A CURIOSIDADE DA DEMONSTRAÇÃO POR JAMES GARFIELD DO TEOREMA DE PITÁGORAS DIANTE DA PSICOLOGIA EDUCACIONAL Loureiro, Davi Feio1 Silva, Maycon Adriano2 RESUMO O teorema de Pitágoras é um tema que cresce cada vez mais e que desperta entre os praticantes da Matemática grande curiosidade de quem começa a estuda-lo. Por isso, este artigo tem o objetivo de apresentar parte da historia da Matemática que envolve um de seus personagens, Pitágoras de Samos; alem da história da geometria. Apresenta-se a demonstração do teorema de Pitágoras por James Garfield ate chegar à famosa formula a²=b²+c². Apresenta o método estatístico aplicado na Escola Afonso Arinos do Ensino Fundamental a possibilitando uma analise quantitativa do teorema através da coleta de dados dos discentes que participaram da curiosidade da demonstração em sala de aula do teorema de Pitágoras e preenchimento do questionário enriquecendo o analise gráfico. Palavras-chave: Educação, Teorema de Pitágoras e Historia da Matemática. ABSTRACT The Pythagorean theorem is a topic that grows more and awakening among practitioners of mathematics great curiosity of who gets to study it. Therefore, this article aims to present part of the history of mathematics that involves one of his characters, Pythagoras of Samos; beyond the geometry history. It presents the demonstration of the Pythagorean theorem by James Garfield up to the famous formula a² = b² + c². It presents the statistical method used in the School of Basic Education Afonso Arinos to enabling a quantitative analysis of the theorem by the students who participated in data collection curiosity demonstration in the classroom of the Pythagorean theorem and completing the questionnaire enriching the graphic analysis. Keywords: Education, Pythagorean theorem and History of Mathematics. 1 Professor do Contrato Administrativo do Ensino Estadual e Graduado em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Vale do Acaraú – UVA. Disponível no Email: [email protected] 2 Licenciado em Física (Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG), Especialista em Educação Especial (Instituo de Estudos Avançados e Pós-Graduação - ESAP), Mestre em Ensino de Ciências e Educação Matemática (Universidade Federal do Paraná - UFPR). INTRODUÇÃO A origem da palavra geometria provém da palavra grega geometrein: geo, que significa terra, e metrein, que significa medir; assim, geometria foi originalmente a ciência de medir terras. A geometria Euclidiana é estudada nas escolas desde o Ensino Fundamental. É simples para ser trabalhada, portanto adequada para ser utilizada desde a escola elementar. É baseada no texto do matemático grego Euclides, Elementos, escrito por volta do ano 300 a.C. No tratado da Geometria, fazermos uso do método dedutivo (ou axiomático), que consiste em iniciar com certas afirmações chamadas “axiomas”, as quais aceitamos sem justificativas, e deduzir, através das demonstrações, outras afirmações, dentre as quais os teoremas sendo inserindo no currículo Matemático. Sendo material obrigatório no ensino da aprendizagem da matemática especificamente da geometria, como forma de argumentação dedutiva lógica no ensino da metodologia da Matemática em sala de aula. Hoje a educação Matemática passa por mudanças como o professor que utiliza o processo lógico do dia-a-dia dos alunos na argumentação construtiva valorizando aprendizagem do cotidiano do aluno na própria capacidade de criar dedução lógica a partir da necessidade de saber aprender de cada aluno no processo bem simples levantando coleta de dados e aplicando na dedução lógica da geometria. Fazendo com que as dificuldades desaparecem e estimando com que a interdisciplinaridade no contexto social da educação Matemática, formação na historia e descoberta do saber no processo de despertar da razão lógica no crescimento filosófico na Matemática. O procedimento de ensino da Matemática começa com duvidas e dificuldades da aprendizagem dos alunos na geometria em sala de aula. Pois o processo de ensino da geometria passa por momentos preocupantes na formação do discente na rede de ensino. A aprendizagem qualitativa na Instituição Publica de ensino em Santana na Escola Estadual Afonso Arinos de Melo Franco. Há um desconforto dos alunos na aprendizagem da historia da Matemática, na definição de Postulados e na demonstração e aplicação da ciência matemática, bem como, o famoso Teorema de Pitágoras. 