VENHA TEU REINO Semana 3 _ O Reino em

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SÉRIE: “VENHA O TEU REINO | A vida e os ensinos de Jesus no Evangelho de Mateus”
SEMANA 3
O REINO EM AÇÃO
Leitura Bíblica, Meditação e Memorização
Esboço do Ensino
Programa para Grupos Pequenos
Material Complementar
SÉRIE: “VENHA O TEU REINO | A vida e os ensinos de Jesus no Evangelho de Mateus”
SEMANA 3 | Leitura, Meditação e Memorização
LEITURA DA SEMANA: Mateus, capítulos 5 a 7
Passo 1: Observação: O que o texto diz?
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
Ore
Estabeleça o contexto: leia capítulo, livro e focalize no óbvio
Identifique palavras-chave
Faça perguntas para o texto: quem, onde, porque, quando, o que e como?
Termos de conclusão? (portanto, assim, então etc)
Termos de contraste? (mas, porém, entretanto etc)
Expressões de tempo? (depois, até, quando etc)
Termos de comparação? (metáforas)
Passo 2: Interpretação: O que isso significa?
i. Ore
j. Observe: leia ativamente (não passivamente)
k. Preserve o contexto: cheque a vizinhança
l. Leia literalmente: tome as palavras primeiro em seu sentido original, se possível
m. Compare Escritura com Escritura: visite outros textos sobre mesmo tema
n. Consulte comentários: só depois que tirar suas próprias conclusões
Passo 3:
o.
p.
q.
r.
s.
t.
u.
Aplicação: Como eu posso responder a isso?
Pecado a confessar?
Promessa para acreditar?
Atitude para mudar?
Mandamento para guardar?
Exemplo para seguir?
Oração para fazer?
Erro para consertar?
MEDITAÇÃO DIÁRIA
Leia, Medite, Ore, Contemple e Aja:
Segunda – Mateus 5:3-16
Terça – Mateus 6:1-4
Quarta – Mateus 6:5-15
Quinta – Mateus 6:19-34
Sexta – Mateus 7:1-6
Sábado – Mateus 7:15-28
MEMORIZAÇÃO
"Nem todo aquele que me diz: "Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a
vontade de meu Pai que está nos céus"
Mateus 7.21
SÉRIE: “VENHA O TEU REINO | A vida e os ensinos de Jesus no Evangelho de Mateus”
SEMANA 3 | O Reino em Ação
1. INTRO:
a.
b.
c.
d.
Série Venha o Teu Reino | Evangelho de Mateus (15 semanas)
Leitura, meditação, memorização, grupos pequenos (imersão)
Recapitulação capítulos 1 a 4
Pontos salientes dos capítulos 3 e 4
i. João Batista, o precursor de Jesus
ii. O Batismo de Jesus (afirmação, identificação e apoio)
iii. A Tentação de Jesus (teste, identificação e modelo)
iv. Início do Ministério de Jesus (ponto de transição)
v. Primeiros discípulos (resposta imediata, pesca maravilhosa em Lucas)
vi. Primeiros sinais do Reino (proclamação e demonstração)
e. Contexto: Judaísmo na Palestina do primeiro século (Anexo)
2. MATEUS 4.17
3. O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO
a. A mensagem de João e de Jesus
i. Reino de Deus ou Reino dos Céus?
b. Expectativas escatológicas do Velho Testamento
1. Conceito de escatologia
2. Restauração do governo de Deus na terra
3. Visão política e nacionalista
c. Jesus, o Messias prometido, trouxe o Reino de Deus de volta à terra
i. Inaugurou o Reino de Deus na terra com sua vinda
ii. Completará em sua segunda vida futura
iii. O Reino de Deus está aqui ... mas não inda
iv. Esclarecimentos ao longo do Evangelho de Mateus)
d. Reino: o reinado ou poder que o rei tem sobre seu súditos
e. O Reino de Deus é a soberania, o governo de Deus, sobre a vida dos homens e
sobre a vida no mundo desses homens
4. O REINO DE DEUS EXIGE UMA DECISÃO
a. A decisão de João (ruptura com o sistema)
b. A decisão dos seguidores de João (o batismo de João)
c. A decisão de Jesus (batismo e tentação)
d. A decisão do Diabo (tentar dissuadir Jesus)
e. A decisão dos religiosos (fariseus e saduceus)
f. A decisão dos discípulos de Jesus ao serem chamados
g. A decisão das multidões que o seguiam (Endemoniados, loucos, paralíticos ...)
h. Qual é a sua?
