Projeto Pedagógico do Curso
Superior de Licenciatura em
GEOGRAFIA
na modalidade presencial
Projeto Pedagógico do Curso
Superior de Licenciatura em
Geografia
na modalidade presencial
Área: Ciências Humanas
Projeto aprovado Resolução Nº 11/2012-CONSUP/IFRN, de 01/03/2012.
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Belchior de Oliveira Rocha
REITOR
Anna Catharina da Costa Dantas
PRÓ-REITORA DE ENSINO
Wyllys Abel Farkatt Tabosa
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
José Yvan Pereira Leite
PRÓ-REITOR DE PESQUISA
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO
Erineide da Costa e Silva
Joao Correia Saraiva Junior
Gerson Gomes do Nascimento
Maria do Socorro da Silva
Maria Cristina Cavalcanti Araújo
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Maria do Socorro da Silva
REVISÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Anna Catharina da Costa Dantas
Francy Izanny de Brito Barbosa Martins
Luisa de Marilac de Castro Silva
Nadja Maria de Lima Costa
Rejane Bezerra Barros
_________________________________________________________________________________________________________
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
6
1.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
7
2.
JUSTIFICATIVA
7
3.
OBJETIVOS
12
4.
REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
12
5.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
13
6.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
14
6.1.
ESTRUTURA CURRICULAR
14
6.1.1. OS SEMINÁRIOS CURRICULARES
6.2. PRÁTICA PROFISSIONAL
21
22
6.2.1. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
6.2.2. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
6.2.3. OUTRAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS
6.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
23
27
29
30
6.4.
DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS
30
6.5.
INCLUSÃO E DIVERSIDADE
31
6.5.1. NÚCLEO DE ATENDIMENTO AS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECÍFICAS (NAPNE)
6.5.2. NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS (NEABI)
6.6. INDICADORES METODOLÓGICOS
32
32
33
7.
CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
34
8.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC)
36
9.
CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS
38
10. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
38
10.1. BIBLIOTECA
40
4
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
11. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
40
12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
41
REFERÊNCIAS
42
ANEXO I – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO FUNDAMENTAL
43
ANEXO II – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
49
ANEXO III – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO EPISTEMOLÓGICO
59
ANEXO IV – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO ESPECÍFICO
70
ANEXO V – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS
115
ANEXO VI – PROGRAMAS DOS SEMINÁRIOS CURRICULARES
120
ANEXO VII – PROGRAMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES
127
ANEXO VIII – ACERVO BIBLIOGRÁFICO
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IFRN, 2012
APRESENTAÇÃO
O presente documento constitui-se do projeto pedagógico do curso de Licenciatura em
Geografia na modalidade presencial, referente à área do Ensino Médio de Ciências Humanas. Este
projeto pedagógico de curso, com base nos referenciais teórico-metodológicos contemporâneos da
formação docente, se propõe a definir as diretrizes pedagógicas para a organização e o funcionamento
do respectivo curso de formação de professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Norte (IFRN). Este curso é destinado aos portadores de certificado de conclusão do
ensino médio e está planejado com o compromisso de formar o profissional docente para atuar na
educação básica com uma formação de nível superior – graduação.
Consubstancia-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosóficos da prática
educativa progressista e transformadora na perspectiva histórico-crítica (FREIRE, 1996), nas bases legais
do sistema educativo nacional e nos princípios norteadores da formação de professores para a educação
básica, explicitados na Lei nº 9.394/96 (LDB), no Projeto Político-Pedagógico institucional, bem como
nas resoluções, pareceres e decretos que normatizam os cursos de licenciatura no sistema educacional
brasileiro.
Estão presentes, como marco orientador dessa proposta, as decisões institucionais explicitadas
no Projeto Político-Pedagógico, traduzidas nos objetivos, na função social desta Instituição e na
compreensão da educação como uma prática social. Em consonância com a função social do IFRN, esse
curso se compromete a promover formação docente comprometida com os valores fundantes da
sociedade democrática, com os conhecimentos referentes à compreensão da educação como uma
prática social, com o domínio dos conhecimentos específicos, os significados desses em diferentes
contextos e a necessária articulação interdisciplinar. Além disso, valoriza a estreita articulação entre os
conhecimentos específicos, os conhecimentos pedagógicos e os saberes da experiência, ou seja, o saber
plural (TARDIF, 2002).
Os cursos superiores de licenciatura do IFRN constituem-se de práxis que englobam saberes
filosóficos, epistemológicos e didático-pedagógicos contrários às divisões disciplinares fragmentadas e
reducionistas, primando por uma base consistente de conhecimentos necessários à formação da
identidade do profissional docente. Conforme afirma GAUTHIER (1998), a formação docente deve se
preocupar com os constituintes da identidade profissional docente, além de definir os saberes, as
habilidades e as atitudes envolvidas no magistério.
Este documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático-pedagógicos
estruturantes da formação docente em consonância com o Projeto Político-Pedagógico Institucional
(PPP/PPI) e com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Em todos os elementos estarão
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
explicitados princípios, categorias e conceitos que materializarão o processo de ensino e de
aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta práxis pedagógica.
Explicita, portanto, que o ato de ensinar nas licenciaturas oferecidas pelo IFRN é concebido
como uma atividade humana, técnica, política e ética voltada para a formação da cidadania e para o
mundo do trabalho, por meio de um currículo que ressalta – no que concerne à formação de
professores – as exigências filosóficas, epistemológicas e as necessidades do contexto social.
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
O presente documento constitui-se do projeto pedagógico do curso de Licenciatura em
Geografia, na modalidade presencial, referente à área do Ensino Médio de Ciências Humanas.
2. JUSTIFICATIVA
A luta pela ampliação do acesso e a busca pela universalização da educação básica no Brasil
deverão estar intrinsecamente ligadas tanto a um processo de ampliação de direitos/garantias
individuais que caracterizam o desenvolvimento humano, quanto aos arranjos sociopolíticos e ao
crescimento econômico característicos da sociedade moderna.
Nesse sentido, a elevação do padrão de escolaridade da população brasileira, incluindo a
expansão do ensino superior, apresenta-se como uma estratégia para assegurar o aumento da
qualidade de vida da população e a redução da exclusão social e cultural, além do desenvolvimento de
competência nacional em ciência e tecnologia, condição essencial para o desenvolvimento não
subordinado.
Podemos afirmar que, nos últimos quinze anos, o Brasil fez esforços consideráveis para
aumentar o nível de escolaridade de sua população. Assim, a partir dos anos 1990, o país vivenciou uma
acentuada evolução no número de matrículas na educação básica e no número de alunos concluintes do
nível médio, sendo isso um fenômeno resultante da exigência do ensino médio como parte integrante,
embora não obrigatória, da educação básica no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, LDBEN nº 9.394/1996. No tocante aos Institutos Federais, impõe-se um novo desafio com a
Lei nº 11.892/2008, que estabelece a atuação nos cursos de formação de professores em 20% das vagas
oferecidas. Essa medida impulsiona o atendimento à contingente necessidade de formação de
professores, além de responder à política de ampliação e interiorização do ensino superior.
Nos últimos anos, o número de matrículas no ensino médio, aumentou significativamente em
termos absolutos e percentuais relativos ao total da população brasileira, incluindo todas as faixasetárias, o que exprime necessidade de formação de professores para atender à demanda de
profissionais capacitados para atuação nas escolas de educação básica e, por conseguinte, nas
instituições de ensino superior. Por outro lado, há, ainda, uma demanda crescente por vagas em cursos
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
superiores de graduação, inclusive licenciaturas, para atender anseios de verticalização do ensino desta
população emergente do ensino médio. Ademais, o aumento na quantidade de matrículas no ensino
médio e no ensino superior não necessariamente vem acompanhado da qualidade do ensino almejada.
O estado do Rio Grande do Norte se insere nesse contexto, cujos problemas educacionais são
visíveis, sobretudo, com destaque para a preparação de professores para atuar nas áreas específicas da
educação básica, com a devida formação profissional exigida para a docência.
Quando se fala em avanços tecnológicos, os desafios impostos requisitam das instituições uma
mudança em seus projetos educativos, visando formar pessoas que compreendam e participem mais
intensamente dos espaços de trabalho existentes. O atendimento a essas mudanças tem provocado
reformulações no setor educacional e na legislação, no sentido de estabelecer políticas, programas e leis
que orientem a organização e o funcionamento das instituições de educação, em todos os níveis e
modalidades de ensino. Do mesmo modo, existe a preocupação com a formação de profissionais que
irão dinamizar os processos educativos nessas instituições.
No âmbito do estado de Rio Grande do Norte, a oferta do Curso Superior de Licenciatura em
Geografia, na modalidade presencial, se justifica pela demanda de profissionais qualificados para atuar
nos níveis de ensino fundamental e médio, além da necessidade de uma formação que priorize não
somente o ensino, como também a extensão e a pesquisa.
Vivemos numa época que se caracteriza pelo número e grau de transformações produzidas em
todos os níveis e em todos os tipos de atividades. O pensamento científico precisou enfrentar várias
revoluções, que não se referem tão somente à vigência das suas propostas e à eficiência dos seus
métodos, mas também aos próprios fundamentos do seu fazer. Da mesma forma, as mudanças chegam
à educação e concretizam-se em muitas instituições, as quais que devem enfrentar sistematicamente o
aparecimento de novas orientações.
As diferentes mudanças que repercutem em todos os planos da educação, apresentando-lhes
desafios de extrema complexidade devem ser assumidas em toda sua amplitude. Por isso, surge a
urgente necessidade de revisar as práticas que caracterizam a formação de professores e atuar com
uma visão prospectiva, de forma que se possa formar os futuros educadores, levando em consideração
as formas de pensar integradas de maneira que possam ter uma visão mais ampla de ciência.
Entende-se que a educação, como processo formativo do ser humano, não pode estar
dissociada de um objetivo fundamental: que priorize a capacidade de religar e integrar os saberes para a
construção de uma educação cidadã e que tenha um compromisso social.
Nessa perspectiva, a ciência geográfica, através de seus conhecimentos, vem assumindo junto à
sociedade o compromisso de melhorar a formação do licenciado em Geografia para que, dessa forma, o
futuro profissional possa atuar, de forma crítica, reflexiva e ética, contribuindo para as transformações
do mundo a partir das transformações da sociedade atual.
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
A Unesco, em vários documentos, vem chamando a atenção para o modelo de educação
vigente. Conclama-se o educador para reconstruir o mundo com base numa visão complexa e
multidimensional, que está emergindo dos recentes avanços da ciência contemporânea, ou seja, um ser
humano integrado, não separado do mundo.
Essa visão certamente contribuirá para a organização de uma nova sociedade em que haja a
redução do individualismo e a garantia de uma relação integradora e cooperativa, que se contraponha
ao modelo separatista, fragmentado e competitivo que estamos vivendo.
Todavia, a Geografia como ciência, não pode ficar fora do processo ora em curso, chamado de
‘globalização’, uma vez que este incide em todos os aspectos relacionados à sociedade, inclusive com a
educação. Nesse sentido, um profissional capacitado e em constante sintonia com essas
transformações, agora, extremamente efêmeras, mas profundas na sua gênese, exigirá um profissional
atuante e capaz para atuar no mundo do trabalho. É nesse sentido que entendemos o perfil do novo
docente de Geografia.
Nesse sentido, a Geografia deve estar comprometida, também, com a evolução dos indivíduos e
da sociedade, pensando não apenas no amanhã, mas na realidade hoje. Essa forma de entendimento da
Geografia contribuirá para a formação de novos profissionais licenciados que atuarão na formação dos
cidadãos brasileiros para viver e conviver com as mudanças e as incertezas, num mundo em
transformação, não como espectadores, mas como sujeitos dessas transformações. Por isso, é
necessário um currículo fundamentado numa concepção de educação crítico-social-histórica, sistêmica
e transdisciplinar.
A concepção crítico-social-histórica abordada através de uma visão sistêmica e transdisciplinar
permitem-nos reconhecer que as nossas ações são influenciadas pelas transformações socioespaciais,
pensamentos, crenças, valores e reações dos outros. Assim, contribuem substancialmente para que haja
uma conscientização da necessidade de transformar um quadro educacional que vem ao longo do
tempo se tornando precário, não atendendo às necessidades mais atuais da sociedade.
Nesse contexto, busca-se um fundamento filosófico capaz de ajudar a organizar as questões
epistemológicas relacionadas ao conhecimento e à aprendizagem e que, ao mesmo tempo, dê sentido e
direção às mudanças educacionais desejadas.
O ensino da Geografia, dentro dos seus conceitos e temas propostos, caminha no sentido de
dotar o licenciado das ferramentas necessárias à obtenção de um saber comprometido com as
mudanças inerentes às transformações por que passa a educação na atualidade, desenvolvendo
capacidades específicas e gerais para uma melhor atuação nos processos de ensinar e de aprender.
Assim, esse fundamento filosófico deve ser capaz de associar conceitos interagentes e que, ao
mesmo tempo, integrar e fazer dialogar conceitos simples, com conceitos complexos, complementares e
antagônicos. Ao mesmo tempo, busca-se, dentro das concepções geográficas, um fundamento filosófico
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
que seja capaz de incrementar uma reflexão questionadora do modelo de educação vigente.
É, portanto, um pensamento que reconhece as interações mútuas, simultâneas e recorrentes
entre aprendiz e meio, entre usuário e seus sistemas, entre aprendizes e docentes, indivíduos e
contextos, razão e emoção. Nesse sentido, a ciência geográfica vem historicamente assumindo o seu
papel através de seus conhecimentos ligados à realidade educacional vigente no país.
O contexto da formação está sempre em transformação, já que tudo que se forma também se
transforma através da reflexão e da crítica as quais produzem uma nova formulação que aponta na
direção de uma ação inovadora e transformadora do status quo vigente. Isto porque, desde o primeiro
momento em que o educador atua, está interatuando em função dos pressupostos de
intersubjetividade e complexidade, fato que na Geografia não se mostra de forma diferente.
O resultado da ação “individual” do docente ou do aprendiz não depende somente de suas
atuações ou mesmo de suas intenções. Na verdade, existe uma interpenetração sistêmica
organizacional em termos de energia e informações que acontece entre docente e discente, entre
educadores e educandos, a qual expressa a compreensão mais abrangente desses processos.
O licenciado em Geografia caminha no sentido de busca constante de transformações que, por
sua vez, são resultados dessas ações conjuntas, que culminam com um perfil comum pautado na
atuação ética, crítica, autônoma e criativa; autonomia intelectual; respeito à pluralidade inerente aos
ambientes profissionais e atuação propositiva na busca de soluções de questões colocadas pela
sociedade; e em um perfil específico de compreensão dos elementos e processos concernentes ao meio
natural e ao construído com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Geografia e
a aplicação desse conhecimento na busca do desenvolvimento social; domínio e permanente
aprimoramento das abordagens científicas pertinentes ao processo de produção e aplicação do
conhecimento geográfico.
Neste sentido, este perfil implica mudanças na visão intelectual e social do papel do professor
de Geografia que se pretende formar. Ao reconhecer as incertezas e necessidades de se fundamentar na
experiência humana e nos aspectos críticos-sociais-históricos, aceitando a inexistência de verdades
absolutas e a presença de diferentes verdades possíveis, ocorrem transformações sociais na sua forma
de pensar, como também ocorrem mudanças na sua compreensão socioespacial do mundo e da vida.
Neste contexto, a ação do docente transforma-se a partir do momento em que ele reconhece
que, além de seus próprios direitos, existem os dos seus alunos, respeitando-os como sujeitos capazes
de se auto-organizar, de fazer suas próprias escolhas e construir os seus próprios caminhos. Para isso,
interage sobremaneira com os conteúdos geográficos através de relações com o seu dia-a-dia,
resultando num saber elaborado e sistematizado de forma concisa, coerente e crítica.
Deve-se compreender também que, na proposta educativa, essas visões explicitadas dão
referência ao nível de comprometimento da comunidade acadêmica, considerando que toda formação
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
pressupõe uma respectiva concepção de mundo (valores, propósitos dos novos saberes). Essa mudança
ontológica varia de acordo com as exigências dos diferentes momentos sócio-históricos os quais o
profissional da educação em Geografia não pode deixar de levar em consideração na sua atuação no
processo de ensino-aprendizagem.
Assim, tudo isso constitui-se em reflexos dos aspectos filosóficos de um currículo que almeja um
perfil profissional comprometido com verdadeiras transformações sociais. Nesse sentido, esses aspectos
devem conduzir à linha diretriz da ação escolar que, por sua vez traduz-se na função social e nos
objetivos aos quais se propõe a Instituição. O curso de licenciatura Plena em Geografia busca alcançar
novos objetivos que levem professores e alunos a uma reflexão crítica da interface natureza/sociedade,
bem como de sua formação como geógrafo/educador.
Nesse sentido, a implantação da Licenciatura em Geografia atende, no âmbito do estado do Rio
Grande do Norte, às demandas geradas por esse contexto social e político, aos princípios da lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ao Plano de Desenvolvimento da Educação, assim como à
função social e às finalidades do IFRN.
Assim, no currículo dos cursos superiores de licenciatura, a formação de professores é
concebida como ação educativa e processo pedagógico intencional, construído a partir de relações
sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais articulam conceitos, princípios, objetivos pedagógicos e
conhecimentos científicos, numa perspectiva da formação integral do aluno valorizando uma
aprendizagem significativa (ZABALA, 1998).
O IFRN, ao propor um perfil diferenciado de cursos de licenciatura, inova pedagogicamente sua
concepção de formação de professores, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se
destinam, levando em conta o diálogo entre os saberes de diferentes áreas do conhecimento, a
produção de conhecimento na área de formação docente e a necessária articulação entre ensino,
pesquisa e extensão.
Nessa perspectiva, o IFRN propõe-se a oferecer o Curso Superior de Licenciatura em Geografia
na modalidade presencial, por entender que estará contribuindo para a elevação da qualidade da
educação básica, em especial a pública, formando o Licenciado em Geografia, através de um processo
de apropriação e de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de contribuir com a
formação humana integral e com o desenvolvimento socioeconômico da região articulado aos processos
de democratização e justiça social.
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
3. OBJETIVOS
O Curso Superior de Licenciatura Geografia tem como objetivo geral formar o profissional
docente com um saber plural, constituído pela internalização de saberes da área específica, saberes
pedagógicos e saberes experienciais.
Os objetivos específicos do curso compreendem

Analisar a produção do espaço enquanto desafio para todos aqueles que querem entender
o mundo moderno e a condição através da qual a vida se constitui e se desenvolve hoje,
iluminando as novas contradições bem como o horizonte em que deverá se situar o projeto
constitutivo de uma nova sociedade;

Identificar a intensidade dos processos e a velocidade do acontecer que marcam as
relações socioespaciais, uma vez que transformam o tempo, acelerando seu ritmo no
mundo moderno;

Compreender que as relações sociais se objetivam enquanto relações espaciais concretas
materializando-se, apontando-se assim uma diferenciação da Geografia em relação aos
outros saberes;

Promover a reflexão acerca do desafio da complexidade que envolvem as transformações
socioespaciais e ambientais e seus impactos na sociedade;

Discutir a relação espaço-tempo numa perspectiva crítica considerando a historicidade para
compreender as desigualdades socioespaciais presentes em nossa sociedade;

Evidenciar a contribuição da Geografia na análise socioespacial, delimitando, assim, um
campo pertinente no conjunto das ciências sociais, enquanto compreensão dessa realidade.
4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
O acesso ao Curso Superior de Licenciatura Geografia, destinado aos portadores do certificado
de conclusão do ensino médio, ou equivalente, poderá ser feito através de (Figura 1)

