Clique:Filosofia Antiga – Aristóteles e Sócrates

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Curso Wellington: Filosofia Antiga- Aristóteles - Pré Socrático e Sócrates - Prof Hilton
Franco
1. Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava,
exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao
conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas de
a) doxa e ironia.
b) ironia e maiêutica.
c) maiêutica e doxa.
d) maiêutica e episteme.
2. Leia com atenção os textos abaixo e responda as questões que se seguem.
Como filósofo, Sócrates tinha o objetivo de ajudar as pessoas a ter nobreza de alma.
Percebeu que, para isso, era preciso despertar nelas um verdadeiro amor pela verdade. Por
isso, ele passava muito tempo na ágora dialogando com os seus concidadãos. No pensamento
socrático a alma se purifica no diálogo, ou seja, pela dialética, que se vale da ironia, da aporia e
da maiêutica.
Como organizar o território de uma cidade em constante mudança? Será melhor
assumir o caráter de permanente provisoriedade do lugar? Mas isso, esse lugar, continua
sendo uma cidade? [...] O ir às compras, o shopping, é a principal atividade do cidadão. [...] De
fato, política e cidade são irmãs siamesas. Política é uma palavra que tem a mesma raiz grega
de polis, cidade. E [...] ‘a cidade por excelência é a cidade clássica e mediterrânea, onde o
elemento fundamental é a praça, lugar para a conversação, a disputa, a eloquência, a política.’
[...]. O desafio apresentado aos planejadores e administradores urbanos é o de como
implementar um novo conceito de poder político comunitário local, afirma Henrique Rattner,
professor da USP e da FGV-SP.
MORENO, Júlio. O futuro das cidades. São Paulo: Editora SENAC, São Paulo, 2002. p.12-14.
a) Escolha um dos elementos do diálogo socrático (ironia, aporia ou maiêutica) e explique-o.
b) Analise uma diferença entre a cidade clássica, na qual a praça é o espaço político
fundamental, e a cidade típica de hoje e as implicações políticas dessa diferença.
3. “A cidade de Atenas promoveu um concurso para a escolha da estátua da deusa Atena, a
ser instalada no Paternon. Dois escultores apresentaram suas obras. Uma delas era uma
mulher perfeita e foi admirada por todos. A outra, era uma figura grotesca: a cabeça enorme, os
braços muito longos e as mãos maiores que os pés. Quando as duas estátuas foram colocadas
nos altos pedestais do Paternon, onde eram vistas de baixo para cima, a estátua perfeita
tornara-se ridícula: a cabeça e as mãos de Atena pareceram minúsculas e desproporcionais
para seu corpo; em contrapartida, a estátua grotesca tornara-se perfeita, pois a cabeça, os
braços e as mãos se tornaram proporcionais ao corpo. A estátua grotesca foi considerada a
boa imitação e venceu o concurso.”
(CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo, Editora Ática, 2003, p. 284, texto adaptado).
O exemplo citado no texto acima ilustra como os gregos na Antiguidade concebiam a relação
entre arte e natureza. Tendo por base a concepção aristotélica acerca dessa relação, podemos
dizer que a estátua grotesca venceu o concurso porque o escultor
a) imitou a deusa Atena considerando que para uma obra ser bela tem de ter, além da
proporção, certa esquisitice.
b) não se preocupou em reproduzir uma cópia fiel da deusa Atena, pois no mundo sensível
temos apenas uma imitação da verdadeira realidade que se encontra no mundo inteligível.
c) tomou como parâmetro, ao representar a deusa Atena, a ideia de que o belo é relativo ao
gosto de cada pessoa, por isso a deusa poderia ser percebida diferentemente por cada um,
dependendo do lugar onde fosse colocada.
d) reproduziu a deusa Atena tendo como padrão de beleza o imaginário popular da época, que
apreciava figuras grotescas.
e) representou a deusa Atena levando em conta que o belo consiste na proporção, na simetria
e na ordem, por isso fez um cálculo matemático das proporções entre as partes do corpo, o
local em que seria instalada e como seria vista.
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4. Leia o texto a seguir.
Homero, sendo digno de louvor por muitos motivos, é-o em especial porque é o único
poeta que não ignora o que lhe compete fazer. De fato, o poeta, em si, deve dizer o menos
possível, pois não é através disso que faz a imitação. Os outros intervêm, eles mesmos,
durante todo o poema e imitam pouco e raramente. Ele, pelo contrário, depois de fazer um
breve preâmbulo, põe imediatamente em cena um homem, uma mulher ou qualquer outra
personagem e nenhum sem caráter, mas cada uma dotada de caráter próprio.
