AVC ,SAE - Professora Claudia

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE NEUROLÓGICO
ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL

Ou Apoplexia, quando é estabelecido de maneira
persistência uma disfunção neurológica, que dura mais de
24h e resulta de ruptura do suprimento sanguíneo para o
cérebro, indicando o infarto em lugar da isquemia;

Os AVC’s podem ser isquêmicos e hemorrágicos.
TIPOS DE AVC’s

AVC isquêmico – falta de circulação numa
área do cérebro provocada por obstrução de
uma ou mais artérias. Ocorre, em geral, em
pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol
elevado, hipertensão arterial, problemas
vasculares e fumantes.

AVC hemorrágico – sangramento cerebral
provocado pelo rompimento de uma artéria
ou vaso sangüíneo, em virtude de hipertensão
arterial, problemas na coagulação do sangue,
traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais
jovens e a evolução é mais grave
FISIOPATOLOGIA E
ETIOLOGIA




Oclusão parcial ou completa de um vaso
sanguíneo cerebral resultante da trombose
cerebral ou embolia;
Isquemia relacionada ao fluxo sanguíneo
diminuído para uma área do cérebro
secundário a doença sistêmica;
Hemorragia que ocorre fora da duramáter, no Espaço Sub Aracnóide , ou no
espaço intracerebral;
Os fatores de risco de: HAS, DM,
obesidade,
estenose
de
carótida,
tabagismo...
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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




Variam conforme a área cerebral afetada,
ocasionando geralmente sintomas múltiplos;
Cefaléia súbita;
Dormência (parestesia), fraqueza (paralisia)
ou perda da capacidade motora (plegia);
Disfagia;
Afasia;
Dificuldades visuais;
Capacidades cognitivas alteradas;
Déficit de auto-cuidado.
ACIDENTE VASCULAR
ISQUÊMICO:
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



Perda repentina da força muscular e/ou da visão;
Dificuldade de comunicação oral;
Tonturas;
Formigamento num dos lados do corpo;
Alterações da memória.
Algumas vezes, esses sintomas podem ser
transitórios - Ataque Isquêmico Transitório (AIT).
Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos
imediatos.
ACIDENTE VASCULAR
HEMORRÁGICO
Dor de cabeça;
 Edema cerebral;
 Aumento da pressão intracraniana;
 Náuseas e vômitos;
 Déficits neurológicos semelhantes aos
provocados pelo acidente vascular
isquêmico.

COMPLICAÇÕES
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



Pneumonia por aspiração;
Espasticidade (contraturas);
TVP, (é a formação de um trombo nas grandes
veias da perna no nível ou acima do joelho (ex.
veias poplítea, femoral e ilíaca)*
TEP - Tromboembolismo Pulmonar: é a
impactação de um trombo no leito arterial
pulmonar.**
Depressão pós-AVC.
DIAGNÓSTICO
US de carótidas;
 T de crânio;
 Angiografia cerebral;
 RNM.

TRATAMENTO
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



Suporte hemodinâmico;
Terapia tromboembolítica e vasodilatadores;
Controle da PIC;
Anticoagulação após hemorragia excluída;
Programa de reabilitação – Fisioterapia, Fono e T.O.;
Uso de antidepressivos;
Repouso absoluto.
AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM




Avaliação neurológica rigorosa e criteriosa;
Monitorar as funções intestinais e da bexiga;
Monitorar a eficácia da terapia com
anticoagulante;
Avaliação psicossocial e auto-cuidado.
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
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

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Risco de lesão relacionado aos déficits neurológicos;
Mobilidade física comprometida;
Processos de raciocínio alterado;
Comunicação verbal comprometida;
Déficit nos cuidados pessoais;
Nutrição alterada para menos que as necessidades
corporais;
Eliminação urinária e fecal comprometida;
Processo familiar alterado que se liga a doenças
catastróficas, seqüelas cognitivas e comportamentais
do AVC.
INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM
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
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




Prevenção de quedas e lesões;
Prevenção de complicações da imobilidade;
Otimizando as capacidades cognitivas;
Facilitação da comunicação;
Facilitação da independência;
Promovendo ingesta oral prejudicada;
Obtenção do controle vesical;
Fortalecimento da reintegração familiar;
Educação e manutenção da saúde.
MENINGITE

É a inflamação das meninges, as membranas que
revestem o cérebro e medula espinhal.

Os organismos patogênicos
barreira hematoencefálica,

Podem ser bacterianas ou virais \

Período de incubação – 3 a 10 dias
atravessam
a
FISIOPATOLOGIA E
ETIOLOGIA
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

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Incidência de 3:100.000 casos/ ano por
Streptococcus pneumoniae;
Outros agentes: Neisseria meningitides,
Escherechia coli...
As meningites por criptococos e Cândida são
infecções oportunistas > AIDS;
Adquirida em hospital, através das
neurocirurgias;
Pacientes com sinusite, otite média aguda,
pneumonia, alcoolismo, cirrose...
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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



Cefaléia;
Febre;
Estado mental alterado > confusão mental;
Erupções purpúricas ou petéquias;
Fotofobia;
Rigidez de nuca ou fontanela abaulada (RN);
Sinais de Kernig e Brudzinski;
Má alimentação, padrões respiratórios
alterados e inquietação;
Sinal de Brudzinski
COMPLICAÇÕES
Surdez, déficit de aprendizagem,
espasticidade, paresia (crianças);
 Aumento da PIC;
 Convulsões;
 Aparecimento de púrpura;
 Coma e morte.