Processos seletivos, aberto ao público ou conveniado, para o primeiro período do curso; ou

Transferência ou reingresso, para período compatível, posterior ao primeiro.
Com o objetivo de manter o equilíbrio entre os distintos segmentos socioeconômicos que
procuram matricular-se nas ofertas educacionais do IFRN e, também, com o intuito de contribuir para a
democratização do acesso ao ensino superior, a Instituição reservará, no mínimo, 50% das vagas para
estudantes provenientes da rede pública de ensino e que nela tenha estudado do sexto ao nono ano do
ensino fundamental e todo o ensino médio.
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
A oferta de turmas especiais ou a reserva de até 50% das vagas em cursos de formação de
professores também se constituem em mecanismos a serem adotados com o objetivo de contribuir para
a melhoria da qualidade da educação básica pública.
Portadores de Certificado
de Conclusão do Ensino Médio
Professores da rede pública de
ensino, portadores de Certificado
de Conclusão do Ensino Médio
Processo Seletivo
Curso de Licenciatura em
Geografia
Reingresso
Estudantes de
cursos de
Licenciatura
Transferência
Exame de Seleção
Portadores de Diploma
de cursos de
Licenciatura
Figura 1 – Requisitos e formas de acesso
5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
Considerando a necessidade de formar profissionais capazes de atuar na educação básica na
perspectiva da melhoria da qualidade dos processos de ensinar e de aprender no âmbito da área de
Geografia e que sejam sintonizados com as necessidades da sociedade e, em particular, da educação, tal
profissional deverá ser capaz de

Articular e inter-relacionar teoria e prática;

Assegurar a integração entre os saberes específicos da disciplina objeto de estudo e a
dimensão pedagógica;

Compreender a pesquisa como um dos princípios orientadores da formação docente e da
atuação profissional na educação básica;

Conhecer e respeitar o meio ambiente e entendendo a sociedade como uma construção
humana dotada de tempo, espaço e história;

Ter atitude ética no trabalho e no convívio social, compreender os processos de socialização
humana em âmbito coletivo e perceber-se como agente social que intervém na realidade;

Compreender a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações da realidade
socioespacial;

Compreender os elementos e processos concernentes ao meio natural e ao construído,
com base nos fundamentos filosóficos, teórico-metodológicos e legais;

Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestações dos fatos,
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
fenômenos e eventos geográficos;

Planejar e realizar atividades de campo referentes às investigações geográficas;

Dominar técnicas laboratoriais concernentes à produção e aplicação do
conhecimento geográfico;

Propor e elaborar projetos de pesquisa na área da Geografia;

Trabalhar de maneira integrada e cooperativa em equipes multidisciplinares;

Analisar e representar os sistemas naturais;

Interpretar as dinâmicas entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera, biosfera e o
arranjo espacial resultante da transformação social;

Compreender o processo histórico da urbanização e sua relação com a
industrialização;

Compreender a questão agrária no conjunto do processo de reprodução social;

Tratar e avaliar a informação geográfica, utilizando procedimentos gráficos, matemáticoestatísticos, de processamento digital e de sistema de informação geográfica;

Dialogar como sujeitos envolvidos no processo educacional, considerando as diversas
relações nele presentes, tais como: professor/aluno, aluno/aluno, professor/professor;

Contemplar no processo de ensino aprendizagem as experiências vividas pelos sujeitos nele
envolvidos;

Problematizar juntamente com os estudantes os fenômenos sociais relacionados com os
processos de (re)construção do conhecimento no âmbito da ciência geográfica e de suas
interrelações com outras áreas do conhecimento;

Organizar o conhecimento espacial, adequando-o ao processo de ensino-aprendizagem em
Geografia nos diferentes níveis de ensino;

Dominar os conteúdos básicos que são objetos de aprendizagem nos ensinos Fundamental e
Médio.

Planejar, desenvolver e avaliar os processos de ensino e de aprendizagem em Geografia
para os ensinos Fundamental e Médio.
6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
6.1.
ESTRUTURA CURRICULAR
A organização curricular do curso observa as determinações legais presentes na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96), nos Pareceres CNE/CP nº 09/2001, nº 27/2001 e nº
28/2001, nas Resoluções CNE/CP nº 01/2002 e nº 02/2002, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
cursos de Geografia (Parecer CNE/CES nº 492/2001; Parecer CNE/CES nº 1.363/2001 e Resolução
CNE/CES nº 14/2002) - e no Projeto Político-Pedagógico do IFRN. Esses referenciais norteiam as
instituições formadoras, definem o perfil, a atuação e os requisitos básicos necessários à formação
profissional do Licenciado em Geografia, quando estabelece competências e habilidades, conteúdos
curriculares, prática profissional, bem como os procedimentos de organização e funcionamento dos
cursos.
A proposta pedagógica do curso está organizada por núcleos articuladores de saberes, os quais
favorecem a prática da interdisciplinaridade e da contextualização. A estruturação proposta fortalece o
reconhecimento da necessidade de uma formação de professores integradora de conhecimentos
científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização
e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.
Em decorrência, a matriz curricular organiza-se em quatro núcleos: o fundamental, o específico,
o epistemológico e o didático-pedagógico.
O núcleo fundamental compreende conhecimentos científicos imprescindíveis ao desempenho
acadêmico dos ingressantes. Contempla, ainda, revisão de conhecimentos da formação geral,
objetivando construir base científica para a formação do profissional docente. Nesse núcleo, há dois
propósitos pedagógicos indispensáveis: o domínio da língua portuguesa e, de acordo com as
necessidades do curso, a apropriação dos conceitos científicos básicos.
O núcleo específico compreende conhecimentos científicos que fundamentam a formação do
professor da educação básica em uma determinada área do saber sistematizado historicamente. A
estruturação desse núcleo deve atender à exigência do domínio acerca dos conceitos fundamentais, das
estruturas básicas da disciplina de formação e das metodologias de didatização de tais conhecimentos.
O núcleo epistemológico compreende conhecimentos acerca de fundamentos históricos,
filosóficos, metodológicos, científicos e linguísticos propedêuticos ao desenvolvimento e à apropriação
dos conhecimentos específicos. Esses saberes remetem às bases conceituais, às raízes e aos
fundamentos do conhecimento sistematizado. Fornecem sustentação metodológica e filosófica para os
saberes específicos voltados à prática pedagógica em uma determinada área de atuação docente.
O núcleo didático-pedagógico compreende conhecimentos que fundamentam a atuação do
licenciado como profissional da educação. Na perspectiva do entrecruzamento entre saber acadêmico,
pesquisa e prática educativa, o núcleo aborda as finalidades da educação na sociedade, os
conhecimentos didáticos, os processos cognitivos da aprendizagem, a compreensão dos processos de
organização e de gestão do trabalho pedagógico e a orientação para o exercício profissional em âmbitos
escolares e não-escolares.
15
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
A Figura 2 explicita a representação gráfica da organização curricular dos cursos superiores de
licenciatura, estruturados numa matriz curricular articulada, constituída por núcleos articuladores, com
fundamentos nos princípios da interdisciplinaridade, da contextualização, da interação humana, do
pluralismo do saber e nos demais pressupostos dos múltiplos saberes necessários à docência.
LICENCIATURA
NÚCLEO
FUNDAMENTAL
NÚCLEO
DIDÁTICOPEDAGÓGICO
NÚCLEO
EPISTEMOLÓGICO
NÚCLEO
ESPECÍFICO
PRÁTICA PROFISSIONAL
Prática como componente curricular
Atividades acadêmico-científico-culturais
Estágio curricular supervisionado
Figura 2 – Representação gráfica da organização curricular dos cursos superiores de licenciatura
As diretrizes da formação docente orientadoras do currículo e assumidas no Projeto PolíticoPedagógico do IFRN fundamentam-se nos seguintes princípios (IFRN, 2012a):

Conceito da realidade concreta como síntese de múltiplas relações;

Compreensão que homens e mulheres produzem sua condição humana como seres
histórico-sociais capazes de transformar a realidade;

Integração entre a educação básica e a educação profissional, tendo como núcleo básico a
ciência, o trabalho e a cultura;

Organização curricular pautada no trabalho e na pesquisa como princípios educativos;

Respeito à pluralidade de valores e universos culturais;

Respeito aos valores estéticos políticos e éticos, traduzidos na estética da sensibilidade, na
política da igualdade e na ética da identidade;

Construção do conhecimento, compreendida mediante as interações entre sujeito e objeto
e na intersubjetividade;

Compreensão da aprendizagem humana como um processo de interação social;

Inclusão social, respeitando-se a diversidade, quanto às condições físicas, intelectuais,
culturais e socioeconômicas dos sujeitos;

Prática pedagógica orientada pela interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade;
16
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012

Desenvolvimento de competências básicas e profissionais a partir de conhecimentos
científicos e tecnológicos, formação cidadã e sustentabilidade ambiental;

Formação de atitudes e capacidade de comunicação, visando a melhor preparação para o
trabalho;

Construção identitária dos perfis profissionais com a necessária definição da formação para
o exercício da profissão;

Flexibilização curricular, possibilitando a atualização, permanente, dos planos de cursos e
currículo; e

Reconhecimento dos educadores e dos educandos como sujeitos de direitos à educação, ao
conhecimento, à cultura e à formação de identidades, articulados à garantia do conjunto
dos direitos humanos.
Esses são princípios de bases filosóficas e epistemológicas que dão suporte à estrutura curricular
do curso e, consequentemente, fornecem os elementos imprescindíveis à definição do perfil do
Licenciado em Geografia.
A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em regime de crédito, com período
semestral, com 2.070 horas destinadas à formação docente, 214 horas a seminários curriculares e 1.000
horas à prática profissional, totalizando a carga horária de 3.284 horas.
O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso, o Quadro 2 apresenta as disciplinas optativas
para o curso, a Figura 3 apresenta o fluxograma de componentes curriculares e os Anexos I a IV
descrevem as ementas e os programas das disciplinas.
A carga-horária total de disciplinas optativas será de cumprimento obrigatório pelo estudante,
embora seja facultada a escolha das disciplinas a serem integralizadas.
17
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Quadro 1 – Matriz curricular do Curso Superior de Licenciatura em Geografia, modalidade presencial
Número de aulas semanal por
Período / Semestre
DISCIPLINAS
1º
Núcleo Fundamental
Disciplinas Obrigatórias
Língua Portuguesa
Leitura e Produção de Textos Acadêmicos
Informática
Subtotal de carga-horária do núcleo fundamental
Núcleo Didático-Pedagógico
Disciplinas Obrigatórias
Psicologia da Educação
Didática
Organização e Gestão da Educação Brasileira
Mídias Educacionais
Educação Inclusiva
LIBRAS
Subtotal de carga-horária do núcleo didático-pedagógico
Núcleo Epistemológico
Disciplinas Obrigatórias
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação
Epistemologia da Ciência
Metodologia do Trabalho Científico
Metodologia do Ensino de Geografia I
Metodologia do Ensino de Geografia II
Subtotal de carga-horária do núcleo epistemológico
Núcleo Específico
Disciplinas Obrigatórias
Matemática aplicada a Geografia
Fundamentos da Ciência Geográfica I
Geologia
Fundamentos da Ciência Geográfica II
História Econômica Geral e do Brasil
Cartografia Temática
Geomorfologia
Estatística Aplicada a Geografia
Astronomia Observacional
Geografia econômica
Sistemas de Informação Geográfica
Climatologia
Hidrografia
Geografia política
Geografia Agrária
Geografia Cultural
Ecologia
Geoprocessamento
Geografia Regional do Mundo
Biogeografia
Geografia da População
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
0
140
80
40
40
160
120
60
30
30
120
0
440
80
120
80
80
40
40
440
330
60
90
60
60
30
30
330
0
400
80
80
40
40
80
80
400
300
60
60
30
30
60
60
300
1.680
40
40
80
80
80
80
80
40
40
80
40
40
40
80
80
40
40
40
80
80
80
1.260
30
30
60
60
60
60
60
30
30
60
30
30
30
60
60
30
30
30
60
60
60
4
2
2
6
2
0
0
0
0
0
4
6
4
4
2
0
4
6
8
0
2
2
2
4
4
2
2
4
6
6
0
0
4
4
4
2
2
4
4
4
4
4
2
2
4
2
2
2
4
4
2
2
2
4
4
4
0
Carga-horária
total
Hora/
Hora
aula
18
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Geografia Urbana e dos Serviços
Oceanografia
Geografia Regional do Brasil
Geografia Física do Nordeste e do RN
Geografia do RN
Educação Ambiental
Subtotal de carga-horária do núcleo específico
4
2
4
4
8
12
10
14
12
14
Número de aulas semanal por
Período / Semestre
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Subtotal de carga-horária de disciplinas optativas
Total de carga-horária de disciplinas
8
4
2
6
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
0
20
0
20
0
18
0
18
0
18
0
18
0
16
4
10
SEMINÁRIOS CURRICULARES
(obrigatórias)
Seminário de Integração Acadêmica
Seminário de Orientação de Projeto Integrador
Seminário de Orientação de Pesquisa
Seminário de Orientação de Estágio Docente
Total de carga-horária de seminários curriculares
Carga-horária semestral
4
PRÁTICA PROFISSIONAL
Prática como Componente Curricular
Desenvolvimento de Projetos Integradores
Atividades de Metodologia do Ensino de Geografia
Desenvolvimento de Pesquisa Acadêmico-Científica
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
Estágio Curricular Supervisionado (Estágio Docente)
Total de carga-horária de prática profissional
30
30
30
30
30
30
30
80
60
30
60
60
60
30
1.260
Carga-horária
total
Hora/
Hora
aula
80
60
2.740 2.070
Carga-horária
total
Hora/
Hora
aula
5
4
80
60
40
30
160
120
285
214
Carga-horária
total
Hora/
Hora
aula
Carga-horária semestral
80
80
40
80
80
80
40
1.680
213
160
60 60
160
200
266
100 100 100 100 532
1.331
160
120
120
200
400
1.000
4.376
3.284
60
60
TOTAL DE CARGA-HORÁRIA DO CURSO
Observação: A hora-aula considerada possui 45 minutos.
O curso poderá desenvolver até 20% (vinte por cento) da carga horária mínima de disciplinas
realizadas por meio da modalidade EaD; e/ou utilização de metodologias não presenciais em disciplinas
presenciais.
Quadro 2 – Disciplinas optativas para o Curso Superior de Licenciatura em Geografia
DISCIPLINAS
Núcleo Didático-Pedagógico
Libras II
Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos
Teoria e Organização Curricular
Número Carga-horária total
de aulas Hora/
Hora
semanal
Aula
4
2
2
80
40
40
60
30
30
19
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
A carga-horária total de disciplinas optativas será de cumprimento obrigatório pelo estudante,
embora seja facultada a escolha das disciplinas a serem integralizadas.
Quadro 3 – Matriz de pré-requisitos e vinculação do Curso Superior de Licenciatura em Geografia, modalidade presencial.
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Núcleo Fundamental
Língua Portuguesa
Leitura e Produção de Textos Acadêmicos
Informática
Núcleo Didático-Pedagógico
Psicologia da Educação
Didática
Organização e Gestão da Educação Brasileira
Mídias Educacionais
Educação Inclusiva
LIBRAS
Núcleo Epistemológico
Fundamentos Históricos e Filosóficos da
Educação
Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da
Educação
Epistemologia da Ciência
Metodologia do Trabalho Científico
Metodologia do Ensino de Geografia I
Metodologia do Ensino de Geografia II
Núcleo Específico
Matemática Aplicada a Geografia
Fundamentos da Ciência Geográfica I
Geologia
Fundamentos da Ciência Geográfica II
História econômica geral e do Brasil
Cartografia Temática
Geomorfologia
Estatística aplicada a Geografia
Astronomia Observacional
Geografia econômica
Sistemas de Informação Geográfica
Climatologia
Hidrografia
Geografia política
Geografia Agrária
Geografia Cultural
Ecologia
Geoprocessamento
Geografia Regional do Mundo
Biogeografia
Geografia da População
Geografia Urbana e dos Serviços
Oceanografia
Geografia Regional do Brasil
Geografia Física do Nordeste e do RN
DISCIPLINA(S) PRÉ-REQUISITOS
--Língua Portuguesa
--Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação;
Psicologia da Educação
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação;
Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação
Didática
------Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
----Didática
Metodologia do Ensino de Geografia I
--------------------------------------------------20
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Geografia do RN
Educação Ambiental
-----
DISCIPLINAS OPTATIVAS
DISCIPLINA(S) PRÉ-REQUISITOS
Núcleo Didático-Pedagógico
LIBRAS II
LIBRAS
Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos Didática; Organização e Gestão da Educação Brasileira
Teoria e Organização Curricular
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação;
Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação
Núcleo Epistemológico
Núcleo Específico
SEMINÁRIOS CURRICULARES
Seminário de Integração Acadêmica
Seminário de Orientação de Projeto Integrador
I
Seminário de Orientação de Projeto Integrador
II
Seminário de Orientação de Pesquisa
Seminário de Orientação de Estágio Docente
DISCIPLINA(S) VINCULADAS
-----------
As disciplinas que compõem a matriz curricular estão articuladas entre si, fundamentadas nos
princípios estabelecidos no PPP institucional e atendendo ao previsto na Resolução CNE/CP nº. 01/2002,
deverão realçar outras formas de orientação inerentes à formação para a atividade docente, entre as
quais se destaca o preparo para

O ensino visando à aprendizagem do aluno;

O acolhimento e o trato da diversidade;

O exercício de atividades de enriquecimento cultural;

O aprimoramento em práticas investigativas;

A elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares;

O uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores; e

O desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
6.1.1. Os Seminários Curriculares
Os seminários curriculares constituem um conjunto de estratégias didático-pedagógicas que
permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a complementação dos saberes
e das habilidades necessários à formação do estudante. São caracterizados, quando a natureza da
atividade assim o justificar, como atividades de orientação individual ou como atividades especiais
coletivas.
21
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Os componentes referentes aos seminários curriculares têm a função de proporcionar tanto
espaços de acolhimento e de integração com a turma quanto espaços de discussão acadêmica e de
orientação.
O Quadro 4 a seguir apresenta os seminários a serem realizados, relacionados às ações e aos
espaços correspondentes a essas ações. O Anexo V descreve a metodologia de desenvolvimento dos
seminários.
Quadro 4 – Seminários curriculares para o Curso Superior de Licenciatura em Geografia, modalidade presencial
SEMINÁRIOS CURRICULARES
Seminário de integração acadêmica
Seminário de orientação de projeto integrador
Seminário de orientação de pesquisa
Seminário de orientação de estágio docente
6.2.
ATIVIDADES RELACIONADAS
Acolhimento e integração de estudantes
Desenvolvimento de projetos integradores
Desenvolvimento de pesquisas acadêmicocientíficas e elaboração de monografia
Acompanhamento de estágio curricular
supervisionado
PRÁTICA PROFISSIONAL
A prática profissional proposta rege-se pelos princípios da equidade (oportunidade igual a
todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prática profissional), aprendizado continuado
(articulação entre teoria e prática) e acompanhamento total ao estudante (orientação em todo o
período de seu desenvolvimento).
A prática profissional terá carga horária mínima de 1.000 horas e será realizada por meio de
Prática como Componente Curricular (400 horas), Estágio Curricular Supervisionado (Estágio Docente,
400 horas) e Outras Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (200 horas), objetivando a integração
entre teoria e prática, com base na interdisciplinaridade, e resultando em documentos específicos de
registro de cada atividade pelo estudante, sob o acompanhamento e supervisão de um orientador.
Dessa maneira, a prática profissional constitui uma atividade articuladora entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, balizadores de uma formação articulada, universal e integral de sujeitos para
atuar no mundo em constantes mudanças e desafios. Constitui-se, portanto, condição para o graduando
obter o Diploma de Licenciado.
O mecanismo de planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da prática
profissional é composto pelos seguintes itens:

elaboração de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;

reuniões periódicas do estudante com o orientador;

visita(s) periódica(s) do orientador ao local de realização, em caso de estágio;

elaboração do documento específico de registro da atividade pelo estudante; e,
22
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012

defesa pública do trabalho pelo estudante perante banca, em caso de trabalhos finais de
cursos.
Os documentos e registros elaborados deverão ser escritos de acordo com as normas da ABNT
estabelecidas para a redação de trabalhos técnicos e científicos e farão parte do acervo bibliográfico do
IFRN.
Será atribuída à prática profissional uma pontuação entre 0 (zero) e 100 (cem) e o estudante
será aprovado com, no mínimo, 60 (sessenta) pontos. A nota final da prática profissional será calculada
pela média aritmética ponderada das atividades envolvidas, tendo como pesos as respectivas cargashorárias, devendo o aluno obter, para registro/validade, a pontuação mínima de 60 (sessenta) pontos,
em cada uma das atividades.
A prática profissional desenvolvida por meio de atividades acadêmico-científico-culturais não
terá pontuação e, consequentemente, não entrará no cômputo da nota final da prática profissional,
sendo condição suficiente o cumprimento da carga-horária mínima prevista no projeto pedagógico de
curso.
6.2.1. Prática como Componente Curricular
A prática como componente curricular será vivenciada no decorrer do curso num total de 400
(quatrocentas) horas, permeando todo o processo de formação do professor numa perspectiva
interdisciplinar, contemplando dimensões teórico-práticas.
De acordo com o Parecer CNE/CES nº. 15/2005, a prática como componente curricular é o
conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de aplicação de conhecimentos ou de
desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência. Por meio destas atividades, são
colocados em uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridos
nas diversas atividades formativas que compõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas
como “prática como componente curricular” podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte de
disciplinas ou de outras atividades formativas. Isto inclui as disciplinas de caráter prático relacionadas à
formação
pedagógica, mas não
aquelas
relacionadas aos fundamentos técnico-científicos
correspondentes a uma determinada área do conhecimento.
Compõem a prática como componente curricular o desenvolvimento de projetos integradores,
as atividades das componentes curriculares de Metodologia do Ensino de Geografia e a elaboração de
monografia de final de curso.
23
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Desenvolvimento de Projetos Integradores:
Os projetos integradores se constituem em uma concepção e em uma postura metodológica,
voltadas para o envolvimento de professores e alunos na busca da interdisciplinaridade, da
contextualização de saberes e da inter-relação entre teoria e prática.
Os projetos integradores objetivam fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando
a pesquisa individual e coletiva, o que funcionará como um espaço interdisciplinar, com a finalidade de
proporcionar, ao futuro professor, oportunidades de reflexão sobre a tomada de decisões mais
adequadas à sua prática docente, com base na integração dos conteúdos ministrados nas disciplinas.
O desenvolvimento dos projetos integradores proporciona:

Elaborar e apresentar um projeto de investigação numa perspectiva interdisciplinar, tendo
como principal referência os conteúdos ministrados ao longo do(s) semestre(s) cursado(s);

Desenvolver habilidades de relações interpessoais, de colaboração, de liderança, de
comunicação, de respeito, aprender a ouvir e a ser ouvido – atitudes necessárias ao bom
desenvolvimento de um trabalho em grupo;

Adquirir uma atitude interdisciplinar, a fim de descobrir o sentido dos conteúdos estudados;

Ser capaz de identificar e saber como aplicar o que está sendo estudado em sala de aula, na
busca de soluções para os problemas que possam emergir em sua prática docente; e

Desenvolver a capacidade para pesquisa que ajude a construir uma atitude favorável à
formação permanente.
Os projetos integradores do curso de Licenciatura em Geografia serão desenvolvidos no 3º e 4º
períodos do curso e deverão ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo período letivo. Cada
projeto integrador terá disciplinas vinculadas que deverão ser necessariamente cursadas concomitante
ou anteriormente ao desenvolvimento do projeto. O Quadro 5 apresenta, para cada projeto integrador
previsto no curso, as temáticas propostas e as disciplinas vinculadas. A partir dessas temáticas
problematizadoras, cada grupo definirá o projeto a ser desenvolvido.
Quadro 5 – Projetos integradores previstos para o Curso Superior de Licenciatura em Geografia
TEMÁTICA DO PROJETO INTEGRADOR
Projeto I:
Projeto II:
DISCIPLINAS VINCULADAS
Geomorfologia
Cartografia Temática
Didática
Hidrografia
Organização e Gestão da Educação Brasileira
Geografia Econômica
O Anexo VI detalha a metodologia de desenvolvimento dos projetos integradores.
Para a realização de cada projeto integrador é fundamental o cumprimento de algumas fases,
previstas no PPP do IFRN: intenção; preparação e planejamento; desenvolvimento ou execução; e
avaliação e apresentação de resultados (IFRN, 2012a).
24
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Nos períodos de realização de projeto integrador, o aluno terá momentos em sala de aula, no
qual receberá orientações acerca da elaboração e momentos de desenvolvimento. Os projetos
integradores deverão ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo período letivo.
O corpo docente tem um papel fundamental no planejamento e no desenvolvimento do projeto
integrador. Por isso, para desenvolver o planejamento e acompanhamento contínuo das atividades, o
docente deve estar disposto a partilhar o seu programa e suas ideias com os outros professores; deve
refletir sobre o que pode ser realizado em conjunto; estimular a ação integradora dos conhecimentos e
das práticas; deve compartilhar os riscos e aceitar os erros como aprendizagem; estar atento aos
interesses dos alunos e ter uma atitude reflexiva, além de uma bagagem cultural e pedagógica
importante para a organização das atividades de ensino-aprendizagem coerentes com a filosofia
subjacente à proposta curricular.
Durante o desenvolvimento do projeto, é necessária a participação de um professor na figura de
coordenador para cada turma, de forma a articular os professores orientadores e alunos que estejam
desenvolvendo projetos integradores. Assim, para cada turma que estiver desenvolvendo projetos
integradores, será designado um professor coordenador de projeto integrador e será estabelecida uma
carga horária semanal de acompanhamento. O professor coordenador terá o papel de contribuir para
que haja uma maior articulação entre as disciplinas vinculadas aos respectivos projetos integradores,
assumindo um papel motivador do processo de ensino-aprendizagem.
O professor orientador terá o papel de acompanhar o desenvolvimento dos projetos de cada
grupo de alunos, detectar as dificuldades enfrentadas por esses grupos, orientá-los quanto à busca de
bibliografia e outros aspectos relacionados com a produção de trabalhos científicos, levando os alunos a
questionarem suas ideias e demonstrando continuamente um interesse real por todo o trabalho
realizado. O acompanhamento dos projetos integradores deve ser feito de forma integrada/articulada
entre os professores do núcleo específico e do núcleo didático-pedagógico.
Ao trabalhar com projeto integrador, os docentes se aperfeiçoarão como profissionais reflexivos
e críticos e como pesquisadores em suas salas de aula, promovendo uma educação crítica
comprometida com ideais éticos e políticos que contribuam no processo de humanização da sociedade.
O corpo discente deve participar da proposição do tema do projeto, bem como dos objetivos,
das estratégias de investigação e das estratégias de apresentação e divulgação que serão realizados pelo
grupo, contando com a participação dos professores das disciplinas vinculadas ao projeto.
Caberá aos discentes, sob a orientação do professor orientador do projeto, desenvolver uma
estratégia de investigação que possibilite o esclarecimento do tema proposto.
Os grupos deverão socializar periodicamente o resultado de suas investigações (pesquisas
bibliográficas, entrevistas, questionários, observações, diagnósticos etc.). Para a apresentação dos
trabalhos, cada grupo deverá:
25
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012

Elaborar um roteiro da apresentação, com cópias para os colegas e para os professores; e

Providenciar o material didático para a apresentação (cartaz, transparência, recursos
multimídia, faixas, vídeo, filme etc).
Cada projeto será avaliado por uma banca examinadora constituída pelos professores das
disciplinas vinculadas ao projeto e pelo professor coordenador do projeto. A avaliação dos projetos terá
em vista os critérios de: domínio do conteúdo; linguagem (adequação, clareza); postura acadêmica;
interação; nível de participação e envolvimento; e material didático (recursos utilizados e roteiro de
apresentação).
Com base nos projetos desenvolvidos, os estudantes desenvolverão relatórios técnicos. O
resultado dos projetos de todos os grupos deverá compor um único trabalho.
Os temas selecionados para a realização dos projetos integradores poderão ser aprofundados,
dando origem à elaboração de trabalhos acadêmico-científico-culturais, inclusive poderão subsidiar a
construção do trabalho de conclusão do curso.
Atividades de Metodologia do Ensino de Geografia:
Em consonância com o conceito de prática como componente curricular exposto nos Pareceres
CNE/CP nºs. 09 e 28/2001 , a prática como componente curricular é considerada como um conjunto de
atividades que produz algo no âmbito do ensino, devendo prever situações didáticas em que os futuros
professores coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em que possam
mobilizar outros, de diferentes naturezas e oriundos de diferentes experiências, em diferentes tempos e
espaços curriculares.
As atividades das disciplinas de metodologia do ensino são circunscritas às disciplinas de caráter
didático-pedagógico (centradas, primordialmente, em conhecimentos específicos relacionados à teoria
e à prática do processo de ensino e aprendizagem). A inserção dessas atividades como prática
profissional está em acordo com a orientação contida no Parecer CNE/CES 15/2005, ao afirmar que “as
disciplinas relacionadas com a educação que incluem atividades de caráter prático podem ser
computadas na carga horária classificada como prática como componente curricular [...]” (BRASIL, 2005,
p. 3).
Nessa perspectiva, assume-se, neste projeto de curso, que as atividades desenvolvidas nas
disciplinas de Metodologia do Ensino de Geografia I e II, de caráter prático e relacionadas à formação
pedagógica, constituem-se em espaços privilegiados para o desenvolvimento da prática como
componente curricular, contribuindo significativamente para a formação do professor na área de
Geografia.
A avaliação das atividades desenvolvidas nas disciplinas de Metodologia do Ensino de Geografia
I e II será realizada pelo professor de cada disciplina.
26
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Desenvolvimento de Pesquisa Acadêmico-Científicas:
A prática como componente curricular permeará todo o processo de ensino-aprendizagem do
curso, culminando com o desenvolvimento de uma pesquisa acadêmico-científica, materializada por
meio de uma monografia, como trabalho de final de curso. Nesse processo, são evidenciados e postos
em prática os referenciais norteadores da metodologia da pesquisa e do trabalho científico,
possibilitando ao estudante desenvolver as capacidades de investigação e de síntese do conhecimento.
Além disso, o tema investigado redimensiona a capacidade de escrita e de argumentação do
aluno, orientado para conhecer, analisar e propor.
O desenvolvimento da pesquisa acadêmico-científica será realizado no 7º e 8º períodos do
curso, com momentos de orientação.
Como etapa final do processo, há a produção de monografia.
6.2.2. Estágio Curricular Supervisionado
O estágio curricular supervisionado é um conjunto de atividades de formação, realizadas sob a
supervisão de docentes da instituição formadora, e acompanhado por profissionais, em que o estudante
experimenta situações de efetivo exercício profissional. O estágio supervisionado tem o objetivo de
consolidar e articular os conhecimentos desenvolvidos durante o curso por meio das atividades
formativas de natureza teórica e/ou prática.
O estágio curricular supervisionado é entendido como tempo de aprendizagem, no qual o
formando exerce in loco atividades específicas da sua área profissional sob a responsabilidade de um
profissional já habilitado. O Parecer nº CNE/CP 28/2001 de 02/10/2008 destaca:
O estágio supervisionado é um modo de capacitação em serviço e que só deve ocorrer
em unidades escolares onde o estagiário assuma efetivamente o papel de professor.
Nos cursos de formação de professores, o estágio curricular supervisionado é realizado por meio
de estágio docente e caracteriza-se como prática profissional obrigatória.
O estágio docente é considerado uma etapa educativa necessária para consolidar os
conhecimentos da prática docente. Proporciona, aos alunos dos cursos de licenciatura, aprofundamento
nas reflexões tanto sobre o processo de ensino e aprendizagem quanto sobre as relações e implicações
pedagógico-administrativas do ambiente escolar.
O estágio supervisionado terá início a partir do 5º período do curso. A carga horária do estágio
supervisionado será de 400 (quatrocentas) horas, divididas em quatro etapas de 100 horas cada.
Ao final de cada etapa concluída do estágio docente, o estudante deverá entregar um portfólio,
como relatório parcial das atividades desenvolvidas. Na última etapa do estágio docente, os quatro
27
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
portfólios comporão o relatório final de estágio a ser entregue pelo estudante ao professor orientador
de estágio.
Os alunos que exerçam atividades docentes regulares na educação básica, na mesma disciplina
da formação, poderão ter redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado até o máximo
de 200 horas, distribuídas de forma proporcional pelo professor orientador durante os quatro estágios.
Cabendo ao estudante requerer à coordenação de estágio a redução de carga horária devida.
As escolas nas quais ocorrerão os estágios deverão, prioritariamente, contemplar a realidade de
inserção do estudante em escolas públicas, inclusive em cursos técnicos integrados (regular e EJA) do
próprio IFRN.
O estágio é acompanhado por um professor orientador, em função da área de atuação no
estágio e das condições de disponibilidade de carga-horária dos professores. O acompanhamento dos
estágios deve ser feito de forma integrada/articulada entre os professores do núcleo específico e do
núcleo didático-pedagógico.
Cada etapa do estágio docente é composta por atividades a serem desenvolvidas pelo
estudante, sob a orientação de um professor orientador (do IFRN) e de um professor colaborador (da
escola objeto do estágio). O Quadro 5 apresenta, para cada etapa de estágio docente, as atividades
gerais a serem desenvolvidas.
Quadro 5 – Etapas de estágio docente previstas para o Curso Superior de Licenciatura em Geografia
ETAPA DE ESTÁGIO
DOCENTE
Estágio Docente I
Estágio Docente II
Estágio Docente III
Estágio Docente IV
ATIVIDADES GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS
Caracterização e observação da escola
Revisão e aprofundamento de referenciais teóricos
Elaboração do portfólio das atividades da etapa
Caracterização e observação da escola e da sala de aula
Planejamento da regência
Elaboração do portfólio das atividades da etapa
Observação da sala de aula
Regência no ensino fundamental, prioritariamente
Elaboração do portfólio das atividades da etapa
Observação da sala de aula
Regência no ensino médio (propedêutico, integrado à educação profissional e/ou na
modalidade EJA)
Elaboração de projeto de intervenção na escola
Elaboração do portfólio das atividades da etapa
Elaboração do relatório final do estágio
Nos períodos de realização de estágio docente, o aluno terá momentos em sala de aula, no qual
receberá as orientações.
28
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
6.2.3. Outras Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
Complementando a prática como componente curricular e o estágio supervisionado de ensino,
o aluno deverá cumprir, no mínimo, 200 (duzentas) horas em outras formas de atividades acadêmicocientífico-culturais, reconhecidas pelo Colegiado do Curso. Essas atividades devem envolver ensino,
pesquisa e extensão, com respectivas cargas horárias previstas no Quadro 6.
Quadro 6 – Distribuição de carga horária de outras atividades acadêmico-científico-culturais.
Atividade
Pontuação máxima
semestral
Pontuação máxima
em todo o curso
Participação em conferências, palestras, congressos ou seminários,
na área do curso ou afim
5
20
5 pontos a cada
10 horas de curso
20
10
20
10
20
10
20
25
50
25
50
25
50
25
50
25
50
25
50
Participação em curso na área de formação ou afim
Exposição de trabalhos em eventos ou publicação de trabalhos em
anais na área do curso ou afim
Publicações de trabalhos em revistas ou periódicos na área do
curso ou afim
Co-autoria de capítulos de livros na área do curso ou afim
Participação em projeto de extensão (como bolsista ou voluntário)
na área do curso
Participação em projeto de iniciação científica ou de iniciação a
docência (como bolsista ou voluntário) na área do curso ou afim
Desenvolvimento de monitoria (como bolsista ou voluntário) na
área do curso ou afim
Participação na organização de eventos acadêmico- científicos na
área do curso
Realização de estágio extra-curricular ou voluntário na área do
curso ou afim (carga horária total mínima de 50 horas)
Participação em ou desenvolvimento de outras atividades
específicas do curso sob a supervisão de um professor do IFRN
A pontuação acumulada será revertida em horas contabilizada dentro do cumprimento da
prática profissional. Cada ponto corresponde a uma hora de atividades, exceto a pontuação relativa à
participação em curso na área de formação ou afim, na qual cada ponto equivalente a 0,5 hora.
Para a contabilização das atividades acadêmico-científico-culturais, o estudante deverá solicitar,
por meio de requerimento à Coordenação do Curso, a validação das atividades desenvolvidas com os
respectivos documentos comprobatórios. Cada documento apresentado só poderá ser contabilizado
uma única vez.
A validação das atividades deverá ser feita por banca composta pelo Coordenador do Curso,
como presidente, e por, no mínimo, dois docentes do curso.
Somente poderão ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do período
em que o aluno estiver vinculado ao Curso.
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
6.3.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Para os cursos superiores de Licenciatura, o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) é
componente curricular obrigatória para a obtenção do título de Licenciado e será materizalizado por
meio de uma monografia.
O trabalho de conclusão de curso corresponde a uma produção acadêmica que expressa as
competências e habilidades desenvolvidas (ou os conhecimentos adquiridos) pelos estudantes durante
o período de formação.
Desse modo, o TCC será desenvolvido no último período a partir da verticalização dos
conhecimentos construídos nos projetos realizados ao longo do curso ou do aprofundamento em
pesquisas acadêmico-científicas. O estudante terá momentos de orientação e tempo destinado à
elaboração da monografia.
A elaboração da monografia é acompanhada por um professor orientador e o mecanismo de
planejamento, acompanhamento e avaliação é composto pelos seguintes itens:

Elaboração de um plano de atividades, aprovado pelo professor orientador;

Reuniões periódicas do aluno com o professor orientador;

