6 FIG. 02 | Igreja Matriz de Vila do Conde, Portugal. FIG. 03 | Taj Mahal, Índia. ÁREA 3 – O MUNDO | UNIDADE TEMÁTICA 9 – A DESCOBERTA DA CRÍTICA: O UNIVERSO DOS VALORES As religiões têm crenças e ritos próprios. As crenças definem uma conceção particular do sagrado com os seus poderes e as suas virtudes. Os ritos são um conjunto de práticas simbólicas através das quais o ser humano entra em contacto com o divino. Os ritos, como testemunhos públicos das crenças, unem os seus membros, gerando fortes sentimentos de identidade e diferenciando-os em termos culturais e sociais de outros grupos. Estes acontecimentos religiosos são muitas vezes assumidos como acontecimentos sociais, tanto no plano pessoal – no nascimento, no casamento, na morte,… – como no plano de comemoração de dias festivos ou de dias de descanso – feriados religiosos, o sábado ou o domingo, o Carnaval, a Páscoa, o Natal, o Ramadão, o Novo Ano Chinês,… ou de peregrinações – a Meca, a Santiago de Compostela, a Fátima, a Jerusalém, a Lourdes ou a lugares históricos por onde passaram profetas,… FIG. 04 | Mesquita, Dubai. A experiência religiosa é uma ligação profunda entre o ser humano e o sagrado, em que o primeiro se anula e perde a sua individualidade. Como o ser humano vive em sociedade, as comunidades religiosas são também comunidades morais, com os mesmos modelos de vida, evitando tudo o que a religião, que seguem, condena. Todas as religiões assentam na existência de duas dimensões do real: a sagrada e a profana. A dimensão sagrada assume-se como sendo perfeita, divina, com poderes superiores; já a dimensão profana é a do Mundo em que vivemos, banal e inferior. Em cada religião o transcendente assume diferentes formas e figuras: um só deus, vários deuses, divindades, anjos, espíritos, etc. © AREAL EDITORES FIG. 01 | Templo budista em Tóquio, Japão. TEMA-PROBLEMA | 9.3 A EXPERIÊNCIA RELIGIOSA COMO AFIRMAÇÃO DO ESPAÇO ESPIRITUAL NO MUNDO FIG. 09 | Procissão cristã da Páscoa em Tlanepantla, México, onde é reconstituída a Via Sacra de Jesus (abril de 2011). FIG. 06 | Shiva – Deus hindu, Bangalore, India. FIG. 07 | Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil. FIG. 08 | Ganesha, Tailândia. FIG. 10 | Desfile de casamento islâmico no Tajiquistão. 2. Observa as figuras. FIG. 11 | Devotos a banharem-se em açafrão-da-Índia no templo Vendimala, Kerala, Índia. 2.1. Faz uma pesquisa sobre algumas regiões que professam cada uma das religiões aí representadas. 2.2. Elabora um planisfério com a sua localização. 3. Identifica outros deuses, anjos e divindades. © AREAL EDITORES FIG. 05 | Estátua de Buda, no templo de Ayuthaya, Tailândia. 4. Faz um levantamento dos feriados religiosos em Portugal. 5. Identifica algumas práticas ligadas a essas festas religiosas. 7 CONCEITOS Crenças – são representações sobre o sagrado, escritas ou não. Ritos – são condutas repetitivas e codificadas, muitas delas associadas a personagens divinas. Os ritos estão, geralmente, carregados de um forte significado simbólico ou sagrado e constituem os cerimoniais que se praticam numa religião.