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Como plantar
Cannabis
'' tudo que você precisa saber para
iniciar o seu cultivo outdoor de cannabis
medicinal ''
por: thcprocê
O cultivo outdoor provavelmente é o menos praticado
pelos growers, que visam somente a auto-suficiência.
Mas é, sem dúvidas, a modalidade mais praticada para
fins comerciais. Obviamente, isso não significa que
growers que plantam outdoor comercializem sua erva.
O plantio de Maconha em ambientes externos usa os
elementos da natureza para prover tudo que a planta
precisa, sendo necessária a mínima intervenção, já que
um bom solo e sol fazem todo o resto da tarefa com
uma magnitude ímpar. Algumas partes do Brasil
apresenta condições relativamente desfavoráveis para
o cultivo outdoor. Isso porque o fotoperíodo na maior
parte do país não supera às 14 horas nos meses de
primavera e verão, o que limite a fase vegetativa de
Cannabis indica e híbridas, que são as variedades mais
cultivadas. No entanto, sativas tendem a vegetar
durante esses meses. ´ O período compreendido entre
outubro a março é favorável ao desenvolvimento
vegetativo das sativas. Logo, quem visa plantas
grandes e produtivas deve plantá-las entre outubro e
dezembro, para que elas tenham algum tempo para
vegetar antes de florir.
Em outdoor, as plantas de Maconha podem ser
mantidas diretamente no solo, ou em vasos. O primeiro
tem a vantagem de permitir covas grandes, o que
permite o maior desenvolvimento das raízes,
aumentando o tamanho e produção da planta, além de,
em geral, ter uma boa retenção de água, o que impede
que a planta seque nos dias mais quentes. O cultivo
em vasos tem a vantagem do manejo mais fácil, o que
pode ser desejável no caso de fortes ventos e/ou
chuva, ou pragas. Recomenda-se que plantas jovens ou
recém-introduzidas em ambiente externo sejam
escoradas, ou seja, presa em alguma coisa que dê
maior sustentação, como um pedaço de bambu. Isso
garante que ela resiste melhor às adversidades do
clima, até que ganhe força o suficiente para suportar
com o próprio caule. Plantas cultivadas em solo
também estão mais susceptíveis a pragas. Uma boa
maneira de evitá-las é através do isolamento da base
do caule com uma garrafa pet cortada e a aplicação
semanal de defensivos orgânicos como óleo de neem e
chá de fumo.
Fertilizantes ‘químicos’, ou seja, sais inorgânicos de
alta solubilidade devem ser evitados quando o cultivo é
feito em solo. Isso porque a infiltração de água
contendo esses compostos pode causar impacto
ambiental como a interferência na microbiologia do
solo e alteração em ecossistemas mais distantes
através da infiltração em lençóis freáticos. O cultivo
outdoor também pode ser feito em ambientes isolados,
‘no meio do mato’. Esse tipo de cultivo é conhecido
entre os growers como “guerrilha”, nome que não tem
nenhuma intenção de ter uma conotação violenta. O
cultivo no solo deve ter outros cuidados como a
localização da cova. Ela deve ser localizada nos locais
mais altos do terreno, e após a introdução da planta,
ser em formato de morro, não de cova, evitando que a
água fique acumulada. A preparação do solo deve ser
muito bem elaborada, tendo uma boa drenagem e boa
quantidade de matéria orgânica nutritiva como húmus
e esterco de aves ou vaca.
Os chamados cultivos outdoor, são aqueles cujas
plantas ficam sob iluminação do Rei Sol, sem que haja
qualquer obstáculo produzindo sombras, ou
atrapalhando a absorção da energia luminosa. Em
zonas rurais esse tipo de cultivo é mais comum, onde é
possível achar áreas onde o sol possa incidir
totalmente ao longo do dia, mesmo levando em
consideração que a trajetória da sua luz é modifica a
cada segundo, com o passar do dia, mudando o espaço
que está sendo iluminado. Nas cidades é muito difícil
conseguir um espaço para levar um cultivo outdoor de
qualidade pois em algum momento do dia a sombra de
algum prédio ou outra construção irá atrapalhar o
contato das plantas com o sol. Claro que é possível
cultivar cannabis com 4 horas de luz direta incidindo na
planta (há quem consiga com até menos que isso), mas
ela só irá revelar todo seu potencial genético sob as
condições ideais, o que significa uma floração com
12hs de luz direta por dia. Ou com o máximo que for
possível.
Quando a planta não recebe a luz do sol ao longo de
todo o dia, ficando apenas com poucas horas, é o
chamado “cultivo de janela”, que pode render belas
flores, mas cujos resultados jamais podem ser
comparados com cultivos “indoor” ou “outdoor”. Em
cultivos de janela é importante tentar complementar ao
máximo o fotoperíodo de 12hs, para nutrir a planta
com uma boa quantidade de energia luminosa. Assim,
se a planta só receber 4hs de luz solar por dia o ideal é
dar-lhe iluminação artificial suplementar durante o
período que a luz do sol não a tocar. Mas é claro que
isso exige uma dose extra de trabalho, que nem
sempre é possível realizar.
Dito isso, espero ter ficado clara a importância de se
dar à planta o máximo de luz possível para que ela
possa nos brindar com o máximo do seu potencial
natural de flores, resina e princípios ativos.