Elaboração da monografia pelo estudante; e,

Avaliação e defesa pública do TCC perante uma banca examinadora.
O TCC será apresentado a uma banca examinadora composta pelo professor orientador e mais
dois componentes, podendo ser convidado, para compor essa banca, um profissional externo de
reconhecida experiência profissional na área de desenvolvimento do objeto de estudo.
A avaliação do TCC incidirá sobre critérios de: estrutura do documento, organização dos
conteúdos, atualidade e adequação das informações, aspectos linguístico-textuais e apresentação
(linguagem, clareza, postura profissional, interação, recursos utilizados).
Será atribuída ao TCC uma pontuação entre 0 (zero) e 100 (cem) e o estudante será aprovado
com, no mínimo, 60 (sessenta) pontos. Caso o estudante não alcance a nota mínima de aprovação no
TCC, deverá ser reorientado com o fim de realizar as necessárias adequações/correções e submeter
novamente o trabalho à aprovação.
6.4.
DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS
Este projeto pedagógico de curso deve ser o norteador do currículo no Curso Superior de
Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial. Caracteriza-se, portanto, como expressão
coletiva, devendo ser avaliado periódica e sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por
uma comissão avaliadora com competência para a referida prática pedagógica. Qualquer alteração deve
ser vista sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas anuais, defasagem entre perfil de
conclusão do curso, objetivos e organização curricular frente às exigências decorrentes das
30
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
transformações científicas, tecnológicas, sociais e culturais. Entretanto, as possíveis alterações poderão
ser efetivadas mediante solicitação aos conselhos competentes.
Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização, definidos neste
projeto pedagógico de curso, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental associado à
estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedagógico, em que atividades como práticas
interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros,
estão presentes durante os períodos letivos.
O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os
professores de base científica, base específica e base didático-pedagógica é imprescindível à construção
de práticas integradas, resultando na construção e apreensão dos conhecimentos pelos estudantes
numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto, os professores deverão desenvolver aulas de
campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e práticas coletivas juntamente com os
estudantes. Para essas atividades, os professores têm, à disposição, horários para encontros ou reuniões
de grupo, destinados a um planejamento antecipado e acompanhamento sistemático.
Considera-se a aprendizagem como processo de construção de conhecimento, em que partindo
dos conhecimentos prévios dos alunos, os professores assumem um fundamental papel de mediação,
idealizando estratégias de ensino de maneira que a partir da articulação entre o conhecimento do senso
comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepções e convicções acerca dos
processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais com responsabilidade
ética, técnica e política em todos os contextos de atuação.
Neste sentido, a avaliação da aprendizagem assume dimensões mais amplas, ultrapassando a
perspectiva da mera aplicação de provas e testes para assumir uma prática diagnóstica e processual
com ênfase nos aspectos qualitativos.
6.5.
INCLUSÃO E DIVERSIDADE
Na viabilização de um projeto pedagógico de curso que proponha a reflexão da inclusão e da
diversidade, é mister que se aponte com fundamento o diálogo no qual ressalta a inclusão social como o
processo pelo qual a sociedade se adapta para incluir as pessoas até então marginalizadas. Para tal fim
é basilar a formação de educadores que promova a reflexão objetivando a sensibilização e o
conhecimento da importância da participação dos sujeitos para a vida em sociedade. O IFRN, assim,
cumprindo a regulamentação das Políticas de Inclusão (Dec. N° 5.296/2004) e da legislação relativa às
questões étnico-raciais (Leis 10.639/03 e 11.645/08; e Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004,)
atende a essas demandas a partir da inserção dos núcleos abaixo expostos:
31
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
6.5.1. Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE)
O Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) subsidia o IFRN nas
ações e estudos voltados à inclusão de estudantes com dificuldades na aprendizagem advindas de
fatores diversos, a exemplo das altas habilidades, disfunções neurológicas, problemas emocionais,
limitações físicas e ausência total e/ou parcial de um ou mais sentidos da audição e/ou visão.
O NAPNE tem as suas atividades voltadas, sobretudo, para o incentivo à formação docente na
perspectiva da inclusão. Seus objetivos preveem: promover as condições necessárias para o ingresso e
permanência de alunos com necessidades específicas; propor e acompanhar ações de eliminação de
barreiras arquitetônicas, possibilitando o acesso a todos os espaços físicos da instituição, conforme as
normas da NBR/9050, ou sua substituta; atuar junto aos colegiados dos cursos, oferecendo suporte no
processo de ensino-aprendizagem dos discentes; potencializar o processo ensino-aprendizagem por
meio de orientação dos recursos de novas tecnologias assistidas, inclusive mediando projetos de
inovação tecnológica assistida desenvolvidos por discentes e docentes; promover e participar de
estudos, discussões e debates sobre Educação Inclusiva e Educação Especial; contribuir para a inserção
da pessoa com deficiência nos demais níveis de ensino, no mundo do trabalho e nos demais espaços
sociais; assessorar os processos seletivos para ingresso de pessoas com necessidades específicas;
incentivar a implantação de conteúdos, disciplinas permanentes e/ou optativas referentes à Educação
Especial, nos cursos ofertados pelo IFRN; e articular as atividades desenvolvidas pelo NAPNE com as
ações de outras Instituições voltadas ao trabalho com pessoas com deficiência.
6.5.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI)
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do IFRN é um grupo de trabalho
responsável por fomentar ações, de natureza sistêmica, no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, que
promovam o cumprimento efetivo das Leis nº. 10.639/2003 e 11.645/2008 e os demais instrumentos
legais correlatos. O NEABI tem como finalidades: propor, fomentar e realizar ações de ensino, pesquisa,
extensão sobre as várias dimensões das relações étnico-raciais; sensibilizar e reunir pesquisadores,
professores, técnico-administrativos, estudantes, representantes de entidades afins e demais
interessados na temática das relações étnico-raciais; colaborar e promover, por meio de parcerias,
ações estratégicas no âmbito da formação inicial e continuada dos profissionais do Sistema de Educação
do Rio Grande do Norte; contribuir para a ampliação do debate e da abrangência das políticas de ações
afirmativas e de promoção da igualdade racial e; produzir e divulgar conhecimentos sobre relações
étnico-raciais junto às instituições educacionais, sociedade civil organizada e população em geral.
32
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
6.6.
INDICADORES METODOLÓGICOS
Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de
procedimentos empregados com o fim de atingir os objetivos propostos para a formação de
professores, assegurando uma formação integral dos estudantes. Para a sua concretude, é
recomendado considerar as características específicas dos alunos, seus interesses, condições de vida e
de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na (re)construção dos
conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico, das condições sociais,
psicológicas e biológicas. Em razão disso, faz-se necessária à adoção de procedimentos didáticopedagógicos, que possam auxiliá-los nas suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais
como:

Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;

Reconhecer a tendência ao erro e à ilusão;

Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na
sociedade;

Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;

Adotar a pesquisa como um princípio educativo;

Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes;

Adotar atitude interdisciplinar nas práticas educativas;

Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos,
sem perder de vista a (re)construção do saber escolar;

Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas
dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a construção e reconstrução de
conhecimentos diante das situações reais de vida;

Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento
dos seus conhecimentos prévios;

Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;

Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;

Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como
princípios a contextualização e a interdisciplinaridade;

Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;
33
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012

Sistematizar trabalhos coletivos que possibilitem aos estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma
significativa; e

Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários, debates,
atividades individuais e outras atividades em grupo.
7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A proposta pedagógica do curso prevê uma avaliação contínua e cumulativa, assumindo, de
forma integrada no processo ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, que
devem ser utilizadas como princípios para a tomada de consciência das dificuldades, conquistas e
possibilidades e que funcione como instrumento colaborador na verificação da aprendizagem, levando
em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Nessa perspectiva, a avaliação dá significado ao trabalho dos(as) estudantes e docentes e à
relação professor-estudante, como ação transformadora e de promoção social em que todos devem ter
direito a aprender, refletindo a sua concepção de mediação pedagógica como fator regulador e
imprescindível no processo de ensino e aprendizagem.
Avalia-se, portanto, para constatar os conhecimentos dos estudantes em nível conceitual,
procedimental e atitudinal, para detectar erros, corrigi-los, não se buscando simplesmente registrar
desempenho insatisfatório ao final do processo. Avaliar está relacionado com a busca de uma
aprendizagem significativa para quem aprende e também para atender às necessidades do contexto
atual.
Para tanto, o estudante deve saber o que será trabalhado em ambientes de aprendizagem, os
objetivos para o estudo de temas e de conteúdos, e as estratégias que são necessárias para que possa
superar as dificuldades apresentadas no processo.
Assim, essa avaliação tem como função priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, isto
é, o desempenho do estudante ao longo do período letivo, não se restringindo apenas a uma prova ou
trabalho ao final do período letivo.
Nesse sentido, a avaliação será desenvolvida numa perspectiva processual e contínua, buscando
a reconstrução e construção do conhecimento e o desenvolvimento de hábitos e atitudes coerentes
com a formação de professores-cidadãos.
Nessa perspectiva, é de suma importância que o professor utilize instrumentos diversificados os
quais lhe possibilitem observar melhor o desempenho do estudante nas atividades desenvolvidas e
tomar decisões, tal como reorientar o estudante no processo diante das dificuldades de aprendizagem
apresentadas, exercendo o seu papel de orientador que reflete na ação e que age.
34
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Assim sendo, a avaliação deverá permitir ao docente identificar os elementos indispensáveis à
análise dos diferentes aspectos do desenvolvimento do estudante e do planejamento do trabalho
pedagógico realizado. É, pois, uma concepção que implica numa avaliação que deverá acontecer de
forma contínua e sistemática mediante interpretações qualitativas dos conhecimentos construídos e
reconstruídos pelos estudantes no desenvolvimento de suas capacidades, atitudes e habilidades.
A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como instrumentos
colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

Inclusão de atividades contextualizadas;

Manutenção de diálogo permanente com o estudante;

Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido;

Disponibilização de apoio pedagógico para aqueles que têm dificuldades;

Adoção de estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas
avaliações;

Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da
aprendizagem;

Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas; e

Observação das características dos estudantes, seus conhecimentos prévios integrando-os
aos saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com
vistas à (re) construção do saber escolar.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos
de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei nº. 9.394/96. A assiduidade diz
respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades
práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo dos estudantes e
dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.
O desempenho acadêmico dos estudantes por disciplina e em cada bimestre letivo, obtido a
partir dos processos de avaliação, será expresso por uma nota, na escala de 0 (zero) a 100 (cem). Será
considerado aprovado na disciplina o estudante que, ao final do 2º bimestre, não for reprovado por falta
e obtiver média aritmética ponderada igual ou superior a 60 (sessenta), de acordo com a seguinte
equação:
MD 
2N1  3N2
5
35
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
na qual
MD = média da disciplina
N1 = nota do estudante no 1º bimestre
N2 = nota do estudante no 2º bimestre
O estudante que não for reprovado por falta e obtiver média igual ou superior a 20 (vinte) e
inferior a 60 (sessenta) terá direito a submeter-se a uma avaliação final em cada disciplina, em prazo
definido no calendário acadêmico do Campus de vinculação do estudante. Será considerado aprovado,
após avaliação final, o estudante que obtiver média final igual ou maior que 60 (sessenta), de acordo
com as seguintes equações:
MFD 
MFD 
MD  NAF
2
, ou
2NAF  3N2
2N  3NAF
MFD  1
5
5
, ou
nas quais
MFD = média final da disciplina
MD= média da disciplina
NAF = nota da avaliação final
N1 = nota do estudante no 1º bimestre
N2 = nota do estudante no 2º bimestre
Em todos os cursos ofertados no IFRN, será considerado reprovado por falta o estudante que
não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total das disciplinas
cursadas, independentemente da média final.
Os critérios de verificação do desempenho acadêmico dos estudantes são tratados pela
Organização Didática do IFRN.
8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC)
Os cursos superiores de graduação serão aferidos mediante uma avaliação sistêmica dos PPCs e
avaliações locais do desenvolvimento dos cursos, tendo por referência a autoavaliação institucional, a
avaliação das condições de ensino, a avaliação sistêmica e a avaliação in loco a serem realizadas por
componentes do Núcleo Central Estruturante (NCE) vinculado ao curso, em conjunto com o Núcleo
Docente Estruturante (NDE) do curso em cada campus.
A autoavaliação institucional e a avaliação das condições de ensino deverão ser realizadas
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) que tem por finalidade a coordenação dos
processos internos de avaliação da instituição, a sistematização e a prestação das informações
solicitadas pelo INEP. O resultado da autoavaliação institucional deverá ser organizado e publicado pela
36
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
CPA, analisado e discutido em cada Diretoria Acadêmica do IFRN e, especificamente, pelos cursos,
mediado pela coordenação, junto aos professores e estudantes.
O NCE constitui-se num órgão de assessoramento, vinculado à Diretoria de Avaliação e
Regulação do Ensino da Pró-Reitoria de Ensino, sendo composto por comissão permanente de
especialistas, assessores aos processos de criação, implantação, consolidação e avaliação de cursos na
área de sua competência. Nessa perspectiva, a atuação do NCE tem como objetivo geral garantir a
unidade da ação pedagógica e do desenvolvimento do currículo no IFRN, com vistas a manter um
padrão de qualidade do ensino, em acordo com o Projeto Político-Pedagógico Institucional e o Projeto
Pedagógico de Curso.
Por outro lado, o NDE constitui-se como órgão consultivo e de assessoramento, vinculado ao
Colegiado de Curso, constituído de um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica, percebida
no desenvolvimento do ensino, na produção de conhecimentos na área e em outras dimensões
entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso.
A avaliação e eventuais correções de rumos necessárias ao desenvolvimento do PPC devem ser
realizadas anualmente e definidas a partir dos critérios expostos a seguir:
a) Justificativa do curso – deve observar a pertinência no âmbito de abrangência, destacando:
a demanda da região, com elementos que sustentem a criação e manutenção do curso; o
desenvolvimento econômico da região, que justifiquem a criação e manutenção do curso; a
descrição da população da educação básica local; a oferta já existente de outras instituições
de ensino da região; a política institucional de expansão que abrigue a oferta e/ou
manutenção do curso; a vinculação com o PPP e o PDI do IFRN.
b) Objetivos do curso – devem expressar a função social e os compromissos institucionais de
formação humana e tecnológica, bem como as demandas da região e as necessidades
emergentes no âmbito da formação docente para a educação básica.
c) Perfil profissional do egresso – deve expressar as competências profissionais do egresso do
curso.
d) Número de vagas ofertadas – deve corresponder à dimensão (quantitativa) do corpo
docente e às condições de infraestrutura no âmbito do curso.
e) Estrutura curricular – deve apresentar flexibilidade, interdisciplinaridade, atualização com o
mundo do trabalho e articulação da teoria com a prática.
f)
Conteúdos curriculares – devem possibilitar o desenvolvimento do perfil profissional,
considerando os aspectos de competências do egresso e de cargas horárias.
g) Práticas do curso – devem estar comprometidas com a interdisciplinaridade, a
contextualização, com o desenvolvimento do espírito crítico-científico e com a formação de
sujeitos autônomos e cidadãos.
37
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
h) Programas sistemáticos de atendimento ao discente – devem considerar os aspectos de
atendimento extraclasse, apoio psicopedagógico e atividades de nivelamento.
i)
Pesquisa e inovação tecnológica – deve contemplar a participação do discente e as
condições para desenvolvimento de atividades de pesquisa e inovação tecnológica.
9. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS
No âmbito deste projeto pedagógico de curso, compreende-se o aproveitamento de estudos
como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso superior de
graduação; e a certificação de conhecimentos como a possibilidade de certificação de saberes
adquiridos através de experiências previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o
fim de alcançar a dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do curso, por meio de uma
avaliação teórica ou teórica-prática, conforme as características da disciplina.
Os aspectos operacionais relativos ao aproveitamento de estudos e à certificação de
conhecimentos, adquiridos através de experiências vivenciadas previamente ao início do curso, são
tratados pela Organização Didática do IFRN.
10. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
O Quadro 8 a seguir apresenta a estrutura física necessária ao funcionamento do Curso de
Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial. Os Quadros 9 a 12 apresentam a relação
detalhada dos laboratórios específicos.
Quadro 8 – Quantificação e descrição das instalações necessárias ao funcionamento do curso.
Qtde.
Espaço Físico
08
Salas de Aula
01
Sala de Audiovisual ou
Projeções
01
Sala de videoconferência
01
Auditório
01
Biblioteca
01
Laboratório de Informática
Laboratório de Línguas
estrangeiras
Laboratório de Estudos de
Informática
Laboratório de Geografia
Laboratório de Geografia Física
e Geoprocessamento
01
01
01
01
01
Laboratório de Mineralogia
Descrição
Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para
utilização de computador e projetor multimídia.
Com 60 cadeiras, projetor multimídia, computador, televisor e DVD
player.
Com 40 cadeiras, equipamento de videoconferência, computador e
televisor.
Com 100 lugares, projetor multimídia, computador, sistema de
caixas acústicas e microfones.
Com espaço de estudos individual e em grupo, e acervo bibliográfico
e de multimídia específicos.
Com 20 máquinas, softwares e projetor multimídia.
Com 40 carteiras, projetor multimídia, computador, televisor, DVD
player e equipamento de som amplificado.
Com computadores, para apoio ao desenvolvimento de trabalhos
por alunos
Com bancadas de trabalho, computadores e armários.
Com bancadas de trabalho, computadores, litoteca e materiais
específicos.
Com bancadas de trabalho, computadores e amostras de rochas e
minerais.
38
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Quadro 9 – Equipamentos para o Laboratório de Geografia
Capacidade de
atendimento (alunos)
35
Descrição (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)
LABORATÓRIO DE GEOGRAFIA
Qtde.
02
01
05
35
01
09
01
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Especificações
Computadores de gabinete com acesso a internet
Projetor multimídia
Bancadas de trabalho em madeira
Cadeiras de plástico
Switch com 24 saídas para internet
Globo Terrestre Modelo Político - 16 cm de diâmetro, de mesa.
Mapa Mundi Alto Relevo – Em quadro emoldurado.
Quadro 10 – Equipamentos para o Laboratório de Geografia Física e Geoprocessamento
Capacidade de
atendimento (alunos)
30
Descrição (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
LABORATÓRIO DE GEOGRAFIA FÍSICA E GEOPROCESSAMENTO
Qtde.
10
20
02
20
Especificações
GPS Garmin E-Trex Venture
Bússola Conjugada ou de Bússola Mapa
Bússola de geólogo
Esteroscópios de espelho
Quadro 11 – Equipamentos para o Laboratório de Minerologia
Capacidade de
atendimento
(alunos)
LABORATÓRIO DE GEOGRAFIA FÍSICA E GEOPROCESSAMENTO
30
Descrição (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificações
Quadro 12 – Equipamentos para o Laboratório de Informática
Capacidade de
atendimento (alunos)
30
Descrição (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Especificações
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Qtde.
20
01
Microcomputador, CPU K6-2 400MHz, 64 Mbytes RAM, disco rígido de 6,8 Gbytes, leitor de CD-ROM
de 50X, acesso à Internet e da Diretoria de Informática do IFRN. Adquiridos em 2008.
HUB de 24 portas
Sistema Operacional Windows , Microsoft Office XP (Word, Excel, PowerPoint, FrontPage e Access),
Suite Corel Draw 10, Dicionário de Línguas Internet Explorer , programas de processamento digital
de imagens (Envi e Ermapper), de Sistemas de Informação Geográfica (Spring, Arcview e Mapinfo), de
desenho auxiliado por computador (AutocadMap e Microstation), de processamento de dados GPS
(Pathfinder Office e GTM Profissional) e antivírus Vírus Scan.
39
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
10.1. BIBLIOTECA
A Biblioteca deverá operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fácil
acesso via terminal ao acervo da biblioteca.
O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por
títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos, contemplando todas as áreas de abrangência
do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo, renovação e reserva de material, consultas
informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na normalização de trabalhos acadêmicos,
orientação bibliográfica e visitas orientadas.
Deverão estar disponíveis para consulta e empréstimo, numa proporção de 6 (seis) alunos por
exemplar, no mínimo, 3 (três) dos títulos constantes na bibliografia básica e 2 (dois) dos títulos
constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compõem o curso, com uma média de 5
exemplares por título.
A listagem com o acervo bibliográfico básico necessário ao desenvolvimento do curso é
apresentado no Anexo VII.
11. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Os Quadros 11 e 12 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-administrativo,
necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultâneo de uma
turma para cada período do curso, correspondente ao Quadro 1.
Quadro 11 – Pessoal docente necessário ao funcionamento do curso.
Descrição
Núcleo Fundamental
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Língua Portuguesa
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Informática
Núcleo Didático-Pedagógico
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Pedagogia.
Núcleo Epistemológico
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Pedagogia
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Filosofia
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura na área de Geografia.
Núcleo Específico
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura na área de Geografia.
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Graduação na área de Geologia
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Graduação na área de Biologia
Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Matemática
Total de professores necessários
Qtde.
01
01
02
01
01
01
09
02
02
01
21
40
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Quadro 12 – Pessoal técnico-administrativo necessário ao funcionamento do curso.
Descrição
Apoio Técnico
Profissional de nível superior na área de Pedagogia, para assessoria técnica ao coordenador de curso e
professores, no que diz respeito às políticas educacionais da Instituição, e acompanhamento didáticopedagógico do processo de ensino aprendizagem.
Profissional técnico de nível médio/intermediário na área de geologia para manter, organizar e definir
demandas dos laboratórios específicos do Curso.
Profissional técnico de nível médio/intermediário na área de Informática para manter, organizar e definir
demandas dos laboratórios de apoio ao Curso.
Apoio Administrativo
Profissional de nível médio/intermediário para prover a organização e o apoio administrativo da secretaria
do Curso.
Total de técnicos-administrativos necessários
Qtde.
01
01
01
01
05
Além disso, é necessária a existência de um professor Coordenador de Curso, com pósgraduação stricto sensu e com graduação na área de Geografia, responsável pela organização, decisões,
encaminhamentos e acompanhamento do curso.
12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Após a integralização dos componentes curriculares que compõem a matriz curricular, inclusive a
realização da Prática Profissional, do Curso Superior de Licenciatura em Geografia, será conferido ao
estudante o Diploma de Licenciado em Geografia.
Obs.: O tempo máximo para a integralização curricular do curso será de até duas vezes a duração
prevista na matriz curricular.
41
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília/DF: 1996.
______. Lei nº 11.892/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica,
cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.
______. Lei nº 10.861/2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e dá
outras providências;
______. Decreto nº 3.860/2001. Além de dar outras providências, dispõe sobre a organização do ensino
superior e a avaliação de cursos e instituições;
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CP nº 9/2001, de 08/05/2001. Trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2001.
______. Parecer CNE/CP nº 27/2001, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº CNE/CP 9/2001,
que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2001.
______. Parecer CNE/CP nº 28/2001, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº CNE/CP 21/2001,
que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2001.
______. Resolução CNE/CP nº 01/2002, DE 18/02/2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena. Brasília/DF: 2002.
______. Resolução CNE/CP nº 02/2002, de 19/02/2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos
de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.
Brasília/DF: 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 7ª edição. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
GAUTHIER, Clermont (et. al), Tradução Francisco Pereira. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas
contemporâneas sobre o saber docente. Coleção Fronteiras da Educação. Ijui: Ed. UNIJUÍ, 1998.
INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN). Projeto Político-Pedagógico do IFRN: uma
construção coletiva. Disponível em <http://www.ifrn.edu.br/>. Natal/RN: IFRN, 2012.
______. Organização Didática do IFRN. Disponível em <http://www.ifrn.edu.br/>. Natal/RN: IFRN, 2012.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 2ª edição. Petrópolis: Vozes, 2002.
42
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
ANEXO I – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO FUNDAMENTAL
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Língua Portuguesa
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos: 4
EMENTA
Tópicos de gramática, leitura e produção de textos.
PROGRAMA
Objetivos
Quanto à gramática:

