ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NEUROLÓGICO

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ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM AO
PACIENTE
NEUROLÓGICO
ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL
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Ou Apoplexia, consiste na estabelecimento e
persistência de disfunção neurológica que
dura mais de 24h e resulta de ruptura do
suprimento sanguíneo para o cérebro,
indicando o infarto em lugar da isquemia;
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Os AVC’s podem
hemorrágicos.
ser
isquêmicos
e
TIPOS DE AVC’s
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AVC isquêmico – falta de circulação numa área do
cérebro provocada por obstrução de uma ou mais
artérias. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas,
com diabetes, colesterol elevado, hipertensão
arterial, problemas vasculares e fumantes.
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AVC hemorrágico – sangramento cerebral
provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso
sangüíneo, em virtude de hipertensão arterial,
problemas na coagulação do sangue, traumatismos.
Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução
é mais grave
FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
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Oclusão parcial ou completa de um vaso
sanguíneo cerebral resultante da trombose
cerebral ou embolia;
Isquemia relacionada ao fluxo sanguíneo
diminuído para uma área do cérebro secundário
a doença sistêmica;
Hemorragia que ocorre fora da dura-máter, no
ESA, ou no espaço intracerebral;
Os fatores de risco de: HAS, DM, obesidade,
estenose de carótida, tabagismo...
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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Variam conforme a área cerebral afetada,
ocasionando geralmente sintomas múltiplos;
Cefaléia súbita;
Dormência (parestesia), fraqueza (paralisia) ou
perda da capacidade motora (plegia);
Disfagia;
Afasia;
Dificuldades visuais;
Capacidades cognitivas alteradas;
Déficit de auto-cuidado.
ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO:
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Perda repentina da força muscular e/ou da visão;
Dificuldade de comunicação oral;
Tonturas;
Formigamento num dos lados do corpo;
Alterações da memória.
Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios
- Ataque Isquêmico Transitório (AIT). Nem por isso
deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
ACIDENTE VASCULAR HEMORRÁGICO
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Dor de cabeça;
Edema cerebral;
Aumento da pressão intracraniana;
Náuseas e vômitos;
Déficits neurológicos semelhantes aos
provocados pelo acidente vascular
isquêmico.
COMPLICAÇÕES
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Pneumonia por aspiração;
Espasticidade, contraturas;
TVP, TEP;
Depressão pós-AVC.
DIAGNÓSTICO
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US de carótidas;
CT de crânio;
Angiografia cerebral;
TEP e RNM.
TRATAMENTO
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Suporte hemodinâmico;
Terapia tromboembolítica e vasodilatadores;
Controle da PIC;
Anticoagulação após hemorragia excluída;
Programa de reabilitação – Fisioterapia,
Fono e T.O.;
Uso de antidepressivos;
Repouso absoluto.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
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Avaliação neurológica rigorosa e criteriosa;
Monitorar as funções intestinais e da bexiga;
Monitorar a eficácia da terapia com
anticoagulante;
Avaliação psicossocial e auto-cuidado.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
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Risco de lesão relacionado aos déficits
neurológicos;
Mobilidade física comprometida;
Processos de raciocínio alterado;
Comunicação verbal comprometida;
Déficit nos cuidados pessoais;
Nutrição alterada para menos que as necessidades
corporais;
Eliminação urinária e fecal comprometida;
Processo familiar alterado que se liga a doenças
catastróficas, seqüelas cognitivas e
comportamentais do AVC.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
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Prevenção de quedas e lesões;
Prevenção de complicações da imobilidade;
Otimizando as capacidades cognitivas;
Facilitação da comunicação;
Facilitação da independência;
Promovendo ingesta oral prejudicada;
Obtenção do controle vesical;
Fortalecimento da reintegração familiar;
Educação e manutenção da saúde.
MENINGITE
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É a inflamação das meninges, as
membranas que revestem o cérebro e
medula espinhal.
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Os organismos patogênicos atravessam a
barreira hematoencefálica, invadem o ESA e
provocam uma resposta inflamatória;
FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
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Incidência de 3:100.000 casos/ ano por
Streptococcus pneumoniae;
Outros agentes: Neisseria meningitides,
Escherechia coli...
As meningites por criptococos e Cândida são
infecções oportunistas > AIDS;
Adquirida em hospital, através das neurocirurgias;
Pacientes com sinusite, otite média aguda,
pneumonia, alcoolismo, cirrose...
