Teatro do Oprimido- Teatro- Fórum. Situação - *Dilema de duas irmãs para internar a mãezinha que sofre do Mal de Alzheimer num asilo. Personagens- * Silvia, Solange, Judite e Raquel. Citados- Dr. Marcelo e Henrique. Cenário- Sala luxuosa de acordo o texto. Tempo estimado 20m de atuação e 40m para interação com a platéia. Mal de Alzheimer o que fazer? Na bela e confortável sala de espera. Sentada com as pernas cruzadas e balançando despreocupadamente a perna direita para lá e para cá, Judite tinha o olhar triste e fixado no vazio, alheia ao luxuoso ambiente da sala de espera. Pendurada na parede uma moldura lindamente esculpida com letras de bronze dava um requinte de tranqüilidade. ***RECANTO FELIZ PARA A MELHOR IDADE *** Pousada para longa permanência*** Era terça-feira da primeira semana da primavera. Pela vidraça avistava-se um lindo jardim muito bem cuidado. (Silvia) ___ Sente o perfume das flores mamãe? Pergunta suavemente. Judite continua olhando para o nada sem nada responder. Silvia verifica o relógio de pulso, sua irmã já deveria ter chegado. Passado alguns minutos de dolorido silêncio Solange abre a porta e cumprimenta sorrindo. (Solange) ___ Bom dia! Eu não estou atrasada! E como sempre. (sorri) Judite ao vê-la fala com ternura. (Judite) ___ Vamos mãe? Vamos mãe? Vamos. (Solange) ___ Sim, nós vamos mamãe. Voltando-se para Silvia diz. ___ Eu não posso acreditar “ainda” que você vai ter coragem de deixá-la aqui neste lugar. (Silvia) ___ Olha bem a sua volta... Não é “este” lugar, é uma casa adequada para ela com toda infra- estrutura que ela precisa neste momento, enfermeiras para cuidá-la de acordo as suas necessidades. Pessoas qualificadas num ambiente apropriado. (Solange) ___ Mas sou eu quem cuida dela, com carinho, respeito e de acordo as nossas possibilidades em casa não falta nada para ela. (Silvia) ___ Já discutimos sobre isso. Espero sinceramente que você não esteja aqui para tornar as coisas mais difíceis. (Solange) ___ Imagina, mesmo que eu quisesse não faria porque sei que eu não conseguiria. Nada pode dificultar as coisas quando para “você” elas são fáceis. (Silvia) ___ Pelo amor de Deus Solange! A mamãe esta sofrendo com o mal de Alzheimer há muitos anos, ela não nos reconhece, nem a nossa casa, nossos parentes... Nada e ninguém. (Solange) ___ Mas nós sabemos quem ela é! A história da sua vida é a nossa história. E você quer apagar, mas eu não. (Silvia) ___ Solange faz cinco anos que você não vive a sua vida. Não namora, passeia e abandonou a faculdade no segundo ano. Eu apenas quero dar um pouco mais de alento para nós todos e principalmente para a mamãe. (Solange) ___ Alento? Sem eu saber se ela anda ou se deita durante a noite? Se respira, se esta com os olhos abertos? Eu não pedi nada para você Silvia, nada! (Silvia) ___ Não, mas quem cuida de você sou eu. Enquanto você estiver sob a minha proteção eu decido o que fazer. Sentada atrás da escrivaninha Raquel a secretária que até o momento era quase invisível ali naquela sala resolveu fazer um comentário. (Raquel) ___ O dia esta lindo não é mesmo? As duas irmãs olharam para ela e apenas acenaram com a cabeça afirmativamente. Judite alheia a tudo olhava com ternura para Solange sem parar de perguntar. (Judite) ___ Vamos mãe? Vamos mãe? Vamos mãe. (Silvia) ___ Olhe para ela. Sozinha, absolutamente sozinha. Aqui ela terá companhia das outras pacientes que como ela sofre deste mal. Quem sabe ela melhora? (Solange) ___ Quem você quer enganar Silvia? Este mal é o fim das lembranças. Ela só vai piorar. Não é reversível. Ela vai esquecer que precisa abrir a boca para comer, fechar os olhos para dormir e finalmente se esquecer de viver. (Silvia) ___ Por isso então... Aqui, quando ela se esquecer de abrir a boca vai ter alimento intravenoso, acompanhamento vinte e quatro horas pelos médicos especializados. Que assim seja então. (Solange) ___ Isso tudo não vai prolongar a vida dela em minuto sequer. Mas vai encurtar a minha vida. A secretária resolve interferir novamente. (Raquel) ___ O Dr. Marcelo esta demorando, ele