CIÊNCIA & TÉCNICA ENTRADA DO ARTIGO FEVEREIRO 2009 CONTRACTILIDADE DO MÚSCULO CARDÍACO AGOSTO 2013 ANA PATRÍCIA CARDOSO SANTOS Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-Cirurgica - Urgência do Hospital Infante D. Pedro, EPE. Mestre em Gestão e Economia da Saúde. 44 RESUMO O músculo cardíaco é uma das estruturas mais cruciais no nosso organismo, pois não só envolve um órgão nobre, mas também delimita o percurso da vida em cada um de nós. Conhecer a sua fisiologia, entender de que forma contrai e que factores interferem na sua contractilidade é tarefa obrigatória nos profissionais de saúde que actuam nas situações limite da vida. O pericárdio, epicárdio, miocárdio e endocárdio são estruturas celulares que englobam em si algumas funções essenciais, como por exemplo a contractilidade. No entanto, para que esta ocorra, é necessário existir no espaço intra e extra celular a presença de sódio, cálcio, potássio e magnésio. A forma como estes minerais circulam, determinará o potencial de acção e o ritmo de despolarização e repolarização, da célula. Palavras-Chave: Contractilidade; Músculo Cardíaco; Electrofiisiologia Cardíaca ABSTRACT The heart muscle is one of the most critical structures in our body, because it not only involves a noble organ, but also delineates the journey of life in each one of us. Knowing your physiology, to understand how contracts and factors that interfere with its contractility is a compelling task in medical professionals operating in the extreme conditions of life. The pericardium, epicardium, myocardium and endocardium are cellular structures that include within it self some key functions such as contractility. However, for this to occur there needs to be in the intra and extracellular presence of sodium, calcium, potassium and magnesium. The way these minerals move will determine the potential action and rate of depolarization and repolarization of the cell. Keywords:: Contractility; Cardiac Muscle; Electrophysiology Heart CIÊNCIA & TÉCNICA INTRODUÇÃO Os profissionais de saúde actualmente vêm-se obrigados a actualizarem constantemente as diversas temáticas, deixando para trás, por impossibilidade temporal, a renovação de conceitos básicos que mesmo assim, surgem como fundamentais nas suas práticas de cuidados diários. Neste contexto, surgiu a necessidade de regressar á fisiologia do músculo cardíaco, para perceber melhor o fenómeno da contractilidade cardíaca. Assim, outros conhecimentos como o dos ritmos cardíacos, terão um maior espectro de compreensão. Este artigo foi elaborado no sentido, não apenas de descrever esta matéria, mas de reunir uma série de conceitos que transmitam ao leitor, de uma forma sintetizada, um melhor esclarecimento acerca do músculo cardíaco e sua função. Inicialmente aborda-se, de forma resumida, a anatomia do músculo cardíaco mas posteriormente, entra-se na fisiologia deste, para que se compreenda a contracção da musculatura cardíaca e os factores que poderão interferir neste processo. Será útil acrescentar que o artigo não visa abordar o coração propriamente dito, mas sim apenas estudar o músculo que reveste o coração, percebendo assim, de que forma, este poderá interferir no trabalho cardíaco. BREVE REVISÃO ANATÓMICA DO TECIDO MUSCULAR CARDÍACO: Falar em contractilidade do músculo cardíaco sem abordar as unidades funcionais desse mesmo músculo, parece redutor, daí que, será útil iniciarmos este percurso pela revisão da célula cardíaca. Todo o músculo é composto por um aglomerado de células que possuem determinadas características muito próprias e que na generalidade vão interferir na formação dos 2 tipos de músculos existentes, liso e estriado. As diferenças entre as células presentes nestes diferentes tipos de tecido são consideradas, no quadro que de seguida é apresentado (Seeley, R et al, 1997) Quadro 1 – Características dos diferentes tipos de tecido muscular Características Local Músculo Esquelético Ossos Músculo Liso Órgãos Ocos, vasos sanguíneos, pele e outros Músculo