ARTIGO DE REVISÃO R E V I S TA P O R T U G U E S A DE CIÊNCIAS VETERINÁRIAS Utilização de glutamina na nutrição de monogástricos Administration of glutamine in the nutrition of monogastric animals Kelen C. Zavarize*, José F.M. Menten, Ana B. Traldi, Julieta Santarosa, Camila L. S. da Silva Departamento de Zootecnia, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo Av. Pádua Dias, 11 Caixa Postal 9, Piracicaba, SP, Brasil, CEP: 13418-900 Resumo: A glutamina é um aminoácido incluído no grupo dos aminoácidos dieteticamente não essenciais, mas estudos recentes evidenciaram que pode ser considerada "condicionalmente essencial" durante processos inflamatórios e situações de estresse. A glutamina é essencial para células de proliferação rápida, tais como células intestinais e linfócitos ativos. Trabalhos relacionados com a inclusão de glutamina na dieta de monogástricos apontam melhorias no estado imunológico, desenvolvimento de células intestinais, formação de tecido proteíco e recuperação de outros tecidos (intestinal e hepático). Palavras-chave: aminoácidos, aves, cães, enterócitos, suínos Summary: Glutamine is usually considered to be a nonessential amino acid. However, recent studies have provided evidence that glutamine may become "conditionally essential" during inflammatory conditions and stress situation. Glutamine is essential for cell fast proliferation, like instestine cells and lymphocyte. Studies about administration of glutamine in animal nutritional have demonstrated the important role in immune system, development mucosal cells and tissues (gut and hepatic). Keywords: amino acids, birds, dogs, enterocyts, pigs Introdução A melhoria na eficiência de utilização dos nutrientes da dieta é de grande importância para o sucesso da produção animal e saúde dos animais de companhia. Os custos com a alimentação dos animais de produção são responsáveis pela maior parte dos custos totais da produção. Portanto, a necessidade de Correspondência: [email protected] Tel: +(55) 19 3429-4135; Fax: +(55) 19 3429-4184 ingredientes alternativos com intuito de melhorar o crescimento, a eficiência na produção e a imunidade do animal têm estimulado o desenvolvimento de pesquisas baseadas em nutrientes que melhorem a função imune e digestiva dos animais. O avanço no mercado de rações e suplementos para animais de companhia, principalmente cães, tem feito com que os nutricionistas pesquisem ingredientes e alimentos funcionais, para atender às necessidades das diferentes raças e fases de vida, além de buscar longevidade e bem-estar. A glutamina ou L-glutamina é tradicionalmente classificado como aminoácido dieteticamente não essencial, devido à capacidade de ser sintetizada a partir de outros aminoácidos ou nutrientes da ração (Bertechini, 2006). Tem sido tema de diversos estudos em humanos e animais por sua participação em funções metabólicas relevantes, como o transporte e a doação de nitrogênio, o controle do equilíbrio ácido-básico e a integridade tecidual. O trato gastrintestinal é o principal órgão de consumo e de utilização da glutamina. A capacidade da mucosa intestinal em metabolizar glutamina pode ser ainda mais importante durante estados de doenças catabólicas ou estresse, quando a depleção de glutamina pode ser mais grave e o consumo de ração pode estar interrompido por causa da gravidade da doença (Souba et al., 1990). Sob condições de elevada degradação protéica, a glutamina pode atuar como regulador metabólico para aumentar a síntese e reduzir o catabolismo protéico. Tais circunstâncias incluem períodos de estresse, períodos de crescimento rápido dos tecidos e doenças, no qual a síntese endógena pode não ser suficiente (Lobley et al., 2001). Sendo assim, o objetivo do trabalho foi apresentar a glutamina e relacionar suas possíveis aplicações na nutrição de animais de monogástricos, especialmente aves, suínos e cães, visando à melhoria do estado fisiológico destes animais quando submetidos a estresse. 