não costuma chegar atrasado. Desta vez as duas irmãs ao menos olharam para ela. (Judite) ___ Vamos mãe? Vamos mãe? (Silvia) ___ A mamãe foi embora faz tempo Solange. Não nos apercebemos quando aconteceu. Primeiro, esquecia que estava cozinhando e queimava a comida, as chaves sempre sumiam, salgava o alimento ou deixava sem sal, era tudo tão “normal” não lembrava mais o nome dos amigos, era capaz de se lembrar de fatos ocorridos há mais de trinta anos e esquecia o que havia jantado no dia anterior. (Solange) ___ Compromissos antes importantes foram sendo negligenciados não lembrava em que dia da semana a caçamba de lixo ia passar, e nós duas simplesmente dizíamos “esta ficando velha mãezinha” (Silvia) ___ Nós não somos culpadas por nada disso Solange. Nunca tinha estudado sobre este assunto, eu nunca pensei que nós íamos passar por isso. (Solange) ___ Nos demos conta apenas quando ela foi à padaria comprar pão e perguntou para o Henrique se ele sabia onde ela morava porque ela havia esquecido. (Silvia) ___ Ele pensou que ela estava brincando. Foi horrível. (Solange) ___ Ainda bem que ela não se perdeu por ai. Eu morreria se ela tivesse desaparecido. (Silvia) ___ Foi muito sutil, lembra-se, ela esquecia se já havia almoçado ou jantado, pensávamos que era tudo uma brincadeira, até o dia em que ela não soube dizer o meu nome. (Solange) ___ E começou a chamar-me de “mãe” e querer que eu a leve sem que eu saiba para onde. (Silvia) ___ Ela não esta mais entre nós Solange, ela se foi... (Solange) ___ Pensamos bem diferente sobre isso. Eu a quero. Eu sei quem ela é. Isso me basta. Pensa bem. Nós podemos fechar os olhos a quem nos deu ao brilho da luz pela primeira vez. O último bocado de alimento para quem nos amamentou e apesar de tudo se pudesse entender o que se passa ia escolher ficar perto de nós, porque nunca nos abandonou. Ela não é agressiva Silvia é uma criancinha. Calou-se se sentia oprimida. Silvia levantou-se, olhou carinhosamente para aquele ser alheia a vida e disse sorrindo. (Silvia) ___ Vamos mãe, vamos mãe, vamos para a nossa casa. (Solange) ___ Raquel diga para o Dr. Marcelo “Deus o abençoe pelo atraso” Raquel maneou a cabeça sem entender coisa alguma. Elas saíram do Belíssimo ***RECANTO FELIZ PARA A MELHOR IDADE*** Fim. Email da autora (nuvembranca) [email protected] Eu gosto de críticas construtivas, opine. Eu quero aprender. Beijo da nuvem. Teatro do oprimido Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Teatro do Oprimido (TO) é um método teatral que reúne Exercícios, Jogos e Técnicas Teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os seus principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatrais, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade através do diálogo (tal como Paulo Freire pensou a educação) e do teatro. Ao mesmo tempo, traz toda uma nova técnica para a preparação do ator que tem grande repercussão mundial. A sua origem remete ao Brasil das décadas de 60 e 70 Mal de Alzheimer Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O mal de Alzheimer, ou doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, até o momento incurável e terminal, foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Esta doença afecta geralmente pessoas acima dos 65 anos,[1] embora seu diagnóstico seja possível também em pessoas mais novas. Em 2006, o número de portadores de Alzheimer diagnosticados era de cerca de 26,6 milhões de pessoas no mundo inteiro.[carece de fontes?] Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer. Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado durante anos. Menos de três por cento dos diagnosticados vivem mais de 40 anos depois do diagnóstico. Em 2009, cientistas do Reino Unido e França anunciaram a descoberta de três genes [clusterina (ou CLU), PICALM e CR1] que poderiam reduzir em até 20% seus índices de incidência na população.