1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL GRAZIELE PEREIRA NERES ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PACIENTE QUE SE SUBMETERAM OU NÃO AO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PÓS-MASTECTOMIA Goiânia 2012 2 GRAZIELE PEREIRA NERES ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PACIENTES QUE SE SUBMETERAM OU NÃO AO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PÓS-MASTECTOMIA Artigo apresentado ao curso de Especialização em Fisioterapia Dermatofuncional do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada, chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Orientador: Prof. Dr. Giulliano Gardenghi Goiânia 2012 3 RESUMO Estudo Comparativo entre Pacientes que se Submeteram ou não ao Tratamento Fisioterapêutico Pós-Mastectomia. Introdução: Muitos casos de câncer de mama (CA) são descobertos diariamente, conseqüentemente a intervenção cirúrgica se torna inevitável em alguns casos e as complicações físicas delas decorrente, requerendo, portanto, um cuidado multiprofissional, tendo por destaque a Fisioterapia. Objetivo: Analisar os resultados obtidos através da coleta de dados do questionário aplicado em pacientes freqüentadoras da Unidade Oncológica de Anápolis e a partir deste identificar se o número de complicações funcionais pós-mastectomia foi menor em pacientes submetidas ao tratamento fisioterapêutico e quais os comprometimentos funcionais comuns encontrados em mulheres que não submeteu ao tratamento fisioterapêutico, além dos motivos pelos quais não submeteu ao tratamento fisioterapêutico. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo analítico e quantitativo, realizado com 20 mulheres que foram submetidas à mastectomia radical modificada unilateral e/ou bilateral, onde dez (10) submeteram-se ao tratamento fisioterapêutico no pósoperatório e dez (10) não. Resultados: A fisioterapia mostrou-se eficaz na reabilitação e melhora nas complicações funcionais, uma vez que das mulheres mastectomizada, 80% das que realizaram fisioterapia relataram isto, enquanto que das que não se submeteram ao tratamento apenas 50%, demonstrou essa melhora. Conclusão: com o tratamento fisioterapêutico as mulheres têm seu tempo de recuperação mais rápido e poderão retornar as suas atividades cotidianas, readquirindo amplitude de movimento, postura, força muscular, coordenação, auto-estima. Palavras-chave: fisioterapia; mastectomia; câncer de mama. 4 INTRODUÇÃO O termo câncer é utilizado geneticamente para representar um conjunto de mais de 100 doenças, incluindo tumores malignos de diferentes localizações. O câncer de mama é a neoplasia maligna mais freqüente entre as mulheres (sem considerar tumores de pele não melanoma). De acordo com dados do Instituto Nacional de câncer (Inca), no Brasil, foram estimados 52.680 casos novos para o ano de 2012, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres, por isso se faz necessário um acompanhamento multidisciplinar, visando o tratamento integral da paciente¹. A indicação de varias técnicas empregadas para o tratamento do câncer de mama depende da característica do tumor e o estadiamento da doença, onde as cirurgias podem ser conservadoras ou radicais². Dentre as formas de tratamento disponíveis atualmente são a cirurgia e a radioterapia para o tratamento locorregional, e a hormonioterapia e a quimioterapia para o tratamento sistêmico. Entre as técnicas cirúrgicas conservadoras estão a tumorectomia e quadrandectomia. A tumorectomia é indicada para tumores com ate 1 cm de diâmetro, onde se retira apenas o tumor sem margens do tecido e a quadrantectomia é indicada para tumores com menos de três centímetros de diâmetro, onde retira-se um quadrante ou segmento da glândula mamária³. Já a mastectomia radical consiste na retirada total da mama e porções de nodos linfáticos e músculos. No método cirúrgico de Patey e Dyson conserva-se o peitoral maior, e no método cirúrgico de Madden conservam-se o peitoral maior e menor4. As cirurgias de mastectomia podem trazer várias alterações funcionais, seqüelas e complicações, tais como: má circulação, fibrose tecidual, síndrome da mama fantasma, alterações respiratórias, diminuição da amplitude de movimento, dores e edema do membro superior, além de retrações cicatriciais e queloides5. A fisioterapia não tem se preocupado somente com as complicações já existentes no pós-operatório, mas também com a prevenção de seu aparecimento. Sendo assim, o objetivo do estudo consistiu em identificar se o número de complicações funcionais pós-mastectomia foi menor em pacientes submetidas ao tratamento fisioterapêutico; Relatar quais os comprometimentos funcionais comuns encontrados em mulheres que não se submeteram ao tratamento fisioterapêutico; Identificar os motivos pelos quais as pacientes não se submeteram ao tratamento fisioterapêutico; Demonstrar a importância da fisioterapia na equipe multidisciplinar. 