DIAGNÓSTICO
Exames Laboratoriais: HC ( leucócitos);
 Hemoculturas;
 Análise de LCR (punção lombar);
 CT e RNM...


Isolamento – quarto separado – máscara,
avental e luvas em contato com secreção.
TRATAMENTO
É farmacológico e específico para cada
agente etiológico (bactérias/ vírus/
fungos);
 Farmacoterapia para sintomáticos;
 Fisioterapia, T.O. e Fono (reabilitação).

AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM

Obter história de infecções recentes, como
infecção respiratória;
Avaliar estado neurológico;
Avaliar sinais de irritação meníngea.

Isolamento-


DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM





Hipertermia relacionada ao processo
infeccioso e edema cerebral;
Risco de déficit de volume hídrico relacionado
à febre e à ingesta diminuída;
Perfusão tecidual cerebral alterada que se
relaciona ao processo infeccioso e ao edema
cerebral;
Dor ligada a irritação meníngea;
Mobilidade física comprometida relacionada ao
repouso prolongado no leito.
INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM

Redução da febre e dor;
Manter o equilíbrio hídrico;
Atentar para a perfusão cerebral;
Promovendo o retorno ao melhor nível de
funcionamento;
Orientações de cuidado e auto-cuidado;

Educação e manutenção da saúde;




CEFALÉIAS

Dor de cabeça é um sintoma da patologia
subjacente, queixa mais comum entre as
pessoas;

Muitas cefaléias crônicas são cefaléias de
tensão/ contração muscular, cefaléias
migranosas ou cefaléias em salva;

As cefaléias graves agudas podem ser
sintomas de doenças neurológicas.
FISIOPATOLOGIA E
ETIOLOGIA

TENSÃO/ CONTRAÇÃO MUSCULAR
a) Ocorre devido a irritação das terminações nervosas
sensíveis da cabeça, mandíbula e pescoço decorrente
da contração muscular prolongada na face, cabeça e
pescoço;
b) Os fatores anteriores : fadiga, estresse e má postura.
FISIOPATOLOGIA E
ETIOLOGIA

MIGRANOSA (ENXAQUECA)
a) Hiperatividade do neurotransmissor
serotonina;
b) Predisposição familiar;
c) Consiste em vasoespasmos inicial, em seguida
dilatação das artérias cerebrais;
FISIOPATOLOGIA E
ETIOLOGIA

SALVA
a) Geralmente unilaterais, recidivantes;
b) Mais freqüente em homens;
c) A liberação aumentada de histamina resulta em
vasodilatação;
OUTRAS CEFALÉIAS

Tração-inflamação: devido infecção, como meningites,
encefalites, aumenta a PIC...

Arterite temporal: atribuída a distúrbios auto-imune;
inflamação da parede arterial, pode resultar em perda
da visão (n. oftálmico).

Cefaléia sinusal: resulta da inflamação de um ou mais
seios paranasais.
OUTRAS MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
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

Característica da dor ( tipo)
Escotomas,
hemianópsia (perda parcial ou completa da visão em uma das
metades do campo visual de um ou ambos olhos )




parestesias;
Náuseas, vômito e fotofobia;
Hiperemia ocular, dificuldade de mobilização do ocular;
Prostração...
DIAGNÓSTICO
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

R-x do crânio e face;
CT e RNM;
VHS e outros exames sanguíneos.
TRATAMENTO
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




Medicamentos;
Inalação de O2 a 100%;
Anti-histamínicos e descongestionantes;
Corticosteróides;
Analgésicos, ansiolíticos e relaxantes musculares...
Tratamentos paliativos.
TRATAMENTOS PALIATIVOS
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


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Técnica de relaxamento;
Terapia cognitiva;
Estilo de vida (alimentos, exercícios físicos, sono...);
Repouso em ambiente calmo;
Atentar crises de abstinência de tabaco, álcool, cafeína e
comida.
AVALIAÇÃO DE
ENFERMAGEM




História de sintomas relacionados,
fatores que desencadeiam, grau da dor e medicamentos
utilizados;
Realizar exame neurológico completo;
Avaliar estado emocional.
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM
Dor relacionada à cefaléia;
 Adequação individual ineficaz ligada à dor
crônica e/ou incapacitante.

INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM
Controle da dor;
 Promover e estimular cuidado e autocuidado;
 Educação e manutenção da saúde.

OBRIGADO!!!!!!
BONS
ESTUDOSSSS!!!!!
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