Texto na íntegra - Instituto de Psicologia da USP

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A ARTE COMO MEIO DE INTERVENÇÃO NO TRATAMENTO DO PACIENTE
ESQUIZOFRÊNICO: UMA INVESTIGAÇÃO NOS EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
MENTAL DO VALE DO PARAÍBA
Fernanda Andrade de Oliveira 1
Introdução:
Este trabalho foi financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP) apresenta e discute “A Arte como meio de intervenção no tratamento do paciente
esquizofrênico: uma investigação nos equipamentos de saúde mental do Vale do Paraíba”.
No que se refere à intervenção psiquiátrica, os pacientes esquizofrênicos foram,
historicamente, cuidados a partir de abordagens caracterizadas pelo preconceito, intolerância,
tortura e desconsideração à sua subjetividade. Diante deste fato é essencial o desenvolvimento de
formas de intervenção que procurem amenizar o sofrimento mental do paciente e propiciar o
resgate de sua condição de ser humano digno de respeito.
Dentre as técnicas interventivas alicerçadas na nova política de atenção ao paciente
acometido de transtorno mental, destacamos a arte que visa trabalhar com os sentimentos dos
pacientes e, principalmente, sua auto-estima.
O objetivo do presente estudo é verificar se a arte é desenvolvida por profissionais de
saúde mental e se contribui (e de qual maneira) para o processo de tratamento e recuperação dos
pacientes esquizofrênicos.
Método: trata-se de uma pesquisa teórica empírica, do tipo descritivo, sendo que utilizouse a análise de conteúdo como método de trabalho. Sujeitos: Participaram do presente estudo
dezesseis profissionais, de diversas áreas (psicólogos, enfermeiras, terapeutas ocupacionais) que
utilizam a arte com pacientes esquizofrênicos em ambulatórios de saúde mental, hospital-dia,
CAPS, etc, dos municípios da Diretoria Regional de Saúde DIR XXIV e XXI de Taubaté e São
José dos Campos, da Secretaria de Saúde de São Paulo. Material: Para a realização do presente
estudo foi utilizado um questionário (em anexo) contendo 10 questões que foram aplicados aos
profissionais que utilizam a arte no trabalho com pacientes esquizofrênicos. Procedimento:
Inicialmente, foi realizado um levantamento dos serviços de saúde mental dos municípios da DIR
1
Centro Universitário Salesiano de São Paulo U.E Lorena. [email protected]
XXIV e XXI que utilizam a arte no tratamento do paciente esquizofrênico. Em seguida, foi
estabelecido contato pessoal e/ou por telefone para um conhecimento prévio dos possíveis
participantes e para colher o consentimento/autorização para a pesquisa. A partir do
consentimento dos mesmos, foi realizada a coleta de dados através dos questionários aplicados
aos profissionais que trabalham com a arte. Estes questionários foram enviados pessoalmente ou
pelo serviço dos correios, dependendo da distancia dos municípios. Após as respostas ao
questionário, foi solicitado o envio do material a pesquisadora, que pôde também ser efetuado por
correspondência. Os dados obtidos foram organizados e analisados mediante a categorização das
informações obtidas, orientada pelos seguintes passos: 1) leitura de todo material do questionário;
2) elaboração de categorias de dados com base nas perguntas contidas no instrumento e nas
respostas obtidas; 3) definição de categorias finais; 4) análise dos dados através dos dados através
de tratamento estatístico.
Análise dos resultados:
A seguir são apresentados os resultados obtidos mediante a análise dos dados dos
questionários aplicados aos profissionais de saúde mental do Vale do Paraíba.
Distribuição dos participantes por cateorias profissional
CEnfermagem
19%
B- Tepapia
Ocupacional
19%
Distribuição dos participantes por municípios
F- Taubaté
13%
A- Psicológo
62%
E- São José
dos Campos
40%
A- Cruzeiro
13%
BGuaratinguet
á
20%
C- Jacareí
7%
D- Lorena
7%
Figura I-Distribuição dos participantes por categoria profissional.
Figura II- Distribuição dos participantes por município
1- Há quantos anos trabalha com o recurso da arte ?
Ambulatório
19%
A- Profissionais que
utilizam o recurso de dois
a três anos.
19%
Hospital
Geral
6%
38%
B- Profissionais que
utilizam o recurso de três
a cinco anos
Caps
62%
HospitalDia
13%
Figura III-Distribuição dos equipamentos de saúde mental
utilização da Arte.