1 HISTÓRIA DA GEOMETRIA O princípio da história da geometria começa por Euclides por volta de 300 a.C. com os Elementos. Com informações sobre a geometria dado a definição de axiomas e algumas demonstrações sendo ambas aplicadas à riqueza das argumentações lógica da Matemática. 1.1 A ORIGEM DA GEOMETRIA Os mais antigos resultados geométricos encontrados na Índia formam o que se chamou os Sulvasutras, ou “regras da corda”. Os esticadores de corda no Egito eram mais práticos que a dos seus colegas na Índia; mas sugeriu-se que tanto a geometria da Índia como a egípcia pode provir de uma fonte comum. Uma geometria relacionada com ritos primitivos mais ou menos de modo como à ciência se desenvolveu a partir da mitologia e a filosofia da teologia. O desenvolvimento da geometria pode também ter sido estimulado por necessidade práticas de construção e demarcação de terras, ou por sentimentos estéticos em relação à configuração e ordem. Podermos fazer conjeturas sobre o que levou os homens da Idade da Pedra a contar, medir, e desenhar. Que os começos da matemática são mais antigos que a mais antiga civilização é claro. Ir além e identificar categoricamente uma origem determinada no espaço e no tempo, no entanto, é confundir conjeturas com história. É melhor suspender o julgamento nessa questão e ir adiante, ao terreno mais firme da história da Matemática encontrada em documentos escritos que chegaram até nós. 1.2 EGITO Eram poucos Matemáticos que dominam a geometria no Egito e o procedimento de cálculo utilizado na Edificação das pirâmides era complexo e harmonioso, de forma que as peças de pedra no decorrer do trabalho ficam cada vez mais perfeitas. Aumenta a quantidade de formas criadas, aumenta a qualidade dessas formas, que ficam cada vez mais simétricas e regulares, mais retas, paralelas e perpendiculares (NETO, 2005, p.11). Exibindo tão alto grau de precisão na construção da pirâmide, que quando edificada as peças ficavam perfeitamente perpendiculares e lineares de formas paralelas e simétricas. Durante muito tempo se supôs que os gregos aprenderam os rudimentos de geometria com os egípcios, e Aristóteles arguiu que a geometria teria surgida no Vale do Nilo porque lá os sacerdotes tinham o lazer necessário para desenvolver o conhecimento teórico. (...) as inundações do Nilo desmarcavam os limites das propriedades, gerando a necessidade de redemarcá – las. Isso era feito com o auxílio de medidas e plantas pelos esticadores de corda (NETO, 2005, p.12). Mesmo a geometria egípcia, outrora louvada aparece na verdade mais como um ramo da aritmética aplicada. Onde entram relações de congruência elementares, o motivo aparentemente é o de fornecer artifícios de mensuração e não o de conseguir melhor compreensão. 1.3 MESOPOTÂMIA Os babilônios antigos conheciam outras importantes relações geométricas. Como os egípcios, sabia que a altura de um triangula isósceles bissexta a base. Daí, dado o cumprimento de uma corda num círculo de raio conhecido, assim sabia achar o apótema. Diferentemente dos egípcios, conheciam o fato de que o ângulo inscrito num semicírculo é reto. Proporciona geralmente o teorema de Tales, apesar de Tales ter vivido bem mais de um milênio depois de os babilônios terem começado a usá-la. 1.4 A JÔNIA E OS PITAGÓRICOS Tales de Mileto o que se sabe de fato sobre a vida e obra de Tales é realmente muito pouco. Seu nascimento e sua morte não datados com base no fato de que o eclipse de 585 a.C. provavelmente ocorreu quando está em plena maturidade, digamos 40 anos, e diz-se que ele tinha 78 anos quando morreu. No entanto, as serias dúvidas sobre a autenticidade da história do eclipse tornam tais extrapolações arriscadas, e abalam nossa confiança quanto às descobertas cuja paternidade é atribuída a Tales. Os pensadores gregos seguiram o caminho das abstrações. Aprofundaram – se na matemática – a ciência que mais avançava – enfatizando mais a qualidade que a quantidade, mais a geometria que a aritmética (NETO, 2005, p.14). A opinião antiga é unânime em considerar Tales como um homem de rara inteligência é como o primeiro filósofo – por acordo geral o primeiro dos Sete Sábios. O trabalho de sistematização se início lá pela época de Tales, que já deduzia alguns conhecimentos de outros, continuou com