CESAR SERRANO Planejamento e Gestão Estratégica THINK DIFFERENT: O JEITO APPLE DE FAZER MARKETING Orientador: Prof. Dr. João Luiz de Souza Lima Centro Universitário Claretiano São Paulo 2015 THINK DIFFERENT: O JEITO APPLE DE FAZER MARKETING Resumo A Apple é, reconhecidamente, uma das melhores empresas e mais inovadoras no mercado tecnológico de todos os tempos. Ao longo de sua história, a Apple criou produtos que mudaram a indústria, como os famosos iGadgets: iPod, iPhone e iPad, além de outros, em diversas áreas, como a sua loja online de músicas, a iTunes Music Store. Tendo como um de seus fundadores Steve Jobs, considerado um dos gurus da tecnologia no Século XX, as histórias de criador e criatura se misturam, fazendo com que muitas vezes as suas histórias se misturem. Este trabalho pretende analisar as estratégias de Marketing adotadas pela Apple, e entender as táticas quais as logísticas e táticas utilizadas ao se colocar os seus produtos no mercado. 1 Introdução Marketing e publicidade sempre caminham juntos, e não são a mesma coisa. De acordo com McCarthy e Perreault Junior (1997) “marketing é muito mais do que venda e propaganda”. Uma das diretrizes de marketing da Apple está alinhada com a definição da AMA (American Marketing Association) onde é definido que “O marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os seus clientes, bem como a administração o relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado” (AMA – American Marketing Association – Nova definição de 2005). O principal produto da Apple não são os aparatos tecnológicos que ela inventa, mas sim as pessoas que os adquirem. E a estratégia de marketing por ela adotada é clara nesse ponto. Toda a estratégia da Apple tem seu fim na “experiência de uso do usuário final”. 2 A história da Apple Fundada em 1º de abril de 1976 por 3 amigos, Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne, a Apple teve seu início como uma montadora de placas de circuito impresso. O primeiro lançamento da empresa, o Apple I era composto apenas pela placa-mãe, a qual deveria ser conectado a um monitor e a um teclado que o comprador já possuísse. Esse primeiro lançamento teve seu valor no mercado em U$ 666,66. A explicação para esse número repetida foi dada por Steve Wozniak onde diz “Eu estava sempre nessa de repetir dígitos. [...] O número de telefone para o meu serviço de disquepiada era 255-6666” (Isaacson, 2010). Em 1977, a Apple lançou seu segundo computador, o Apple II. Pelo fato de o Apple II vir completo para a época, com teclado e monitor, ele pode ser considerado o 1ª computador verdadeiramente pessoal que fora fabricado. Seu valor foi estipulado em mais de U$ 1000,00. Todas as atenções estavam no Apple II. Ele levou a Apple a se tornar conhecida e aumentar muito seu faturamento. O seu sucessor natural, o Apple III, não teve o mesmo apelo comercial e não alcançou o sucesso pretendido. O lançamento seguinte seria algo revolucionário: Lisa. Contando com uma interface de usuário que lembrava uma mesa de trabalho, o usuário poderia utilizar um mouse para apontar e clicar onde quisesse. Com isso, as inovações para a época eram monitores e teclados acoplados, acompanhados de um periférico apontador que fora inventado na década de 60 por Doug Engelbart: o mouse. Durante uma visita ao laboratório da Xerox, Steve Jobs quis saber mais sobre esse dispositivo, o que mais tarde acarretaria em um aborrecimento de ambas as partes: de um lado a Xerox dizendo que a Apple teria roubado sua invenção, e de outro a Apple dizendo que aprimorou a invenção. Quanto à esse fato, Steve Jobs diz na sua Biografia por Steve Isaacson: “Tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar trazer essas coisas para o que você está fazendo” [...] “Quer dizer, Picasso tinha um ditado que afirmava: ‘Artistas bons copiam, grandes artistas roubam’. E nós nunca sentimos vergonha