introd a etnogr2012.1

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Instituto de Ciências Humanas e Filosofia
Departamento de Antropologia
PROGRAMA DE CURSO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ETNOGRAFIA
PROFESSORA: JOANA MILLER
HORÁRIO: TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS – 16h ÀS 18h
1º / 2012
EMENTA:
Análise das principais contribuições teóricas e metodológicas para o
desenvolvimento do trabalho de campo em antropologia. Construção do texto
etnográfico.
UNIDADE I: Ciência e senso comum. A produção do conhecimento nas ciências
humanas e sociais. Métodos e técnicas de pesquisa. A especificidade da produção
do conhecimento antropológico.
EVANS-PRITCHARD “Trabalho de campo e tradição empírica” In: Antropologia
Social. Lisboa, Edições 70. 1972 (pp. 67-85)
LAPLANTINE, François. O campo e a abordagem antropológicos. In: Aprender
Antropologia. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2000 (pp. 13-25)
UNIDADE II: A observação da diferença e primeiros relatos de viajantes e
missionários. Outros pontos de vista: índios também observam a diferença. O
período “evolucionista” (a disjunção entre o teórico e o observador; o quadro
colonial; os usos do método comparativo). Os “pais fundadores” da etnografia:
Boas e Malinowski.
BOAS, Franz. Um ano entre os esquimós. In: A formação da antropologia
americana: 1883-1911. Antologia. Organização e introdução de George W.
Stocking Jr. Rio de Janeiro: Contraponto / Editora UFRJ, 2004 (pp. 67-80).
[exibição do video Strangers Abroad/ Boas]
CASTRO, Celso (org.). Apresentação. In: Evolucionismo Cultural. Textos de Morgan,
Tylor e Frazer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005 (pp. 07-40).
KOPENAWA YANOMAMI, Davi. Descobrindo os brancos. In: NOVAES, Adauto
(org.). A outra margem do Ocidente. São Paulo: Minc-Funarte/Companhia das
Letras, 1999 (15-21).
ALBERT, BRUCE, “O ouro canibal e a queda do céu. Uma crítica xamânica da
economia política da natureza”. In: Albert, B. e Ramos, A. (orgs) Pacificando o
Branco. São Paulo/UNESP.(pp239-270)
LAPLANTINE, François. Os pais fundadores da etnografia. In:
Antropologia. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2000 (pp. 75-86).
Aprender
LÉRY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército –
Editora, 1961 (cap. XVIII – pp. 207-219).
MONTAIGNE, Michel de 1984. “Dos Canibais”. In: Os Pensadores. São Paulo:
Abril Cultural. (p. 100-106).
MALINOWSKI, Bronislaw. Introdução. Argonautas do Pacífico Ocidental. São
Paulo: Abril Cultura, 1978 (17-34). (Grandes Pensadores). [exibição do video:
Satrngers Abroad / Malinowski]
TYLOR, Edward Burnett [1871]. A ciência da cultura. In: CASTRO, Celso (org.).
Evolucionismo Cultural. Textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2005 (67-99).
UNIDADE III: O início das pesquisas de campo nas diversas tradições nacionais.
França: CAVIGNAC, Julie Antoinette. Maurice Leenhardt e o início da pesquisa de
campo na antropologia francesa. In: GROSSI, Miriam Pillar; MOTTA, Antonio e
CAVIGNAG, Julie (orgs.). Antropologia Francesa no Século XX. Recife: Fundação
Joaquim Nabuco/Ed. Massangana, 2006 (23-81).
MAUSS, Marcel, Manuel d’ éthnographie.
Grã-Bretanha: EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. Algumas reminiscências e
reflexões sobre o trabalho de campo. In: Bruxaria, Oráculos e Magia entre os
Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005 (243-255). [exibição do video:
Strangers Abroad/ Evans-Prichard]
Estados Unidos: MEAD, Margareth. Sexo e temperamento em três sociedades
primitivas. São Paulo: Perspectiva, 1979 [1935] [exibição do video: Strangers
Abroad/ Margareth Mead]
Brasil: MELATTI, Julio Cezar. Antropologia no Brasil: um roteiro (seções 1 e 2).
Disponível em http://www.juliomelatti.pro.br/artigos/a-roteir.htm.
UNIDADE IV: O trabalho de campo
SEEGER, A. “Pesquisa de Campo: uma criança no mundo” In: Os Índios e Nós.
Ed. Campus, RJ, 1980 (pp.25-40)
DAMATTA, Roberto. Trabalho de Campo. In: Relativizando. Uma introdução à
Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco, 1990 (pp. 143-173).
FAVRET-SAADA, Jeanne. “Ser afetado”. Cadernos de Campo, 2005, 13: 155-161.
FOOTE-WHITE, Wiliam. Treinando a observação participante. . In: GUIMARÃES,
Alba Zaluar. Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Franscisco Alves,
1990, p. 77-86.
UNIDADE V: A construção do texto etnográfico
CLIFFORD, J. “Sobre a autoridade etnográfica”. In: A experiência etnográfica.
Antropologia e literatura no séc.XX”. Ed UFRJ, RJ, 1998 (pp.17-62)
GEERTZ, Clifford. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da
cultura”. In: A Interpretação das Culturas. LTC. RJ, 1989. (pp. 3-24)
CLIFFORD, James
1998- “Sobre a automodelagem etnográfica: Conrad e Malinowski” In: A
Experiência Etnográfica. Antropologia e Literatura no século XX. Org. José
Reginaldo Santos Gonçalves. Rio de Janeiro, Ed. da UFRJ. (pp. 100-131)
GONÇLVES, Marco Antonio
2000- “Firth e os Tikopia: Da etnografia como experiência”. Novos Estudos
Cebrap. São Paulo.
UNIDADE VI: ETNOGRAFIAS
EVANS-PRITCHARD. Bruxaria Oráculos e Magia entre os Azande, RJ Zahar Ed.
2005
GEERTZ, Clifford. “Um jogo absorvente. Notas sobre a briga de galos balinesa”.
Em A Interpretação das Culturas. LTC. RJ, 1989.
KULICK, Don. Travesti. Prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Rio de
Janeiro Ed. Fiocruz, 2008
VILAÇA, Aparecida “O canibalismo funerário Paaka-Nova: uma etnografia”. Em:
Amazônia. Etnologia e História Indígena. NHII/USP FAPESP. 1993.
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