Resumo • Introdução sobre Pares Diferenciais (Bipolares e MOS) • Par Diferencial com Transistor MOS • Gama de Tensão em Modo Comum • Operação com sinal diferencial • Operação para grandes sinais • Operação para pequenos sinais • Gama de Tensão em Modo Comum • Operação com sinal diferencial • Efeito da Resistência de Saída do MOSFET ro • Ganho em Modo Comum e Rejeição em Modo Comum • Caso de Par Diferencial não simétrico • Tensão de Desvio na Entrada – p. 1/1 Introdução sobre Pares Diferenciais (Bipolares e MOS) Existem duas razões pelas quais os amplificadores diferenciais são adequados para implementação em circuitos integrados. Primeiro porque a performance do par diferencial depende da sua simetria e consegue-se implementar nos circuitos integrados transístores de características idênticas e porque essas características se mantêm idênticas com a mudança das condições ambientais. Segundo pela sua natureza os amplificadores diferenciais utilizam o dobro dos componentes o que num circuito integrado não é problema. Alem disso os circuitos diferenciais são menos sensíveis ao ruído e interferência. Considerando que existe um sinal interferente que está ligado a dois fios ou capacitivamente ou indutivamente. A tensão induzida nos dois fios são idênticas e a interferência não será amplificada pois o sinal amplificado será diferencial. – p. 2/1 Par Diferencial com Transistor MOS Funcionamento em Modo Comum Se o par diferencial é simétrico a corrente da fonte divide-se pelos dois transístores. Se desprezarmos o efeito de modulação do comprimento do canal 2 I 1 0 W = k (V −V ) ⇔ GS T n 2 2 L q 0 VGS −VT = VOV = I/ knW /L A tensão em cada dreno será vD1 = vD2 = VDD − 2I RD . O par diferencial não responde a sinais em modo comum. – p. 3/1 Gama de Tensão em Modo Comum Uma especificação importante do amplificador diferencial é a Gama de tensão de entrada em Modo Comum. É a gama de tensões em modo comum vCM no qual o par diferencial funciona bem. O valor mais alto da tensão em modo comum vCM é limitado pelo facto do transistor MOS não entrar na zona de triodo. VDS = VGS −Vt ⇔ VDD − 2I RD − vCMmax +VGS = VGS −Vt ⇔ vCMmax = Vt +VDD − 2I RD O valor mais baixo de vCM é limitado pela tensão menor que a fonte de corrente pode ter nos seus terminais para que funcione propriamente vCMmin = −VSS +VCS +Vt +VOV Em que VCS é tensão minima na fonte de corrente. – p. 4/1 Operação com sinal diferencial Como vid = vGS1 − vGS2 , se vid > 0 então vGS1 > vGS2 e por isso iD1 será maior que iD2 e a tensão diferença (vD2 − vD1 ) será positiva. Se por outro lado se vid for positivo, vGS1 < vGS2 e a diferença de tensão (vD2 − vD1 ) será negativa. Verificamos que o par diferencial MOS responde a sinais diferenciais. – p. 5/1 Operação com sinal diferencial É útil saber qual é a tensão vid que fará a corrente passar dum transístor para o outro. Isto acontece quando vGS1 atinge o valor que corresponde a iD1 = I e vGS2 é reduzido para o valor da tensão de limiar Vt em que vS = −Vt . O valor de vGS1 pode ser encontrado de em que VOV de I/2. 0 kn WL (vGS1 −Vt )2 ⇔ q 0 vGS1 = Vt + 2I/ knW /L = √ Vt + 2VOV é a tensão de overdrive correspondente a uma corrente de dreno I= 1 2 – p. 6/1 Operação com sinal diferencial O valor de vid para o qual a corrente passa toda para Q1 é vidmax = vGS1 + vS = √ √ Vt + 2VOV −Vt = 2VOV Se √ vid é aumentada além de 2VOV , iD1 e vGS1 mantêm o valor e vS aumenta (com vid ) mantendo Q2 ao corte. Verifica-se também que se vid atinge √ − 2VOV , Q1 entra ao corte e Q2 conduz toda a corrente I. Para usar o par diferencial como amplificador linear mantêm-se o sinal vid pequeno. – p. 7/1 Operação para grandes sinais 0 iD1 = 21 kn WL (vGS1 −Vt )2 1 0 W iD2 = 2 kn L (vGS2 −Vt )2 Depois de manipulaçãormatemática (vid = VGS1 −VGS2 ) 2 v /2 v I id 1 − VidOV iD1 = 2I + VOV 2 r 2 vid /2 vid I iD2 = 