C- Profissionais que
utilizam o recurso há
mais de cinco anos.
43%
Figura IV- Distribuição dos participantes por tempo de
em que foi aplicado o questionário.
3- Que tipo de material utiliza.
7
2- Qual o referencial teórico utilizado ?
6
6
6
5
5
5
A- Psicanálise
4
19%
B- Existencialismo
6%
C- Psicologia Analítica
50%
6%
D- Sistêmica
3
2
1
19%
E- Categoria não
informada
1
0
AB- Colagem C- Recursos
DExpressão
Teatrais
Modelagem
Gráfica
Figura V-Distribuição dos Referenciais teóricos utilizados pelos
Profissionais.
Figura VI-Distribuição dos materiais utilizados no
trabalho com Arte.
EExpressão
corporal
4-Como é realizada a atividade com os pacientes?
5- Quantas vezes na semana são utilizadas os recursos da arte
com os pacientes esquizofrênicos ?
Individual
19%
A- Uma vez por semana
31%
50%
Grupo
81%
Figura VII-Distribuição das formas como a Arte é realizada.
6 - Quais os temas que considera importantes a
serem abordados com o (a) paciente durante a
sessão?
C- Mais de duas vezes
por semana
19%
Figura VIII- Distribuição da freqüência do uso da Arte.
7- Como os pacientes reagem durante a sessão.
A- Conteúdos trazidos pelos
próprios pacientes ou que
surgem durante a sessão
B- Auto-estima, Valorização do
ser -humano
12
11
10
A- Há muita dificuldade
em se colocar, expressar
seus sentimentos e
permanecerem no grupo.
C- Reabilitação psicossocial
8
6%
D- Sonhos
6
E- Auto- Imagem (quem sou
eu?)
F- Expectativas para futuro
4
3
2
22
B- Duas vezes por
semana
75%
19%
B- Muitos mostram-se
curiosos, participativos,
gostam trabalhar com
atividades relacionadas
com arte.
C- Muitos dos pacientes
mostram-se mais
relaxados, relatam sentir
mais integrados ao grupo
G- Relações Familiares
2
11
0
Figura X - Distribuição das reações dos pacientes no trabalho com Arte
Figura IX- Distribuição das reações dos pacientes no trabalho
com Arte Com Arte.
8-Quais as dificuldades encontradas no processo da terapia
9- Quais as sugestões para o desenvolvimento com o trabalho
na arte?
13%
6%
A- Profissionais
especializados e
melhores cursos na
região
B- Valorização do
profissional
38%
25%
6%
6%
6%
31%
44%
A- Há pouca disponibilidade de material (recursos escassos)
B- Tempo escasso
C- Falta de profissionais capacitados
6%
13%
6%
D- Dificuldade de relatar e abstrair o que está ocorrendo consigo
E- Não vê dificuldade em relação a terapia com os usuários.
F- Estabelecer parceria com a família
E- Sem sugestões
G- Não responderam
Figura XI- Distribuição das dificuldades dos profissionais
C- Incorporar a todos
equipamentos de saúde
mental a atuação clinica
em arteterapia
D- Condições adequadas
para trabalho ( material e
espaço físico).
Figura XII- Distribuição das sugestões dos profissionais
Discussão
A partir dos dados coletados, algumas inferências podem ser realizadas.
Primeiramente, verifica-se que há, ainda, na região do Vale do Paraíba, um número
pequeno de profissionais que trabalham com a arte. Dos 16 participantes que utilizam este
recurso no tratamento do paciente esquizofrênico, a grande maioria, ou seja, dez (62%) são
psicólogos. Isso parece se dever ao fato da Psicologia, principalmente a Psicologia Clínica,
historicamente trabalhar com técnicas expressivas e projetivas no diagnóstico e intervenção
terapêutica. Por outro lado, cabe ressaltar que a arte é um recurso que pode ser utilizado por
outras disciplinas, mas que talvez por desconhecimento seja entendida como um instrumento
exclusivo do psicólogo. Diante do exposto, torna-se necessária uma maior divulgação da arte
como um recurso no tratamento clínico de pacientes esquizofrênicos, principalmente nos
equipamentos de Saúde Mental do Vale do Paraíba, incluindo uma discussão com toda a equipe
multiprofissional.