Para florir plantas na natureza, seja em outdoor ou em
cultivo de janela, é preciso dar-lhe o máximo de
contato com o Rei Sol. Quando for escolher um local
para o cultivo, é importante estar atento ao fato de se
há montanhas, morros ou elevações por perto do local,
que possam sombrear a área de plantio em algum
momento do dia. É importante levar em consideração
também que ao longo do ano a inclinação com que a
luz do sol toca a terra se modifica e um morro que
durante o verão pode não sombrear seu cultivo, no
inverno pode se tornar um problema. Então, tudo isso é
necessário de ser verificado.
Em cultivos usando o sol, as plantas ficam totalmente
expostas à ação da natureza. Isso significa que elas
irão se molhar, inclusive as flores, quando chover, o
que aumentará o risco delas mofarem. Significa que
estarão expostas a todos os tipos de pragas e
predadores que se alimentem de vegetais, como
equinos, caprinos, bovinos, roedores, etc. Se o cultivo
for feito no quintal de casa é possível controlar melhor
esses riscos. A construção de uma estufa de tela é uma
solução muito boa. Além de proteger a planta do
ataque de pragas e predadores, também camufla o
jardim. É importante também sempre dar tratamento
nas plantas com algum defensivo orgânico, como o
óleo de neem, agindo de forma preventiva. O óleo de
neem deve ser aplicado semanalmente durante toda a
vida da planta, até a 4 semana de floração. No
mercado especializado também se encontra produtos à
base do princípio ativo do óleo de neem, muito eficazes
para o extermínio de diferentes pragas.
Dito isso, acho que resta apenas deixar a forma mais
simples para pessoas que estão se iniciando na arte do
cultivo para adicionar os nutrientes que estão faltando
na dieta das plantas em questão. O magnésio pode ser
encontrado num laxante vendido nas farmácias sob o
nome comercial de “sal amargo” ou sulfato de
magnésio. Não deve ser confundido com cloreto de
magnésio. Pode ser aplicado na proporção de 10
gramas por litro de água, 1 vez por semana, lembrando
que cada planta reage de uma forma, algumas
precisando de doses menores, outras de doses
maiores.
Para adicionar nitrogênio e microelementos de forma
segura, orgânica e barata é possível misturar húmus de
minhoca na água e deixar oxigenando por pelo menos
8hs com um compressor de ar ou bomba de aquário. O
“chá de húmus”, como é conhecido popularmente, é
usado por diversos cultivadores ao redor do planeta
que fazem suas próprias receitas, diversificando a
maneira de oxigenar a misturar e principalmente os
ingredientes que vão no chá.
Alguns usam apenas húmus de minhoca, outros
usam misturas de diferentes substratos. O segredo é
procurar estudar a composição química de cada
substrato e quais são os nutrientes que eles contém e
em quais proporções, para poder dosar cada um deles
na hora de preparar a poção mágica. O conselho para
quem nunca fez o chá é procurar investir em uma
bomba de aquário ou compresso eficiente, pois a
quantidade de oxigênio faz toda diferença no
processamento do chá, e começar usando apenas
húmus de minhoca, antes de testar adicionar outros
componentes à mistura. O chá pode ser usado diluído
na água da rega, de acordo com a resposta das
plantas. Usado com sabedoria dificilmente ele irá sobre
dosar a planta de nutrientes. Mas, como tudo, deve ser
usado com cautela.
A última dica serve principalmente para
cultivadores de exterior (outdoor), mas também
serve para os que fazem indoor. A dieta das
plantas deve conter também certa dose de
cálcio. O calcário dolomítico é um produto
barato, fácil de ser encontrado e que cumpre
bem essa função. Além de cálcio ele também
contém magnésio em sua composição. No caso
do cultivo em questão eu adicionaria na próxima
rega uma colher rasa de calcário para cada 3
litros de água. O ideal era que isso tivesse sido
feito antes, algumas vezes ao longo da vida da
planta e não agora, nas últimas semanas de vida,
mas nunca é tarde. Mais uma vez espero que
tenham gostado do texto e, principalmente, que
ele tenha ajudado a esclarecer mais a respeito
da natureza da cannabis e do seu cultivo.
'' ordem cronológica do cultivo outdoor ''
1- húmus de minhoca e terra preta
2- encher copinhos improvisados de terra e
húmus
3- pôr a semente 1cm abaixo no solo e molhar
bem os copinhos
4- nascida, agora resta molhar
5- se o caule for muito longo transplantar para o
vaso definitivo
6- já transplantadas para o vaso definitivo após
25 dias
7- nunca esquecer que a água não mata as
plantas, sempre regue-as
8- já mostram o sexo no segundo mês
9- se preferir que renda mais pode fazer uma poda
apical, cortando o brotinho do meio amarelinho
10- já com 3 meses entram no processo de
floração
11- flora desenvolvendo bem, vai render muitos
buds
12- fim da floração, agora resta cortá-la e por
para secar
13- secagem deve ocorrer em local seco e longe
da luz com os buds de cabeça para baixo
obrigado a todos que leram este exemplar
online, logo pensarei em outras maneiras de
divulgar o ensino do cultivo de cannabis para fins
medicinais
''plantar para não comprar''
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