os pitagóricos e outros pensadores (NETO, 2005, p.15). Não há documento antigo que possa ser apontado como prova desse feito; o entanto, a tradição é persistente. O mais perto que se pode chegar de evidência digna de confiança nesse ponto é por uma menção datando de 1.000 anos depois do tempo de Tales. Essa perdeu-se, mas antes de desaparecer alguém resumiu ao menos parte dela. O original desse resumo também se perdeu, mas, durante o quinto século de nossa era, informação extraída do sumario foi incorporada pelo filósofo neoplatônico Proclo (410-485) nas páginas iniciais de seu Comentário sobre o primeiro livro de Os elementos de Euclides. A partir daí Aristóteles constrói a sua lógica, praticamente transpondo em palavras o método geométrico. Então Euclides, a partir de Eudoxo e Aristóteles, escreve o fantástico Os elementos, que foi usado nas escolas durante mais de dois mil anos até o século XX (NETO, 2005, p.12). Pitágoras é uma figura pouco menos discutida que Tales, pois foi mais completamente envolto em lenda e apoteose. Tales era um homem de negócios, mas Pitágoras era um profeta e um místico, nascido em Samos, uma das ilhas do Dodecaneso, não longe de Mileto, o lugar do nascimento de Tales. Embora alguns relatos afirmem que Pitágoras foi discípulo de Tales, isto é improvável dado à diferença de meio século entre suas idades. 1.5 GEOMETRIA Dentre todos os ramos da matemática, a geometria tem sido o mais sujeito a mudanças de gosto, de uma época para outra. Na Grécia clássica subiu a o zênite, para cair no nadir ao tempo da queda de Roma. 1.5.1 Dificuldade na historia da Matemática A história da Matemática desempenha um papel importante no processo de ensino e aprendizagem da Matemática, pois ela busca argumentação entre ideias para a didática da Matemática, assim facilitando a compreensão e construção da matemática. E desempenha ainda o papel motivador para os discentes, provocando mais interesse e entusiasmo pela Matemática. Assim, muitas vezes a Matemática é apresentada aos alunos sem qualquer referência histórica, dando maior peso aos procedimentos técnicas, em vez da reflexão acerca das ideias matemáticas e da compreensão dos significados para os algoritmos, tornando – se deste modo uma atividade mecânica. A ser, portanto, o uso da história da Matemática pode ser um instrumento fundamental para levar o aluno a compreender os porquês matemáticos, evitando as dificuldades encontradas. 1.5.2 Importância do ensino da história da matemática A história da Matemática é um recurso básico para a compreensão dos fenômenos ligados a matemática. Assim, o seu uso na sala de aula é importante porque pode mostrar que os conceitos mais difíceis de aceitar, compreender e integrar quer pela sociedade, quer pelos próprios Matemáticos. São aqueles em que hoje apresentam mais dificuldades de compreensão e manuseamento. Deste modo, o conhecimento do percurso dos conceitos históricos ao nível da sua evolução e das dificuldades encontradas na história podem ajudar os professores a compreender melhor: as causas da dificuldade dos alunos na geometria e dos erros dos seus alunos na memorização e propor alternativas adequadas para o problema. Os alunos de que a Matemática constitui um bicho de sete cabeças podem ser resultados da falta da integração da história da Matemática em sala de aula. O uso da história da Matemática poderia evidenciar aspectos como as origens e evolução dos conceitos Matemáticos. Assim, é necessário estudar o caminho que pode ajudar o professor a introduzir a história da Matemática nas suas aulas de Matemática de modo eficiente, tendo sempre o cuidado de não confundir o aluno, que a história da Matemática é outra disciplina diferente de Matemática. Para isso, percebe – se a necessidade de uma combinação dos conteúdos a ensinar. Porquês que os alunos costumam estudar o conteúdo dias próximo da prova, fazendo com que acerca todos os símbolos Matemáticos. 