2I − VOV 1 − 2 VOV – p. 8/1 Operação para grandes sinais O tensão diferencial necessária para a corrente só conduzir num dos transístores é de √ vid = 2 VGS −Vt . max Para vid << VOV vid I I iD1 ' 2 + VOV 2 vid I I iD2 ' 2 − VOV 2 = Temos I D que gm = 2 VIOV = VOV – p. 9/1 Operação para grandes sinais Considerando a corrente I constante A linearidade do par diferencial pode ser aumentada utilizando VOV mais elevado. Para isso é preciso diminuir WL . Isso implica uma redução no gm . Pode-se aumentar a corrente de polarização para compensar essa redução de ganho. Implica um aumento na dissipação. p 0p √ gm = 2kn W /L ID √ p 0q W VOV = 2ID 1/kn 1/ L – p. 10/1 Operação para pequenos sinais Ganho Diferencial Considerando que vG1 = VCM + 12 vid e vG2 = VCM − 12 vid . Tipicamente VCM está entre VDD e −VSS sendo tipicamente 0V . O sinal diferencial vid é aplicado de maneira complementar ou seja vG1 é aumentada por vid /2 e vG2 é diminuída por vid /2. Este será o caso deste par diferencial ser atacado por outro amplificador diferencial. O par diferencial pode ser atacado por um andar com saída única como no caso da figura do acetato 6. A saída do amplificador pode ser tomada entre um dos drenos e a massa ou entre os dois drenos. – p. 11/1 Operação para pequenos sinais Análise de sinal do amplificador diferencial (eliminando as fontes DC obtém-se o circuito para sinal). Desprezando o efeito de ro e o efeito de substracto (corpo). Q1 e Q2 estão polarizados com uma corrente DC de I/2 e operam com uma tensão de overdrive VOV . Da simetria do circuito e da forma balanceada na qual vid é aplicada observa-se que a tensão de sinal nas fontes ligadas deve ser zero (massa virtual). Assumindo que vid /2 VOV as variações de corrente no dreno em Q1 e Q2 serão proporcionais a vgs1 e vgs2 respectivamente. Q1 terá um aumento de corrente de gm (vid /2) e Q2 terá um decremento de gm (vid /2). I gm = V2IOVD = 2(I/2) = VOV VOV – p. 12/1 Operação para pequenos sinais 1 = − 12 gm RD vo1 = gm v2id RD ⇔ vvo2 = 2 gm RD id O ganho do par diferencial usando ambas as saídas é o1 Ad = vo2v−v = gm RD id vo1 vid O ganho do par diferencial usando apenas uma das saídas é vo1 = −gm v2id RD ⇔ É obtido o dobro do ganho quando se usam ambas as saídas. Outra forma de verificar a operação do par diferencial é ilustrada na figura da direita em que id = vid /(2/gm ) – p. 13/1 Efeito da Resistência de Saída do MOSFET ro Circuito equivalente em termos de sinal diferencial (ver figura da direita). RSS é a resistência interna da fonte de corrente. O sinal de corrente através de RSS é 0A. vo1 = −gm (RD k ro ) (vid /2) vo2 = gm (RD k ro ) (vid /2) vo = vo2 − vo1 = gm (RD k ro )vid – p. 14/1 Ganho em Modo Comum e Rejeição em Modo Comum Caso de fonte de corrente não ideal. Considerando ro >> RD vo1 vicm = vo2 vicm =− RD 1 gm +2RSS se RSS >> 1/gm Sinal de saída num dos transístores: d RD |Acm | = 2RSS |Ad | = 12 gm RD CMRR = AAcm = gm RSS Se a saída for tirada diferencialmente |Acm | = 0 CMRR = ∞ CMRR - Common Mode Rejection Ratio – p. 15/1 Caso de Par Diferencial não simétrico Saída diferencial ⇒ CMRR = ∞ Caso de resistências de carga RD não simétricas Caso de saídadiferencial (CMRR deixa de ser infinito) RD ∆RD Ad ' −gm RD Acm = − 2R RD SS Ad ∆RD CMRR = Acm = (2gm RSS ) / RD Caso de diferentes gm Caso de saídadiferencial (CMRR deixa de ser infinito) ∆gm RD Acm = − 2R Ad ' −gm RD gm SS Ad ∆gm CMRR = Acm = (2gm RSS ) / gm – p. 16/1 Tensão de Desvio na Entrada A tensão de desvio na entrada é devida a falhas de simetria do par diferencial, tais como : resistência de carga, WL ,e Vt . VGS −Vt ∆RD VOS = 2mV para resistências de 1% 2 RD ∆(W /L) VGS −Vt VOS = 2 (W /L) VOS = ∆Vt pode ser tão alto como 2mV Como r as três fontes de Tensão de Offset são descorrelacionadas 2 2 VOV ∆RD VOV ∆(W /L) 2 + VOS = + (∆V ) t 2 RD 2 W /L – p. 17/1