apostila do curso desenvolvimento pag 44 a 62

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ANATOMIA APLICADA AOS PRINCIPAIS PONTOS DE ACUPUNTURA
COMENTÁRIOS PRÉVIOS SOBRE ARCO REFLEXO SIMPLES
Quando se fala em Sistema Nervoso Central, se tem 2 elementos: encéfalo e medula espinhal (ou
espinal).
Em um corte transversal da medula, identifica-se uma parte central (que tem a forma da letra H,
sendo chamada de H medular), que é a SUBSTÂNCIA CINZENTA e tem essa cor por não
apresentar o envoltório externo de mielina. Aí estão concentrados milhares de corpos celulares
dos neurônios.
A parte externa constitui a SUBSTÂNCIA BRANCA e tem essa cor devido à mielina que envolve
os axônios, que são os prolongamentos dos corpos celulares. O outro nome do axônio é fibra
nervosa. Na realidade, a fibra nervosa é composta pelo conjunto de axônios.
O corpo celular é a parte Fundamental do neurônio. Portanto, uma lesão na substância cinzenta
vai matar o neurônio, enquanto uma lesão na substância branca tem possibilidade de
recuperação.
Comparação com um canal de energia: no aspecto energético, há semelhança entre o órgão e o
corpo celular do neurônio e do canal de energia desse órgão com o nervo (fibra nervosa).
Enquanto o corpo celular é o gerador de impulsos através do nervo, o órgão é o gerador de
energia através do seu canal.
Comentário sobre parênquima e estroma
Parênquima é o conjunto representado pelas células características de um órgão. Ex.: o conjunto
dos hepatócitos forma o parênquima hepático.
Estroma é o tecido conjuntivo de sustentação do parênquima.
Entre as células que constituem o parênquima, há espaços onde passam os nervos, vasos
sanguíneos, etc.
O neurônio sensitivo informa ao SNC o que se passa externamente. O corpo celular do neurônio
sensitivo está sempre fora do SNC.
O conjunto dos corpos celulares dos neurônios sensitivos forma o GÂNGLIO ESPINHAL, que se
situa no forame intervertebral, ou seja, o gânglio espinal está sempre fora do SNC.
ARCO REFLEXO SIMPLES
O estímulo sensitivo entra pela raiz dorsal no corno posterior da medula e, através dos neurônios
internunciais que ficam na substância cinzenta fazendo a conexão, chegam ao corno anterior. No
corno anterior, há milhares de corpos celulares de neurônios motores que constituem o NÚCLEO.
Este núcleo não tem tecido conjuntivo em sua volta, enquanto o gânglio espinhal tem. Do corno
anterior, o estímulo sai pela raiz ventral que vai compor o neurônio motor e chega ao músculo
estriado. Neste caso, temos o ARCO REFLEXO SOMATO-SOMÁTICO.
No caso de estímulo proveniente de vísceras (compostas por músculo liso), temos o ARCO
REFLEXO SOMATO-VISCERAL.
IMPORTANTE
Sempre o corpo celular do neurônio sensitivo está fora do SNC.
Sempre o corpo celular do neurônio motor está dentro do SNC.
A raiz dorsal sai do corpo celular que está no gânglio espinhal (é sensitiva) para o corno posterior.
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A raiz ventral sai do núcleo pelo corno anterior (é motora) para a periferia.
Na união, forma-se a fibra nervosa que é mista (é sensitiva e é motora).
No músculo estriado, o estímulo que está indo para o centro, através da raiz dorsal, é somático e
o estímulo que está indo para a periferia, através da raiz ventral, também é somático – ARCO
REFLEXO SOMATO-SOMÁTICO
.
No músculo liso, o estímulo que está indo para o centro, através da raiz dorsal, é visceral e o
estímulo que está indo para a víscera, através da raiz ventral, é somático – ARCO REFLEXO
SOMATO-VISCERAL.
Há associação entre os estímulos somáticos e viscerais porque o gânglio espinhal de ambos os
estímulos é o mesmo, situando-se fora do SNC (ou seja, os corpos dos neurônios sensitivos
somáticos e viscerais estão nos gânglios espinhais, que sempre se situam fora da medula).
Raiz dorsal – sensitiva
Raiz ventral – motora
Nervo espinhal (ou fibra nervosa) – misto
Ramo dorsal – misto
Ramo ventral – misto
A chamada terminação nervosa livre tem esse nome porque não tem mielina, o que facilita a
percepção do estímulo; ex.: nociceptores. As fibras nervosas com terminações envolvidas pela
mielina não permitem a mesma sensibilidade e costumam ser mais proFundas que as livres; ex.:
fibras nervosas do tato.
Propriocepção do músculo significa o grau de contração do músculo, da fibra muscular. Pode ser
inconsciente, como o andar normal, ou consciente, como a marcha forçada de um soldado que
não deve errar o passo.
EMBRIOLOGIA
A musculatura do embrião é uma massa uniforme. Com o desenvolvimento, esta massa muscular
(que está recebendo inervação do gânglio espinhal) se separa: uma parte menor vai para o dorso
e uma parte maior vai para o ventre. O nervo espinhal vai se dividindo em 2 ramos: um ramo
posterior pequeno que vai para a massa muscular do dorso e um ramo anterior grande que vai
para a massa muscular do ventre.
IMPORTANTE: a partir do tronco, começam a aparecer os membros que se projetam para a
frente, levando consigo todos os ramos ventrais. Portanto, todos os nervos que vão para os
membros provêm dos ramos ventrais.