(ARISTÓTELES. Poética. Trad. A. M. Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. p. 94-95.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a mímesis em Aristóteles, assinale a alternativa
correta.
a) As personagens devem aparecer agindo menos e o poeta falando mais, como faz Homero.
b) Ao intervir muito no poema, sem colocar personagens, o poeta imita com qualidade superior.
c) Ao dizer o menos possível, Homero coloca as personagens em ação e assim ele é mais
imitador.
d) Homero é elogiado por iniciar seus poemas com breves preâmbulos e pouco se referir a
personagens em ação.
e) O poeta deve fazer uma breve introdução e iniciar a ação narrando sem necessidade de
personagens.
5. Leia o texto a seguir.
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste
numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio
racional próprio do homem dotado de sabedoria prática.
(Aristóteles. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Abril
Cultural, 1973. Livro II, p. 273.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada ética em Aristóteles, pode-se dizer
que a virtude ética
a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta.
b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a
falta.
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos
torna mais perfeitos.
6. Leia os textos a seguir.
Aristóteles, no Livro IV da Metafísica, defende o sentido epistêmico do princípio de não
contradição como o princípio primário, incondicionado e absolutamente verdadeiro da “ciência
das causas primeiras”, ou melhor, o princípio que se apresenta como fundamento último (ou
primeiro) de justificação para qualquer enunciado declarativo em sua pretensão de verdade.
“É impossível que o mesmo atributo pertença e não pertença ao mesmo tempo ao
mesmo sujeito, e na mesma relação. [...] Não é possível, com efeito, conceber alguma vez que
a mesma coisa seja e não seja, como alguns acreditam que Heráclito disse [...]. É por esta
razão que toda demonstração se remete a esse princípio como a uma última verdade, pois ela
é, por natureza, um ponto de partida, a mesma para os demais axiomas.”
(ARISTÓTELES. “Metafísica”. Livro IV, 3, 1005b apud FARIA, Maria do Carmo B. de.
Aristóteles: a plenitude como horizonte do ser. São Paulo: Moderna, 1994. p. 93.)
Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Aristóteles, é correto afirmar:
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a) Aqueles que sustentam, com Heráclito, conceber verdadeiramente que propriedades
contrárias podem subsistir e não subsistir no mesmo sujeito opõem-se ao princípio de não
contradição.
b) Pelo princípio de não contradição, sustenta-se a tese heracliteana de que, numa enunciação
verdadeira, se possa simultaneamente afirmar e negar um mesmo predicado de um mesmo
sujeito, em um mesmo sentido.
c) Nas demonstrações sobre as realidades suprassensíveis, é possível conceber que
propriedades contrárias subsistam simultaneamente no mesmo sujeito, sem que isso incorra
em contradição lógica, ontológica e epistêmica.
d) Para que se possa fundamentar o estatuto axiomático do princípio de não contradição,
exige-se que sua evidência, enquanto princípio primário, seja submetida à demonstração.
e) Com o princípio de não contradição, torna-se possível conceber que, se existem duas coisas
não idênticas, qualquer predicado que se aplicar a uma delas também poderá ser aplicado
necessariamente à outra.
7. “Segundo Aristóteles, tudo tende a passar da potência ao ato; tudo se move de uma para
outra condição. Essa passagem se daria pela ação de forças que se originam de diferentes
motores, isto é, coisas ou seres que promoveriam esta mudança. No entanto, se todo o
Universo sofre transformações, o estagirita afirmava que deveria haver um primeiro motor [...]”.
CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2006, p. 58.
Com base em seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que contenha duas
características do primeiro motor.
a) O primeiro motor é imóvel, caso contrário, alguma causa deveria movê-lo e ele não seria
mais o primeiro motor; é imutável, porque é ato puro.
b) O primeiro motor é imóvel, mas não imutável, pois pode ocorrer de se transformar algum dia,
como tudo no Universo.
c) O primeiro motor é imutável, mas não imóvel, pois do seu movimento ele gera os demais
movimentos do Universo.
d) O primeiro motor não é imóvel, nem imutável, pois isto seria um absurdo teórico. Para
Aristóteles, o primeiro motor é móvel e mutável, como tudo.
8.
Na teoria geral do Estado distinguem-se, embora nem sempre com uma clara linha
demarcatória, as formas de governo dos tipos de Estado. Na tipologia das formas de governo,
leva-se mais em conta a estrutura de poder e as relações entre os vários órgãos dos quais a
constituição solicita o exercício do poder; na tipologia dos tipos de Estado, mais as relações de
classe, a relação entre o sistema de poder e a sociedade subjacente, as ideologias e os fins, as
características históricas e sociológicas.
