Vacinação H1N1

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INFORME DA ATENÇÃO
BÁSICA N.º 57
Informe da Atenção Básica
Ano X, março / abril de 2010 ISSN 1806-1192
Vacinação H1N1
Em junho de 2009, segundo a OMS,
a disseminação do vírus H1N1 passou à
fase 6, ou seja, houve disseminação da
infecção em humanos, no nível comunitário,
ocorrendo em diferentes regiões do mundo.
Essa situação cumpria o critério para a
definição de pandemia.
O Ministério da Saúde vem
acompanhando minuciosamente esses
fatos e se preparando para o enfrentamento
de uma segunda onda pandêmica,
adotando todas as medidas recomendadas
pela OMS. Entre outros aspectos, destacase a Estratégia Nacional de Vacinação
contra o Vírus da Influenza A (H1N1), que
acontecerá no período de 8 de março a 7 de
maio de 2010 e tem como objetivo manter o
funcionamento dos serviços de saúde
envolvidos na resposta à pandemia e
reduzir a morbimortalidade associada à
pandemia da Influenza A (H1N1).
3. Grupo de pessoas com doenças
crônicas.
As gestantes começarão a ser
vacinadas nessa etapa e continuarão até o
término da estratégia de vacinação. Os
idosos serão vacinados posteriormente.
A lista de doenças crônicas para o
grupo de pessoas que serão vacinadas é a
seguinte:
1.Pacientes com grande obesidade
(grau III), atualmente:
Crianças ≤10 anos (IMC ≥25);
10 anos e < 18 anos (IMC ≥35);
Adultos ≥18 anos (IMC > 40);
2.Indivíduos com doença
respiratória crônica desde a infância (exs.:
fibrose cística, displasia broncopulmonar);
3.Indivíduos asmáticos (portadores
A vacinação será realizada em cinco de formas graves – conforme Protocolo da
etapas, de acordo com os grupos prioritários Sociedade Brasileira de Pneumologia);
definidos da seguinte forma:
indivíduos com doença neuromuscular com
1.1ª etapa – 8 a 19 de março:
comprometimento da função respiratória
1. Trabalhadores da rede de atenção (ex.: distrofia neuromuscular); pacientes
à saúde e profissionais envolvidos na com imunodepressão por uso de medicação
ou relacionada às doenças crônicas;
resposta à pandemia;
2. População indígena.
Entre os trabalhadores, estarão
médicos, enfermeiros, recepcionistas,
pessoal de limpeza e segurança, motoristas
de ambulância, equipes de laboratório e
profissionais que atuam na investigação
epidemiológica. A vacinação dos indígenas
abrangerá a totalidade da população que
vive em aldeias e será realizada em parceria
com a Fundação Nacional de Saúde
(FUNASA).
4.Pacientes com diabetes;
5.Pacientes com doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças
respiratórias crônicas com insuficiência
respiratória crônica (exs.: fibrose pulmonar,
sequelas de tuberculose,
pneumoconioses);
6.Pacientes com doença hepática:
atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com
alteração da função hepática e/ou
terapêutica antiviral;
2. 2ª etapa – 22 de março a 2 de abril:
7.Pacientes com doença renal:
1. Grávidas em qualquer período de insuficiência renal crônica, principalmente
gestação;
em doentes em diálise;
2. Crianças de seis meses até
8.Pacientes com doença
menores de dois anos;
hematológica: hemoglobinopatias;
2. Idosos (mais de 60 anos) com
comorbidade. Serão vacinados
concomitantemente com a vacina da
Influenza Sazonal.
5. 5ª Etapa - 10 a 21 de maio:
10.Pacientes portadores da
síndrome clínica de insuficiência cardíaca;
11 . P a c i e n t e s p o r t a d o r e s d e
cardiopatia estrutural com repercussão
clínica e/ou hemodinâmica:
12.Hipertensão arterial pulmonar;
13.Valvulopatias;
14.Cardiopatia isquêmica com
disfunção ventricular (fração de ejeção do
ventrículo esquerdo – FEVE < 0.40);
15.Cardiopatia hipertensiva com
disfunção ventricular (FEVE < 0.40);
16.Cardiopatias congênitas
cianóticas;
17.Cardiopatias congênitas
acianóticas, não corrigidas cirurgicamente
ou por intervenção percutânea;
18.Miocardiopatias (dilatada,
hipertrófica ou restritiva);
19.Pericardiopatias.
3. 3ª etapa – 5 a 23 de abril:
1. Adultos de 20 a 29 anos.
4. 4ª etapa – 24 de abril a 7 de maio:
1. Adultos de 30 a 39 anos.
Cada uma das etapas estará voltada
a um público específico, cabendo às
secretarias estaduais de saúde,
conjuntamente com as secretarias
municipais de saúde, a definição de ações
de vacinação específicas para cada grupo
prioritário. A meta mínima a ser alcançada é
de 80% da população.
Para garantir o sucesso dessa
Estratégia, é fundamental que todo o
Sistema Único de Saúde esteja unido e
empenhado em atingir a meta preconizada
(80% da população). A vacinação
simultânea em todo o País busca viabilizar a
operacionalização de uma campanha de
ampla magnitude e reduzir o risco de
transmissão para outros grupos não
vacinados por meio da diminuição da
circulação do vírus no Brasil.
Diante desse contexto, solicitamos o
envolvimento de todas as equipes de
Atenção Básica do País, já que a vacinação
é uma ação que compete à Atenção Básica
em parceria com as equipes de Vigilância
em Saúde, contribuindo para a integração
entre as duas áreas, bem como atingindo as
metas preconizadas para o sucesso da
Estratégia Nacional de Vacinação contra o
Vírus da Influenza A (H1N1).
Etapas da Estratégia Nacional de Vacinação
contra o Vírus da Influenza A (H1N1)
DATA DA
VACINAÇÃO
ETAPA
VACINA
8/3 a 19/3
1ª
H1N1(2009)
22/3 a 2/4
2ª a 4ª
H1N1(2009)
População de seis meses a dois anos
incompletos
22/3 a 2/4
2ª
H1N1(2009)
População de 20 a 29 anos
5/4 a 23/4
3ª
H1N1(2009)
População > 60 anos
24/4 a 7/5
4ª
H1N1(2009) e
Sazonal
10/5 a 21/5
5ª
H1N1(2009)
GRUPOS PRIORITÁRIOS
Trabalhadores de serviços de saúde
População indígena
Gestantes
População com doenças crônicas
População de 30 a 39 anos
Elaboração
Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Básica
Jornalista responsável:
Alisson Fabiano Sbrana - Mtb 40691
Tiragem
46.000 exemplares
Informações
SAF Sul, Quadra 2, lotes 5/6, Bloco II, subsolo
CEP: 70.070-600 - Brasília-DF
Tels: (61) 3306 8044 / 3306 8095
Fax: (61) 3306 8028
Homepage: http://www.saude.gov.br/dab
Produção
Ministério da Saúde/DAB/SAS/MS
Esplanada dos Ministérios, Bloco «G», Ed. Sede.
Brasília-DF, CEP: 70.058-900
Tels: (61) 3315 3942
E-mail: [email protected]
Diagramação:
Tiago Grandi
SUS
Sistema
Único
de Saúde
Ministério
da Saúde
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Informe da Atenção Básica
9.Pacientes com terapêutica
contínua com salicilatos, com idade ≤ 18
anos (exs.: doença reumática autoimune,
doença de Kawasaki);
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