Todos os plexos, sejam cervicais, dorsais ou lombo-sacrais, são formados pelos ramos ventrais
dos nervos espinhais (ciático, ulnar, radial, mediano, etc.).
Exemplo prático: o nervo ciático acompanha o CEP da Bexiga. Então, os tratamentos de
compressão do nervo ciático usam pontos da Bexiga. Um comprometimento em L4–L5– S1–S2–
S3 leva ao comprometimento das fibras que vão compor o nervo ciático (não esquecer que o
nervo ciático é formado pelos ramos ventrais dos segmentos L4 – L5 – S1 – S2 – S3). Neste caso,
pela Medicina Ocidental, há comprometimento de L4 – L5 – S1 – S2 – S3. Pela MTC, há
comprometimento do CEP da Bexiga.
DERMÁTOMO é a projeção da sensibilidade na superfície do corpo. Portanto, é uma área que
está sendo inervada pela raiz sensitiva. Ex.: no caso de Herps Zoster, as vesículas acompanham
o segmento (dermátomo) que é a área onde a raiz sensitiva inerva a pele. O vírus se localiza no
gânglio espinhal.
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Os corpos celulares situados no corno lateral da medula são corpos celulares de neurônios que se
dirigem para as vísceras (Sistema Nervoso Autônomo). Estão ligados aos movimentos das
vísceras.
Através de estímulos em região somática (massagem em músculos), pode-se atingir as vísceras.
A energia dos CEP Yang de MMSS (CEP do IG, TA, ID) vai para a cabeça (é como se a energia
escorregasse pelos MMSS em direção à cabeça), descendo posteriormente para os MMII,
comunicando o Alto com o Baixo.
Os CEP Yin de MMII (CEP do BP, F, R) sobem medialmente e vão para o abdomen.
Os CEP Yang de MMII (CEP do E, VB, B) descem lateralmente em direção ao pé.
COMENTÁRIOS SÔBRE PONTOS DE ACUPUNTURA
De forma geral, o ponto de ACP é uma região que se assemelha a um buraco, um poço. Procurase sempre colocar a agulha de ACP o mais próximo possível do centro anatômico desse “buraco”
e o mais próximo possível da proFundidade desejada, que geralmente é a massa muscular.
Lembrar sempre que, quanto mais se aproxima da extremidade (do centro para os membros),
mais superficial vai ser o ponto de ACP (na ponta dos dedos, a agulha vai ser colocada
superficialmente). Não há também uma medida exata da proFundidade em cm, que depende da
espessura da tela subcutânea do paciente. A agulha de ACP não deve atingir o periósteo nem
ultrapassar os vasos sanguíneos.
A fascia proFunda é a fascia muscular densa que reveste a massa muscular.
Exemplo do CEP do Pulmão: em condições normais, o órgão energético Pulmão está mandando
energia boa através do seu canal de energia. Uma emoção ruim (como a tristeza, no caso do
Pulmão) vai diminuir essa energia, o que vai fazer com que o canal de energia fique em vazio:
pode surgir a fraqueza muscular. Isto costuma permitir a entrada de energias perversas: teremos
o canal de energia em plenitude (energia boa em pequena quantidade + energia perversa), que se
manifesta por dor, principalmente nas articulações, que são como dobras onde se acumula essa
energia perversa.
COMENTÁRIOS
As raízes dos segmentos C1 a C7 saem por cima das vértebras cervicais correspondentes. A raiz
do segmento C8 sai por cima da vértebra torácica T1. A raiz do segmento T1 sai por cima da
vértebra torácica T2, a raiz do segmento T2 sai por cima da vértebra torácica T3 e assim por
diante.
Os principais nervos da região do membro superior são: nervo músculo-cutâneo, nervo ulnar,
nervo mediano e nervo radial. Os segmentos da medula espinhal que mandam fibras para esses
nervos são: C5 – C6 – C7 – C8 – T1.
As raízes dos segmentos C5 e C6 formam o Tronco Superior (TS), acima da clavícula. A raiz C7
forma o Tronco Médio (TM), acima da clavícula. As raízes dos segmentos C8 e T1 formam o
Tronco Inferior (TI), acima da clavícula.
TS se une ao TM para formar os fascículos lateral e medial. De cada Tronco sai um ramo
posterior, formando o fascículo posterior.
Os nervos terminais vêm para a frente e para trás. O nervo radial é o único que vai para trás e seu
comprometimento leva à incapacidade para extensão dos dedos, do carpo, do antebraço e do
braço. O nervo músculo-cutâneo é responsável pela flexão do antebraço e pela supinação e não
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tem qualquer ação sobre o braço. O nervo ulnar é responsável pelos movimentos delicados dos
dedos e pela palma da mão, não tendo qualquer ação sobre o braço e o antebraço.
As raízes do segmento C6 são responsáveis pela região do polegar e do indicador.
ProFundamente ao músculo trapézio, na fossa supra-espinhal, existe o músculo supra-espinhal
que vem do úmero e tem a Função importante de iniciar a abdução (os primeiros 20º a 30º). O
restante da abdução é feito pelo músculo deltóide.
No carpo, os dois ossos mais salientes são o pisiforme e o escafóide. Entre eles, palpa-se uma
depressão onde passa o nervo mediano. Neste local, há um retináculo dos tendões flexores do
carpo (forma-se uma ponte com um tunel por baixo). Quando essa ponte desaba sobre o tunel, o
nervo mediano é comprimido e temos a chamada Síndrome do Tunel do Carpo.