Aperfeiçoar o conhecimento (teórico e prático) sobre as convenções relacionadas ao registro padrão escrito.
Quanto à leitura de textos escritos:

recuperar o tema e a intenção comunicativa dominante;

reconhecer, a partir de traços caracterizadores manifestos, a(s) seqüência(s) textual(is) presente(s) e o gênero textual
configurado;

descrever a progressão discursiva;

identificar os elementos coesivos e reconhecer se assinalam a retomada ou o acréscimo de informações; e

avaliar o texto, considerando a articulação coerente dos elementos lingüísticos, dos parágrafos e demais partes do texto;
a pertinência das informações e dos juízos de valor; e a eficácia comunicativa.
Quanto à produção de textos escritos:

produzir textos (representativos das seqüências descritiva, narrativa e argumentativa e, respectivamente, dos gêneros
verbete, relato de atividade acadêmica e artigo de opinião), considerando a articulação coerente dos elementos
lingüísticos, dos parágrafos e das demais partes do texto; a pertinência das informações e dos juízos de valor; e a eficácia
comunicativa.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
Tópicos de gramática
1.1. Padrões frasais escritos
1.2. Convenções ortográficas
1.3. Pontuação
1.4. Concordância
1.5. Regência
2.
Tópicos de leitura e produção de textos
2.1. Competências necessárias à leitura e à produção de textos: competência lingüística, enciclopédica e comunicativa
2.2. Tema e intenção comunicativa
2.3. Progressão discursiva
2.4. Paragrafação: organização e articulação de parágrafos (descritivos, narrativos, argumentativos);
2.5. Seqüências textuais (descritiva, narrativa, argumentativa e injuntiva): marcadores lingüísticos e elementos
macroestruturais básicos
2.6. Gêneros textuais (especificamente jornalísticos, técnicos e científicos): elementos composicionais, temáticos,
estilísticos e programáticos
2.7. Coesão: mecanismos principais
2.8. Coerência: tipos de coerência (interna e externa) e requisitos de coerência interna (continuidade, progressão, nãocontradição e articulação)
Procedimentos Metodológicos
Aula dialogada, leitura dirigida, discussão e exercícios com o auxílio das diversas tecnologias da comunicação e da
informação.
Recursos Didáticos

Apostilas elaboradas pelos professores, quadro branco, computador e projetor multimídia.
Avaliação
43
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Contínua por meio de atividades orais e escritas, individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
BECHARA, E. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
FARACO, C.A.; TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
SAVIOLI, F.P.; FIORIN, J.L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
CAMARGO, T. N. de. Uso de Vírgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o português; 1).
FIGUEIREDO, L. C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Universidade de Brasília, 1999.
GARCEZ, L. H. do C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Software(s) de Apoio:
---
44
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Leitura e Produção de Textos Acadêmicos
Pré-Requisito(s): Língua Portuguesa
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos: 2
EMENTA
Textualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de natureza técnica científica e/ou acadêmica.
PROGRAMA
Objetivos
Quanto à leitura de textos de natureza técnica, científica e/ou acadêmica:
• identificar marcas estilísticas caracterizadoras da linguagem técnica, científica e/ou acadêmica;
• reconhecer traços configuradores de gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos (especialmente do resumo, da
resenha, do relatório e do artigo científico);
• recuperar a intenção comunicativa em resenha, relatório e artigo científico;
• descrever a progressão discursiva em resenha, relatório e artigo científico;
• reconhecer as diversas formas de citação do discurso alheio e avaliar-lhes a pertinência no co-texto em que se
encontram;
• utilizar-se de estratégias de sumarização;
• avaliar textos/trechos representativos dos gêneros supracitados, considerando a articulação coerente dos elementos
lingüísticos, dos parágrafos e das demais partes do texto; a pertinência das informações; os juízos de valor; a adequação
às convenções da ABNT; e a eficácia comunicativa.
Quanto à produção de textos escritos de natureza técnica, científica e/ou acadêmica:
• expressar-se em estilo adequado aos gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos;
• utilizar-se de estratégias de pessoalização e impessoalização da linguagem;
• citar o discurso alheio de forma pertinente e de acordo com as convenções da ABNT;
• sinalizar a progressão discursiva (entre frases, parágrafos e outras partes do texto) com elementos coesivos a fim de
que o leitor possa recuperá-la com maior facilidade;
• produzir resumo, resenha, relatório e artigo científico conforme diretrizes expostas na disciplina.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.




Organização do texto escrito de natureza técnica, científica e/ou acadêmica:
características da linguagem técnica, científica e/ou acadêmica;
sinalização da progressão discursiva entre frases, parágrafos e outras partes do texto;
reflexos da imagem do autor e do leitor na escritura em função da cena enunciativa;
estratégias de pessoalização e de impessoalização da linguagem.



Discurso alheio no texto escrito de natureza técnica, científica e/ou acadêmica:
formas básicas de citação do discurso alheio: discurso direto, indireto, modalização em discurso;
segundo a ilha textual;
convenções da ABNT para as citações do discurso alheio.
2.
3.
Estratégias de sumarização.
4.

Gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos: resumo, resenha, relatório e artigo científico:
estrutura composicional e estilo.
Procedimentos Metodológicos
Aula dialogada, leitura dirigida, discussão e exercícios com o auxílio das diversas tecnologias da comunicação e da
informação.
Recursos Didáticos

Apostilas elaboradas pelos professores, quadro branco, computador e projetor multimídia.
Avaliação

Contínua por meio de atividades orais e escritas, individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
45
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
1 BECHARA, E. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.
2. SAVIOLI, F.P.; FIORIN, J.L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996.
3. MACHADO, A. R. (Coord.). Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
AZEVEDO, I. B. de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos científicos. 10.ed. São Paulo:
Hagnos, 2001.
CAMARGO, T. N. de. Uso de Vírgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o português; 1).
FARACO, C.A.; TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
FIGUEIREDO, L. C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Universidade de Brasília, 1999.
GARCEZ, L. H. do C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ISLANDAR, J.I. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2004.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MACHADO, A.R. (Coord.). Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
______. Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
Software(s) de Apoio:
---
46
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Informática
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos: 2
EMENTA
Microinformática. Sistemas operacionais. Internet e Serviços. Software de edição de textos, planilhas, de apresentação.
PROGRAMA
Objetivos






Identificar os componentes básicos de um computador: entrada, processamento, saída e armazenamento;
Identificar os diferentes tipos de softwares: sistemas operacionais, aplicativos e de escritório;
Compreender os tipos de redes de computadores e os principais serviços disponíveis na Internet;
Relacionar os benefícios do armazenamento secundário de dados;
Operar softwares utilitários;
Operar softwares para escritório.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Introdução à Microinformática
1.1. Hardware
1.2. Software
1.3. Segurança da Informação.
2. Sistemas Operacionais
2.1. Fundamentos e funções
2.2. Sistemas operacionais existentes
2.3. Estudo de caso: Windows
2.3.1. Ligar e desligar o computador
2.3.2. Utilização de teclado e mouse
2.3.3. Tutoriais e ajuda
2.3.4. Área de trabalho
2.3.5. Gerenciando pastas e arquivos
2.3.6. Ferramentas de sistemas
2.3.7. Compactadores de arquivos
2.3.8. Antivírus e antispyware
2.3.9. Backup
3. Internet
3.1. Histórico e fundamentos: redes de computadores.
3.2. Serviços: acessando páginas, comércio eletrônico, pesquisa de informações, download de arquivos, correio eletrônico,
conversa on-line, aplicações (sistema acadêmico), configurações de segurança do Browser, grupos discussão da Web Blogs,
principais redes sociais.
3.3. Princípios de segurança para uso da Internet.
4. Software de edição de texto, planilhas e de apresentação.
4.1. Software de edição de texto
4.1.1 Visão geral
4.1.2 Digitação e movimentação de texto
4.1.3 Nomear, gravar e encerrar sessão de trabalho
4.1.4 Formatação de página, texto, parágrafos e colunas
4.1.5 Correção ortográfica e dicionário
4.1.6 Inserção de quebra de página e coluna
4.1.7 Listas, marcadores e numeradores
4.1.8
Figuras, objetos e tabelas
4.2. Software de planilha eletrônica
4.2.1 Visão geral
4.2.2 Formatação células
4.2.3 Fórmulas e funções
4.2.4 Classificação e filtro de dados
4.2.5 Formatação condicional
4.2.6 Gráficos
4.3. Software de apresentação
47
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
4.3.1 Visão geral do Software
4.3.2 Assistente de criação
4.3.3 Modos de exibição de slides
4.3.4 Formatação de slides
4.3.5 Impressão de slides
4.3.6 Listas, formatação de textos, inserção de desenhos, figuras, som
4.3.7 Vídeo, inserção de gráficos, organogramas e fluxogramas
4.3.8. Slide mestre
4.3.9 Efeitos de transição e animação de slides
Procedimentos Metodológicos
Aulas expositivas, aulas práticas em laboratório, estudos dirigidos com abordagem prática, seminários, pesquisa na Internet.
Recursos Didáticos

Computador, Projetor multimídia, quadro branco e vídeo (filmes).
Avaliação
Avaliações escritas, trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas), apresentação dos
trabalhos desenvolvidos.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
CAPRON, H. L; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
BRAGA, W. C. Informática Elementar: Open Office 2.0. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.
RABELO, J. Introdução à Informática e Windows XP: fácil e passo a passo. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
MANZANO, A. L. N. G; MANZANO, M. I. N. G. Estudo dirigido de informática básica. São Paulo: Érica, 2007.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. São Paulo: Campus, 2005.
Apostilas e estudos dirigidos desenvolvidos por professores da área de Informática do IFRN
Apostilas disponíveis em http://www.broffice.org.br/.
Software(s) de Apoio:

BrOffice.org Impress e PDF View
48
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
ANEXO II – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Psicologia da Educação
Pré-Requisito(s): Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
Surgimento, conceitos e escolas da ciência psicológica. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem como ciclos e
etapas da vida. Infância, adolescência e adultez como categorias psicológicas do desenvolvimento humano. Abordagens
teóricas da Psicologia da Educação e suas interfaces para o ensino e a aprendizagem escolar. Temas contemporâneos da
Psicologia da Educação de interesse do cotidiano escolar.
PROGRAMA
Objetivos








Discutir a evolução da Psicologia como conhecimento científico.
Compreender a gênese do campo da Psicologia da Educação no contexto da ciência psicológica.
Analisar as particularidades do desenvolvimento humano e os ciclos de vida.
Analisar as relações entre desenvolvimento e aprendizagem e educação.
Compreender os fundamentos epistemológicos das teorias psicológicas da educação e da aprendizagem.
Analisar as implicações das teorias da aprendizagem para a prática de ensino na área de Geografia
Sistematizar reflexões das teorias da aprendizagem com a formação e prática docente.
Discutir temas contemporâneos da psicologia da educação e suas interfaces com a educação escolar e a formação
crítico-reflexiva dos alunos.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Introdução a Psicologia
Conceitos e escolas da ciência psicológica e implicações para a educação: ênfase nos pilares do Behaviorismo,
Psicanálise, Teoria da Gestalt, Humanismo.
Categorias psicológicas do desenvolvimento: ciclos da Infância, adolescência e adultez.
Relações entre desenvolvimento, educação e aprendizagem.
Teorias da Psicologia da Educação e da Aprendizagem: ênfase nos pilares da psicogênese, socioconstrutivismo,
sociointeracionismo, psicologia histórico-cultural, teorias da cognição e da aprendizagem significativa, teoria das
emoções e abordagem das inteligências múltiplas.
Temas contemporâneos da psicologia da educação: identidade, novos arranjos familiares, cultura juvenil, religiosidade,
sexualidade, identidade do profissional docente, entre outros.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de
texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de
aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
BOCK, A. M. B. (org). Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997.
COLL, C. (Org.). Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
49
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
1.
2.
3.
4.
5.
6.
ANTUNES, C. As inteligências múltiplas e seus estímulos. 3.ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.
DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997.
FONTANA, R. (org.) Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Editora Saraiva, 1998.
______. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Editora Saraiva, 1998.
LA TAILLE, Y. de; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São
Paulo: Summus, 1998.
OLIVEIRA, M. K. de; REGO, T. C. Vygotsky e as complexas relações entre cognição e afeto. In: ARANTES, V. A. (org.)
Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus , 2003.
Software(s) de Apoio:
---
50
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Didática
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
Pré-Requisito(s):
/ Psicologia da Educação.
Carga-Horária: 90h (120h/a)
Número de créditos 6
EMENTA
O conceito de Didática. A evolução histórica da Didática. O pensamento didático brasileiro. A importância da didática na
construção do processo de ensino-aprendizagem e da formação docente. O currículo e a prática docente. Articulação entre a
Didática e as Didáticas específicas. O planejamento escolar. Metodologias de ensino. A avaliação do processo de ensinoaprendizagem. Concepções, pressupostos e metodologias das modalidades da Educação Básica.
PROGRAMA
Objetivos














Conhecer a Didática e sua evolução histórica;
Analisar a evolução histórica das tendências do pensamento didático brasileiro e refletir acerca das novas formas de
organização do trabalho escolar;
Conhecer diferentes bases teóricas que fundamentam a ação educativa, possibilitando uma análise crítica da educação
no Brasil hoje;
Estudar diferentes concepções de currículo e suas implicações para o processo de ensino-aprendizagem;
Compreender o papel do docente no Projeto Político-Pedagógico da escola;
Utilizar-se do conhecimento didático para relacionar-se com sua área específica de conhecimento;
Compreender o planejamento de ensino como elemento de sustentação da prática educativa escolar;
Estudar os componentes do plano de ensino, possibilitando a elaboração adequada de planos de unidade didática,
planos de aula etc;
Estudar objetivos e conteúdos de ensino, segundo sua tipologia, com o intuito de elaborá-los e selecioná-los de modo
adequado;
Conhecer diferentes metodologias de ensino-aprendizagem e suas bases teóricas, visando utilizá-las criticamente no
contexto de sala de aula;
Estudar as bases teórico-metodológicas da pedagogia de projetos, na perspectiva de orientar o processo ensinoaprendizagem a partir da articulação entre diferentes campos do saber;
Compreender a avaliação como objeto dinâmico, contínuo e importante instrumento para compreensão do processo de
ensino-aprendizagem;
Estudar pressupostos, concepções e metodologias que fundamentam a EJA, refletindo sobre as especificidades do
trabalho com jovens e adultos;
Conhecer pressupostos didáticos da Educação Profissional e Tecnológica.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)










O conceito de Didática e sua evolução histórica.
O papel da Didática na formação do educador.
O pensamento didático brasileiro.
O currículo e a prática do professor: diretrizes e concepções.
Articulação do fazer docente com o Projeto Político-Pedagógico da escola.
As didáticas específicas e suas contribuições ao processo de ensino-aprendizagem.
Os pressupostos teórico-metodológicos da interdisciplinaridade.
Educação de Jovens e Adultos (EJA): pressupostos, concepções e metodologias.
Educação Profissional e Tecnológica (EPT): pressupostos didáticos.
O planejamento da ação pedagógica.
Planos de ensino e seus componentes:
- Objetivos e conteúdos de ensino: critérios de seleção e tipologias.
- Metodologias de ensino-aprendizagem e recursos didáticos.
- Avaliação do processo de ensino-aprendizagem.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de
texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo.
Recursos Didáticos
51
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de
aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
CASTRO, A. D.; CARVALHO, A. M. P. de. Ensinar a Ensinar. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
VEIGA, I. P. A. (Org). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas: Papirus, 2006.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
COMÊNIO, J. A. A Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
GADOTTI, M. R., J. e. (orgs). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e propostas. São Paulo: Cortez, 2000.
HOFFMAN, J. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: Editora Mediação, 1994.
KUENZER, A. (Org). Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2005.
LIBÂNEO, J. C. Epistemologia e Didática. In: ______. Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho
docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
LUCKESI,C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1999.
MASETTO, M. Didática: a aula como centro. 4.ed. São Paulo: FTD, 1997.
MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. (Orgs). Currículo, cultura e sociedade. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
OLIVEIRA, M. K. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. In: RIBEIRO, V. M. (org.). Educação de
Adultos: novos leitores, novas leitoras. São Paulo: Mercado de Letras, 2001.
SACRISTÁN, J. G.; PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998.
VEIGA, I. P. A. (Org). Repensando a didática. Campinas, SP: Papirus, 1988.
______. Técnicas de ensino: por que não? Campinas, SP: Papirus, 1991.
______. A prática pedagógica do professor de didática. 5.ed. Campinas, SP: Papirus, 2000.
______. Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 1996.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Tradução de Ernani F. da Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Software(s) de Apoio:
---
52
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Organização e Gestão da Educação Brasileira
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação / Fundamentos
Pré-Requisito(s):
Sociopolíticos e Econômicos da Educação
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos: 4
EMENTA
A organização da educação básica brasileira no âmbito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei 9.394/96).
Sistema(s) de ensino: a visão teórica e o marco legal. Os embates entre gerencialismo e gestão democrática. A gestão
democrática da educação e suas implicações para a democratização da educação básica. O planejamento educacional em
âmbito federal, estadual e municipal. Financiamento da educação no contexto brasileiro. Avaliação institucional. Formação
docente no âmbito das políticas de formação no Brasil.
PROGRAMA
Objetivos











