ANATOMIA I 2016 RESUMO A Anatomia é uma palavra grega que

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ANATOMIA I
2016
RESUMO
A Anatomia é uma palavra grega que significa cortar em partes, cortar separado sem destruir
os elementos componentes. O equivalente em português é dissecação. É também, a parte da biologia
que estuda a morfologia ou estrutura dos seres vivos. Pode ser tradicional ou clássica, a qual diverge
em cada país, e internacional onde o significado dos termos anatômicos são os mesmos, mas sua
escrita e leitura são traduzidos para cada nação conforme a sua língua de origem.
No final do último século, foi criado uma comissão de eminentes autoridades de vários países
da Europa e Estados Unidos denominada BNA (Basle Nomina Anatomica) que foi substituída pela PNA
(Paris Nomina Anatomica). Esta comissão é responsável pela nomenclatura anatômica que será
utilizada em todo o mundo. Com base neste órgão, em relação aos Estudos de Educação Física, a
“Posição Anatômica” é considerada: posição de sentido de um atleta (posição ereta), isto é, de pé, com
as mãos espalmadas, dedos unidos, palmas voltadas para frente. Dedos dos pés para diante e pés
unidos. Já em anatomia para análise, o nosso corpo pode ser dividido de diversas formas de acordo
com o “plano” que estamos analisando.
O esqueleto humano constitui a estrutura que dá apoio ao corpo, protege os órgãos internos e
assegura a realização dos movimentos, juntamente com o sistema muscular. Compete ainda aos ossos
o armazenamento e o fornecimento de minerais vitais e a formação de células sanguíneas.
De acordo com a anatomia do esqueleto humano, o membro inferior é formado por cintura
pélvica, coxa, perna e pé, composto por 30 ossos em cada lado. Os membros inferiores são mais fortes
e resistentes que os superiores, pois são responsáveis pelo processo de locomoção, sustentação do
corpo e postura. Desses 30 ossos que formam o membro inferior 26 ficam no pé.
As articulações do membro inferior são conexões habituais existentes entre dois ou mais
ossos, nos vertebrados, ou entre os artículos dos apêndices dos invertebrados. Essas uniões não só
colocam as peças do esqueleto em contato, como também permitem que o crescimento ósseo ocorra e
que certas partes do esqueleto mudem de forma durante o parto. Além disto, capacitam que partes do
corpo se movimentem em resposta a contração muscular.
Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as articulações possuem certos
aspectos estruturais e funcionais em comum que permitem classificá-las em três grandes grupos:
fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. O critério para esta divisão é o da natureza do elemento que se
interpõe às peças que se articulam.
Já os músculos são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela
sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento (células especializadas-fibras musculares).
Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. São estruturas
anatômicas que apresentam a capacidade de se contrair, sob estímulos.
REVISÃO DE LITERATURA
Anatomia Humana
A Anatomia humana é um campo especial dentro da anatomia. Ele estuda grandes estruturas e
sistemas do corpo humano, deixando o estudo de tecidos para a histologia e das células para a
citologia. O corpo humano, como no corpo de todos os animais, consiste de sistemas, que são
formados de órgãos, que são constituídos de tecidos, que por sua vez são formados de células.
Anatomicamente, o nosso corpo pode ser dividido de diversas formas de acordo com o “plano” que
estamos analisando.
Se considerarmos:
• O plano sagital, estaremos divididos em direita e esquerda.
• o plano frontal, estaremos divididos em parte anterior e posterior.
• o plano transversal, estaremos divididos em parte superior e inferior.
Nossos ossos e músculos tem como função básica nos sustentar e nos movimentar,
respectivamente. Todos os nossos músculos estão ligados a, pelo menos, dois ossos (um em cada
extremidade) através de seus tendões. A esta região onde encontram-se dois ou mais ossos
chamamos de articulação.
Ao contrair, os músculos, necessariamente, realiza o movimento em direção a aproximação
destes ossos onde está inserido (“grudado”). Ao relaxar ele para de fazer “força” e o corpo volta a
posição inicial. Por este motivo cada músculo é capaz de realizar a flexão ou extensão da articulação
por onde passa.
O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade
de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao
tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro).
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR
O esqueleto humano constitui a estrutura que dá apoio ao corpo, protege os órgãos internos e
assegura a realização dos movimentos, juntamente com o sistema muscular. Compete ainda aos ossos
o armazenamento e o fornecimento de minerais vitais e a formação de células sanguíneas. Dividi-se
em duas partes principais: esqueleto axial e esqueleto apendicular.
O esqueleto axial consiste de 80 ossos na cabeça e tronco do corpo humano. Ele é composto
por cinco partes: o crânio humano, os ossículos do ouvido interno, o osso hióide da garganta, o tórax e
a coluna vertebral. Já o esqueleto apendicular é composto pelos ossos dos membros superiores e
inferiores.