5 CASUÍSTICA E MÉTODOS Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos (CEP/ACCG) NA Associação de Combate ao Câncer em Goiás, sob o parecer N 011/10 (Anexo 03). No presente estudo foi realizada uma análise, descritiva analítica e quantitativa, através de pesquisa bibliográfica. A pesquisa foi composta por vinte (20) mulheres que foram submetidas à mastectomia radical modificada unilateral e/ou bilateral, independente da técnica cirúrgica adotada, onde dez (10) submeteram-se ao tratamento fisioterapêutico no pósoperatório e as dez (10) não. Os sujeitos desta pesquisa foram abordados nas instalações da Unidade Oncológica de Anápolis, rua Fávero Quadra 16 cidade Universitária em horário comercial de segunda á sexta-feira das 07h15 ás 17h. O TCLE (Anexo 02) foi criado a partir de modelo sugerido pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUC Goiás, considerando os aspectos éticos que permeiam o trabalho com seres humanos, contemplando a determinação da Resolução nº 196/96 do conselho Nacional de Saúde, tiveram explicação dos objetivos, metodologia, e da sua relevância social; garantia de confidencialidade e sigilo em sua identificação; respeito aos valores culturais, morais, sociais e religiosos; e garantia da possibilidade de afastamento voluntário e espontâneo a qualquer momento. Em seguida, as participantes foram submetidas a um questionário (Anexo 01), em uma sala privada de forma individualizada. O questionário foi elaborado pela pesquisadora e avaliado por professores com atuação profissional em metodologia, sendo que este contém perguntas relacionadas a comprometimento funcionais: dor, diminuição na amplitude dos movimentos, redução de força muscular, alteração de sensibilidade e movimentos, motivos pelos quais não submeteu ao tratamento fisioterapêutico. Os critérios de inclusão compreenderam mulheres pós mastectomizadas radical modificada unilateral e/ou bilateral independente da técnica cirúrgica adotada com idade entre 35 e 45 anos, com pelo menos um ano de pós-cirúrgico, tendo sido ou não acompanhadas pela fisioterapia. Os critérios de exclusão abrangeram todos os indivíduos que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), Preenchimento incompleto do questionário relacionados a pesquisa. Os dados coletados e tabulados pelo questionário foram analisados através de modelagem estatística (regra de três). A montagem das tabelas foi feita por meio do aplicativo Excel e os resultados foram descritos sobre a forma de artigo cientifico. 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Depois de colhido e estudado os questionários aplicados, adquiriu-se os seguintes resultados. Das vinte (20) mulheres mastectomizadas 10% realizaram tratamento fisioterapêutico e 10% não realizaram, onde as que não realizaram o tratamento 60% (seis) disseram que o médico não indicou 30% (três) não realizou o tratamento devido a problema financeiro, enquanto 10% (um) dizem que foi devido a problema emocional, como é mais bem demonstrado na tabela 1. Tabela 1 – Pacientes não submetidos a tratamento fisioterapêutico e respectivos motivos. Motivos Quantidade dez (100 %) Média ± DP Médico não encaminhou Financeiro 6 (60%) Emocional 1 (10%) Acredita-se 3 (30%) que ocorre por parte dos médicos uma resistência em encaminhar para a fisioterapia, por pensarem que linhas terapêuticas pode ser agressiva, podendo assim prejudicar o processo de cicatrização e reparo6. Observa-se uma piora da qualidade de vida nas mulheres que de alguma forma modificaram sua atividade laboral, sugere-se também que a qualidade de vida destas mulheres é pior naquela que tem uma renda familiar mais baixa e também nas que utilizam o SUS como único recurso para atendimento médico7. A ausência da mama traz, além dos efeitos físicos, conseqüências sociais e emocionais que irão afetar diretamente a qualidade de vida dessas mulheres. As conseqüências destas disfunções superam o marco individual e estendem-se aos familiares, amigos e relações profissionais. Isso implica em uma sobrecarga emocional para a paciente8. Tabela 