Cardíaco Coração Longas e cilíndricas possuindo vários núcleos Forma de fuso, apenas com um núcleo localizado na região central Cilíndricas e ramificadas, apenas com um núcleo localizado na região central Presença de Estrias Sim Não Sim Contracção espontânea Não Sim Sim Controle Voluntário e Involuntário Involuntário Involuntário Formato das células Para melhor exemplificar a distinção entre os tecidos apresenta as diferenças entre a disposição física dos constituintes celulares nos diferentes tipos de tecido. Note-se a presença de um único núcleo central em cada célula no tecido muscular estriado cardíaco e esquelético e da presença de vários núcleos no tecido liso: O coração é revestido por um saco fibroso, designado por pericárdio ou pericárdio parietal, que tem duas funções: fixa o coração na sua posição anatómica e protege-o, como barreira física, contra as infecções. De seguida surge o epicárdio ou pericárdio visceral que se fixa ao coração propriamente dito e aos grandes vasos 45 AGOSTO 2013 CIÊNCIA & TÉCNICA 46 sanguíneos. Entre o pericárdio e o epicárdio, existe cerca de 10ml de um líquido que lubrifica este espaço, evitando a fricção entre ambos. É útil aqui referir que segundo Lynne Thelan et al (1996) o “pericárdio não consegue acompanhar um crescimento rápido do coração ou um aumento de volume de liquido pericárdico”, comprometendo assim o trabalho muscular se ocorrer a acumulação anormal de liquido (seroso ou sangue) no espaço pericárdico. De seguida, caminhando no sentido interno, surge o tecido muscular designado por miocárdio, que tem uma maior espessura e engloba todas as fibras musculares (auriculares e ventriculares), necessárias à contracção muscular. Apresenta no entanto diferentes espessuras ao longo da sua constituição. O tecido mais interno, que se localiza nas estruturas intracardíacas, como por exemplo as válvulas, é designado como endocárdio (Smeltzer, Suzanne et al. 1994). Este permite ao sangue circular livremente através do coração. Relativamente às características que o tecido cardíaco possui será útil abordá-las de forma sintetizada (Seeley, R. et al., 1997; Thelan, L. et al. 1996): • Contractilidade (função de contracção e relaxamento por diversos motivos; capacidade dos filamentos cardíacos diminuírem o seu comprimento em resposta a um estímulo). • Excitabilidade (capacidade do tecido despolarizar em resposta a um estimulo recebido; a sua actividade por vezes é regulada por nervos ou substâncias como hormonas ou medicamentos); • Extensibilidade (músculo pode esticar até um determinado limite máximo da sua capacidade); • Elasticidade (regresso ao seu estado de normalidade, em repouso após período de contracção ou de elasticidade); • Condutibilidade (capacidade de transmissão de um estímulo, célula a célula, dentro do tecido cardíaco); • Automatismo (características que algumas células possuem para se despolarizarem de forma espontânea, sem estimulo); CONTRACTILIDADE DO TECIDO MUSCULAR CARDÍACO: As células musculares cardíacas possuem actina e miosina que são enzimas proteicas que combinadas com uma fonte de energia promovem a contracção do músculo a que pertencem. Ambas são constituintes das células musculares e são as grandes responsáveis pela contractilidade nos tecidos musculares. Contudo estes dois componentes, só em combinação com o ATP (adenosina trifosfato), são úteis na sua função de contracção. O ATP é uma molécula que armazena energia que obtém através de processos como a respiração celular e fotossíntese. Quanto à respiração celular, ela poderá ser aeróbia (se utilizar oxigénio) ou anaeróbia (se não utilizar oxigénio), de forma geral produz dióxido de carbono e energia e consome oxigénio ou glicose. Conclui-se assim que para existir contracção cardíaca, tem de haver ATP e para existir este, deve haver oxigénio (energia). Daí que, o músculo cardíaco não suporte grande espaço temporal sem oxigénio, havendo como consequência o cansaço muscular que a nível cardíaco CIÊNCIA & TÉCNICA pode-se traduzir