Plano de Estudo

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Ciências . Aula 01
Neurociências
Como funciona a memória?
Elaboração Prof. Santer Matos
Ciências . Aula 01
Neurociências
Base do sistema nervoso: o neurônio
A célula fundamental do Sistema Nervoso é o neurônio, que é capaz de
produzir e conduzir impulsos elétricos, neste caso, chamados de impulsos
nervosos. Organiza-se em três regiões: a dos dendritos, filamentos
relativamente curtos e extremamente ramificados; a do corpo celular,
região de maior volume onde se encontra o núcleo da célula; e a do
axônio, uma região filamentosa única e alongada que emerge a partir do
corpo celular e se ramifica em sua extremidade. O impulso sempre
percorre o neurônio iniciando pelos seus dendritos, passando pelo corpo
celular e indo em direção ao fim do axônio. O axônio é envolvido pelas
células de Schwann, que produzem a bainha de mielina (lipídio que age
como isolante elétrico otimizando a condução do impulso nervoso). Entre
uma célula de Schwann e outra existe um curto setor desprovido de
mielina com aparência de um estrangulamento. Cada um destes setores é
denominado um nódulo de Ranvier.
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Neurociências
Base do sistema nervoso: o neurônio
Elaboração Prof. Santer Matos
Ciências . Aula 01
Neurociências
Sinapse nervosa
Sinapses nervosas são os pontos onde as extremidades de
neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um neurônio
para
o
seguinte
por
meio
de
mediadores
químicos,
os
neurotransmissores.
As sinapses ocorrem no "contato" das terminações nervosas
(axônios) com os dendritos. O contato físico não existe realmente,
pois ambas estruturas estão próximas, mas há um espaço entre elas
(fenda
sináptica).
(neurotransmissores),
Dos
que
axônios,
são
atravessam
liberadas
a
fenda
substâncias
e
estimulam
receptores nos dendritos e assim transmitem o impulso nervoso de
um neurônio para o outro.
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Neurociências
Sinapse nervosa
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Neurociências
Divisões anatômicas do Sistema
Nervoso Central (SNC)
Cérebro
Encéfalo
Sistema
Nervoso Central
Medula espinhal
Cerebelo
Mesencéfalo
Tronco
encefálico
Ponte
Bulbo
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Neurociências
Lobos cerebrais
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Neurociências
Áreas do cérebro
Elaboração Prof. Santer Matos
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Neurociências
Estrutura cerebelar
O
cerebelo
é
a
parte
do
encéfalo
responsável pela manutenção do equilíbrio
e postura corporal, controle do tônus
muscular e dos movimentos voluntários,
bem como pela aprendizagem motora. O
termo cerebelo deriva do latim e significa
"pequeno cérebro". Embora represente
apenas 10% do volume total do cérebro,
contêm
aproximadamente
metade
do
número de neurônios do cérebro.
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Neurociências
Tronco encefálico
O tronco cerebral ou encefálico é a porção do sistema nervoso
central situada entre a medula espinhal e o cérebro. É no tronco encefálico
que se encontra fixo o cerebelo.
O tronco encefálico tem três porções que são, de baixo para cima:
• Bulbo raquidiano: relaciona-se com funções vitais como a respiração,
os batimentos do coração e a pressão arterial, e com alguns tipos de
reflexos como mastigação, movimentos peristálticos, fala, piscar de olhos,
secreção lacrimal e vômito.
• Ponte: Faz parte do sistema nervoso central e retransmite informações
entre o cerebelo e o telencéfalo. Além disso, contém os centros que
ajudam a regular a respiração.
• Mesencéfalo: conecta o cérebro e o tronco encefálico.
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Neurociências
Tronco encefálico
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Neurociências
Medula espinhal
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Neurociências
Arco reflexo
O arco reflexo é a via que um nervo reflexo
segue. Um exemplo é o reflexo patelar. 1.
Uma
percussão
no
joelho
estimula
receptores sensitivos, gerando um sinal
nervoso. 2. O sinal percorre ao longo de
uma via nervosa até a medula espinhal. 3.
Na medula espinhal, o sinal é transmitido do
nervo sensorial ao nervo motor. 4. O nervo
motor envia o sinal de volta a um músculo
da coxa. 5. O músculo contrai, fazendo com
que a perna se desloque para frente. Todo
reflexo ocorre sem envolvimento do cérebro.
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Neurociências
Mal de Alzheimer
Elaboração Prof. Santer Matos
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Neurociências
Mal de Alzheimer
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Neurociências
Esclerose múltipla (E.M.)
Elaboração Prof. Santer Matos
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Neurociências
Doença de Parkinson (DP)
A Doença de Parkinson é uma moléstia degenerativa do sistema nervoso
que afeta cerca de 1% dos indivíduos acima dos 60 anos. As principais
manifestações da DP são: tremor, rigidez e lentidão de movimentos. Em
aproximadamente 80% dos casos a doença inicia-se por tremor, afetando
uma das mãos. Sabe-se que a DP é devida a uma perda de neurônios em
uma região do cérebro chamada substância negra. Esses neurônios
produzem um neurotransmissor denominado dopamina, que é essencial
para que os movimentos sejam normais. A causa dessa perda neuronal
ainda é desconhecida, mas fatores de ordem genética e ambientais
também parecem estar envolvidos. O tratamento dos sintomas da DP
consiste basicamente na reposição de dopamina.
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Neurociências
Depressão: o mal do século
A depressão é um distúrbio da emoção que afeta o corpo, o humor e o
pensamento: altera o apetite e o sono, a forma como a pessoa se sente e
como pensa. Não é uma tristeza passageira, não é sinal de fraqueza
pessoal ou uma condição que possa ser revertida com força de vontade.
Sua característica essencial é o humor deprimido ou triste na maior parte
do tempo, por um período prolongado. A maioria das pessoas com
depressão também tem acentuada redução da capacidade de sentir
prazer
e
padrões
negativos
de
pensamento.
O custo econômico da depressão, considerando-se a perda de
produtividade e as conseqüências sociais, é muito elevado e o custo em
sofrimento humano é incalculável. Mais de 60% dos suicídios são
atribuíveis à depressão. A maioria das pessoas deprimidas não procura
tratamento médico e, das que procuram, apenas metade são
diagnosticadas como tal.
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Neurociências
E a memória?
Existem dois sistemas básicos de memória: a implícita e a explícita. A
explícita é capaz de guardar acontecimentos do dia-a-dia, do passado, das
nossas vidas e, ao mesmo tempo, nos permite lembrar que um elefante é
um elefante e não uma capivara. Isto é: a memória explícita é consciente.
Já a memória implícita é inconsciente. Ela é responsável pela execução de
gestos, pelo jeito de andar, sorrir, tocar piano, andar de bicicleta. Mas
como o cérebro arquiva as novas informações? Através das sinapses
nervosas. Alguns neurônios podem estabelecer até 50.000 sinapses
simultâneas. Quando iniciamos um processo de arquivamento de uma
informação, uma nova sinapse é ativada ou criada. Assim sendo, quanto
maior o número de sinapses, maior será a capacidade de memória. O
sistema nervoso apresenta uma plasticidade impressionante. Quer testála? Então que tal exercitar a memória?
Elaboração Prof. Santer Matos
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Neurociências
Usando a cuca...
Como o cérebro memoriza
uma nova informação?
Quais são as estruturas
cerebrais utilizadas?
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