2 – Comprometimentos funcionais comuns encontrados em mulheres mastectomizadas. Sintomas Quantidade vinte (100 %) Fraqueza Muscular e Diminuição na Amplitude de Movimento 50% (10) Alterações na Postura 85% (17) Alteração na sensibilidade 30% (06) 7 Na tabela 2 observam-se os principais comprometimentos funcionais relatados pelas pacientes mastectomizadas, na qual se pode dizer que a dissecção axilar causa as pacientes o desenvolvimento de incapacidades físicas traduzidas por linfedema, diminuição na amplitude dos movimentos e redução de força muscular do membro superior homolateral a cirurgia, alem de tecido cicatricial, alterações de sensibilidade e dor9. Mais de 50% das mulheres no pós-operatório são acometidas, pela diminuição da amplitude de movimento do ombro, interferindo na qualidade de vida, uma vez que pode causar limitações funcionais e laborais10. A fisioterapia desenvolve um papel marcante na melhora da qualidade de vida, das pacientes, como se pode observar na tabela 3. A fisioterapia precoce tem como objetivo prevenir complicações, promover adequada recuperação funcional e, conseqüentemente, proporcionar uma melhor qualidade de vida às mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama11. Tabela 3 – Qualidade de vida em pacientes mastectomizadas. Qualidade de Vida Submetidas à fisioterapia Não submetidas à (dez) (%) fisioterapia (dez) (%) Muito Ruim Ruim Boa Muito Boa 1 (10) 7 (70) 2 (20) 2 (20) 4 (40) 4 (40) - A qualidade de vida deve ser valorizada em mulheres com câncer de mama. Uma qualidade de vida ruim um ano após a cirurgia, pode estar relacionada com distúrbio do humor e baixa auto-estima12. Tabela 4 – Benefícios funcionais apontados pelas pacientes Benefícios Submetidas à fisioterapia (dez) (%) Melhora da dor Ganho de movimento (total) Melhora da postura Diminuição de edema 10 (100) 8 (80) 07(70) 08(80) Não submetidas à fisioterapia (dez) (%) 6 (60) 5 (50) 4 (40) 5 (50) Com o tratamento fisioterapêutico as mulheres têm seu tempo de recuperação mais rápido no qual poderão retornar as suas atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas, readquirindo amplitude de movimento, postura, força muscular, coordenação, auto-estima e 8 principalmente a prevenção das complicações pós cirúrgicas, proporcionando uma melhor recuperação aumentando-lhes a sua qualidade de vida13. A intervenção fisioterapêutica deve ser iniciada precocemente com o objetivo de prevenir possíveis complicações advindas da cirurgia. A dor nesse período pode levar a graus variados de imobilidade, que poderão intervir diretamente na dificuldade de movimentação, além de contribuir para a instalação de um linfedema14. A fisioterapia pode intervir desempenhando um papel importante na prevenção de seqüelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da recuperação dessas mulheres, intervindo na recuperação física da mulher e diminuindo o risco de complicações no período pós-operatório integrando-as novamente a sociedade, melhorando a auto-estima e qualidade de vida15. 9 CONCLUSÃO Com a realização deste, pôde-se confirmar que a Fisioterapia juntamente com a equipe multidisciplinar desempenha um papel indispensável na reabilitação das pacientes pósmastectomizadas, não somente previne as complicações, mais também trata, antecipando ao retorno as atividades de vida diária, no qual restabelece o bem estar físico e emocional da paciente, principalmente se iniciada precocemente. Entendeu-se também que as pacientes que se submeterão a fisioterapia conseguiram manter uma melhor qualidade de vida, além de uma auto-estima elevada. As pacientes operadas e submetidas à fisioterapia apresentaram um menor número de complicações pósoperatórias quando comparadas aquelas não submetidas ao tratamento. 10 REFERÊNCIAS 1. Ministério de Saúde, Instituto Nacional de Câncer (INCA); RJ. 2012. Site: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama Acesso em: 28/8/2011. 2. Silva I. Morais V. Terapêutica em mastectomia. In: Borges, Fabio dos Santos. Modalidades Terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. 3. Baracho E. Fisioterapia aplicada à Obstetrícia, Uroginecologia e Aspectos de Mastologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4. Guirro E, Guirro R. Fisioterapia Dermato-Funcional. 3 ed. Barueri: Editora Manole Ltda, 2002. 5. Lima IA, Vendramini T. Reeducação postural global em pacientes mastectomizadas. Revista Fisiobrasil 2006; 78(2):7-13. 