de roubar grandes ideias." (Isaacson, 2010) Em 1983, após algumas negociações, foi contratado para o cargo de Diretor Executivo o então presidente da PepsiCo, John Sculley. A contratação de Sculley é cercada de histórias, como o discurso feito por Steve Jobs que o convenceu a aceitar a proposta. Nele, Jobs, ao perceber uma cerca dúvida de Sculleyao aceitar o cargo, fez uma simples pergunta: “Você quer vender água com açúcar para o resto da vida ou você quer vir comigo mudar o mundo? ” A contratação de Sculley foi um marco para a Apple, e inclusive pessoalmente, pois havia uma admiração mútua entre Jobs e Sculley. Porém essa admiração foi o começo de um período conturbado para a Apple e também para Steve Jobs. Em 1985 Steve Wozniak decidiu deixar a companhia que fundou, fato que já ocorrera anteriormente com Ronald Waynr décadas antes. Dessa maneira, Steve Jobs se tornou o único sócio-fundador que ainda restara na Apple, mas por pouco tempo. Devido ao temperamento extremamente difícil de Steve Jobs, o corpo diretor teve que realizar uma difícil escolha: ou Steve Jobs continuara na companhia ou John Sculley. O desfecho da história foi narrado por Steve Jobs em um discurso realizado em 2005, na faculdade de Stanford: [...] Bem, conforme a Apple cresceu nós contratamos alguém que eu achava muito talentoso para levar a empresa comigo, e no primeiro ano as coisas até que correram bem. Mas então nossas visões do futuro começaram a divergir e eventualmente nós tivemos uma briga. Quando isso aconteceu, nosso Conselho de Administração ficou do lado dele. Então aos 30 anos eu estava fora da minha empresa. [...] (Fishmann) A demissão de Jobs é um fato muito controverso na história da Apple, pois a visão de Sculley não é a mesma de Jobs. De acordo com uma entrevista realizava em 2015, Sculley diz que Jobs não fora demitido: [...] Foi depois de fazer as sugestões [sobre Macintosh Office] que o conselho da Apple pediu para que Steve deixasse a divisão de Macintosh da empresa por causar muita confusão neste setor" [...] Steve nunca foi demitido Ele tirou uma licença depois disso e ainda era um dos presidentes do conselho da empresa. Ele estava para baixo, ninguém o empurrou, mas ele estava fora da divisão de Macs, que era o seu lugar de idolatria, ele nunca me perdoou por isso" (Tudo Celular, 2015) Durante os 12 anos sem Steve Jobs e consequentemente sob a liderança de John Sculley, a Apple foi reorganizada e obteve um bom crescimento financeiro, porém foi afetada diretamente pela ascensão de outra empresa da Califórnia, a Microsoft. A volta de Steve Jobs - que após a saída da Apple fundou a Next Computers - foi a grande jogada da década de 90, porem os frutos financeiros demoraram a aparecer, ocorrendo apenas 10 anos após a volta de Steve Jobs. A Next Computers desenvolveu um sistema operacional para computadores, cujo interesse fez com a Apple adquirisse a empresa toda. Fonte: Elaborado pelo autor Com os lançamentos dos iProducts, iPod, iPhone, iMac e iPad, a Apple dominou o mercado e se tornou uma das marcas mais importantes e valiosas do mundo, alcançando em 2011 o valor de mercado de U$ 338 bilhões, o que a tornaria a empresa mais valiosa do mundo (Moreira, 2011). Fonte: Elaborado pelo autor 3 Marketing Existem várias definições de marketing. Segundo o dicionário Aurélio, Marketing “é o conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor”. Já segundo o autor Leonardo Jacques, 2009 Marketing é a capacidade de identificar por meio de estudos científicos do mercado as necessidades e oportunidades de produtos e serviços gerados para um determinado publico alvo, trazendo benefícios financeiros e ou administrativos para o cliente através de transações bilaterais. (Jacques, 2009) Podemos perceber que marketing não é apenas o que é mostrado para o consumidor final, mas uma série de estratégias presentes desde o desenvolvimento do produto que são focadas já no consumidor final. Em um dos trechos da biografia de Steve Jobs, publicado por Walter Isaacson, Jobs discorreu sobre esse pensamento: Alguns dizem: “Deem aos consumidores o que eles querem”. Não é assim que eu penso. Nossa tarefa é descobrir o que eles vão querer antes de quererem. Acho que Henry Ford disse certa vez: “Se eu perguntasse aos consumidores o que queriam, eles teriam dito: ‘Um cavalo mais rápido!’”