CABOS ISOLADOS Ensaios de cabos poliméricos de média tensão J. BETTENCOURT CÂMARA (I. S. T.) Eng." Electrotécnico CEL-CAT - Fábrica Nacional de Condutores Eléctricos) SARL resumo Os cabos com isolamento polimérico apresentam-se como substitutos dos tradicionais cabos isolados a papel. Para garantir um comportamento fiável são incluídos nas especificações respectivas diversos ensaios. Com destino aos técnicos não especializados em cabos eléctricos) mas que desejem ter um panorama geral dos ensaios previstos numa das normas de maior divulgação, resumem-se os ensaios previstos pela recomendação 502 da Comissão Electrotécnica Internacional (CEI). abstract The electric cables isolaied with polymers are used more and more instead of the traditional impregnated paper cables. General speahing, lhe speciiication of tests aim to garantee a high reliability in operation. This paper intend to give the engineers not specialized in electrical cables an usejul iniormation about the most knouin stc ndards and recomendations. For that the tests inserted in CEI-Recomendation 502 are resumed. pelas curvaturas que os cabos têm de sofrer e pelo volume consideravelmente maior das terminações próprias deste tipo de cabo. Estas vantagens e outras, associadas à capacidade de transporte e resistencia a curto-circuitos, existentes apenas no caso de utilização de polímeros reticulados, têm feito renascer o interesse pelos cabos poliméricos, mesmo sabendo que o risco corrido com a utilização destes cabos é consideravelmente maior do que o existente com cabos de papel, e que se admita que a sua duração média possa ser relativamente inferior à destes últimos. Assim, para garantir que os cabos poliméricos tenham uma fiabilidade aceitável foi introduzido nas especificações um certo número de ensaios, alguns deles exclusivos deste tipo de cabo, que se admitem poder ser representativos duma qualidade asseguradora duma vida suficientemente longa e isenta de preocupações. Dado o interesse existente por estes cabos, os mesmos têm sido objecto de normalização internacional, sendo de destacar a publicação N. o 502 da Comissão Electrotécnica Internacional (CEI), publicada pela primeira vez em 1975, cuja segunda e actual edição data de 1979, a qual continua em intensa discussão nas reuniões dos Grupos de Trabalho e do sub-Comité Técnico 20A daquela . ,., • A • ••• orgaruzaçao. 1- INTRODUÇÃO ENSAIOS 2- A utilização de cabos poliméricos em redes de média tensão, que teve início no princípio dos anos 60, deu lugar ao aparecimento, ao fim de curtos anos de serviço, a fenómenos, então desconhecidos, e que provocaram o abandono em escala apreciável desse tipo de cabos e do retorno à utilização dos cabos de papel impregnado, que disfrutavam e continuam a disfrutar duma justa fama de serem um produto extremamente fiável, de duração média assegurada superior pelo menos a 30 anos. Os cabos isolados a papel continuam a ser os preferidos por alguns utilizadores, mas nos tempos mais recentes, têm vindo de novo a ser substituídos pelos cabos poliméricos, dadas as inegáveis vantagens que estes apresentam, fundamentalmente no que se refere à facilidade de instalação, à possibilidade de utilização de acessórios mais simples e à existência de soluções economizadoras de espaço, que não são possíveis com cabos de papel 422 DA PUBLICAÇÃO Os ensaios de fabrico previstos N.O 502 da CEI, podem ser agrupados - 2.1 - CEI-502 pela publicação • em 3 categorias: Ensaios de rotina .. Ensaios especiais . Ensaios tIpO Ensaios de rotina Entendem-se por ensaios de rotina os que são feitos pelo fabricante em todos os comprimentos de cabo para demonstrar a sua integridade. Em caso de acordo entre o fabricante e o fornecedor, o número de comprimentos de cabo onde se fazem estes ensaios pode ser reduzido. ELECTRICIDADE 157/158 - Novembro/Dezembro, 