Estudar a organização da educação básica brasileira no âmbito das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei
9.394/96).
Analisar a organização e a gestão da educação escolar brasileira em seus diferentes níveis e modalidades, com ênfase na
educação profissional, educação de jovens e adultos e educação a distância;
Analisar as concepções, os princípios e os fundamentos da gestão educacional e escolar;
Estudar o conceito, características, impactos na educação brasileira e os embates entre o gerencialismo e gestão
democrática.
Compreender gestão democrática da educação e suas implicações para a democratização da educação básica.
Mecanismos de gestão democrática na educação: conselho de escola, projeto político-pedagógico e caixa escolar;
Conhecer o planejamento educacional em âmbito federal, estadual e municipal;
Estudar como se organiza o financiamento da educação no contexto brasileiro;
Estudar a importância da avaliação institucional para a melhoria da qualidade do ensino;
Analisar as características assumidas pela avaliação institucional no Brasil;
Estudar como se configura a formação docente no âmbito das políticas de formação no Brasil.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
Reformas educacionais a partir do final do século XX.
2.
Gestão democrática versus Gerencialismo.
2.1. Conceitos.
2.2. Mecanismos da gestão democrática na educação: conselho de escola, projeto político pedagógico e caixa escolar.
3.
Estrutura e a organização da educação escolar brasileira.
3.1. Níveis e modalidades de ensino.
3.1.1. Educação básica.
3.1.2. Educação superior.
3.1.3. Modalidades da educação.
4.
Planejamento educacional em âmbito federal, estadual e municipal.
3.1 Plano Nacional e planos estaduais e municipais de educação.
3.2 Os sistemas de ensino: o sistema federal; os sistemas estaduais; os sistemas (ou redes) municipais; e suas
interrelações.
5.
O financiamento da educação no contexto brasileiro.
6.
Avaliação Institucional.
Formação docente no âmbito das políticas de formação no Brasil.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto,
leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
53
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de
aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
AZEVEDO, J. M. L. de A. A educação como política pública: polêmicas de nosso tempo. 3.ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2004.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2.ed. São Paulo: Cortez,
2005.
SAVIANI, D. Da Nova LDB ao Novo Plano Nacional de Educação: por uma outra Política Educacional. São Paulo: Autores
Associados, 2002.
Bibliografia Complementar
1.
ANDRADE, J. M. V.; QUEIROZ, M. A. de Q.; AZEVEDO, M. A. de; MORAIS, P. S. de. O papel dos conselhos para a criação do
Sistema Nacional de Educação. Brasília: Liber Livro, 2009.
2. AUXILIADORA, M.; OLIVEIRA, M. Políticas públicas para o ensino profissional: o processo de desmantelamento dos
CEFETS. Campinas, SP: Papirus, 2003.
3. AZEVEDO, J. M. L. de A. A educação como política pública: polêmicas de nosso tempo. 3.ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2004.
4. AZEVEDO, M. A. de; QUEIROZ, M. A. de. Reformas educativas dos anos noventa: reflexões sobre América Latina, Caribe e
Brasil. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA DO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, 17. 2007, Natal. Anais... Natal: UFRN,
2007.
5. BRASIL. Ministério da Educação. O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas. Brasília,
2007
6. ______. Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação
de jovens e Adultos. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf>. Acesso em: 15 fev.
2009.
7. BREZINSKI, I (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2005.
8. CABRAL NETO, A.; CASTRO, A. M. D. A. et al. Pontos e contrapontos da política educacional: uma leitura contextualizada
de iniciativas governamentais. Brasília: Liber Livro, 2008.
9. CABRAL NETO, A.; CAMPELO, T. Projeto político-pedagógico como mecanismo de autonomia escolar. Revista Gestão em
Educação, n.7, n.1, JAN/ABR, 2004.
10. FERREIRA, N. S. C. Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2006.
11. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2.ed. São Paulo: Cortez,
2005.
Software(s) de Apoio:
---
54
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Mídias Educacionais
Pré-Requisito(s): Didática
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
As Tecnologias Educacionais e seu Papel na Sociedade Tecnológica. Estudo e planejamento da utilização dos meios de
comunicação e informação na educação. Diferentes mídias e seu potencial pedagógico.
PROGRAMA
Objetivos






Analisar criticamente o impacto das tecnologias de informação e comunicação na sociedade.
Analisar a importância e a função das mídias na sociedade e na escola.
Conhecer e incorporar os elementos midiáticos na elaboração e utilização dos meios de comunicação e informação
como recursos didáticos.
Oferecer ao aluno subsídios para a reflexão crítica sobre a mídia.
Desenvolver análise teórica da relação educação e comunicação.
Desenvolver projetos didáticos com o uso das mídias em sala de aula.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)





Os meios de comunicação e seu papel na sociedade tecnológica.
As diferentes formas de comunicação e seu impacto na sociedade e na escola.
Conceitos de Educação e Novas Tecnologias.
As possibilidades de trabalho com mídias na escola e o papel do professor frente às novas tecnologias.
As diferentes mídias e suas possibilidades de trabalho na escola:
o Mídia impressa e educação.
o A Fotografia e seu papel no processo de ensino aprendizagem.
o O rádio e seu potencial pedagógico.
o Cinema, TV e vídeo na escola.
o A informática e sua relação com a educação.
o A Internet como aglutinadora de linguagens; entre outras.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões presenciais e/ou on-line de
estudos de casos, textos previamente selecionados da bibliografia e websites, aulas práticas em laboratório utilizando os
recursos de hardware e software disponíveis, desenvolvimento e apresentação de projetos didáticos utilizando mídias
em sala de aula.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, trabalhos individuais e grupais semanais, participação em debates presenciais e/ou on-line,
avaliações escritas e/ou orais, desenvolvimento de projetos interdisciplinares e projeto integrador, apresentação de
trabalhos.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
BELLONI, M. L. O que é mídia-educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus, 2003 (Coleção Prática
Pedagógica).
LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (Orgs.). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2009.
Bibliografia Complementar
55
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Vol.1. 7.ed. Tradução
Roneide Vennancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir. Tradução José Carlos Eufrázio. 5.ed. São Paulo: Cortez. Brasília:
MEC: UNESCO, 2001.
FERRÉS, J. Televisão e Educação. Tradução Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FILHO, C. M. Sociedade Tecnológica. São Paulo: Editora Scipione, 1994.
FISCHER, R. M. B. Televisão & Educação: fruir e pensar a TV. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 4.ed. Tradução Rosisca Darcy de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
LIBÂNEO, J. C. Adeus Professor, Adeus Professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo:
Cortez, 1998.
LIMA, L. C. Teoria da Cultura de Massa: introdução, comentários e seleção de Luiz Costa Lima. 5.ed. São Paulo: Paz e
Terra, 2000.
MORAES, R. de A. Rumos da Informática Educativa no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002.
MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias a mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus,
2000.
NAPOLITANO, M. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008.
NEGROPONTE, N. A vida digital. Tradução Sérgio Tellaroli. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PRETTO, N. de L. Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia. Campinas, SP: Papirus, 1996.
SAMPAIO, M. N.; LEITE, L. S. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
SANDHOLTZ; J. H.; RINGSTAFF, C.; DWYER, D. C. Ensinando com Tecnologia. Criando salas de aula centradas nos
alunos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Software(s) de Apoio:
---
56
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Educação Inclusiva
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos: 2
EMENTA
Principais conceitos e terminologias relacionados às deficiências; a história da deficiência; reconhecimento das diferentes
deficiências; legislação e documentos; A educação inclusiva para: deficientes visuais, auditivos, intelectuais, físicos e
múltiplos; para pessoas com síndrome de Down e outras síndromes; para pessoas com altas habilidades e superdotados; e
para pessoas com transtornos globais de desenvolvimento.
PROGRAMA
Objetivos
Adquirir conhecimentos para atendimento escolar de alunos com deficiências, altas habilidades e transtornos globais de
desenvolvimento em ambiente inclusivo.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
Conceitos: inclusão, diversidade, acessibilidade, desenho universal, terminologia adequada à inclusão.
Historia da deficiência no tempo;
Legislação aplicada à inclusão;
PCN da educação inclusiva
Deficiência visual - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas;
Deficiência auditiva - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas;
Deficiência intelectual - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas;
Surdocegueira - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas;
Deficiência física - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas;
Deficiências Múltiplas - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas;
Síndrome de Down e outras síndromes - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas.
Altas habilidades, Superdotação (conceitos, identificação, como trabalhar na educação).
Transtornos Globais de desenvolvimento - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas.
Procedimentos Metodológicos
Aulas práticas dialogadas, estudo de textos e atividades dirigidas em grupo, leitura de textos em casa, debate em sala de
aula, apresentação de filme.
Recursos Didáticos
Quadro, pincel, computador e datashow.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de
aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2004.
STAINBACK, S.; STAINBACK W. Inclusão - Um Guia para Educadores. Artmed Ed., Porto Alegre, 1999.
WERNECK, C. Sociedade inclusiva: quem cabe no seu todos? Rio de Janeiro: WVA, 2002.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
CAIADO, K. R. M. Aluno deficiente visual na escola: lembranças e depoimentos. Campinas, SP: Autores associados,
2003.
PORTO, E. A corporeidade do cego: novos olhares. São Paulo: Ed.Memnon, 2005.
MANTOAN, M. T. E. A Integração de Pessoas com Deficiência. São Paulo: Ed. Memnon, 1997.
PADILHA, A. M. L. Práticas pedagógicas na educação especial: a capacidade de significar o mundo e a inserção cultural
do deficiente mental. Campinas, SP Editora: Autores Associados, 2001.
SASSAKI, R. K. Inclusão - Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA Editora, 1997.
Software(s) de Apoio:
57
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: LIBRAS
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Concepções sobre surdez. Implicações sociais, linguísticas, cognitivas e culturais da surdez.
pedagógico-filosóficas na educação de surdos. Surdez e Língua de Sinais: noções básicas.
Diferentes propostas
PROGRAMA
Objetivos




Compreender as diferentes visões sobre surdez, surdos e língua de sinais que foram construídas ao longo da história e
como isso repercutiu na educação dos surdos.
Analisar as diferentes filosofias educacionais para surdos.
Conhecer a língua de sinais no seu uso e sua importância no desenvolvimento educacional da pessoa surda.
Aprender noções básicas de língua de sinais.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
3.
4.
Abordagem histórica da surdez;
Mitos sobre as línguas de sinais;
Abordagens Educacionais: Oralismo, Comunicação total e Bilinguismo;
Língua de Sinais (básico) – exploração de vocabulário e diálogos em sinais: alfabeto datilológico; expressões
socioculturais; números e quantidade; noções de tempo; expressão facial e corporal; calendário; meios de comunicação;
tipos de verbos; animais; objetos + classificadores; contação de histórias sem texto; meios de transportes; alimentos;
relações de parentesco; profissões; advérbios.
Procedimentos Metodológicos
Aulas práticas dialogadas, estudo de textos e atividades dirigidas em grupo, leitura de textos em casa, debate em sala de
aula, visita a uma instituição de/para surdos, apresentação de filme.
Recursos Didáticos
Quadro, pincel, computador e projetor multimídia.
Avaliação
O aluno será avaliado pela frequência às aulas, participação nos debates, entrega de trabalhos a partir dos textos, entrega do
relatório referente ao trabalho de campo e provas de compreensão e expressão em Libras.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
BRITO, L. F. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.
SACKS, O. Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Deficiência Auditiva. Brasília: SEESP, 1997.
FERNANDES, S. É possível ser surdo em Português? Língua de sinais e escrita: em busca de uma aproximação. In: SKLIAR,
C. (org.) Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol.II. Porto Alegre: Mediação, 1999.p.59-81.
GESUELI, Z. M. A criança surda e o conhecimento construído na interlocução em língua de sinais. Tese de doutorado.
Campinas: UNICAMP, 1998.
MOURA, M. C. de. O surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997ª
SKLIAR, C. Uma perspectiva sócio-histórica sobre a psicologia e a educação dos surdos. In.:______ Educação e exclusão.
Abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997.
Software(s) de Apoio:
---
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
ANEXO III – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO EPISTEMOLÓGICO
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
Concepção e importância da Filosofia para a educação. Filosofia e prática docente. Introdução às teorias filosóficas da
educação a luz dos autores clássicos e contemporâneos. Retrospectiva histórica da educação: antiguidade a
contemporaneidade. A educação no contexto histórico brasileiro: da colônia à República. Relações entre: educação e
trabalho, educação e poder, educação e cultura.
PROGRAMA
Objetivos





Compreender o significado e a importância da Filosofia para a reflexão e ação das práticas cotidianas e especificamente
da prática docente
Entender os entrecruzamentos entre a Filosofia e a Filosofia da Educação
Estabelecer ligações entre os principais períodos da filosofia e a história da educação;
Analisar a educação a partir das relações sociais, políticas, econômicas e culturais estabelecidas ao longo da história da
humanidade;
Compreender a educação no contexto histórico atual do Brasil.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)





Definição e importância da Filosofia
Teorias filosóficas da educação a luz dos autores clássicos e contemporâneos.
Filosofia da educação na formação e na prática docente
A educação mediando a prática dos homens: a educação na comunidade primitiva, a educação do homem antigo, a
educação do homem feudal, a educação do homem burguês
A história da educação brasileira: do período colonial aos dias atuais, com destaque para as relações entre: educação e
trabalho, educação e poder, educação e cultura.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto,
leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo.
Recursos Didáticos

Quadro branco, computador e projetor multimídia.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de
aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2009.
FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. Campinas, São Paulo: Ed. Alínea, 2001.
LIMA, Júlio César França; NEVES, Lúcia Wanderley (Orgs.). Fundamentos da educação escolar do Brasil Contemporâneo.
Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 2000.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 5.ed. São Paulo: Ática, 1995.
HOBSBAWM, E. J. A era do capital 1848-1878. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
59
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
5.
6.
7.
NAGLE, J. Educação e sociedade na primeira República. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2001.
PONCE, A. Educação e luta de classes. 12.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In.: ______. Pedagogia histórico-crítica: primeiras
aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
8. ______. História da idéias pedagógicas o Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2008.
9. SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.
10. XAVIER, M. E. S. P. Poder político e educação de elite. São Paulo: Autores Associados, 1992.
Software(s) de Apoio:
---
60
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação
Pré-Requisito(s): Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
O conceito de trabalho. O trabalho na sociedade capitalista. A transformação político-econômica do capitalismo no final do
século XX: do taylorismo à acumulação flexível. A relação educação e trabalho, o papel da educação na indústria moderna e a
Teoria do Capital Humano. Empregabilidade e educação. As políticas educacionais no Estado Neoliberal.
PROGRAMA
Objetivos







Estudar as características assumidas pelo trabalho enquanto elemento constituinte da vida humana;
Estudar o processo de reestruturação produtiva e sua repercussão na organização e gestão do trabalho;
Analisar as relações entre educação e trabalho e seus impactos nos processos educacionais;
Estudar o papel da educação na teoria do capital humano e sua funcionalidade para o mundo do trabalho;
Analisar os pressupostos e princípios que fundamentam as políticas de educação no Brasil, em particular, a partir da
reforma educativa nos anos 1990 ;
Compreender a visão histórica, filosófica e política da Educação Profissional e da Educação de Jovens e Adultos.
Conhecer o papel das instituições educativas e das políticas públicas com a Educação Profissional e a Educação de Jovens
e Adultos.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)







O trabalho como elemento da vida humana e o trabalho na sociedade capitalista;
A transformação político-econômica do capitalismo no final do século XX: do taylorismo à acumulação flexível;
A relação entre educação e trabalho na transição do século XX para o XXI;
A educação escolar e a teoria do capital humano;
Empregabilidade e educação: mudanças no mundo do trabalho e novas exigências para os trabalhadores;
O papel das instituições educativas e das políticas públicas para a Educação Profissional e a Educação de Jovens e
Adultos.
Educação e Trabalho em uma perspectiva emancipatória.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto,
leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo.
Recursos Didáticos

Quadro branco, computador e projetor multimídia.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de
aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3.ed. Trad. Nathanael C.
Caixeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
MACHADO, L. R. de S. A educação e os desafios das novas tecnologias. In: FERRETI, C. J. et al. Novas tecnologias,
trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
SCHAFF, A. A sociedade da informática: as consequências sociais da segunda revolução industrial. Trad. Carlos Eduardo
Jordão Machado e Luís Arturo Obojes. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
Bibliografia Complementar
1. ANTUNES, R. Trabalho e superfluidade. In: SAVIANI, D.; SANFELICE, J. L.; CLAUDINE, J. (Orgs.). Capitalismo, Trabalho e
Educação. 3 ed. São Paulo: Autores Associados, 2005.
61
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
2.
______. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 3ed. São Paulo:
Cortez, 1995.
3. ______. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. São Paulo: BOITEMPO, 2000.
4. CIAVATA, M.; RAMOS, M. (Orgs.). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
5. FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva. São Paulo: Cortez, 1996.
6. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. (Org.). A experiência do trabalho e a educação básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
7. KUENZER, A. Z; CALAZANS, M. J.; GARCIA, W. Planejamento e educação no Brasil. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1996.
(Questões da Nossa Época, V. 21).
8. MACHADO, L. R. de S. Mudanças tecnológicas e a educação da classe trabalhadora. In: MACHADO, L. R. de S.; FRIGOTTO,
G. et al. Trabalho e Educação. Campinas, SP, Papirus, 1994.
9. MOZZATO, A. R. Para além do ensino técnico: educação dialógico-emancipatória. Passo Fundo: UPF Editora, 2003.
10. PARO, V. H.. Parem de preparar para o trabalho: reflexões acerca dos efeitos do neoliberalismo sobre a gestão e o papel
da escola básica. In: ______. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
11. SCHULTZ, T. O capital humano: investimento em educação e pesquisa. Trad. Marco Aurélio de M. Matos. Rio de Janeiro:
Zahar, 1973.
Software(s) de Apoio:
---
62
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Epistemologia da Ciência
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Filosofia da ciência. Paradigmas e revoluções científicas. Concepções contemporâneas sobre a natureza da ciência. Ciências
da natureza e humanidades. Método científico e seus problemas epistemológicos mais relevantes.
PROGRAMA
Objetivos




Compreender a natureza da ciência na antiguidade e seu papel nas sociedades modernas;
Identificar as peculiaridades dos principais sistemas filosóficos e sua relação com a construção dos modelos científicos;
Compreender e analisar as diversas concepções filosóficas e problemas que envolvem a teoria do conhecimento
científico;
Identificar as principais distinções e os mais importantes aspectos de convergência envolvendo o modelo epistêmico
aplicado as ciências da natureza e aquele aplicado as humanidades.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Visão clássica da ciência.
2. Visão moderna da ciência.
3. Positivismo clássico e positivismo lógico;
4. Críticas ao positivismo;
5. Popper e o Falseasionismo;
6. Kuhn e os paradigmas das revoluções científicas;
7. Feyeraband e o anarquismo epistemológico;
8. A fenomenologia de Husserl.
9. Historicismo.
10. Hermenêutica e estruturalismo: a problemática das ciências.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: exposição oral; leitura e discussão de textos; seminários; sessão de filmes;
pesquisas e trabalhos individuais e em grupo.
Recursos Didáticos

Quadro branco, computador e projetor multimídia.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos. Constará
de avaliações escritas; trabalhos individuais e em grupo; apresentação de seminários; relatórios.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
FEYERABAND, P. Contra o método. São Paulo: EdUNESP, 2007.
FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução de Salma Tannus Munchail. São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
HEIDEGGER, M. A questão da técnica. Tradução de Marco Aurélio Werle. scientiæ zudia. São Paulo, v. 5, n. 3, p. 375-98,
2007.
KUNH, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.
POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. Tradução de Leonidas Heidenberg e Octanny Silveira da Mota. São Paulo:
Cultrix, 2008.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
BACHELARD, G. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996.
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
______. A Fabricação da ciência. Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1994.
63
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 12.ed. São Paulo: Ática, 2000.
COLLINS, H., PINCH, T. O golem: o que você deveria saber sobre ciência. São Paulo: UNESP, 2003.
FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: EduUNESP, 1995.
FRENCH, S. Ciência : conceitos-chave em filosofia. Trad. Andre Klaudat. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GRONDIN, J. Introdução à hermenêutica filosófica. Tradução Benno Dischinger. São Leopoldo: UNISIMOS, 2003.
HUSSERL, E. A ideia da fenomenología. Tradução de Artur Mourão. Lisboa: Edições 70, 1989.
LEFEBVRE, H. Lógica formal e lógica dialética. 6.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1995.
MORGENBESSER, S. (org.). Filosofia da Ciência. 2.ed. São Paulo: Cultrix; EDUSP, 1975.
RONAN, C. A. História ilustrada da ciência. Tradução de Jorge Enéas Fortes. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 1987.
RUSSEL, B. Misticismo e Lógica e outros ensaios. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
RUSSEL, B. História da Filosofia Ocidental. Vol. 1, 2, 3, 4.Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
Software(s) de Apoio:
---
64
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Conceito de ciência e do método científico. Pesquisa: conceito, abordagens e finalidades. Ética na pesquisa. Elaboração do
projeto de pesquisa: definição da problemática, delimitação do tema, conceito de objeto de estudo, formulação do problema
e das hipóteses e construção dos objetivos da pesquisa. Elaboração dos instrumentos de pesquisa. Análise de dados. Uso
adequado das normas do trabalho científico.
PROGRAMA
Objetivos
Geral:
Compreender os aspectos teóricos e práticos referentes à elaboração de trabalhos científicos, enfatizando a importância do
saber científico no processo de produção do conhecimento.
Específicos:

Conhecer os fundamentos da ciência;

Conhecer diferentes métodos de estudo e pesquisa;

Saber formular o problema de pesquisa, construir a problemática, elaborar hipóteses.

