Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. REVISTA CLÍNICA ESPAÑOLA Director: C. JIMÉNEZ DÍAZ. Secretarios: J. DE PAZ y F. VIVANCO Redacción : Antonio Maura, 13, Madrid / Administración y Correspondencia: Editorial Científico Médica 30 DE ABRIL DE 1945 TOMO XVII NÚM. 2 REVISIONES DE CONJUNTO A VELOCIDADE DE CIRCULA<;;AO E O SEU VALOR, EM PATOLOGIA E NA CLíNICA F. A. RODRIGUES NOGUEIRA (Dos Hospirais Civis de Lisboa) Náo possuimos, ainda, nenhum elemento, de natureza fisiológica e clínica, que por si só, isoladamente, nos de a ゥョ、」。 セ£ッL@ segura, constante e precoce, da situasáo funcional do aparelho circulatório. Pro vas funcionais, síntomas patológicos (dispneia, variasóes do pulso, cianose, etc.), medisáo de certas variáveis circulatórias (tensáo arterial, tensáo venosa, débito cardíaco, volume do sangue circulante, diferensa da tensáo do oxigénio entre o sangue arterial e o sangue venoso, etc.), nenhum desses dados, considerado isoladamente, nos permite estabelecer, com certeza e constancia, o estado de suficiencia ou insuficiencia do aparelho cardio-vascular e o grau desta última especialmente na fase de insuセ」ゥ・ョ。@ que comesa, ou clínicamente latente, que é JUStamente aqueta cujo despiste tem urna importancia fundamental. Apenas da 」ッ ョ ウゥ、・イ。セ£ッ@ do conjunto dos dados enunciados nós podemos extrair conclusóes precisas, tendo de se estabelecer, por agora, que a ョセ£ッ@ de insuficiencia circulatória é urna nosáo complexa, que resulta da convergencia duma série extensa de ・ャュセョッウL@ e que náo se pode avaliar apenas por um umco dado, tomado isoladamente. , Embora a velocidade de circulasáo náo seja, taro「・セL@ o sinal, a variável circulatória, cujas modificasoes nos deem aqueta ゥョ、」。セ£ッ@ certa e constante da ウゥエオ。セ£ッ@ funcional do sistema cardio-vascular, o ウセオN@ valor é セッオ、@ muito grande, náo só por a sua facd exeq?1b1hdade, como pelas indicasoes, por vezes preciOsas, que ela nos fornece dada a sua íntima イ・ャ。セ£ッ@ com os processos das セイッ」。ウ@ entre o sangue e os tecidos e sobretudo com o estado funcional do corasáo. Ela constituí, dessa maneira um dos principais elementos da hemodinamica. ' Dentre os vários métodos objectivos que tem sido 5 experimentados para apreciar a ヲオョセ£ッ@ cardíaca, a medisáo da velocidade circulatória oferece, até, algumas vantagens. Se a ュ・、ゥセ£ッ@ do débito cardíaco constituí o critério mais satisfatório para avaliar a a dificuldade dessa eficiencia funcional do 」ッイ。セL@ medisáo, feíta com rigor, torna tal critério pouco utilisável na prática. A velocidade da corrente sanguínea, pelo contrário, é clínicamente fácil de determinar com suficiente precisáo, e representa com bastante seguransa os efeitos do esforso e trabalho cardíaco, tendo estreita correlasáo e variando em franco paralelismo com o próprio débito cardíaco. É evidente, com efeito, que urna descida do débito cardíaco, a náo ser que baja também urna correspondente baixa do volume de sangue circulante, da velocidade com deve arrastar urna 、・ュゥョオセ£ッ@ que o sangue circula nos vasos. Esta deminuicáo da velocidade da corrente sanguínea tem um paÍ>el importante e é um dos sinais fundamentais no quadro sintomatológico da insuficiencia cardíaca. E. com as restrisóes que puzémos de início. a velocidade da circulasáo é um índice muito razoável da existencia e do grau da insuficiencia circulatoria. Por estas razóes a velocidade da corrente sanguínea tem 、・セーイエ。ッ@ um grande interesse da parte dos patologlstas e os estudos sobre o seu significado e utilidade clínica tem-se repetido, desde que se estabeleceram métodos simples e precisos para a sua 、・エイュゥョ。セ£ッ@ no hornero. A primeira 、 ・エ イュゥョ。セ£ッ@ da veloddade circu latória foi fe¡tap.or. HERIN<;', セュ@ 1 8 2 7. o qua! injecrou ferrocianero de potassiO na ve1a JUgular dum cavalo, medindo o tempo decorrido até a sua 。ーイゥセ£ッ@ na outra jugular, onde o ferrocianeto era £ッ@ do azul da Prússia. pesquisado pela イ ・。」セ KOCH, em 1922, aplicou um método semelhante no bomem. e. estas ヲッイ。セ@ a.s primeiras 、・イュゥョ。セウ@ feiras na nossa cspéCie. A セ オ「 ウエ。ョcャ@ usada era a lluorescema, o local de injec\áO urna ve1a do sangradoiro ; a droga é despistada (o método um bom . método, 。ゥョセ@ se usa boje) no out ro sangradoiro.' por colhe1ta de sucess1vas amostras de sanguc. com intervalos depoucos segu ndos. No normal. este tempo 「イ。セッM@ varia entre 1 2 e 2 6 s. BLUMGART e os seus colaboradores iniciaram, em 1927. um outro método, menos prático que o anterior mas ainda de maior objectívidade e prccisáo e susceptível 'de fornecer dados de grande valor teórico, urna vez que a 、・エ」セ£ッ@ da Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. 66 .. substáncia usada, pode ser feíta cm diversos pontos do seu traJecto. Dum modo esquemático, podemos d1zcr que o método consiste na ゥョェ・」セ£ッL@ nas veías do sangrad01ro, duma substancia radioactiva (rádio e). notando-se, com apareloos registadorcs apropriados, o momento cm que a substancia injcctada chcga ao 」ッイ。セ£@ dircito e depois ás artérias do 「イ。セッN@ 30 abril 194s REVISTA CL!NICA ESPAFIOLA 1 • Estes dois métodos sao os mais precisos que possuimos, porque sáo métodos objectivos, quere dizer, cm que o fim da preva náo é assinalado por urna ウ・ョ。セ£ッ@ do doente. A ftuo resceina tem, além disso, a vantagem de explorar a pequena e a grande 」ゥイオャ。セ£ッL@ visto que atravessa os capilares da máo como os capilares pulmonares. Mas um e outro sao métodos pouco práticos, de ・ク」オセ£ ッ@ difícil e trabalhosa. Na clínica, por este último motivo, utilizam -se prevas de mais fácil イ・。ャゥコセ£ッL@ urnas objectivas Hゥョェ・」セ£ッ@ de ciancto de sódio dando como respo.sra urna pequena crise de d1spneia. J>Or ・ク」ゥエ。セ£ッ@ do seio carotideo; ゥョェ・」セ£ッ@ de lobelina, dando .como resposta tosse reflexa, provávelmente por 。」セNゥッ@ tambem no seio carotideo) curras subjecrivas, quere dizer assmaladas por urna ウ・ョ。セ£ッ@ referida pelo paciente. Estas últimas p rov.ls, ainda que SUJÚtas aos erres próprios duma defcituosa r.spcs.ta do doente, sao as de uso mais corrente. As substáncias inJectadas te m sido várias: histamina (méGエセッ@ de Wetss, Robb e Blumgart) dando um sabór ácido ou metalice ao chegar a droga a lingua. e um vivo rubor da fa ce, ao entrar nos capilares desta; dccolina (introduzida no arsenal da Ve por \VINTERNITZ, DEUTSCH e BRUELL) provocando um gesto amargo ao chegar a lingua; sacarina (FISHBERG, HITZIG e Kl!SG) dando o rcmpo 「イ。セッMャ■ョァオ@ pela aparisáo do sabor asucarado da droga; eter (HITZIG, 1 9 3 5) fornecendo o valor do tempo 「イ。セ ッMー オャュ£ッ@ pela 。ーイゥセ£ッ@ do seu típico cheiro; gluconato de calcio, cuja res posta é o calor na boca e face; etc. A técnica da ゥョj・」セ£ッ@ é sempre a mesma. Doente em jejum. deiudo, em repouso de 1 o m, e prevenido da ウ・ョ。セ£ッ@ q ue vai experimentar a qua! deve ser por ele assinalada por um sinal a convencionar; o 「イ。セッ@ em que se faz a ゥョェ ・」セ。ッ@ deve estar no mcsmo plano das cavidades cardíacas, a agulha utilizada deve ser de grosso calibre (12/ 1 o de mm. FACQUET) e a injecc;áo far-se-há rápidamente em cerca de 2 segundos. Num cronómetro, colocado junto do 「イ。セッ@ a injectar, marca-se o momento em que 」ッュ・セ。@ a ゥョェ・」セ£ッ[@ depois pára-se a sua agulha no instante em que o doente indica pelo sinal combinado (um grito, um gesto) a 。ーイゥセ£ッ@ da ウ・ョ。セ£ッ@ própria da prava (gasto amargo-decolina; cheiro-eter) . Na preva da decolina injectam-se 5 c. c. dum soluto a 20 por 1 o o de dehidrocolato de sódio (decolina). A resposta é dada depois dum intervalo, variável com o individuo, que nos normais vai de 9 segundos (\VINTERNITZ), 1 o segundos (TARR e colaboradores) oÜ" 1 1 · segundos (FACQUET) a 1 6 segundos (WJNTERNITZ, T ARR, FACQUET). Na preva do eter injectam-se 0,30 grs. de eter sulfúrico disoolvidos em 3 c. c. de soro (FACQUET) ou 5 gotas misturadas com igual volume de soro (HITZIG) e espera-se -pela 。