. As pessoas não sabem o que querem até que a gente mostre a elas. É por isso que nunca recorro a pesquisas de mercado. Nossa tarefa é ler coisas que ainda não foram impressas. (Isaacson, 2010) As estratégias da Apple sempre foram fazer análises de mercado, e não pesquisas, como seu co-fundador revelou. Um dos pontos fortes da Apple sempre foi conhecer bem o ambiente antes de entrar no ramo. Por exemplo, quando entrou no ramo da Indústria musical, ela já possuía uma experiência com o iPod, seu tocador de músicas portátil. 3.1 Os 4Ps do Marketing e Estratégia Também conhecido como Marketing-Mix, este título cunhado por Neil Bonden tem como itens alguns passos que devem ser seguidos, além de algumas características que todo administrador de marketing de possuir: Fonte: Elaborado pelo autor Sucintamente, podemos resumir os 4 Ps do Marketing da seguinte maneira: Preço é o valor que é colocado no produto para venda ao consumidor final. Praça é a região demográfica que esse produto irá atender. Produto é o item, bem ou serviço que é ofertado ao consumidor final. Promoção é a estratégia que fará com que o consumidor adquira o produto. Visto que o item Promoção é a estratégia que causará o impacto positivo no consumidor, faz-se necessário entendermos outro conceito, ao nível de estratégia, que é conhecido como os 5 Ps Ps da estratégia, termo cunhado por Henry Mintzberg (MINTZBERG et al, 2003): Fonte:Elaborado pelo autor De maneira também sucinta, vamos à definição dos 5 Ps da Estratégia: Plano: Constitui de um plano de ação para a empresa atuar no mercado, de forma que ela obtenha uma vantagem competitiva. É a estratégia mais comum. Pretexto: Constitui de uma manobra para levar o concorrente ao equívoco, de forma que o concorrente desista de uma ação, fazendo com que a empresa que realizou o pretexto obtenha uma vantagem competitiva. Padrão: É se utilizar sempre da mesma estratégia, uma vez que a estratégia escolhida já gera confiança no mercado. Posição: É a ação de localizar a empresa no ambiente competitivo. É utilizada, muitas vezes, antes das outras, a fim de definir as estratégias e ações a serem seguidas. Perspectiva: É a ação de se orientar pela concepção pessoal do que irá acontecer, muitas vezes sendo uma ‘linha’ de estratégia padrão, que a empresa sempre seguira. Após essa breve definição, podemos situar o quais os Ps do Marketing e Estratégia que a Apple utilizou e ainda utiliza em sua estratégia. 3.2 O Marketing na Apple A partir deste pante, veremos quais as linhas de marketing a Apple adotou em cada um dos Ps do marketing. 3.2.1 Preço Os produtos da Apple sempre foram considerados caros para o mercado em geral. Segundo Issacson (2010), a respeito do valor do 1º computador da Apple, “Wozniak queria vendê-los quase pelo preço de custo, enquanto Jobs queria faturar um lucro sério. A vontade de Jobs prevaleceu”. Ele escolheu um preço de varejo que era cerca de três vezes o que custava para montar as placas e uma margem de lucro de 33% sobre o preço de atacado de quinhentos dólares que Terrell e outras lojas pagavam. Porém, com a concorrência de outras fabricantes, como por exemplo, a entrada da coreana Samsung no mercado de Smartphones, os preços foram equiparados, conforme segue a tabela abaixo, com a comparação entre os principais Smartphones da Apple e da Samsung: Fonte: Appl Investors.net e CNET 3.2.2 Praça Inicialmente os produtos da Apple foram voltados apenas