Tópicos Especiais em Física Vídeo-aula 5: astrofísica estelar 09/07/2011 Propriedades fundamentais das estrelas Formação estelar Evolução estelar Estágios finais das estrelas Estrelas: o que são? Enormes esferas em cujo interior ocorrem processos de fusão nuclear com intensa liberação de energia Energia é liberada na forma de radiação (incluindo luz) Composição química variada, principalmente hidrogênio e hélio. Análise da emissão luminosa Fotometria (radiação captada pelo equipamento em faixa de comprimentos de onda) Espectroscopia (distribuição da radiação captada em função do comprimento de onda) Fotometria Integrada (luz proveniente de qualquer ponto do objeto observado) Distribuição de brilho (luz proveniente de cada ponto do objeto) “Quantidade” de luz captada expressa em magnitudes Magnitude aparente: Quanto menor a magnitude, mais brilhante é a estrela Se a estrela A for 10 vezes mais brilhante que a estrela B, então ݉ ܣ݉ = ܤ+ 2,5 A magnitude aparente de referência é a magnitude da estrela Vega Magnitude absoluta: Magnitude aparente da estrela se estivesse a uma distância de 10 pc ݉ = ܯ+ 5 − 5 log ݀ Banda fotométrica Intervalo de comprimento de onda que corresponde a um filtro físico Sistema fotométrico: conjunto de bandas fotométricas que cobrem diferentes intervalos de comprimento de onda Ex. sistema UBV: MU, MB, MV Índice de cor Diferença entre duas magnitudes ܷ − ܷ݉ = ܤ− ݉ ܤ Luminosidade Magnitude absoluta expressa em escala linear ܮ ′) −0,4(ܯ−ܯ = 10 ′ ܮ Luminosidade bolométrica: luminosidade total em todas as frequências Espectroscopia Coleta de espectro da radiação emitida Classificação das estrelas Tipos espectrais: padrões de distribuição de radiação e de linhas Tipo espectral Temperatura (K) Coloração Exemplo O 25000-50000 Azul Alnitak B 11000-25000 Azulada Rigel A 7500-11000 Branca Sirius F 6000-7500 Branco-amarelado Canopus G 5000-6000 Amarelo Sol K 3500-5000 Laranja Arcturus M 2700-3500 Vermelha Antares Classes de luminosidade Classes de luminosidade Classe de luminosidade Tipo de estrela I-II Supergigantes III Gigantes V Sequência principal VII Anãs brancas Fonte de energia estelar Fusão nuclear Pressão de radiação mantém a estabilidade da estrela Reações nucleares Estrelas semelhantes ao Sol: ciclo próton-próton H1 + H1 → H 2 + ݁ + + ߥ H 2 + H1 → He3 + ߛ He3 + He3 → He4 + H1 + H1 Reações nucleares Estrelas com mais de 1,5 massas solares: ciclo CNO C12 + H1 → N13 + ߛ N13 → C13 + ݁ + + ߥ C13 + H1 → N14 + ߛ N14 + H1 → O15 + ߛ O15 → N15 + ݁ + + ߥ N15 + H1 → C12 + He4 Reações nucleares Estrelas entre 0,6 e 10 massas solares: triplo α He4 + He4 → Be8 + ߛ Be8 + He4 → C12 + ߛ Nuvens moleculares: H, He, outros elementos Densidades da ordem de dezenas de partículas por cm3 Colapso gravitacional: Fragmentação Picos de densidade: proto-estrelas Aumento de massa no colapso: início da fusão nuclear e formação de estrela Sequência principal Sequência principal: Primeira fase da vida de uma estrela (90% da vida) Tipo espectral Massa (em massas Raio (em raios Tempo na sequência solares) solares) principal (anos) O > 15 >6 < 107 B 3 – 15 2,5 – 6 1x107 – 2x108 A 1,5 – 3 1,5 – 2,5 2x108 – 2x109 F 1 – 1,5 1 – 1,4 2x109 – 2x1010 G 0,75 – 1 0,8 – 1 1x1010 – 3x1010 K 0,5 – 0,75 0,6 – 0,8 3x1010 – 2x1011 M 0,1 – 0,5 0,2 – 0,6 2x1011 – 2x1012 Estrelas M até K Convecção em todo seu volume Renovação do H nuclear Massa insuficiente para reações triplo alfa: fim das reações nucleares e “morte” da estrela Estrelas G até O Abundância de He nuclear: colapso, aumento da temperatura central, expansão das camadas externas Massa suficiente para reações triplo alfa: saída da sequência principal Estrelas gigantes (até 10 massas solares) e supergigantes Estrelas gigantes e supergigantes Diversas camadas nas quais diferentes reações nucleares ocorrem Gigantes: fusão do silício em ferro é a última reação possível, seguido de “morte” da estrela Supergigantes: fusão do ferro. Reação endotérmica : colapso do núcleo Estrelas até 10 massas solares Fim das reações nucleares seguido de colapso do núcleo e ejeção das camadas externas Formação de nebulosa planetária Anã branca Estrelas acima de 10 massas solares Fusão do ferro drena energia do núcleo e produz colapso muito rápido Ejeção brusca das camadas externas: supernova Até 15 massas solares: remanescente é estrela de nêutrons Acima de 15 massas solares: remanescente é buraco negro Propriedades fundamentais Tipos espectrais, classes de luminosidade Formação das estrelas Evolução estelar Estágios finais das estrelas Anãs vermelhas, anãs brancas, estrelas de nêutrons, buracos negros