ーイゥセ£ッ@ do seu cheira, apercebido pela pronta difusáo dos vapores do etcr nas vias aéreas, a partir dos capilares alveolares, onde se liberta; o tempo do eter varia entre 4 e 9 segundos. O eter cU-nos um tempo 「イ。セッMーオャュ£[@ a decol ina um tempo 「イ。セッMャゥョァオN@ Subtraindo o tempo do eter do da decolina (normalmente cerca do dobro do do eter, num mesmo individuo) obremos o valor dum tempo pulmáo -lingua. Nestes métodos que dáo o tempo 「イ。セ ッMャゥョァオ。@ (ou face, ou seio carotideo, etc.) explora-se incompletamente o sistema vascular periférico, visto que a droga náo atravessa os capilares da grande 」ゥイオャ。セ£ッL@ mas a experiencia mostra, contudo. que eles sáo susceptíveis de registar com grande sensibilidade ュッ、ゥヲ」。セ・ウ@ circulatórias em diversas 。ヲ・」セウ@ gerais, como o hipertiroidismo, a insuficiencia cardíaca, anemias, etc. Os valores da ve constituem urna constante fisiológicd, cujas variac;óes com os fac tores normais (frequencia do pulso\ ・ウヲッイセL@ digestáo, etc.) sao de pequena ampJitude e em regra dentro dos límites da normalidade. Estes m étodos que referimos consistem portante, essencialmente, na ュ・、ゥセ£ッ@ do tempo decorrido desde a ゥョエイッ、オセ£@ na corrente circulatória duma substancia testemunha Hゥョエ イッ、オセ£@ feíta, quási sem- a pre, a o nível do sangradoiro) até sua chegada a outro ponto, determinado do sistema vascular (veia do outro 「イ。セッN@ pele da face, mucosa da lingua, seio carotidiano, alvéolos pulmonares, etc.) ; a chegada a este ponto terminus do circuito estudado. é marcada por urna イ・。 」セ£ッL@ objectiva ou subjectiva, que varia com a substancia empregada. O que nós determinamos, portante, é o tempo que o sangue leva a percorrer um dado trajecto e a ésse tempo chamamos "tempo de 」ゥイオャ。セ£ッB@ ou "tempo circulatório" (Te) ; como csse tempo varia em razáo inversa da velocidade média da corrente sanguínea ao percorrer o referido trajecto ("velocidade circulatória" -Ve) nós tomamos aquele tempo, na prática como índice d esta velocidade, e é sempre a ele que nos referimos. O número de segundos do Te. que nós determinamos varia, evidentemente, com o tra jecto considerado. Para simplificar as n ossas consi、・イ。セウ@ vamos encarar apenas. tres trajectos. que sáo, aliás, os únicos que tcm impo rtancia prática. A) Veía do sangradoiro a Yeia do sangradoiro oposto. :l;:ste trajecto compreende, portante. a g rande e a pequena 」ゥイオャ。セ£ッZ@ a substancia utilizada como testemunha (a tluoresccina, por ex.) atravessa duas redes capilares. a pulmo nar e a da máo. B) Veía do sangradoiro aos capilares da língua. Este trajecto abrange. apenas. parte das veias da grande 」ゥイオャ。セ£ッL@ a pequena 」ゥイオャ。セ£ッ@ e o segmento arterial da g rand e 」ゥイオャ。セ£ッN@ As substancias uti lizadas (decolina. saca rina ) atra\·essam apenas um sistema capilar, o da pequena 」 ゥイ 」 オャ。セ£ ッN@ C) Veía do sangradoiro aos capilares pulmonares. O trajecto compreende, sómente, parte do segmento venoso da gr ande 」ゥイオャ。セ£ッ@ e. o segmento arterial d a pequena 」ゥイオャ。セ£ッN@ A testemunha utilizada (por ex. eter, paraldeido) manifesta-se a o nível da rede capilar pulmonar, que náo chega a atravessar portante. Devemos dizer que, na prática, se usam quási exclusivamente os trajectos B e e e todas as consi、・イ。セウ@ que fizernos daqui para diante referir-se-áo a eles, quási exclusivamente. No trajecto B compreendem-se as cavidades direitas do corac;áo, e as esquerdas; no trajecto e a substancia do test atravessa. apenas, a aurícula e o ventriculo direitos. V eremos, depois. a importancia que isto pode ter para a interpretac;áo em patología, dos dados fornecidos pelos dois tipos de prevas. Ve-se, portante, que nós náo determinamos verdadeiramente a velocidade com que o sangue se desloca dentro dos vasos. mas o tempo que' ele leva a percorrer um dado segmento do seu circuito. segmento complexo, no qual a velocidade da corrente varia dumas zonas para outras. É bem sabido, com efeito, que a velocidade do sangue depende das zonas consideradas; em certos orgáos (cérebro. fígado, rins, etc.) em que o consumo de oxigénio é maior a circulac;áo é maís in tensa e faz-se a maior velocidade. Além disso, considerando apenas a sec· c;áo da árvore vascular como um todo, a velocidade da corrente sanguínea varía, de acórdo com um princípio geral da bídrodínamíca, inversamente á referida secc;áo; como a sec<;áo da árvore vascular vaí aumentando g radu almente da aorta para os ca· pilares e depois deminuí progressívamente dos capi- Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. TOMO XVll A VELOCIDADE DE CIRCULAt:;AO E O SEU VALOR 67 Núa.u:no 2 lares para as cavas e essa カ。イゥセッ@ _é セオュ@ grau muito elevado, sucede que há カ。ョセッ・ウ@ mversas .e rambém de grande amplitude, da parte da velocidade circulatória. Assim, enquanto アセ・@ o sangue na aorta se desloca com urna veloe1dade 20 a 6o cm. por segundo, essa カ・ャッ」ゥ、。セ@ desee a 1 mm. por segundo nos 」。ーセャイ・ウ@ l?ara Nウオ「セイ@ a 15 cm. nas veías jugulares, veloe1dade mfenor a do ウ。セァオ@ セ。ウ@ carótidas, porque a ウ・」セ£ッ@ das grandes ve1as e mferiar a das grossas artérias correspondentes. Como estas medidas directas náo sáo fáceis de realizar no homem, ternos de recorrer nela ao tempo de 」ゥイオャ。セ£ッL@ como medida clínica da velocidade da corrente sanguínea. Do que acabamos de dizer a respeito da varia5áo da velocidade do sangue com o segmento considerado dentro da árvore circulatória deduz-se facilmente que no valor do TC influí, dominantemente, o tempo de travessia das redes capilares e, também, dos pequenos vasos pre e post capilares. Quere dízer para os trajectos B e C que consideramos como os mais utilizados na prática, é especialmente o エイ」Uセッ@ capilar pulmonar que condiciona o valor dos TC determinados. セウエ・@ primado das カ。イ■セ・ウ@ da corrente circulatória ao nível da rede capilar pulmonar entre os factores que condicionam os valores do tempo de 」ゥイオャ。セ£ッL@ é admitido por quási todos os autores. Como diz JOUVEÉ é durante a 」ゥイオャ。セ£ッ@ pulmo nar que se passam as principaís ュッ、ゥヲ」。セ・ウ@ da velocídade circulatória. Seráo, portanto, as situac;óes patológicas que modifiquem a dínamíca da 」■イオャ。セ£ッ@ capilar pulmonar, exclusivamente ou concomitante com outros territórios, as que especialmente influiráo nos TC determinados em clínica. sofre ainda outra limiO tempo de 」ゥイオャ。セ£ッ@ エ。セ£ッ@ além desta que provem de nos fornecer apenas ■ョ、」。セ・ウ@ sobre o valor médio da velocidade sanguínea num trajecto complexo. Essa outra liュゥエ。セ£ッ@ tem a orígem seguínte: da substancia introduzida na torrente círculatória é a transportada na corrente axial, mais rápida (na qual dominam os eritrocitos, enquanto o plasma se coloca mais junto as paredes vasculares), que primeíro chega ao términus de circuito considerado e que primeíro dá o sinal que marca o fim da prava. Portanto o TC dá-nos ゥョ、」。セ・ウL@ apenas, a respeito da corrente axial, náo entrando em canta com a velocidade tia corrente marginal. muito mais lenta, metade da velocidade de primeira segundo VON KRIES e TIGERSTEDT. O que nós portanto avaliamos, é o tempo mínimo de 」ゥイオ ャ 。セ£ッL@ isto é o intervalo ュ■ョセッ@ do tempo necessário para as mais rápidas part1culas de sangue atravessarem urna dada distanestá provado (VON KRIES) que a velocida cía. セ。@ de max1ma da corrente sanguínea varia em funcáo da velocidade média da mesma, e por 」ッョウ・ァオゥセエ@ o TC que nós determinamos dá-nos urna informa <;áo correcta a resp";to da velocidade média da circu lac;áo sanguínea. lante; a ゥョエ・イャ。セ£ッ@ q uantitativa 、セウ。