Dossiê Reino do Marrocos POR AGNU 2050 INFORMAÇÕES O País País e a Crise de Alimentos O Marrocos se localiza ao norte da África, fazendo fronteira com o Oceano Atlântico Norte e o Mar Mediterrâneo, entre Argélia e Saara Ocidental. Sendo uma monarquia, passou por reformas de poder, em 2011, para satisfazer aos protestos pró-democracia advindos da “Primavera Árabe”, mas a autoridade suprema permanece nas mãos do rei. O país possui alguns desafios políticos de estabilidade, principalmente na relação com os vizinhos africanos. Possivelmente decorrente dessas situações, o Índice de Desenvolvimento Humano marroquino se mostra abaixo da média global, além da educação e saúde que possuem queixas de melhora, por não incluírem grande parte da população. A produção agrícola marroquina é voltada, principalmente, para o cultivo de grãos e frutas, além de forte presença de atividade pastoreia. Contudo, não há uma distribuição igualitária entre a população, graças a dificuldades que o Estado possui, como garantir poder de compra a todos e conservar os alimentos até que sejam entregues aos lugares mais distantes dos centros de distribuição. A economia é predominantemente agrícola, com a maior parte do território do país sendo dedicada ao pastoreio e a terras aráveis para o cultivo de grãos e frutas. O turismo, serviços e mineração também fazem parte da arrecadação marroquina. O Marrocos é membro das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, entre outros grupos. O País e o Meio Ambiente As águas costeiras do Marrocos sofrem com poluição advinda de produção de petróleo. Somado a isso, há intensa desertificação e degradação do solo, advindas de técnicas irregulares de agricultura marginal, além de um intenso desmatamento da vegetação nestas áreas. Contudo, as providências do governo marroquino são um projeto ambicioso que incluem metas de emissão de gases de efeito estufa, conscientização, contenção da poluição das águas, observatórios regionais, entre outras características, que vendo sendo conquistadas com relativo sucesso, já que o país possui outras demandas populacionais com extrema urgência. Diante destas questões não há planos e metas, por parte do governo, na busca da reversão deste quadro, tornando a crise de alimentos iminente, sensível a qualquer desequilíbrio econômico e ambiental que o Marrocos possa sofrer.