5. O REINO DE DEUS EXIGE ARREPENDIMENTO
a. Do grego, metanoeo (verbo) e metanoia (substantivo)
b. É a mesma concepção do Teshuvá judaico, que denota “retorno”.
c. É uma reviravolta radical e deliberada, um retorno a Deus, que resulta em
mudanças nas atitudes morais e éticas.
d. É nascer de novo (simbolizado pelo batismo)
e. Arrepender-se não é mudar, mas querer mudar! Mudança é Deus que faz!
f. A resposta dos religiosos foi nenhuma! Não há nada para mudar!
g. A resposta dos primeiros discípulos foi imediata. Como tem sido a sua?
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SEMANA 3 | PROGRAMA PARA GRUPOS PEQUENOS
1. AMAR
a. Boas-vindas e quebra-gelo
b. Reforçar avisos da semana
c. Período de Louvor (Cânticos, salmos, orações etc)
2. APRENDER
a. Conferir e encorajar leitura e meditação da semana
b. Peça para o grupo compartilhar o que mais lhes chamou a atenção na leitura dos capítulos
3 e 4 de Mateus
(leia o anexo para informações importantes sobre as perguntas abaixo e para facilitar o
esclarecer de conceitos e princípios para o grupo)
c. Como a atitude e pregação de João Batista reflete sobre você?
d. Jesus foi batizado por João, uma voz do céu afirmou Jesus e o Espírito Santo desceu sobre
ele como uma pomba. Qual a importância e o significado desta fato?
e. Jesus, como eu e você, foi tentado no deserto, resistiu e venceu. O que isso ensina pra
você?
f.
A expressão de João e de Jesus é que “o Reino de Deus está próximo”. O que é o Reino de
Deus para você? O Reino de Deus já chegou na sua vida? Explique.
g. O chamado de João e de Jesus é para o arrependimento. Qual é o significado bíblico do
arrependimento? Como isso se aplica a sua vida?
h. A resposta dos discípulos ao chamado de Jesus foi imediata. Como tem sido a sua?
3. AJUDAR
a. Orar uns pelos outros
b. Planejar ações para ajudar eventuais necessitados dos grupos
4. ALCANÇAR
a. Discutir formas de incluir novas pessoas no grupo
b. Pensar em formas práticas de servir e abençoar pessoas de fora do grupo.
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SEMANA 3 | ANEXO 1: NOTAS DE ESTUDO
JUDAISMO NA PALESTINA DO PRIMEIRO SÉCULO: o contexto do ministério de Jesus é importante.
Muito embora houvesse várias crenças e partidos, o Judaísmo daquela época mantinha um núcleo de
crenças e praticas.
1) Um só e verdadeiro Deus: Yahweh (nome derivado do verbo hebraico que significa ‘Eu sou’). Ele é
o criador de todo o mundo e reina absoluto sobre ele.
2) Deus escolheu Israel: os judeus são o povo escolhido de Deus
3) Deus estabeleceu um estilo de vida: a Lei (Torah) determinada como deve se viver
4) Deus deu uma terra a seu povo e também um templo: a escolha do povo judeu começa com a
promessa de um terra de Deus a Abraão. Nesta terra fica Jerusalém, e nela o templo, símbolo da
presença de Deus entre seu povo
5) Esperança para o futuro:
a. Restauração das doze tribos de Israel na terra
b. Conversão, subjugação ou destruição de todos os gentios (não-judeus)
c. Um templo nvo, purificado e renovado
d. Adoração pura
e. Expectativa messiânicas: o Messias (Ungido), descendente de Davi será o líder militar que
libertaria o povo judeu e expulsaria os romanos da terra
ESCATOLOGIA: do grego, eschatos, “último”, e logos “assunto”, ou seja, “a doutrina das últimas coisas”.
A escatologia bíblica diz respeito não apenas ao destino do indivíduo, mas também se preocupa com a
história.
PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DO VELHO TESTAMENTO: Os profetas olham para o dia futuro
quando o Deus de Israel, que repetidamente visitou seu povo na história, visitá-los-á, finalmente, a fim de
julgar os ímpios, redimir os justos, e expurgar a terra de todo o mal. “O dia do Senhor”. (Am 5.18; Jl 1.15; Jl
3.14,18; Sf 3.11, 16; Zc 14.9; Is 2.2-4; Os 3.5)
PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DO NOVO TESTAMENTO: o NT vê, na encarnação de Cristo, o
cumprimento da esperança do AT, e em sua segunda vinda a consumação dessa esperança. A vida, morte
e ressurreição de Cristo inaugurou o cumprimento messiânico. Os “últimos dias”, que testemunharão o
estabelecimento do reino de Deus, estão atualmente presentes. Entretanto, a era vindoura continua sendo
reputada, como o tempo da consumação do reino de Deus (Mc 10.25,30; Mt 12.32; Lc 2-.35; Jô 12.25; Ef
1.21).