@ エイセウ@ variáveis senda aliás, muito complexa e mfluenoada por ョオュ・イッウセ@ outros factores. Admitín.do que ・ウエセ@ outros factores sejam iguaís, pode-se dizer que o dehito é directamente proporcional ao v<;>lume de sangue circulante e inversamente prop?roonal ao エセュᆳ po circulatório. Aquele voluJ?e e este tempo aJUStam-se estreitamente no sentido de estabelecer um débito que seja o exigido em cada ュセ・ョエッ@ pelas necessidades do metabolismo do orgamsmo. Exemplos disto, sáo dados, por um lado, por ce.rtos casos de policitémia, em que o débito é mantldo a. um nível normal apesar do aumento do sangue orculante, por intermédio dum correlativo aumento do tempo de 」ゥイオャ。セ£ッ[@ e por outro lado, por determinadas circunstancias, como o exercício, a febre, o hipe.rtiroidismo com exigencias, dum maior débito cardíaco, em que este aumento é alcanc;ado pela convergencia da elevac;áo do volume de sangue circulante com a deminuic;áo do tempo de circulac;áo. Os trajectos B e C a que nos referimos atrás, diferem, essencialmente, pelo facto de no segundo a substancia testemunha náo atravessar as cavidades cardíacas esquerdas nem nenhum segmento da'árvore vascular aferente e eferente dessas cavidades (vénulas e veías pulmonares, aorta e seus ramos e, digamos mesmo, ainda que isto já seja meramente hipotético, segmento venoso dos capilares pulmonares). Nas pravas do tipo C. portanto, mede-se a velocidade circulatória do sangue caminhando para o corac;áo direito desde as veías do sangradoiro e impelido, depois, do ventriculo direito para as artérias e arteriolas pulmonares e segmento arterial dos capilares pulmonares. Nas pravas B os dais segmentos (do corac;áo direito e vasos aferentes e eferentes; do 」ッイ。セ£@ esquerdo e vasos aferentes e eferentes) sáo percorridos pela substancia utilizada e o TC refere-se ao trajecto total. Esta 、ゥヲ・イョセ。@ dos dais tipos póe, assim, o problema das pravas para o corac;áo direíto e das pravas para o corac;áo esquerdo e conduz-nos, directamente e em cheio, a questáo da insuficiencia cardíaca esquerda e insuficiencia cardíaca direita. Resumidamente, pode estabelecer-se, como resultado dos trabalhos de HARRISON sobretudo e da escala americana, que os síntomas e sinais da insuficiencia cardíaca dependem da congestáo que se estabelece na regiáo da árvore circulatória imediatamente atrás da cavidade cardíaca que primeiro falhou -- o que HARRISON chama "insuficiencia para trás", a montante ("Backward failure"). As alteraセ・ウ@ da dinamica circulatória permitem estabelecer o conceito de "insuficiencia ventricular esquerda" - insuficiencia cardíaca com congestáo pulmonar - e "insuficiencia ventricular direita" - insuficiencia cardíaca com estase geral. Esvasiando melhor estas noc;óes convem, para compreensáo das suas イ・ャ。セウ@ com a medida da velocidade de 」ゥイオャ。セ£ッL@ detalhar mais de perta as ー・イエオ「。セ ・ウ@ da hemodinamica especialmente na cirComo já dissémos, a velocidade da corrente san- 」オャ。セ£ッ@ pulmonar. N esta a insuficiencia esquerda guínea está estreitamente relacionada com o débito mamfesta-se em tres alterac;óes principais. cardíaco, e também com o volume de sangue circu1 ." Aumento do volume de sangue contido nos Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. 68 " REVISTA CLINICA ESPA!VOLA vasos pulmonares, comprovado pelo exame radiológico do torax. 2 ." Aumento da pressao do sangue dentro do 0 circuito pulmonar comprovado pelo イ・ヲッセ@ do 2. tom pulmonar, pela hipertrofia do ventriculo direito, qua aparece nas insuficiencias esquerdas prolongadas e pelas arteria e arterioloescleroses que sobrevem igualmente nestes casos. 3: d・ュゥョオセ。ッ@ da velocidade da corren te sanguínea através dos vasos pulmonares, revelada pela ュ ・、ゥセ。ッ@ com o método do radium e (por BLUMGART e WEISS) e da sacarina ou decolina (por nu merosíssimos AA.) . A insuficiencia do 」ッイ。セ@ direito origina, lógicamente, 。ャエ・イセウ@ paralelas na grande 」ゥイオャ。セッN@ Mas aquí das 。ャエ・イセウ@ circulatórias estabelecidas a que nós determinamos por medidas é a pressao venosa. Das constantes hemodinamicas a determinar nas insuficiencias cardíacas mais ou menos parcelares, ternos, pois : Para o 」ッイ。セ@ esquerdo: velocidade de circulaセ。ッ@ (decolina) . Para o 」ッイ。セ@ direito: tensa o venosa. Digamos de passagem que a ュ・、ゥセ。ッ@ da tensao venosa como índice de insuficiencia do 」ッイ。セ£@ direito é susceptível de apreciáveis イ・ウエゥセ@ das quais só referiremos as mais salien tes. De resto nao podemos negar que a subida da tensao venosa é muitas vezes, e em certo grau, um mecanismo compensador do aumento da distensáo, da イ・ーャ」セ£ッ@ diastólica do ventriculo direito (*) que lhe permite de acorde com a leí de Starling, urna mais vigorosa sístole: nao tem pois esta hipertensao venosa o significado sistemático duma ュ。ョゥヲ・ウエセッ@ de insuficiencia vena tricular. Entre os factores que podem 、ゥウヲ。イセ@ repercussao tensional duma falencia direita destade sangue no fígado e no siscam-se a 。」オュャセッ@ tema porta, o facto de que as veías que no normal estao parcialmente colapsadas, devem ser completamente preenchidas de sangue antes que as paredes sejam distendidas e a tensao suba, enfim as dificuldades duma ュ・、ゥセ。ッ@ correcta da tensao, etc. Parece-nos que para o 」ッイ。セ@ direito a grande prava seria a ュ・、ゥセ£ッ@ da velocidade do sangue num circuito compreendendo a grande 」ゥイオャ。セッ L@ quere dizer, incluindo a rede capilar imediatamente atrás do ventriculo insuficiente, pois é nela que sobretudo se repercute esta insuficiencia (HARRISON) ; portante urna prova do tipo da fluoresceina, mas atraves·• 」。 (*) Esta possibilidade da hipertensáo venosa ser um mede 。、ーエセ£ッ@ parece poder verificar-se também para o 」ッイ。セ@ esquerdo, como referem, por ex WOOD e JIMÉNEZ DfAZ, a respeito da estase pulmonar do aperto mitral. Na evoャオセ£ッ@ dos casos de estenose mitra) há 3 fases: 1.• Estase pulmonar H、ゥャ。エセ£ッ@ da aurícula direita e dos mas com vasos pulmonares) com a sua dispneia· de ・ウヲッイセN@ ャ。セ£ ッ@ normais. pressáo venosa geral e tempo de 」ゥイオ 2.a A congestáo pulmonar acentua-se, o tempo BL H「イ。セッᆳ língua) aumenta, mas nao há congestáo venosa geral. (pressáo venosa normal). 3 .• Sobreve m a insuficiencia direita, com estase geral. Na 1.• fase, portanto, a congestáo e セゥー・イエョウ£ッ@ venosa pulmonar náo indicam insuficiencia esquerda como o mostra a VC no rmal. A dispneia, como se sabe, é urna consequencia da Bゥョァ オイ ァゥエ。セ£ ッョ@ dos vasos pulmonares, com as suas consedo ・ウー。セ@ alveolar, rigidez e enfisema pulmoquentes イ・、オセ£ッ@ nares, etc, ョゥウュセ@ 30 abril QYセ@ sando de preferencia o território da cava inferior. Só ela nos podía dar ゥョ、」。セ・ウ@ relativamente precoces e aproximadas que outras provas, referidas a circuitos a juzantc das cavidades direitas, nos náo p odem fornecer com scmelhante rigor. セウエ・@ aspecto nao tem sido de modo algum encarado . Que possibilidadcs ternos, efectivamente, de obter ゥョ、」。セ・ウ@ sobre a ヲオョセ。ッ@ do ventriculo direito, por intermédio de pravas do tipo da do eter? Isto equivale a preguntar que dados nos tem fornecido a me、ゥセ。ッ@ da velocidade circulatória a respeito deste problema da insuficiencia cardíaca direita e esquerda. As primeiras 、・エイュゥョ。セウ@ da VC. na insuficiencia card íaca foram feítas pelas pravas tipo decolina - quere dizer do tempo 「イ。