5 Zavarize KC et al. Metabolismo da glutamina A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no fluído extracelular (aproximadamente 25% do total dos aminoácidos) e no pool de aminoácidos livres no corpo (mais de 60% do total de aminoácidos livres no músculo esquelético) (Piva et al., 2001). Tem grande importância nos processos metabólicos, sendo indispensável para o crescimento da maioria das células e tecidos (Pierzynowski et al., 2001). Os principais tecidos corporais produtores de glutamina são os músculos esqueléticos, responsáveis pela manutenção dos níveis plasmáticos e por prover outros tecidos com esse aminoácido. Pode ser sintetizada por vários outros tecidos corporais e é classificada como dieteticamente não essencial (Lacey e Willmore, 1990). Em condições basais, o músculo esquelético libera glutamina continuamente para o plasma. A sua estrutura apresenta dois grupos nitrogenados facilmente mobilizáveis, um grupo alfa-amino e uma amida (Figura 1), sendo esses grupos nitrogenados o que a diferencia dos outros aminoácidos, pois funciona como veículo para intercâmbio tissular de nitrogênio e amônia da periferia para os órgãos viscerais (Darmaun e Humbert, 2000). Há duas enzimas responsáveis diretas pela síntese e degradação da glutamina: glutamina sintetase e glutaminase. A glutamina é responsável por regular os níveis de amônia nos tecidos, a qual pode ser tóxica para as células corporais. A amônia é usada para produzir glutamina, que então é transferida para outros tecidos para ser usada como combustível, especialmente para células do sistema imune e enterócitos (Piva et al., 2001). Atua ainda como sinalizador ou regulador de demandas metabólicas, aumentando a síntese de proteína, diminuindo a degradação de proteína no músculo esquelético e estimulando a síntese de glicogênio no fígado (Smith, 1990; Haussinger et al., 1994). A desaminação do grupo amina ocorre pela ação da enzima glutaminase e leva à formação de glutamato e amônia. O glutamato pode ser utilizado na síntese Figura 1 - Estrutura da glutamina (Murray et al., 2002) 6 RPCV (2010) 105 (573-576) 5-10 protéica ou convertido em α-cetoglutarato, ou ainda reagir com o piruvato, originando α-cetoglutarato e alanina (Hall et al., 1996). A energia gerada pela oxidação do α-cetoglutarato no ciclo de Krebs leva à produção de 30 moles de ATP, o que torna a glutamina substrato energético tão importante quanto à glicose, a qual, por oxidação, libera energia suficiente para a síntese de 36 moles de ATP (Minami et al., 1992). Glutamina e alanina são as principais moléculas transportadoras de grupamento amino de tecidos extra-hepáticos para o figado, além de serem importantes aminoácidos glicogênicos em mamíferos. Depois da remoção do grupamento amino dentro das mitocôndrias do fígado, forma-se o piruvato e o α-cetoglutarato, os quais participam da gliconeogênese (Nelson e Cox, 2005). Além de participar na estrutura de proteínas e peptídeos, a glutamina é precursora da gliconeogênese, da aminogênese renal e de neurotransmissores como o ácido α-aminobutírico e o glutamato. Além disso, é doadora de nitrogênio para síntese de purinas e pirimidinas, que são elementos básicos dos nucleotídeos, sendo essenciais para o reparo da mucosa intestinal (Stryer, 1992). Está envolvida na neurotransmissão, diferenciação celular, manutenção do pH e também é considerada como principal substrato energético de células de proliferação rápida, como por exemplo enterócitos e linfócitos ativos (Cynober, 1999), além de aumentar a resposta imunólgica frente a adversidades (Taudou et al., 1983) e aliviar a toxemia (presença de toxinas de bactérias no sangue) (O’Dwyer et al., 1987). Kew et al. (1999), estudando ratos notou maior resposta dos linfócitos T ao estímulo mitogênico quando