Sobre a origem do mal em O Livre Arbítrio, I, de Agostinho Luiz Marcos da Silva Filho, André Salatiel dos Santos Universidade Federal de Lavras – UFLA [email protected] Objetivos Conclusões O presente trabalho visa apresentar uma leitura da investigação agostiniana acerca da origem do mal presente no Livro I do Diálogo sobre o Livre Arbítrio, onde Agostinho apresenta uma investigação sobre a natureza humana e a natureza divina. Um primeiro momento do diálogo procura mostrar que a origem do mal está na ação humana, opondo-se ao pensamento daqueles que atribuíam ao homem uma natureza má, escusando-o de toda a responsabilidade do mal. Assim, se o mal está na ação humana, Agostinho tem como necessidade não só investigar a ação do homem, mas também o plano da intenção, isto é, o desejo, pois ele é o fundamento da ação. Agostinho conclui que a origem do mal está na ação voluntária do homem, não podendo ter origem em Deus e na natureza da criatura racional, pois Ele é sumamente bom e não pode ser autor do mal. Métodos/Procedimentos A metodologia para a consecução do desenvolvimento deste trabalho será essencialmente a leitura e análise de algumas obras de Agostinho, sendo acrescentada também como bibliografia secundária a leitura de comentadores. Resultados A investigação agostiniana sobre a origem do mal resulta em uma imputação ao homem de toda a responsabilidade pela origem do mal. Referências Bibliográficas AGOSTINHO, Diálogo Sobre o Livre Arbítrio, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda e Centro de Literatura e Cultura Portuguesa e Brasileira, 2001. AGOSTINHO, Diálogo Sobre o Arbítrio. São Paulo: Paulus, 2008. Livre GILSON, Etienne. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. Trad. de Cristiane Negreiros Abbud Ayoub. São Paulo: Paulus, 2006. NOVAIS, Moacyr. A razão em exercício: estudo sobre a filosofia de Agostinho/Moacyr Novais.—São Paulo: Discurso Editorial, 2007.