セッ@ lingua (B L). Sempre se tem visto, com raras ・ク」ーセウ@ (** ) que póem nestas pravas um razoável grau de restri<;áo (voltaremos a focar este ponto)' que na insuficiencia esquerda (e na insuficiencia total o tempo BL está aumentado, indicando pois urna deminui<;ao da velocidade do sangue através a pequena circula<;áo os trabalhos nesse sentido sao inúmeros. A mediráo do tempo BL é. portante, uma prova útil para a insuficiencia do ventriculo esquerdo. O que dissemos sobre as rela<;óes entre a velocidade sanguínea e a sec<;áo da árvorc vascular. e sobre a consequente importa ncia fundamental para o valor do Te do segmento capilar. venular e arterielar. faz-nos prever que naquele aumento do tempo BL desempenha um papel fundamental a estase ao nível dos pequenos vasos pulmonares. Trabalhos de BLUMGART, com o rádio C. permitíraro verificar esse facto ; a ve nao se altera, no trajecto dos grossos vasos até a aurícula direita. nem a partir do ventriculo esquerdo. No mesmo sentido depóem as observa<;óes feítas por LIAN, de casos da compressao da cava superior, com estase no seu respectivo território, grandt hipertensao venosa, e sem diminui<;ao da ve o que m ostram que a dificuldade de progressao do sangue nas veías m édias e grossas. nao tem influencia no TC.; tivémos ocasiáo de observar um facto destes, num doente com um sindroma de compressao mediastinica por sarcoma, intensa estase, cianose e edema dos membros supe· rieres, no qua! o tempo do eter era de 8 s .. tendo a autópsia revelado urna trombose neoplásica da cava superior. Alguns. p oucos, autores, referem também (WOOD. Ü PPENHEIMER e HITZIG, ARMSTRONG) determ ina· <;Óes do tempo BL em casos de insuficiencia direita. sobretudo secundária a processos pulmonares, as quais revelam um aumento desse tempo, mas um aumento ligeiro de pouca intensidade (a nao ser no caso de ARMSTRONG) . Quando na evolu<;ao da insuficiencia esquerda sobrevem a falencia do ventriculo direito, com a sua estase geral e aumento da pressao venosa, o tempo BL nao é alterado segundo certos autores (WOOD): (**) F ISHBERG admite para os casos (muito pouco fre· quentes, aliás) nos quais o tempo BL é normal , na insuficien· enérgica do cia esquerda, qu e isso pode ser devido a 。」セ£ッ@ ventrículo direito permitindo que o sangue seja impelido através do circuito pulmonar a urna velocidade normal, ni 0 obstante o aumento de resistencia, devido a ・ャカ。セ£ッ@ da pres· esquerdo insuficiente. sáo diastólica dentro do 」ッイ。セ£@ Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. 'TOMO XVII Nt\MHRO 2 A VELOCIDADE DE CIRCULA9AO E O SEU VALOR isto parece indicar que, nesta ・カッャオセ。L@ se a insuficiencia direita pode provocar um ralentamento da .corrente no sector da pequena 」ゥイオャ。 セ。ッ@ que depen<ie da 。」セッ@ do ventriculo direito (sector arterial) o acréscimo do tempo BL assim resultante é compensado, por um aumento da ve no sector dependente do ventriculo esquerdo. D eve notar-se, contudo, que FISHBERG diz haver um aumento do TC quando .a insuficiencia esquerda se junta a fal encia do ventriculo direito. ッ@ das provas medindo o tempo 「イ 。セッ@ A ゥョエイッ、オセ。 p ulmao (BP), nomeadamente a do éter, veio trazer novos esclarecimentos ao problema. Admite-se que o éter se liberta nos alvéolos ao .chegar aos capilares pulmonares, portante logo no seu segmento arterial, difundindo-se quási instanta neamente nas vías aéreas, dada a sua grande volatilidade a temperatura do corpo humano. Subtraindo do tempo BL o tempo BP nós ternos um tempo de 、オイ。セッ@ da 」ゥイオャ。セッ@ desde o segmento venoso dos capilares pulmonares (inclusivé) .até aos capilares da língua, 」ゥイオャ。セッ@ que se faz sob a ac<;ao do ventriculo esquerdo. Era fácil de pensar, portante, como o fez HITZIG, que a prova do eter nos dava ゥョ、」。セ・ウ@ sobre o funcionamento do ventriculo direito e que o tempo PL, obtido por ウオ「エイ。セッ@ do eter do tempo da -decolina, nos clava ゥョ、」。セ ・ウ@ m ais precisas sobre o ventriculo esquerdo, que o tempo global BL. As ・ウーイ。ョセ@ postas na prova n ao foram , porém, completamente realizadas e os dados que ela nos fornece nao sao tao rigorosos como se tinha pensado. P arece-nos, contudo, que o número de trabalhos realizados a este respeito ainda é escasso para permitir um julgamento definitivo ; dos trabalhos com o eter a que nos referimos (GODEL. LIAN e FACQUET, BAER e !SARD, HITZIG e KING e FISHBERG, 0PPENHEIMER e HITZIG. PLOTZ) a respeito deste problema da insuficiencia ventricular, apenas os 3 últimos apresentam números precisos e doentes convenientemente estudados. Além disso, faltam, especialmente, estudos prolongados da evoャオセ。ッ@ de grupos precisos de doentes estudados comparativamente pelo eter e pela decolina. No entanto, daqueles trabalhos alguns factos se ]X>dem deduzir, por agora. Assim,_ há casos bem assentes, ainda que poucos tenham stdo estudados oeste sentido, de insuficien·cia esquerda isolada com o tempo BL elevado, mesme fortemente elevado, e com a velocidade no tra jecto BP absolutamente normal (PLOTZ. OPPENHEIMER e HITZIG, HITZIG e KING e FISHBERG) . ÜPPENHEIMER e HITZIG apresentam 5 casos de asma cardíaca, com a tensao venosa normal, todos ·com o tempo BL elevado (de 20 a 2 8 segundos) e todos com o tempo do eter normal (de 5·5 a 9 ·segundos) . No seu o_utro trabalho HITZIG apresenta mais 7 casos de msuficiencia isolada do ventriculo esquerdo H。セュ@ card íaca e edema pulmonar agudo), com pressoes venosas normais, tempos BL indo de 22 a 35 segundos, e preva do eter sempre normal (de 4 ·5 a 7 segundos). Em 7 doentes com um sindroma de insuficiencia •esquerda (asma cardíaca ou edema pulmonar) iso- 69 lada ou predominante, nós próprios encontramos valores de eter normais (de 6,8 a 9 segundos, d os quais, aliás, apenas um neste limite superior da normalidade) para valores da decolina sempre elevados anormalmente, indo até 3 6 segundos. Todas estas ッ「ウ・イカ。セL@ embora pouco numerosas, parecem indicar que na insuficiencia isolada do ventriculo esquerdo o aumento do tempo 「イ。 セッ ᆳ lingua é devido ao retardamento da corrente a juzante dos capilares arteriais pulmonares, realizando-se. portante, a estase pulmonar na metade venosa da pequena circula<;ao (pelo menos durante certo tempo). No entanto os autores citados, esp ecialmente HITZIG, KING e FISHBERG, observaram casos de tipo clínico da insuficiencia esquerda nos quais o tempo do eter エ。ュ「セ@ estava aumentado, o que reduz o valor desta preva; eles interpreta m o facto como índice duma incipiente e pouco manifesta insuficiencia direita, nao suficientemente pronunciada para dar aumento da pressao venosa. Segundo LIAN apenas e m 1 13 dos casos de es tase pulmonar o eter é normal ; ele esquece-se, contudo, de nos dizer se em todos esses casos está ausente a estase geral (aumento da tensao ven osa e falencia do ventriculo direito) . O próprio FISHBERG diz que o tempo BP normal. na insuficiencia esquerda é apenas especialmeo te característico das su as fases precoces ; o seu aumento, para ele, indica o consecutivo desfalecimento do cora<;ao direito. C ontudo LIAN admite que o aumento do tempo do éter na estase pulmonar corresponde apenas a urna maior intensidade dessa estase, que se estende até aos segmentos arteriais dos capilares origi,nando, assim, urna dificuldade de progressáo do éter, de causa partindo do ventriculo esquerdo; devido a este facto LIAN nega a preva do eter o valor de preva do ventriculo direito, que é o que lhe concede HITZIG. nste facto, bem assente, do aumento do tempo do eter nas insuficiencias esquerdas, com pressáo venosa normal, permite supor-se, quere-nos parecer a nós, que a evolu<;ao dessas insuficiencias se possa fazer do seguinte modo : 1.• fase: T empo BL elevado e BP normal. Es tase pulmonar apenas na metade venosa da pequena cir」オャ。セッ@ (FISHBERG e HITZIG). 2.: fase: Tempo BL e tempo do eter elevados ; pressao venosa normal. A estase estende-se até a metade .arterial (LIAN) ; o ventrículo direito mantém-se sufiCiente. 3 ." fase: Tempo da dewlina e do e ter, pressáo ve.nosa, todos com valor elevado. O ventrículo diretto entrou em insuficiencia . prolongado da evolu<;ao de vários caO ・ウエオセッ@ s?s: .que atnda nao está feíto, esclarecerá estas posstbtltdades. · . Em casos de insuficiencia isolada do cora<;áo diretto alguns autores tem feíto determina<;óes do エセューッ@ BP. HUSSEY. citado por BAER e !SARD. venficou qu_e o tempo do eter estava prolongado 。