Esqueleto Axial:
Ossos da cabeça
O crânio forma uma caixa resistente onde se encontra alojado o encéfalo, sendo constituído
por 8 ossos, uns pares e outros ímpares: os parietais, o frontal, o occipital, os temporais e inferiormente
o esfenóide e o etmóide. Já a face, apresenta as órbitas onde se alojam os olhos, os ossos nasais, os
malares, os maxilares superiores e o maxilar inferior ou mandíbula.
Ossos do crânio
Ossos do Tronco
Os ossos do tronco formam a chamada caixa torácica que protege os pulmões e o coração.
São formados por ossos planos como o esterno e as costelas, e irregulares como as vértebras,
formando a “porção truncal” do esqueleto axial. Resumindo temos: 33 vértebras, 01 esterno e 24
costelas, sendo 12 pares.
Esqueleto Apendicular:
Tipos de Ossos
Em relação à forma, existem três tipos principais de ossos:
_ Ossos longos, como as costelas, o fêmur, o úmero e outros ossos dos membros;
_ Ossos largos ou laminares, como escápula e ossos ilíacos;
_ Ossos curtos, de forma arredondada ( assemelha-se a um cubo) possuem as três dimensões mais
ou menos iguais e só são encontrados no tornozelo(tarso) e punho (carpo).
Ossos sesamóides ou supranumerarios, temos com exemplo a patela. Presentes no interior de
alguns tendões, que sofram um stresse físico e tensão, como palmas e plantas.
_ Ossos Irregulares, como as vértebras.
Ossos do Membro Inferior
Os ossos dos membros inferiores são em números de 60 e podem ser divididos em quatro
segmentos:
 Cintura Pélvica - Ilíaco (Osso do Quadril)
 Coxa - Fêmur e Patela
 Perna - Tíbia e Fíbula
 Pé - Ossos do Pé
Ossos da Cintura Pélvica ou Cíngulo Pélvico
A cintura pélvica é uma importante parte do nosso corpo, pois é nela que está localizado o
ísquio, que é onde nos apoiamos ao sentar. Deve ser lembrado que o termo bacia, que é mais
utilizado, refere-se ao espaço limitado pelos ossos ilíaco, sacro e cóccix.
Parte do grupo dos ossos dos membros inferiores e formado pela pelve, a cintura pélvica é
uma articulação triaxial estável responsável pela sustentação e estabilização do tronco além de
proteção das vísceras. Na pelve e no tronco se mantém o centro de gravidade das forças.
O osso do quadril é constituído pela fusão de três ossos: o íleo (superior), ísquio (inferior) e
púbis (antero-inferior). Anteriormente, os dois ossos do quadril se unem e se articulam na região da
sínfise púbica. Já posteriormente, ambos vão se articular com o sacro. Assim, o anel ósseo formado
entre o íleo, ísquio e pubis, além do sacro e cóccix (este parte da coluna vertebral) compõem a pelve.
Há quatro classificações de abertura superior da pelve humana:
Ginecóide: comum entre as mulheres, é arredondada, favorável ao parto;
Andróide: comum entre os homens, tem forma de coração;
Antropóide: forma oval, estreita, alongada;
Platipelóide: forma achatada.
Embora haja características da forma andróide e ginecóide, poucas pelves são tipicamente
masculinas ou femininas. Na mulher, geralmente os ossos são mais finos e leves; a cavidade é menos
afunilada e os relevos musculares não são proeminentes. Aida, as distâncias entre as espinhas e os
tubérculos esquiáticos são maiores, a incisura isquiática é maior e mais larga, além de apresentar a
superfície do sacro para a articulação com o ílio e a L5 menores. Já no homem, as espinhas são mais
robustas do que a da mulher e projetam-se mais para dentro da cavidade pélvica. A abertura superior
também é váriável.
Na pelve fetal, ainda que algumas diferenças sexuais sejam observadas, não ha grandes
diferenças. A pelve do recém nascido, de ambos os sexos, tem a abertura superior na forma ovoidal, e
seu longo eixo é anteroposterior. Na infância, as medidas da estrutura pélvica total são maiores nos
meninos. A estrutura interna, sobretudo a abertura superior da pelve, tendem a ser maiores nas
meninas. Maiores diferenças sexuais vão ocorrer na puberdade.
Nos seres humanos, a pelve contém os principais componentes abdominais - terminais dos
ureteres, bexiga, órgãos genitais, pélvicos, reto, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Ainda nas
mulheres, ovários e útero. A pelve das mulheres se apresentam mais largas do que a dos homens,
para acomodar o feto na gestação.
