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Anais do I Congresso de Saúde DeVry | UNIFAVIP - "Saúde Humanizada: sujeitos, práticas e perspectivas em busca de
uma qualidade de vida em sociedade" - ISBN: 978-85-5722-008-9
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA - SAÚDE COLETIVA
REATIVAÇÃO DO VÍRUS EPSTEIN-BARR E SUA INFLUÊNCIA NO
APARECIMENTO DE LINFOMAS DE BURKITT ENDÊMICO EM INDIVÍDUOS DA
ÁFRICA EQUATORIAL
MILENA DANIELLE OLIVEIRA CORDEIRO, GUILHERME SANTANA BARBOSA,
JENYFFER SABRYNA, KARLLA MAYARA NUNES DE SOUSA, TAYNÁ EVILY DE
LIMA, ANDRÉ FILIPE VIEIRA PEREIRA SILVA
Introdução: O Linfoma de Burkitt (LB) é uma neoplasia do tipo não-Hodgkin que atinge
diretamente os Linfócitos B do indivíduo afetado. Apresenta-se de duas formas: Linfoma de
Burkitt Endêmico e Esporádico. Ambos atuam em translocações cromossômicas no protooncogene c-myc, fazendo com que haja a quebra da regulação dos processos de proliferação
e diferenciação da célula. O Vírus Epstein-Barr (EBV) foi encontrado em amostras neoplásicas
de aproximadamente 95% dos casos de LB Endêmico registrados na África Equatorial. Esse
Herpevírus é responsável por infecções latentes que acometem 90% da população mundial
e atuam modificando os Linfócitos B, podendo ser reativado devido a diversos fatores, como
patologias imunodepressoras, e comprometendo o sistema linfático do indivíduo. Objetivo:
Analisar a relação existente entre infecções causadas pelo EBV com a alta incidência de
Linfomas de Burkitt em regiões menos favorecidas da África Equatorial. Métodos: Revisão
bibliográfica de materiais publicados sobre o assunto entre os anos de 2007 e 2016.
Resultados: A África Equatorial apresenta alta incidência de Malária, doença parasitária
que em sua maioria é causada pelo
Plasmodium falciparum. Estudos apontam que este parasita possui antígenos que podem
atuar como co-fatores para a reativação do EBV. Por possuir proteínas que atuam como
oncogenes, estimulado a proliferação das células infectadas, O EBV induz o Linfoma de
Burkitt através dos Linfócitos B. Também possuem um DNA viral com potencialidade de
modificar genes supressores tumorais da célula, favorecendo com que estas se tornem
neoplásicas. Esses genes são responsáveis pelo controle do crescimento celular.
Conclusão: O Linfoma de Burkitt, assim como outras neoplasias que comprometem o
sistema linfático do organismo humano, pode ser originado a partir da atuação do EBV nos
Linfócitos B, modificando essas células e alterando o seu ciclo normal de proliferação e
diferenciação. O primeiro contato do EBV com o organismo humano produz uma resposta
insuficiente para que este seja eliminado, o que facilita a sua reativação após alguns anos
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por algum agente que comprometa o sistema imunológico, como o Plasmodium
falciparum, endêmico na África equatorial.
Palavras-chave: Linfoma de Burkitt; Vírus Epstein-Barr; Oncogenes; Linfócitos B.
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Categoria: Artigo de revisão de literatura.
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