Protocolo de Analgesia Quando Em todos os pacientes admitidos na Casa de Saúde São José. Acessar a prescrição padrão “PROTOCOLO DE ANALGESIA” , pedir cópia e imprimir, anexando à prescrição médica. Objetivo Padronização do manejo da DOR em toda a Instiutição, através de um protocolo baseada em escala progressiva de graduação da intensidade da Dor Critérios de inclusão Serão incluídos no protocolo todos os pacientes internados na Casa de Saúde São José que apresentem, em algum momento da internação hospitalar, ou a sua admissão, queixa de Dor, após comunicação prévia com equipe assistente. Definição Todos os pacientes internados são rotineiramente avaliados em relação à presença de Dor, dentro do plano diário de cuidados, uma vez que a Dor, dentro da Casa de Saúde São José é conceituado como um sinal vital. Além desta avaliação, o paciente pode referir a queixa de Dor, esta será devidamente quantificada através da Escala Verbal Numérica (EVN) , e medidas terapêuticas serão prontamente executadas dentro da presrição padrão do Protocolo de Analgesia. Definição de Dor Experiência sensorial e emocional desagradável, associada com dano real ou potencial, ou descrita nos termos deste. É importante avaliar a intensidade da dor antes da escolha do esquema analgésico. A dor aguda é mais intensa após o trauma e persiste por um tempo limitado (+/48h), por isso, a abordagem da dor aguda é decrescente, isto é, inicialmente utilizamos fármacos mais potentes para os menos potentes. Considerações Importantes Perguntar sobre história de alergia e/ou reações adversas a medicações para dor. Avaliação periódica da dor. A avaliação frequente da dor nos permite intervir antes daevolução da dor para uma intensidade muito forte. Atentar para as contra-indicações relativas as comorbidades do paciente (ex: AINH x piora da função renal). Efeitos colaterais dos opióides: prurido, sedação, depressão respiratória, episódios de náuseas e vômitos e retenção urinária. Aferir os sinais vitais em um intervalo menor após a administração, principalmente, de opióides fortes. Documentar, sempre, a queixa de dor, assim como as suas características e também aevolução desta após a administração do medicamento. O controle adequado da dor propicia uma redução da morbimortalidade, a recuperação mais rápida do paciente e a diminuição da incidência de dor crônica. Mensuração da dor ESCALAS: 1- escala verbal (0) - ausente (1) - leve (2) - moderada (3) - intensa 2- escala numérica (0 - 10) (0) ausência (1-3) leve (4-7) moderada (8-10) intensa Escala analgésica da OMS. DOR AGUDA DOR LEVE ANALGÉSICOS SIMPLES + AINH DOR MODERADA OPIÓDES FRACOS + ANALGÉSICOS SIMPLES + AINH DOR INTENSA OPIÓIDES FORTES + ANALGÉSICOS SIMPLES + AINH ANALGESIA VENOSA APLICAR ESCALA VERBAL / NUMÉRICA DOR LEVE - EVN 1 a 3 Dipirona - 1g IV 6/6h + AINH Toradol 30 mg IV de 8/8h (sinais vitais 6 / 6 horas) Desfecho: Sem sucesso Associar Tramal 50 mg IV 6/6h (sinais vitais 6 / 6 horas) DOR MODERADA - EVN 4 a 7 Dipirona - 1g IV 4/4h + AINH (Toradol 30 mg IV 8/8 h) + Opióide fraco (tramal 100 mg IV até 4/4h) (sinais vitais 4 / 4 horas) DOR INTENSA - EVN 8 a 10 Opióide forte ( Morfina IV iniciar 2 mg até o máximo de 4 em 4h) (sinais vitais 4 / 4 horas ) Referência Técnicas, Legais e Regulatórias 1- Rotinas Gerenciadas Avaliação da Dor Protocolo de Tratamento (HIAE) Versão eletrônica atualizada emMarço - 2009 2- PROTOCOLO DE ANALGESIA - Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Hospital São Paulo