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ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DOS CANAIS DE ENERGIA PRINCIPAIS
Descrição anatômica dos pontos de ACP mais frequentes na prática médica
CANAL DE ENERGIA DO PULMÃO (das 3h às 5h)
P1 – região ântero-lateral do torax, a 6 TSUN da linha mediana, junto à face lateral da 2ª costela,
mantendo-se o ombro relaxado.
Palpar o processo coracóide da escápula e descer medialmente de 0,5 a 1,0cm até encontrar o
ponto P1 pela sensibilidade.
Dermátomo – C5.
Camadas – pele, tela SC e músculos peitoral maior e menor.
Agulha – direcionada lateralmente.
ATENÇÃO: É PONTO PERIGOSO POIS PODE PERFURAR O PULMÃO!
P2 – sobe verticalmente a partir de P1, na fossa infraclavicular, tangente à clavícula.
Medial ao processo coracóide da escápula, infraclavicular.
Dermátomo – C5.
Camadas – pele, tela SC, penetrando entre os músculos peitoral maior e deltóide.
Agulha – perpendicular.
P5 – na prega do cotovelo, na depressão existente lateralmente ao tendão do bíceps braquial.
Dermátomo – C5.
Camadas – pele, tela SC e músculo braquial.
Agulha – perpendicular.
P7 – depressão na região ântero-lateral do antebraço, a 1,5 TSUN proximal à prega ventral do
punho, lateralmente à artéria radial (há várias pregas no punho, é sempre a mais distal). Este
ponto é bem superficial sobre o rádio.
Dermátomo – C6.
Camadas – pele, tela SC e músculo pronador quadrado.
Agulha – oblíqua em direção ao cotovelo.
P8 – a 1 TSUN da prega ventral do punho, lateralmente à artéria radial.
Dermátomo – C6.
Camadas – pele, tela SC (penetra medialmente ao tendão do músculo abdutor longo do polegar) e
pronador quadrado.
Agulha – perpendicular ou oblíqua.
P9 – na prega do punho, lateralmente à artéria radial.
Dermátomo – C6.
Camadas – pele, tela SC (penetra medialmente ao tendão do músculo abdutor longo do polegar) e
pronador quadrado.
Agulha – perpendicular.
P10 – na eminência tenar, medialmente ao ponto médio do 1º metacarpo, na mudança da cor da
pele. PerFurar tangente ao osso – é ponto proFundo. Lembrar que a base do metacarpo é
proximal e a cabeça é distal.
Dermátomo – C6.
Camadas – pele, tela SC (relaciona-se com o músculo abdutor curto do polegar) e músculo
oponente do polegar.
Agulha – perpendicular.
P11 – no polegar, junto à parte proximal do vale ungueal lateral. É ponto bem superficial.
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Dermátomo – C6.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
CANAL DE ENERGIA DO INTESTINO GROSSO (das 5h às 7h)
IG1 – no indicador, parte proximal do vale ungueal lateral.
Dermátomo – C7.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – superficial.
IG2 – na margem lateral do indicador, em depressão distal à base da falange proximal.
Dermátomo – C7.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
IG3 – na margem lateral do 2º metacarpo, em depressão proximal à sua cabeça . É ponto
proFundo.
Dermátomo – C7.
Camadas – pele, tela SC e músculos 1º interósseo dorsal e adutor do polegar.
Agulha – perpendicular.
IG4 – no ponto médio do 2º metacarpo, na saliência muscular do 1º interósseo dorsal, quando da
adução do polegar. É um dos pontos mais sensíveis. Cuidado com a artéria radial que é mais
proximal.
Dermátomo – C7.
Camadas – pele, tela SC e músculos 1º interósseo dorsal e adutor do polegar.
Agulha – perpendicular.
IG5 – na depressão base tabaqueira anatômica (entre o extensor longo e o curto do polegar). A
artéria radial passa proFundamente ao extensor longo do polegar. Este é o ponto doloroso em
fratura do escafóide.
Dermátomos – C6/C7.
Camadas – pele, tela SC (penetra entre os tendões dos músculos extensor longo e curto do
polegar) e cápsula da articulação radiocárpica.
Agulha – perpendicular.
IG11 – com o cotovelo fletido, na depressão entre a prega dorsal do cotovelo e o epicôndilo lateral
do úmero (lateralmente à prega).
Dermátomo – CG.
Camadas – pele, tela SC, origem do músculo extensor radial longo do corpo e músculo braquial
próximo à sua inserção.
Agulha – perpendicular, em direção ao C3.
IG14 – na região lateral do braço, na linha que une os pontos IG11 a IG15, na inserção do
músculo deltóide na tuberosidade deltóidea do úmero (onde o deltóide termina no úmero,
procurar o ponto mais sensível).
Dermátomo – C6.
Camadas – pele, tela SC, músculo deltóide em sua inserção e músculo braquial.
Agulha – oblíqua cranialmente junto à região ântero-lateral do úmero.
IG15 – em depressão anterior do ombro, entre o acrômio da escápula e tubérculo maior do úmero,
com o braço em abdução (reentrância da articulação acrômio-clavicular).
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Dermátomos – C5/C6.
Camadas – pele, tela SC e músculo deltóide.
Agulha – perpendicular.
IG20 – entre a asa do nariz e o sulco naso-labial (face medial do sulco).
Trigêmeo – maxilar/infra-orbital.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
COMENTÁRIOS - o nervo trigêmeo é o responsável pela sensibilidade desde o vértice da cabeça
até o ângulo da mandíbula (exclusive) e também pelos músculos da mastigação - do ângulo da
mandíbula para baixo, a sensibilidade é do nervo occipital (cervical).
