Aula 4

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BIOLOGIA 4
Resoluções das atividades
Aula 4
Sistema Rh e eritroblastose fetal
04 A
O terceiro filho nasceu saudável, depois de o segundo ter
sido afetado pela eritroblastose fetal, o que indica que o
pai é Rh+ heterozigoto; a mãe só pode ser homozigota
recessiva (rr); o primeiro filho, que sensibilizou a mãe, é
heterozigoto, assim como o segundo filho; o terceiro é
homozigoto recessivo, e o quarto, heterozigoto.
Atividades para sala
01 D
A mulher II-2 (Rh–) foi sensibilizada pela filha (III-1), que é Rh+, e,
portanto, contém em suas hemácias o antígeno fator Rh, que
ao entrar em contato com o sangue da mãe estimula a produção de anticorpos anti-Rh no seu plasma sanguíneo. Assim,
a chance da próxima criança vir a desenvolver eritroblastose
fetal corresponde ao tipo sanguíneo Rh+. De acordo com o
diagrama a seguir, pode-se perceber que a probabilidade de a
1
próxima criança apresentar eritroblastose fetal é de ou 50%.
2
♀
♂
P: Rr
×
rr
G:
Rr
×
r
×
rr
Atividades propostas
01 C
Os anticorpos presentes no plasma sanguíneo reagem
com os aglutinogênios das hemácias e provocam a reação
de aglutinação. Os anticorpos denominam-se aglutinina
anti-A e anti-B, por reagirem com os aglutinogênios A e
B, respectivamente. No sangue da mulher, existe aglutinogênio A nas hemácias, uma vez que houve aglutinação
com o soro anti-A. Assim, a mulher pertence ao grupo
sanguíneo A e é heterozigota, uma vez que seu pai pertence ao tipo O. O sangue do homem aglutinou com o
soro anti-A e anti-B, assim, pertence ao tipo sanguíneo AB.
Quando, em contato com o soro anti-Rh, as hemácias do
sangue sofrem aglutinação, como no caso da mulher, é por
que existe fator Rh no sangue, e este é classificado como
Rh+. Quando não sofrem aglutinação, como no caso do
homem, há ausência de fator Rh nas hemácias e seu sangue é classificado como Rh–.
Para que os eventos ocorram, é necessário considerar os
seguintes genótipos do casal:
F:
Rr
1
ou 50%
2
02 D
O primeiro filho do casal é Rh– e tem o mesmo genótipo da
mãe. O segundo filho tem o mesmo fenótipo (Rh+) do pai.
A chance de uma terceira criança do casal vir a ter DHRN é
de 50%. A mulher é Rh– e foi sensibilizada quando recebeu
transfusão de sangue Rh+.
P: I I
A B
×
IA i
G:
IA IB
×
IA i
×
IA i IA IB
03 E
Os anticorpos anti-Rh são produzidos quando uma mãe
Rh– entra em contato com a proteína Rh. A ilustração
revela que, quando uma mãe Rh– gera uma criança Rh+ e,
no momento do parto, há uma invasão de hemácias fetais
que contêm o aglutinogênio Rh, havendo uma sensibilização do organismo materno, que começará a produzir e a
acumular no sangue as aglutininas anti-Rh, as quais atravessam a placenta e alcançam a circulação fetal. Quando
esses filhos forem Rh+, haverá a incompatibilidade entre
as aglutininas anti-Rh provenientes da circulação materna
com as hemácias fetais que contêm o fator Rh, promovendo a aglutinação do sangue da criança, com destruição
de suas hemácias. Para que esse quadro seja evitado, a
mãe Rh– deve receber soro anti-Rh após o parto.
F:
IA IA
1
4
IB i
P: rr
G:
r
×
Rr
×
Rr
F:
Rr
rr
1
2
R=
1 1 1
⋅ = .