No que se refere aos municípios em que são aplicados os recursos da arte com pacientes
esquizofrênicos, verifica-se que o número é muito restrito, considerando as 36 cidades abrangidas
pelas DIR XXI e XXIV. A maior concentração de profissionais que fazem uso da arte na região
se encontra nas cidades de São José dos Campos e Guaratinguetá, que são as cidades que
possuem mais recursos e equipamentos de Saúde Mental alicerçados na nova política de Reforma
Psiquiátrica, como CAPS, Hospital-Dia, Urgência Psiquiátrica em Hospital Geral. Os demais
municípios ou não apresentam uma política efetiva que norteia a atenção à Saúde Mental ou
então estão em fase de implantação. Desta forma, se não há serviços em Saúde Mental, não há
como desenvolver o recurso de arte-terapia com pacientes esquizofrênicos.
Sobre o local onde são aplicadas as técnicas de arte verifica-se que a maioria se refere aos
CAPS que, de acordo com as novas políticas de assistência ao paciente com transtorno mental,
são instituições que devem privilegiar instrumentos que favoreçam a ressocialização do sujeito e
o desenvolvimento de sua autonomia enquanto cidadão. Desta forma, é muito coerente que a arte,
recurso que propicia, segundo Valladares (2004), ao indivíduo um maior desenvolvimento de sua
personalidade, seja mais aplicada em instituições como os CAPS.
Quando questionados sobre o tempo de trabalho com a arte, a maior parte dos
participantes da pesquisa refere estar trabalhando com este recurso há mais de três anos. Este
dado nos aponta que a arte é um instrumento viável, pois se não o fosse estes profissionais
possivelmente o teriam abandonado.
O referencial teórico mais utilizado no Vale do Paraíba, segundo os dados coletados, é a
Psicanálise. A Psicanálise é um referencial com consistência teórica e de tradição científica,
principalmente na área da Psicologia.
Ela auxilia o indivíduo a articular sua demanda, a
constituir-se na sua fala em relação à sua história, para extrair, através de certa seqüência, uma
mensagem onde poderá ser veiculado um sentido. Desta forma, o papel do psicanalista é permitir
ao sujeito (doente mental ou neurótico) encontrar os significados de sua existência.
Neste
sentido, a Psicanálise oferece recursos adequados para análise e interpretação do material
produzido no trabalho com a Arte e talvez por isso seja mais citada pelos participantes desta
pesquisa. Vale ressaltar que apesar da Psicologia Analítica de Jung utilizar a mais tempo a Arte
como recurso terapêutico, ela não é um referencial muito utilizado nesta região.
Os dados apontam também a existência de uma grande variedade de recursos que podem
ser utilizados com a Arte, ou seja, desde os materiais gráficos, como desenho e pintura, até a
expressão corporal e as dramatizações. Desta forma, se Arte busca o desenvolvimento do
paciente por meio da criatividade, os recursos utilizáveis dependem também diretamente da
criatividade do profissional.
A pesquisa aponta que as atividades com Arte são realizadas com mais freqüência em
grupo, pois este tipo de trabalho privilegia as questões ligadas ao aqui e agora, como as
habilidades interpessoais e a escuta do outro. Além disso, o grupo permite que o paciente
esquizofrênico tenha maior contato com outros integrantes por isso desenvolve melhor sua
socialização. Neste sentido, segundo a A.P.A. (2000), a terapia de grupo tem uma grande eficácia
com pacientes esquizofrênicos e que pode ser eficiente para a adaptação social e ajudar o paciente
a praticar relacionamentos interpessoais com terceiros, facilitando também o desenvolvimento de
uma aliança terapêutica com a equipe de tratamento. Desta forma, o trabalho com a Arte parece
apresentar melhores resultados quando utilizada em grupo.
Os temas mais abordados, segundo as informações dos sujeitos, são os trazidos pelos
próprios pacientes. Este dado parece estar associado à abordagem adotada pelo profissional. Se o
referencial mais utilizado é a Psicanálise parece coerente que os assuntos a serem abordados nas
sessões de Arte sejam aqueles elegidos pelos pacientes. Isto por que a Psicanálise, no que se
refere à metodologia de intervenção terapêutica, faz uso da Associação Livre em que o terapeuta
não direciona a questão a ser trabalhada, mas deixa com que o próprio paciente mergulhe em seu
inconsciente e traga seus conteúdos. Então, é a partir destes conteúdos inconscientes
manifestados no “setting” clínico que o processo terapêutico se configura e é estruturado.
