Mestrado e Doutoramento - Faculdade de Letras da Universidade

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FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
PROGRAMA EM ESTUDOS DE TEATRO
(Mestrado e Doutoramento)
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Objectivos:
Os principais objectivos dos ciclos de estudos oferecidos pelo Programa em Estudos de Teatro são: desenvolver os
conhecimentos adquiridos no 1.º ciclo no domínio científico dos Estudos de Teatro; promover a investigação ligando a
universidade com a realidade do teatro nos seus múltiplos aspectos; possibilitar o domínio de um aparelho conceptual
e metodológico que permita não apenas conhecer o campo que visa estudar, mas também questioná-lo e reflectir
sobre a sua importância e valor; estimular a investigação original e autónoma, possibilitando o desenvolvimento de
estudos sobre aspectos importantes da prática artística na pluralidade disciplinar em que existe (na relação com a
literatura, as artes plásticas, a música, a dança, etc.) e nas relações várias que estabelece com a sociedade (nos
domínios cultural, sociológico, ético, económico, de gosto, etc.); desenvolver o gosto e a competência na produção de
pensamento próprio, exposto em conferências e congressos (nacionais e estrangeiros) e em publicações especializadas
(nacionais e estrangeiras).
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Programa 2015-2016
Professor Coordenador: Maria Helena Serôdio
Endereço electrónico: [email protected]
Professores que leccionam no programa: Anabela Mendes, Filipe Figueiredo, José Camões, José Pedro
Serra, Sebastiana Fadda, Vera San Payo de Lemos.
Número total de créditos a obter nos 4 semestres: 120 ECTS
Número de vagas: 12
Propinas: /semestre
1.º semestre
História do Teatro (12 ECTS), S1
Prof. José Pedro Serra | 6.ª feira, das 10H00 às 13h00
As metamorfoses da tragédia e as reinvenções do trágico (de Ésquilo - Oresteia. Agamémnon. Coéforas.
Euménides - a Beckett - En attendant Godot).
Analisando e comentando textos que vão desde a antiguidade clássica até à contemporaneidade –
centrando-nos particularmente na tragédia –, procuraremos encontrar traços fundamentais da história do
teatro e das suas múltiplas relações com os aspectos sócio-políticos, filosóficos, religiosos, culturais.
Tentaremos, assim, delinear alguns dos principais rostos da tragédia e do trágico, auscultando grandes
questões filosófico-literárias que aí se acolhem. Reflectiremos sobre o surgimento da tragédia na Atenas do
século V a.C. integrando-a no contexto político, social, cultural e religioso que a envolve, auscultando as
dúvidas e inquietações que a animam, observando os múltiplos aspectos que se prendem com a
representação teatral. A partir do desenho do original rosto grego da tragédia, procuraremos acompanhar
algumas das metamorfoses fundamentais deste género literário, não negligenciando as reflexões filosóficas
que, ao longo dos séculos, incidiram sobre a tragédia e o trágico.
Bibliografia (mínima)
DRAPER, R. P. (ed.), Tragedy: Developments in Criticism, London, 1980.
EAGLETON, Terry, Sweet Violence. The Idea of the Tragic, London, Blackwell, 2003.
1
SERRA, José Pedro, Pensar o Trágico. Categorias da tragédia grega, Lisboa, Fund. Calouste Gulbenkian – FCT, 2006.
(Nota: No início do seminário, será dada aos alunos uma extensa bibliografia).
Documentação de Teatro (12 ECTS), S1
Prof.ª Sebastiana Fadda | 6.ª feira, das 14H00 às 17h00
Documentar o teatro em Portugal nas décadas de 1950 e 1960
O seminário visa estudar o teatro em Portugal nas décadas de 1950 e 1960, reportando-se quer ao contexto
do "imobilismo" da vida política dos anos 1950 em Portugal, quer à agitação social e política que marcará a
década seguinte (endurecimento do regime, assassínio de Humberto Delgado, guerra colonial, isolamento
internacional, revoltas estudantis, radicalização esquerdista...). Mantém-se assim – e até se agrava – a
supressão das liberdades e uma mais visível repressão política, acompanhadas pelas restrições impostas pela
censura às publicações em geral, e obviamente também ao teatro. No contexto de uma visão geral da
história da cultura e das artes em Portugal nestas duas décadas do séc. XX, serão estudados os repertórios,
os modelos dominantes de representação artística – o teatro que circulava (o Teatro do Povo e a Companhia
Rafael d' Oliveira), o teatro de revista, o aparecimento de importantes empresários (Vasco Morgado) – o
teatro para a infância e a contestação que presidiu à formação de companhias experimentais, como o TEP
(Teatro Experimental do Porto), e os modos de financiamento ao teatro. Uma atenção especial será dada à
intervenção da Fundação Calouste Gulbenkian (que se fixa em Portugal e inicia um programa de apoio ao
teatro), bem como aos movimentos de renovação teatral – referidos a "experimental" ou "estúdio" – como
a Casa da Comédia, o Teatro Estúdio de Lisboa, ou o Teatro Experimental de Cascais, entre outros.