Os movimentos delicados dos dedos são executados pelo nervo ulnar.
A flexão ventral do punho depende do nervo mediano., enquanto a flexão do antebraço depende
do nervo músculo-cutâneo (C5 – C6).
A extensão do cotovelo, carpo e dedos depende do nervo radial.
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CANAL DE ENERGIA DO BAÇO PÂNCREAS (das 9h às 11h)
BP1 – no halux, junto à parte proximal do vale ungueal medial.
Dermátomo – L4.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
BP2 – na depressão distal à base da falange proximal, na margem medial do halux, onde se
verifica a mudança da cor da pele.
Dermátomo – L4.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
BP3 – na depressão proximal à cabeça do 1º metatarso, na margem medial, onde se verifica a
mudança da cor da pele.
Dermátomo – L4.
Camadas – pele, tela SC e tendão do músculo abdutor do halux.
Agulha – perpendicular.
BP4 – é ponto importante, na margem medial do pé, em depressão distal à base do 1º metatarso,
na mudança da cor da pele (à palpação, vai acompanhando o 1º metatarso até a base).
Dermátomo – L4.
Camadas – pele, tela SC e músculo abdutor do halux.
Agulha – perpendicular.
BP5 – em depressão no ponto de encontro entre linha horizontal traçada da parte mais distal do
maléolo medial com linha vertical na altura da margem anterior do maléolo medial, entre os
tendões dos músculos tibial anterior e posterior.
Dermátomo – L4.
Camadas – pele, tela SC e retináculo inferior dos músculos extensores.
Agulha – perpendicular.
BP6 – é ponto importante, a cerca de 3 TSUN acima da parte mais saliente do maléolo medial,
tangente à margem medial da tíbia.
Dermátomo – L4.
Camadas – pele, tela SC e músculo flexor longo dos dedos.
Agulha – perpendicular.
BP8 – 3 TSUN abaixo de BP9, acompanhando a margem medial da tíbia.
Dermátomos – L3/L4.
Camadas – pele, tela SC e músculo flexor longo dos dedos.
Agulha – perpendicular.
BP9 – no ângulo formado entre a margem medial e o côndilo medial da tíbia. Este ponto situa-se
em depressão entre os elementos ósseos citados e a cabeça medial do músculo gastrocnêmio.
Dermátomos – L3/L4.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
BP10 – 3 TSUN acima da linha da parte superior da patela (base), no vasto medial. Colocar a mão
espalmada sobre o joelho contralateral: o ponto se situa na ponta do polegar.
Dermátomos – L3/L4.
Camadas – pele, tela S/C e quadríceps.
Agulha – perpendicular.
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CANAL DE ENERGIA DO ESTÔMAGO (das 7h às 9h)
E1 – é ponto muito perigoso. Situa-se entre o globo ocular e o meio da crista inferior da cavidade
orbitária.
E2 – na depressão óssea, sob a margem infra-orbital (altura da pupila, com o paciente olhando
para a frente). É região sensível onde emerge um ramo do nervo trigêmeo.
Trigêmeo – maxilar/infra-orbital.
Camadas – pele, tela SC e músculos orbicular do olho e levantador do lábio superior.
Agulha – perpendicular ou oblíqua de baixo para cima. Utilizar lateralmente na trigemealgia.
E3 – no encontro entre uma linha horizontal que tangencia a margem inferior da asa do nariz, com
uma linha vertical traçada da pupila (sempre com o paciente olhando para a frente). Este ponto é
lateral ao sulco naso-labial (medialmente é o IG20).
Trigêmeo – maxilar/infra-orbital.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – oblíqua.
E4 – encontro entre uma linha horizontal traçada no ângulo dos lábios com uma linha vertical
traçada da pupila (este ponto fica junto à comissura labial).
Trigêmeo – maxilar/infra-orbital e mandibular/bucal e mental.
Camadas – pele, tela SC e músculos orbicular da boca e bucinador.
Agulha – oblíqua em direção ao lóbulo da orelha.
E5 – na junção da margem anterior do músculo masseter com a margem inferior da mandíbula.
Identificar e evitar a artéria facial.
Trigêmeo – mandibular/mental.
Camadas – pele, tela SC e músculos platisma e depressor do lábio superior.
Agulha – perpendicular ou oblíqua.
E6 – na proeminência do músculo masseter, quando da mordida, cerca de 1cm acima do ângulo
da mandíbula. É usado para analgesia dos dentes da arcada inferior, contralateral.
Trigêmeo – mandibular/mental.
Dermátomo – C2.
Camadas – pele, tela SC e músculo masseter.
Agulha – perpendicular.
E7 – na incisura da mandíbula, depressão palpada logo abaixo do arco zigomático. É usado para
analgesia dos dentes da arcada superior, contralateral.
Dermátomo – C2.
Camadas – pele, tela SC, glândula parótida e músculo masseter.
Agulha – inclinação de acordo com a patologia.
E25 – margem lateral do músculo reto do abdomen (cerca de 2 TSUN lateral à cicatriz umbilical
(mandar o paciente deitar e levantar a cabeça para ressaltar os músculos retos do abdomen).
Dermátomo - T10.
Camadas – pele, tela SC e margem lateral do músculo reto do abdomen.
Agulha – perpendicular.
E36 – é ponto importante, na tuberosidade da tíbia a 1 TSUN abaixo e 1 TSUN lateral (ou 3 TSUN
distal a ponta da patela, na linha inter-articular do joelho, e a 1 TSUN lateral à margem anterior da
tíbia).
