Ricardo Nogueira – nº19 – 12ºA Teoria da Tectónica de Placas Esta teoria evoluiu da ideia de existir um conjunto de placas rígidas (Litosfera) que se movimentam pois se encontram sobre uma camada de material fundido, mais denso e mais maleável (Astenosfera) Origem das Grandes Estruturas Geológicas Provém do atrito provocado pela movimentação das placas litosféricas, gerando intensa actividade geológica As 12 principais Placas Tectónicas existentes : Convergem; chocando uma com outra subducta a mais densa sob a menos densa; Divergem; afastando-se uma de outra e criando crosta oceânica; Deslizam; deslizando paralelamente e criando uma falha entre as mesmas; Os limites enunciados anteriormente, são a causa de imensos fenómenos geológicos como sismos, vulcões, formação de montanhas, etc. Cadeia Montanhosa Tais acontecimentos nestes limites acontecem devido a esforços compressivos ou distensivos, explicados pelo motor geológico: Convecção Mantélica • Estruturas Oceânicas: Arcos Insulares Intra-Oceânicos Dorsal Oceânica • Estruturas Continentais Distensivas: Bacias Sedimentares Rifting e Fissuras Continentais • Estruturas Continentais Compressivas: Cadeias Intracontinentais Cadeias de Colisão Cadeias de Obducção Cadeias de Subducção Dorsais Oceânicas É uma estrutura sismicamente activa Forma-se em limites divergentes É comum existirem falhas transformantes nestes locais No seu centro existe um rifte ou fossa de afundimento O tipo de falhas é: Normal Arcos Insulares Intra-Oceânicos É uma estrutura sismicamente activa É um conjunto de ilhas provenientes de vulcões A ascenção de material deve-se à extrema libertação de energia no local de convergência Está associado a um limite convergente de subducção Existe um escape de material fundido da astenosfera para a litosfera Bacias Sedimentares Bacias Sedimentares Bacias de Retroarco Bacias Intramontanhosas Bacias de Pull-Apart Fossas de Afundimento Bacias Intracratónicas Bacias Oceânicas Bacias Cratónicas Bacias Frontais São zonas de depressão na superfície em que: Existem devido à subsidência de material rochoso; Estão associados a limites de distensão; A erosão é um elemento importante para explicar o surgimento e acumulação de sedimentos. Riftes e Fissuras Continentais É uma estrutura sismicamente activa Ocorre devido a fenómenos distensivos Originam-se Horsts e Grabens Existe uma intrusão de matéria mantélica na litosfera As Fissuras são o resultado de esforços distensivos contínuos ao longo do tempo Tipo de falhas : Normal É provocada uma divisão da crusta continental, afastando os dois segmentos em sentidos opostos Cadeias de Colisão Está associado a limites compressivos Resultam da colisão de uma placa oceânica com continental ou continental com continental Existe o desaparecimento da crosta ocêanica entre as duas margens continentais (subducção) Normalmente este tipo de cadeias está associado à ordem: Continente -> Oceano -> Continente Posteriormente ocorre colisão entre as duas margens continentais Cadeias Intracontinentais Zonas no interior dos continentes de grande extensão Constituídas, maioritariamente por sedimentos detríticos Estas cadeias são extremamente antigas, deformadas e deslocadas, embora duradouras São estruturas resultantes de esforços compressivos (Colisão) Cadeias de Subducção O Vector de edificação da cadeia é praticamente na vertical da zona de subducção É uma zona sismicamente activa A cadeia montanhosa é constituida pela fusão do material em subducção Formação de arcos insulares Cadeias de Obducção A cadeia forma-se por cavalgamento de uma placa mais densa sobre outra menos densa Flyshes associados Ofiolitos associados Está associado a uma força de sentido contrário à subducção Conclusão A teoria da Tectónica de Placas deu explicação à formação de todas as grandes estruturas geológicas representadas. É notável uma problemática interessante: os cientistas não questionam a formação destas estruturas mas questionam a própria Teoria da Tectónica de placas. O facto de os limites tectónicos explicarem, de forma pardigmática, a formação destas estruturas, não invalida a possibilidade de a própria mecânica estar errada, pois a ciência está em constante metamorfização