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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Cefaléia;
Febre;
Estado mental alterado > confusão mental;
Erupções purpúricas ou petéquias;
Fotofobia;
Rigidez de nuca ou fontanela abaulada (RN);
Sinais de Kernig e Brudzinski;
Má alimentação, padrões respiratórios alterados e
inquietação;
COMPLICAÇÕES
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Surdez, déficit de aprendizagem,
espasticidade, paresia (crianças);
Aumento da PIC;
Convulsões;
Aparecimento de púrpura;
Coma e morte.
DIAGNÓSTICO
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Exames Laboratoriais: HC ( leucócitos);
Hemoculturas;
Análise de LCR (punção lombar);
CT e RNM...
TRATAMENTO
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É farmacológico e específico para cada
agente etiológico (bactérias/ vírus/ fungos);
Farmacoterapia para sintomáticos;
Fisioterapia, T.O. e Fono (reabilitação).
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
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Obter história de infecções recentes, como
infecção respiratória;
Avaliar estado neurológico;
Avaliar sinais de irritação meníngea.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
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Hipertermia relacionada ao processo infeccioso e
edema cerebral;
Risco de déficit de volume hídrico relacionado à
febre e à ingesta diminuída;
Perfusão tecidual cerebral alterada que se relaciona
ao processo infeccioso e ao edema cerebral;
Dor ligada a irritação meníngea;
Mobilidade física comprometida relacionada ao
repouso prolongado no leito.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
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Redução da febre e dor;
Manter o equilíbrio hídrico;
Atentar para a perfusão cerebral;
Promovendo o retorno ao melhor nível de
funcionamento;
Orientações de cuidado e auto-cuidado;
Educação e manutenção da saúde;
CEFALÉIAS
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Dor de cabeça é um sintoma da patologia
subjacente, queixa mais comum entre as pessoas;
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Muitas cefaléias crônicas são cefaléias de tensão/
contração muscular, cefaléias migranosas ou
cefaléias em salva;
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As cefaléias graves agudas podem ser sintomas de
doenças neurológicas.
FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
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TENSÃO/ CONTRAÇÃO MUSCULAR
a) Ocorre devido a irritação das terminações
nervosas sensíveis da cabeça, mandíbula e
pescoço decorrente da contração muscular
prolongada na face, cabeça e pescoço;
b) Os fatores precipitantes são fadiga,
estresse e má postura.
FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
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MIGRANOSA (ENXAQUECA)
a) Hiperatividade do neurotransmissor serotonina;
b) Predisposição familiar;
c) Consiste em vasoespasmos inicial, em seguida
dilatação das artérias cerebrais;
FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
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EM SALVA
a) Geralmente unilaterais, recidivantes;
b) Mais freqüente em homens;
c) A liberação aumentada de histamina
resulta em vasodilatação;
OUTRAS CEFALÉIAS
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Tração-inflamação: devido infecção, como
meningites, encefalites, aumenta a PIC...
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Arterite temporal: atribuída a distúrbios autoimune; inflamação da parede arterial, pode
resultar em perda da visão (n. oftálmico).
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Cefaléia sinusal: resulta da inflamação de
um ou mais seios paranasais.
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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DOR (observar características);
Escotomas, hemianópsia, parestesias;
Náuseas, vômito e fotofobia;
Hiperemia ocular, dificuldade de mobilização
do ocular;
Prostração...
DIAGNÓSTICO
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R-x do crânio e face;
CT e RNM;
VHS e outros exames sanguíneos.
TRATAMENTO
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Medicamentos ou combinações (ver causas) ;
Inalação de O2 a 100%;
Anti-histamínicos e descongestionantes;
Corticosteróides;
Analgésicos narcóticos, ansiolíticos e
relaxantes musculares...
Tratamentos paliativos.
TRATAMENTOS PALIATIVOS
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Técnica de relaxamento;
Terapia cognitiva;
Estilo de vida (alimentos, exercícios físicos,
sono...);
Repouso em ambiente calmo;
Atentar crises de abstinência de tabaco,
álcool, cafeína e comida.
Na RUA, na CHUVA , na FAZENDA... Ou numa CASINHA DE SAPÊ!!!!
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
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Obter história de sintomas relacionados,
fatores de deflagração, grau da dor e
medicamentos utilizados;
Realizar exame neurológico completo;
Avaliar os mecanismos de adequação e
estado emocional.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
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Dor relacionada à cefaléia;
Adequação individual ineficaz ligada à dor
crônica e/ou incapacitante.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
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Controle da dor;
Promover e estimular cuidado e autocuidado;
Educação e manutenção da saúde.
OBRIGADO!!!!!!
BONS ESTUDOSSSS!!!!!
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