ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE A CULTURA DA ATEMÓIA

Propaganda
ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE A CULTURA DA ATEMÓIA
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Com a planta completar um ano aplicar 50 gramas de Nitro cálcio.
A partir da produção aplicar 30 gr de Nitro Ca. Por quilo de fruta produzida em 4 vezes.
A falta de Boro petrifica a polpa, utilizar 80 gr de bórax por 100 litros de água, junto com a calda
bordalesa.
Aplicar em cobertura  18 litros de esterco de gado ou 10 L de esterco de galinha por ano.
Fazer uma mistura  50 Kg de Nitro Ca. + 30 Kg de termo fosfato (yorin) + 15 Kg de KCl, aplicar
aproximadamente (conforme a produção de fruto).
A flor aparece em novos ramos após a poda.
Poda corte perfeito sem mastigar evita doença  depende da tesoura de poda.
Desinfetar as ferramentas (tesoura e serrote) através de agentes químicos ou flambagem (chumaço de
algodão, com fogo) .
Água sanitária lava e desinfeta, passar secar e engraxar.
Utilizar óleo do tipo “Singer”ou vaselina sólida.
WD40 cera + solvente  transforma óxido férrico (ferrugem) em fosfato férrico (não ferrugem).
Dia nublado e frio não podar, podar em dia ensolarado com pouca umidade relativa.
Poda de galhos com diâmetro maior que 1,0 cm fazer curativo com resina sintética (tinta látex).
Curativo com calda bordalesa a chuva lava.
Cicatrização ocorre até o oitavo dia do ferimento a partir daí a infecção já não acontece.
Calda Bordalesa é bacteriostática e fungicida.
Ao podar relaxar a musculatura, não pode ser projetada para o corpo.
PODA: formação, aeração, frutificação, recuperação e limpeza.
Galho seco  descobrir a causa, onde ele parou de secar, podar 30 cm abaixo de onde parou de secar.
Doença sistêmica não se elimina com a poda.
Existe legislação própria permitindo utilização do fogo para eliminação de pragas e doenças (galhos).
Plantas suspeitas de doenças devem ser podadas por último ou o podador ter dois conjuntos de
ferramentas.
Colocar a ferramenta dentro de água com detergente.
Altura da planta no máximo na altura da mão.
Raleio de frutos principal objetivo evitar a alternância de safras (ano sim ano não).
Tesouras de poda  marcas Baco, Katusume (já vem amolada – a melhor) e limaque (metade do
preço).
Tesoura  parte grande corta e parte fina calço para encostar, eixo peça de precisão, evitar mexer,
ferramenta suja provoca desgaste do eixo e a perca da tesoura. Outras partes mola e trava.
Não colocar ferramentas (tesoura e serrote) no chão.
Utilizar espuma macia no sentido do corte.
Segurar a tesoura entre os dedos indicador e polegar e amolar com um pedaço de pedra de amolar.
Utilizar pedra de amolar com óleo Singer, daí vai para madeira de pita (pendão) dá polimento ao
corte. Na tesoura tudo que é móvel tem de ser lubrificado (engraxado), movimentar de cabeça para
baixo e voltar para a posição normal, lubrificar a mola.
Muda deve ser levado mais cedo possível para o campo.
Sempre podar acima de uma gema, parte da tesoura amolada para cima e a parte reta é a que corta.
A planta que vai dizer o que você vai fazer? Qual a época? Qual o tempo?
Olhar a gema, o tempo e a raiz para saber se vai podar, irrigar ou adubar.
As plantas são organismos que produz seu alimento do sol e minerais do solo  fotossíntese produz
açucares.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Seiva flui pelos vasos (como veias)  seiva flui para baixo e para cima  água e sais minerais das
raízes para cima e açucares para baixo  junto com a seiva é transportado hormônios.
Folhas adultas produzem alimento, brotos e folhas novas só sugam, são chamadas de drenos.
Vai esfriar, fica mais seco, este aviso que o inverno vai chegar e são recebidos pelos pigmentos das
folhas. Todo o alimento produzido na primavera e verão vai passar para a árvore  folha amarelada
(avermelhada)  açucares e hormônios vão para planta  potencial osmótico alto  aumenta açúcar
insolúvel  fica em forma de reservas nas raízes, tronco e galhos  vai utilizar para ter força para
brotar e encher os frutos.
