avaliação microbiológica dos produtos manipulados na farmácia

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II SIMPÓSIO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Local: Centro Universitário São Camilo
Data:
24 de maio de 2014
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DOS PRODUTOS MANIPULADOS NA
FARMÁCIA ESCOLA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
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IKEJIRI, Karen Naomi ; FERRARINI, Marcio
2
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Discente do Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP.
Docente do cCrso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP.
e-mail: [email protected]
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Palavras-chave: Análise microbiológica. Boas práticas de manipulação. Medicamentos. Preparações
farmacêuticas. Controle de qualidade.
INTRODUÇÃO
Produtos não estéreis são aqueles nos quais se admite conceitualmente a presença de carga
microbiana, embora limitada, tendo em vista as características de sua utilização. A presença de
cepas patogênicas é proibitiva para assegurar a qualidade do produto e a segurança do paciente. Os
fungos e bactérias são os principais contaminantes microbianos que estão distribuídos na natureza
sendo no solo, ar, matéria orgânica, água e até no manipulador. Revelam-se serem, as mais
perigosas, as bactérias do gênero Staphylococcus, Escherichia e Pseudomonas por causarem graves
doenças. As Boas Práticas de Manipulação buscam estabelecer rígidos parâmetros da qualidade em
todas as etapas de fabricação dos produtos manipulados.
OBJETIVO
Verificar a qualidade dos produtos manipulados na Farmácia Escola São Camilo (FESC), sob
o ponto de vista microbiológico, de acordo com os padrões e metodologias oficiais.
METODOLOGIA
Os produtos analisados foram xaropes, cremes, géis e enxaguatório bucal, totalizando dez
amostras, em meios de cultura não seletivos para contagem de bactérias e fungos e em meios
seletivos para pesquisa de microrganismos patogênicos, durante o período de fevereiro de 2013 a
abril de 2014.
Para a avaliação microbiológica dos produtos foi utilizada Farmacopéia Brasileira 5ª edição
(2010), sendo que os meios para determinação da contagem de fungos e microrganismos aeróbios
totais foram preparados a partir dos materiais fornecidos pela instituição; e os meios para pesquisa de
patógenos já foram preparados pelos funcionários do mesmo.
RESULTADOS
Observou-se que do total de amostras avaliadas, seis foram reprovadas por terem
ultrapassado os limites microbianos e pela presença de bactérias patogênicas. O gel pós sol (amostra
4), gel secativo para acne (amostra 8) e creme hidratante corporal (amostra 6) apresentaram
contagem total de fungos/leveduras acima dos limites, sendo que no último houve aparecimento de
contagem total de bactérias aeróbias totais fora dos padrões também. Para a pesquisa de bactérias
patogênicas, os produtos creme de confrei (amostra 2) e o xarope de guaco (amostra 10)
apresentaram contaminação por Staphylococcus aureus, enquanto que nesta última foi contaminado,
também, por Pseudomonas aeruginosa; as amostras 4 e o creme para pernas (amostra 5) foram
observadas a presença de Escherichia coli.
Realização
II SIMPÓSIO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Local: Centro Universitário São Camilo
Data:
24 de maio de 2014
DISCUSSÃO
Os dados sugerem que as reprovações dos produtos tenham sido a partir do não
cumprimento das BPM, como a má qualidade da água utilizada no processo da manipulação, o ar do
ambiente de trabalho, material de embalagem, higienização incorreta das mãos, presença de saliva e
outros fatores.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que neste presente trabalho foram verificados os produtos manipulados pela
FESC, sob o ponto de vista microbiológico, de acordo com os padrões e metodologias oficiais. Das
dez amostras analisadas, seis não estavam em conformidade com as especificações.
Com isso, deve-se ter uma maior preocupação e cuidado no cumprimento das Boas Práticas
de Manipulação, controle de qualidade microbiológica, além da realização de treinamentos dos
alunos.
BIBLIOGRAFIA
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PINTO, Terezinha J. A.; KANEKO, Telma M.; PINTO, Antonio F. Controle de Qualidade de
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de Farmácias de Manipulação. Revista Contexto Saúde, Rio Grande do Sul, v. 9, n. 17, p.39-44, jul.
2009.
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