Aula 05 Parte 02

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Universidade Federal da Bahia
Escola Politécnica
Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica
Disciplina: Processamento Digital de Sinais (ENG577)
Aula 05 – Parte 2: Dispositivos de Hardware Programável
Prof.: Eduardo Simas
[email protected]
Aula 8
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Sumário
1.
Introdução
2.
Características dos PLDs
3.
CPLDs
4.
FPGAs
5.
Exemplo de Aplicação
6.
Exercícios de Fixação
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1. Introdução
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Introdução
Famílias de sistemas digitais:

Introdução

...

Exercícios de Fixação
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Dispositivos de Lógica Padrão

Dispositivos (Circuitos Integrados - CIs) que executam
blocos lógicos específicos (portas lógicas, somador,
flip-flop, registrador, contador, multiplexador, etc).

São mais utilizados em aplicações simples.

Para aplicações complexas são necessários muitos dispositivos (até centenas deles).

Tipos:
―
TTL (Transistor-transistor logic): utilizam transistores de junção bipolar (TJB) como
principal elemento do circuito.
―
CMOS: utilizam transistores tipo MOSFET como elemento principal.
―
ECL (emissor coupled logic): também usa TJBs.
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Dispositivos de Lógica Padrão

TTL -> utilizada há mais tempo, com diversas sub-famílias. Poucos projetos atuais utilizam
dispositivos TTL, porém estão presentes em muitos projetos mais antigos.

CMOS -> família mais popular atualmente, principalmente devido ao baixo consumo de
energia.

ECL -> dispositivos indicados quando a aplicação exige maior velocidade de processamento
(podendo operar com freq > 200 MHz). Desvantagem: maior consumo de energia
TTL:
54LS136
CMOS:
74AC11086
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Dispositivos de Lógica Padrão

Exemplo: Montar o circuito abaixo utilizando o CI 54LS136
A
B
Y
C
D
54LS136
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Dispositivos de Lógica Padrão

Exemplo: Montar o circuito abaixo utilizando o CI 54LS136
A
B
Y
C
D
54LS136
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Resposta - Realizar as conexões abaixo:
A -> pino 1
B -> pino 2
C -> pino 4
D -> pino 5
pino 3 -> pino 9
pino 7 -> pino 10
Y -> pino 8
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Microprocessadores e DSP

Os microprocessadores, microcontroladores e os processadores digitais de sinais
(DSPs) podem ser utilizados para a implementação de sistemas lógicos.

A diferença fundamental é que a lógica é executada em software.

Vantagens: flexibilidade e possibilidade de realizar também funções matemáticas
complexas.

Desvantagens: maior tempo de processamento se comparado aos dispositivos de
hardware dedicado.
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Circuitos Integrados de Aplicação
Específica (ASICs)

São utilizados para implementar uma
aplicação específica.

São sub-divididos em:

Dispositivos Lógicos Programáveis (PLDs): podem ser adaptados para criar muitos
sistemas digitais diferentes.
–
Matrizes de portas: circuitos ULSI com centenas de milhares de portas. A função
desejada precisa ser entregue ao fabricante e o processo de fabricação é caro.
–
Célula padrão: usam blocos de construção pré-determinados para criar o sistema
lógico desejado. O custo de projeto é maior que o de uma matriz de portas
–
Totalmente personalizado: todos os componentes (resistores, capacitores,
transistores) são especificados pelo projetista do CI. Melhor opção entre os ASICs
considerando velocidade de processamento e área de chip necessária. Demanda
tempo e dinheiro na etapa de projeto.
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Dispositivos Lógicos Programáveis (PLDs)

Primeiros PLDs: + de 30 anos atrás, capacidade reduzida de portas, poucas entradas e
poucas saídas, podiam ser programados apenas uma vez.

PLDs atuais: até milhões de portas disponíveis, centenas de entradas e saídas,
configuração interna das portas lógicas muda rapidamente com o dispositivo ainda
conectado no sistema eletrônico.

Classificados em:

SPLDs - Dispositivos lógicos programáveis simples / Simple Programmable Logic
Devices;

CPLDs - Dispositivos lógicos programáveis complexos / Complex Programmable
Logic Devices;

FPGAs – Matrizes de portas programáveis em campo / Field Programmable Gate
Arrays;
Os CPLDs e FPGAs pertencem a uma classe conhecida
como HCPLD (High Capacity Programmable Logic Devices)
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2. Características dos PLDs
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PLDs

Os PLDs são circuitos integrados que não tem uma função específica e podem ser
configurados pelo usuário.

A tarefa de programação é feita pelo usuário e não pelo fabricante.