As tipologias clássicas das formas de governo são três: a de Aristóteles, a de Maquiavel e a de
Montesquieu.
(BOBBIO, 1987, p. 104).
De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre formas de governo e estruturas de
poder político, são verdadeiras as proposições
01) Monarquia, aristocracia e democracia são formas de governo definidas por Aristóteles, a
partir do conhecimento da diversidade política existente nas cidades-Estado da antiga
Grécia.
02) A divisão de poderes fundamentou a organização da primeira Constituição republicana
brasileira, promulgada em 1891, demonstrando a influência da teoria política de
Montesquieu.
04) O pensamento político de Montesquieu opunha-se à estrutura do Estado absolutista e
propiciou as bases do Estado Liberal.
08) As “razões de Estado”, concebidas como valor político acima de qualquer outro ideal, foi
um princípio defendido por Maquiavel, considerado o fundador da moderna ciência política.
16) O modelo de república liberal idealizado por Maquiavel é reconhecível nas formas de
governo dos países que, na contemporaneidade, constituem o denominado Grupo G8.
32) Aristóteles elaborou o projeto político responsável pela unificação política da Grécia dentro
do modelo de tirania temporária.
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64) Montesquieu privilegiava o Poder Executivo, em detrimento dos demais poderes, razão do
seu distanciamento do pensamento político e filosófico de Maquiavel.
9.
Durante a maior parte da história da humanidade, o bem-estar e o interesse dos
governantes têm predominado sobre o bem-estar e o interesse dos governados. Os gregos
foram os primeiros a experimentar a democracia, isto é, regime político em que os cidadãos
são livres e o governo é exercido pela coletividade para atender ao bem-estar e ao interesse de
todos, e não só de alguns.
Aristóteles refletiu sobre essa experiência e concluiu que a finalidade da atividade política é
a) evitar a injustiça e permitir aos cidadãos serem virtuosos e felizes.
b) impor a todos um pensamento único para evitar a divisão da sociedade.
c) preparar os cidadãos como bons combatentes para conquistarem outros povos.
d) habituar os seres humanos a obedecer.
e) agradar aos deuses.
10. Como uma onda
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Lulu Santos e Nelson Motta
A letra dessa canção de Lulu Santos lembra ideias do filósofo grego Heráclito, que viveu no
século VI a.C. e que usava uma linguagem poética para exprimir seu pensamento. Ele é o
autor de uma frase famosa: “Não se entra duas vezes no mesmo rio”.
Dentre as sentenças de Heráclito a seguir citadas, marque aquela em que o sentido da canção
de Lulu Santos mais se aproxima
a) Morte é tudo que vemos despertos, e tudo que vemos dormindo é sono.
b) O homem tolo gosta de se empolgar a cada palavra.
c) Ao se entrar num mesmo rio, as águas que fluem são outras.
d) Muita instrução não ensina a ter inteligência.
e) O povo deve lutar pela lei como defende as muralhas da sua cidade.
11.
Em 399 a.C., o filósofo Sócrates é acusado de graves crimes por alguns cidadãos
atenienses. (...) Em seu julgamento, segundo as práticas da época, diante de um júri de 501
cidadãos, o filósofo apresenta um longo discurso, sua apologia ou defesa, em que, no entanto,
longe de se defender objetivamente das acusações, ironiza seus acusadores, assume as
acusações, dizendo-se coerente com o que ensinava, e recusa a declarar-se inocente ou pedir
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uma pena. Com isso, ao júri, tendo que optar pela acusação ou pela defesa, só restou como
alternativa a condenação do filósofo à morte.
(Danilo Marcondes. Iniciação à História da Filosofia, 1998. Adaptado.)
Com base no texto apresentado, explique quais foram os motivos da condenação de Sócrates
à morte.
12. A Grécia foi o berço da filosofia, destacando-se pela presença dos filósofos que pensaram
o mundo em que viveram utilizando a ferramenta da razão. O período da história grega e o
filósofo que afirmou que “só sei que nada sei” foram respectivamente o
a) período pós-clássico e Sócrates.
b) período helenístico e Platão.
c) período clássico e Sócrates.
d) período clássico e Platão.
13. Sócrates afirmou que nenhum ser humano age mal por vontade própria e sim, porque
ignora o que é o bem. Segundo ele, se alguém tomar consciência de que não está agindo bem
e de que há ações melhores do que as suas, com certeza optará por agir melhor.
Comente essa concepção ética e seu valor no mundo atual.
14. Leia o texto de Aristóteles a seguir:
Uma vez que o poeta é um imitador, como um pintor ou qualquer outro criador de imagens,
imita sempre necessariamente uma das três coisas possíveis: ou as coisas como eram ou são
realmente, ou como dizem e parecem, ou como deviam ser. E isto exprime-se através da
elocução em que há palavras raras, metáforas e muitas modificações da linguagem: na
verdade, essa é uma concessão que fazemos aos poetas.