2 A MEMÓRIA NA PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA Em geral e a capacidade de lembrar o que foi de algum modo vivenciado na aprendizagem do Teorema de Pitágoras em sala de aula estará relacionado em estágio de memorização: Primeiro estágio esta relacionada o com visual, pois utilizando o material de E.V.A3 em sala de aula, e que possui varias colores, com formatos de três triângulos diferentes, e que justapostos formam um trapézio que e a base para iniciar a demonstração do Teorema de Pitágoras. Os outros são o que escuta e movimenta, pois ambos estão relacionados com a explicação e execução da demonstração utilizando o material de E.V.A. Segundo estágio e o fator mais importante refere-se à capacidade individual de cada aluno associar o instante da memória adquirida em sala ao insight da vida cotidiana, podendo também associar: como objetos pequenos, janelas, casas ou estipular medidas. Na pequena hipótese o aluno poderá associar algum grande Matemático, Engenheiro ou Arquiteto, cuja técnica utilizada seja da melhor forma possível. 3 EVA, em português, é a sigla de Espuma Vinílica Acetinada, sigla escolhida para coincidir com a do nome técnico de sua matéria-prima, Ethylene Vinyl Acetate. É um material termoplástico, uma espuma sintética de custo acessível muito usada para produtos infantis e material escolar. A capacidade de usar os números de formas efetiva (...) inclui sensibilidade a padrões e relacionamento lógicos, afirmações e proposições, funções e outras abstrações relacionadas, bem como, descobertas cientificas, teorias matemáticas (ARMSTRONG; VERONESE, 2001, p. 14-17). Através das formulas e equações, cálculos e demonstrações ou desenhos e criatividade. A sensibilidade na Inteligência Lógica Matemática descobrindo desde cedo poder desenvolver o sistema neurológico do Lobo Parietal Esquerdo do Hemisfério Direito. A situação mais avançada que pode simplesmente desenvolver os dois Hemisférios direito e esquerdo. Terceiro estágio esta relacionado com a segunda teoria da memória quando afirma “à capacidade individual de cada aluno associar ao instante da memória adquirida em sala ao insight da vida cotidiana” o processo de insight permite ao discente visualizar melhor a fórmula e a organizar de maneira que se possa aplicada com exatidão. Nessa etapa a fórmula esta totalmente retida na memória! Neste nível o aluno precisa reconhecer os diferentes problemas associados ao Teorema e com tranquilidade visualizar ambos os caminhos da resposta sendo ele certo ou errado. Quarto estágio esta diretamente associado a resposta correta pelo qual e identificado e utilizado, e os que vieram-lhe unidos são rejeitados. Aqui nesse estágio não se trata de uma queda de braço, referendo a qual das afirmações esta mais elevada. Mais sim a sensibilidade da lógica em questão sendo ela verdadeira ou falsa. Assim segundo (FALCÃO, 1996, p.28-29) “o terceiro princípio e a tarefa mais difícil quando se trata da busca da decisão, pois o quarto princípio se trata somente da decisão”. Em geral, ao falar em memória, nos referimos à capacidade de lembrar o que foi de algum modo vivido. (...) Tentando abranger os diversos aspectos do funcionamento da memória, (...) obviamente não se pode lembrar o que não se vivenciou (FALCÃO; MOURA, 1996, p.28). Quantas vezes estamos olhando, mas não estamos vendo, ou falam junto a nós e não ouvimos. É possível alguém chegar ao final da leitura de uma página sem estar realmente adquirindo nenhuma informação. Tudo decorre muito da atenção da pessoa a onde se dirige o foco da atenção e qual a intensidade da atenção focalizada. “É importante destacar dados que nem tudo o que ocorre à nossa volta é realmente adquirido” (FALCÃO; MOURA, 1996, p.28). Em media a concentração mental se dá um terço de segundos e quando o docente se esforça para aplicar a aprendizagem. Nesse momento o aluno precisa estar atento, pois se trata de Demonstração Matemática especificamente de James Garfield. A baixa concentração pode ser resultado de sobrecarga psíquica associado à comunidade local, fazendo com que o alunado passe por preocupações demasiadas. “O aluno preocupado em resolver um problema pessoal pode ficar de tal modo atento a seu mundo interior que não consegue prender-se à aula” (FALCÃO; MOURA, 1996, p.28). Essa situação é comum na rede pública, o discente possui uma boa concentração, entretanto quando mais usá-la, maior a quantidade de energia metabólica. Por turma, três quartos dos alunos, não possuem uma rede de esgoto decente, água tratada, alimentação, vitaminas, lazer e repouso adequado de 8h por dia. 2.1 A MEMÓRIA DIANTE DA PSICOLOGIA EDUCACIONAL È Provável que todos os professores tenham, algumas vezes, feito a si próprios perguntas como estas: Que poderei