aqueles receberam glutamina na dieta, sugerindo melhor resposta imune a desafios bacterianos. Efeitos da glutamina no desenvolvimento intestinal O efeito da glutamina sobre a reconstituição da mucosa intestinal tem sido investigado, devido ao fato desse aminoácido ser o principal metabólito que nutre os enterócitos (Vasconcelos e Tirapegui, 1998; Padovese, 2000; Fischer da Silva, 2001) e, em altas concentrações, ser precursor para a formação dos ácidos nucléicos, permitindo resposta imediata para a proliferação das células sem entrar em outras rotas do metabolismo (Szondy e Newsholme, 1989). Após a refeição, a absorção de glutamina ocorre no lúmen intestinal através das microvilosidades dos enterócitos, sendo que quanto maior a concentração de glutamina no lúmen, maior será seu transporte através do sistema transportador de nitrogênio, dependente de sódio, e sua liberação no sangue é via sistema porta (Souba et al., 1990). O uso de glutamina por outros Zavarize KC et al. órgãos do corpo aumenta em resposta ao estresse e, consequentemente, o conteúdo plasmático diminui drasticamente. Para restabelecer estes níveis, a glutamina existente nos músculos começa a ser lançada no sangue (Boza et al., 2000; Claeyssens et al., 2000). O mecanismo pelo qual a glutamina estimula a proliferação de células intestinais não é bem conhecido. Rhoads et al. (1997), trabalhando com jejuno de suínos, sugeriram que existem dois eventos associados com a oxidação da glutamina e a proliferação de células intestinais: estimulação das trocas sódio/hidrogênio (Na+/H+) na membrana do enterócito e aumento da atividade específica da enzima ornitina descarboxilase (ODC), aumentando a produção de poliaminas, que atuam na maturação e regeneração da mucosa intestinal (Wang et al., 1998). Estes dados corrabarom com Fischer da Silva et al. (2007), que observaram maior atividade da ODC em frangos de corte alimentados com dietas suplementadas com 1% de glutamina. Estudos mostram que as células das criptas e das vilosidades sintetizam simultaneamente glutamina, sugerindo que esta pode não ter um papel estritamente metabólico no intestino (Reeds e Burrin, 2001). A glutamina pode ainda apresentar função regulatória, uma vez que ativa uma série de genes associados com o cíclo de progressão das células na mucosa; inibir a síntese deste aminoácido significa diminuir a proliferação e a diferenciação de células da mucosa (Rhoads et al., 1997; Blikslager et al., 1999; Reeds e Burrin, 2001). Em situações de elevada degradação protéica (infecção, inflamação, início da lactação ou subnutrição), a glutamina pode atuar como regulador metabólico, aumentando a síntese de proteína e reduzindo seu catabolismo (Lobley et al., 2001). Quando o organismo encontra debilitado, como por exemplo, em períodos de estresse calórico, a suplementação exógena de glutamina pode ser alternativa para suprir as exigências de energia e de nitrogênio do intestino. Sob estresse muscular, a concentração intracelular de glutamina é reduzida, resultando em alta degradação de proteína (Newsholme, 2001). Chow e Zhang (1998) observaram que a suplementação de glutamina diminui a morte celular e sugeriram que este mecanismo é tão importante quanto o do estímulo da proliferação celular em condições de estresse para manter a estrutura e função intestinais. Aplicações da glutamina na dieta de animais de produção A adição de produtos com ação trófica na mucosa intestinal e no sistema imune dos animais de produção em situações de estresse pode fazer com que estes apresentem melhores condições para realizar os RPCV (2010) 105 (573-576) 5-10 processos de digestão e absorção de nutrientes da dieta e, conseqüentemente, melhorem o desempenho. A glutamina é o aminoácido livre encontrado em maior concentração no leite de porcas (21 dias de lactação) e é considerada a principal fonte energética para os