Bibliografia (mínima)
CÁDIMA, Francisco (1996). Salazar, Caetano e a televisão portuguesa. Lx: Editorial Presença.
COELHO, Rui Pina (2009). Casa da Comédia (1946-1975): Um palco para uma ideia de teatro. Lx: IN-CM.
FERREIRA, Costa (1985). Uma casa com janelas para dentro. Lx: IN-CM-SPA.
LÍVIO, Tito (2009). Teatro Moderno de Lisboa (1961-1965): Um marco na história do teatro português.Com a colaboração de Carmen
Dolores. Lx: Editorial Caminho.
LOURENÇO, Eduardo (2014). Do colonialismo como nosso impensado. Org. Margarida Calafate Ribeiro & Roberto Vecchi. Lx: Gradiva.
MEDINA, João (1985). O Estado Novo: Do 28 de Maio ao movimento dos Capitães. Lx: Amigos do Livro.
PERNES, Fernando (Coord.) (2002). Século XX: Panorama da Cultura Portuguesa (3 vols.). Porto: Serralves & Afrontamento.
PORTO, Carlos (1997). O TEP e o teatro em Portugal: História e imagens. Porto: Fundação Eng.º António de Almeida.
REBELLO, Luís Francisco (1994). Fragmentos de uma dramaturgia, Lx: IN-CM.
______ (2004). O palco virtual. Porto: Edições Asa.
ROSAS, Fernando (1994). O Estado Novo: 1926-1974. Vol. VII da História de Portugal (Dir. José Mattoso). Mem Martins: Círculo de
Leitores.
SANTOS, Graça dos (2004). O espectáculo desvirtuado. Lx: Editorial Caminho.
SENA, Jorge de (1988). Do teatro em Portugal. Lx: Edições 70.
SERÔDIO, Maria Helena (2014). Financiar o Teatro em Portugal: A actuação da Fundação Calouste Gulbenkian (1959-1999). Lx: BonD
/ CET.
SIMÕES, João Gaspar (1985). Crítica VI: O teatro contemporâneo (1942-1982). Lx: INCM.
VIEIRA, Joaquim (2000a). Portugal Século XX: Crónica em imagens 1950-1960. Mem Martins: Círculo de Leitores.
_____ (2000b). Portugal Século XX: Crónica em imagens 1960-1970. Mem Martins: Círculo de Leitores.
História do Teatro em Portugal (12 ECTS) S1
Prof. José Camões | Sábado, das 10h00 às 13h00
Os sistemas teatrais durante três séculos em Portugal (XVI-XVIII)
O programa centrar-se-á na actividade teatral em Portugal dos séculos XVI, XVII e XVIII. Serão estudados
autores, repertórios e sistemas teatrais. Do século XVI serão analisados 3 textos de autores que encenaram
teatro no teatro: Gil Vicente (Auto da Lusitânia), António Ribeiro Chiado (Auto da Natural Invenção) e Luís
de Camões (Auto del Rei Seleuco); do século XVII será estudada a adaptação do modelo espanhol, quer nos
espaços (Pátios de Comédias) quer nos repertórios, mesmo quando servem desígnios políticos (Teatro da
Restauração); do século XVIII serão abordados documentos de tipologia variada (pareceres censórios,
licenças, contratos, legislação, etc.) que testemunham o estabelecimento de uma actividade comercial de
cariz industrial, quer de representação, quer de publicação do repertório.
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Bibliografia (mínima)
ALMEIDA, Maria João (2007), O Teatro de Goldoni no Portugal de Setecentos. Lisboa: IN-CM.
BRAGA, Teófilo (1898), Historia da Litteratura Portugueza. Eschola de Gil Vicente e desenvolvimento do Theatro Nacional.
Porto: Livraria Chardron.