(ARISTÓTELES. Poética. Tradução e Notas de Ana Maria Valente. Lisboa: Calouste
Gulbenkian, 2004. p. 97.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a estética de Aristóteles, considere as
afirmativas a seguir:
I. O poeta pode imitar a realidade como os pintores e, para isso, deve usar o mínimo de
metáforas e priorizar o acesso às ideias inteligíveis.
II. O poeta pode imitar tendo as coisas presentes e passadas por referência, mas não precisa
se ater a esses fatos apenas.
III. O poeta pode imitar as coisas considerando a opinião da maioria e pode também elaborar
fatos usando várias formas de linguagem.
IV. O poeta pode imitar as coisas ponderando o que as pessoas dizem sobre os fatos, mesmo
que não haja certeza sobre eles.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
15. Aristóteles afirma, na sua Ética a Nicômaco, que todas as nossas ações visam a um fim e
esse fim é o seu bem, ou seja, “aquilo a que todas as coisas tendem”. De acordo com a
posição do autor sobre esse tema, seria correto afirmar que:
I. Todas as ações humanas visam a um fim, mas existe um fim supremo, que Aristóteles chama
de “sumo bem” ou “bem supremo”.
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II. Assim como todos os fins são objeto de estudo das ciências em geral, o “sumo bem” exige uma
ciência (ou arte) também ela suprema, já que conhecer esse fim é extremamente útil, pelo fato
de ele ter grande influência sobre a vida humana.
III. Para Aristóteles é a Política que deve ser considerada essa “arte mestra”, já que ela estuda o
“sumo bem”, do qual todos os “bens” menores dependem.
IV. Aristóteles acha que o fim da vida humana é a conquista da felicidade e ela está associada à
posse de riquezas e honras, além de um acesso ilimitado aos prazeres.
a) Apenas as assertivas I e IV são verdadeiras.
b) Apenas as assertivas I e II são verdadeiras.
c) Apenas a assertiva I é falsa.
d) Todas as assertivas são verdadeiras.
e) Apenas a assertiva IV é falsa.
16. Na ética de Aristóteles, a noção de boa vida ocupa um lugar central. Assinale verdadeira
(V) ou falsa (F) em cada uma das seguintes afirmações relacionadas a esse assunto:
(
(
(
) "Eudaimonia" ("eudemonia", em português) é a expressão grega para o viver bem
preconizado pela ética aristotélica.
) Uma virtude, segundo a ética aristotélica, é um meio-termo entre dois vícios.
) Na ética kantiana, a noção de boa vida também ocupa o lugar mais proeminente.
A sequência correta é
a) V - V - V.
b) F - F - F.
c) V - V - F.
d) V - F - V.
e) F - F - V.
17.
Filho de Nicômaco, médico do rei Amintas, pai de Filipe II da Macedônia, nasceu
Aristóteles em Estagira, na Trácia, em 384 a.C, falecendo em 322 a.C. com 62 anos de idade.
Aristóteles construiu um sistema original, sendo que as principais características de sua
filosofia são:
a) observação fiel do mundo das ideias e o mito como explicação da realidade.
b) observação fiel da natureza, rigor no método e unidade do conjunto.
c) idealismo moderado, criticismo e ecletismo.
d) ceticismo, racionalismo e arquétipos eternos.
18. No livro II da Ética a Nicômaco, Aristóteles diz que há duas espécies de virtudes –
dianoética e ética. A virtude dianoética requer o ensino, o que exige experiência e tempo. Já a
virtude ética é adquirida pelo hábito e não é algo que surge por natureza. Isso não quer dizer
que as virtudes são geradas em nós contrariando a natureza.
Para Aristóteles, somos naturalmente aptos a receber as virtudes e nos aperfeiçoamos pelo
hábito.
Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre a ética aristotélica, considere as
afirmativas a seguir:
I. A virtude dianoética e a virtude ética são adquiridas, respectivamente, pela experiência,
tempo e hábito.
II. A virtude dianoética e a virtude ética, por serem inatas, são facilmente aprendidas desde a
infância.
III. Os seres humanos são naturalmente aptos a receber as virtudes éticas, embora não sejam
virtuosos por natureza.
IV. O hábito, de forma necessária, nos torna melhores eticamente, contudo as virtudes
independem da ação para o desenvolvimento moral do indivíduo.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
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b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
19. Elaborando a teoria das quatro causas e a distinção entre ato e potência, Aristóteles
busca explicar a realidade do devir e da mudança a que estão submetidas às coisas causadas.