fazer para que o aluno se esforce mais em geometria? Como desenvolver a demonstração do Teorema de Pitágoras através da geometria? Que fiz hoje para tornar a classe interessada nas curiosidades da historia da Matemática? Que poderei fazer para conseguir que meus alunos do ensino fundamental que tenham revisão em casa depois da escola? Tais questões são basicamente psicológicas. São psicológicas no sentido de que se referem os complexos processos do comportamento humano: ensino e aprendizagem. Estas questões podem ser respondidas, mas as respostas não são simples nem óbvias, porque o comportamento humano também não o é. Isto porque as respostas irão variar segundo os diferentes professores, assuntos, classes e escolas. Além disso, a habilidade do professor para encontrar respostas validas dependerá, em larga escala, do grau de entendimento que tenha de sua compreensão de como os alunos aprendem e como os professores podem estimular ou facilitar a aprendizagem. Todos, mesmo o mais ingênuo aluno do ensino fundamental, têm alguma compreensão dos processos educacionais. A contribuição especial da Psicologia Educacional é preencher as lacunas na compreensão que o estudante tem dos processos educacionais e corrigir suas noções errôneas. 2.2 DEMONSTRAÇÃO POR JAMES GARFIELD DO TEOREMA DE PITÁGORAS James Garfield (1831 – 1881) - Vamos determinar a área da região limitada pelo trapézio abaixo de duas maneiras: pela fórmula do trapézio e pelo cálculo das áreas das três regiões triangulares. Abordagem axiomática de um tema Matemático é a maneira natural de desenredar a rede de conexões entre os vários fatores e exibir o esqueleto lógico essencial da estrutura (SHULTE; LINDQUIST, 2005, p.50). A dificuldade maior na geometria esta em provar a fórmula, pelas demonstrações matemáticas, o professor tem um esforço iniciar aprendizagem em sala de aula. A dificuldade em geometria mostra claramente que a maioria dos alunos não está preparada para esses tópicos abstratos. (...) O Teorema de Pitágoras, talvez o mais famoso teorema de toda matemática (...) ele e a pedra fundamental de muitos outros trabalhos da própria matemática e de muitas aplicações da matemática (SHULTE; LINDQUIST, 2005, p. 48 - 52). O aluno esta doutrinado em aceitar a fórmula Matemática espontaneamente sem questionar. Fazendo com que a Matemática se torne maçante, a Demonstração por James Garfield do Teorema de Pitágoras, e a busca ao conhecimento cientifico de forma pratica. 2.3 METODOLOGIA A pesquisa quantitativa realizada na Escola Afonso Arinos teve como principal foco as turmas do Ensino Fundamental de 8º serie e 4º etapa da Baixada do Ambrosio.no Município de Santana no 4º bimestre de 2014. Através da Metodologia de Ensino da Matemática aplicada em sala de aula pela aprendizagem da geometria no trapézio, através da demonstração do teorema de Pitágoras. “(...) procura-se expressar os fenômenos por meio de representações batente exatas, normalmente em linguagem matemática, especialmente estatística” (SILVEIRA; MIOLA, 2008, p. 94). As turmas que participaram foram a 821 com 37 alunos, 822 com 38 alunos, 431 com 27 alunos e 432 com 34 alunos. As aulas iniciaram com dois momentos o primeiro com o material de E.V.A e o segundo com o procedimento da demonstração. Os instrumentos de coleta de dados utilizados em uma pesquisa quantitativa são muito bem testados antes da coleta definitiva, sendo ajustados com rigor para eliminar qualquer chance de interferência nos dados recolhidos ao final da coleta (SILVEIRA; MIOLA, 2008, p. 95). O tempo previsto no Projeto era somente de 12 horas, opôs a aprendizagem foram entregues questionários aos alunos para a realização da coleta de dados para o enriquecimento do analise gráfico. 2.3.1 Método de Pesquisa A pesquisa desenvolvida através de questionário que foram atribuídos depois da aprendizagem do teorema de sala de aula nas turmas de 8º serie e 4º etapa EJA. Pois mais que o alunado pense “pra que vou precisar disso”, mas por docência e necessário atribuir à aprendizagem e desenvolver o cognitivo do discente. E ir um pouco mais longe, acreditar que esse discente que desenvolveu a capacidade almejada em sala de aula, poderá ir mais longe como universitário. Passa pelo interior do sujeito e não será significado se for meramente imposto do exterior, sem que haja a descoberta do significado, da organização, da ordem existente numa dada situação; descoberta que deverá ser o reflexo de uma mudança interior, cognitiva, baseada na experiência do sujeito, nas suas expectativas e na sua interação com o meio (TAVARES; ALARÇÃO, 2005, p.101). A metodologia de ensino da Matemática aplicada à demonstração por James Garfield possui três momentos: 1º Um breve contexto histórico sobre o Matemático e sua habilidade na Demonstração do Teorema de Pitágoras nos Triângulos formando um trapézio. 