Técnicas Inovadoras de Remediação Dr. Sander Eskes FEAM, Belo Horizonte Agosto, 2011 Abordagens de remediação Contenção Contaminação Contaminação Destruição Remoção Contaminação Client logo Aplicação de tecnologias de remediação in situ Princípios químicos e biológicos aplicados no solo Client logo Importância dos testes de bancada e ensaios piloto Não existe um “Bombril” para a remediação Client logo Tecnologias baseadas em injeção de reagentes 1. Bio-remediação Aeróbica In Situ 2. Bio-remediação Anaeróbica In Situ 3. Oxidação Química In Situ 4. Redução Química In Situ 5. Fixação Geoquímica Client logo 1. Bio-Remediação Aeróbica In Situ Definição: Introdução de oxigênio solúvel na zona saturada, criando condições aeróbicas Client logo Bio-Remediação Aeróbica • Princípio: introdução de oxigênio solúvel na zona saturada, criando condições aeróbicas; • Bactérias aeróbicas crescem e alimentam-se da matéria orgânica misturada com o contaminante; • Mecanismos de “delivery”: – Aplicação de Oxygen Releasing Compounds (ORC) – Injeção de oxigênio puro – Injeção de Peróxido de hidrogênio – Injeção de ozônio Client logo Compostos produzindo ou liberando oxigênio Compostos produzindo oxigênio Peróxido de Hidrogênio 2H2O2 → 2H2O + O2 Ozônio O3 → 1.5 O2 Compostos liberando oxigênio (Oxygen Releasing Compounds) Peróxido de Magnésio MgO2 + H2O → Mg(OH)2 + ½O2 Peróxido de Sódio Na2O2 + H2O → NaOH + H2O2 Client logo Client logo Aplicabilidade • Vantagens • Processo natural e com baixo custo; • Reagente (e.g. oxigênio) é inofensivo; • Desvantagens • Não é apropriado para todos os compostos e/ou sites; • Raio de influencia limitado; • Pode ser um processo relativamente lento; • Pode alterar o ambiente geoquímico do aqüífero. Client logo 2. Bio-Remediação Anaeróbica In Situ Definição: Introdução no aqüífero de matéria orgânica biodegradável, criando condições anaeróbicas Client logo Bio-remediação Anaeróbica • Princípio: introdução no aqüífero de matéria orgânica solúvel e facilmente biodegradável, criando condições anaeróbicas; • Bactérias anaeróbicas crescem e alimentam-se da matéria orgânica misturada com o contaminante; • Substrato: – Melaço; – Acido Lático; ou – Óleo Vegetal Solubilizado; • Adequado para degradação de compostos organoclorados. Client logo Óleo vegetal solubilizado Misturador comum EOSTM Fonte: www-solutionsies.com Client logo Aplicabilidade • Vantagens • Processo natural e com baixo custo; • Reagente (e.g. melaço) é inofensivo; • Desvantagens • Não é apropriado para todos os compostos e/ou sites; • Pode ser um processo relativamente lento; • Produtos da degradação podem ser perigosos; • Geração de metano (gás). Client logo 3. Oxidação Química In Situ Definição: Introdução no aqüífero um composto químico capaz de oxidar os contaminantes na fase dissolvida e na fase adsorvida. Client logo Aplicação no campo– Direct Push (Geoprobe) Limitado pela profundidade e tipo de solo Client logo Sistema de Dosagem Oxidantes : – Permanganato (injetado como líquido) – não requer ativação; – Persulfato (injetado como líquido) – ativado por calor (45 Co) ou por um catalisador; – Peróxido de hidrogênio (injetado como líquido) – ativado por um catalisador (e.g. Fentox™); – Ozônio (injetado como gás) – não requer ativação. Client logo Cor de Permanganato Concentração de permanganato em miligramas de KMnO4 / Liter = ppm 0.5 1 5 10 25 50 100 Limite de detecção visível ~ 0.25 ppm (lab) Limite de saturação de cor ~ 100 ppm Client logo Distribuição de Permanganato no Aqüífero – 