Ter capacidade de planejamento e execução de trabalhos científicos;

Conhecer as etapas formais de elaboração e apresentação de trabalhos científicos;

Saber usar as Normas Técnicas de Trabalhos Científicos;

Planejar e elaborar trabalhos científicos.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
A documentação como método de estudo (fichamentos, resumos)
Conceito e função da metodologia científica.
Definição de problema científico, construção da problemática e formulação de hipóteses
Elaboração dos objetivos da pesquisa.
Os instrumentos para efetivação da pesquisa e a análise de dados.
Etapas formais para elaboração de trabalhos acadêmicos.
Normas Técnicas de Trabalhos científicos.
Pesquisa, projeto e relatórios de pesquisa, resenhas, artigo científico.
Procedimentos Metodológicos
Aulas expositivas dialogadas, acompanhadas da realização de trabalhos práticos em sala de aula, estudos dirigidos, discussão
e debates em grupos.
Recursos Didáticos
Quadro branco, pincel, projetor multimídia e computador.
Avaliação
O processo de avaliação tem por objetivo verificar o aprendizado do aluno ao longo da disciplina, bem como sua capacidade
de análise e interpretação, redação e exposição verbal do conhecimento adquirido. Será contínua e orientada pelos seguintes
critérios: interesse pela disciplina, presença nas aulas, leitura dos textos, participação nos debates, apresentação dos
seminários, entrega dos trabalhos no prazo determinado, consulta às normas técnicas da ABNT e seu uso na produção dos
trabalhos acadêmicos, além da interação positiva com os demais alunos e o professor.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
BARROS, A. da S.; FEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
LAVILLE, C.; DIONNE, J.. A construção do saber: manual de metodologia e pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre:
ArTmed, 1999.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar
65
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
______. NBR 10520: Informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
______.. NBR 6023: Informação e documentação: Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ed. Ática. 1995.
GRESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003.
GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
ISKANDAR, J. I. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2.ed. Curitiba: Juruá, 2005.
SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 7.ed. Porto Alegre: Sulina, 2002.
Software(s) de Apoio:
---
66
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura Plena em Geografia
Disciplina: Metodologia do Ensino de Geografia I
Pré-Requisito(s): Didática
Carga-Horária: 60h (4h/a)
Número de créditos: 4
EMENTA
Ciência Geográfica e o ensino de Geografia. Reflexões a cerca do ensino e da formação do professor de Geografia. Tendências
atuais do ensino de geografia. Os conceitos geográficos cotidianos e científicos no ensino de Geografia. As relações sociedadenatureza e o ensino de Geografia. A geografia e a interdisciplinaridade; o papel da Geografia em projetos inter e
multidisciplinar.
PROGRAMA
Objetivos







Analisar o papel da escola e os processos de ensino e de aprendizagem no contexto da sala de aula de Geografia.
Analisar as concepções da ciência geográfica e suas implicações no processo educativo;
Analisar o processo de formação do professor de geografia;
Vivenciar discussões teóricas e metodológicas sobre o ensino-aprendizagem da Geografia, a relação teoria e prática,
saber acadêmico e saber escolar;
Analisar o processo de ensino e de aprendizagem de geografia e suas implicações no processo educativo,
Refletir a cerca do ensino e da formação do professor de Geografia;
Compreender a importância da inserção da educação ambiental no ensino de Geografia;

Entender os processos do ensino da geografia a partir da dinâmica da sala-de-aula.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Ciência Geográfica e ensino de Geografia;
A formação docente e o ensino de Geografia;
Tendências atuais do ensino de geografia;
Os conceitos geográficos cotidianos e científicos;
A geografia e a interdisciplinaridade;
O papel da Geografia em projetos inter e multidisciplinar;
As relações sociedade-natureza e o ensino de Geografia.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto,
leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo.
Recursos Didáticos

Quadro branco, computador e projetor multimídia.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de
aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2009.
FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. Campinas, São Paulo: Ed. Alínea, 2001.
LIMA, Júlio César França; NEVES, Lúcia Wanderley (Orgs.). Fundamentos da educação escolar do Brasil Contemporâneo.
Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 2000.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 5.ed. São Paulo: Ática, 1995.
HOBSBAWM, E. J. A era do capital 1848-1878. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
67
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
4.
5.
6.
7.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
NAGLE, J. Educação e sociedade na primeira República. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2001.
PONCE, A. Educação e luta de classes. 12.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In.: ______. Pedagogia histórico-crítica: primeiras
aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
8. ______. História da ideias pedagógicas o Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2008.
9. SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.
10. XAVIER, M. E. S. P. Poder político e educação de elite. São Paulo: Autores Associados, 1992.
Software(s) de Apoio:
---
68
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura Plena em Geografia
Disciplina: Metodologia do Ensino de Geografia II
Pré-Requisito(s): Metodologia do Ensino de Geografia I
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos: 4
EMENTA
A importância do ensino de geografia na educação básica: o papel da geografia no ensino Fundamental e Médio. A relação
objetivo – conteúdo – método no ensino de geografia. Métodos e técnicas de ensino em Geografia e sua relação com a
pesquisa. A utilização de diferentes fontes de informações e linguagens e a prática docente em Geografia; A aula de geografia:
planejamento - a organização dos conteúdos, metodologia de ensino, o sentido e o papel da avaliação. Estudo do meio na
Geografia e uso do livro didático. As relações sociedade-natureza e o ensino de Geografia.
PROGRAMA
Objetivos





Compreender o significado e a importância da Filosofia para a reflexão e ação das práticas cotidianas e especificamente
da prática docente
Entender os entrecruzamentos entre a Filosofia e a Filosofia da Educação
Estabelecer ligações entre os principais períodos da filosofia e a história da educação;
Analisar a educação a partir das relações sociais, políticas, econômicas e culturais estabelecidas ao longo da história da
humanidade;
Compreender a educação no contexto histórico atual do Brasil.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)





Definição e importância da Filosofia;
Teorias filosóficas da educação a luz dos autores clássicos e contemporâneos;
Filosofia da educação na formação e na prática docente;
A educação mediando à prática dos homens: a educação na comunidade primitiva, a educação do homem antigo, a
educação do homem feudal, a educação do homem burguês;
A história da educação brasileira: do período colonial aos dias atuais, com destaque para as relações entre: educação e
trabalho, educação e poder, educação e cultura.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o
encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto,
leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo.
Recursos Didáticos

Quadro branco, computador e projetor multimídia.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de
aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2009.
FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. Campinas, São Paulo: Ed. Alínea, 2001.
LIMA, Júlio César França; NEVES, Lúcia Wanderley (Orgs.). Fundamentos da educação escolar do Brasil Contemporâneo.
Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 2000.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 5.ed. São Paulo: Ática, 1995.
HOBSBAWM, E. J. A era do capital 1848-1878. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
NAGLE, J. Educação e sociedade na primeira República. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2001.
PONCE, A. Educação e luta de classes. 12.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
69
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
7.
SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In.: ______. Pedagogia histórico-crítica: primeiras
aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
8. ______. História da idéias pedagógicas o Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2008.
9. SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.
10. XAVIER, M. E. S. P. Poder político e educação de elite. São Paulo: Autores Associados, 1992.
Software(s) de Apoio:
ANEXO IV – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO ESPECÍFICO
Curso: Licenciatura em Geografia
70
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Disciplina: Matemática Aplicada à Geografia
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Notação científica, unidades de medidas, áreas de figuras planas, razão e proporção, probabilidade, funções, gráficos.
PROGRAMA
Objetivos


Ampliar e aprofundar os conteúdos apresentados, aplicando-os na resolução de situações-problemas na área de
Geografia;
Explicitar situações do cotidiano que possa ser modelado por meio de funções.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
Notação Científica:
1.1. Definição
1.2. Aplicações
2.
Unidades de medidas
2.1. Unidades de comprimento
2.2. Unidades de superfície
2.3. Unidades de volume
2.4. Unidades de capacidade
2.5. Unidades de massa
2.6. Unidades de tempo
3.
Áreas de figuras planas
3.1. Área dos quadriláteros
3.2. Área do triângulo
3.3. Área do círculo
4.
Razão e proporção
4.1. Razões
4.2. Proporção
4.3. Grandezas direta e inversamente proporcionais
4.4. Propriedades das proporções
4.5. Regra de três
5.
Probabilidade
5.1. Espaço amostral e evento
5.2. Probabilidade de um evento
5.3. Adição e multiplicação de um evento
6.
Funções
6.1. Definição
6.2. Domínio e imagem
6.3. Função polinomial do primeiro grau
6.4. Função exponencial
6.5. Função logarítmica
6.6. Análise e construção de gráficos.
Procedimentos Metodológicos
Aulas teóricas expositivas, desenvolvimento de projetos; Leitura de textos, seminários, pesquisa bibliográfica; Utilização de
quadro branco, projetor multimídia, retroprojetor.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
71
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Avaliações escritas; Trabalhos individuais e em grupo (lista de exercícios, estudo dirigido, pesquisas); Apresentação de
seminários.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
IEZZI, G. et. al. Fundamentos de matemática elementar. Vol.1. 6.ed.São Paulo: Atual editora, 1985.
______. Fundamentos de matemática elementar. Vol.2. 6.ed. São Paulo: Atual editora, 1985.
______. Fundamentos de matemática elementar. Vol.5. 6.ed. São Paulo: Atual editora, 1985.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
LIMA, E.L.et.al. A matemática do ensino médio. Vol.1. Rio de Janeiro: Coleção do professor de matemática, 2001.
______. A matemática do ensino médio. Vol.2. Rio de Janeiro: Coleção do professor de matemática, 2001.
MORGADO, A.C. O. Análise combinatória e probabilidade. Rio de Janeiro: coleção do professor de matemática, 2004.
Software(s) de Apoio:
---
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Fundamentos da Ciência Geográfica I
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
72
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
EMENTA
Do senso comum à Geografia como ciência. A Geografia no contexto da ciência moderna. Os conceitos e as categorias
principais da Geografia. Os diferentes momentos históricos do pensamento geográfico. As armadilhas do determinismo, do
organicismo, do evolucionismo e do possibilismo na Geografia. A ciência regional, nova síntese define um método e um lugar
para a Geografia. Neopositivismo e a exigência de uma geografia normativa. A geografia radical e a teoria marxista. O novo
humanismo na Geografia e suas bases filosóficas. As perspectivas atuais da Geografia, inclusive no Brasil. A complexidade no
âmbito do pensamento geográfico.
PROGRAMA
Objetivos




Conhecer e entender o processo de formação do pensamento geográfico clássico e contemporâneo.
Compreender a evolução do pensamento geográfico, destacando as principais correntes filosóficas.
Compreender a ciência geográfica como um instrumento proporcionador de leitura do mundo contemporâneo de modo
multiescalar.
Analisar as atuais perspectivas da ciência geográfica, enfatizando os movimentos de renovação do pensamento
geográfico.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
A geografia como senso comum e ciência.
A institucionalização da geografia como saber universitário.
Os conceitos fundantes da Geografia: lugar, região, território, paisagem, espaço.
As principais correntes do pensamento geográfico: o determinismo ambiental, o possibilismo, a geografia regional, a nova
geografia, a geografia radical, a geografia humanista e cultural e as novas tendências.
O complexus geográfico.
Pós-modernidade e Geografia.
Procedimentos Metodológicos
Aula expositiva dialogal; Discussão: Leitura dirigida; Análise e produção de textos; Seminários; Painel integrado; Aulas
simuladas; Uso de novas linguagens, métodos e técnicas; Estudo do Meio.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
A avaliação será realizada continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nos seminários e debates,
provas de aproveitamento, avaliação de grupo e produção de paper, bem como por meio da realização de atividades
individuais e coletivas.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
CASTRO, I. E. de. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
MORAES, A. C. R. Gênese da geografia moderna. São Paulo: Hucitec, 2002.
______. Geografia, pequena história crítica. São Paulo: Annablume, 2003.
MOREIRA, R. O que e Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1994.
SANTOS, M. O Brasil, território e sociedade no início do século XXI: território e sociedade. Rio de Janeiro: Record, 2002.
______. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência Universal. São Paulo: Record, 2001.
______. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico. São Paulo: Hucitec, 1997.
SILVA, A. A. D. Geografia: ciência do complexus: ensaios transdisciplinares. Porto Alegre: Sulina, 2004.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
ANDRADE, M. C. de. Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo:
Atlas, 1987.
______. Uma Geografia para o século XXI. Recife: CEPE, 1993.
CASTROGIOVANNI, A.. (Org.). Ensino da geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.
73
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
CLAVAL, P. A geografia cultural. Florianópolis: EdUFSC, 1999.
CORREA, R.. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1988.
FERREIRA, C. C.; SIMÕES, N. N. A evolução do pensamento geográfico. Lisboa: Gradiva, 1990.
JOHNSTON, R. J. Geografia e geógrafos: a geografia humana anglo–americana desde 1945. São Paulo: DIFEL, 1986.
LACOSTE, Y. A geografia, isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988.
SANTOS, M. Novos rumos da geografia brasileira. São Paulo: Nobel, 1993.
______. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1992.
SILVA, L. R. da. Do senso-comum à ciência geográfica. São Paulo: Contexto, 2004.
SOJA, E.. W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
Software(s) de Apoio:
---
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geologia
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
Introdução à ciência geológica. A estrutura interna da Terra. A teoria da deriva continental e tectônica de placas. Os principais
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IFRN, 2012
grupos de minerais e os diferentes tipos de rochas. Noções de estratigrafia. Os processos endógenos e exógenos atuantes na
Terra e os diferentes ambientes geológicos, e suas modificações ao longo do tempo. Os aspectos geológicos como ferramentas
para a gestão dos recursos naturais. Os conhecimentos geológicos do Rio Grande do Norte, Brasil e do Mundo no ensinoaprendizagem de geografia na educação básica.
PROGRAMA
Objetivos

Compreender e relacionar os fenômenos geológicos endógenos e exógenos que ocorrem na Terra e suas consequências
no modelamento do espaço geográfico, embutindo conceitos de preservação ambiental e educação.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
Conceitos gerais da geologia
2.
O Sistema Terra
2.1. Idade, evolução e estrutura interna.
2.2. Teoria da deriva continental e tectônica de placas
2.3. Terremotos
2.4. Geocronologia
2.5. Tempo geológico
3.
Minerais
3.1. Principais grupos de minerais
3.2. Principais características
4.
Classificação das Rochas
4.1. Ciclo das rochas
4.2. Rochas ígneas
4.2.1. Plutonismo e vulcanismo
4.2.2. Propriedades
4.2.3. Descrição de amostras de mão e afloramento
4.3. Rochas metamórficas
4.3.1. Metamorfismo
4.3.2. Propriedades
4.3.3. Descrição de amostras de mão e afloramento
4.4. Rochas sedimentares
4.4.1. Ciclo sedimentar
4.4.2. Intemperismo, erosão, transporte e sedimentação
4.4.3. Granulometria
4.4.4. Classificação
4.4.5. Descrição de amostras de mão e afloramento
5.
Estruturas geológicas
5.1. Falhas
5.2. Dobras
5.3. Discordâncias
6.
O movimento das águas
6.1. Águas superficiais
6.2. Rios, estuários e deltas
6.3. Lagos, lagoas e lagunas
6.4. Região costeira
6.5. Região oceânica
7.
Água subterrânea
7.1. Porosidade e permeabilidade
7.2. Zona saturada e sub-saturada
7.3. Formas de acumulação de água subterrânea
7.4. Tipos de aqüíferos
8.
Ação geológica do vento
8.1. Clima e vento
8.2. Ação construtiva e erosiva
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
9.
Ação geológica do gelo
9.1. Geleiras
9.2. Feições glaciais
10. Recursos Minerais
10.1. Minerais metálicos e não metálicos
10.2. Combustíveis fósseis e materiais de construção
11. Geologia do Rio Grande do Norte
11.1. Embasamento cristalino
11.2. Bacia Potiguar
12. Geologia, meio ambiente e educação.
12.1. Aula prática de campo
Procedimentos Metodológicos
Aulas expositivas; discussões e Seminários; sobre temas específicos; Pesquisa de campo.
Recursos Didáticos
Procedimentos: Aulas expositivas. Aulas práticas laboratoriais: descrição de minerais e rochas Aula prática de campo:
geologia dos terrenos cristalinos e sedimentares do estado do Rio Grande do Norte.
Recursos: Quadro branco. Multimídia e computador. Retroprojetor e transparências. Vídeos, softwares específicos e
maquetes (dinâmica interna e externa).
Avaliação
Prova escrita individual; Relatório de aula prática de campo (grupo); Trabalho de pesquisa (grupo e individual)
Participação em sala de aula.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Texto, 2000.
POPP, J.H. Geologia Geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998.
SUGUIO, K. Rochas Sedimentares. 4.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1994.
DANA, J.H. Manual de Mineralogia. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1984.
MENDES, J.C. Elementos de Estratigrafia. São Paulo: T.A. Queiroz Editora, 1984.
MABESOONE, J.M. Sedimentologia. Recife: Editora Universitária, UFPE, 1983.
LOCZY, L.; LADEIRA, E.A. Geologia Estrutural e introdução à Geotectônica. São Paulo: Ed. Edgard Blücher. 1980.
LEINZ, V.; AMARAL, S.E. Geologia Geral. São Paulo: .Ed. Nacional, 1978.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
KELLER, E. A. Envinronmental Geology. 8.ed. New Jersey: Prentice Hall, 1999.
MONTGOMERY, C.W. Environmental Geology. 5.ed. Mc Graw Hill College Div, 1999.
SKINNER; STEPHEN, C. The Dynamic Eatrh: an Introduction to Physical Geology. 3.ed. New York: John Wiley & Sons, 1999.
MURCK, B.W.; SKINNER, B. ; PORTER, S. Environmental Geology. New York: John Wiley & Sons Inc., 1996.
Software(s) de Apoio:
---
76
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: História Econômica Geral e Do Brasil
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
As várias formas de organização econômica na história. Formação e consolidação do capitalismo. O capitalismo
contemporâneo. A economia colonial brasileira no contexto da evolução do capital comercial. Formação e consolidação do
capitalismo brasileiro. O Brasil e a América Latina no contexto da globalização econômica.
PROGRAMA
Objetivos