Fêmur
O fêmur é o único osso da coxa, situado entre a anca e o joelho. Para além de ser o osso mais
comprido do organismo, é o muito robusto e resistente. À semelhança de todos os ossos longos, o
fêmur também apresenta duas extremidades, denominadas epífises, e uma parte central, designada
diáfise. A extremidade superior apresenta uma proeminência arredondada (2/3 de circunferência), que
se denomina de cabeça, encontrando-se orientada para cima, para dentro e para frente de modo a
encaixar-se na cavidade cotiloide do ilíaco, ao nível da anca ou articulação coxofemoral. A cabeça
encontra-se unida à diáfise através de um segmento mais estreito e oblíquo, denominado colo, cuja
base apresenta duas proeminências destinadas à inserção de músculos muito importantes,
denominados grande trocanter ou externo e pequeno trocanter ou interno. A diáfise, ou corpo, tem
uma forma semelhante a um prisma triangular e não é totalmente reta, pois apresenta uma ligeira
inclinação. A epífise inferior apresenta duas proeminências em ambos os lados, as quais devem
permitir a articulação do joelho com a tíbia, sendo denominadas de côndilo externo e côndilo interno.
Estas encontram-se separadas na parte inferior por um canal de superfície lisa, denominado tróclea.
Para além disso, a parte inferior apresenta uma cavidade onde se encontra alojada a rótula.
Patela
A patela é um osso curto, de forma arredondada e praticamente triangular, embora pareça
plana quando vista de perfil, fazendo parte da articulação do joelho. A patela é um pequeno osso anexo
ao tendão terminal do músculo quadríceps crural, adiante da articulação do joelho. Na verdade, como
apenas a parte de trás entra em contato com a face anterior da extremidade inferior do fêmur, sobre a
qual se desloca nos movimentos de flexão e extensão, a patela não desempenha um papel significativo
na articulação do joelho. A sua missão consiste, assim, em proteger os componentes mais
significativos do joelho em caso de traumatismos.
Tíbia
É um dos dois ossos longos da perna e o mais robusto, e encontra-se paralelamente ao
perônio ou fíbula. A epífise superior (larga) apresenta duas concavidades praticamente planas, as
cavidades glenóides da tíbia, separadas entre si por uma proeminência denominada superfície
interglenóide; na parte da frente existe outra proeminência, denominada tuberosidade anterior da
tíbia. A diáfise, ou corpo, é muito resistente e tem um corte triangular. A epífise inferior apresenta uma
superfície lisa que se articula no tornozelo com o astrágalo; a parte externa é composta pela
chanfradura peronial que se deve articular com o perônio ou fíbula e, na extremidade interna, acaba
numa proeminência óssea - o maléolo interno.
Perônio ou Fíbula
O perônio ou fíbula é um osso longo da perna, estando situado na parte externa paralelamente
à tíbia, embora seja muito menos grosso e resistente. A epífise superior, ou cabeça, encontra-se
lateralmente articulada com a extremidade superior da tíbia. A epífise inferior, através da qual o perônio
e/ou fíbula permanece articulado na zona do tornozelo com a tíbia e com o astrágalo, apresenta na
extremidade exterior uma proeminência designada maléolo externo.
Ossos do Pé
O esqueleto do pé é formado por um total de 26 ossos dispostos em três setores: o tarso, o
metatarso e as falanges.
Tarso: Este setor do pé, que corresponde à parte de trás, é constituído por sete ossos
dispostos em duas filas: na posterior, o astrágalo e o calcâneo; na anterior, o cubóide, o escafóide e
os três cuneiformes. O astrágalo é o único osso do pé que se encontra em contacto com os ossos da
perna, na medida em que se articula com a tíbia e com o perônio ou fíbula na zona do tornozelo, com o
calcâneo na zona inferior e com o escafóide na parte da frente. O calcâneo, o maior e mais robusto dos
ossos do tarso, está situado na parte posterior e estende-se até uma proeminência, ou tuberosidade,
correspondente ao calcanhar, estabelecendo uma ligação com o astrágalo na parte de cima e com o
cubóide na parte da frente. Na segunda fila do tarso, o escafóide está lateralmente ligado ao cubóide e,
na da frente, aos três cuneiformes, enquanto que o cubóide, o cuneiforme externo e o cuneiforme
interno se encontram alinhados.
Metatarso: Este setor é formado por cinco ossos denominados metatársicos, correspondendo
cada um a cada dedo, designados de I a V, começando pelo que corresponde ao primeiro dedo. São
ossos compridos, com uma diáfise central e duas epífises, das quais a proximal denomina-se base e a
distal, com um formato arredondado, é conhecida por cabeça. Na extremidade proximal, os
metatársicos articulam-se com os ossos do tarso, enquanto que na extremidade distal cada osso
articula-se com a correspondente falange de cada dedo.
