UMA RAMPA LIGA A AVENIDA CONTORNO AOS JARDINS DA RODOVIÁRIA; NO HORIZONTE, A MONTANHA QUE SERÁ VISTA POR TODOS OS USUÁRIOS DO CABH. O prisma triangular teve quatro de seus vértices deslocados para gerar uma volumetria irregular e icônica, e dois cortes verticais para otimizar o aproveitamente de luz natural nos pavimentos-tipo. Para prover duas áreas de convívio (uma em cada edifício) e as áreas especiais do programa (auditórios, área de atendimento ao público etc.), o volume foi cortado na horizontal. O mezanino e as áreas especiais ficam nos primeiros andares (parte mais pública) do edifício, enquanto as garagens ficam em três subsolos abaixo do mall do metrô. Áreas verdes estão distribuídas em três locais: nos taludes que ligam o térreo da Praça Coberta ao mall do metrô, nas duas áreas de convívio, e no terraço dos dois edifícios. Os dois prédios abrem-se num vão trapezoidal. O partido do CABH é uma resposta à sua inserção urbana: os brises protegem as fachadas envidraçadas do sol mas permitem 100% de visibilidade para o sul (Serra do Curral) e norte (Lagoinha), enquanto o eixo da avenida Afonso Pena parte o edifício em dois. A ARQUITETURA heliponto jardim VISTA A PARTIR DA AFONSO PENA NA ALTURA DA PRAÇA 7. O PROJETO RESPEITA A ESCALA DA AVENIDA E DEFINE UM PORTAL QUE RECUPERA O URBANISMO NEOCLÁSSICO QUE INAUGUROU A CIDADE. Formalmente, o CABH divide-se em dois, como que obra é um elemento que materializa o vazio do eixo e partido pelo eixo da Afonso Pena e como que ocupando insinua a importância da Serra do Curral na cidade, e liberando este eixo simultaneamente. O edifício sendo ambas – a serra e a escultura – referências parte de uma linguagem geométrica que explora fundamentais na concepção do edifício. linhas reversas: em resposta ao eixo, abre-se uma fenda diagonal entre as duas partes, como é diagonal área de convívio a linguagem abstrata tão recorrente das esculturas neo-concretas de artistas como Amilcar de Castro e Franz Weissman que permeiam a cidade. Nessa leitura de um contexto situado entre a arte pública e o “Liberdade em Equilíbrio” (1982) da também neo- 23° pavto. +114,00 Sua linguagem diagonal é feita basicamente pelo deslocamento de quatro vértices do volume principal área de convívio (ver diagrama acima). É este deslocamento que 16° pavto. +79,00 delineia um vão triangular entre os dois edifícios, remetendo a iconografia do CABH à uma outra escultura no eixo da Afonso Pena (“Monumento à Paz”, a escultura vertical na Praça do Papa), à plasticidade dos eixos a 45º do Plano Urbano original de Aarão Reis, ao triângulo emblemático da bandeira do Estado. pavimento-tipo passagem BRT concreta Mary Vieira. Enquadrando a avenida, esta passarela da praça Rio Branco atendimento ao grande público praça coberta mall / metrô 1º subsolo (garagem privada) 2º subsolo (garagem privada) terminal urbano 3º subsolo (garagem pública) desenho urbano, não menos importante é a escultura heliponto / parque pavto. tipo / biblioteca / arquivo 5° pavto. +24,00 consultórios / salas de reunião 4° pavto. +19,00 auditório / atendimento público 3° pavto. +14,00 mezanino 2° pavto. +9,00 praça coberta térreo 0,00 (846,20) mall / metrô garagem privada garagem privada garagem pública CORTE AA 0 10m esc. 1/750 @A1 mall/metrô -5,80 1° subsolo -9,30 2° subsolo -12,80 3° subsolo -16,30 CORTE BB 30m 50m 0 10m esc. 1/750 @A1 30m 50m 3/5