SPLDs:
–
600 portas lógicas ou menos;
–
Foram os primeiros dispositivos de lógica programável;
–
–
O primeiro tipo de SPLD de sucesso foi o PLA (Programmable Logic Array),
produzido no início da década de 1970.
Em seguida surgiu a tecnologia PAL (Programmable Array Logic) visando
solucionar problemas da tecnologia PLA como a baixa velocidade de
operação e o alto custo.
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Exemplo de um PLD
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PLA – Programmable Logic Array

Plano “and” programável conectado a um plano “or” programável.
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PLA – Programmable Logic Array

Representação compacta:
Fusível intacto
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PLA – Programmable Logic Array

Exemplo de aplicação:
Fusível
queimado
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Fusível intacto
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PLA – Programmable Logic Array

Exemplo de aplicação:
O1 = I1.I2 + I1’.I2’.I3’.I4’
Fusível
queimado
O2 = I1.I3’ + I1’.I3.I4 + I2
O3 = I1.I2 + I1.I3’+ I1’.I2’.I4’
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Fusível intacto
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PLA – Programmable Logic Array

Plano “and” programável conectado a um
plano “or” permanente.

Menor custo e melhor desempenho se
comparado a um PAL de capacidade
semelhante.
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PLA

Exemplo:
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3. CPLDs
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CPLD

Os CPLDs são dispositivos programáveis e reprogramáveis, com alto desempenho,
baixo custo por função e alta capacidade de integração.

É capaz de substituir centenas de dispositivos discretos que implementariam a
mesma função.

É composto de blocos de arranjos lógicos (LAB – Logic array blocks) que contém 38
macrocélulas e é semelhante a um único dispositivo SPLD.

Cada macrocélula consiste em um circuito AND/OR configurável e um registrador
(flip-flop) também programável.

O arranjo de interconexão programável (PIA – programmable interconnect array) é
um barramento global que conecta qualquer fonte de sinal a qualquer destino
dentro do dispositivo.
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CPLD - Arquitetura
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Macrocélula do CPLD MAX 7000 da Altera
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CPLD – Kit de Desenvolvimento Altera Cyclone III
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4. FPGAs
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FPGA - Arquitetura

Blocos lógicos são programados para realizar as funções necessárias;

Canais de roteamento são estruturados de forma a realizar a interconexão
desejada entre os blocos lógicos.
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FPGA - Arquitetura

Em algumas arquiteturas os blocos lógicos são implementados através de Look Up
Tables (LUT).

Numa LUT são armazenadas as possíveis combinações de entradas e saídas do bloco
lógico (tabela-verdade) ao invés de sua função matemática propriamente dita.

As células de armazenamento dos LUTs de um FPGA são voláteis -> perda do
conteúdo armazenado no caso de falta de suprimento de energia.

Assim, o FPGA deve ser programado toda vez que for energizado.

Para evitar essa limitação utiliza-se uma pequena memória FLASH EEPROM
(Electrically Erasable Programmable Read Only Memory) cuja função é carregar
automaticamente as células de armazenamento.
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FPGA – Técnicas de Configuração

SRAM (Static Random Access Memory): a chave de roteamento ou comutador é
um transistor de passagem ou um multiplexador controlado por uma memória
estática de acesso aleatório SRAM. As memórias são voláteis, ocupam muito
espaço no circuito integrado, entretanto são rapidamente reprogramáveis.

Antifuse: utiliza dispositivo de dois terminais, que no estado não programado
apresenta uma alta impedância (circuito aberto). Após a aplicação de uma tensão
DC o dispositivo forma um caminho de baixa impedância entre seus terminais.

Gate flutuante: utiliza transistores MOS especialmente construídos com dois gates
flutuantes semelhantes aos usados nas memórias EPROM (Erasable
Programmable Read Only Memory) e EEPROM (Electrical EPROM).
Vantagens: alta capacidade de programação, retenção dos dados, podem ser
programados com o circuito integrado instalado na placa (ISP - In System
Programmability).
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Arquitetura do FPGA STRATIX V da Altera

...
LAB – Logic Array Block
ALM – Adaptive Logic
Module
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Arquitetura do FPGA STRATIX V da Altera

...
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FPGA STRATIX V da Altera

...
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5. Exemplo de Aplicação
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Controle de um motor AC

Fluxo de projeto:
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Controle de um motor AC

...
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Bibliografia Consultada:
R. J. TOCCI e N. S. WIDMER, Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações, 11ª. Ed., Prentice-Hall, São
Paulo,2011.
C. da COSTA, Projetos de Circuitos Digitais com FPGA, Ed. Érica, São Paulo, 2009
J. W. BIGNELL e R. DONOVAN, Eletrônica Digital, 5ª Edição, Cengage Learning, São Paulo, 2010.
ALTERA MAX V Device Handbook, Altera Corporation, 2011.
ALTERA STRATIX V Device Handbook, Altera Corporation, 2011.
Créditos: Na elaboração destes slides foi utilizado material (figuras, tabelas, diagramas, etc),
retirado das referências bibliográficas listadas acima.
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