1980 Os ensaios de rotina previstos na publicação CEI-S02, são os seguintes: a) Medida da resistência eléctrica dos condutores de cobre ou alumínio b) Ensaio de tensão c) Medida das descargas parciais 2.1.1 - Medida da resistência eléctrica dos condutores Trata-se de um ensaio convencional, realizado para todos os tipos de cabos. A medida é normalmente feita com corrente contínua, utilizando-se uma ponte dupla de Kelvin e à temperatura ambiente, corrigindo-se os valores medidos para a temperatura de 20') C, que é a temperatura para a qual, na publicação CEI-228, se indicam os valores das resistências que não podem ser excedidos. Na última edição da CEI-228, e ao contrário do que sucedia na anterior, os valores da resistência máxima especificados para cada secção são independentes do número de condutores do cabo e do número de fios do condutor, para cada um dos dois tipos considerados: rígidos e flexíveis. 2.1.2 - 2.2 -'Ensaios Ensaio de descargas parciais - a) Exame do condutor metálico b) Verificação de dimensões geométricas c) Ensaio eléctrico prolongado só para cabos de tensão nominal superior a 3,6/6 kV) d) Ensaio de extensão a quente (só para cabos isolados a polímeros reticulados) e) Ensaio do comportamento dos compostos de PVC (de isolamento e de bainha) a baixa temperatura. ELECTRICIDADE 1571158 - Novembro! Dezembro, 2.2.1 - 1980 Exame de observação do condutor Este ensaio faz-se visualmente, com o fim de determinar se IS carac terisricas do condutor número de fios e aspecto I estão de acordo com a publicação 228 da CEI. 2.2.2 - Verificação das características geométricas Este ensaio consiste fundamentalmente na verincação da espessura do isolante, e dos outros revestimentos do cabo, nomeadamente da bainha exterior das eventuais blindagens ou protecções mecânicas. 2.2.3 - Este ensaio efectua-se apenas para cabos de tensão nominal superior a 1,8/3 kV quando isolados a polietileno termoplástico ou reticulado e para cabos de tensão nominal superior a 3,6/6 kV quando o isolamento for em policloreto de vinilo (PVC) ou composto de etileno-propileno (EPR). É considerado como um dos ensaios fundamentais para os tipos de cabos em causa, embora não deixe de haver dúvidas quanto à sua real representatividade, pois cabos que apresentam resultados satisfatórios neste ensaio, têm tido comportamento real em serviço não concordante com as conclusões extraídas daqueles resultados. As descargas parciais são descargas eléctricas que ocorrem numa zona limitada do isolante, não conduzindo a disrupção imediata. Têm origem normalmente em descontinuidades do isolante, sendo as mais frequentes causadas por deficiente contacto entre o isolante e as camadas semi-condutoras que o limitam. A publicação 270 da CEI refere os aspectos fundamentais da técnica deste ensaio. especiais Definem-se como ensaios especiais, no âmbito da publicação CEI-502, os que são feitos pelo fabricante sobre amostras de cabo acabado, ou sobre elementos retirados do cabo, de forma a verificar o cumprimento das exigências da norma, respeitantes ao cabo completo. Os ensaios especiais previstos na publicação CEI-502 . sao os seguintes: Ensaio de alta tensão Este ensaio consiste na aplicação duma tensão alternada, de frequência industrial, igual a 2,5 Uo + 2 kV para os cabos de tensão inferior ou igual a 3,6/6 kV e de 2,5 Uo para os cabos de tensão nominal superior, sendo Uo a tensão simples nominal do cabo. A aplicação da tensão tem a duração de apenas 5 minutos, manifestando a tendência modernamente existente para a redução daquele tempo. Com efeito, um cabo que suporta uma tensão durante 5 minutos suporta-a nonnaImente durante 10 ou 15 minutos e reduzindo o tempo limita-se a fadiga provocada por uma tensão naturalmente superior à que o cabo vai suportar durante o funcionamento. 