1 Mês após a Injeção 1 (azul), 10 (verde), 100 (amarelo), 1000 (marrom) mg/L linhas de contorno de KMnO4 Concentração de injeção (pontos brancos): 15 000 mg/L Client logo Aplicabilidade • Vantagens • Processo relativamente rápido; • Não há produtos intermediários; • Desvantagens • Não é apropriado para todos os compostos e/ou sites; • Oxidantes exigem medidas adicionais de saúde e segurança ocupacional; • Sucesso da metodologia depende do contato entre o oxidante e o contaminante. Client logo 4. Redução Química In Situ Definição: Introdução no aqüífero um composto químico capaz de reduzir os contaminantes na fase dissolvida e na fase adsorvida. Client logo Agentes Redutores • Ferro Zero-Valente – Micro partículas – Nano partículas • Ferro(II) – Natural • Pirito (FeS2 gerando Fe2+ por dissociação) • Minerais de hidróxido de ferro (redução de Fe(OH)3) – Manipulado • Através da injeção de Ditionito de Sódio (Na2S2O4) agindo como agente redutor • Ferro (II) criado por processo biológicos • “Bio-Iron” (combinação de ferro zero valente e um substrato) – Adventus EHC – EZVI Client logo Evolução das tecnologias utilizando ZVI Clay ZVI Clay Funnel And Gate (cavaco de ferro) Iron-sand barrier (microscale iron) Hydraulic Fracturing with iron-sand Injectable iron (micro scale to nano scale iron) Client logo Nano Ferro Exemplo: Partículas reativas baseadas em nano tecnologia Imagens de nano ferro Client logo Aplicabilidade • Vantagens • Processo complementar à oxidação química e ao bio- remediação anaeróbica; • Não há produtos intermediários; • Formações com teor alto de ferro não requerem ativação; • Desvantagens • Tecnologia experimental; • Não é apropriado para todos os compostos. Client logo 5. Fixação Geoquímica Definição: Introdução no aqüífero um composto químico ou biológico, capaz de imobilizar os metais no solo Client logo Mecanismos de Imobilização • Precipitação – Chumbo, Arsênico, Mercúrio, Cádmio • Redução – Cr(VI) -> Cr(III) cálcio • Adsorção – Cr(III) com EHC-M com Polisulfeto de com correção de pH • Complexação – CN Client logo Aplicabilidade • Vantagens • Processo relativamente rápido; • Não há produtos intermediários; • Existe uma solução específica para quase todos os metais; • Desvantagens • Contaminante não é removido; • Fixação pode sofrer alterações em função do pH; • Sucesso da metodologia depende do contato entre o reagente e o metal. Client logo Sistemas com baixo uso de energia e baixo uso de produtos químicos Client logo Sistemas passivos de contenção de vapor Client logo Re-uso de materiais Descontaminação de paredes, tanques e equipamentos Separação e reciclagem de materiais valiosos Consolidação e destinação de resíduos e materiais não valiosos Descontaminação e demolição controlada de instalações industriais Client logo Fito-remediação Engineered Wetlands • Células de tratamento de água subterrânea, utilizando plantas aquáticas para a remoção de ferro e tratamento subterrâneo (zona de raízes) para a remoção de compostos orgânicos (VOCs); • Uso de processos naturais - não requer reagentes ou aditivos químicos; e • Baixo consumo de energia. Água subterrânea contaminada Bomba Aeração Remoção de ferro Tratamento de VOCs Lago Controle de nível Controle de nível Efluente Separador Client logo Recursos • Desenvolvimento de áreas degradadas: www.epa.gov/brownfields • Técnicas de remediação: www.clu-in.org • Fórum Brasileiro de Remediação sustentável: foresbr.wordpress.com • ReLASC: www.relasc.org Client logo Obrigado! Contato: [email protected]