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Dermátomo – L4.
Camadas – pele, tela SC e músculo tibial anterior (que faz a flexão do pé).
Agulha – perpendicular.
E40 – a meia distância entre as articulações do joelho e do tornozelo e a 2 TSUN laterais à
margem anterior da tíbia.
Dermátomo – L5.
Camadas – pele, tela SC e músculos fibulares longo e curto.
Agulha – perpendicular.
E41 – na prega do tornozelo, ente os tendões dos músculos extensor longo dos dedos e extensor
longo do halux.
Dermátomos – L4/L5.
Camadas – pele, tela SC (penetra entre os tendões referidos) e cápsula da articulação talo
crural.
Agulha – perpendicular.
E42 – na articulação entre o osso navicular e os ossos cuneiforme intermédio e lateral, na mesma
linha vertical entre E41 e E43 (na parte mais saliente do dorso do pé).
Dermátomo – L5.
Camadas – pele, tela SC (entre os tendões do músculo extensor longo dos dedos e extensor
longo do halux).
Agulha – perpendicular.
E43 – no sulco juncional entre as depressões distais às bases dos 2º e 3º metatarsos.
Dermátomo – L5.
Camadas – pele, tela SC (entre os tendões dos músculos extensores longo e curto dos dedos) e
2º músculo interósseo dorsal.
Agulha – perpendicular.
E44 – no sulco entre as cabeças dos 2º e 3º metatarsos.
Dermátomo – L5.
Camadas – pele, tela SC (entre os tendões dos músculos extensores longo e curto dos dedos) e
2º músculo interósseo dorsal.
Agulha – perpendicular.
E45 – no 2º dedo do pé, junto à parte proximal do vale ungueal lateral.
Dermátomo – L5.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
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CANAL DE ENERGIA DA CIRCULAÇÃO SEXO ( das 19h às 21h )
CS3 – na prega anterior do cotovelo, tangente à margem medial do tendão do músculo bíceps
braquial. Deve-se tomar cuidado com a artéria braquial e com o nervo mediano.
Dermátomo – T1.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculo braquial.
Agulha – perpendicular.
CS5 – a 3 TSUN proximais da prega de flexão do punho, entre os tendões dos músculos palmar
longo e flexor radial do carpo.
Dermátomos – C5/T1.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculos flexores superficial e proFundo dos dedos e
pronador quedrado.
Agulha – perpendicular.
CS6 – a 2 TSUN proximais da prega de flexão do punho, entre os tendões dos músculos palmar
longo e flexor radial do carpo. É ponto muito proFundo. É ponto protetor do Coração.
Dermátomos – C5/T1.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculos flexores superficial e proFundo dos dedos e
pronador quadrado.
Agulha – perpendicular.
CS7 – na prega do punho, entre os tendões dos músculos palmar longo e flexor radial do carpo.
Dermátomos – C5/C6/C7/C8/T1.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculo pronador quadrado.
Agulha – perpendicular.
CS9 – no dedo médio, junto à parte proximal do vale ungueal lateral.
Dermátomo – C7.
Camadas – pele, tela subcutânea e periósteo.
Agulha – perpendicular.
CANAL DE ENERGIA DO TRIPLO AQUECEDOR ( das 21h às 23h )
TA1 – na margem ungueal medial do dedo anular.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – oblíqua.
TA2 – no dorso da mão, no sulco existente entre as cabeças dos 4º e 5º metacarpos.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele, tela SC e 4º músculo interósseo dorsal.
Agulha – perpendicular.
TA3 – no dorso da mão, no sulco existente entre as depressões distais às bases dos 4º e 5º
metacarpos.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele, tela SC e 4º músculo interósseo dorsal.
Agulha – perpendicular.
TA5 – a 2 TSUN proximais à prega dorsal do punho, mo ponto médio entre o rádio e a ulna.
Dermátomo – C7.
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54 -
Camadas – pele, tela SC (passa entre os tendões dos músculos extensor comum dos dedos e
extensor longo do polegar), membrana interóssea e músculo pronador quadrado.
Agulha – perpendicular.
TA6 – a 3 TSUN proximais à prega do punho, no ponto médio entre o rádio e a ulna.
Dermátomo – C7.
Camadas – pele, tela SC (passa entre os tendões dos músculos extensor comum dos dedos e
extensor longo do polegar), membrana interóssea e músculo pronador quadrado.
Agulha – perpendicular.
TA10 – na depressão existente logo acima do olécrano, verificada com o braço fletido.
Dermátomo – C7.
Camadas – pele, tela SC e tendão do músculo tríceps do braço.
Agulha – perpendicular.
TA17 – medialmente ao lóbulo da orelha, na depressão anterior ao processo mastóide.
Dermátomo – C2.
Camadas – pele, tela SC e glândula parótida.
Agulha – oblíqua para baixo. Na paralisia facial, em direção ao olho contralateral.
TA21 – no sulco existente entre o ramo da hélix e o tragus, em depressão acima do ângulo da
mandíbula, quando a boca está aberta.
Trigêmeo: mandibular/aurículo-temporal.
Camadas – pele e tela SC, atingindo a fossa infra-temporal.
Agulha – perpendicular.
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55 -
CANAL DE ENERGIA DO CORAÇÃO (das 11h às 13h)
C3 – na depressão entre o epicôndilo medial do úmero e a extremidade medial da prega do
cotovelo.
Dermátomos – C8/T1.