2.1.3 - Os valores máximos de descargas impostos pela CEI-502, sendo a tensão de ensaio de 1,25 UO) são de 20 pC para os cabos isolados a polietileno (PE), a polietileno reticulado (PR C) e a EPR, e de 40 pC para os cabos Isolados a PVC. Contudo, os fabricantes visam obter, nas suas fabricações, valores de descargas sensivelmente inferiores Ensaio eléctrico prolongado Este ensaio é semelhante ao ensaio de tensão de rotina mas tem lugar sobre uma amostra de cabo com 5 rn de comprimento e a duração de aplicação de tensão é de 4 horas. A tensão aplicada é alternada, de frequência industrial, sendo o seu valor eficaz igual a 3 Uo. Os cabos são considerados satisfazendo ao ensaio se ao fim das 4 horas não tiver ocorrido perfuração do isolante 2.2.4 - Ensaio de extensão a quente -Este ensaio é característico dos cabos C0111 isolamento a polímeros reticulados \EPR ou PRC) e serve justamente para dar ideia do estado de reticulação do material de isolamento. O método de ensaio descrito na publicação CEI-540 consiste em suspender verticalmente numa estufa a temperatura elevada (250" C para o EPR e 2000 C para o PRC) pequenas amostras em forma de haltere retiradas 423 do isolante, as quais são submetidas à acção dum peso que dá origem a uma tensão mecânica igual a 20 N /cm2. . ~ Ao fim de 15 minutos determina-se a extensa o sofrida pelo haltere, a qual não. d:ve excede~ 175 O/? Apos retirada a carga que conduzia aquela tensao e apos arrefecimento, a extensão não deve exceder 15 % do comprimento inicial. A medição directa da taxa de reticulação não é co~templada pela publicação 502, e o ln~todo ~e. ensaio que vinha descrito na publi~açã3 540 fOI s~prImldo por um aditamento a esta publicação. Este metodo, ~que ~e baseava na extracção por solventes da parte nao renculada, é utilizado porém nalgumas especificações, como sej a a especificação americana AEI C C 55-79. 2.2.5 - Ensaios do comportamento dos compostos de PVC (isolamento e bainha) a baixa temperatura Estes ensaios são feitos a -15° C para o material de bainha e a-50 C para o PVC utilizado eventualmente como isolante. Estes ensaios são descritos na publicação CEI-540 e compreendem um ensaio de impacto mecânico a b.aixa temperatura que se aplica a todos os cabos c~m b,aln.ha de PVC c um ensaio de enrolamento, cuja tecmca depende' do tipo de material em ensaio - isolamentos de condutores de pequena secção, isolamentos de condutores de grande secção e bainhas de cabos. 2.3 - Ensaios de tipo Segundo a CEI-S02, os ensaios de tipo são ensaios que o fabricante tem de executar antes de começar a fornecer em bases comerciais um tipo de cabo coberto por aquela especificação, de forma a demonstrar que as características de serviço são satisfatórias para a aplicação desejada. ~ . Estes ensaios são duma natureza tal que nao necessitam ser repetidos, a não ser que sejam alterados os. materiais ou a construção do cabo, de forma a conduzirem a modificação das suas características. Os ensaios de tipo previstos na CEI-502 são os seguintes: - Ensaio eléctrico compreendendo vários passos descritos em 2.3.1; Medidas de espessuras de isolamento e bainhas; Determinação das características mecânicas do isolamento, antes e depois de envelhecimento; Determinação das características do material da bainha, antes e depois de envelhecimento; Ensaios de envelhecimento de provetes completos do cabo; Ensaio de perda de massa nos isolamentos e bainhas de PVC; Ensaio do comportamento do isolamento e bainhas de PVC a altas temperaturas; Ensaio do comportamento do isolamento de PVC a baixas temperaturas; Verificação da resistência do material de isolamento e bainhas em PVC ao fendilhamento (choque térmico); - Medida do índice de fluidez do polietileno aplicado em isolamento ou bainhas; Ensaio de envelhecimento na bomba de oxigénio, do polietileno de isolamento e bai~as; Ensaio