Dedos do pé: Os dedos do pé são formados por três ossos, à exceção do primeiro dedo, que
apenas apresenta dois. Embora sejam pequenos, os dedos do pé têm ossos longos, formados por uma
diáfise e duas epífises, sendo a proximal denominada base e a distal (arredondada) designada
cabeça. Embora cada um destes ossos seja denominado falange podem ser especificamente
distinguidos como falange proximal, falange média (que é o osso ausente no primeiro dedo) e
falange distal.
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR
As ligações entre os ossos do esqueleto que permitem a mobilidade são as articulações.
Existem 3 tipos de articulações:
Articulações imóveis: não permitem qualquer tipo de movimento.
Articulações semimóveis: permite movimentos pouco amplos.
Articulações móveis: movimentos são amplos.
As articulações são conexões habituais existentes entre dois ou mais ossos, nos vertebrados,
ou entre os artículos dos apêndices dos invertebrados. Essas uniões não só colocam as peças do
esqueleto em contato, como também permitem que o crescimento ósseo ocorra e que certas partes do
esqueleto mudem de forma durante o parto. Além disto, capacitam que partes do corpo se movimentem
em resposta a contração muscular.
Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as articulações possuem certos
aspectos estruturais e funcionais em comum que permitem classificá-las em três grandes grupos:
fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. O critério para esta divisão é o da natureza do elemento que se
interpõe às peças que se articulam.
Articulações Fibrosas
As articulações nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o tecido
conjuntivo fibroso são ditas fibrosas (ou sinartroses). O grau de mobilidade delas, sempre pequeno,
depende do comprimento das fibras interpostas.
Articulações Cartilaginosas
Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos
movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem
dois tipos de articulações cartilagíneas:
Sincondroses
Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina.
Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o
passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre
as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes.
Sínfises
As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de
cartilagem hialina. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a
característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise
absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são
exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por
uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta.
Articulações Sinoviais
A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e isto é impossível
quando entre elas interpõe-se um meio de ligação, seja fibroso ou cartilagíneo. Para que haja o grau
desejável de movimento, em muitas articulações, o elemento que se interpõe às peças que se
articulam é um líquido denominado sinóvia, ou líquido sinovial.
Articulação Sacroilíaca
A articulação sacroilíaca (AS) une a pelve à coluna, apresenta movimentação limitada e
desempenha papel importante na transmissão de forças entre a parte superior e inferior do nosso
corpo.
Articulação do Quadril ou Coxofemoral
A coxofemoral é uma das articulações do membro inferior (M.I) a qual tem a função especifica
de sustentação e locomoção do corpo humano. Esta é classificada como sinovial, esferoidal, permitindo
movimento nos três planos (frontal, sagital e transversal).
A articulação coxofemoral é composta por duas estruturas ósseas: o acetábulo constituído pelo
encontro de três ossos (Ílio, Ísquio e Púbis) e a cabeça do fêmur sendo 2/3 esférica .
Articulação do Joelho
A articulação do joelho pode ser descrita como um gínglimo ou articulação em dobradiça (entre
o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela);
O joelho é uma articulação do corpo humano e de outros mamíferos. Formada pela
extremidade distal do fêmur, pela extremidade proximal da tíbia e pela patela (rótula).
Articulação Tibiofibular
A articulação tibiofibular formada pela extremidade inferior da tíbia e da fíbula, é uma
sindesmose (articulação fibrosa permeada por tecido fibroso, como membrana ou ligamento
interósseo), na qual um denso tecido fibroso mantém os ossos juntos. A tíbia e fíbula apresentam igual
função no desenvolvimento e estabilização do tornozelo.
Articulação Talocrural
A articulação do tornozelo (tibiotalar e talofibular) ou talocrural é a articulação distal do membro
inferior. É composta da superfície articular côncava distal da tíbia, com seu maléolo e o maléolo lateral
da fíbula, ambos formando a pinça do tornozelo ou pinça bimaleolar, que se articula com uma
superfície convexa, a tróclea do tálus.
Articulação Tarsometatársica
São as articulações entre os ossos do tarso e os ossos metatársicos. São sinoviais do tipo
plana.
Articulação Metatarsofalângicas
São articulações entre os ossos metatársicos e as falanges. São geralmente elipsóides.
Articulação Interfalângicas
São articulações em dobradiça, gíglimos.
MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR
Miologia é parte da anatomia que estuda os músculos e seus anexos. Os músculos são
estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de
transmitir-lhes movimento (células especializadas-fibras musculares). São capazes de transformar
energia química em energia mecânica. São estruturas anatômicas que apresentam a capacidade de se
contrair, sob estímulos. E são compostas por: Ventre e Tendão.
O ventre é a parte carnosa, constituída por fibras musculares que se contraem. Já o tendão é a
parte não contrátil e esta localizado nas extremidades dos músculos. É composto de tecido conjuntivo
resistente e esbranquiçado.