JOÃO BATISTA: precursor de Jesus, clamava por um arrependimento nacional, batizando aqueles que
confessavam seu pecado. Sua atitude com ordem estabelecida era de radical condenação. Denunciava os
lideres religiosos, negando que houvesse qualquer valor em serem descendentes de Abraão. Era um
preparador do caminho para aquele que viria, que batizaria não com água, mas com Espírito e fogo. Foi
aprisionado e morto, como conseqüência de sua pregação profética.
ARREPENDIMENTO: Jesus começou seu ministério com a mesma mensagem de João Batista. O povo
devia arrepender-se porque o reino de Deus se aproximava na pessoa e no ministério de Jesus. O
arrependimento é que uma mudança de opinião ou sentir tristeza pelos pecados. É uma reviravolta radical
e deliberada, um retorno a Deus, que resulta em mudanças a atitudes morais e éticas.
BATISMO DE JOÃO: João não tão somente pregava o batismo de arrependimento, mas também batizava
os arrependidos. Por causa do seu ministério de batizador, isto é, por batizar com água, é que recebeu o
cognome de “Batista”. João sabia que o problema dos judeus é que já se consideravam membros do Reino
dos Céus, e, portanto, achavam desnecessário se preparar para a próxima fase. Já eram israelitas de
nascimento. João, por conseguinte, viu-se obrigado a praticamente, excomungar a nação hebréia. O
arrependimento era um elemento comum a todos os batismos pelos judeus aos prosélitos que faziam (isto
é, estes deveriam ser indivíduos arrependidos). A expressão “reino dos céus” deixara a nação judaica
emocionada, mas a expressão “arrependei-vos” não teve muito efeito. A maioria dos judeus considerava o
Reino apenas do ponto de vista político, e não espiritual. João impunha este tipo de batismo para reforçar
sua mensagem de que a verdadeira espiritualidade não depende do legalismo e nem da identificação com
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alguma nacionalidade. Requerendo um batismo condicionado à conversão a um novo caminho.
Evidentemente João, ao exigir a submissão ao batismo, colocava os judeus no mesmo nível dos pagãos;
declarava-os impuros e necessitados de arrependimento.
REINO DE DEUS: reino é normalmente entendido como o local de domínio de um rei. Um exemplo de
nossos dias é o Reino Unido que é constituído por várias nações: Grã Bretanha, Escócia, Irlanda, País de
Gales etc. O povo que vive neste reino está sujeito a um rei ou rainha que exerce autoridade sobre este
povo. Outra forma de analisarmos a idéia do reino é achada em sua definição no dicionário: “O reinado ou
poder que o rei tem sobre seu súditos.” Esta definição é a mais próxima do significado primário das
palavras usadas no Hebraico e Grego, do que o conceito de domínio. Em hebraico a palavra para Reino é
malküt. A palavra usada em Grego é basiléia. A teologia do Reino de Deus tem suas raízes no Antigo
Testamento. Os profetas descreveram o Reino com um dia, quando homens e mulheres viveriam juntos
em paz, quando os problemas sociais seriam resolvidos e todo o mal teria fim (Is 2:4, 11:6). No Novo
Testamento, mais especificamente no ministério de Jesus é onde aparece o conceito do Reino de Deus.
Os autores dos Evangelhos Sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) encheram seus livros com ensinos sobre
o Reino. Eles freqüentemente resumiram o material como o livro de Marcos diz: “Depois de João ter sido
preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o
reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” (Marcos 1:14,15). Este breve resumo
do autor demonstra a idéia das palavras e obras de Jesus. Mateus também faz um resumo de forma
parecida. Ele sucintamente apresenta o ministério de Jesus em 4:23 e 9:35, como sendo centralizado no
Reino. O próprio Jesus também resumiu a mensagem do Reino quando ele deu instruções aos seus doze
discípulos (Mat 10:5-15). O evangelho do Reino é o único evangelho que manda seus discípulos a
pregarem. No texto que Lucas relata o envio dos setenta discípulos (Lc 10:1-12), Jesus usa esta mesma
linguagem. O termo Reino estava constantemente nos lábios de Jesus, e a idéia do Reino era central
durante suas proclamações. Suas palavras vieram para nos ensinar como entrar no Reino (Mat 5:20,
7:21). Suas ações provavam que o Reino estava presente em seu ministério (Mat 12:28). Suas parábolas
informavam sobre os ministérios do Reino (Mat 13:11). Suas orações mostraram a seus discípulos o
desejo de seu coração, que o Reino viesse à terra (Mat 6:10). Sua morte, ressurreição e assenção nos
transformou em instrumentos do Reino (At 1:8). Em sua segunda vinda Ele promete a consumação do
Reino para seus filhos (Mat 25:31, 34).
REINO DE DEUS OU REINO DOS CÉUS? Enquanto o evangelho de Mateus se dirige aos judeus na
maioria das vezes falando em Reino dos Céus, no evangelho de Marcos e de Lucas falam sobre o Reino
de Deus, expressão essa que tem o mesmo sentido daquela, ainda mais que inteligível para os que não
eram judeus. O emprego de Reino dos Céus, no evangelho de Mateus, certamente é devido à tendência,
no judaísmo, de evitar o uso direto do nome de Deus.