de resistência ao ozono dos Isolamentos em butilo ou EPR; Ensaio de extensão a quente dos isolamerutos em material reticulado (PRC ou EPR); Ensaio de imersão em óleo de bainhas de material . elastornérico; , Determinação do teor em negro de fumo de bainhas em polietileno; . Medida do encurtamento, a quente, dos Isolamentos em polietileno termoplástic? ou reticulad? ~ Resistência ao rasgão das bainhas elastomencas. Alguns destes ensaios já mente como ensaios especiais amostras de cabos. De todos os ensaios tipos nos referiremos, em pormenor, 2.3.1 - foram referidos anteriorfeitos regularmente sobre acima mencionados apenas no ensaio eléctrico de tipo. Ensaio eléctrico de tipo Este ensaio é feito sobre uma amostra de cabo com 10 a 15 m de comprimento e terminada pelos respectivos acessórios de ligação, e compreende os seguintes passos: a) Medida de resistência de isolamento à temperatura ambiente A resistência de isolamento R tura ambiente, de preferência a cerca de 20° C, ou corrigida para A partir do valor da resistência mina-se a constante de isolamento seguinte fórmula: K·1 = R X R X 10-3 D log é medida à temperauma temperatura de este valor. de isolamento deterKü que é dada pela Mnkm d onde R - resistência de isolamento em Megaoluns; comprimento do cabo em metros; D e d - diâmetros sobre o dieléctrico e sobre o condutor, respectivamente, em milímetros. R - Os valores de K, a 20° C não podem ser inferiores aos valores dados na coluna respectiva do Quadro 1. b) Ensaio de descargas Este ensaio é feito de forma indicado no parágrafo 2.1.3 (ensaio de rotina) e os valores máximos permitidos para as descargas são os aí indicados. c) Ensaio de dobragem Este ensaio consiste em dobrar um troço de cabo em torno dum tambor cilíndrico, endireitá-lo e dobrá-lo ~e novo sobre o mesmo tambor, de forma a que a geratnz sobre a qual se dobrou o cabo, fique agora para o exte• nor. ELECTRICIDADE 157/158 - Novembro/Dezembro, 1980 QUADRO VALORES DA 1 e) «, CONSTANTE DE ISOLAMENTO DE CABOS ISOLADOS VALORES A1ATERIAL DE ISOLAMENTO PVC ( baixa tensão) PVC (média tensão) M/NIMOS À A 20 C 0 Para este ensaio, o cabo é aquecido à temperatura de serviço, por um dos métodos indicados na publicação 502 da CEI, sendo a medida da tangente do ângulo de perdas feita mediante a aplicação duma tensão igual a 2 Os valores medidos não podem exceder os que se indicam na última coluna do Quadro II. Para os cabos isolados a PVC é necessário fazer ensaios às temperaturas de 60, 70, 80 e 85° C e a ~ medidas de c, pacidade às mesmas temperaturas, para efeito de verificação de conformidade com a nota referente ao Quadro II. Este ensaio so se aplica a cabos de tensão nominal igualou superior a 6/10 kV. DE K, ' . tem pcratur. ..l nt axt ma de serviço 36,7 u; 0,037 367 0,37 Em estudo Polietileno Butilo 3670 3,67 EPR 3670 3,67 Medida da tangente do ângulo de perdas em função da temperatura Em estudo PRC Este ciclo é executado 3 vezes. O diâmetro do tambor é função do diâmetro do cabo. Após este tratamento mecânico, o cabo é submetido a novo ensaio de descargas, sendo os limites máximos permissíveis para as descargas os especificados anteriormente. f) Medida de resistência funcionamento Este ensaio é feito apenas para os cabos de tensao nominal Uo/U igualou superior a 6/10 kV. As medidas são feitas com uma tensão igual a 0,5 Uo e 2 Os valores obtidos não devem exceder os indicados nas colunas respectivas do Quadro II. o; MÁXIMOS ADMISSÍVEIS Neste ensaio aquecem-se os condutores do cabo a uma temperatura superior em 10° C à temperatura máxima de funcionamento, fazendo-se passar pelos mesmos uma corrente alternada. A corrente de aquecimento é mantida por 2 horas, seguindo-se wn período de arrefecimento natural ao ar, com a duração de 4 horas. DO FACTOR TANGENTE MATERIAL DE ISOLAMENTO II DE PERDAS DO ÂNGULO tg s DE CABOS PVC ISOLADOS DE PERDAS A temperatura ambiente ' . Valor m aximo a 0,5 Ue> Máxima subida entre 0,5 C e 2 U" À tem perat ui a máxima de serviço .. l'alor maxtm a a 2 0,1000 0,0065 (*) • ·.. 