Assinale o que for correto.
01) Para Aristóteles, a mudança implica uma passagem da potência ao ato; o ato é o estado de
plena realização de uma coisa; a potência, a capacidade que algo tem para assumir uma
determinação.
02) Segundo Aristóteles, tudo o que acontece tem suas causas, essas são a explicação ou o
porquê de certa coisa ser o que é.
04) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa final são os quatros sentidos que
Aristóteles distingue no termo causa.
08) Segundo Aristóteles, a causa material e a causa formal de uma coisa são, respectivamente,
aquilo de que essa coisa é feita e aquilo que ela essencialmente é.
16) Segundo Aristóteles, a causa eficiente e a causa final de uma coisa são, respectivamente,
o agente que atua sobre essa coisa e o fim a que ela se destina.
20. Para Aristóteles o homem é um animal político, um agente moral, pois necessita da
comunidade para viver feliz. Essa “felicidade pública” é privilégio de cidadãos livres, que vivem
sob leis do Estado, e exclui os escravos, a quem os gregos tomavam por animais. De acordo
com Aristóteles, sobre o que há de natural e instituído no modo de viver humano, é correto
afirmar que
a) os homens, por instinto, já nascem para viver sob o governo de um Estado.
b) a vida política, entendida como vida moral, altera a relação do homem com a natureza
animal.
c) onde existe um Estado organizado o homem há de viver feliz.
d) ao instituir a vida política o homem está realizando uma lei de sua natureza.
e) o homem, como qualquer outro animal, nasceu não para buscar a felicidade, mas para ser
feliz.
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Gabarito:
Resposta
[B]
da
questão
1:
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro
momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e
fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), Sócrates
procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos conceitos, que
seriam estes sim verdadeiros.
Resposta
da
questão
2:
a) A ironia é reconhecimento do não saber, mas mesmo assim, ser o “mais sábio dos
homens”, pois seu saber consiste justamente no “saber que nada sabe”. A aporia é a
ausência de respostas às questões levantadas; na primeira fase dos diálogos platônicos, o
diálogo socrático se caracteriza por forçar os interlocutores a reconhecerem a própria
ignorância, mas, geralmente, não são apresentadas quaisquer respostas dogmáticas aos
temas estudados. A maiêutica é o parto das ideias, trata-se de perguntar pelo que as coisas
são e não pelo que parecem ser; trata-se de tentar descobrir qual é a verdadeira “ideia” que
dá origem às “cópias” que são conhecidas pelos sentidos ou pela observação dos casos.
Assim, Sócrates não quer exemplos de justiça, mas a justiça em si; não quer o belo, mas o
belo em si.
b) Será avaliada a capacidade de o candidato argumentar a partir dos elementos que são
fornecidos pelos textos. Assim, pode o candidato explorar a ideia de que, na cidade antiga, a
ágora era o lugar central, onde os cidadãos se encontravam e poderiam conversar, trocar
ideias, fazer política; a cidade moderna, tendo como principais preocupações a circulação para
o trabalho e o consumo, não reserva espaços políticos comuns onde se possa conversar e
discutir. Por outro lado, muitas manifestações de grupos sociais como os sindicatos, ocorrem
nas praças públicas o que remete a uma situação semelhante àquela da ágora.
Resposta
[E]
da
questão
3:
O artista que venceu o concurso não copiou nem reproduziu uma mulher e sim a simulou,
calculando matematicamente as proporções entre as partes de seu corpo, entre estas e o local
em que seria instalada e a maneira como seria vista. Nas artes, imitar, explica Aristóteles, é
simular.
Resposta
[C]
da
questão
4:
A “mimesis” de Aristóteles se opõe a de Platão a ponto de fazer dela uma atividade que, longe
de reproduzir passivamente a aparência das coisas, como que recriar as coisas segundo uma
nova dimensão. Homero torna-se digno – na ótica de Aristóteles – por ser um poeta
precisamente porque poesia é a coisa mais nobre e mais filosófica que a história (Heródoto)
porque a mesma trata muito mais do universal enquanto a outra, do particular.
Resposta
[A]
da
questão
5:
O meio termo é a vitória da razão sobre os instintos e dentre as virtudes éticas, destaca-se a
justiça, que é a “justa medida” segundo a qual se distribuem os bens, as vantagens e os
ganhos contrários.
Resposta
[A]
da
questão
6:
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A melhor maneira de compreender o princípio do terceiro excluído é nos reportarmos à lógica.
