CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 Bronquite Infecciosa Variante, maximizando a produção por meio da vacinação homóloga CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 Bronquite Infecciosa, um desafio à produção avícola A Massachusetts e Connecticut evolução da genética aliada às melhores condições de ambiência e nutrição, tornaram as aves industriais cada vez mais produtivas e eficientes. Neste cenário, a biosseguridade e a imunoprofilxia tem ganhado importância, pois problemas de saúde podem afetar negativamente e comprometer a total expressão do potencial das aves. Dentre as inúmeras enfermidades aviárias, a Bronquite infecciosa das galinhas (BIG) é a segunda doença em termos de perdas econômicas na indústria avícola mundial (The World Banck, 2011). O agente infecta primariamente o trato respiratório, contudo, no caso das galinhas reprodutoras, o maior impacto da infecção viral está relacionado à perda de qualidade e quantidade de ovos produzidos por ave, além de afetar a fertilidade e viabilidade do plantel infectado. 793/B A dificuldade no controle da BIG situa-se no fato do agente causador, o Coronavírus Aviário, possuir algumas características como capacidade de mutação e recombinação genética. E assim, favorecer a aparição de novos vírus com características genéticas e antigênicas diferentes daquelas do seu progenitor. Isto causará a evasão da resposta imune induzida por vacinas com cepas convencionais (por exemplo Massachusetts), garantindo a permanência destes “novos” vírus na granja. Tradicionalmente estes “novos” vírus são chamados de “variantes”, pois eles são diferentes de todos aqueles já caracterizados e reportados. No Brasil, a variante denominada grupo BR-I, vem sendo reportada em diversos artigos científicos e já é o grupo predominante em surtos da Bronquite Infecciosa no país. QX Xindadi-like A DOENÇA NO BRASIL A BIG foi diagnosticada no Brasil pela primeira vez no ano de 1957 em Minas Gerais (Hipolito et al, 1979), desde então, vários estudos demonstraram a propagação e a manifestação clínica e patológica da enfermidade. Em 1979, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) aprovou o uso de vacinas vivas das amostras H120 e H52 do sorotipo Massachusetts de Bronquite Infeciosa. 2 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 Variante da Malásia Variante 2 B1648 J2/Q1 Variantes Brasileiras – BR-I D1456 D274 Arkansas 793B-4/91 Variante Italiana QX Xindadi-like Massachusetts e Connecticut Variantes da Nova Zelândia TABELA 01 D274 J2/Q1 de Bronquite Variante no Brasil por tipo de ave Genótipo Idade Amostras Positivas Massachusetts Variante FRANGOS DE CORTE 1 a 49 dias 114 43% 57% MATRIZES 5 a 52 semanas 66 6% 94% POEDEIRAS 6 a 49 semanas 27 7% 93% AVÓS 26 a 50 semanas 4 0% 100% NÃO ESPECIFICADO - 67 18% 82% TOTAL - 278 24,1% (67) 75,9% (211) Tipo de ave Variante 2 PERCENTUAL DE POSITIVIDADE Fonte: Carranza et al. 2015 Arkansas Variantes da Nova Zelândia Variantes Brasileiras D1456 D1456 B1648 Italy02 Variante da Malásia Em 1980, as vacinas inativadas Massachusetts foram introduzidas no país. Desde então, a vacinação contra Bronquite Infecciosa com as vacinas Massachusetts tornou-se prática comum em todo o país. Apesar dos bons resultados no período inicial, após alguns anos, muitos lotes de aves no país adequadamente vacinados com vacinas tipo Massachusetts seguiam apresentando quadros clínicos de Bronquite Infecciosa, o que levou a pesquisas que confirmaram a presença de estirpes variantes no plantel brasileiro. (Felippe et al, 2009; Chacòn et al, 2011, Montasier et al, 2012). Por meio do sequenciamento do Gene S1 de centenas de amostras de Bronquite Variante Brasileira, observou-se uma alta similaridade molecular entre elas (>90%) e, portanto, essas foram classificadas em um mesmo grupo chamado BR-I (Chacon et al., 2009) Ademais, o grupo BR-I era distinto das demais amostras de Bronquite Infecciosa descritas em outras partes do mundo. CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 3 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 100% Similaridade entre a BR-I e os isolados de Bronquite Infecciosa ao redor do mundo 93,2 a 100% 76,1% 71,8% 70,2% 70,2% 69,2% Chacòn, JL, Rodrigues, JN, Assayag, Jr, MS, Peloso, C, Pedroso, AC, Piantino Ferreira, AJ. Epidemiologial survey and molecular charcterization of avian infectious bronchitis vírus in Brazil between 2003 and 2007. Avian Pathology, 40 (2); . 