0,0010 0,0020 0,0010 · .. .. 0,0040 0,0020 0,0080 Butilo . ... . . . .. . . .. ·.. ·.. 0,0300 0,0055 0,0500 EPR . . . . . . . . . . . .. ·.. ·.. 0,0200 0,0025 0,0400 Polietileno termoplástico Polietileno recticulado (*) de g) Ensaio de ciclos de aquecimento QUADRO VALORES máxima O ensaio é feito à temperatura máxima de serviço, da forma indicada na alínea a) deste parágrafo. Os valores da constante de isolamento não podem ser inferiores aos indicados na última coluna do Quadro I. d) Medida da tangente do ângulo de perdas (tg o) em função da tensão aplicada (à temperatura ambiente) ,., à temperatura u, No caso de cabos isolados a PVC o produto da permitivi dade pela tangente do ângulo de perdas não deve exceder o valor 0,75, desde a temperatura ambiente até 85° C. Além disso o valor de tg õ a 80n C não pode ser superior ao valor de tg a 60° C. Os ensaios de medida de tangente do ângulo de perdas podem ser feitos em amostras não submetidas a ensaius de dobragem. Este ensaio só se aplica a cabos de tensão nominal igual ou superior a 6/10 kV. o ELECTRICIDADE 157/158-Novembro/Dezembro, 1980 425 Este ciclo é executado 3 vezes, após o que se executa mais uma vez o ensaio de descargas parciais anteriormente referido. Os valores máximos permitidos para as descargas são ainda os mesmos. A amostra utilizada neste ensaio tem de ser submetida previamente, pelo menos, aos ensaios de dobragem e de ciclos de aquecimento referidos nas alíneas c) e g). 3- h) Ensaios de resistência a impulsos de ondas de choque) seguido de ensaio de tensão ENSAIOS NÃO PREVISTOS NA CEI-S02 A publicação 502 da CEI resulta, como rtodos as publicações deste organismo, dum compromisso entre as delegações dos países que se fazem representar nas respectivas sessões de trabalho. Existem naturalmente normas de carácter nacional, ou até de organizações privadas, que incluem ensaios que não estão incluídos nas recomendações da CEI. N o sector que estamos referindo são particularmente relevantes, além da especificação da EDF-HN-33-S-23, a especificação AEI C C 55-79 da Associaction of Edison Illuminating Companies. Este ensaio é efectuado a uma temperatura superior em 50 C à temperatura máxima de serviço, aplicando-se alternadamente 10 impulsos positivos e 10 impulsos negativos, com uma frente de onda de 1 a 5 IJ.s,nas condições da publicação da CEI 230. A tensão de pico deverá ter o valor indicado no Quadro III. A seguir à aplicação dos impulsos cada um dos con- QUADRO III VALORES DE PICO DE IMPULSOS DE ONDAS DE CHOQUE NO ENSAIO DE CABOS ISOLADOS Tensão nominal do cabo UII/U kV 3,6/6 6/10 8,7/15 12/20 18/30 Tensão de pico kV ... . .. . .. . .. . .. 60 75 95 125 170 dutores da amostra do cabo deve ser submetido a um ensaio normal de tensão com a duração de 15 minutos, sem que se verifique perfuração do isolante. i) Ensaio de alta tensão durante 4 horas Este ensaio consiste na aplicação duma tensão alternada com o valor de 3 Uo, sem que se verifique perfuraçao. - ASSINATURA N a primeira destas especificações salienta-se um ensaio de longa duração do cabo sob ciclos de aquecimento. Na especificação AEIC, para além dos ensaios equivalentes aos da CEI, têm especial interesse o da contagem de vacúolos e outras imperfeições do isolante, assim como o da observação do crescimento de «arborescências» no isolante, fenómeno que parece estar na origem da maior parte dos insucessos verificados com estes cabos a quando do seu primeiro lançamento. ANUAL DA energia. electrónica 500$00 durante o ano de 1981 envie cheque ou vale postal à EDEL Rua D. Estefânia, 48-3.2, Esq. 1000 ELECTRICIDADE L IS 8 O A 157/158 - Novembro/Dezembro, 1980