aos interessados em tecnologia no mercado norte-americano, porém a estratégia mudou com o tempo, fazendo com que a Apple atuasse no mercado online, onde conseguiria atingir uma maior parte do território mundial, conforme gráfico abaixo: Fonte: Elaborado pelo autor 3.2.3 Produto A Apple, embora não tenha a liderança de mercado em alguma área específica, ela possui um diferencial: fabrica o próprio hardware. Essa visão, segundo Steve Jobs, permite que a empresa tenha controle de tudo, fazendo com que a experiência do usuário seja a melhor possível. Fonte: Elaborado pelo autor 3.2.4 Promoção Aqui que se encontra um carro-chefe da Apple. Sejam as apresentações de produto sempre ultra tecnológica que sempre foram tratadas como um evento teatral, com a apresentação do Macintosh, onde Steve Jobs deixou o computador se auto apresentar, sejam o famoso marketing boca-a-boca, a promoção dos produtos Apple sempre tiveram uma divulgação monstruosa, ao ponto de um de seus lançamentos, o iOS 5 – sistema operacional para o iPhone -, chegar a ‘quebrar’ a internet, de acordo com o portal inglês The Guardian. De acordo com o site, após a divulgação da atualização, o uso da internet no Reino Unido chegou a níveis nunca enfrentados, tendo ocorrido um tráfego maior do que uma final de copa do mundo. No gráfico abaixo, vemos que o horário de pico ocorreu às 18h00, justamente o horário de lançamento do iOS 5: Fonte: The Guardian Quanto à estratégia, temos claro, após as definições anteriormente citadas, que uma das principais foi a estratégia de Perspectiva, uma vez que retratava muito o desejo e vontade de Steve Jobs, conforme citado por Isaacson (2010) quando do caso do valor do Apple I, onde “A vontade de Jobs prevaleceu”. 4 Considerações Finais A Apple cria produtos e serviços de acordo com a visão de seus líderes – como acontece na maior parte das companhias. Assim aconteceu enquanto Jobs esteve à frente da companhia, e atualmente faz também, com o seu substituto Tim Cook. A Apple normalmente não foca as qualidades e especificações técnicas de seus produtos, mas como esses serviços por ela oferecidos são únicos e transformam a vida do consumidor que os adquire. E existe a satisfação do consumidor em ter um produto Apple. Segundo Rob Enderele (2004), a localização do logotipo da Apple nos produtos é única: no centro, retendo o foco da atenção. A estratégia da Apple em se utilizar da Percepção de sua liderança faz com que o Marketing da Apple seja focado na emoção. Desde ir à loja escolher um produto até a utilização, passando pelo desembrulhar e primeiro contato, o que existe é um sentimento único, que sempre fora o foco principal da Apple: causar emoções. Com isso, podemos dizer que o Marketing da Apple e as ideias de seu fundador Steve Jobs eram como se fosse uma coisa só. Portanto, podemos resumir o Marketing aplicado pela Apple através de um trecho do discurso feito por Jobs na faculdade de Stanford em 2005: [...]. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. [...} (Fishamnn) E isso é, era, e muito provavelmente será, o que a estratégia que o Marketing da Apple faz: Seguir o seu próprio coração e a sua intuição, alinhada à uma estratégia bem definida, com foco no produto final e prático, não se prendendo em especificações, item sempre será considerado bom para o mercado, em se tratando de uma empresa competitiva como a Apple. 5 Referências Bibliográficas IZAACSON, Walter. Steve Jobs, a Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. KAHNEY, Leander. A cabeça de Steve Jobs. Rio de Janeiro: Agir, 2008. GALLO, Carmine. A Experiência Apple. São Paulo: Leya: 2013. DORMEHL, Luke. A Revolução Apple. São Paulo: Alta Books, 2014. ROBINETTE, Scott. Marketing Emocional. São Paulo: Makron Books, 2002. LASHINKSKY, Adam. Nos bastidores da Apple. São Paulo: Saraiva, 2012. 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