A Análise dos dados aponta que o uso da Arte é favorável ao tratamento do paciente.
Doze profissionais (75%) relataram que os pacientes mostram-se muitos curiosos e participativos,
gostam de trabalhar com atividades relacionadas com arte.
Sobre as crenças da eficácia da Arte no tratamento do paciente esquizofrênico, oito (50%)
profissionais acreditam que a Arte auxilia na melhora do quadro, pois o paciente consegue se
organizar melhor (tem mais consciência de si). Além disso, os participantes desta pesquisa
afirmam que este recurso faz com que o paciente sinta valorizado, estimula sua criatividade e
espontaneidade por meio de técnicas simples como: desenho; pintura; teatro; dança; modelagem;
recorte e colagem. Estes dados vêm corroborar as idéias de Andrade (1993), que afirma que por
meio da Arte o homem se integra, compreende e vivência aspectos do mundo exterior e do
interior concomitantemente. Além disso, a Arte é uma forma de facilitar a reorganização mental
do paciente.
Vale ressaltar que Arte segundo Andrade (1993), não enfatiza nem persegue o
aprimoramento técnico com o objetivo de se obter obras de arte, mas nada impede que muitas
vezes talentos sejam revelados como vemos em muitos casos de produções artísticas de pessoas
submetidas a este tipo de tratamento.
Nesta pesquisa não houve referência de obstáculo ou contra-indicação em relação ao uso
da Arte no tratamento do paciente esquizofrênico. Por outro lado, quando questionados sobre as
dificuldades encontradas no trabalho com arte terapia, 38% participantes referiram a falta de
recursos materiais para o desenvolvimento da técnica. Considerando que freqüentemente os
serviços de saúde, principalmente os serviços públicos, mantêm-se em condições desfavoráveis e
sem investimento dos gestores, torna-se difícil o desenvolvimento de qualquer estratégica
terapêutica não-convencional.
Uma outra questão apontada pela presente pesquisa é a necessidade de uma formação
especializada na área da Arte para os profissionais de Saúde Mental. Se por um lado, os dados
sugerem a eficácia dos recursos da Arte no tratamento do paciente esquizofrênico, por outro os
profissionais referem à falta de capacitação para o desenvolvimento de seu trabalho. Este dado
indica a necessidade de investimento não só dos gestores em Saúde Pública, mas também das
Universidades da região do Vale do Paraíba na formação dos profissionais de Saúde Mental.
Cabe aqui destacar o papel das universidades na construção de uma prática instrumentalizada e
crítica, colaborando na efetivação da Reforma Psiquiátrica, na pesquisa e no desenvolvimento de
estratégias de intervenção alternativas que valorizem a humanização e a condição de cidadão do
paciente com transtorno mental.
Considerações finais
A partir do estudo bibliográfico e de campo, pode-se observar a contribuição que a arte
tem para oferecer ao tratamento do paciente esquizofrênico. Nesta pesquisa foi observada a
aplicabilidade deste recurso na área da saúde mental.
Os dados apontam que não há contra-indicação deste recurso em pacientes portadores de
esquizofrenia. Ao contrário, a pesquisa revela possibilidades de melhora e de motivação do
paciente esquizofrênico frente ao tratamento a partir da arte.
Apesar de ser um recurso pouco sistematizado e utilizado no Vale do Paraíba, a Arte tem
se mostrado muito eficaz, ajudando no sentido de transformar e mudar paradigmas, pois não é
estática e permite a incursão por várias possibilidades do vir a ser.
Portanto, vale lembrar que o objetivo da Arte não é resolver o problema para o indivíduo,
mas ajudar a desenvolver-se de tal modo que possa enfrentar o problema atual e outros que
venham a surgir, de maneira menos confusa, mais organizada e de modo independente.
A Arte oferece ao profissional um amplo leque de recursos terapêuticos a serem
utilizados. São recursos simples, mas que exigem do profissional muita flexibilidade e
observação para aplicá-los, pois a arte não deve ser aplicada sem capacitação, cabendo ao
profissional perceber a necessidade e a demanda de seus pacientes.
Portanto, cabe aos gestores e as universidades da região o investimento na formação e
desenvolvimento profissional na área da Saúde Mental, para se pensar em estratégias eficazes no
tratamento do paciente esquizofrênico, como a Arte.
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