CARREIRA, Laureano (1983), O Teatro e a Censura em Portugal na Segunda Metade do Século XVIII, Lisboa: IN-CM.
SEQUEIRA, Gustavo de Matos (1933), Teatro de Outros Tempos. Elementos para a História do Teatro Português, Lisboa.
VALLADARES, Rafael (2002), Teatro en la Guerra. Imágenes de príncipes y restauración de Portugal. Badajoz: Diputación de Badajoz.
Introdução à Investigação Avançada em Estudos de Teatro (3ºciclo) (12 ECTS) S1
Prof. José Camões | horário a indicar
Da investigação à escrita.
O conceito de trabalho científico. O uso de ferramentas e procedimentos metodológicos na utilização de
fontes bibliográficas ou documentais na investigação com vista à especialização no domínio científico dos
Estudos de Teatro. Planificação da investigação e critérios de selecção de materiais. Questões formais
relacionadas com a organização, redacção e a apresentação do trabalho.
Bibliografia (mínima)
BLAXTER, Loraine, HUGHES, Christina & TIGHT, Malcolm. 2006 How to Research. Buckingham-Philadelphia: Open University Press (1ª
ed.: 2001).
BOOTH, Wayne C., COLOMB, Gregory G, WILLIAMS, Joseph M. 2009 The Craft of Research. Chicago: The University of Chicago Press
(1ª ed.: 1995).
CARVALHO, Alberto 2014 Realizar uma Dissertação ou Tese. Acessível em: http://www.literatura-no-sitio.pt/wp/wpcontent/uploads/2013/12/Realizar-uma-Dissertação-ou-Tese.pdf
Norma Portuguesa NP 405-1. 1994 Informação e Documentação. Instituto Português da Qualidade.
Norma Portuguesa NP 405-2. 1998 Informação e documentação. Referências bibliográficas. Parte 2: Materiais não livro. Instituto
Português da Qualidade.
Norma Portuguesa NP 405-3. 2000 Informação e documentação. Referências bibliográficas. Parte 3: Documentos não publicados.
Instituto Português da Qualidade.
Norma Portuguesa NP 405-4. 2002 Informação e documentação. Referências bibliográficas. Parte 4: Documentos electrónicos.
Instituto Português da Qualidade.
.2.º semestre
Análise de espectáculos (6 ECTS), S2
Prof.ª Anabela Mendes | sexta-feira, das 10h00 às 13h00
Quem o mundo e nele a arte especta, especta-se a si mesmo: a cena e o tribunal
O nosso programa apresenta-se em duas vertentes: a do espectáculo e a do espectador. Deste ponto de
vista implementaremos em conjunto a activação de capacidades cognitivas e afectivas que em nós habitem
e que possam ser chamadas a sustentar o nosso discurso crítico e estético fundamentado sobre os objectos
que elegermos para a nossa investigação. Daremos espaço à mais intensa reflexão e questionação de que
formos capazes sobre os espectáculos a que viermos a assistir (ao vivo e em DVD). Integrará esta orientação
o projecto em curso designado por QUEM A ARTE ESPECTA, ESPECTA-SE A SI MESMO. O que temos em
mente com esta actividade é uma aproximação ao julgamento na sua dimensão espectacular. Interessa-nos
combinar o envolvimento de puros espectadores (nós os que investigamos) com espectadores participantes
(testemunhas), com "puros" actores (juízes, advogados, arguidos/acusados); interessa-nos
implementar a relação entre profissionais e amadores; gostaríamos de cruzar "teatro com guião"
com "teatro improvisado". Este projecto tem lugar no Campus da Justiça, onde nos deslocamos
sempre que possível.
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Bibliografia (mínima)
DAMÁSIO, António 2010, O Livro da Consciência. A Construção do Cérebro Consciente. Lisboa: Temas e Debates/Círculo de
Leitores.
DARWIN, Charles 2006, A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais, trad. José Miguel Silva. Lisboa: Relógio D´Água.
HART, H. I. A. (1986), O Conceito de Direito, Tradução de A. Ribeiro Mendes, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 128-129.
EKMAN, Paul (ed.) 2006, Darwin and Facial Expression. A Century of Research in Review. Cambridge (MA) / Los Altos (CA):
Malor Books.
EKMAN, Paul 2003, Emotions revealed – Understanding faces and feelings. London: Phoenix.
FRAZZETTO, Giovanni 2014, Copo Sentimos – Do que a Neurociência nos Pode – ou não – Dizer sobre as Nossas Emoções,
Tradução de Pedro Carvalho, Lisboa: Bertrand Editora.