4 2 8
Pré-Universitário – Livro 1
1
BIOLOGIA 4
02 B
09 A
A eritroblastose fetal se manifesta, de modo geral, a partir
da segunda gravidez, quando a mãe Rh– estiver sensibilizada, ou seja, quando possuir anticorpos anti-Rh.
03 A
O casal 3 × 4 não poderá ter filhos com eritroblastose fetal,
uma vez que a mãe (4) é Rh+ e o pai (3) é Rh–. A eritroblastose
fetal só ocorre quando mulheres Rh–, já sensibilizadas anteriormente, têm filhos Rh+, assim o pai deve ser Rh+ (R—).
04 C
No distúrbio denominado eritroblastose fetal, a sensibilização materna ocorre durante a gravidez do primeiro filho Rh+.
Ao final da gestação, hemácias fetais atravessam a placenta
e atingem a circulação materna, as quais são reconhecidas
como corpos estranhos pelo sistema imunitário da mãe,
que passa a produzir anticorpos anti-Rh. Em uma segunda
gestação, as hemácias Rh+ fetais atravessam a placenta e
passam para a circulação materna. Os anticorpos anti-Rh
produzidos pela mãe atravessam as barreiras placentárias
e alcançam a circulação do feto (heterozigoto e Rh+), diminuindo a concentração de anticorpos anti-Rh presentes no
sangue de uma mulher Rh–, como revela o gráfico Y.
A tipagem sanguínea, realizada no acompanhamento de
saúde materno-infantil, diminuiria os casos de eritroblastose fetal, pois, havendo a necessidade de aplicação de
soro contendo anticorpos anti-Rh, esses destruiriam as
hemácias Rh+ fetais no sangue da mãe, impedindo o desencadeamento da produção de anticorpos maternos. Essa
prática deve ser repetida após cada parto. A eritroblastose
fetal pode ser evitada e tem tratamento, quando se troca
gradativamente o sangue Rh+ por sangue Rh–, assim, essas
novas hemácias não serão destruídas e, após algum tempo,
serão substituídas naturalmente por hemácias Rh+.
10 C
A mulher com útero infantil que apresenta genótipo RR
casa-se com um homem rr; portanto, o zigoto formado
por esse casal é Rr (Rh+). Como a mãe de aluguel teve um
terceiro filho Rh+, ela foi sensibilizada e passou a produzir
anticorpos anti-Rh, sendo, assim, alta a probabilidade de
que o ’’bebê de proveta’’ tenha DHRN (doença hemolítica), já que este é, certamente, Rh+.
05 A
A eritroblastose fetal ocorre quando a mãe tem sangue
Rh–, ou seja, não nasce com a aglutinina anti-Rh, mas pode
sintetizá-la quando seu sangue entra em contato com
hemácia Rh–. Essa mãe tem genótipo rr(dd), homozigoto
recessivo. O pai tem fenótipo Rh+, podendo ser RR(DD) ou
Rr(Dd), homozigoto ou heterozigoto, e a criança é Rh+ (Rr
ou Dd). Evidentemente, a criança herdou o gene recessivo
de origem materna.
06 E
Após o transplante de fígado, a garota australiana adotou
o tipo sanguíneo de seu doador O Rh+; como a doença
hemolítica do recém-nascido afeta crianças Rh+ que se
desenvolvem em mães Rh–, quando adulta, se engravidar
de um rapaz de tipo sanguíneo Rh+, ela não correrá o risco
de gerar uma criança com eritroblastose fetal.
07 E
A eritroblastose fetal ocorre quando uma mulher Rh–,
casada com um homem Rh+, tem filhos Rh+. As hemácias
do primeiro filho se transferem para o sangue da mãe, que
é sensibilizada e passa a produzir anticorpos anti-Rh, os
quais poderão causar a eritroblastose fetal no segundo
filho se a mãe não tomar anticorpos anti-Rh após o primeiro parto.
08 C
Na eritroblastose fetal, os anticorpos anti-D da mãe passam pela placenta e promovem lise dos eritrócitos ou glóbulos vermelhos do bebê.
2
Pré-Universitário – Livro 1
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