enterócitos dos leitões (Wu et al., 1995). No entanto, as dietas utilizadas no desmame possivelmente não suprem a necessidade deste aminoácido para garantir a alta atividade metabólica dos enterócitos, bem como, sua proliferação nas primeiras semanas pós-desmame (Wu et al., 1996). Durante o seu processo de hidrólise, são gerados produtos tais como fumarato e aspartato, que podem entrar diretamente no ciclo de Krebs para gerar ATP, evidenciando assim o papel da glutamina como substrato energético para os enterócitos dos leitões (Stryer, 1992). O uso da glutamina na dieta de leitões desmamados tem apresentado resultados positivos na manutenção da estrutura morfológica do intestino no período do desmame. Animais alimentados com 1% de glutamina na primeira semana pós-desmame proporcionou melhora de 25% na conversão alimentar e evitou a atrofia dos vilos, além de melhorar a resposta imune frente à infecção por Escherichia coli (Wu et al., 1996). A suplementação de 0,8% de glutamina em dietas à base de milho e farelo de soja foi eficaz para aumentar o ganho de peso corporal, o peso do intestino delgado e o crescimento de outros órgãos viscerais em leitões submetidos a desmame precoce aos dez dias de idade (Lackeyram et al., 2001). A suplementação da dieta de suínos com 1% de glutamina melhora o desempenho zootécnico na fase de creche (Wu et al., 1996; Kitt et al., 2001; Tucci, 2003; Abreu et al., 2010). Reforçando a hipótese da ação benéfica da glutamina na integridade do trato intestinal, com consequente beneficio na digestão e na absorção de nutrientes na fase pós-desmame, que é considerada crítica no desenvolvimento de leitões (Cera et al., 1988). Dell’Orto et al. (2002), suplementando a dieta de suínos com 0,5% nucleotídeos e 0,5% glutamina, observaram aumento na altura das vilosidades e profundidade das criptas do íleo, demonstrando o efeito positivo sobre o crescimento e a maturação da mucosa ileal. Da mesma maneira, Yu et al. (2002), avaliando a suplementação de nucleotídeos e glutamina para leitões desmamados, observaram maior tamanho das vilosidades do duodeno e jejuno. A melhora na estrutura da mucosa intestinal também foi demonstrada em frangos de corte por Maiorka et al. (2002), Murakami et al. (2007) e Sakamoto (2009), nos quais, trabalhando com glutamina na primeira semana de idade, observaram melhor desenvolvimento da mucosa intestinal, mostrando que esse aminoácido pode ter papel importante na maturação do intestino dos pintos, que ocorre nos primeiros dias de vida das aves. 7 Zavarize KC et al. Ao desafiar frangos de corte com Eimeria sp notou-se melhor recuperação dos animais quando foram suplementados com glutamina nas primeiras semanas de vida (Lopes, 2008). Portanto, a glutamina tem ação trófica sobre o epitélio intestinal, aumentando a capacidade funcional do mesmo, favorecendo o desempenho das aves por meio da maior capacidade de digerir e absorver os nutrientes da dieta, consequentemente melhorando a saúde das aves. Em estudo com perus, o fornecimento de dieta com 1% de glutamina aumentou a taxa de crescimento na primeira semana de vida e a eficiência alimentar durante as três primeiras semanas após a eclosão, mas não teve efeitos benéficos sobre a altura das vilosidades ou na relação altura de vilosidade:profundiade de cripta no duodeno e no jejuno, em comparação a dieta controle de milho e soja (Yi et al., 2001). Para juvenis de carpa comum alimentados com 1,2% de glutamina houve melhora no desempenho, aumento da altura das vilosidades intestinais e melhora na função intestinal, com aumento da atividade das enzimas do intestino (Yan e Qiu-Zhou, 2006). Entretanto, Silva (2008) não observou efeitos da suplementação das dietas com glutamina para o desempenho produtivo, composição de carcaça e altura das vilosidades intestinais dos juvenis de tilápia do Nilo. Além do efeito sobre a proliferação