Como todo pensamento, a proposição está submetida a três princípios lógicos (princípio da
identidade, da não-contradição e do terceiro excluído) fundamentais que são condições de toda
a verdade. Dadas no princípio do terceiro excluído, duas proposições com o mesmo sujeito e o
mesmo predicado, uma afirmativa e outra negativa, uma delas é necessariamente verdadeira e
a outra necessariamente falsa. A é x ou não-x, não havendo terceira possibilidade.
Resposta
[A]
da
questão
7:
Nascido em Estagira, na Macedônia, Aristóteles foi um dos mais expressivos filósofos gregos
da Antiguidade, junto com Platão. Aristóteles concede uma nova interpretação para as
mudanças do ser, assim, pretendeu resolver a contradição entre o caráter estático e
permanente do ser em oposição ao movimento e à transitoriedade das coisas. Era a clássica
polêmica entre Heráclito e Parmênides. Para esta questão, Aristóteles propôs uma nova
interpretação ontológica (isto é, relativa ao ser), segundo o qual todo ser devemos distinguir:
● ato: manifestação de tudo o que existe;
● potência: as possibilidades do ser (capacidade de ser), aquilo que ainda não é mais pode vir
a ser;
Assim, segundo Aristóteles, o movimento, a transitoriedade ou mudança das coisas se resume
na passagem da potência para o ato. Se a árvore, por exemplo, que está sem flores, pode
tornar-se com o tempo uma árvore florida. Ao adquirir flores, essa árvore manifesta em ato
aquilo que já continha, intrinsecamente, em potência.
Este vir-a-ser, no caso da árvore, é a passagem da potência em ato, mas não no caso do
motor imóvel, um motor já em ato, um ato puro, pois de outra forma teria que ser movido,
assim, Aristóteles deduz, imediatamente, de sua imobilidade, sua imaterialidade. Se é imóvel, é
imaterial, porque se fosse matéria, então seria móvel. Todo o material é móvel; basta dar-lhe
um empurrão. Em Deus não há matéria nenhuma, porque se fosse matéria, essa matéria seria
potência, possibilidade, e em Deus nada é possível, mas tudo é real; nada há em potência,
mas tudo em ato. Deus é ato puro, a pura realidade. Em Deus tudo é instante plenamente, com
plenitude e realidade e este ser pleno da divindade, de Deus, é para Aristóteles o que ele
chama “ato puro”, que opõe à potência, à possibilidade, ao mero possível. E Deus é a causa
primeira de tudo.
Resposta
01 + 08 + 16 + 32 = 57
da
questão
8:
Aristóteles estabelece uma tipologia das formas de governo que se tornou clássica. Usa o
critério da quantidade para distinguir um do outro, portanto Monarquia (governo de um só);
Aristocracia (de um pequeno grupo). E Democracia (governo da maioria).
Maquiavel funda uma nova perspectiva de política em relação aos gregos, onde, para fazer
política é preciso compreender o sistema de forças existentes e calcular a alteração do
equilíbrio provocada pela interferência de sua própria ação nesse sistema.
Resposta
[A]
da
questão
9:
Somente a alternativa A é correta. Aristóteles considerava os homens como animais políticos.
Sendo assim, somente através de um governo político estes poderiam se tornar virtuosos e
chegar à felicidade.
Resposta
[C]
da
questão
10:
A alternativa C é a única que exprime o sentido da canção de Lulu Santos porque a ideia que
perpassa tanto a citação de Heráclito quanto a letra da canção é a de que as coisas estão em
constante fluxo, nada permanece sempre igual, embora na aparência certas coisas na vida
como as águas do rio ou do mar pareçam ser fixas, imóveis. Avançando um pouco mais na
frase de Heráclito, concluímos que ao se entrar num mesmo rio duas vezes ou mais não só as
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águas que fluem são outras como quem entra neste rio já não é o mesmo. Para Heráclito o
mundo é movimento, uma luta entre opostos, escondida por uma harmonia aparente.
Resposta
da
questão
11:
É importante, antes de mencionar os motivos pelos quais condenaram Sócrates à morte, dizer
que quando falava, era dono de um estranho fascínio. Requisitado por muitos jovens, passava
horas discutindo na praça pública, assim, interpelava a todos assumindo ser ignorante e fazia
perguntas aos que julgavam entender sobre um determinado assunto colocando qualquer um
em tal situação que não havia um outro jeito a não ser reconhecer sua própria ignorância. Com
isso Sócrates além de discípulos, conseguiu inúmeros inimigos. Sócrates foi acusado de
corromper a mocidade e desconhecer os deuses da cidade, por isto, foi condenado à morte. A
história de sua condenação, defesa e morte é contada num dos mais belos diálogos de Platão,
Apologia de Sócrates.