em paragem cardíaca. As imagens que se seguem podem esclarecer melhor esta combinação que ocorre a nível do músculo cardíaco: A forma e a disposição física das proteínas contrácteis, miosina e actina no tecido muscular, tipicamente estriado a nível cardíaco. Considere-se o pormenor de que, a miosina apresenta-se como um filamento horizontal enquanto que a actina dispõe-se de forma mais helicoidal. O formato de ambos permite a troca de substâncias químicas entre elas, promovendo assim a contracção do tecido cardíaco. A libertação de moléculas de ATP, pela miosina para que a actina as receba e esteja apta para a contracção. Será útil esclarecer as designações de tropomiosina e de troponina. Relativamente à primeira, a tropomiosina é uma fina e longa proteína que faz a cobertura da junção actina-miosina, durante a contracção e que adquire a forma helicoidal e longitudinal que a figura demonstra. A troponina é uma enzima cardíaca, comum na linguagem dos profissionais de saúde, cuja presença analítica comprovada demonstra que houve lesão temporal ou definitiva, isquémia ou necrose do tecido muscular cardíaco ou seja um possível enfarte agudo do miocárdio (Lipman. Bradford et al. 2001). Devido à sua elevada importância considera-se necessário fazer-lhe uma apreciação individual, pelo que é o tema seguinte deste artigo. TROPONINA: A troponina é uma outra proteína que se encontra no músculo cardíaco e que em circunstâncias anormais (lesão do músculo) pode ser observada como um marcador bioquímico, pois as suas altas quantidades a nível sanguíneo, revelam lesão da parede muscular cardíaca ou possível enfarte agudo do miocárdio. Um tipo proteína possui uma elevada afinidade com os iões de cálcio e quando combinados despoletam o inicio do processo de contracção muscular cardíaca. Há a considerar a existência de 3 tipos de troponinas cuja acção fica resumida no quadro de seguida apresentado: Quadro 2 – Tipos de Troponinas e sua acção Troponina T Acção Troponina I Liga a tropoInibe o comnina ao complexo actinaplexo actina-miosina -miosina Troponina C Liga-se ao cálcio A troponina T e I apesar de estarem presentes quer no músculo cardíaco quer no esquelético, têm geneticamente codificações diferentes, sequências de aminoácidos diferentes, o que permite distinguirem-se em laboratório como marcadores específicos cardíacos. Susan Sheehy (2001) refere que a troponina é detectável a nível analítico, 4 a 6 horas após enfarte agudo miocárdio e permanece elevada durante 5 a 7 dias. Soares Costa em 2004 acrescenta que, não só as troponinas são um excelente marcador de lesão cardíaca pois revelam um alto índice de sensibilidade e de especificidade, que a concentração sérica destas enzimas não é alterada pelo exercício físico nem por outras anormalidades que não sejam as alterações da musculatura car- 47 CIÊNCIA & TÉCNICA AGOSTO 2013 díaca, e que o seu controle analítico faseado, é útil como prognóstico da situação clínica do doente. 48 IÕES NO TECIDO MUSCULAR CARDÍACO: Ao considerar este tema, devemos dividir o tecido cardíaco em dois diferentes tipos: o do miocárdio e o tecido cardíaco especializado na condução eléctrica de impulsos eléctricos (nó aurículo-ventricular, rede de Purkinje, Feixe de His e nó sinusal). Esta divisão deve ser feita pois ambos conduzem os estímulos eléctricos, embora o tecido cardíaco especializado consegue-o fazer de forma autónoma e espontânea, sem recurso a qualquer estímulo nervoso ou outro, funcionado como pacemaker autónomo enquanto que o tecido do miocárdio, normalmente depende de um estímulo para o fazer (que pode ser químico, eléctrico, vindo do sistema nervoso ou até mesmo térmico). Acção do sódio, potássio, magnésio e cálcio O sódio e o potássio são os principais responsáveis pela electrofisiologia do músculo cardíaco, na medida em que actuam activamente no processo de polarização/despolarização/repolarização da célula cardíaca. Surge aqui a necessidade de rever estes conceitos. Segundo Bradford Lipman et al. (2001) polarização