153-162, 2011 BR-I Cepa D274 Europa Cepa 4/91 Europa Cepa QX China Egypt F03 Massachussett s Africa Brasil FIQUE ATENTO Desafios por virus de campo da Bronquite Infecciosa (VBIG), genética e antigenicamente diferente ao vírus utilizado na vacinação das aves, podem levar a perdas produtivas em aves de qualquer idade. No final de 2014, o MAPA aprovou a primeira vacina inativada contra a variante brasileira BR-I, a Cevac Maximune PRO e inicia-se um novo capítulo na história do controle da Bronquite Infecciosa no país. 4 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 01 O grupo BR-I foi detectado nas principais regiões produtoras de aves no país e representa entre 60% e 70,9% dos diagnósticos de Bronquite Infecciosa no Brasil (Balestrin et al, 2014). 02 Vacinas do sorotipo Massachusetts conferem proteção entre 40% e 50% contra desafios pela Bronquite Brasileira BR-I (Chacòn et al, 2009). 03 As perdas econômicas pela BR-I foram estimadas em 5,6 pintos por galinha e cerca de 80g na conversão alimentar de frangos de corte (Assayag Jr, et al, 2012). 04 Em lotes de galinhas reprodutoras no Brasil, naturalmente desafiadas por Bronquite Infecciosa e vacinadas com vacina comercial inativada (Massachusetts ou Massachusetts + D274), estimou-se uma perda de 4.210 dolares por 1000 aves até 42 semanas de idade (Colveiro, LP et al, 2015). Patogenia do vírus da bronquite infecciosa das galinhas no trato reprodutivo 1.1 Consequências causadas pela infeção viral Embora o VBIG tenha predileção primaria para se multiplicar no trato respiratório, o vírus pode também replicar-se nas células ciliadas e secretoras de muco do trato entérico, oviduto e rins. O impacto da infecção no trato reprodutivo vai depender da cepa de campo envolvida, linhagem e idade da ave no momento da infecção. Quando a infecção acontece nas primeiras semanas de vida, as consequências são devastadoras no trato reprodutivo das fêmeas. Apesar das aves recuperadas da infecção apresentarem um aspecto corporal aparentemente normal, geralmente, seu trato reprodutivo estará incapacitado de produzir ovos (falsas poedeiras). Quando a infecção ocorre durante a fase de produção de ovos, sinais clínicos respiratórios de intensidade variável podem ser percebidos entre o 3º e 9º dia pós-infecção, seguida por queda na produção de ovos. Seis a oito semanas podem transcorrer antes da volta da produção para o nível pre-infecção, mas a recuperação nem sempre é alcançada. Os efeitos da infecção também podem ser observados na qualidade interna e externa do ovo (casca branca, fina ou rugosa). Ovos de casca branca, podem ser observados desde a primeira semana pós-infecção podendo persisitir por até 5 semanas. Esses ovos apresentam normalmente eclosão média até 7% menor, podendo ser observados desde a 1ª ou 2ª semana pós-infecção e persistindo por até 5 semanas. A recuperação da postura está relacionada à eliminação do agente infeccioso. Assim, quanto mais tempo o vírus persistir no oviduto, mais tempo demorará a ave para voltar a produzir ovos. Estas aves com infecção persistente poderiam ter aspecto físico saudável, mas atuariam como disseminadoras do agente. As lesões degenerativas nas regiões formadoras da casca podem ser reversíveis ou irreversíveis, levando as aves a parar temporária ou permanentemente a produção de ovos. 1.2 Patogenia no trato reprodutivo A infecção no ovário leva a atrofia do órgão com a consequente parada na produção de ovos, principalmente quando a infecção acontece nas duas primeiras semanas de vida e na ausência de anticorpos maternais específicos. Também foi sugerido que as mudanças degenerativas na glândula da casca de aves infectadas podem levar a uma estimulação insuficiente de esteroides sexuais resultando na interrupção da produção de ovos. O VBIG infeta as células ciliadas de todas as regiões do infundíbulo levando a perda ciliar nas primeiras duas semanas pós-infecção. As células granulares e epiteliais secretórias das glândulas tubulares são também infectadas e afetadas morfologicamente depois do 8º dia pós-infecção. A partir do 10º dia pósinfecção, células inflamatórias podem ser observadas na lâmina própria, e as alterações