dos enterócitos, a glutamina também age sobre a proliferação de linfócitos. Yoo et al. (1997) observaram que leitões infectados no desmame, por Escherichia coli, e que receberam glutamina na dieta, mantiveram a concentração intracelular de glutamina nos músculos, a população de leucócitos e a função dos linfócitos, mantendo os níveis de glutamina muscular e a resposta imune normais, ou seja, semelhantes aos dos animais não infectados. RPCV (2010) 105 (573-576) 5-10 das com glutamina diminuem as injúrias intestinais e a translocação bacteriana associada com a quimioterapia a que são submetidos animais com câncer (Wilmore et al., 1980). A administração de glutamina intravenosa estimulou a produção de glicose corporal, sendo capaz de modular a produção e utilização de glicose durante e depois do exercício (Humbert et al., 2002), além de ajudar na recuperação de glicose corporal pósexercício (Iwashita et al., 2005). Borel et al. (1996) utilizaram glutamina na dieta de cães após sofrerem jejum e concluíram que apesar desta não ser utilizada diretamente pelo músculo esquelético ou tecidos intestinais, foi metabolizada pelo fígado para restituir os níveis de glicose do organismo. A administração de glutamina intravenosa em cães após cirúrgia do fígado melhorou a mucosa intestinal e estimulou a alanina na regeneração hepática, aumentando a suplementação de energia para as células de proliferação rápida do fígado (Ito e Higashiguchi, 1999). Jiang et al. (1993) forneceram glutamina e glutamina adicionada a um dipeptídeo em dietas de cães e estes apresentaram aumento de glutamina sérica e de tecido de pernas. Em outro estudo, os autores trabalharam com L-alanil-L-glutamina (Ala-Gln) e glicil-L-glutamina (Gli-Gln) na dieta de cães e concluíram que o uso de 20 g de Ala-Gln para cães que passaram por pequenas cirurgias é recomendável para preservar o nível de glutamina intercelular de músculos, porém, após severa cirurgia, este nível deve ser de 35 g (Karner et al., 1989). A suplementação de glutamina na dieta evidencia que este aminoácido é um importante substrato para o desenvolvimento e funcionamento das células da mucosa intestinal, podendo ajudar na recuperação de animais após sofrerem cirurgias intestinais. Considerações finais Utilizações de glutamina na dieta de cães Existem poucos trabalhos na literatura que demonstram os efeitos da glutamina na dieta de cães. Relatos na literatura mostram que o intestino delgado e o fígado são os maiores consumidores de glutamina em muitas espécies, e que o fígado é um importante produtor de glutamina em humanos e cães, especialmente em situações de acidose e jejum (Bulus et al., 1989). Porém, estudos em cães com catéteres nas veias hepática e portal mostraram que o fígado, durante exercício físico, transforma-se de produtor para consumidor de glutamina (Wasserman et al., 1967). O trato gastrintestinal dos cães capta aproximadamente 6,0 a 7,0% da glutamina circulante no organismo (Souba e Wilmore, 1983), demonstrando a grande importância desta na estrutura, função e mantença do metabolismo intestinal. Dietas enriqueci8 A suplementação com glutamina na dieta de animais monogástricos tem-se apresentado efetiva na maioria das pesquisas publicadas. Nos trabalhos foram demonstradas melhoras no desempenho e nas características da mucosa intestinal, principalmente em condições onde exista desafio, tornando-se uma ferramenta importante para o bom desenvolvimento e mantença do estado fisiológico de animais deprimidos ou submetidos ao estresse. Porém, são necessárias mais pesquisas para determinar os níveis adequados de inclusão na dieta destes animais. Bibliografia Abreu MLT, Donzele JL, Saraiva A, Oliveira RFM, Forte EI e Grana GL (2010). Glutamina, nucleotídeos e plasma suíno em rações de leitões desmamados. Revista Zavarize KC et al. 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