2º Curiosidades da Matemática do Teorema na construção civil e na agricultura. 3º A demonstração do Teorema de Pitágoras pela teoria de James Garfield através do trapézio. “Em todo triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa (a) e igual a soma dos quadrados das medidas dos catetos (b e c), a²=b²+c²” (DANTE, 2013, p.180). 2.3.2 Método de Análise de Dados Após a aprendizagem em sala de aula do teorema de Pitágoras pela teoria de James Garfield, que utiliza três triângulos formando um trapézio. “(...) essa teoria, a mente possui várias faculdades, como percepção, memória, raciocínio” (FALCÃO, 1996, p.213). Foi entregue aos alunos um questionário. A análise quantitativa através da estatística descritiva possibilita - se a coleta de dados que foi atribuída aos alunos das turmas 821 e 822 e da 4º etapa 431 e 432 após o questionário. 2.4 RESULTADO E DISCUSSÃO (DEMONSTRAÇÃO PITÁGORAS POR JAMES GARFIELD) DO TEOREMA DE A pesquisa foi desenvolvida na Escola Estadual Afonso Arinos de Melo Franco no 4º Bimestre de 2014 nas turmas de 821 e 822 serie e 431 e 432 Etapa EJA do Ensino Fundamental da Baixada do Ambrosio. 01 gráfico: Menciona o tempo do aluno na família a o estudo e o desempenho cognitivo da aprendizagem da Matemática. A realidade dos alunos de periferia são que poucos estudam, com porcentagem de 10% tem o tempo livre entre 15 a 45 minutos diários de estudos, logo possuem melhor fixação das formulas. Posteriormente são entre 1 a 3 alunos que conseguem adquirir notas boas em matemática. A questão entra em contradição, quando 64% dos alunos gostariam que tivesse outro tipo de problema, na verdade se refere de grosso não estudam. Há pessoas que aprendem mais rapidamente, enquanto outras o fazem de maneira mais lenta. Há, também que retêm e aplicam melhor o que lhes é ensinado (HAYDT, 2008, p.7). A demonstração do Teorema de Pitágoras necessita que o aluno, tenha um bom desenvolvimento nos assuntos pré-requisitos como: reconhecer o conceito de potencia e aplicar em calculo algébrico e necessita do conhecimento de áreas, bem como, a multiplicação é divisão. Todo conhecimento pressupõe uma organização que só os esquemas mentais do sujeito podem efetuar (...) É a partir deles que a discente organiza seus primeiros conceitos (…) e a superação entre eles determina o tipo de inteligência (SABINI, 2007, p.140). Assim com 6% somente são os alunos que tiverem melhor desempenho de memória. Na verdade os alunos que se saíram bem possuem melhor estímulos em sala de sala como concentração “Aquisição de informação”. 02 gráficos: Menciona a dificultada de memorização. Com índice muito alto de porcentagem de 68% dos alunos não lembra ou não consegue inserir a formula na demonstração. Em contradição 60% não tem tempo! A realidade se complica quando se trabalha com alunos que nem se quer lembramse do sinal de igualdade. (...) é através das manifestações exteriores que se vê se o sujeito aprendeu, mas estas só se revelam se no interior do sujeito tiver havido um processo de transformação e mudança (TAVARES; ALARÇÃO, 2005, p.86). E piora quando mencionado um numero multiplicado. Como nove vs novo por exemplo, sabe soma nove em nove ate chegar na resta oitenta e um. Mas seria incapaz de saber multiplicar nove vs nove que dar oitenta e um. A realidade se dar quando o aluno começa a questionar e comparar os fatores da vida cotidiana com a aprendizagem em sala de aula. Assim focalizando somente o necessário para a vida. E não para o estudo! 