FARISEUS: fariseu é o nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II a.C..
Opositores dos saduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da
instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus,
cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico.A
palavra Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira comunidade de Israel", "santos". Sua
oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas
que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu",
comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são julgados como religiosos aparentes.
SADUCEUS: é a designação da segunda escola filosófica dos judeus, ao lado dos fariseus. Sabemos que
existiu nos últimos dois séculos do Segundo Templo, em completa discórdia com os fariseus. O nome
parece proceder de Sadoc, hierarca da família sacerdotal dos filhos de Sadoc, que segundo o programa
ideal da constituição de Ezequiel devia ser a única família a exercer o sacerdócio na nova Judéia. De
modo que, dizer saduceus era como dizer "pertencentes ao partido da estirpe sacerdotal dominante".
Diferiam dos fariseus por não aceitarem a tradição oral. Na realidade, parece que a controvérsia entre eles
foi uma continuação dessa hostilidade que havia começado no templo dos macabeus, entre os
helenizantes e os ortodoxos. Com efeito, os saduceus, pertencendo à classe dominadora, tendo a miudo
contato com ambientes helenizados, estavam inclinados a algumas modificações ou helenizações. O
conflito entre estes dois partidos foi o desastre dos últimos anos da Jerusalém judia. Suas doutrinas são
quase desconhecidas, não havendo ficado nada de seus escritos. A Bíblia afirma que eles não criam na
ressurreição, tendo até tentado enlaçar Jesus com uma pergunta ardilosa sobre esse conceito. Com muita
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probabilidade, ainda que rechaçando a tradição farisaica, possuiram uma doutrina relativa à interpretação
e à aplicação da lei bíblica.
BATIZAR COM ESPÍRITO SANTO E COM FOGO: referência de João ao batismo que o Messias traria.
Demonstrado de forma dramática no Pentecostes (Atos 1 e 2), embora aqui “fogo” possa referir-se ao juízo
vindouro. O derramento do Espírito Santo sovre toto o povo foi prometido em Joel 2.28,29.
O BATISMO DE JESUS: esta ocasião marcou o início do ministério messiânico de Cristo. Havia motivos
para ele ser batizado: cumprir toda a justiça (consagração e aprovação de Deus), anúncio público da
chegada do Messias por João, identificar-se com a humanidade e servir de exemplo aos seus seguidores.
Jesus, mediante seu batismo, identificou-se completamente com os pecados e os fracassos dos homens
(embora ele mesmo não precisasse do arrependimento nem da purificação do pecado), tornando-se nosso
substituto (2 Co 5.21).
ESPÍRITO DE DEUS: veio sobre Jesus não para vencer o pecado (pois Jesus não tinha pecado), mas
para qualificá-lo apra sua obra como Messias divino-humano.
UMA VOZ DO CÉU: a voz conferiu credibilidade ao Filho de Deus, identificou Jesus como o Messias e
ofereceu apoio do Pai a Jesus em sua missão.
A TENTAÇÃO DE JESUS: Jesus foi levaddo pelo Espírito para ser tentado, por ser parte do plano de
Deus. Os quarenta dias relembra as experiência de Moisés (Êxodo 24.18; 34:28), de Elias (1 Rs 19.8),
bem como os quarenta anos da tentação (teste) de Israel no deserto (Dt 8:2,3). Jesus foi tentado pelo
Diabo (Satanás, o acusador, caluniador). Deus testa seu povo, mas o Diabo tenta para o mal. Jesus não
tinha no íntimo nenhuma inclinação para o pecado ou desejo de pecar, pois esses próprios pendores são
pecado (Mt 5.22,28). Como Jesus era Deus, não pecou de modo nenhum. A idéia bíblica de tentação não
é primariamente a de sedução, conforme a idéia moderna, mas é a de se por uma pessoa em prova, de
sujeitá-la a um teste. Aqui mais uma vez vemos a identificação de Jesus com o homem (ser tentado,
provado, desafiado) e com sua natureza divina (permanecer puro e não pecar). Jesus foi tentado nas
mesmas áreas que nós somos (1 João 2:15-17): cobiça da carne, cobiça dos olhos e ostentação dos bens.
Jesus derrotou Satanás mediante o uso de uma arma que temos à disposição: a espada do Espírito, que é
a palavra de Deus (Efésios 6.17). Jesus tornou-se assim o exemplo para todos os crentes quando
tentados.
DAI EM DIANTE: esta expressão em 4.17 representa uma transição na vida de Jesus
ENSINANDO, PREGADO E CURANDO: o tríplice ministério de Jesus
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