União Soviética

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União Soviética
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
CONTEXTO GERAL
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS, USSR ou CCCP) é um
Estado socialista localizado na Eurásia. A URSS corresponde a uma união de várias
repúblicas soviéticas subnacionais governada por um regime unipartidário
comandado pelo Partido Comunista.
A União Soviética nasceu da Revolução Russa de 1917, com os bolcheviques
de um lado e os mencheviques de outro, que apoiavam a volta do czarismo e
tiveram o auxílio de tropas estrangeiras de intervenção enviadas pela França, Reino
Unido, Japão, Estados Unidos e mais 13 países. Liderando o exército bolchevique,
Vladimir Lênin, derrubou o governo provisório que havia sido instaurado e criou a
República Socialista Federativa Soviética Russa, dando início à Guerra Civil Russa.
O objetivo de Lênin era disseminar o comunismo. Os bolcheviques, também
conhecidos como Exército Vermelho, foram vitoriosos e formaram a União Soviética,
em 1922, com a unificação das Repúblicas Soviéticas da Rússia, da Ucrânia, da
Bielorrússia e da Transcaucásia.
Em 1924, Lênin morreu e deixou um vazio no poder soviético, acarretando a
disputa interna entre os outros dois líderes da Revolução, Stalin e Trotsky. Durante o
governo de Josef Stalin, muitas vezes a URSS foi descrita como um estado
totalitário, modelado por um líder que tinha todos os poderes, e que buscava
reformar a sociedade soviética, com planejamento econômico agressivo, em
especial, com uma varredura da coletivização da agricultura e do desenvolvimento
do poder industrial. Stalin defendia a ideologia estatal do marxismo-leninismo e que
deu início a um regime de economia planificada. O país passou por um período de
rápida industrialização e coletivização, no entanto, Stalin é considerado hostil com
seu regime autoritário até mesmo para com os partidos comunistas.
Stalin arrecadou inúmeros partidos de oposição ao seu governo, pelo fato de
dizer-se seguidor dos preceitos de Lênin e Marx, alegando que o rumo dessa forma
social já estava traçado de forma totalmente distinta do que Marx e Lenin pensavam,
não mais sendo uma forma voltada para a dissolução do próprio Estado e das
classes sociais, mas agora, o regime sob o comando de Josef Stalin, já era uma
forma social voltada para a cristalização (a ideia de socialismo dentro de um só
país).
No dia 23 de agosto de 1939, logo no início da Segunda Guerra Mundial, a
União Soviética assinou o Pacto de Não-Agressão com a Alemanha nazista,
inicialmente para evitar um confronto. Nove dias depois, a Alemanha invadiu a
Polônia, dando início à Segunda Guerra. O tratado alemão-soviético foi
desconsiderado em 1941, quando os nazistas invadiram o território da URSS e
deram início à guerra.
PARTICIPAÇÃO NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A URSS teve uma grande, forte e influente participação na Segunda Guerra
Mundial. A princípio, a URSS matinha relações com os países do Eixo,
manifestando, inclusive, um possível ingresso no grupo como uma quarta potência.
Além disso, assinou o Pacto de Não-Agressão, por parte da Alemanha contra a
União Soviética.
Em junho de 1941, entretanto, a Alemanha invadiu o território soviético e
quebrou o pacto assinado anteriormente. De 1941 a 1945, a participação da União
Soviética na Segunda Guerra Mundial ficou conhecida como a Grande Guerra
Patriótica, combatendo os soviéticos contra as forças invasoras da Alemanha nazi,
ao lado dos Aliados ocidentais.
A Barbarossa (como foi chamada a operação de invasão da União Soviética
pela Alemanha) teve início em 22 de Junho de 1941 quando três grupos de
exércitos, totalizando mais de 191 divisões da Alemanha e seus aliados,
atravessaram as fronteiras soviéticas. O Exército Vermelho, apesar dos avisos
vindos de várias fontes, foi apanhado de surpresa, fato este que possibilitou o fácil e
rápido avanço das forças invasoras. Passando a surpresa inicial e arregimentado
pela liderança do líder soviético, Josef Stalin, os povos de todas as repúblicas
soviéticas conseguiram resistir – no entanto, não sem sofrerem numerosas perdas
humanas e materiais, tendo um terço do território na Europa (a mais rica e populosa)
caído na mão do inimigo. Calcula-se que perto de 5 milhões de soldados do Exército
Vermelho tenham sido mortos, capturados ou feridos nos primeiros 6 meses da
guerra.
Apesar das significativas vitórias dos exércitos nazi-fascistas nas batalhas de
Minsk, Smolensk, Viazma, Kiev, entre outras, a tenacidade da resistência dos
soldados soviéticos, acrescentada pela mobilização do povo soviético diante do
inimigo, fez com que a máquina de guerra nazista não alcançasse seus principais
objetivos, que eram destruir o exército soviético e conquistar as principais cidades
do país: Leningrado e Moscou. As perdas soviéticas durante a guerra foram
proporcionalmente as maiores do conflito, devido ao custo para adquirir vantagem
sobre as forças das potências do Eixo em batalhas intensas, como a de Stalingrado,
que conduziram os soviéticos pela Europa Oriental até a captura de Berlim, em maio
de 1945, infligindo a grande maioria das perdas alemãs durante a guerra.
A UNIÃO SOVIÉTICA E AS NAÇÕES UNIDAS
A URSS esteve envolvida em várias formulações, tratados e cartas que
ocorreram durante a guerra e que envolviam os outros países da potência dos
Aliados. Após a ampla vantagem dos Aliados na guerra, os incentivos para a criação
de uma organização internacional são potencializados e a participação da União
Soviética nessas conferências é essencial e efetiva.
Os Aliados veem a URSS como uma potência, não apenas para integrar a
nova Organização, mas também para garantir a segurança da Ásia. Os Estados
Unidos, especialmente, apostam que os soviéticos assumirão um papel importante
na política do continente europeu após o fim da guerra.
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