A enfermagem no tratamento da dependência quimica

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Abordagem inicial
Introdução
 O grande desafio da enfermagem no tratamento da
dependência química é a abordagem inicial pois neste
momento que avaliaremos no paciente:
- estágios de prontidão de mudança,
-sintomas de tratamento de emergência,
- problemas agudos,
- complicações clínicas, sociais, psíquicas
Possibilitando a criação de vínculos
Objetivos
 Ser essencial para continuidade do tratamento
 Objetiva, acolhedora, empática, simples e breve
 Foco sempre no indivíduo e substâncias utilizadas
 Dar início ao processo de mudanças antes do
tratamento
Objetivos
 Evitar confrontos e estimular sempre a mudança de
hábitos - desconstrução do uso
 Identificar fatores que levam ao abandono
(vulnerabilidade)
 Fornecer subsídios para engajamento do paciente no
tratamento.
Existem 3 fases da abordagem
 Investigação
 Escuta
 Conduta
Investigação
 Substâncias e tempo de uso
 Quantidade da substância consumida
 Ambiente de uso
 Freqüência de uso nos últimos meses
 Formas de uso da droga
Investigação
Sinalizadores de problemas
 Depressão
 Ansiedade
 Comorbidades
 Prejuízo social e econômico
 Sintomas clínicos (fissuras, síndrome de abstinência...)
 Repertório empobrecido
Investigação
Sinais físicos
 Higiene precária
 Presença de Tremores
 Odor
 Sinais de intoxicação
 História de trauma
 Emagreciment0/turgor da pele
 Edema periférico
Escuta
E se o indivíduo
não quiser
parar de usar drogas?
Entrevista Motivacional é uma técnica
muito apropriada para ser empregada com
usuário AD, principalmente pela nãoconfrontação e não-imposição de resultados.
Tem o objetivo de auxiliá-los a aumentar a
motivação para mudança do comportamento,
considerando os estágios de mudança em que ele
se apresente, inclusive diante da ambivalência
entre querer ou não parar de usar drogas.
Estágios de Mudança
(Prochaska & Diclemente)
Mudar um comportamento depende do estágio de motivação para a
mudança.
Pré – contemplação
• Não percebe os prejuízos atuais e nem
cogita mudança
• Sente-se no controle da situação
• Resistente a orientação
Contemplação
Contemplação: reconhece o
problema cogita a necessidade
de mudança mas também
valoriza os efeitos positivos da
substância e apresenta-se
ambivalente
Ambivalência
Estado mental no qual uma
pessoa tem sentimentos
coexistentes porém
conflitantes a respeito de
alguma coisa
É normal, aceitável e compreensível.
Determinação
 Reconhece o problema mas não consegue resolver
sozinho e pede ajuda
 Essa fase costuma ser passageira e necessita uma
pronta abordagem de motivação
Ação
 O paciente interrompe o consumo da substância e
inicia o tratamento
 A ambivalência costuma também estar nesta fase
Conduta
Baseado na escuta e investigação é possível realizar
motivações e aconselhamentos.
 Aconselhamento: reflexão sobre o tratamento, dar
responsabilidade, orientar a diminuição ou
abstinência da substância e oferecer soluções .
 Motivação: retirar barreiras , facilitar acesso ao
tratamento
Conduta
 Facilitar ,encaminhar e integrar este paciente junto a
outros profissionais (Clínicos , Psiquiatras ,Terapeuta
Ocupacional, Serviço Social, Psicólogos e etc)
 Referenciar o cliente para um serviço específico para o
tratamento de AD.
Enfermagem no Cratod
 Estão inseridos em todos os espaços e fases do
tratamento de álcool, tabaco e outras drogas;
 Enfermeiros e Auxiliares de enfermagem atuam em
Grupos terapêuticos, acolhimentos, medicação
supervisionada, observação e Ação
Conclusão
Apesar
da característica da formação
enfermagem ser
equipe
da equipe de
assistencial sua atuação junto a
multiprofissional
no
tratamento
da
dependência química é extremamente importante pois
além de acolher o paciente este profissional consegue
visualizar o paciente de maneira integral.
Referências
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


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Ribeiro, M., Laranjeira, R. O tratamento do usuário de Crack:
avaliação clínica, psicossocial, neuropsicológica e de risco terapias
psicológicas, farmacologia e reabilitação e ambientes de tratamento.
São Paulo: Casa Leitura Médica, 2010.
Enf° Herlon e Enfª Jane
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