Funções dos Músculos
a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr.
b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos estabilizam as articulações e
participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.
c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos
(esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos
sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina
e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do
sangue para o coração.
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor
liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
Classificação dos Músculos
a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas
inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na
mão (região hipotenar).
b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda
da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial.
Formas Musculares
a) Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos,
podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial.
b) Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui
força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão.
c) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades
(tórax e abdome). Exemplo: Diafragma.
Disposição das Fibras Musculares
a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal.
b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal.
c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo.
Origem e Inserção Muscular
a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps.
b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos.
Funções Musculares
a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se
contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa.
b) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o
antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave.
c) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram
movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores
do punho, cotovelo e ombro.
d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente.
Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.
Nomenclaturas Musculares
Derivado de fatores fisiológico e o topográfico:
a) Ação: Extensor dos dedos.
b) Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador quadrado.
c) Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos dedos.
d) Forma: Músculo Deltóide (letra grega delta).
e) Localização: Tibial anterior.
f) Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial.
Tipos de Músculos
Os músculos quanto ao seu tipo são classificados em: voluntários e involuntários. Os
voluntários são aqueles que sua contração resulta de um ato de vontade. Possuem estrias transversais
e pelo menos uma de suas extremidades prende-se ao esqueleto. Já os involuntários, são os músculos
onde sua contração resulta de um ato inconsciente. Não possuem estriações transversais e são
encontrados nas paredes das vísceras.
Existem três tipos de músculos:
_ Músculo estriado esquelético
_ Músculo estriado cardíaco
_ Músculo liso
Todos os três tipos musculares têm as seguintes características:
_ Podem contrair-se e encurtar, tornando-se mais tensos e duros, em resposta a um estímulo
vindo do sistema nervoso;
_ Podem ser distendidos, aumentando o seu comprimento;
_ Podem retornar à forma e ao tamanho originais.
A propriedade do tecido muscular de se contrair chama-se contratilidade e a propriedade de
poder ser distendido recebe o nome de elasticidade.
Músculos Estriados Esquelético
O tecido muscular estriado ou esquelético é formado por fibras musculares cilíndricas, finas e
que podem medir vários centímetros de comprimento. Os músculos esqueléticos possuem uma
coloração mais avermelhada. São também chamados de músculos estriados, já que apresentam
estriações em suas fibras (fibrocélulas estriadas). São os responsáveis pelos movimentos voluntários;
estes músculos se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens e contribuem, com a pele e o
esqueleto, para formar o invólucro exterior do corpo.
Músculo Estriado Cardíaco
Histologicamente tem característica de músculo esquelético, mas funcionalmente tem
característica de músculo liso. Assim como o tecido muscular esquelético, apresentam fibrocélulas
bastante compridas. É também chamado de miocárdio, e constitui a parede do coração.
Apesar de ser estriado, possui movimentos involuntários. Este músculo se contrai e relaxa sem
parar.
Entretanto, suas células são mononucleadas ou binucleadas, com núcleos localizados mais
centralmente. Também possuem discos intercalares, que são linhas de junção entre uma célula e
outra, que aparecem mais coradas que as estrias transversais. No tecido cardíaco, têm bastante
importância as fibras de Purkinie, células responsáveis pela distribuição do impulso elétrico que gera a
contração muscular às diversas fibrocélulas cardíacas.
Músculo Liso
O Músculo liso é um tecido muscular de contração involuntária e lenta, composta por células
fusiformes mononucleadas. É encontrado nas paredes de órgãos ocos, tais como os vasos
sanguíneos, na bexiga, no útero e no trato gastrointestinal. O músculo liso está presente nestes órgãos
pois, por contrações peristálticas controladas automaticamente pelo Sistema Nervoso Autônomo, tem o
papel preponderante de impulsionar sangue, urina, esperma, bile.
As células do músculo liso podem também reagir a estímulos vindos de células vizinhas ou a
hormônios (vasodilatadores ou vasoconstritores). Nestas células, os canais de cálcio induzem
contração.
Estrutura Muscular Esquelética
Os músculos estriados esqueléticos são compostos de três porções: uma média e
extremidades.
Porção Média (Ventre): é o ventre muscular, vermelho no vivente, vulgarmente chamado de carne. É a
parte ativa (contrátil) do músculo por possuir fibras musculares.
Extremidades: são estruturas formadas por tecido conjuntivo denso, rico em fibras colágenas,
esbranquiçadas e brilhantes, de grande resistência e praticamente inextensíveis.
Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares.
Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques.
Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas sobre as
quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil.
Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas
bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular.