Camadas – pele, tela SC e músculos pronador redondo e braquial.
Agulha – perpendicular.
C4 – a 1,5 TSUN proximal à prega ventral do punho (mais junto ao pisiforme) no sulco lateral ao
tendão do músculo flexor ulnar do carpo.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele, tela SC e músculo pronador quadrado.
Agulha – perpendicular.
C7 – entre o pisiforme e o escafóide (mais junto ao pisiforme) na linha da prega ventral do punho,
no sulco que fica lateral ao tendão do músculo flexor ulnar do corpo.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
C8 – na palma da mão, entre os 4º e 5º metacarpos, em ponto situado entre os 4º e 5º dedos
quando estes se encontram fletidos.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele, tela SC e aponeurose palmar.
Agulha – perpendicular.
C9 – no dedo mínimo, junto à parte proximal do vale ungueal lateral.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
CANAL DE ENERGIA DO INTESTINO DELGADO ( das 13h às 15h )
ID1 – na margem ungueal medial do 5º dedo da mão.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele, tela subcutânea e periósteo.
Agulha – oblíqua, em direção ao punho.
ID2 – na depressão distal à base da falange proximal, na margem medial do dedo mínimo. Dobrar
os dedos: na ponta da primeira prega, fica o ponto.
Dermátomo – C8.
Camadas – pele e tela subcutânea.
Agulha – perpendicular.
ID3 – na depressão distal à base da falange proximal, na margem do dedo mínimo (proximal à
cabeça do 5º metacarpiano). Dobrar os dedos: o ponto se situa na ponta da segunda dobra (não
considerar a prega do meio).
Dermátomo – C8.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculos da região hipotenar.
ID5 – na margem medial do punho, em depressão distal ao processo estilóide da ulna. Não
esquecer que a ulna não entra em contato direto com o punho; quem entra em contato é o rádio.
Dermátomo – C8.
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56 -
Camadas – pele, tela subcutânea (passa à frente do tendão do músculo extensor ulnar do carpo)
e retináculo dos extensores.
Agulha – perpendicular.
ID8 – parte póstero-medial do cotovelo, no sulco do nervo ulnar do epicôndilo medial do úmero,
medialmente ao olécrano. Este ponto fica entre o olécrano e epicôndilo medial: o nervo ulnar
passa nesse sulco (é o nervo que, quando comprimido, provoca sensação de choque nos dedos
anular e mínimo).
Demátomo – C8.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculo tríceps.
Agulha – perpendicular.
ID9 – a 1 TSUN acima da prega axilar posterior, na mesma linha vertical.
Dermátomos – C7/C8.
Camadas – pele, tela subcutânea, margem posterior do músculo deltóide e músculo redondo
maior.
Agulha – perpendicular.
ID10 – na linha vertical da prega axilar posterior, tangente à margem inferior da espinha da
escápula.
Dermátomo – C7.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculos deltóide e infra-espinhal.
Agulha – perpendicular.
ID11 – na fossa infra-espinhal, formando um triângulo isósceles com ID9 e ID10.
Dermátomo – T2.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculo infra-espinhal.
Agulha – perpendicular.
ID12 – na depressão existente na fossa supra-espinhal, ao abduzir o braço, na mesma linha
vertical do ID11.
Dermátomos – C7/C8.
Camadas – pele, tela subcutânea e músculos trapézio e supra-espinhal.
Agulha – perpendicular.
ID19 – na depressão à frente do tragus e atrás da cabeça da mandíbula, quando a boca está
aberta.
Trigêmeo: ramos mandibular e aurículo-temporal.
Dermátomo – C2.
Agulha – levemente inclinada para baixo.
CANAL DE ENERGIA DO FÍGADO ( da 1h às 3h )
F1 – no halux, junto à margem ungueal lateral.
Dermátomo – L4.
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57 -
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – oblíqua, para cima.
F2 – no dorso do pé, em sulco existente entre as cabeças dos 1º e 2º metatarsos.
Dermátomos – L4/L5.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – oblíqua, para cima.
F3 – no dorso do pé, em sulco existente entre as depressões distais às bases dos 1º e 2º
metatarsos, ou a 2 TSUN da margem que une as falanges dos 1º e 2º dedos.
Dermátomos – L4/L5.
Camadas – pele, tela SC (passa lateralmente ao tendão do músculo extensor longo do halux) e 1º
músculo interósseo dorsal.
Agulha – oblíqua, em direção ao R1.
F8 – na face medial do joelho, na altura da extremidade medial da prega poplítea, em pequena
depressão entre os músculos sartório e grácil.
Dermátomo – L3.
Camadas – pele, tela SC e estruturas anatômicas proFundas próximas à origem da cabeça medial
do músculo gastrocnêmio.
Agulha – perpendicular.
CANAL DE ENERGIA DA VESÍCULA BILIAR ( das 23h à 1h)
VB1 – a 0,5 TSUN lateral à comissura lateral das pálpebras.
Trigêmeo: maxilar/zigomático-facial.
Camadas – pele, tela SC e músculo orbicular do olho.
Agulha – horizontal, no sentido lateral.
VB2 – na incisura intertrágica, na depressão atrás do colo da mandíbula, quando da boca aberta.
Trigêmeo: mandibular/aurículo-temporal.
Camadas – pele, tela SC e glândula parótida.
Agulha – perpendicular.
VB14 – a 1 TSUN acima do ponto médio da sobrancelha, ao nível da pupila.
Trigêmeo: oftálmico/frontal.