[2] Sintomas A evolução da doença está dividida em quatro fases. Primeira fase Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento ou com o estresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de Alzheimer por inteiro. O sintoma primário mais notável é a perda de memória a curto prazo (dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória semântica. Nessa fase pode ainda ser notada apatia, como um sintoma bastante comum. É também notada uma certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe em que ano está, em que mês, em que dia. Segunda fase (demência inicial) Uma pequena parte dos pacientes apresenta dificuldades na linguagem, com as funções principais, percepção (agnosia), ou na execução de movimentos (apraxia), mais marcantes do que a perda de memória. A memória do paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não são tão afectadas como a memória a curto prazo. Os problemas de linguagem implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a dificuldades de coordenação. Terceira fase A degeneração progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples tarefas diárias. Durante essa fase, os problemas de memória pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos. A memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode aparecer. Quarta fase (terminal) Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia extrema e o cansaço são resultados bastante comuns. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo). Histopatologia A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1909, que verificou a existência juntamente com placas senis (hoje identificadas como agregados de proteína beta-amilóide), de emaranhados neurofibrilares (hoje associados a mutações e consequente hiperfosforilação da proteína tau, no interior dos microtúbulos do citoesqueleto dos neurónios). Estes dois achados patológicos, num doente com severas perturbações neurocognitivas, e na ausência de evidência de compromisso ou lesão intra-vascular, permitiram a Alois Alzheimer caracterizar este quadro clínico como distinto de outras patologias orgânicas do cérebro, vindo Emil Kraepelin a dar o nome de Alzheimer à doença por ele estudada pela primeira vez, combinando os resultados histológicos com a descrição clínica. Fisiopatologia Caracteriza-se clinicamente pela perda progressiva da memória. O cérebro de um paciente com a doença de Alzheimer, quando visto em necrópsia, apresenta uma atrofia generalizada, com perda neuronal específica em certas áreas do hipocampo, mas também em regiões parieto-occipitais e frontais. A perda de memória causa a estes pacientes um grande desconforto em sua fase inicial e intermediária. Já na fase adiantada não apresentam mais condições de perceber-se doentes, por falha da auto-crítica. Não se trata de uma simples falha na memória, mas sim de uma progressiva incapacidade para o trabalho e convívio social, devido a dificuldades para reconhecer pessoas próximas e objetos. Mudanças de domicílio são mal recebidas, pois tornam os sintomas mais agudos. Um paciente com doença de Alzheimer pergunta a mesma coisa centenas de vezes, mostrando sua incapacidade de fixar algo novo. Palavras são esquecidas, frases são truncadas, muitas permanecendo sem finalização. Evolução A evolução da piora é em torno de 5 a 15% da cognição (consciência de si próprio e dos outros) por ano de doença, com um período em média de oito anos de seu início e seu último estágio. Com a progressão da doença passa a não reconhecer mais os familiares ou até mesmo a não realizar tarefas simples de higiene e vestir roupas. No estágio final necessita de ajuda para tudo. Os sintomas depressivos são comuns, com instabilidade emocional e choros. Delírios e outros sintomas de psicose são frequentes, embora difíceis de avaliar nas fases finais da doença, devido à total perda de noção de lugar e de tempo e da deterioração geral. Em geral a doença instala-se em pessoas com mais de 65 anos, mas existem pacientes com início aos quarenta anos, e relatos raros de início na infância, de provável cunho genético. Podem aparecer vários casos numa mesma família, e também pode acontecer casos únicos, sem nenhum outro parente afetado, ditos esporádicos Prevenção Advertência: A Wikipedia não é um consultório médico. Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento. Todos os estudos de medidas para prevenir ou atrasar os efeitos do Alzheimer são frequentemente infrutíferos. Hoje em dia, não parecem existir provas para acreditar que qualquer medida de prevenção é definitivamente bem sucedida contra o Alzheimer. No entanto, estudos indicam relações entre factores alteráveis como dietas, risco cardiovascular, uso de produtos farmacêuticos ou atividades intelectuais e a probabilidade de desenvolvimento de Alzheimer da população. Mas só mais pesquisa, incluídos testes clínicos, revelarão se, de facto, esses factores podem ajudar a prevenir o Alzheimer. A inclusão de fruta e vegetais, pão, trigo e outros cereais, azeite, peixe, e vinho tinto, podem reduzir o risco de Alzheimer. Algumas vitaminas como a B12, B3, C ou a B9 foram relacionadas em estudos ao menor risco de Alzheimer, embora outros estudos indiquem que essas não têm nenhum efeito significativo no início ou desenvolvimento da doença e podem ter efeitos secundários. Algumas especiarias como a curcumina e o açafrão mostraram sucesso na prevenção da degeneração cerebral em ratos de laboratório. O risco cardiovascular, derivado de colesterol alto, hipertensão, diabetes e o tabaco, está associado com maior risco de desenvolvimento da doença, e as estatinas (fármacos para fazer descer o colesterol) não tiveram sucesso em prevenir ou melhorar as condições do paciente durante o desenvolvimento da doença. No entanto, o uso a longo prazo de antiinflamatórios não-esteroides (AINEs) está também associado à menor probabilidade de desenvolvimento de Alzheimer em alguns indivíduos. Já não se acredita que outros tratamentos farmacêuticos, como substituição de hormonas femininas, previnam a doença. Em 2007, estudo aprofundado concluiu que havia provas inconsistentes e pouco convincentes de que o ginkgo tenha algum efeito positivo em reduzir a probabilidade de ocorrência do Mal de Alzheimer. Atividades intelectuais como ler (ao contrário), escrever com a mão esquerda, disputar jogos de tabuleiro (xadrez, damas, etc.), completar palavras cruzadas, tocar instrumentos musicais, ou socialização regular também podem atrasar o início ou a gravidade do Alzheimer. Outros estudos mostraram que muita exposição a campos magnéticos e trabalho com metais, especialmente alumínio, aumenta o risco de Alzheimer. A credibilidade de alguns desses estudos tem sido posta em causa até porque outros estudos não encontraram a mínima relação entre as questões ambientais e o desenvolvimento de Alzheimer. Muitas vezes não é possível discernir todas as fases da doença. Pois um paciente que ainda está na primeira fase já pode apresentar dificuldades de locomoção por exemplo, e outro paciente que já se encontra em fase terminal ainda fala com fluencia (embora sejam frases sem sentido nenhum e até mesmo chingamentos) Tratamento O tratamento visa a confortar o paciente e retardar o máximo possível a evolução da doença. Algumas drogas são úteis no início da doença, e sua dose deve ser personalizada. São os inibidores da acetil-colinesterase, medicações que inibem a enzima responsável pela degradação da acetilcolina produzida e liberada por um núcleo na base do cérebro (núcleo basal de Meynert). A deficiência de acetilcolina é considerada epifenômeno da doença de Alzheimer, mas não é o único evento bioquímico/fisiopatológico que ocorre. Mais recentemente, um grupo de medicações conhecido por inibidores dos receptores do tipo NMDA (N-Metil-D-Aspartato) do glutamato entrou no mercado brasileiro, já existindo no europeu há mais de uma década. A memantina é tal droga, e sua ação dá-se pela inibição da ligação do glutamato, neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central a seus receptores. O glutamato é responsável por reações de excitotoxicidade com liberação de radicais livres e lesão tecidual e neuronal. Há uma máxima na medicina que diz que uma doença pode ser intratável, mas o paciente não. Fonte www.wikpédia.com.br