Resposta
[C]
da
questão
12:
Somente a alternativa C é correta. A frase é de Sócrates, um pensador do período clássico
grego. A afirmação “só sei que nada sei” relaciona-se com a aporia do método socrático, que é
o momento no qual o interlocutor se dá conta de sua ignorância. Para Sócrates, este
autoconhecimento era essencial para a construção do conhecimento.
Resposta
da
questão
13:
A questão é clássica na filosofia: se a virtude (ou prática do bem) é decorrência do saber e, em
contrapartida, se a prática da injustiça, da ofensa e outros males, pode ser atribuída ao
desconhecimento do que é o bem. A partir daí, conforme a resposta, pode-se considerar que a
educação ou a formação são decisivas para a disseminação de condutas boas, bem como de
certo modo isentar de culpa aquele que pratica o mal mas que não dispôs da oportunidade de
ser formado ou educado. Outros, entretanto, poderão dizer que não há relação necessária ou
essencial entre “saber” e “ética” ou “moral” e que estas dependem de outros fatores
(socioeconômicos, por exemplo, o que tem certa proximidade com a ideia anterior) ou mesmo
da constituição inata das personalidades humanas.
Resposta
[E]
da
questão
14:
Aristóteles opõe-se claramente ao modo como Platão concebia a mimese segundo uma
perspectiva oposta - o que imediatamente nos faz descartar como certa a afirmativa I, a ponto
de fazer dela uma atividade que, longe de reproduzir passivamente as coisas, como que recria
as coisas segundo uma dimensão, como ele diz de modo exemplar nesta passagem: “A função
do poeta não é a de dizer as coisas acontecidas, mas sim as que poderiam acontecer e suas
possibilidades, de acordo com a verossimilhança e a necessidade”.
Resposta
[E]
da
questão
15:
Somente a assertiva IV é falsa. Para o filósofo, as virtudes do pensamento e as virtudes do
caráter são os principais componentes da felicidade. A felicidade não depende de questões
exteriores como a posse de riquezas e honras.
Resposta
[C]
da
questão
16:
Nascido em Estagira, na Macedônia, Aristóteles, 384-322 a.C, aprofunda a discussão a
respeito das questões éticas em Platão. Para ele, a eudaimonia, ou seja, a busca da felicidade
e do viver bem deve consistir não nos prazeres nem na riqueza, mas sim na vida teórica e
contemplativa cuja plena realização coincide com o desenvolvimento da racionalidade. Quando
falamos de virtude, nos referimos àquela capacidade de exercer uma atividade em nível de
excelência. Em tratando-se de ética, a virtude do homem é a força com a qual ele se aplica ao
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dever e o realiza. Em Aristóteles, dizer que o agir virtuoso não é ocasional e fortuito é entender
que o mesmo deve tornar-se um hábito fundado no desejo e na capacidade de perseverar o
bem, no sentido de ser o controle racional (meio-termo) dos desejos e paixões.
Resposta
[B]
da
questão
17:
Somente a alternativa B é correta. A questão está em consonância com o argumento disponível
no site http://www.mundodosfilosofos.com.br/aristoteles.htm (Acesso em 29/08/2011):
Partindo como Platão do mesmo problema acerca do valor objetivo dos conceitos, mas
abandonando a solução do mestre, Aristóteles constrói um sistema inteiramente original. Os
caracteres desta grande síntese são:
1. Observação fiel da natureza - Platão, idealista, rejeitara a experiência como fonte de
conhecimento certo. Aristóteles, mais positivo, toma sempre o fato como ponto de partida de
suas teorias, buscando na realidade um apoio sólido às suas mais elevadas especulações
metafísicas.
2. Rigor no método - Depois de estudas as leis do pensamento, o processo dedutivo e indutivo
aplica-os, com rara habilidade, em todas as suas obras, substituindo à linguagem imaginosa e
figurada de Platão, em estilo lapidar e conciso e criando uma terminologia filosófica de precisão
admirável. Pode considerar-se como o autor da metodologia e tecnologia científicas.
Geralmente, no estudo de uma questão, Aristóteles procede por partes:
a) começa a definir-lhe o objeto;
b)passa a enumerar-lhes as soluções históricas;
c)propõe depois as dúvidas;
d) indica, em seguida, a própria solução;
e) refuta, por último, as sentenças contrárias.
3. Unidade do conjunto - Sua vasta obra filosófica constitui um verdadeiro sistema, uma
verdadeira síntese. Todas as partes se compõem, se correspondem, se confirmam.