A – PORÇÃO MÉDIA (VENTRE)
B – EXTREMIDADES
Tipos de Contrações Musculares
a) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo
o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça.
b) Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. Ex:
idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa
c) Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera
tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em
posição fixa. Ex: idem anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90°.
Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo
a) Fáscia Superficial separa os músculos da pele.
b) Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele,
circunda os músculos e outros órgãos do corpo.
c) Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo.
d) Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, separando-as em
feixes chamados fascículos. Os fascículospodem ser vistos a olho nu.
e) Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e
separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos.
Origem e Inserção
O Ponto de Origem é a extremidade do músculo presa à peça óssea que não se desloca,
também chamado de PONTO FIXO. Já o Ponto de Inserção, é a extremidade do músculo presa á peça
óssea que se desloca, também chamado de PONTO MÓVEL.
Quanto à origem dos músculos, eles não nomeados de acordo com a quantidade de “cabeças” em sua
origem.
 Bíceps: duas cabeças de origem
Ex.: Bíceps Braquial
 Tríceps: três cabeças de origem
Ex.: Tríceps Braquial
 Quadríceps: quatro cabeças de origem
Ex.: Quadríceps
Quanto à inserção, eles são nomeados de acordo com os tendões.
 Monocaudados: um tendão de inserção.
Ex.: Panturrilha
 Bicaudado: dois tendões de inserção
Ex.: Bíceps Braquial
 Policaudado: três tendões de inserção.
Ex.: extensor longo dos dedos
Tipos Movimentos Musculares
* Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo.
* Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo.
* Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal.
* Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal.
* Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano.
* Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano mediano.
* Retrusão: movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da mandíbula e no ombro.
* Protrusão: movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da mandíbula e no ombro.
* Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo
longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente. e no ombro.
* Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo
longitudinal de modo que a palma da mão olha anteriormente. e no ombro.
* Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmente
invertido, ele também está plantifletido.
* Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Quando o pé está totalmente
evertido, ele também está dorsifletido.
Músculos da Região Glútea
Os músculos da região glútea são divididos em:Glúteo Máximo, Glúteo Médio, Glúteo Mínimo,
Piriforme, Gêmeo Superior, Obturatório Interno, Gêmeo Inferior, Obturatório Externo e Quadrado
Femural.
GLÚTEO MÁXIMO
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Linha glútea posterior do íleo, sacro, cóccix e ligamento
sacrotuberoso
Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do
fêmur
Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 - S2)
Ação: Extensão e rotação lateral do quadril
GLÚTEO MÈDIO
Quadril (Região Glútea)
Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha
glútea posterior e anterior
Inserção Inferior: Trocânter maior
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Abdução e rotação medial da coxa
GLÚTEO MÍNIMO
Quadril (Região Glútea)
Inserção Superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior)
Inserção Inferior: Trocânter maior
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Abdução e rotação medial da coxa. As fibras anteriores realizam
flexão do quadril
PIRIFORME
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura
isquiática maior
Inserção Lateral: Trocânter maior
Inervação: Nervo para o músculo piriforme (S2)
Ação: Abdução e rotação lateral da coxa
GÊMEO SUPERIOR
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Espinha isquiática
Inserção Lateral: Trocânter maior
Inervação: Nervo para o músculo gêmeo superior (L5 - S2)
Ação: Rotação lateral da coxa
OBTURATÓRIO INTERNO
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Face interna da membrana obturatória e ísquio
Inserção Lateral: Trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur
Inervação: Nervo para o músculo obturatório interno (L5 - S2)
Ação: Rotação lateral da coxa
GÊMEO INFERIOR
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Tuberosidade isquiática
Inserção Lateral: Trocânter maior
Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femural
(L4 - S1)
Ação: Rotação lateral da coxa
OBTURATÓRIO EXTERNO
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Tuberosidade isquiática
Inserção Lateral: Trocânter maior
Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femural
(L4 - S1)
Ação: Rotação lateral da coxa
QUADRADO FEMORAL
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Tuberosidade isquiática
Inserção Lateral: Crista intertrocantérica
Inervação: Nervo para o músculo quadrado femural e gêmeo inferior
(L4 - S1)
Ação: Rotação lateral e adução da coxa