Camadas – pele, tela SC e ventre frontal do músculo occipito-frontal.
Agulha – perpendicular.
VB20 – depressão óssea entre as fixações no crânio dos músculos esternocleidomastoideo e
trapézio, na altura da protuberância occipital externa.
Dermátomo – C2.
Camadas – pele, tela SC e músculo esplênio da cabeça.
Agulha – ligeiramente oblíqua para baixo, em direção ao globo ocular contralateral.
VB26 – no encontro de uma linha horizontal saindo do umbigo com uma linha vertical traçada da
ponta da 11ª costela.
Dermátomo – T10.
Camadas – pele, tela SC, músculos oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdomen.
Agulha – perpendicular.
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58 -
VB30 – na união dos terços lateral e intermédio da linha que une a parte mais saliente do
trocanter maior do femur ao hiato sacral (parte mais alta da fenda interglútea). É ponto de
palpação para fibromialgia, proFundo.
Dermátomos – L5/S1.
Camadas – pele, tela SC, músculos glúteo máximo e margem inferior do piriforme.
Agulha – em direção aos genitais externos.
VB34 – em ponto situado na união entre uma linha que passa verticalmente pela margem anterior
da cabeça da fíbula e outra que corre horizontalmente pela margem inferior desta cabeça.
Dermátomo – L5.
Camadas – pele, tela SC, músculos fibular longo e extensor longo dos dedos e membrana
interóssea.
Agulha – perpendicular.
VB41 – no dorso do pé, em sulco existente entre as depressões distais às bases dos 4º e 5º
metatarsos, lateralmente ao tendão do músculo extensor longo dos dedos, que se dirige ao 5º
dedo.
Dermátomos – L5/S1.
Camadas – pele, tela SC e 4º músculo interósseo dorsal.
Agulha – perpendicular.
VB43 – no dorso do pé, em sulco existente entre as cabeças dos 4º e 5º metatarsos, medialmente
ao tendão do músculo extensor longo dos dedos, que se dirige ao 5º dedo.
Dermátomos – L5/S1.
Camadas – pele, tela SC e 4º músculo interósseo dorsal.
Agulha – perpendicular.
VB44 – no 4º dedo do pé, junto à margem ungueal lateral.
Dermátomos – L5/S1.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
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59 -
CANAL DE ENERGIA DO RIM ( das 17h às 19h )
R2 – na margem medial do pé, em depressão óssea entre o navicular e o cuneiforme medial. O
osso navicular é o mais saliente na margem medial do pé.
Dermátomo – L4.
Camadas – pele, tela SC e músculos abdutor do halux e parte medial do flexor curto do halux.
Agulha – perpendicular.
R3 – no ponto médio de uma linha horizontal traçada entre o ponto mais saliente do maléolo
medial e o tendão do calcâneo. É o ponto de fortalecimento do Rim. É considerado o irmão do
B60. Está junto da artéria tibial posterior.
Dermátomos – L4/S2.
Camadas – pele, tela SC (passa entre as bainhas sinoviais dos músculos flexor longo dos dedos e
flexor longo do halux).
Agulha – perpendicular.
R7 – a 2 TSUN de R3, na mesma linha vertical.
Dermátomos – L4/S2.
Camadas – pele, tela SC e tendão do músculo flexor longo do halux.
Agulha – perpendicular.
R10 – na região póstero-medial do joelho, na sua linha articular entre os tendões dos músculos
semitendíneo e grácil.
Dermátomo – L3.
Camadas – pele, tela SC e estruturas frouxas póstero-mediais do joelho.
Agulha – perpendicular.
CANAL DE ENERGIA DA BEXIGA ( das 15h às 17h )
B2 – em depressão junto à ponta medial da sobrancelha.
Trigêmeo: oftálmico/frontal.
Camadas – pele, tela SC e músculo frontal.
Agulha – perpendicular.
B10 – na nuca, entre as 1ª e 2ª vértebras cervicais, a 1,5 TSUN da linha mediana. No livro, não há
relato anatômico: palpar a margem do trapézio que vai até o occipital. Entre o trapézio e o
esterno-cleido-mastoideo, existe um sulco. Traçando-se uma linha horizontal no lóbulo inferior da
orelha, o ponto B10 fica na margem lateral do trapézio. Se o lóbulo da orelha for muito grande,
utiliza-se a ponta do processo mastóide e traça-se uma linha horizontal.
Camadas – pele, tela SC e músculos trapézio, esplênio da cabeça e semi-espinhal.
Agulha – perpendicular.
B11 a B17 – a 1,5 TSUN lateral à região mais inferior dos processos espinhosos das respectivas
vértebras torácicas de T1 a T7.
Dermátomos – respectivos de T1 a T7.
Camadas:
B11 – pele, tela SC, músculos trapézio (penetra entre os músculos rombóides), serrátil posterior
superior e eretor da espinha.
B12 e B13 – pele, tela SC e músculos rombóide maior, serrátil posterior superior e eretor da
espinha.
B14 – pele, tela SC, músculos trapézio, rombóide maior e eretor da espinha.
B15 – pele, tela SC e músculos trapézio, margem inferior do rombóide maior e eretor da espinha.
B16 – pele, tela SC e músculos trapézio e eretor da espinha.
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60 -
B17 – pele, tela SC e músculos trapézio, margem superior do grande dorsal e eretor da espinha.