03 gráficos: Menciona a falta de técnico mnemônica. Para um aluno que não estuda que e 30% aplicar uma técnica de memória e tarefa simples, mas trabalhar conteúdos não mencionados anteriormente, se complica a tarefa. Pois uma simples revisão como os alunos de 28% antes de iniciar a demonstração do teorema de Pitágoras por James seria necessário. Mas o impossível seria resolver as aplicações em outra em demonstração. O que mencionou? E que o aluno consegue desenvolver a demonstração com uma boa técnica de memória, mais seria incapaz de continuar demonstrando a mesma reposta em outra teoria. A ideia de que o meio pode conduzir a interação de vários fatores que não só influenciam, mas também são influenciados uns pelos outros no processo de aprendizagem (LAKOMY, 2008, p.25). O rendimento do aluno, isto é, do processo ensino – aprendizagem tem sido uma preocupação constante, mas o problema não e do docente, nem do discente. Pois, “Algumas dificuldades são de natureza cognitiva e têm sua origem no próprio processo de ensino – aprendizagem” (HAYDT, 2008, p.24). Com isso, podem ser resolvidas. (...) Mas não aquelas que não foram desenvolvidas no processo de ensino, ou simplesmente nunca foram desenvolvidas. “não há ventos favoráveis para quem não sabe para onde navegar” (MORETTO, 2008, p.100). Na pratica a questão do planejamento não parece ter a importância que deveria ter. Mais sim! Da forma que o sistema que obriga a aprovar o aluno de qualquer forma, fazendo com que acha uma serie de barreiras na aprendizagem cognitiva do aluno. E com isso, preparando as cegas para o futuro! 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A geometria no ensino fundamental necessita de material necessário para o pleno desenvolvimento da capacidade dedutiva lógica que a geometria euclidiana necessita. Deste da definição dos postulados de Euclides ate demonstração do Teorema de Pitágoras aplicando as propriedades do triangulo retângulo no estudo da geometria superficial plana e espacial do ensino fundamental. A argumentação lógica em sala de aula não esta sendo absorvida como esperada pelos alunos na turma de matemática, a dedução lógica na aprendizagem da geometria esta passando por dificuldades de concentração na argumentação lógica, na percepção básica do Teorema de Pitágoras ou na demonstração da aplicação da formula de Pitágoras no triangulo retângulo. A dificuldade encontrada esta associada a números de formulas que os discentes necessitam assimilar, no decorrer da sistemática no conteúdo em sala a dificuldade e maior em aplicar os diferentes tipos de fórmulas na questão-problema associando as propriedades da geometria plana e na dedução do Teorema de Pitágoras. O ensino da matemática entre num círculo vicioso de questões sem sentidos e maçantes ou demasiado demais para compreender, se tornando uma aliada do cansaço da falta de entusiasmo e do compromisso sem volta. As dificuldades encontradas pelos alunos que já foi administrado o conteúdo em sala de aula: São do cansaço já que a aula de Matemática e no quinto horário, o período da tarde é muito quente não dando condições de melhor entendimento da disciplina em sala, as cadeiras são velhas e a sala não tem ventilação adequada para poder ter o processo de ensino aprendizagem na escola. 3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ARMSTRONG, Thomas; VERONESE, Maria Adriana Veríssimo. Inteligências Múltiplas na Sala de Aula. Porto Alegre: ARTMED, ed.2º, 2001, p.(1-192). BOYER, Carl B; MERZBACH, Utac. História da Matemática. Tradução: Elza F. Gomide. 2º. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Ensino Fundamental. São Paulo: atica, 1º,ed, 2º imp, 2013, p.(1-328). FALCÃO, Gérson Marinho; MOURA, Wilma S. R. Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: ed.9°, ática, 1996. HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do Processo Ensino – Aprendizagem. São Paulo: ed.6°, imp.11°. 2008. LAKOMY, Ana Maria. Psicopedagogia: Teorias Cognitivas da Aprendizagem. Curitiba: atual, 2008. MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: Planejamento a educação para o desenvolvimento de competências. São Paulo: vozes, 2008. NETO, Ernesto Rosa, Didática da Matemática. 11º ed. São Paulo: ática, 2005. SABINI, Maria Aparecida Cória. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: ed.2°. Imp.6°, 2007. SILVEIRA, Everaldo; MIOLA, Rudinei José. Professor – Pesquisador em Educação Matemática. Curitiba: IBPEX, 2008, p.(1-160). SHULTE, Albert P; LINDQUIST, Mary Montgomery; DOMINGUES, Hygino H. Aprendendo e Ensinado Geometria. São Paulo: Atual, 2005, p.(1-308). TAVARES, José; ALARÇÃO, Isabel. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. COIMBRA: Almedina, 2005.