McCONACHIE, Bruce 2012, Theatre and Mind. London: Pallgrave Macmillan
.___and HART, F. Elizabeth (2006) 2010, Performance and Cognition – Theatre Studies and the cognitive turn, London and New
York: Routledge.
RANCIÈRE, Jacques 2010, O Mestre Ignorante – Cinco lições sobre emancipação intelectual, Mangualde : Edições Pedago.
___, Jacques 2010 O espectador emancipado. Tradução de José Miranda Justo, Lisboa: Orfeu Negro.
___, Jacques 2011, O destino das imagens. Tradução de Luís Lima, Lisboa: Orfeu Negro.
RIDOUT, Nicholas 2009, theatre & ethics, Hampshire: palgrave macmillan.
Leitura de sensibilização
SACKS, Oliver (1985) 2004, O Homem Que Confundiu a Mulher com Um Chapéu. Lisboa: Relógio d’ Água.
Estética do Teatro (12 ECTS), S2
Prof.ª Vera San Payo de Lemos | sexta-feira, das 14h00 às 17h00
Concepções estéticas e práticas cénicas que marcaram o século XX
Partindo da ideia da natureza multidisciplinar do espectáculo, procurar-se-á discutir e definir a pluralidade
das suas práticas com base no estudo de momentos representativos da evolução da estética teatral do
princípio do século XX até aos nossos dias: dos manifestos futuristas de Marinetti ao teatro estilizado de
Meyerhold, do teatro épico de Brecht ao teatro da crueldade de Artaud, do teatro pobre de Grotowski ao
teatro documental de Piscator e do grupo Rimini Protokoll, do teatro da memória de Heiner Müller ao
teatro de vozes de Elfriede Jelinek e às acções de Christoph Schlingensief.
Bibliografia (mínima)
Borie, Monique, de Rougemont, Martine, Scherer, Jacques (orgs.) (1996), Estética teatral. Textos de Platão a Brecht, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian.
Dreysse, Miriam, Malzacher, Florian (orgs.) (2008), Rimini Protokoll. Experts of the Everyday. The Theatre of Rimini Protokoll, Berlin,
Alexander Verlag.
Fischer-Lichte, Erika (1997), The Show and the Gaze of Theatre. A European Perspective, Iowa City, University of Iowa Press.
Goldberg, Roselee (2007), A arte da performance. Do futurismo ao presente, Lisboa, Orfeu Negro.
Guinsburg, J., Fernandes, Sílvia (orgs.) (2008), O pós-dramático: um conceito operativo?, São Paulo, Perspectiva.
Huxley, Michael, Wiits, Noel (org.) (1997), The Twentieth Century Performance Reader, London, Routledge.
Lehmann, Hans-Thies (2006), Postdramatic Theatre, London/New York, Routledge.
Rancière, Jacques (2010), Estética e Política. A Partilha do Sensível, Porto, Dafne Editora.
Iconografia Teatral (6 ECTS), S2
Prof.ª Anabela Mendes / Mestre Filipe Figueiredo| Sábado, das 10h00 às 13h00
Modos e condicionalismos de evocação da cena através da imagem. A fotografia de teatro em particular
O seminário procura discutir, à luz do conceito de representação, algumas questões colocadas pelo registo
imagético do corpo do actor (em retrato ou em cena), que derivam da efemeridade das artes performativas
e do seu encontro com várias formas de representação das mais ancestrais até à fotografia ou à imagem em
movimento. O estatuto de documentos visuais com interesse para a história do teatro é estudado na sua
problemática dimensão referencial e no duplo funcionamento da imagem como documento e monumento.
O entendimento que a imagem suscitou em alguns pensadores como Warburg e Benjamin e metodologias
de análise construídas por historiadores de arte como Panofsky, Gombrich, Alpers, por historiadores do
teatro como Molinari, Erenstein ou Balme ou filósofos da imagem como Rancière ou Kulvicki serão
convocados de modo a aferir o lugar da imagem em relação ao teatro. Um especial enfoque será dado ao
dispositivo fotográfico, questionando quer a sua ontologia e capacidade discursiva, com recurso a algumas
das formulações teóricas em torno deste objecto, como os ensaios de Barthes, Burgin ou Tagg, quer
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também as práticas diferenciadas desenvolvidas ao longo da sua história e que uma produção científica
mais recente tem procurado esclarecer, nomeadamente os trabalhos de Meyer-Plantureux ou Joel
Anderson, entre outros.