イN・ョセウ@ ョセ@ エイ⦅isuセ」ゥ・ョ。@ cardíaca completa e na insufi」 セ・ョcA。@ dtretta tsolada, m esmo incipiente: e os refendos セaer@ e l SARD dizem que as suas próprias observa<;oes confirmaram essa opiniáo. OPPENHEIMER e HITZIG em 7 casos de franca insuficiencia direita. Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. 70 REVISTA CL!NICA ESPAROLA isolada, encontraram sempre um éter aumentado, com um tempo PL normal; em casos inctptentes os TC mostraram-se n ormais (4 doentes). Um dos casos de NAVASQUEZ, FORBES e HOLLING pode considerar-se como confirmativo destas várias obウ・イカ。セN@ ·. セウエ・@ significado da prava do eter fez com que ela tenha sido empregada por alguns autores para diferenciar o factor cardíaco e o pulmonar no quadro de certas 、ッ・ョセ。ウ@ crónicas dos pulmóes. No encanto nem todos os investigadores sao táo afirmativos a respeito do valor do tempo BP e se GoDEL e CHÉNALE. BAER e !SARD, etc., o consideram urna boa prava para o 」ッイ。セ@ direito, ESTRADA e os próprios HITZIG e 0PPENHEIMER encaramna como urna medida grosseira ( "rough") da capacidade do 」ッイ。セ@ direito para manter urna velocidade n ormal da corrente sanguínea através os seus vasos aferentes e eferentes. Mas, as suas deficiencias resultam sobretudo, com vimos, das relaセ・ウ@ que apresenta com a insuficiencia do ventrículo esquerdo. * * * As カ。イゥセ・ウ@ do tempo de 」ゥイオャ。セ£ッ@ revestem um duplo interesse; por um lado ajudam-nos a conhecer a íntima patogenia de cerros sindromas, sobretudo circulatórios, por outro sao urna ajuda, por vezes preciosa, na イ・ウッャオセ。@ de problemas de diagnóstico. Se no seu campo de 。ーャゥ」セ£ッ@ avulta a importancia da insuficiencia circulatória, os límites daqueJe, porém, vao bastante m ais longe, estendendose a outros capítulos da patología, do sistema cardiovascular e doutros sistem as e aparelhos. oferece-nos O estudo da velocidade de 」ゥイオャ。セ£ッ@ por exemplo, um dado de valor para ajudar o diagnóstico de certas lesóes congénitas. Isto quere dizer que, ao lado do principal escapo da 、 ・エ イュゥョ。 セ £ ッ@ do TC, que vem a ser aquilatar da capacidade funcional do 」ッイ。セ£L@ podemos, em patología cardíaca, designar-lhe um outro interesse que é o de auxiliar num diagnóstico anatómico, digamos. Em qualquer 」ッョ、ゥセ£@ em que exista um curto circuito do 」ッイ。セ£@ direito para o esquerdo (alguns casos de 」ッュオョゥ。セ£@ interventricular e de 」ッュオョゥ。 セ£ッ@ in terauricular, por ex.) o tempo BL deminui abaixo da normalidade, contante que náo baja insuficienentre cia circulatória; neste caso, ainda , a 、ゥヲ・イョセ。@ o tempo BL e o BP é menor que o normal e esse facto (RUTLEDGE) permite suspeitar o cutto circuito. Assim MCGUIRE e GOLDMANN, viram , em 3 」イゥ。ョセウ@ com comunica<;áo interventricular, como valor médio do tempo 「イ。セ ッMウ・ ゥッ@ carotídeo (método do cía neto) 4 segundos e dois décimos, con trastanda com o valor médio ( r r segundos e seis décimos) daquele tempo nos normais; outros autores tem visto factos semelhantes, os quais provam, indubitávelmente, que parte do sangue, em tais casos, evita a 」ゥイオャ。セ£ッ@ pulmonar fazendo um curto circuito a través o septo interventricular ; evidentemente é preciso que este curto circuito seja no sen tido direito-esquerdo, para que o dito facto se observe. O que indica que a negatividade deste sinal náo tem significado diagnóstico. Aqueles números 30 abril 194S. citados sáo urna nova preva, muito evidente, da importancia do circuito pulmonar no valor do TC: 7, 5 s., aproximadamente, para a travessia dos vasos pulmonares, apenas 4,2 s. para os trajectos braセッM」イ。@ e 」ッイ。セMエゥ、N@ Tem-se observado, também, raros casos (dois de PUDDU, um de FISHBERG, um de AZPITARTE e AGESTA) com 」ッュオョゥ。セ@ interventricular (tetrada de FALLOT, para sermos mais precisos) nos quais a prava do eter em vez de dar o cheira, como normalmente, provocou urna ウ・ ョ ウ。セッ@ de queimadura e de picadas na pele sobretudo da parte superior do carpo, atribuível a passagem do eter directamente do ventrículo direito ao esquerdo e deste a grande 」ゥイオャ。セ£ッL@ em vez da sua normal ・ ャゥュョ。セ£ ッ@ ao nível dos capilares pulmonares. O grande interésse do estudo de TC reside porém. mais uma vez o repetimos, na insuficiéncia cir culatória. Foi KOCH, em 1922, usando o método da ftuoresceina, quem mostrou pela primeira vez que a velocidade de circula<;ao do sangue está deminuida na insuficiencia cardíaca (aumento do tempo 「イ。 セッᆳ 「イ。セッ IN@ Poucos anos depois bl uセQg art@ e WFISS . confirmaram esse facto pelo método do rádio num número elevado de casos , comunicado em 1927. Em 1932, TARR . 0PPENHEIMER e SAGFR , por meio da decolina, pouco antes introduzida no ar sena! das drogas para medir a VC. por \VI ITf'R NITZ. D EUTSCH e BRULL, estudaram roo doe ntes com insuficiencia cardíaca clínicamente evidente, e verificaram que em todos o TC era m aior que o normal. e em 96. m esmo superior a 20 segundos. D epois destes, numerosos estudos, com aqueles e outros m étodos, mas com resultados semelhantes, foram publicados por vários autores em diversos patzes. algumas イ ・ウエ イゥセ・ ウ@ D estas repetidas ゥョカ・ウエァ。セ@ advieram para o valor do T C como índice do estado funcional do cora<;áo, m as as linhas gerais tem -se mantido e nós p odemos boje dizer que: a) O TC é normal nas lesóes bem compensadas e 、 ッ・ ョセ。 ウ@ vasculares (hiperte nsao por ex.) sem descompensa<;ao circulatória. b) Encon t ram-se muito poucos casos com sintomas ou sinais de insuficiencia cardíaca em repouso, nos quais o TC náo esteja aumentado. E se é menos raro encontrar um TC normal em indivíduos asintomáticos em repouso mas dispneicos quando fazem esfor<;os, tais indivíduos costumam sob a 。」 セ£ッ@ do exeracelerar menos a sua 」ゥイ 」 オャ 。セ£ッ@ cício (FISHBERG) , do que a aceleram os norm ais. Há, contudo, urna ウ ゥエオ。セ£ッ@ de descompensa<;áo cardíaca, em que, sistematicamente, a velocidade de circula<;ao deminui notavelmente pouco ou está. m esmo, aumentada: é a insuficiencia cardíaca da avitaminose B 1 • N esta insuficiencia cardíaca (béribéri, miocardite alcoólica, cardiopatía gravídica idiopática) existe característicamente, segund o SOMA WEISS e WILKINS, urna velocidade d a corrente san guínea relativamente, ou em absoluto, aumentad a. セウ エ・@ aumento de ve. coincidindo com os sinais da insuficiencia circulatória, a sua estase venosa, os seus edemas, é elemento diag nóstico característico claquela avitaminose. c. Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. TOMO nᅳmeiセo@ 71 A VELOCIDADE DE CIRCULACAO E O SEU VALOR XVII 2 . . セ@ da ve é um importante sinal , . ' causa da 、・ウ」ッューョ。セ@ circulatona e se esta セ@ a principal daquela 、・ュゥョオセ。ッL@ 、・カセウ@ d¡zer, ーッセ@ rém, como o fazem BERNSTEIN e. simkセ@ q,ue "o エセューッ@ de 」ゥイオャ。セッ@ nao é o rneiO de _ᄀ。ァョッウセ@ tico infalível que originariamente se 。」イ・、ャエセオ@ ーッセ@ der ser". Se na 、・ウ」ッューョ。セ@ o tempo Acャイ」セ。@ tório aumenta, em geral, todos os 。オエッイセウ@ tem Nセウッ@ casos (ainda que raros) de indiscutível ュウオセcャ・ョ。@ cardÍaca com Ve dentro dos límites norrnalS, COffi já acima referimos. Por outro lado também se pode afirmar, e quasl que o todos os autores estao de acórdo soAh re セウッL@ ' retardamento da corrente sanguínea, med1do n,a des」ッュー・ョウ。セ@ circulatóría por qualquer. dos metodos que enunciamos, nem sempre é proJ<or.Clonal. ao grau de deficiencia cardíaca, sobretudo a mtenstdade de outros síntomas de 、・ウ」ッューョ。セ£@ ョッュセ。、・エ@ a díspneía;; essa falta de estreita ーイッセZョcャ。ィ、・@ entre o Te e o grau de 、・ウ」ッューョ。セL@ tem a sua máxima ュ。