é o estado das células musculares cardíacas em repouso que possuem uma determinada carga, onde o exterior é positivo e o interior da célula negativo, despolarização é a activação eléctrica das células do músculo cardíaco, que pressupões troca de iões do interior para o exterior e repolarização é o processo inverso à despolarização que devolve às células o seu estado inicial de polarização. O processo de troca de iões entre espaço intra e extra celular, que por sua vez traduz o potencial de acção da célula e que permite a esta realizar as suas tarefas de excitabilidade e condutibilidade: De forma geral observa-se a acção dos iões de sódio e potássio entre os dois espaços celulares. A célula em condições de polarização ou em potencial de repouso apresenta muitos iões de sódio (Na+) no espaço extra celular e muitos iões de potássio (K+) no meio intra celular, conferindo assim o gradiente de potencial de cerca de – 90mV a -60mV à célula. Mas existem mais iões positivos fora da célula do que no seu interior, pois também existem iões de cálcio (Ca++) predominantemente no exterior, conferindo assim, uma certa negatividade relativa no interior da célula. Como existe uma força de atracção eléctrica de carga inversa, estes iões vão ter a tendência a fluir no sentido inverso (Lynne, Thelan et al. 1996). Em repouso portanto, a célula tem no seu interior mais K+ do que Na+. Quando uma célula é estimulada, ocorre a entrada de iões de Na+ e saída de iões de K+. Ocorre assim a despolarização da célula. Este processo decorre até determinado gradiente ser atingido, ocorrendo assim o limiar de excitação da célula. De seguida ocorre a repolarização, onde os valores destes iões regressam à normalidade, colocando novamente a célula no seu estado de potencial de repouso. Quem intervém neste processo são os canais lentos, rápidos e as bombas de CIÊNCIA & TÉCNICA sódio e potássio. Todas estas estruturas estão distribuídas ao longo da membrana celular, permitem que haja esta troca de iões entre o meio intra e extra celular, promovendo um constante diferencial eléctrico, de forma a conferir à célula, um certo gradiente iónico que lhe permite estar em potencial de acção constante. Sempre que se fala em canais de algum ião, fala-se portanto, em dois tipos de canais: lentos e rápidos, que intervêm em diferentes fases da estimulação eléctrica. Assim sendo, descreve-se de seguida a sequência da acção combinada dos 3 iões no processo de manutenção do potencial da acção das células, não esquecendo que a membrana celular é aproximadamente 50 vezes mais permeável ao K+ do que ao Na+ (Lynne, Thelan et al. 1996): Fase 0 – abertura dos canais rápidos de Na+, entrada rápida de Na+ para o meio intra celular – despolarização rápida inicial; Fase 1 – fecham-se os canais rápidos de Na+, termina o rápido afluxo de Na+ para o interior da célula - repolarização parcial; Fase 2 – abrem-se os canais lentos de Ca++ e de Na+, estes entram para o meio intra celular e iões de K+ começam a sair do meio intra celular. A entrada de Ca++ durante esta fase provoca a contracção cardíaca - plateau Fase 3 – os canais de rápidos K+ abrem-se, este sai do espaço intra celular para o extra celular e encerram-se os canais lentos de Ca++ e de Na+- repolarização final; Fase 4 – restabelecimento do gradiente iónico da célula em repouso ou seja do potencial da membrana em repouso. Já atrás tinha sido referido que o cálcio é um importante componente na contracção muscular cardíaca pois quando a troponina C se liga a este ião, promove mais locais disponíveis na actina para interagirem com a miosina, promovendo assim a contracção muscular. Portanto é útil manter os valores séricos normais uma vez que, estes vão afectar a contractilidade e a excitabilidade do miocárdio, surgindo a hipercalcemia se os valores se elevarem, causando o aumento da contractilidade cardíaca e encurtamento da repolarização. Relativamente ao potássio, como vimos pelas fases acima descritas, quando surge uma situação de hipercaliemia