Vida e Morte das Estrelas Elisabete M. de Gouveia Dal Pino Instituto Astronomico e Geofisico (IAG-USP) Universidade de Sao Paulo Tudo na Terra, excetuando-se o hidrogênio e o hélio, foi produzido dentro das estrelas.O hidrogênio e a maior parte do hélio do universo foram produzidos quando o universo possua somente uns poucos minutos de vida. Nós e a Terra somos pois constituídos de poeira estelar, ou se preferirmos, das sobras de 8 bilhões de anos de evolução estelar. Nesta palestra discutiremos a trajetória evolutiva de uma estrela desde o seu nascimento a partir do colapso de uma nuvem de gás, sua vida madura quando começa a converter hidrogênio em hélio em seu núcleo, até seus momentos finais quando, dependendo de sua massa, irá simplesmente se desfazer de seus envelopes mais externos revelando seu núcleo quente e transformando-se em uma estrela “anã branca”, ou irá explodir numa espetacular “supernova”, devolvendo violentamente para o meio interestelar quase todo o material que sintetizou durante a vida, deixando para trás apenas uma “estrela de nêutrons” bem compacta ou um “buraco negro”. À medida que vai fabricando os elementos químicos mais pesados em seu centro, por fusão dos mais leves, a estrela transforma parte da massa em energia de acordo com a famosa equação de Einstein E=mc2, que mostra que uma unidade de massa é capaz de liberar 90.000.000.000 de unidades de energia. Esta é portanto, a chave que explica como as estrelas emitem imensas quantidades de calor e luz durante milhões ou até mesmo bilhões de anos. Bibliografia [1] Astronomy: a Beginner’s guide to the Universe, E. Chaisson & S. McMillan, Pratice Hall (NJ). [2] Introductory Astronomy and Astrophysics, M. Zeilek, S.A. Gregory, E.v.P Smith, Saunders College Publishing (FW). Links sugeridos: http://www.nmm.ac.uk/server/show/conWebDoc.456