ョゥヲ・ウエセ£ッL@ evidentemente, nos casos セ・@ insuficiencia cardíaca com velocidade pouco demlnuida ou normal. De resto estes factos talvez. se possam compreender, dentro da ュッ、・イョセ@ 、ッオエセQョ。@ da velocidade de 」■イオャ。セッ@ e da pat?gema.Ada .dlspneia. J á vimos que, para casos de ms':fiCLenCLa esquerda, com intensa díspneia, ortopne1a e ,c?ngestáo pulmonar e tempo BL normal o': quas1. n<;>rmal. FISHBERG admite que é o ventnculo due1to que se mantém assaz potente para 」ッョウセイカ。@ a velocidade no circuito pulmonar, a despe1to do aumento da resistencia devido é insuficiencia do esse de 。セ@ custa dum querdo, e em hora essa 」ッョウ・イカ。セ£N@ aumento da tensao na pequena cャイ」オ ャ 。セッ N@ A falta de paralelismo entre os valores do Te e a ゥョエ・ウ、。セ@ de da dispneia (e outros síntomas de falha do ventrículo esquerdo), podem atribuir-se a o facto, que já referimos, de nao haver urna イ・ャ。セッ@ constante, infalível, entre a pressao na 」■イオャ。セッ@ pulmonar e a velocidade do sangue na mesma; ora, parece estar claramente provado que a hipertensáo na pequena 」■イオャ。セ£ッ@ é um importante factor na patogenese da dispneía dos doentes do 」ッイ。セL@ senda essa pressao no circuito pulmonar determinada por outros factores, a que nao nos vamos referir, além da eficiencia do ventrículo esquerdo. Deve acrescentar-se, porém, que há casos de msuficiencia cardíaca (esquerda) com síntomas subjetivos mínimos (apenas leve dispneía de ・ウヲッイセI@ e o tempo de 」■イオャ。セ£ッ@ muito aumentado, senda, nestes casos, a medida da ve o meio mais eficaz de desvendar a debílidade do ventrículo esquerdo. Mas a ュ・、ゥセ£ッ@ da Ve náo fornece urna absoluta ウ・ァオイ。ョセ@ diagnóstica, em certos casos, acresciclo isso, ainda, do facto de que mediante essa ュ・、■セ。ッ@ náo se pode エイ。セ@ urna linha de nítida 、・ュ。イ」セッ@ entre os pacientes cuja circulasao é normal e os que apresentam urna descompensasáo circulatória; se o Te nao é u m dado de sign íficado absoluto, ele é, contudo, um sinal. de facílima deエ・イュゥョ。セッ@ e de muito alto valor, a mais útil prava de que podemos ャ。ョセイ@ mao no estudo funcional da descompensasao, constituíndo um indicador da insuficiencia cardíaca, mais sensível que o débito carSe a d ・イョュuャセ。ッ@ argumendíaco, na opiniáo de FrsHBERG, que 。セ、オコ@ tos sólidos em favor da sua 。ヲゥイュセッN@ Por outro lado a ュ・、ゥセ£ッ@ da VC セ@ セ・@ real valor no estudo da ・カッャオセ£@ de cada caso 」セュエッL@ em t'TOvas sucessivas, e na verifica sao de efe¡to da エ・イ。_オセ@ tica empregada, fornecendo-nos esse e_:;tudo senado muito boas ゥョ、」。セ・ウ@ sobre a イ・、セウ。ッ@ e cura ou manutensáo de efeíto da エ・イ。ーオャ」セ@ A・セーイァ。N@ ュ。ョオエ・セ£ッ@ e agravamento .da ュウ⦅セヲゥciョNッ。@ car?ta.ca assim observada. Sóbre tsto ha quast unammtdade de opinióes. . セ@ 0 graU de redusao da VC, por Sl, nao parece fornecer indicasóes prognósticas de grande valor (FACQUET), mas a rapidez com que os. valores do Te voltam ao normal no doente suge1to a tratamento, sáo de real significasao (RUTLEDGE) · eertos autores (nomeadamente ・ッウ■セL@ eASTIL.LO e BERCONSKY, e JEAN FACQUET) cons1deram amda a deminuisáo da ve como sinal de valor para despistar casos de insuficiencia 」セイ、■。@ latente ou inaparente; nomeadamente 」。イ、QPーセウ@ , valvulares aparentemente compensados, nos. qua1s セッ@ se ・セa」ッᆳ trariam certos sinais fi.siopatológtcos de msufie1enC1a incipiente (deminuisáo da capacidade vital e do débito cardíaco, congestáo hilar pulmonar, aun;ento da tensao venosa, aumento da diferensa 。イエ・ョッカセ@ nosa da tensao de oxigénio, etc. , segundo Cossto; também leve dispneia (segundo FA.CQUET), entre os quais sinais se incluí, justamente, o aumento, por vezes marcado, do Te; entre nós EGYDIO AI.RES e TRINCÁO sao favoráveis a esse ponto de VlSta. A prova de que em tais casos, aparentemente compensados, o aumento do Te indica urna insuficiencia latente, encontra-se na existencia concomitantedaqueles outros sinais de insuficiencia cardíaca, encontrados por eossfo e FACQUET, e ainda no facto de que o tratamento digitálico (JEAN-FACQUET) aumenta a velocidade de circulasáo nesses casos. Outros patologistas, contudo, como BERNSTEIN e SIMKINS, e MARIO ESTRADA, consideram a medida da ve como um meio nao absolutamente seguro de avaliasao da insuficiencia cardíaca nos casos suspeitos de insuficiencia latente ou ゥョ。ーセ@ rente - aliás os de maior intereesse prático, como facilmente se compreende. A * * * Dado que a velocidade do sangue através o circuito pulmonar (e em toda a árvore circulatória) é condicionada por um lado pelas necessidades de oxigénio dos tecidos, por outro pelas capacidades do 」ッイ。セ@ e vasos para impelirem o sangue até esses mesmos tecidos, fácilmente se compreende que. além da insuficiencia cardíaca, exista urna diminuiセ。ッ@ da velocidade de 」ゥイオャ。セッ@ no shock (insuficiencia circulatória periférica), na policitémia, e no mixedema; mas tais situasóes sao faceis de diferenciar da insuficiencia cardíaca. O prolongamento do Te na grande maioria dos casos com síntomas de insuficiencia circulatória dá a determinasáo daquele um grande valor diagnóstico diferencial. Assim , nós podemos ャ。ョ セ。イ@ máo da medisáo da velocidade da corrente sanguínea para diferensar essa situasao táo frequente, que é a insu - Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. 712 ·. " RPv'ISTA CLJNICA ESPA!VOLA ficiencia cardíaca esquerda, de outros sindromas que por vezes se lhe podem assemelhar, tais como a .asma brónquica, dispneias por compressáo, dispョ・ゥセ@ e cianose por certas 、ッ・ョセ。ウ@ pulmonares, etc. Vejamos, sucessivamente, cada um desses casos. da VC fornece-nos um elemento para A ュ・、ゥセ£ッ@ o diagnóstico diferencial entre casos de insuficiencia pulmonares cardíaca incipiente e certas 、ッ・ョセ。ウ@ (bronquite crónica, enfizema, escleroses pleuropulmonares, etc.), causando dispneia (e cianose e tosse) ; aqueles dáo aumento do TC. enguanto estas o mantém inalterado. Mantem-se inalterado . se náo se complicarem de insuficiencia cardíaca, se<:undáriamente - "cor pulmonale". Justamente aquí .se apresenta outro elemento diagnóstico que nos fornece a 、・エイュゥョ。セ£ッ@ do TC, na 、・ウエイゥョセ。@ da génese cardíaca ou pulmonar de certos síntomas de tais 、ッ・ョセ。ウ@ crónicas dos pulmoes e bronquios. Em face da dispneia, (da cianose, etc.) de bronquíticos, enfisematosos, asmáticos crónicos, portadores de esderoses pleuropulmonares, pneumonias crónicas, etc., :poe-se .:nu.itas vezes o problema de despistar urna msufictencta cardíaca que se instala, secundariaセ・ョエ@ (ou concomitantemente, que é o caso menos mte:essante, pela mesma ou diferente causa), quere dtzer, estabelecer se essa díspneía é apenas um sintoma da 、ッ・ョセ。@ pulmonar, ou já o sinal da insuficiencia cardíaca que se instalou. Nessa 、・ウエイゥョセ。N@ a 、・エイュゥョ。セ£ッ@ do TC é um dos elementos de maior valor; quer no trajecto 「イ。セッMァョ、・@ circuャ。セ£ッ@ (WYDRIN e POWALAJEWA, B ERNSTEIN e SI.MKINS, ÜPPENHEIMER e HITZIG, PICCIONE e BOYD, FACQUET, etc.) quer, como tem sido muitas vezes no verificado e tem urna mais especial ウゥァョヲ」。セ£ッL@ trajecto 「イ。セッMーオャュ£@ ( BAER e ISARD, WEISS e KLE INBART, ÜPPENHEIMER e HITZIG, etc.) o aumento do TC aponta a insuficiencia cardíaca como causa, única ou associada, da referida dispneia, sintoma comum ás duas ウゥエオ。セッ・L@ cardíaca e pulmonar. Como já frisámos, a 」ッューイカ。セ£@ dum tempo 「イ。セッMーオャュ£@ (eter, por ex.) aumentado, com tempo pulmáo-lingua normal, indica a insuficiencia _di.reita isolada. A ュ・、ゥセ£ッ@ do TC, compreende-se bem, é mais tum elemento, com certo valor diagnóstico, em casos dt dispneia por alguns tumores mediastínicos, e ainda de valor para estabelecer se certos edemas, determinadas hepatomegalias e ascites, sao devidas a insuficiencia cardíaca (direita) ou a 、ッ・ョセ。