SESE A13 EO IncidenciaVento 01 Arquivo

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Sistemas de
Energia Solar e
Eólica
Professor: Jorge Andrés Cormane
Angarita
Incidência do Vento sobre o
Planeta
Sistemas de energia Eólica
Os ventos
É importante que se tenha um bom conhecimento
das leis que governam o comportamento dos ventos
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Atmosfera Terrestre
A meteorologia faz uma divisão da atmosfera por
camadas segundo suas características térmicas
• Largura
 entre 80 km e 100 km acima da superfície terrestre
 aproximadamente 1,6 % do raio médio da terra
• 4 camadas
 troposfera, estratosfera, mesosfera e termosfera
• 3 zonas de transição
 tropopausa, estratopausa e mesopausa
 zonas isotérmicas
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Atmosfera Terrestre
Fluxo de ar livre
da influência da
superfície
Presença de
seres vivos
Gradiente ambiental
-6,5 °C/km
Estabelece o equilíbrio
térmico da Terra
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Atmosfera Terrestre
Do ponto de vista meteorológico, a troposfera
estabelece as condiciones meteorológicas
Camada Limite: parte da atmosfera onde os ventos são influenciados pela
superfície terrestre
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Os ventos
Os ventos que sopram
classificados como:
na
Terra
podem
ser
1. ventos de circulação global
2. ventos de circulação local
O movimento das massas de ar na atmosfera é provocado pelo
aquecimento desigual do planeta e sua rotação
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Ventos de Circulação
Global
São resultado das alterações originadas pela
distribuição da radiação solar na superfície terrestre
entre o equador e os polos
A atmosfera encontra-se em constante movimentação
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Ventos de Circulação
Global
• Pressão atmosférica
• é a pressão exercida pela camada de moléculas de ar
sobre a superfície
Diz-se que é normal
quando o seu valor é de
760 mm/Hg (1013 mb)
Maior altitude
Menor pressão
Moléculas de ar distantes
Dificuldade para respirar !!!
Menor altitude
Maior pressão
Moléculas de ar concentradas
Facilidade para respirar !!!
A variação espacial da pressão atmosférica serve para conhecer o dinâmica
global de movimentação do vento próximo à superfície
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Ventos de Circulação
Global
A UMIDADE determina os movimentos verticais de
subida e descida do ar na atmosfera
• Sistema de baixa pressão (B) - Ciclones




Região da atmosfera onde o ar é quente e leve
Correntes de ar ascendentes
Ventos Divergentes em Altitude
Permite à formação de nuvens
Caracterizada por mau tempo
Ventos
Convergentes
Ventos
Convergentes
Baixa
Pressão
Superfície
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Ventos de Circulação
Global
A UMIDADE determina os movimentos verticais de
subida e descida do ar na atmosfera
• Sistema de alta pressão (A) - Anticiclones




Região da atmosfera onde o ar é frio e seco
Ventos Convergentes em Altitude
Correntes descendestes
Não permite à formação de nuvens
Associados a céu claro
Ventos
Divergentes
Ventos
Divergentes
Alta
Pressão
Superfície
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Ventos de Circulação
Global
A TEMPERATURA do ar determina os movimentos
horizontais
B
Variação da pressão
em um dado local
(Perpendicular)
Força do
Gradiente
Gradiente
de Pressão
Linhas que unem pontos
de mesma pressão
(quanto mais próximas,
maior será a velocidade )
Força de
deslocamento do ar
(A para o B)
Pressão
Crescente
Isóbaras
A
O vento sempre sopra das ALTAS para as BAIXAS zonas de pressão
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Ventos de Circulação
Global
O equador
Maior radiação solar
Mais quente !!
Os polos
Menor radiação solar
Mais frio !!
O ar quente que
sobe nos trópicos,
e move-se pela
atmosfera até os
polos
Ventos das
superfícies frias
circulam dos
Polos para o
Equador
A substituição das massas de ar fecham o ciclo
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Ventos de Circulação
Global
• Força de Coriolis
 representa o efeito da rotação da Terra na trajetória dos
ventos
o vento apresenta movimentos circulares ou em espiral, ao redor dos
centros de pressão
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Ventos de Circulação
Global
Hemisfério
Norte
A
B
Equador
B
A
Hemisfério
Sul
O ar que circula em torno de um centro de pressão apresenta um
deslocamento para direções opostas dependendo do hemisfério analisado
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Ventos de Circulação
Global
Estudos relativos à circulação atmosférica global
• Edmond Halley – 1686
• George Hadley – 1735
• William Ferrel – 1856
 Carl-Gustav Rossby - 1941
 Erick Palmén - 1951
Ao inicio, o mapeamento dos ventos era com fins de transporte e comercio.