microscópicas são regeneradas a partir da terceira semana pós-infecção. O vírus pode ser detectado no infundíbulo facilmente até o dia 12 pós-infecção. A perda de cílios no infundíbulo originada pela infecção viral prejudicará o transporte do óvulo desde o ovário, mas também dos espermatozoides, resultando em queda de fertilidade. Uma atividade ciliar diminuída também pode aumentar a susceptibilidade a infecções secundárias e persistência da infecção viral. No magno, o VBIG também causa perda de cílios e mucopolissacarídeos em extensas áreas, e esta perda de cílios pode ser observada principalmente nas duas primeiras semanas pós-infecção, podendo se observar até 30 dias pós-infecção. A infecção também leva a dilatação intensa das glândulas tubulares tipo A, degeneração das células granulares e infiltrado linfoide. Assim como no infundíbulo, no magno pode se observar aumento significativo do conteúdo no CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 5 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 retículo endoplasmático rugoso das células epiteliais glandulares, demostrando sua susceptibilidade. Degeneração das células plasmáticas podem explicar os distúrbios nos mecanismos de secreção de imunoglobulinas. A detecção viral no magno é variável (até 30 dias pós-infecção). Células granulares secretam ovomucina enquanto que as células glandulares tubulares contribuem com ovalbumina. A infecção viral altera fisiologicamente as células glandulares tubulares tipo A e células granulares afetando a síntese de proteínas e a atividade secretória, resultando em albúmen leve, fino e aquoso. Em consequência, a gema e albúmen podem separarse facilmente. A infecção viral no istmo também causa perda de cílios e dilatação das glândulas tubulares entre os dias 10 e 12 pós-infecção. A severidade e extensão do dano no istmo dependem do nível de proteção da ave. Estas alterações microscópicas são acompanhadas de infiltração linfocitária. Além da perda de cílios, podemse observar vacúolos fagocíticos, cisternas dilatadas e degeneração de mitocôndrias no epitélio superficial e glandular. Afecções das células do istmo desregularão a síntese de proteínas para a produção da membrana da casca. Na glândula tubular da casca e útero, a infecção é seguida por formação de nódulos linfoides. Perda de cílios e depósitos incrementados no retículo endoplasmático rugoso podem ser observados nas células ciliadas. Acontece aumento das glândulas nestas regiões do oviduto, onde o vírus pode ser detectado até 30 dias pós-infecção. A ausência de grânulos nas células granulares explica a alteração na síntese de proteínas. Patologia nas células epiteliais de superfície e glandulares da glândula tubular da casca leva à formação de um cone mamilar anormal, o que resulta na formação de uma camada mamilar de pobre qualidade. A camada mamilar é a base para a formação da casca e sua alteração afetará a qualidade e aspecto geral da casca. As células epiteliais e mitocondriais são fonte de cálcio e degeneração destas células afetará a calcificação no processo de formação da casca. Foi sugerido que a descoloração da casca é causada pela alteração do ciclo secretório de grânulos devido à ausência de vaculoides nas glândulas da casca de aves infectadas. As alterações de proteínas formadoras de casca estão provavelmente relacionadas com a produção de ovos de cascas finas ou deformadas. 6 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 A utilização de vacinas homólogas ao desafio de Bronquite Infecciosa presente auxilia na proteção adequada do trato reprodutivo. TABELA 02 EFEITO DA INFECÇÃO do VBIG segundo o local de replicação viral Região do trato reprodutivo Função Efeito da infecção pelo VBIG Ovário Produção do óvulo Atrofia Queda de produção Infundíbulo Recepção do ovo e fertilização Perda de cílios Infertilidade Magno Secreção de albumina Istmo Secreção das membranas da casca Consequência da infecção Redução da síntese Albumina fina e aquosa e mortalidade embrionária de proteínas Perda de cílios, desregulação da síntese de proteínas Alteração da densidade específica (maior contaminação, baixa eclosão) Casca fina e deformada Útero e glândula tubular da casca Vagina e cloaca Produção da casca Redução da síntese Alteração da densidade de proteínas e específica (maior