ウ@ primítivas dos rins e fígado. FACQUET, assim como LIAN e ABAZA, considera a coincidencia dum TC normal com urna hipertensáo venosa braquial (e cianose, edema) como característico das compressoes da veía cava superior. do TC na asma brónquica reveste um A 、・エイュゥョ。セ£ッ@ tríplice interesse. Por um lado permite despistar a 。ーイゥセ£ッ@ da insuficiencia cardíaca, nas formas de longa ・カッャオセ£L@ com enfisema crónico, possíveis bronquites e escleroses pulmonares, etc., pondo assím o problema do diagnóstico diferencial entre a insuficiencia pulmonar e a insuficiencia cardíaca, como dizem OPPENHEIMER e HITZIG; este aspecto já foi abordado atrás. Por outro lado o estudo do TC, especialmente dos tempos BP. PL e BL, sobretudo feíto comparativamente com os mesmos valores em casos de asma cardíaca, presta-se a 」ッョウゥ、・イ。セ@ de certo interesse a respeito da fisiopatologia de urna e outra ウゥエオ。セ£ッ[@ tal aspecto náo será aquí encarado. 30 abril 1945 Enfim as medidas de VC no acesso de asma brónquica tcm interesse para o seu diagnóstico diferencial com determj. nados casos de asma cardíaca. Se nos casos típicos e náo com. plicados de urna e outra 。ヲ・」セ£ッ@ a destrinca é fácil, há outros porém em que esta apresenta as suas dificuldades. Casos de asma brónquica aparcccndo em individuos de certa idade (em que se pensa de preferencia na asma cardíaca), em individuos portadores de lesocs valvulares, de hipertensáo, etc., aces.ros de dispneia paroxística em bronqunicos que podem também ser cardíacos, ou casos de insuficiencia esqucrda em asmáticos alérgicos, etc., podem sugerir- nos, por vczes. as suas dúvidas, se o quadro clínico e semeiológico náo é bem caracterizado. Enfim cxistcm formas de insuficiencia do VE produzindo dispneia paroxística que, pelos síntomas, sinais físicos (e até resposta terapeutíca. as vezes) se sobrepocm, ínteiramcnte. ao paroxismo dispncico da asma esscncial; sáo os casos que JAGIÉ chama "dispneia broncospastica dos cardíacos" e PLOTZ designa como "insuficiencia cardíaca asmoidc". 13ste último autor encontrou 9 destes casos cm 49 doentes de ゥョウオヲ」セ。@ esquerda; J AGIÉ, diz que náo sáo raros ta1s casos e m que o factor broncospast1co intcrvem na asma card1aca e modifiu o seu clássico quadro clínico, aprescntando igualmente LEVIN¡, (e FISHBERG) excmplos de asma brónquica ser tomada por asma cardíaca, dada esta possível e conhecida similitude dt q uadros por ゥョ エ・イーョ。セ£ッ@ de factores patogénicos. Ve-se assim que tais quadros de dispncia tem bastante 1mportánci¡ prática; além do s.:u airo interessc cm patología card1o-nsp1fisiopatoratória, pois lcvantam o problema das ウ・ュャィ。ョセ@ lógicas entre asma card1aca e brónquica Esta questáo do factor brónquico na patogenia da asma cardíaca e factor vascular na patogenia da asma bronc¡uica, deixa-la-hemos de lado por agora. Para estes casos, JUStamente dcvcmos recorrer a prova do re que segundo quási todos os autores é de valor indubitávcl t segundo PLOTZ, o método mais satisfatóno. até, dos vários que passa cm revista, para o diagnóstico 、ゥヲオセョN[Q。ャ@ Ja vimos que todos os 。オエッイセウ@ que mcdlram a ve na asm¡ cardiaca a acharam diminu1da, com セエイゥFZウ@ que エ。ュ「セ@ oportunamente expuzemos. Diremos agora que todos os in· vestigadores por nós consultados que fizeram 、・エイュゥョ。セッウ@ da mesma velocidade na AB, com 2 únicas ・ク」ーセッウL@ encontraram valores normais. O facto de existirem essas duas ・ク」ーセッウ@ obriga-nos a urna certa insistencia na ・クーッウゥセ£@ deste assunto. - BAER e YSARD, PICCIONE e BOYD, afirmam que a dispneia de origem pulmonar náo prolonga o TC; os primeiros trabalharam com o eter, os últimos com a lobelina. - GOLDBERG achou, num forte acesso de asma brónqui· ca, um valor normal, pelo gluconato. - BERNSTEIN e SIMPKINS referem até 。」・ャイセ£ッ@ da velocidade no tempo BL em 7 casos de asma essencial e citam rnais 2 casos com asma e 、ッ・ョセ。@ do 」ッイ。セ£L@ em que descomー・ョウ。セ£ッ@ cardíaca foi excl uida pelo rápido TC obtido. - T ARR, QPPENHEIMER e SAGER (citados em COTRELL e CUDDIE) também apresentam urna pequena série de casos de asma brónquica com TC normal. - OPPENHEIMER e HlTZIG determinaram o TC e m 1 5 doentes com asma brónquica, durante os acessos usando o eter e a decolina em todos, e achando, sempre, valores normais por um e outro método. - COTRELL e CUDDIE, com a decolina em 2 1 casos, acha· ram sempre valores normais, durante os acessos e fora deles. -Finalmente PLOTZ, em 3 7 doentes de asma brónquica. achou. durante os acessos, urna VC normal ou mesmo aumenpelo método do cíatada, tendo feíto as suas 、・エイュゥョ。セッウ@ neto de sódio. - A estas 、・エイョゥ。セウ@ que foram as que encontrámos na literatura, podemos juntar o resultado da nossa própria experiencia. Fizémos 3 9 ptovas com a decolina e outras tantas com o eter, durante 39 acessos de dispneia, em 25 doentes de asma brónquica. Em 1 8 destes foi medida, tambérn , a VC. pelos dois métodos, no intervalo dos acessos. Por agora inte· ressa-nos, apenas, expór as seguintes conclusoes que se podem tirar dos n úrneros achados: A) TC pela decolina sempre normal nos acessos e, com urna única ・ク」ーセ£ッL@ inferior 30 número achado no mesmO doente fóra das crises. B) TC pelo eter (normal 4-9 s.) normal em 29 das de· エ・イュゥョ。セッウL@ elevado em dez, apenas. As カ。イゥセッ・ウ@ em イ・ャ。セ£ッ@ ao TC achado em repouso, eram Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. TOMO XVII N(lM>:' A VELOCIDADE DE CIRCULAf:;AO E O SEU VALOR 73 o 2 inconstantes; em metade dos casos, aproximadamente, os エ・セᆳ pos na crise eram inferiores aos em repouso, na outra meta e $uperiores. . ・クーッイセウ@ e!ll A prova do eter, por vários mottvos アオセ@ o utra ocasiáo, a alguns dos quais já al udtmos 。エイウ「Zセッ@ parece de tanto valor como as provas para o tempo セ@ -、イ」オャ。 セ£ッ@ geral. • ¡ C) Náo observamos qualquer Nイ・ャ。セ_@ entre ッセ@ va ores <lo TC por um e outro método e a mtenstdade da cnse (como indica JJMÉNEZ DfAz) ou a 、オイ。セ£ッ@ da mesma (como refere CORDJER). . • , • ¡ Contra estas séries de 、・エイュ。セッウL@ em numero razoave • e oom resultados táo homogéneos, opóe-se os números fornectdos por CORDIER e JIMÉNEZ DfAZ. O primeiro, usando a sacarina: num número de do·e.ntes que náo precisa, durante as suas cnses de 。ウュセL@ 」ッョセャオエN@ a) no .asmático em estado de mal há retardo da 」 Qイ 」 オャ。セッZ@ Z・セャ。、ッ@ pelo aumento do TC, como na assi.s t?lia; . b) ョセ@ tntct.o das crises parece haver um período de raptda 」ᄀイ オャ。セッL@ ate com valores baixos do TC; e) no período de estado, que segue a os números sáo variáveis, 。オセ・エョッ@ fase inicial de 。」・ャイセ£ッL@ da crise, e dáo-nos, entáo, Qョ、エ」。セッ・ウ@ 0 TC com a 、オイ。セ£ッ@ sobre セ@ grau de estase pulmonar. A ・クーッウゥNセ£⦅@ de C<?RDJER é pouco obJeCttvas, nao docupouco precisa, as suas 。ヲゥイュセ・ウ@ mentadas; os seus resultados, em muitos dos seus aspectos, em franco desacórdo com todos os restantes autores náo parecem de aceitar. • ¡ O trabalho de JIMÉNEL DfAZ náo enferma destes ma es, mas parte dos seus resultados sáo igualmente discordantes dos de todos os restantes autores. . Em 23 asmáticos fez 23 ュ・、ゥセウ@ do tempo da decol_ma, das quais x6 deram valores acima do ョッイセ。ャL@ e ::12 、・エイセョ。ᆳ セ・ウ@ coro eter, das quais 1 1 forneceram numeros anormats elevados. Em que grau estes anómalos resultados do Prof. espanhol, podem influir na opiniáo geral de todos os restantes 。セエッイ・ウ@ a respeito da 、ゥヲ ・イョセ。@ de valores do tセ@ n_:¡ asma cardtaca e na brónquica, só mais numerosas 、・エイュオセ。ッウ@ o pode:n: estabelecer; a opiniáo geral é contudo, repettmo-lo contrana aos resultados de JIMÉNEZ DfAZ. Também náo parece inteiramente de aceitar a opiniáo deste de que "basta a estase de afluxo, a qua! nos asmáticos com franca ッ「ウエイオセ£@ brónquica, náo costuma faltar, para que se obtenha o aumento do TC_" • . . Já referimos atrás que o segmento 「イ。セッ M」 ッイ。