surge a diminuição da frequência da despolarização, diminuição da condução eléctrica aurículo-ventricular, podendo mesmo surgir a fibrilhação ventricular. Se coexistirem níveis séricos de sódio e cálcio diminuídos, os efeitos da hipercaliemia ainda serão potenciados. No que diz respeito ao magnésio, este mineral é essencial sobretudo na promoção da repolarização da célula. Após a entrada de sódio e cálcio para o espaço intracelular e a saída do potássio para o espaço extra celular (despolarização da célula) é necessário a repolarização para que haja reposição dos valores iónicos e a célula se prepare para o próximo potencial de acção. O magnésio promove assim o encerramento dos canais de potássio, fazendo com que este fique dentro, faz o encerramento dos canais de cálcio, evitando que este entre e é um elemento necessário na bomba iónica do sódio, promovendo a sua saída do meio intra para o espaço extra celular (Lynne, Thelan et al. 1996). Daí que, em termos de prevenção se preconiza uma dieta rica e equilibrada 49 CIÊNCIA & TÉCNICA AGOSTO 2013 destes iões, a sua reposição quando surgem situações anormais e na hospitalização o doseamento seriado das suas quantidades, poderá prevenir situações criticas posteriores. 50 FÁRMACOS: De seguida irão ser descritas algumas situações detectadas analiticamente nos utentes, onde está preconizada a administração de determinados fármacos para que sejam corrigidas. Falamos das situações mais graves, que poderão comprometer a contractilidade da musculatura cardíaca, colocando assim a vida do utente em risco (Lipman, Bradford et al. 2001): Quadro 3 – Níveis de iões séricos e fármacos aconselhados Situação: Descrição: Hipocaliemia Nível de K+ sérico inferior (a 3.5 mEd/ litro) Potássio diluído IV Potássio via oral (dieta) Nível de K+ sérico superior (a 5.1 mEq/litro) Gluconato de Cálcio IV Bicarbonato de Sódio Infusão de glicose com insulina* Resinas permutadoras do ião potássio via oral Diuréticos (se TA permitir) Hipercaliemia Pode-se administrar: Hipomagnesemia Nível de Mg+ sérico inferior (a 1.5 mEq/ litro) Sulfato de Mg++ IV Magnésio via oral (dieta) H i po ca l cemia Nível de Ca++ sérico inferior (a 4.5 mEd/ litro) Cloreto de Cálcio IV Gluconato de Cálcio IV Vitamina D Hipercalcemia Nível de Ca++ sérico superior (a 5.3 mEq/litro) Diuréticos** (se TA permitir) Hidratação Bicarbonato de Sódio*** CONSIDERAÇÕES FINAIS: Perceber o movimento do cálcio, potássio, magnésio e sódio dentro e fora do espaço celular, ajuda-nos a entender melhor o porquê da administração de sulfato de magnésio, cloreto de cálcio e outras substâncias inibidoras dos canais de cálcio ou promotoras de determinadas funções do músculo cardíaco, nomeadamente a excitabilidade e a condução do estímulo cardíaco. Considerar as características do músculo cardíaco facilita também a percepção da importância do mesmo, ajudando a valoriza-lo aquando a observação de determinadas anormalidades. Pretende-se que o artigo não seja demasiado exaustivo, daí que múltiplos pormenores de reacções químicas foram ocultados, de forma a não incutirem muita exaustão ao artigo, nem o transformassem em leitura morosa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, Soares (2004). Nova Definição Clínica do Enfarte do Miocárdio. Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Vol. 12/Nº1, Janeiro/Março. LIPMAN, Bradford C; CASCIO, Toni (2001). ECG – Avaliação e Interpretação. Loures: Lusociência. p. 318 SEELEY, R.; STEPHENS, T.; TATE, P. (1997). Anatomia e Fisiologia - Sistema Muscular -histologia e Fisiologia (3ª ed.).Lusodidacta. p. 295-326. SHEEHY, Susan (2001). Enfermagem de Urgência, da teoria à prática (4ª ed.). Associação dos Enfermeiros de Urgência. Loures: Lusociência. P. 877. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. (1994). Enfermagem Médico-Cirúrgica (7ª ed.). Guanabara. p.828. THELAN, Lynne; DAVIE, Joseph; URDEN, Linda; LOUGH, Mary (1996). Enfermagem em Cuidados Intensivos – Diagnóstico e Intervenção (2ª ed.). Lusodidacta. p. 1050.