contaminação, baixa descalcificação eclosão) Redução da síntese de pigmentos Transporte do ovo - Casca branca - CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 7 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 Resultados de campo com Cevac Maximune Pro 1.3 Avaliação – Cevac Maximune PRO em uma empresa com problemas de qualidade e aproveitamento de ovos FIQUE ATENTO Gravidade Específica A avaliação da densidade específica de ovos é uma ferramenta que permite a mensuração da qualidade da casca e tempo desde a ovoposição. Água e Dioxido de Carbono saem através da casca do ovo e por essa razão, a densidade tende a diminuir naturalmente em ovos mais velhos (Machado, 2012). Problemas nutricionais e sanitários relacionados a qualidade de casca aceleram essa perda de água, prejudicando também a densidade. Figura – Alterações em formato e coloração de ovos em lote de galinhas reprodutoras com diagnóstico de BR-I Uma empresa de galinhas reprodutoras pesadas no estado de Mato Grosso com histórico de problemas relacionados à qualidade de ovos, comparou o histórico anterior (18 lotes) com o lote de aves vacinadas com Cevac Maximune PRO. Confira os resultados: Percentual de ovos com densidade superior a 1075 g/mL Uma das principais etiologias responsáveis por esse dano à casca é o vírus da Bronquite Infecciosa. A perda na qualidade dos ovos em lotes acometido pela BI está associada a desordens causadas pelo vírus na expressão de genes responsáveis pela formação da casca no istmo (Nii, et al, 2014). Os lotes com pior qualidade de casca também apresentam maior contaminação de ovos. Os ovos do lote Maximune apresentaram melhor qualidade de casca comprovada pela maior densidade específica 79,75% 59,35% Maximune 8 Vacina B CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 Figura – Imersão de ovos para avaliação de densidade específica Eclosão média até 67 semanas de vida Viabilidade na 67 semanas de vida A mortalidade do grupo Maximune foi de 5,06%, enquanto a vacina B teve 8,02% 94,94% 85,50% 83,44% 91,98% Maximune Vacina B Eclosão Média Maximune O lote Maximune apresentou melhor eclosão média e maior número de pintos comercialmente vendáveis que a vacina concorrente. Vacina B O lote Maximune apresentou melhor viabilidade na 67ª semana de vida. Produção de ovos até 67 semanas de vida O grupo Maximune apresentou 11,58 mais ovos incubáveis por galinha 189,89 184,47 RESULTADO ECONÔMICO Nesta granja, o retorno sobre o investimento com Cevac Maximune PRO em produção de ovos foi de 27 vezes, ou seja, o lote vacinado apresentou um resultado econômico superior em 3,43mil dólares por cada 1000 aves. 177,76 172,89 Ovos Produzidos Ovos Incubáveis OVOS PRODUZIDOS POR GALINHA O lote Maximune apresentou melhor resultado de ovos por ave alojada. CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 9 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 1.4 Avaliação - Maximune em uma empresa com problemas de mortalidade após a transferência para a produção Uma empresa de galinhas reprodutoras pesadas no estado do Rio Grande do Sul relatava histórico de mortalidade após a transferência das aves para o galpão de produção. Cinco lotes de galinhas com cerca de 25mil aves foram avaliados. As granjas eram positivas para a cepa Bronquite Infecciosa brasileira BR-I. Viabilidade em galinhas com 40 semanas A mortalidade foi 3,19% na Maximune contra 6,67% na vacina B 96,81% 95,23% 93,33% Maximune Vacina B Padrão O lote vacinado com Cevac Maximune PRO não apresentou a mortalidade característica após a transferência e teve melhor viabilidade média que o grupo controle. MORTALIDADE O lote vacinado com Maximune apresentou uma mortalidade de 3,48% menor que a vacina B e 1,58% menor que o padrão da linhagem na 40ª semana de idade. 