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23/3/2008
Prof Helio Furtado
TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E
QUALIDADE DE VIDA
Como regra geral, um músculo aumenta de força quando treinado próximo da sua atual
capacidade de gerar força. Existem métodos de exercícios que são mais apropriados para a
aplicação precisa e sistemática da sobrecarga.
Tipos de Contração Muscular
O músculo é composto de elementos elásticos e contráteis. Dependendo da contração
muscular, pode-se contrair ou estirar os elementos envolvidos. Os tipos de contração muscular
são divididos em:
Contração Isométrica (Estática) - há contração dos elementos contráteis, mas os elásticos são
estirados. Ainda que exteriormente seja possível constatar um encurtamento do músculo
Contração Isotônica (Dinâmica) - Os elementos contráteis do músculo são contraídos, mas os
elásticos não modificam seu comprimento. Produzindo um encurtamento dos músculos
Contração Muscular Autotônica - combinação das solicitações isométricas com a isotônica. É a
forma + freqüente no domínio esportivo.
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TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E
QUALIDADE DE VIDA
Todo ou qualquer programa de força (pura, dinâmica, explosiva,....) deve ser precedido de um
programa de Força resistente (RML) como adaptação.
Como o aumento de força ocorre relativamente rápido, mais os processos de adaptação do
aparelho locomotor de forma relativamente lenta, deve-se cuidar para que haja um tempo de
adaptação suficiente das estruturas, assim como observar uma progressão rígida da carga.
(Weineck, 1998)
Acredita-se que o estímulo para o desenvolvimento da força seja a tensão muscular, ou seja,
a intensidade representada pela carga submetida à ação da musculatura. (Costa,2003)
No decorrer do treinamento de força, pelo fenômeno da sincronização, podem ser empregadas
cada vez mais fibras musculares de uma unidade motora par o desenvolvimento da força
(Weineck, 1998)
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TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E
QUALIDADE DE VIDA
FORÇA
FORÇA ESTÁTICA
FORÇA
ESTÁTICA
MÁXIMA
FORÇA DINÂMICA
RESITÊNCIA
DA FORÇA
ESTÁTICA
FORÇA
ISOCINÉTICA
FORÇA
PURA
FORÇA
CONCENTRICA
RESISTÊNCIA
DA FORÇA
R.M.L.
FORÇA
EXCENTRICA
FORÇA
EXPLOSIVA
FORÇA
DINÂMICA
ENDURANCE
LOCAL
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TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E
QUALIDADE DE VIDA
Qualidade
Física
% de peso
máximo
Força Pura
Repetições
Grupos
Execução
(trab. dinâmico)
Duração
( trab. Estático)
Intervalo de
Recuperação
6–8
3–5
Lenta
30 s – 3 min
8 –15
10 – 15
2–4
Lenta
30 s – 2 min
60 – 70%
10 – 20
10 – 20
2–4
Máxima
2 – 3 Min
Força
Excêntrica
Acima de 90%
5 – 15
5 – 15
2–4
Lenta
1 – 3 min
Resistência
de força
40 a 60%
15 – 30
20 – 30
2–3
Média para lenta
1 – 2 min
Força
estática
100% ou mais
2–6
4–8
2–4
3–8s
2 – 5 min
Resistência
de força
estática
80 – 100%
10 - 15
10 - 20
2-3
3 – 10 s
1 – 3 min
M. S.
Peitoral e
Dorsal
M.I.
Abdômen
85 - 90%
4 –6
Força
Dinâmica
70- 85%
Força
Explosiva
Costa , 2003
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MÉTODOS DE TREINAMENTO
Os métodos de treinamento em ginástica Localizada tem origem nas atividades
desenvolvidas na musculação servindo como base, como alicerce no treinamento
desenvolvido.
Método dinâmico ou isotônico – utiliza de contração musculares dinâmicas responsáveis por
proporcionar os maiores benefícios ao aparelho neuromuscular, que vão desde a melhor
capilarização até a hipertrofia com significativos aumentos de força.
Método estático - utiliza de contração musculares estáticas (isométricas), promove ganhos de
força, principalmente de força estática e no ângulo articular específico em que foi
desenvolvido o trabalho.
Método dinâmicodinâmico- estático ou isotônicoisotônico- isométrico ou misto – são aqueles que combinam os
dois tipos de trabalho, utilizam contrações dinâmicas (isotônicas) e estáticas (isométricas)
Os trabalhos dinâmicos devem prevalecer sobre
as estáticos em função dos maiores e melhores
resultados e benefícios que podem proporcionar. O
treinamento deveria estar distribuído com 90% de
trabalho isotônico e 10% de trabalho isométrico
para a maior e melhor diversificação de estímulos.