セ@ dtretto pouca importancia tem na 、・エイュゥョZセ£ッ@ daquiHe _temp?; カゥュセウL@ também, que o aumento da pressao venosa nao vat ョ・」セウ。ᆳ riamente de par com o retardamento da corrente sangumea, como o mostram o TC normal em ッ「ウエイオセ・@ da cava superior, durante a ・カッャオセ£@ dos casos de enfizema pulmonar e outros, até que sobrevenha a insuficiencia direita. Por tudo isto aqueJa ・クーャゥ」。セ£ッ@ náo parece defensável. Como a velocidade circulatória nao depende só da actividade cardíaca e estado de dilata<;áo ou constri<;áo dos vasos, mas também das necessidades do metabolismo dos tecidos, compreende-se bem que o TC se possa alterar (no sentido da sua deminui<;áo) nas situa<;óes de hipertiroidismo e, em grau mais moderado, na febre e anemias, podendo pela coexistencia duma destas situa<;Óes, mascarar-se mais ou menos um ligeiro grau de insuficiencia cardíaca. Na anemia a velocidade de circula<;áo está aumentada, podendo os pouco elevados valores do Te entáo achados descer mesmo abaixo do límite inferior da normalidade, quando a anemia é de grau bastante acentuado. Na febre igualmente aumenta, segundo quási to dos os AA .• a velocidade com que o sangue circula; sobretudo na febre elevada, ainda que nláo baja proporcionalidade, constante e estrita, entre a altura da temperatura e o valor do Te. Náo e a taquicardia a causa desta acelerac;áo da corrente sanguínea, mas sim o aumento do metabolismo próprio da febre e possívelmente, ainda, alterac;5es miocárdicas (segundo Kopp) que podern surgir na mesma. FACQUET medindo o Te ・セ@ casos セ・@ febre provocada (por セョェ」\[£@ de vacmas) カセョヲゥ」ッオ@ que esta pouco parecxa mfi.Ulr naquele; admtte que em certos casos pode existir セュ@ factor, r_etarda-dor da corrente, actuando em senttdo 」ッョセイ。@ do aumento das combustóes organicas própno da セ・「イL@ o qual factor podía ser a カ。セッ、ゥャエ\[£N@ J?erifénca. No hipertiroidismo extste urna sene 、セ@ _factores patogénicos que, a priori, se_podiam admttlr como determinantes duma acelerac;ao da vセN@ , . Em primeiro lugar queremos イ・ヲョMセウ@ a taqUlcardia. Esta porém náo é factor a constderar, estando claramente provado (FACQUET, GOLDBERG. VAN DOOREN e JOFFE, etc.) que náo ゥョセオN@ ・セ@ nada na ve. eoncebe-se. aliás. por um raClOClnlO menos superficial. que a エ。アオゥ」イ、セ@ por si x_nesn:o (corac;áo irritável. intecc;áo セ・@ 。エZッーセョN@ セ@ エ。アuャ」イ、セ@ paroxística) possa nao ter mfl.uencxa sobre o TC. que o corac;áo bata lentamente, com um grande débito sistólico, ou rapidamente, com um volume sistólico pequeno, o efeito circulatório é o mesmo. O que intervém na determinac;áo da VC: é o. 、セᆳ bito cardíaco; esse está aumentado no htpertxrmdismo, e aumentado em estreito paralelismo com a eleva<;áo do metabolismo basal; ele é. portante, uro factor a considerar. Mas sendo a elevac;áo do débito cardíaco condicionada pela especial intensidade das combustóes orgánicas do basedowiano, é, em definitivo, a elevac;áo do MB o factor causal da subida da ve no hipertiroidismo. o estudo clínico confirma estas considerac;5es mostrando os valores baixos do TC no Basedow (EsTRADA, FACQUET, GARGILL, GOLDBERG, KVALLE e ALLEN, K.REMER e ROBERTSON, MYASNIKOV e TETELBAUM, NEURATH, T ARR e 0PPENHEIMER, e SAGER, VAN DooREN e JOFFE. etc.) e confirmando que existe urna relac;áo determinada entre a rapidez da corrente circulatorória e a ・ャカ。セ£ッ@ do metabolismo naquela doenc;a. Assim, por ex., T ARR e seus colaboradores (citado por FACQUET) em 68 basedowianos encontrou um tempo médio de 9 segundos (decolina) ; GoLDBERG, em 72 casos, urna média de 8,8 segundos (gluconato de cálcio) contrastando com a média de 12,5 segundos em 6o indivíduos normais. Se o aumento das necessidades de oxigénio dos tecidos, no hipertiroidismo, fornece urna explicac;áo da elevac;áo da VC. essa elevac;áo do metabolismo, contudo, náo deve ser, talvez, a única causa a incriminar. Parece haver um factor adicional estimulante circulatório no hípertiroidismo, que náo estará presente, posslvelmente, em outros casos de aumento do metabolismo de origem nao tiroideia. os quais náo mostram alterac;óes do TC. A existencia désse desconhecido factor é ainda confirmada por certos casos ero que desee o MB pelo tratamento iodado, mantendo-se a ve elevada e tambem por investiga<;5es de ROSENBLUM que verificou aumentos do MB pela acc;áo do dinitrofenol. sem aumentar a ve como acontece por efeito da tiroidina. Seja como for, a determinac;áo do TC tem um real interesse no hipertiroidismo, tanto especulativo, teórico, como prático. Sob este ultimo ponto de vista, se ele é urn útil meio auxiliar de diagnóstico Document downloaded from http://www.elsevier.es, day 29/05/2017. This copy is for personal use. Any transmission of this document by any media or format is strictly prohibited. 74 .. REVISTA CL!NICA ESPAJ\rOLA do estado da ヲオョセ£ッ@ tiroideia, na opiniáo de GoLDEBERG, o seu valor é fortemente cerceado, como o demonstram as ッ「ウ・イカ。セ@ de FACQUET, pelo facto de que os números achados sáo muitas vezes normais nos hipertiroidismos pouco acentuados. A prova parece-nos, portanto, desprovida de valor para aquele fim, por náo ser critério utilisável nos casos justamente de maior interesse: os pequen os hipertiroidismos. Nos bócios com grande hipertiroidismo (MB igual ou superior a 40 por 1 oo- FACQUET) as ゥョ、」。セ・ウ@ da ュ・、ゥセ£ッ@ da ve sáo mais nítidas e precisas. Entáo ela fornece-nos um dado de alto interesse prático para o diagnóstico da insufi.ciéncia circulatório nos basedowianos. Foram TARR e seus colaboradores os primeiros a notar o facto de que a ve deminui menos na insuficiencia cardíaca do hipertiroidismo, que nos outros casos de assistolia, tendo sido ulteriormente confirm adas essas ッ「ウ・イカ。セ@ por todos os autores que se tem ocupado do assunto. Estas obウ・イカ。セ@ fornecem-nos dados de interesse prático que podemos sintetisar nas seguintes fórmulas que a clínica, pela máo desses vários autores, tem quási sempre confirmado: Num grande hipertiroideu (FACQUET) um temnormal é sinal de insuficiencia carp o de 」ゥイオャ。セ£ッ@ díaca (evidente ou latente), de muito forte preウオョセ£ッN@ Urna VC baixa, num Basedow. qualquer que seja o valor do MB é sinal de igual valor em pro! da mesma insuficiencia, latente, em princípio, ou declarada. da velocidade de É provável que a 、・ュゥョオセ£ッ@ 」ゥイオャ。セ£ッ@ seja o sinal m ais precoce (GOLDBERG) da insuficiencia cardíaca desenvolvida num caso de hipertíroidismo, precedendo, muítas vezes, todos os restantes síntomas. ·o B!BLIOGRAFfA AmES e TIUNCÁO. - Coimbra Mcd., 6, 286, 1938. ALEXANDIUJ, L UTEN e KOUNT't. - J. A . M. A., 88, 882, 1927. AMSTRONG.- Brit. H e<u·t. J., 3, 201, 1940. AZPITARTE e AGESTA.- Rev. Chn. Es¡>., 2, 254, 19H. l!A&R e ! SARD. - Am. J. M. Se., 200, 209, 1940. l!EDFORD.- Lancet, 1, 1.308, 1939 . 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ALIX ALIX No nos proponemos en este trabajo hacer un estudio de los diferentes tipos de aparatos ideados para explorar el estado respiratorio y ventilatorio en sujetos sanos o enfermos, esto sería intermina· ble y por otra parte nada práctico; pero dada la creciente importancia que la exploración funcional del aparato respiratorio va adquiriendo en la prác· tíca médica, muy especialmente en Tísiología, en donde al lado de las tres clásicas indicaciones de toda colapsoterapia : clínica, bacteriológica y ra· dialógica, se coloca en la actu alidad la indicación funci onal. siendo en muchas ocasiones ésta la que nos hará inclinarnos por uno u otro de los tipos de intervención colapsoterápíca, creemos que será de utilidad para todo el que ten ga que practicar este tipo de exploraciones, el conocer las dificulta· des con que nos hemos tropezado al hacer las determinaciones espirométricas, las cuales hemos