10 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 1.5 Avaliação - Maximune em Embriodiagnóstico para uma granja positiva para BR-I FIQUE SABENDO Uma granja com desafio por BR-I, que utilizava vacina convencional tipo Massachusetts contra Bronquite apresentava resultados de eclosão de ovos, abaixo do padrão. O lote subsequente foi dividido em dois grupos sendo o primeiro vacinado com Cevac Maximune PRO e o segundo com o programa anterior (Vacina B). A seguir, os dados de embriodiagnóstico de ambos lotes na 32ª semana de idade. TABELA 03 O embriodiagnóstico é um método de análise do comportamento da mortalidade e anormalidades embrionárias, examinandose o resíduo de incubação, ou seja, ovos que não eclodiram ao 21º dia (Gonzales, 2005). Por meio do embriodiagnóstico podemos determinar as causas dos possíveis desvios no processo, sejam eles provenientes da granja de matrizes, sejam ocasionados no próprio incubatório. Podemos classificar o material avaliado em: ovos inférteis, mortalidade inicial, mortalidade intermediária, mortalidade final, ovos bicados e contaminados, entre outros. EMBRIODIAGNÓSTICO de ovos provenientes de lotes de galinhas com 32 semanas de idade Maximune Vacina B Padrão Fase de 0 a 4 dias 2,79 4,65 3,20 Fase de 5 a 12 dias 0,00 0,70 0,50 Fase de 13 a 18 dias 2,33 3,50 0,60 Fase de 19 a 21 dias 1,40 1,63 1,50 Ovos Bicados Mortos 0,70 0,00 0,80 Ovos Bicados Vivos 1,16 1,87 0,80 Ovos Contaminados 0,00 0,47 0,10 Ovos com Fungos 0,00 0,00 0,05 Ovos Podres 0,23 0,23 0,10 Ovos Claros / Inférteis 3,95 4,20 4,00 Trincado 0,23 0,47 0,10 Posição Invertida 0,70 1,40 0,05 O lote vacinado com Cevac Maximune Pro apresentou melhores resultados em ovos bicados vivos, inférteis e de mortalidade embrionária em todas as fases do embrião. CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 11 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 FIQUE SABENDO O processo de vacinação automática com Desvac IMVac reduz a variação individual na aplicação de vacinas, melhorando a uniformidade de títulos dentro do lote. Conheça as outras vantagens: 01 Melhor padronização do processo de vacinação: local de injeção, deposição da vacina e precisão da dose aplicada 02 Manejo prático. Não requer experiência anterior em vacinação para garantir uma correta aplicação 03 Contador automático para melhor controle do número de aves vacinadas 04 Segurança ao vacinador: Redução de lesões por esforço repetitivo (LER) em relação ao processo convencional Redução do risco de auto-injeção 12 05 Possibilidade da aplicação de uma ou duas injeções simultaneamente 06 Melhor conforto ao vacinador devido a altura ajustável do suporte 07 Molde ajustável ao tamanho da ave CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 Foto – Vacinadora Automática IMVac CONSIDERAÇÕES FINAIS A manifestação clínica da Bronquite Infecciosa pode ocorrer como sinais respiratórios, mortalidade, redução na quantidade ou perda na qualidade de ovos, dependendo de fatores como a estirpe envolvida, idade e infecções secundárias. O desenho de um programa de vacinação depende de uma correta avaliação diagnóstica na empresa, considerando-se os aspectos clínicos, epidemiológicos e econômicos. Utilizar a vacina que contenha a cepa de Bronquite Infecciosa correta para o desafio presente na região. O benefício de uma vacina inativada deve ser avaliada não apenas pela resposta sorológica, mas principalmente pelo ganho produtivo. Os maiores benefícios na proteção contra desafios pela Bronquite Infecciosa são obtidos com a combinação do uso de vacinas vivas e inativadas homólogas ao desafio de campo. Os benefícios com o uso de Cevac Maximune PRO foram observados a campo no Brasil, independemente do tipo de manifestação clínica observado ou região do país. Observar sempre as boas práticas de vacinação considerando a técnica e os materiais adequados. CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 13 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 Conclusão: Cevac Maximune PRO é a vacina mais adequada para o desafio de Bronquite Infecciosa no Brasil, pois possui em sua composição a estirpe Massachusetts e a BR-I, que é o grupo mais prevalente no país. A primeira vacina contra a variante brasileira de Bronquite Infecciosa BR-I 14 CevaWorld Maximune - Edição no 9 - ano 2016 Referências: • Balestrin, E, Fraga, AP, Ikuta, N, Canal, CW, Fonseca, ASK, Lunge, VR. Infectious bronchitis virus in different avian physiological systems - A field study in Brazilian poultry flocks. Poultry Science 93 :p. 1–8, 2014 • Chacòn, JL, Assayag, MS, Revolledo, L, AstolfiFerreira, C, Vejarano, MP, Jones, RC, Ferreira, AJP. Pathogenicity and molecular characteristics of Infectious bronchitis virus (IBV) strains isolated from broilers showing diarrhoea and respiratory disease. 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