Costa , 2003
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ORGANIZAÇÃO DAS SÉRIES DE EXERCÍCIOS
Em relação a seqüência de seleção dos exercícios localizados as series podem ser assim
classificadas:
•Alternada
Alternada por segmentos – são séries que promovem alternância os segmentos corporais
que não se repetem sucessivamente.
Ex. 1 - Abduçaõ de ombro
Ex. 2 - Agachamento
Ex. 3 - Abdominal Supra
•Localizada
Localizada por seguimento ou bombeada – em suas séries encontramos no minimo, dois
exercícios consecutivos para o mesmo segmento corporal. Subdividi-se em: simples, direto,
agonista / antagonista, super set, origem e inserção e pré exaustão.
Bombeado simples – solicita o mesmo segmento corporal e alterna os músculos
Ex. 1 – Rosca biceps direta
Ex. 2 – Abduçaõ de ombro
Ex. 3 – Agachamento
Ex. 4 – Abduçaõ de quadril ( decubito lateral)
Costa , 2003
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ORGANIZAÇÃO DAS SÉRIES DE EXERCÍCIOS
Bombeado direto – suas séries tem com objetivo levar os músculos a pré – exaustão
Ex. 1 – Rosca biceps direta
Ex. 2 – Rosca biceps inversa
Ex. 3 – Rosca biceps mista parcial ( 90º)
Agonista/antagonista – Explora o trabalho de dois músculos antagônicos
Ex.1 - Rosca biceps direta
Ex.2 – Rosca Triceps
EX.1 – Puxada unilateral
Ex.2 – Flexão aberta
Costa , 2003
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ORGANIZAÇÃO DAS SÉRIES DE EXERCÍCIOS
Super set – é uma evolução do método agoniza/antagonista utiliza um mínimo de três grupos
e maximo de 4 grupos, sem repouso concluindo- se um primeiro super set com um mínimo de
2 e maximo de 3 super set.
Ex.1. Rosca Biceps
Ex.2.Rosca Triceps
Ex.3. Rosca Biceps
Ex.4. Rosca Triceps
Mínimo
Ex.5. Rosca Biceps
de 3
Maximo
de 4
Ex.6. Rosca Triceps
Ex.7. Rosca Biceps
Ex.8. Rosca Triceps
Costa , 2003
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ORGANIZAÇÃO DAS SÉRIES DE EXERCÍCIOS
Origem e inserção – são séries compostas por exercícios que envolvam músculos
biarticulares, alternando-se sua origem e inserção.
Ex.1. Rosca Biceps
Ex.2. Flexão de ombros ( com cotovelos a 90º)
Ex.3. Rosca triceps
Ex.4. Extensão de ombro (semi-ajoelhado)
Ex.5. Abdominal supra
Ex.6. Abdominal infra
Pré-exaustão – visa atingir um trabalho máximo principalmente dos grandes grupos
musculares que muitas vezes são prejudicados pela fadiga precoce de umgrupo muscular
pequeno associado a um grande grupamento.
Ex.1. Crucifixo
grupo peitoral maior
Ex.2. Flexão de braços aberta
x.3. abdução d ombro
Ex.4.Desenvolvimento
grupo deltóide
Costa , 2003
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ORGANIZAÇÃO DAS SÉRIES DE EXERCÍCIOS
Em relação a seqüência de seleção dos exercícios localizados as series podem ser assim
classificadas:
•Combinada, prioritária ou mista
Método Combinado:
Combinado este modelo de montagem de série quase sempre encontra-se associado
à outro tipo de metodologia. Inclui- em suas contrações combinações entre membros
superiores, entre membros inferiores e entre superiores e inferiores. Por proporcionar a
oportunidade de maior gasto calórico, este tipo de metodologia se enquadra melhor na fase
básica de treinamento.
