O que é Neurose

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Neurociência e Saúde Mental
INTESTINO PRESO (PRISÃO DE VENTRE)
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RECUSA NA EXTERIORIZAÇÃO DOS SENTIMENTOS
No âmbito metafísico, o intestino preso representa a completa negação da
pessoa em se doar para a vida e para aqueles que estão ao seu redor. Recusa-se a
externar tudo que sente. São pessoas muito fechadas, mantêm seus sentimentos presos e
não se abrem para ninguém.
Convém lembrar que o fato de não se abrir para a vida é negar toda a
abundância presente nela. Manter-se restrito é ser limitado e não desfrutar de sensações
e sentimentos que exprimem a verdadeira razão de viver.
Viver é sentir e interagir com o meio, numa troca constante que compreende
o ato de dar e receber, com toda a plenitude que trazemos em nossos sentimentos mais
íntimos.
Quem sofre de intestino preso não vive uma relação harmoniosa com a vida,
porque se revela demasiadamente fechado em si. Por isso, acha que não sente nada.
Reprimir o sentimento é distanciar-se de si a ponto de não conseguir identificar aquilo
que está sentindo.
Os indivíduos tornam-se frios e calculistas, põem a mente em tudo que
fazem e na avaliação dos acontecimentos à sua volta. Frequentemente se negam a agir
nas situações, e, quando o fazem, agem com a razão, revelando o quão distante estão
das emoções e dos sentimentos.
PRISÃO DE VENTRE,
METICULOSIDADE,
ATRAPALHAR-SE COM OS DETALHES, e
CONTENÇÃO DA ESPONTANEIDADE
Durante o trajeto do bolo fecal pelo interior do intestino grosso, ocorrem as
fermentações que são responsáveis pelos processos de putrefação, onde são produzidos
os gases, que originam a prisão de ventre.
A frequência reduzida das defecações mantém no intestino a permanência
de substâncias que deveriam ser eliminadas. Quanto maior a permanência do bolo fecal
no interior do intestino grosso, maior a fermentação e putrefação, resultando no
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aumento da produção de gases, que é um dos principais fatores que provoca a prisão de
ventre.
As concepções metafísicas que envolvem a produção excessiva de gases no
interior do intestino, bem como a prisão de ventre, apontam para pessoas muito
contidas, que se recusam a doar, agarrando-se excessivamente às coisas. Não se dão por
satisfeitas enquanto não exploram o máximo da situação. Temem não aproveitar o
bastante, por isso o bolo alimentar é contido no interior do intestino, sem ser eliminado
em tempo normal.
Da mesma forma, quando decidem fazer algo, são detalhistas e
perfeccionistas. Não gostam de parar enquanto não concretizam o feito, com todo o
talento e sumidade que dedicam aos afazeres.
Acentua-se nelas a dificuldade de se relacionarem afetivamente, pela falta
de espontaneidade em se expor, bem como se doar para quem gostam, compartilhando
seus sentimentos mais íntimos.
Costumam não deixar para trás o que é seu, nem abrem mão daquilo que
lhes pertence, suas conquistas ou pontos de vista. São pessoas difíceis de serem
convencidas de maneira diferente daquilo que acreditam ou decidiram.
Quando vão falar de si, confundem-se totalmente. Costumam se inferiorizar,
revelando sua baixa autoestima. Seu grande temor é que seus sentimentos mais
profundos venham à tona ou sejam revelados para todos.
Essas situações levam a pessoa a ficar fermentando interiormente, retendo o
bolo fecal e provocando a produção de gases.
A produção de gases pode ser constante ou surgir eventualmente em
determinadas fases ou situações da vida.
Como são pessoas reservadas, mantêm situações mal resolvidas
interiormente. Prendem-se ao passado, não largam o velho para assumir o novo.
Apresentam, por isso, medo de algumas situações e uma certa avareza que impede de
abrir mão de suas conquistas e dos sentimentos mais íntimos, bloqueando assim seu
prazer em sentir.
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