Resposta
[B]
da
questão
18:
Virtudes éticas
O homem é principalmente razão, mas não apenas razão. O domínio dos apetites da alma e
sua redução aos ditames da razão é a “virtude ética”, a virtude do comportamento prático. Este
tipo de virtude se adquire com a repetição de uma série de atos sucessivos, ou seja, com
hábito. Assim como muitos são os impulsos e tendências que a razão deve moderar, são
muitas as “virtudes éticas”, mas todas têm uma característica essencial que é comum: os
impulsos, as paixões e os sentimentos que tendem ao excesso ou à falta, intervindo assim, a
razão que deve impor a “justa medida”, o “meio caminho” ou “mediania” entre os dois excessos.
Dentre todas as virtudes éticas, destaca-se a justiça, que é a justa medida segundo o qual se
distribuem os bens, as vantagens, os ganhos e seus contrários. Assim, Aristóteles afirma:
“Pensa-se que a justiça é a mais importante das virtudes e que nem a estrela vespertina nem a
estrela matutina sejam tão dignas de admiração quanto ela. E com o provérbio dizemos: ‘Na
justiça está abarcada toda virtude’”.
Virtudes dianoéticas
Chama-se virtude “dianoética” a perfeição da alma racional e duas são elas: a “sabedoria” e a
“sapiência”. A sabedoria consiste em dirigir bem a vida do homem, ou seja, em deliberar de
modo correto acerca daquilo que é bem ou mal para o homem. Já a sapiências é o
conhecimento daquelas realidades que estão acima. É precisamente no exercício da sapiência
que constitui a perfeição da atividade contemplativa fazendo com que o homem alcance a
felicidade máxima, quase numa tangência com o divino.
Resposta
31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)
da
questão
19:
Aristóteles retoma a problemática do conhecimento e se preocupa em definir a ciência como
conhecimento verdadeiro, conhecimento pelas causas, capaz de superar os enganos da
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opinião e de compreender a natureza do devir, das coisas e movimento. O filósofo recusa as
soluções apresentadas por Heráclito, Parmênides e Platão. É através da noção de matéria e
forma que se explica o devir. Todo o ser tende a tornar atual a forma que tem em si como
potência.
O movimento é, pois, a passagem da potência para o ato. O movimento é “o ato de um ser em
potência enquanto tal”, é a potência se atualizando.
Resposta
[B]
da
questão
20:
Esta questão pode admitir duas respostas corretas. Como afirma Marilena Chauí, a concepção
de Aristóteles é de que a política decorre da Natureza:
“[os humanos,] por serem dotados da palavra, são naturalmente sociais ou, como diz
Aristóteles, são animais políticos. (...) Nesta concepção, a Natureza funda a política.”
(Chauí, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo: Editora Ática. 9ª edição. 1997, p. 380)
Seguindo esta lógica, a alternativa D pode ser considerada como verdadeira. Entretanto, o
comentário da UFPA é de que esta questão procurava reconhecer na doutrina moral de
Aristóteles a ligação entre o que é de ordem moral e o que é de ordem política e, por isso, a
resposta correta seria a B.
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Resumo das questões selecionadas nesta atividade
Data de elaboração:
Nome do arquivo:
08/09/2011 às 00:10
Socrátes
Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®
Q/prova
Q/DB
Matéria
Fonte
Tipo
1..................102491.............Filosofia..............Unimontes/2011......................Múltipla escolha
2..................102857.............Filosofia..............Ufu/2011.................................Analítica
3..................104720.............Filosofia..............Ufpa/2011...............................Múltipla escolha
4..................103033.............Filosofia..............Uel/2011.................................Múltipla escolha
5..................103035.............Filosofia..............Uel/2011.................................Múltipla escolha
6..................103042.............Filosofia..............Uel/2011.................................Múltipla escolha
7..................102240.............Filosofia..............Ufu/2011.................................Múltipla escolha
8..................102631.............Filosofia..............Ufba/2011...............................Somatória
9..................100630.............Filosofia..............Uff/2011..................................Múltipla escolha
10................96369...............Filosofia..............Uff/2010..................................Múltipla escolha
11................96544...............Filosofia..............Unesp/2010............................Analítica
12................97738...............Filosofia..............Ueg/2010................................Múltipla escolha
13................96377...............Filosofia..............Uff/2010..................................Analítica
14................96431...............Filosofia..............Uel/2010.................................Múltipla escolha
15................97450...............Filosofia..............Pucpr/2010.............................Múltipla escolha
16................96363...............Filosofia..............Ufsm/2010..............................Múltipla escolha
17................97740...............Filosofia..............Ueg/2010................................Múltipla escolha
18................96427...............Filosofia..............Uel/2010.................................Múltipla escolha
19................96188...............Filosofia..............Uem/2009...............................Somatória
20................107208.............Filosofia..............Ufpa/2008...............................Múltipla escolha
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