Músculos da Coxa
TENSOR DA FÁSCIA LATA
Coxa - Região Ântero-Lateral
Inserção Proximal: Crista ilíaca e EIAS
Inserção Distal: Trato íleo-tibial
Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do
joelho
QUADRÍCEPS
Coxa - Região Ântero-Lateral
Inserção Proximal:
 Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior
 Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha
intertrocantérica e tuberosidade glútea
 Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica
 Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral
do fêmur e ½ distal da linha áspera
Inserção Distal: Patela e, através do ligamento patelar, na
tuberosidade anterior da tíbia <="" font="">
Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) <="" font="">
Ação: Extensão do joelho e o reto femural realiza flexão do
quadril. O vasto medial realiza rotação medial e o vasto lateral,
rotação lateral
BÍCEPS FEMORAL
Coxa - Região Posterior
Inserção Proximal:
Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacrotuberoso
Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera
Inserção Distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inervação: Nervo Isquiático (L5 - S2), exceto L5 para a cabeça longa
Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral da coxa
SEMITENDÍNEO
Coxa - Região Posterior
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2)
Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho
SEMIMEMBRANÁCEO
Coxa - Região Ântero-Lateral
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2)
Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho
ISQUIOTIBIAIS
Bíceps Femural + Semitendíneo + Semimembranáceo
GRÁCIL
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L3)
Ação: Adução da coxa, flexão e rotação medial do joelho
PECTÍNEO
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Eminência ílo-pectínea, tubérculo púbico e ramo
superior do púbis
Inserção Distal: Linha pectínea do fêmur
Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4)
Ação: Flexão do quadril e adução da coxa
ADUTOR LONGO
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica
Inserção Distal: Linha áspera
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4)
Ação: Adução da coxa
ADUTOR CURTO
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Ramo inferior do púbis
Inserção Distal: Linha áspera
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4)
Ação: Adução da coxa
ADUTOR MAGNO
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio
Inserção Distal: Linha áspera e tubérculo adutório
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1)
Ação: Adução da coxa
Músculos da Perna
TIBIAL ANTERIOR
Perna - Região Anterior
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da
tíbia e membrana interóssea
Inserção Distal: Cuneiforme medial e base do 1º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Flexão dorsal e inversão do pé
EXTENSOR LONGO DOS DEDOS
Perna - Região Anterior
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula e
membrana interóssea
Inserção Distal: Falange média e distal do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Extensão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX
Perna - Região Anterior
Inserção Proximal: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea
Inserção Distal: Falange distal do hálux
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal e inversão do pé
FIBULAR TERCEIRO
Perna - Região Anterior
Inserção Proximal: 1/3 distal da face anterior da fíbula
Inserção Distal: Base do 5º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 - S1)
Ação: Eversão do pé
FIBULAR LONGO
Perna - Região Lateral
Inserção Proximal: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e
côndilo lateral da tíbia
Inserção Distal: 1º metatarsal e cuneiforme medial
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé
FIBULAR CURTO
Perna - Região Lateral
Inserção Proximal: 2/3 distais da face lateral da fíbula
Inserção Distal: Base do 5º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé
GASTROCNÊMIO MEDIAL
Perna - Região Posterior - Camada Superficial
Inserção Proximal: Côndilo medial do fêmur
Inserção Distal: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2)
Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo
GASTROCNEMIO LATERAL
Perna - Região Posterior - Camada Superficial
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur
Inserção Distal: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2)
Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo
SÓLEO
Perna - Região Posterior - Camada Superficial
Inserção Proximal: 1/3 intermédio da face medial da tíbia e cabeça da
fíbula
Inserção Distal: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios)
Inervação: Nervo Tibial ( L5 - S1)
Ação: Flexão plantar do tornozelo
PLANTAR DELGADO
Perna - Região Posterior - Camada Superficial
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur
Inserção Distal: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1)
Ação: Auxilia o tríceps sural
POPLÍTEO
Perna - Região Posterior - Camada Profunda
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur
Inserção Distal: Linha solear da face posterior da tíbia
Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1)
Ação: Flexão e rotação medial do joelho
FLEXOR LONGO DOS DEDOS
Perna - Região Posterior - Camada Profunda