6. Sasaki T, Lamari, Neuseli M. Reabilitação funcional precoce pós mastectomia, 1997, Goiânia Go. (identificado) LILACS id: 212247. 7. Ferras A. Avaliação da qualidade de vida de mulheres mastectomizadas, 2009, encontrado em: htt://hdl.handle.net/10183/15929; Acesso em: Out. de 2010. 8. Whelan T, J.; Levine, M.; Julian, J.; Kirkbride, P.; Skingley, P. The effects of radiation therapy on quality of life of women with breast carcinoma. Cancer, v. 200, n. 10, p.2260-2266, May, 2000. 9. Camargo M.C; Guirro A.M. Reabilitação Física no Câncer de mama. São Paulo: Roca, 2000. 10. Sugden EM, Rezvani M, Harrison JM, Hughes LK. Shoulder movement after treatment of early stage breast cancer. Clin Oncol. 1998; 10(3): 173-81. 11. Rezende L. et al. Revista da Associação Médica Brasileira, Exercícios livres versus direcionados nas complicações pós-operatório de câncer de mama. V.52, n.1, São Paulo Jan/fev. 2006. 12. Ferraz e Nogueira A; Avaliação da Qualidade de Vida de Mulheres Mastectomizadas. Universidade Federal do Rio Grando do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em medicina: Ciências Médicas 2009. Disponível em: <HTTP.lume.ufrgs.br/handle/10183/15929>. Acesso em: 28/08/2011 13. Jammal Millena Prata; Machado, Ana Rita Marinho; RODRIGUES, Leiner Resende Rodrigues. Fisioterapia na reabilitação de mulheres operadas por câncer de mama. O Mundo da Saúde. São Paulo. 2008. Disponível em: <http://www.saocamilosp.br/pdf/mundo_saude/65/12_Fisioterapia_baixa.pdf> Acesso em: 12-06-2012. 11 14. Guirro et.al. Fisioterapia Dermato-Funcional.3ed. São Paulo, 2004. 15. Marcelino, R.D. Atuação da Fisioterapia em uma paciente submetida à tumorectomia. Revista Fisiterapia Brasil, vol.4, 227-229, maio/jun, 2003. 12 ABSTRACT Comparative Study between patients who were subjected to or not physical therapy postmastectomy. Introduction: Many cases of CA (breast cancer) are discovered daily, therefore surgical intervention becomes inevitable and in some cases physical complications arising from them, requiring, therefore, a multidisciplinary care, with emphasis on physical therapy. Objective: To analyze the results obtained through the data collection questionnaire in patients enrolled in the Oncology Unit of Annapolis and from that identify the number of functional complications post-mastectomy was lower in patients undergoing physical therapy treatment and which functional impairments commonly encountered in women who underwent physical therapy treatment, besides the reasons for not subjected to physical therapy. Methods: This was a descriptive analytical and quantitative conducted with 20 women who underwent modified radical mastectomy unilateral and / or bilateral, where ten (10) underwent the physical therapy postoperatively and ten (10) not. Results: The therapy was effective in the rehabilitation and improvement in functional complications, since women with mastectomies, 80% of those who underwent physiotherapy reported it, while those that did not undergo the treatment only 50% showed such improvement. Conclusion: with physical therapy, women have their recovery time quicker and may return to their daily activities, regaining range of motion, posture, muscle strength, coordination, self-esteem. Physical therapy along with the multidisciplinary team plays a vital role in improving the quality of life of the patient, because it promotes functional independence and anticipates the return to activities of daily living. Keywords: physical therapy, mastectomy, breast cancer. Pesquisadores: Graziele Pereira Neres Fisioterapeuta Prof. e Dr. Giulliano Gardenghi Coordenador Científico do CEAFI Pós-graduação Editor Chefe da RESC - Revista Eletrônica Saúde e Ciência 13 ANEXO 01 QUESTIONÁRIO 1 – Após a cirurgia você passou por tratamento fisioterapêutico? [ ] Sim [ ] Não 1.1-Em caso de afirmativo, quanto tempo?___________________ 1.2- Sentiu melhora depois de ter realizado tratamento fisioterapêutico? [ ] Sim [ ] Não 1.3–Em caso de negação, por qual motivo não realizou o tratamento fisioterapêutico? [ ] questão financeira [ ] emocional [ ] familiar 2 –Após a mastectomia você se sentia impedida de realizar suas atividades de vida diária? [ ] Sim [ ] Não 3–Sentia alguma dor no ombro? [ ] Sim [ ] Não 3.1. Em caso afirmativo, essa dor impedia de realizar suas atividades de vida diária? [ ] Sim [ ] Não 4-Você sentia ou sente fraqueza muscular no braço do lado da mastectomia? [ ] Sim [ ] Não 5- Você tem notado ou notou algumas alterações na sua postura? (ex: ombros deslocado para