Bibliografia (mínima)
ANDERSON, Joel (2014), Theatre and Photography. London: Palgrave Macmillan.
BALME, Christopher (1997), "Interpreting the Pictorial Record: Theatre Iconography and the Referential Dilemma", Theatre Research
International, 22 (3), 190-201.
BARTHES, Roland (1989), A Câmara Clara. trans. Manuela Torres. Lisboa: Edições 70.
BATE, David (2009), Photography: The Key Concepts. Oxford / New York: Berg. BURGIN, Victor (1982), Thinking photography.
Communications and Culture. London: MacMillan Press. 239.
BUSE, Peter (1997), "Stage Remains: Theatre Criticism and the Photographic Archive", Journal of Dramatic Theory and Criticism, XII
(1).
ERENSTEIN, Robert L. (1997), "Theatre Iconography: an Introduction", Theatre Research International, 22 (3), 185-189.
FRIED, Michael (1980), Absorption and theatricality: painting and beholder in the age of Diderot. Berkeley: University of California
Press. xvii, 249 p.
GARCIA, Joëlle, GUIBERT, Noëlle, e MEYER-PLANTUREUX , Chantal (2008), Acteurs en scène: Regards de photographes Galerie de
photographie Paris: Bibliothèque nationale de France.
GOMBRICH, E.H. (1959) Art & Illusion. A study in the psychology of pictorial representation. London: Phaidon
HALL, Stuart (ed.) (1997) Representation. Cultural representations and signifying practices. London: Sage Publications/The Open
University
KULVICKI, John (2011), "Imaging Performance", Encontro OPSIS - Imagens de uma ausência - Modos de (re)conhecimento do teatro
através da imagem, Centro de Estudos de Teatro - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa.
MELO, Jorge Silva, et al. (2003), "Fotografar teatro", Artistas Unidos - Revista, (9), p.98-133.
MEYER-PLANTUREUX, Chantal e DORT, Bernard (introd.) (1992), La photographie de théâtre ou la mémoire de l'éphémère. Paris:
Éditions Paris Audiovisuel.
MITCHELL, W.J.T. (1986) Iconology, Image, Text, Ideology. Chicago: The University of Chicago Press
MOLINARI, Cesare, ERENSTEIN, Robert, e BALME, Christopher (eds.) (2002), European theatre iconography - proceedings of the
European Science Foundation Network. Roma: Bulzoni Editore.
PANOFSKY. Erwin (1995) Estudos de Iconologia. Temas humanísticos na arte do Renascimento. Lisboa: Editorial Estampa (1ª ed.
1939)
SONTAG, Susan (1973) On photography. NY: Farrar Straus and Giroux
STURKEN, Marita and CARTWRIGHT, Lisa (2001) Practices of looking an introduction to visual culture. Oxford: Oxford University Press
TAGG, John (1988), The burden of representation : essays on photographies and histories. Minneapolis, Minn.: University of
Minnesota Press. xii, 242 p.
3º semestre
Seminário de Orientação 1 (6 ECTS) S3
Prof. José Camões, S3 | horário a combinar com os alunos
Requisitos, procedimentos metodológicos e fases da investigação
Noções gerais sobre relatório e dissertação. Conceito de trabalho científico: requisitos e procedimentos
metodológicos. Questões científicas e metodológicas suscitadas pela investigação. Processos e
metodologias de investigação. Planificação das fases de investigação. Modos de trabalho, manual e
informático. Selecção e organização de bibliografias; organização de ficheiros. Forma de apresentação do
relatório/ da dissertação (extensão, formato da capa e folha de rosto; organização de conteúdos; disposição
e numeração das secções; referências bibliográficas; citações; sistema de remissões; anexos e apêndices).
4º semestre
Seminário de Orientação 2 (6 ECTS) S4
Prof. José Camões | horário a combinar com os alunos
Questões científicas, heurísticas e de escrita na elaboração do relatório/dissertação
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Serão questionadas e desenvolvidas questões científicas, heurísticas e metodológicas em função da escrita
do relatório/da dissertação. Reflexão em torno do tema do relatório/da dissertação, da sua amplitude e do
seu aprofundamento. Definição de uma heurística bem ajustada às exigências da escrita.
Reflexão em torno das qualidades do discurso e da sua adequação ao objecto. Acompanhamento da escrita
inicial; esclarecimento de problemas suscitados pela organização do texto (redacção em página).
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