COMENTÁRIO: o músculo eretor da espinha é o verdadeiro músculo do dorso. Palpar a espinha
da escápula: encontra-se a margem medial da escápula, traça-se uma linha horizontal e se
encontra T3 a 1,5 TSUN (junto ao B13 que é o ponto SHU do Pulmão). Palpar o ângulo inferior da
escápula: traça-se uma horizontal e se encontra T7 (junto ao B17 que é o ponto SHU do
diafragma).
B18 a B26 – a 1,5 TSUN lateral à região mais inferior dos processos espinhosos das respectivas
vértebras de T9 a L5.
Dermátomos – respectivos de T9 a L5.
Camadas:
B18 a B20 – pele, tela SC e músculos trapézio, grande dorsal, serrátil posterior e inferior e eretor
da espinha.
B21 e B22 – pele, tela SC e músculos grande dorsal, serratil posterior inferior, eretor da espinha e
quadrado lombar.
B23 e B24 – pele, tela SC, fáscia tóraco-lombar e músculos eretor da espinha e quadrado lombar.
B25 – pele, tela SC, fáscia tóraco-lombar e músculos eretor da espinha, quadrado lombar e psoas
maior.
B26 – pele, tela SC, fáscia tóraco-lombar e músculos eretor da espinha e psoas maior.
O ponto B18 (é o ponto SHU do Fígado) fica na altura onde as mulheres abotoam o sutiã. Fica ao
lado de T9. Ao lado do processo espinhoso de T8, não há ponto. A crista ilíaca fica na parte mais
alta: palpa-se a crista ilíaca e traça-se uma linha horizontal – processo espinhoso de L4. O ponto
B23 fica ao lado do processo espinhoso de L2 (palpar de L4 em direção a L2, que é o ponto SHU
do Rim), B24 ao lado de L3, B25 ao lado de L4, B26 ao lado de L5.
B27 a B30 – a 1,5 TSUN lateral à região mais inferior dos processos espinhosos das 4 vértebras
sacrais.
Demátomos – de S1 a S4.
Camadas:
B27 a B29 – pele, tela SC, penetra entre a origem dos músculos eretor da espinha e glúteo
máximo.
B30 – pela, tela SC, penetra entre a origem dos músculos eretor da espinha e glúteo máximo,
atingindo o ligamento sacro-tuberal.
B31 a B34 – ao nível dos respectivos forames sacrais dorsais (S1 a S4).
Dermátomos – de S1 a S4.
Camadas: pele, tela SC, músculo glúteo máximo e respectivos forames sacrais posteriores (1º a
4º).
Agulhas:
B11 a B24 – oblíqua em direção à medula espinhal.
B25 a B34 – perpendicular.
Referências:
B27 fica ao lado do forame sacral dorsal S1.
B28 fica ao lado do forame sacral dorsal S2.
B29 fica ao lado do forame sacral dorsal S3.
B30 fica ao lado do forame sacral dorsal S4.
O CE da Bexiga sobe e o B31 fica ao lado do B27, o B32 ao lado do B28, o B33 ao lado do B29 e
o B34 ao lado do B30.
O ponto B32 (importantíssimo) nas mulheres está relacionado com os genitais internos: à
palpação, se houver dor, é genital e, se não houver dor, é intestinal. Este ponto fica a 1 TSUN da
linha mediana (entre a linha mediana e o canal da bexiga que desce). Ao nível de S2, formam-se
2 depressões porque a pele gruda na espinha ilíaca póstero-superior.
O início da fenda interglútea corresponde ao início do cóccix.
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B54 – no ponto médio da prega poplítea.
Dermátomos – S1/S2.
Camadas – pele e tela SC (entre os tendões dos músculos semimembranáceo e bíceps da coxa).
Agulha – perpendicular.
B57 – na face posterior da perna, a meia distância entre o B40 (antigo B54) e o B60, na mesma
linha vertical do B40, e junto à transição ventro-tendínea do músculo gastrocnêmio.
Dermátomos – S1/S2.
Camadas – pele, tela SC, fibras tendinosas dos músculos gastrocnêmio e sólio, e músculo tíbial
posterior.
Agulha – perpendicular.
B60 – à meia distância de uma linha horizontal traçada entre a parte mais saliente do maléolo
lateral e o tendão do calcâneo. É ponto importante, muito usado em analgesia em geral.
Dermátomos – L5/S1.
Camadas – pele, tela SC (passa atrás dos tendões dos músculos fibulares longo e curto) e tendão
do músculo flexor longo do halux.
Agulha – perpendicular.
B61 – na mesma vertical do B60, na face lateral do calcâneo, na transição da cor da pele.
Dermátomo – S1.
Camadas – pele e tela SC (abaixo dos tendões dos músculos fibulares).
Agulha – perpendicular.
B62 – na mesma linha vertical do maléolo lateral, na transição da cor da pele. É ponto muito
proFundo e muito doloroso.
Dermátomo – S1.
Camadas – pele, tela SC e músculo abdutor do 5º dedo.
Agulha – perpendicular.
B65 – na margem lateral do pé, em depressão óssea proximal à cabeça do 5º metatarso.
Dermátomo – S1.
Camadas – pele, tela SC e abdutor do 5º dedo.
Agulha – perpendicular.
B66 – na margem lateral do pé, em depressão óssea distal à base da falange proximal do 5º
dedo, na mudança da cor da pele para a região plantar.
Dermátomo – S1.
Camadas – pele, tela SC e tendão do músculo abdutor do 5º dedo.
Agulha – perpendicular.
B67 – no 5º dedo, junto à margem ungueal lateral.
Dermátomo – S1.
Camadas – pele e tela SC.
Agulha – perpendicular.
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