frente; cabeça para frente e mãos em cima na frente da coxa...) [ ] Sim [ ] Não 6- O braço do lado da mastectomia está ou estava inchado? [ ] Sim [ ] Não 7-Você está satisfeita com sua capacidade de desempenhar as atividades do seu dia a dia? [ ] Sim [ ] Não 14 8-Como você avaliaria sua qualidade de vida? Muito ruim ( ) Ruim ( ) Boa ( ) Muito Boa ( ) 9-Caso tenha realizado ou não tratamento pos mastectomia marque os benefícios que você tenha observado com o decorrer do tempo: (pode marcar uma ou mais): [ ] Melhora da dor [ ] Ganho de movimento [ ] Melhora da postura 10-Após a cirurgia você recebeu atendimento fisioterapêutico? [ ] Sim [ ] Não 11-Quanto tempo depois da cirurgia você começou a fisioterapia? [ ] No mesmo dia [ ] Uma semana depois [ ] Duas semanas depois [ ] Três semanas depois Outros:___________________________________________________________________________ . 15 ANEXO 02 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado(a) a participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra do pesquisador responsável. Em caso de recusa, você não será penalizado de forma alguma. Em caso de dúvida, você poderá procurar o Comitê de Ética em pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), pelo telefone: 3946-1071. INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA Título do Projeto: “ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PACIENTES QUE SE SUBMETERAM OU NÃO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PÓS- MASTECTOMIA” Pesquisador participante: Graziele Pereira Neres Pesquisador responsável: Prof. Giulliano Gardenghi Telefone para contato: 9299-3338 • A sua participação será de grande importância para o nosso estudo, pois através dela pode-se identificar se o número de complicações funcionais pós-mastectomia, tais como: dor, dificuldade de movimentar o braço, fraqueza muscular e alteração postural foi menor em pacientes submetidos ao tratamento fisioterapêutico. • Sua colaboração é importante e necessária para o desenvolvimento da pesquisa, porém sua participação é voluntária. • A pesquisa será realizada através da aplicação de um questionário compostos de perguntas simples.. • O tempo necessário para que responda todas as perguntas do questionário será em torno de 10 minutos. • Os principais riscos que poderão existir neste estudo são: ansiedade, indisposição. • Caso os pesquisadores encontrem riscos e/ou danos significativos à saúde dos indivíduos que participam da pesquisa, o estudo será interrompido sem ser penalizado. • Serão garantidos o anonimato e o sigilo das informações, além da utilização dos resultados exclusivamente para fins científicos. • Você poderá solicitar informações ou esclarecimentos sobre o andamento da pesquisa em qualquer momento da pesquisa. • Você poderá retirar-se do estudo ou não permitir a utilização de seus dados em qualquer momento da pesquisa. • Sendo um participante voluntário, você não terá nenhum pagamento e/ou despesa referente à sua participação no estudo. Goiânia, _____, de _____________ de 20___. ___________________________________ Prof. Giulliano Gardenghi ___________________________________ Graziele Pereira Neres 16 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Eu,______________________________________________________________________, RG/CPF____________________, abaixo assinado, concordo em participar do estudo intitulado: “ESTUDO SUBMETERAM OU COMPARATIVO NÃO ENTRE TRATAMENTO PACIENTES QUE FISIOTERAPÊUTICO SE PÓS- MASTECTOMIA” como sujeito. Como participante, afirmo que fui devidamente informado e esclarecido sobre a finalidade e objetivos desta pesquisa, bem como sobre a utilização das informações exclusivamente para fins científicos. Meu nome não será divulgado de forma nenhuma e terei a opção de retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto cause qualquer penalidade. Goiânia, ___ de _____________ de 20___. ___________________________________________________ Assinatura do(a) entrevistado (a) ou seu responsável legal ___________________________________________________ Assinatura do pesquisador: Graziele Pereira Neres ___________________________________________________ Assinatura do pesquisador responsável: Prof. Giulliano Gardenghi Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do sujeito em participar do estudo. Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores): Nome: ___________________________________ Assinatura:________________________ 17 ANEXO 03 PARECER FAVORÁVEL DO COMITÊ DE ÉTICA