Extração de DNA de fontes escassas com interesse clínico

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III CONGRESSO BRASILEIRO DE GENÉTICA FORENSE
II JORNADA LATIONOAMERICANA DE GENÉTICA FORENSE
10 a 13 de maio de 2011 • PUCRS • Porto Alegre • RS • Brasil
Extração de DNA de fontes escassas com interesse clínico
Disner, GR1,2*; Weber, GR1,3; Giovanaz , G1,2; Miranda, GB1,4
1
Laboratório de Biologia Molecular da UNOESC/SMO; 2Graduação em Ciências Biológicas; 3Graduação em
Biomedicina; 4Programa de Pós-Graduação em Biociências na Saúde/UNOESC;
*E-mail: [email protected]
Palavras-chave: precipitação salina, fenol-clorofórmio, PCR, bulbo capilar, β-actina
Fontes escassas de DNA tais como fios de cabelo, podem fornecer material que possibilite a aplicação em estudos de
diagnósticos retrospectivos e populacionais, identificação de indivíduos ou mesmo envio de amostras à distância e aplicações
na medicina forense. Estas fontes também permitem a utilização de métodos menos invasivos em sua coleta. Ainda, a
reação em cadeia da polimerase (PCR), além de ser uma técnica rápida, permite amplificar regiões do genoma a partir de
quantidades mínimas de DNA íntegro ou mesmo degradado. Este trabalho tem como objetivo a implantação de técnicas de
extração de DNA a partir de células sanguíneas e de bulbos capilares no Laboratório de Biologia Molecular da UNOESC,
para a sua utilização na amplificação de genes humanos de interesse clínico. As extrações de DNA total foram feitas a partir
de amostras de sangue humano e de bulbo capilar humano, utilizando protocolos centrados no uso de proteinase K, com
ou sem a utilização de solventes orgânicos, isto é, fenol/clorofórmio. Até o momento foram feitas 36 extrações de DNA
total, sendo seis de sangue e 30 de bulbo capilar. Todas as amostras utilizaram o método de extração por precipitação salina,
além disso, o DNA de cinco amostras de bulbo capilar foi extraído utilizando fenol/clorofórmio. Os protocolos mostraram
resultados eficientes. As amostras foram submetidas à amplificação com o marcador molecular para PCR, β-actina. As
amplificações, a partir de bulbos capilares, foram idênticas ao comparar a utilização ou não de fenol/clorofórmio. Quanto
ao DNA extraído a partir de sangue, observou-se melhor amplificação da β-actina em amostras diluídas na proporção 1:50
quando comparadas a uma escala de 1:10 a 1:50. Os protocolos se mostraram eficientes, com a extração de DNA de boa
qualidade e em quantidade suficiente para a PCR. As extrações, a partir de bulbo capilar, não mostraram diferenças com
relação aos métodos de extração utilizados, com isso, possibilitando a não utilização de solventes orgânicos, os quais, além
de serem tóxicos ao ambiente, se mostram perigosos durante seu manuseio. A comparação da eficiência dos dois métodos
foi possível a partir do uso do marcador molecular β-actina em conjunto com a PCR. Quanto ao DNA extraído de sangue
recomenda-se a diluição das amostras de 1:50 em água miliquê, otimizando assim a amplificação do material.
Órgão financiador: PIBIC/UNOESC
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