Hoje pretende-se determinar padrão global de circulação atmosférica
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Ventos de Circulação
Global
Edmond Halley – 1686
• Circulação no plano vertical
 Propõe a existência de grandes zonas de alta (polos) e
baixa (equador) pressão.
 A circulação de ar entre os polos e o equador ocorre
para equilibrar a energia entre as latitudes
 Terra com superfície homogênea
• Circulação no plano horizontal
 No conseguiu explicar a circulação de ventos na direção
Leste-Oeste
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Ventos de Circulação
Global
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Ventos de Circulação
Global
George Hadley -1735
• Circulação no plano vertical
 Mantem os resultados do modelo de Halley
 Cada hemisfério tem uma única célula de convecção
• Circulação no plano horizontal
 Incorpora os efeitos de rotação da Terra para explicar a
circulação de ventos na direção Leste-Oeste
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Ventos de Circulação
Global
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Ventos de Circulação
Global
William Ferrel -1856
• Circulação no plano vertical
 Propõe um modelo de circulação de três células em cada
hemisfério
 Faixa Tropical (0° a 30°) – Célula de Hadley –
Ascendente
 Faixa Temperada (30° a 60°) – Célula de Ferrel –
Descendente
 Faixa Polar (60° a 90°) – Célula Polar – Ascendente
• Circulação no plano horizontal
 Mantem os resultados do modelo de Hadley
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Ventos de Circulação
Global
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Ventos de Circulação
Global
O modelo de Ferrel modificado
• Carl-Gustav Rossby (1941)
 Incorpora um frente polar que separa o ar polar do ar
subtropical
 Substitui a célula de Ferrel por movimentos ondulatórios
produzidos pelo encontro de massas de ar de origem
polar e tropical
• Erick Palmén (1951)
 Considera que a zona polar é uma zona de mistura
horizontal
 Modificou a célula de Ferrel ao incorporar a atuação das
correntes de origem polar e subtropical
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Os ventos não são
estacionários e a
superfície do planeta
não é homogênea
As regiões de alta e baixa pressão não
são contínuas, implicando variações
importantes da circulação
atmosférica com a longitude
O modelo atual descreve as características principais da circulação
atmosférica de grande escala
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Ventos de Circulação
Global
Os recursos eólicos variam de acordo com a posição
geográfica. Em geral espera-se recursos eólicos
• Abundantes em países localizados
 América do Norte, Europa e o Norte central da Ásia
• Menores em países localizados
 África, Austrália, América Latina
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Ventos de Circulação
Local
Resultantes das diferenças das capacidades de
absorção de calor temperatura nas zonas costeiras
(mar – terra) e das mudanças do relevo (vales –
montanhas)
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Ventos de Circulação
Local
• Brisa Marítima
 Durante o dia
 Maior capacidade do solo em refletir os raios solares, a
temperatura do ar aumenta, e forma-se uma corrente
de ar que sopra do mar para terra
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Ventos de Circulação
Local
• Brisa Terrestre
 Durante a noite
 A temperatura do solo cai mais rapidamente do que a
água do mar mudando o sentido do vento
Ar quente
na atmosfera
Ar frio
na superfície
Mar
Terra
Brisa
Terrestre
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Ventos de Circulação
Local
• Brisa do Vale
Br
is
isa
Br
Montanha
ad
d
oV
ale
ale
V
o
 Durante o dia
 No topo da montanha o ar aquece e se eleva, dando
lugar ao ar frio que flui dos vales
Montanha
Vale
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Ventos de Circulação
Local
• Brisa do Vale e Brisa de Montanha
 Durante o noite
 a temperatura do topo da montanha cai mais
rapidamente do que no vale mudando o sentido do
vento
Br
Mo isa d
nta e
nh
a
de
a
isa
Br tanh
n
Mo
Montanha
Montanha
Vale
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Ventos de Circulação
Local
• Massa de ar
 Porção de ar atmosférico que permaneceu estacionário
sobre uma determinada região, adquirindo características
próprias de temperatura, umidade e pressão atmosférica
 Regiões polares
 Regiões de floresta tropical
 Regiões de deserto
 Áreas marinhas
As características termodinâmicas das massas de ar se modificam
lentamente durante seus deslocamentos
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Ventos de Circulação
Local
• Frentes
 Zonas de transição entre duas massas de ar de diferentes
características termodinâmicas




Frente Fria
Quente
Fria
Oclusa (fria e quente)