Combinado de membro superiores
Ex 1- Rosca biceps direta + abdução de ombro
Ex 2 – Rosca bíceps para um membro superior com remada simultânea para o outro
( movimento assimétrico)
Ex 3 – Rosca bíceps direta – desenvolvimento supino – rosca tríceps – retorno – remada em
pé ( movimento simultâneo )
Costa , 2003
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ORGANIZAÇÃO DAS SÉRIES DE EXERCÍCIOS
Combinado de membro inferiores
Ex 1- agachamento paralelo + Agachamento Lunge
Ex 2 – Agachamento em 2ª Posição – flexão plantar – retorno à posição inicial
Ex 3 – Seqüência de movimentos combinados de glúteos
Combinado entre membros superiores e inferiores
Ex 1 – Remada combinada com flexão alternada e quadril
Ex 2 – Rosca bíceps direta com flexão alternada de joelho
Podemos combinar inúmeros tipos de composição desde a mais simples até a mais
complexa incluindo a combinação com exercícios abdominais
Ex 1 – Abdominal combinado com extensão alternada de joelho
Ex 2 – Abdominal combinado com adução e abdução de pernas
Costa , 2003
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ORGANIZAÇÃO DAS SÉRIES DE EXERCÍCIOS
Método prioritário : são séries elaboradas com o objetivo de enfatizar determinado grupo
muscular ou composição de movimentos articulares. Atua como apoio, simultaneamente com
outros tipos de montagem de série. Tem por finalidade desenvolver força ou resistencia de
um grupo muscular específico.
Alternado por segmento prioritária
Ex 1 - Rosca bíceps direta
Ex 2 – Agachamento paralelo
Ex 3 – Abdominal supra lateral
Ex. 4 – Rosca bíceps inversa
Ex. 5 – abdução de quadril ( decúbito lateral)
Agonista-antagonista prioritária
Ex. 1 – Flexão de braços aberta
Ex. 5 – Rosca biceps direta
Ex. 2 - Remada curvada aberta ( semi-ajoelhado)
Ex. 6 – Rosca Triceps
Ex. 3 – Puxada alternada na barra alta
Ex.4 – Desenvolvimento de ombro pela frenteCosta , 2003
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ORGANIZAÇÃO DAS SÉRIES DE EXERCÍCIOS
Método misto : é caracterizado pela presença de outros tipos de montagem. A partir do
momento em que no mínimo dois tipos de construções diferentes compõe uma série. É o tipo
de estrutura mais comumente utilizada em ginástica localizada, possibilitando a utilização de
diversificadas metodologias.
Série mista
Ex 1 – Flexão de braço fechada
Ex 2 – Agachamento lunge alternado
Ex 3 – rosca biceps inversa
Alternado por segmento
Agonista-antagonista
Ex. 4 – Triceps semiagachado
Ex. 5 – jairzinho
Ex. 6 – flexão plantar
Bombeado simples
Ex. 7 – Extensão de quadril ( 4 apoios)
Costa , 2003
GINÁSTICA LOCALIZADA
Na ginástica localizada podem-se utilizar cinco fundamentos para operacionalizar a meta ou
tema da aula:
Os grupos musculares (GM) – Quais vão ser os GM trabalhados?
As formas de abordagem muscular – Qual a abordagem muscular para os GM?
As variantes do método – Qual o método que pode ser utilizado?
As qualidades físicas – Qual o estímulo que vai ser dado ao GM?
Os materiais – Qual o melhor material para estimular o GM?
Para responder todas estas questões é necessário organizar a
distribuição operacional dos objetivos da aula em forma de
planejamento de trabalho.
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GINÁSTICA LOCALIZADA
Variantes do método de ginástica localizada
Aero/local : 50% aeróbica e 50% localizada
Steo/local : 50% step e 50% localizada
Flex/local : 50% localizada mais 50% de alongamento e flexibilidade
Circuito/local: circuito de ginástica localizada
Local/intervalada : 3 minutos de localizada, 80% a 90% da intensidade por 1
minuto de alongamento
GAP: Gluteos/abdome/pernas
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GINÁSTICA LOCALIZADA
G.M.
2ªFeira
3ªFeira
4ªFeira
5ªFeira
6ªFeira
M. Inferiores
Ant. de coxa
Pos. de coxa
panturrilha
Ant. de coxa
Pos. de coxa
Ant. de coxa
Pos. de coxa
panturrilha
Ant. de coxa
Pos. de coxa
Ant. de coxa
Pos. de coxa
panturrilha
M. Superiores
Deltóide
Triceps
biceps
Deltóide
Bíceps e tríceps
Glúteos
Glúteos méd.
Glúteos max.
Glúteos Max.
Glúteos méd.
Glúteos max.
Glúteos Max
Glúteos méd.
Glúteos max.
Tronco
Abdome
Peitoral
Dorsal
abdome
Abdome
Peitoral e
dorsal
GM com maior
intensidade
MI
MS tronco
MI
MS glúteos
MI tronco
Variantes do
método
Flex/local
Circuito local
Stel/local
Localizada
intervalada
Aero/local
Tipos de
abordagem
Alternado por
segmento
Bombeado
direto
Origem e
inserção
Bombeado
simples
Ago/antag
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