Inserção Proximal: Face posterior da tíbia
Inserção Distal: Falanges distais do 2º ao 5º dedo
Inervação: Nervo Tibial (L5 - S1)
Ação: Flexão plantar e inversão do tornozelo, flexão da MF, IFP e IFD do
2º ao 5º dedos
FLEXOR LONGO DO HÁLUX
Perna - Região Posterior - Camada Profunda
Inserção Proximal: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana
interóssea
Inserção Distal: Falange distal do hálux
Inervação: Nervo Tibial (L5 - S2)
Ação: Flexão do hálux, flexão plantar e inversão do tornozelo
TIBIAL POSTERIOR
Perna - Região Posterior - Camada Profunda
Inserção Proximal: Face posterior da tíbia e 2/3 proximais da fíbula e
membrana interóssea
Inserção Distal: 3 cuneiformes (medial , médio e lateral), cubóide,
navicular e base do 2º ao 4º metatarsais
Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1)
Ação: Flexão plantar e inversão do pé
Músculos do Pé
ABDUTOR DO HÁLUX
Pé - Região Plantar Medial
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Falange proximal do hálux
Inervação: Nervo Plantar Medial (L5 – S1)
Ação: Flexão e abdução do hálux
FLEXOR CURTO DO HÁLUX
Pé - Região Plantar Medial
Inserção Proximal: Cubóide e cuneiforme lateral
Inserção Distal: Falange proximal do hálux
Inervação: Nervo Plantar Medial e Lateral (L5 – S1)
Ação: Flexão da MF do hálux
ADUTOR DO HÁLUX
Pé - Região Plantar Medial
Inserção Proximal: 2º, 3º e 4º metatarsais
Inserção Distal: Falange proximal do hálux
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Adução do hálux
ABDUTOR DO MÍNIMO
Pé - Região Plantar Lateral
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Falange proximal do 5º dedo
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Abdução do 5º dedo
FLEXOR CURTO DO MÍNIMO
Pé - Região Plantar Lateral
Inserção Proximal: Cubóide
Inserção Distal: Falange proximal do 5º dedo
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Flexão da MF do 5º dedo
OPONENTE DO MÍNIMO
Pé - Região Plantar Lateral
Inserção Proximal: Cubóide
Inserção Distal: 5º metatarso
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Adução do 5º metatarso
EXTENSOR CURTO DOS DEDOS
Pé - Região Dorsal
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Tendão do 2º, 3º e 4º extensor longo dos dedos
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1)
Ação: Extensão do 2º ao 4º dedos
EXTENSOR CURTO DO HÁLUX
Pé - Região Dorsal
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Falange proximal do hálux
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 – S1)
Ação: Extensão do hálux
FLEXOR CURTO DOS DEDOS
Pé - Região Plantar Média
Inserção Proximal: Calcâneo e aponeurose plantar
Inserção Distal: Falange intermédia do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Plantar Medial (L5 – S1)
Ação: Flexão da IFP e IFD do 2º ao 5º dedos
QUADRADO PLANTAR
Pé - Região Plantar Média
Inserção Proximal: Calcâneo
Inserção Distal: Tendões do flexor longo dos dedos
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos
LUMBRICAIS
Pé - Região Plantar Média
Inserção Proximal: Tendão do flexor longo dos dedos
Inserção Distal: Tendão do extensor longo dos dedos e falange proximal do 2º ao 5º dedo
Inervação: Nervo Plantar Medial (2º e 3º dedos) e Plantar Lateral (4º e 5º dedos) (L5 – S3)
Ação: Flexão da MF e propriocepção
INTERÓSSEOS PLANTARES (3)
Pé - Região Plantar Média
Inserção Proximal: Borda medial do 3º ao 5º metarsos
Inserção Distal: Borda medial das falanges proximais do 3º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Aproximação (Adução) dos dedos e flexão das MF
INTERÓSSEOS DORSAIS (4)
Pé - Região Plantar Média
Inserção Proximal: Entre os ossos metatársicos
Inserção Distal: Bases das falanges proximais do 2º ao 4º dedos e tendões dos extensores longos dos
dedos
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 – S3)
Ação: Afastamento (Abdução) dos dedos e flexão das MF
lustrações
Músculos do Pé - Interósseos Dorsais
Músculos do Pé
Interósseos Plantares
Referências:
http://www.auladeanatomia.com/sistemamuscular/muscinf.htm acesso em 23/09/2012 às 13:oo
horas.
http://pt.scribd.com/doc/7177173/Ossos-Dos-Membros-Inferiores acesso em 23/09/2012 às 13:oo
horas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Membro_inferior acesso em 23/09/2012 às 13:oo horas.
http://www.auladeanatomia.com/osteologia/minf.htm acesso em 23/09/2012 às 13:oo horas.
http://www.webciencia.com/11_24membros.htm acesso em 23/09/2012 às 13:oo horas.
http://www.anato.ufrj.br/material/09A_EduFisMembInfCarlo.pdf acesso em 23/09/2012 às 13:oo
lustrações
horas.
http://www.anato.ufrj.br/material/09A_EduFisMembInfCarlo.pdf acesso em 23/09/2012 às 13:oo
horas.
http://www.slideshare.net/gibalinda/ossos-e-articulaes-dos-membros-inferiores acesso em
23/09/2012 às 13:oo horas.
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/alternativa/fisiologia_membro_i
nferior.htm acesso em 23/09/2012 às 13:oo horas.
http://pt.scribd.com/doc/7177187/Sistema-Articular acesso em 23/09/2012 às 13:oo horas.
http://users.med.up.pt/jandrade/artmembros.html acesso em 23/09/2012 às 13:oo horas.
http://www.auladeanatomia.com/sistemamuscular/gen-musc.htm acesso em 23/09/2012 às 13:oo
horas.
http://cyberdiet.terra.com.br/quais-sao-os-movimentos-e-posicoes-do-corpo-e-quais-musculosfazemestes-movimentos-3-1-2-551.html acesso em 23/09/2012 às 13:oo horas.
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