Estacionária (frente estacionaria por um longo período)
Frente Quente
Frente Oclusa
Frente Estacionária
À medida que as massas de ar se deslocam, acabam se encontrando umas
com outras
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Características do Vento
Existe controvérsia entre os autores quanto
terminologia aplicada às taxonomias do clima
à
Vento=f(espaço,tempo)
Os sistemas climáticos estão associados a diferentes escalas de tempo e
espaço
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Características do Vento
Em meteorologia tem-se uma classificação para os
movimentos atmosféricos, baseada no tamanho e na
duração do evento
• Microescala (Escala Local)
 Tamanho: < 1 km
 Duração: segundos a min
 Fenômeno: turbulências e rajadas
• Mesoescala (Escala Regional)
Variações
bruscas na
direção do vento
 Tamanho: 1 a 100 km
 Duração: minutos a dias
 Fenômeno: tempestades, tornados e brisa terrestre
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Características do Vento
• Macroescala (Sinóptica)
 Tamanho: 100 a 1000 km
 Duração: dias a semanas
 Fenômeno: Ciclones , anticiclones e furações
Variações na direção
do vento de 30° a 180°
• Macroescala (Planetária)
 Tamanho: 1000 a 40.000 km
 Duração: semanas a anos
 Fenômeno: ventos alísios e ventos do oeste
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Características do Vento
Escala de Beaufort - 1805
• Quantifica a intensidade dos ventos, tendo em
conta sua velocidade e os efeitos resultantes das
ventanias no mar e em terra
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Características do Vento
Escala de Saffir-Simpson
• Destinada a classificação de furacões no Atlântico
e Pacifico Este
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Características do Vento
Escala Fujita
• Destinada a classificação de tornados conforme à
quantia de estrago causados
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Características do Vento
No aproveitamento da energia eólica,
torna-se importante distinguir os vários
tipos de variações temporais da
velocidade do vento
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Características do Vento
No aproveitamento da energia eólica, torna-se
importante distinguir os vários tipos de variações
temporais da velocidade do vento
• Interanuais (> 1 ano)
 importantes para a estimativa de médio e longo prazo da
produção de energia
• Sazonais (ao longo de um mês ou de um ano)
 importantes para a definição de estratégias em regiões
onde existe complementaridade dos recursos energéticos
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Características do Vento
• Diárias (durante o ciclo de radiação diário)
 importantes para definir a estratégias de operação e
controle dos aerogeradores
• De curta duração (< 10 minutos)
 importantes no projeto construtivo das pás (estresse e
fadiga), assim como na qualidade da potência produzida
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Forças envolvidas no vento
Para facilitar o estudo do vento, considera-se o vento
como uma corrente contínua de porções de ar
 Outras forças envolvidas são,
• A força centrifuga
• A força do atrito
• A força da gravidade
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Características do vento
Variações devidas à localização e direção dos
ventos
• Turbinas
de
eixo
horizontal
precisam
de
mecanismos que coloquem as pás na direção
perpendicular à direção dos ventos para captarem
o máximo de energia
• Mudanças repentinas na direção dos ventos e
movimentos associados podem causar fadiga nas
pás e nos mecanismos de controle de orientação
da nacele.
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Ventos próximos à superfície
A pressão atmosférica varia
• Com inversamente com a altitude
 A densidade do ar diminui com a altitude, tornando-se,
mais leve
• Com inversamente com a temperatura
 O ar quando aquece dilata e torna-se mais leve
• Com a latitude
 A pressão à superfície do globo dispõe-se por faixas, mais
ou menos paralelas segundo a latitude e alternadamente
de baixas e de altas pressões
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As origens
A luz do Sol aquece o solo, e o ar acima é aquecido
por condução, convecção e radiação infravermelha.
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As origens
Cerca da metade da radiação incidente é absorvida
pela superfície terrestre.
Qual é o destino dessa energia?
• aquecimento do ambiente
• evaporação da água
• fotossíntese das plantas
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A atmosfera terrestre
O clima é o resultado de uma relação funcional entre
a Terra e o Sol
A atmosfera interfere nessa relação por meio dos processos de atenuação
da radiação solar que chega na superfície terrestre
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