Folhas também caem por causa de doenças, se cair fora de época, na época de calor  setembro à
dezembro deve existir problemas. Alta temperatura e alta umidade favorece o aumento de fungos,
insetos, bactérias e ervas daninhas (aumenta a vida). Pode piorar por pouca circulação de ar, escuro,
maior umidade e calor. A poda pode piorar a situação.
Senescência  processo de envelhecimento das folhas.
Junho a gema (o olho) bem fechadinha (inverno), gema dormente.
Gema e olho dão origem a flores e brotos.
Final de inverno a gemas começam a inchar.
São Bento Sapucaí: 300 h de frio; Rio Grande do Sul: 500 à 600 h; Europa: 1.000 h e Campos: 300 a
400 h de frio.
Adubação potássica aumenta a resistência ao frio
Espécie mais tardia precisa mais horas de frio para acordar, precoce menos horas, brota antes.
Mirtilo (blue berri)  300 a 800 h de frio para frutificar (somatória de horas de frio).
Poda é um estimulo para a brotação  gema incha.
Para brotar gasta reserva por este motivo não pode podar depois de brotar.
Gasta muita energia para diferenciar a gema  flor, fruto ou folha.
Algumas plantas precisam do frio para acordar, a goiaba não precisa, podou ela brota, dá fruto no
ramo do ano  inverno sete meses depois e verão 5 a 6 meses depois.
Se plantar Atemóia em março (antes do inverno) não despontar no inverno pois a mesma necessita
formar raízes, se plantei no começo da primavera ou final de inverno pode despontar em março.
1,20 metro de altura despontar com 0,7 a 0,8 m de altura.
Ramos que sobem são chamados de pulmão servem para produzir alimento, não frutos.
O maior dreno da planta é o fruto.
Poda da atemóia ramo de cima curto, meio longa e baixo longa.
Calda bordalesa depois de 30 dias calda sulfocalcica.
Quando podar as primeiras 4 folhas opostas as de baixo não retirar para que não brote.
Pode conduzir atemóia como uva.
Ramo podado super curto  vigor; médio  produção e super longo  produção. Deixando uma
gema ramo para vigor e mais de uma gema para produção
Não pode deixar mais que 20 cm sem produção.
Guias tem que crescer para cima.
Visita em pomar em Santa Isabel 14/10/2005
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Fruticultor: Toshiaki
700 pés  7 a 8.000 caixas por safra (10frutos/caixa em média)
Utiliza basicamente 4 pessoas (sendo três da família)
12 caixas por pé
Árvores de 17 anos  300 frutos por pé  10 frutos por caixa  180 frutos/pé
Cada 20 dias adubação à partir de março
Utiliza 0-25-20 e 8-15-18 e adubo orgânico Pró-vaso
Pró-vaso  composto bagaço de cana e esterco de galinha
CEASA R$18,00 16,00 e 20,00 por caixa (40% fica no CEASA)
Livre  R$ 12,00 cauxa
Variedade  Pink, colheita em maio
Frutos de tamanho muito grande pouca aceitação (10 frutos/caixa)
6 ou 7 frutos por caixa  ideal
Passa látex nos galhos para evitar queimaduras de sol
Espaçamento utilizado: 5 X 5 ou 4,5 X 5
Idade do pés de atemóia: 7 anos
Dr. Leão (Paraisópolis) 40.000 pés
Uma família de dois adultos conseguem cuidar de próximos 200 pés
Faz pulverizações cada 20 dias
Ensacam 86.000 frutas em 700 árvores
Poda até Outubro  colhe em Junho/Julho
Poda em Setembro  colhe em maio
Após a poda utilizar calda bordalesa limpa antracnose (muito melhor que a sulfocalcica segundo
fruticultor)
Irrigação aspersão favorece a florada
Segundo fruticultor, dá para viver bem com 4.000 pés de caqui quilombo ou 300 pés de atemóia
Download