Developments in Cardioprotection: “Polarized” Arrest as an Alternative to “Despolarized” Arrest. Chambers, D., Hearse, D.J. 1999. Departamento de Pesquisa de Cirurgia Cardíaca e Departamento de Cirurgia Cardiovascular, do Hospital St.Thomas, Londres, Inglaterra. Cardioplegia A parada química é realizada através do uso de agentes que induzem a parada diastólica (os mais usados são substâncias com alta concentração de potássio) ou outras substâncias como baixo cálcio, alto magnésio, tetrodoxina, procaína ou antagonistas do cálcio. Outros componentes adicionais devem aumentar a proteção contra eventos produzidos pela isquemia. Formas de minimizar os efeitos Limitar a acidose celular e acumulação de metabólitos tóxicos durante isquemia e reperfusão, modificar taxas metabólicas (requerimento de energia), manipular balanço de íons (cálcio e potássio), modificar regulação de enzimas e proteínas, prevenir a perda de K+ e outros componentes essenciais como cofatores e elementos traço, limitar dano ao material nuclear redução da ativação de enzimas líticas, conter o edema celular (causa ruptura da membrana). Pré condicionamento da isquemia Fator de proteção – É obtido através da promoção de breves períodos de isquemia são seguidos de breves períodos de perfusão. Esses ciclos detonam uma seqüência de eventos celulares que protegem o miocárdio, reduzindo arritmia ventricular e melhorando a função miocárdica após isquemia global. Despolarização para parada do coração Soluções com alta concentração de potássio levam ao potencial de membrana (Em) de -50mV. Assim, canais de sódio ficam inativos resultando em parada (arrest) diastólica. Mas há tendência de abertura de canais lentos de cálcio, causando influxo de cálcio no miócito, desencadeando fluxos que levam a contratura do miocárdio, gasto de ATP e conseqüente prejuízo ao órgão após a reperfusão. Alternativa a esse tipo de solução Uma alternativa é a retirada com o coração polarizado, onde o potencial de membrana é próximo do repouso (-80mV). Conseqüência: poucos canais e bombas ficam ativados e há diminuição da demanda por energia, já que os compostos ricos em energia são poupados. Não há contratura e conseqüente preservação de energia. Substâncias utilizadas: ativadores de canais de K+ e adenosina, drogas como tetrodoxina, procaína e lidocaína (bloqueadores de canais de sódio). Conclusão Fazer a parada do coração polarizado ou hiperpolarizado é melhor que coração despolarizado, pois a membrana estando próximo do repouso, os canais e bombas estarão inativos, economizando energia e diminuindo os danos na reperfusão.