Compreender o processo de evolução econômica desde a desintegração da economia feudal, o processo de formação do
capitalismo e sua evolução até a contemporaneidade;
Entender a inserção do Brasil no contexto de evolução e consolidação do capitalismo mundial;

Compreender o processo de inserção do Brasil e da América Latina no contexto da economia capitalista globalizada.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Unidade 1: A economia mundial do século VI ao XVIII.
A economia Medieval
O capital comercial e mercantilista - O Sistema Colonial
Economia colonial da América espanhola
Organização econômica no Brasil colonial – escravismo e economia reflexa.
Unidade 2: a economia do final do séc. XVIII ao XIX.
Revolução Industrial e capital liberal.
O Imperialismo e o capital monopolista.
Economia brasileira na segunda metade do século XIX
Formação do capitalismo brasileiro – trabalho assalariado e substituição de importações.
Unidade 3: A economia contemporânea – séculos XX e XXI
A Grande Depressão e as reações do capitalismo no pós-II Guerra.
A economia socialista – planificação e estatismo
O capitalismo na era do informacionalismo e da acumulação flexível
A economia latino-americana e o Brasil no contexto das transformações econômicas do Século XX.
Procedimentos Metodológicos
Os estudos de História Econômica Geral e do Brasil, serão realizados em duas frentes de abordagens. A primeira, no sentido
de compreender a evolução da economia capitalista mundial, principalmente o processo de evolução do capitalismo; a
segunda, será direcionada para os estudos da evolução econômica brasileira e latino americana no contexto de suas
inserções na economia capitalista mundial, como zonas periféricas e dependentes do centro de evolução do capitalismo,
desde a organização da economia colonial, até os dias atuais. Os procedimentos metodológicos através dos quais se
pretende desenvolver esses estudos, incluem, aulas expositivas, filmes, dinâmicas de grupo, seminários, debates e pesquisas
de campo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
Os instrumentos de avaliação usados durante o curso compõem parte da metodologia e estarão continuamente sendo
lançados, nos debates, seminários, provas etc. Serão realizadas duas provas escritas ao final de cada etapa de estudos.
Bibliografia Básica
1.
BEAUD, M. História do capitalismo: de 1500 aos nossos dias. São Paulo: Brasiliense, 1987.
77
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
CATANI, A. M. O que é Capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 2003. (Coleção: Primeiros Passos).
BRUM, A. J. Desenvolvimento econômico brasileiro. 23.ed. Petrópolis: Vozes; Ijuí (RS): Edt. UNIJUÍ, 2003.
FURTADO, C. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. São Paulo: Cia Editora
Nacional, 1976.
______. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1976.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
IANNI, O. O capitalismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Brasiliense. 1986
______. Imperialismo na América Latina. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
______ Estado e democracia. 5.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
OWHEILER, O. A. Evolução econômica do Brasil: Do descobrimento à Nova República. Porto Alegre: Tché, 1986.
PRADO JR. C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense. 1985.
REZENDE FILHO, C. de B. História econômica geral. 6.ed. São Paulo: Contexto, 2001.
SZMRECSÁNYI, T.; SUZIGAN, W. (Orgs.). História econômica do Brasil contemporâneo. São Paulo: Hucitec/ Associação
brasileira dos Pesquisadores em História econômica/ Edt. Da Universidade de São Paulo, 2002.
SANTIAGO, T. Do feudalismo ao Capitalismo: uma discussão histórica. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2003. (Textos e
Documentos, 2).
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
ANDRADE, M. C. de. O Brasil e a América Latina. 8.ed. São Paulo: Contexto, 1999. (Repensando a História).
ARAGÃO, P. O. R. de; GLAVANIS, P. M. (org.). Globalização e ajuste estrutural: impactos sócio-econômicos. João Pessoa:
Edt. Universitária/UFPB, 2002.
ARRIGHI, G. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens do nosso tempo. Rio de Janeiro: Contraponto/ São Paulo:
UNESP, 1996.
CHIAVENATO, J. J. Ética globalizada & sociedade de consumo. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2004.
COHEN, B. J. A questão do imperialismo: a economia política da dominação e dependência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1976.
CASTELLS. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1999.
FRANCO JÙNIOR, H. A Idade Média: nascimento do ocidente. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001.
GALEANO, E. As veias da América Latina. 40.ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2001.
HOBSBAWN, E. J. A era do Capital. São Paulo: Paz e terra. 1985.
______. A era das revoluções. São Paulo: Paz e terra. 1986.
______. A era dos impériosl. São Paulo: Paz e terra. 1986.
______. A era dos extremos. São Paulo: Cia das letras. 1996.
WALLERSTEIN, I. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.
Software(s) de Apoio:
---
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Cartografia Temática
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
Cartografia e Geografia. Orientação e fusos horários. Instrumentos de navegação. Coordenadas: geográficas e UTM.
Projeções, escalas e altimetria. Cartografia temática: princípios e fundamentos. Semiologia: mapas, imagens,
fotografias aéreas, gráficos, redes. Princípios de sensoriamento remoto. Noções de fotointerpretação. Cartografia
digital. Sistema de Posicionamento Global (GPS). Legislação cartográfica. Análise e interpretação de mapas e cartas.
Princípios de Geoprocessamento. A cartografia na sala de aula.
PROGRAMA
Objetivos
Construção, leitura e interpretação dos produtos cartográficos.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Os PCNs e a cartografia
Os temas transversais;
A interdisciplinaridade;
Introdução à Cartografia
Objetivos da Cartografia
Histórico e conceitos da cartografia
Produtos cartográficos;
Orientação
Importância da orientação
Pontos cardeais, colaterais.
Orientação através dos astros: lua, sol e estrelas.
Definição de rumo e azimute.
Atividades práticas de orientação e determinação de direções em rumo e azimute.
Fuso horário
Os movimentos do Planeta Terra e da lua;
Os horários no mundo;
A Linha Internacional de data;
As fases da lua;
Solstício e Equinócio;
As estações do ano.
Instrumentos de navegação
Bússola (histórico princípio de funcionamento, tipos de bússolas e aplicação em mapas e no campo);
GPS (histórico, funcionamento, aplicações, limitações de uso, prática para uso do equipamento para localização em
coordenadas UTM e geográfica, altitude, velocidade, direção e mapeamento de pequenas áreas)
Coordenadas geográficas
Aspectos gerais do globo terrestre;
Definição de paralelos, meridianos, equador, longitude, latitude.
Uso das coordenadas geográficas.
Atividade prática de determinação e locação de coordenadas geográficas em mapas e cartas da SUDENE.
Projeções cartográficas
Tipos de projeções: cilíndricas, polares e cônicas
Características das projeções
Classificação das projeções.
Séries Cartográficas:
Sistematização das séries cartográficas pelo IBGE
Carta internacional ao milionésimo.
Especificações para carta internacional ao milionésimo.
Padronização da CIM.
Atividades práticas.
Coordenadas UTM:
Definição dos fusos UTM
Definição de zonas e meridiano central
Localização de pontos dentro das zonas UTM
Atividade prática de determinação e locação de coordenadas UTM em mapas e cartas da SUDENE.
Altimetria:
Caracterização do relevo
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curvas de nível e cotas e datum altimétrico
Reconhecimento de diferentes tipos de relevo através das curvas de nível
Perfil topográfico
Atividades práticas de construção de perfis topográficos e caracterização do relevo em cartas da SUDENE.
Escala:
A escala cartográfica e geográfica
Definição e tipos de escala
Escalas maiores e menores
Redução e ampliação de escalas
Precisão gráfica
Atividades práticas sobre escala.
Noções de fotointerpretação:
Definição e histórico
Tipos de fotografias aéreas
Princípio de obtenção das fotografias aéreas
Definição de estereoscopia
Aplicações da fotografia aérea na sala de aula
Prática de interpretação de fotografias aéreas.
Noções de Sensoriamento remoto:
Definição e histórico
Princípio de obtenção de imagens de satélite
Tipos de satélite usados na obtenção de imagens
Tipos de imagens
Aplicações de sensoriamento remoto.
Softwares usados na construção de mapas:
A importância da tecnologia na geração de mapas.
Os diferentes softwares, suas possibilidades e limitações na geração de produtos cartográficos.
Geoprocessamento:
Definição de SIG ou GIS
Conceitos de softwares e hardwares
A importância dos dados na construção de um SIG
Aplicação dos SIG
Conceito de georeferenciamento
O georeferenciamento de cartas, mapas, fotos aéreas e imagens de satélite.
Procedimentos Metodológicos
Aulas teóricas expositivas usando retroprojetor e data-show.
Aulas práticas para manuseio e uso de bússola e GPS.
Leitura e interpretação de fotografias aéreas.
Aulas práticas em sala de aula com o uso de mapas e cartas para leitura e compreensão dos produtos cartográficos,
elaboração de perfis e mapas topográficos, localização especial, determinação de coordenadas geográficas e UTM.
Análise de textos sobre cartografia e o ensino da cartografia
Recursos Didáticos
Textos, projetor multimídia, GPS, Bússola, Mapas topográficos
Avaliação
Avaliação teórica individual;
Trabalhos práticos em grupo e individual
Avaliação de freqüência e participação
Leitura e debate de textos relacionados à cartografia
Trabalhos de pesquisa para apresentação oral
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
JOLY, F. A Cartografia. Tradução de Tânia Pellegrini. Campinas: Papirus, 1997.
RAISZ, Erwin. Cartografia Geral. São Paulo: Cientifica, 1960.
LIBAULT, André. Geocartografia. Rio de Janeiro: Editora Nacional, 1975.
Bibliografia Complementar
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
MARTINELLI, M. Curso de cartografia temática. São Paulo: Contexto, 1991.
ALMEIDA, R. D.; PASSINI, E.Y. O espaço Geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2001.
ALMEIDA, R. D. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001.
BIRCH, T. W. Maps topographical and statistical. Oxford University Press, 1964.
BAKKER, M. P. R. Cartografia: noções básicas. Rio de Janeiro: Marinha do Brasil, 1965.
CÉSAR, H. X. L. Soluções gráficas na cartografia de fenômenos quantitativos. Revista Brasileira de Geografia,
39 (1): 123-142. 1977.
CRAMER, R. E.; PROCASKY, W. J. Interpreting maps. California, 1970.
CUFF, D. J.; MATTSON, M. T. Temathic map: the designer and production. Londres: METHUEN, 1982.
DUARTE, P. A. Fundamentos de Cartografia. 2.ed. Florianópolis/SC: Editora da UFSC, 2002.
FITZ, P. R. Cartografia Básica. Canoas/RS. La Salle. 2000.
FLORENZANO, T. G. Imagens de satélite para Estudos Ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
HATLEY, J. B. A nova história da cartografia. O Correio da Unesco, ano 19, nº 8, 1994.
HAILLS, J. R. Applied Geomorphology. Amsterdam: Elsevier, 1977.
KEATS, J. S. Cartografhic desing and production. London: Longman Group, 1976.
MENEGUETTE, A. A. C. Introdução à Cartografia. Presidente Prudente: Ed. Da autora, 1994.
OLIVEIRA, C. Curso de Cartografia. 2.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
SILVA: L.R. A natureza contraditória do espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 1991.
Software(s) de Apoio:
81
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geomorfologia
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
Conceituações da Geomorfologia. As escolas geomorfológicas. Sistemas geomorfológicos. Os tipos de relevos do mundo. O
clima e o relevo. Os processos dinâmicos exógenos e endógenos influentes na geomorfologia do mundo e do Brasil.
Geomorfologia, meio ambiente e educação.
PROGRAMA
Objetivos


Compreender e analisar as formas de relevos existentes no mundo, Brasil e Rio Grande do Norte.
Analisar os processos de formação e transformação do relevo.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Conceito etimológico de geomorfologia;
Geomorfologia Geral, Regional e Aplicada;
As escolas geomorfológicas;
A teoria da tectônica de placas e relevos associados;
Relevos relacionados com a natureza das rochas;
Relevos relacionados à estrutura;
O relevo e o clima;
Geomorfologia fluvial, cárstica,costeira, glacial
Relevos de agradação e degradação;
As formas de relevo terrestre: planalto, planícies, montanhas e depressão;
As grandes províncias geomorfológicas do Brasil;
A geomorfologia do RN e seus subdomínios;
Procedimentos Metodológicos
Aulas teóricas expositivas e dialogadas, aula de campo por alguns municípios do Rio Grande do Norte; Atividade prática
relacionada à confecção de material didático.
Leitura e discussões de textos analisados; debates; seminários; trabalhos escritos individuais ou em grupos. Pesquisas
bibliográficas . Disciplina componente do Projeto Integrador I
Recursos Didáticos

Textos, projetor multimídia, pincel, Caderneta de Campo, Bússola, GPS e Mapas temáticos
Avaliação
Será processual e diagnóstica tendo como princípio fundamental: participação, freqüência e entendimento do conteúdo,
prova teórica escrita, produção de material didático, realização de seminários, aula de campo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blucher, 1979.
CUNHA, S. B. C.; GUERRA, A. J. T. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertand Brasil. 2001.
CUNHA, S. B.; GUERRA, J. T. G. Geomorfologia e meio ambiente. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil; 1996.
DERRUAU, M. Geomorfologia. São Paulo: Ariel, 1978.
GUERRA, A. J. T. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1980.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Texto, 2000.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
DOMINGOS, M. D.; SANTOS, A.C.A. Cavernas. São Paulo: Ática, 1997
GOUVEIA, C. R. S.; SUGUIO, K; OLIVEIRA, A. M. S.; OLIVEIRA, P. E. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos Editora,
2005.
GUERRA, A. T.; GUERRA, A.J.T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
GUERRA, A. J. T. (org.) Geomorfologia urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
5.
6.
7.
8.
JATOBÁ, L.; LINS, R. C. Introdução à Geomorfologia. Recife: Bagaço, 2000.
KLEIN, C.; HURBULT JR, C.S. Manual o Mineralogy . 21.ed. New York: John Wiley & Sons, 1985.
KING, L. C. A Geomorfologia no Brasil Oriental. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Geografia. 18(2): 147-265. 1956.
MATIAS, M. O. Análise Geoambiental da Paisagem do Município de Touros. Dissertação de Mestrado. João Pessoa: UFPB,
2002.
9. Muehe, D. (Org.). Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro. Ministério do Meio Ambiente, 476 p., Brasília, D.F., Brasil.
ISBN 85-7738-028-9,2006. Disponível em <http://www.mma.gov.br>
10. NEVES, B. B. B. Glossário de Geotectônica. São Paulo: Oficina de Textos, 2011
11. ROSS, J.L.S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de textos, 2009
12. SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
Software(s) de Apoio:
83
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Astronomia Observacional
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 40h (30h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
O sistema solar; curiosidades da Astronomia, Instrumentos óticos de observação, orientação noturna pelas estrelas,
distâncias no cosmos
PROGRAMA
Objetivos
Estudar os fenômenos relacionados aos corpos celestes visíveis a olho nu ou com equipamentos num trabalho interdisciplinar
e contextualizado com a Geografia, a Filosofia, a Matemática e a Física, situando e dimensionando a interação do ser humano
como parte do universo.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)





O sistema solar: origem, características físicas dos corpos celestes, comparação entre os tamanhos dos astros. Distâncias
no sistema solar. Erros conceituais presentes nos livros didáticos.
Curiosidades da Astronomia: A astronomia e a bandeira nacional, os nomes dos dias da semana, o dia primeiro de abril.
Instrumentos óticos de observação: a invenção do telescópio e as primeiras observações astronômicas com instrumentos,
aprendizagem do principio de funcionamento e a observação astronômica com os principais instrumentos óticos, tais
como o telescópio refrator, o telescópio refletor newtoniano, os telescópios de Schmidt-Cassegrain e os binóculos.
Orientação noturna pelas estrelas: observação a olho nu, identificação dos planetas, identificação das principais
constelações.
Distâncias no cosmos: paralaxe, ano-luz, parsec, comparação de distâncias no universo.
Procedimentos Metodológicos
Aulas expositivas, apresentação de Vídeos, observações astronômicas a olho nu e com instrumentos, debates em sala da
aula, Aulas de campo.
Recursos Didáticos
Lousa, pincel marcador, computador, vídeos, projetor, apontador laser astronômico, telescópios, lunetas e binóculo.
Avaliação
Participação nas atividades de observação, Relatório das atividades desenvolvidas, Avaliação individual dos conhecimentos.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
FERREIRA, M.; ALMEIDA, M de. Introdução á Astronomia e as Observações Astronómicas. 6.ed. Lisboa: Plátano Edições
técnicas, 2001.
ARAÚJO SOBRINHO, A. As Jornadas Astronômicas: Difusão e socialização dos conhecimentos do céu. Natal: IFRN Editora,
2010.
DAMINELI, A.; STEINER, J. O Fascínio do Universo (Orgs). Odysseus Editora Ltda, São Paulo, 2010.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
MOURÃO, R. R. de F. O livro de Ouro do Universo. 6. ed. Rio de Janeiro: Ediouro.
CANIATO, R. (RE)Descobrindo a Astronomia. Campinas, SP: Átomo. 2010.
CANIATO, R. O que é astronomia. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.
Software(s) de Apoio:
84
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia Econômica
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Estudo das várias formas de organização econômica no espaço geográfico mundial, tomando como base os distintos modos de
produção e as relações dos sistemas produtivos vigentes em suas dimensões tecnológica, política e social, bem como os
fatores relacionados com a dinâmica natural. Divisão técnica e social do trabalho. O espaço econômico agrário, industrial e
energético. Formação dos grandes mercados no mundo atual.
PROGRAMA
Objetivos
Compreender a organização da economia no espaço. Como e por que se distribuem as atividades econômicas no território,
como se organizam, quais são seus condicionantes, como se modificam, se estruturam ao longo do tempo e das diferentes
escalas geográficas: local, regional e global.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)






Teorias econômicas
Teorias da organização espacial da economia
Políticas de crescimento e desenvolvimento econômico
Padrões de dispersão ou aglomeração específicos das atividades econômicas
Causas e efeitos das disparidades regionais
Redes globais
Procedimentos Metodológicos



Leitura individual e análise apresentação em discussão coletiva, com o apoio do professor;
Elaboração de sínteses;
Escrita de projeto de estudo (estudo de caso)
Recursos Didáticos
Lousa, pincel marcador, computador, vídeos, projetor, apontador laser astronômico, telescópios, lunetas e binóculo.
Avaliação
A avaliação será contínua com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização das leituras, análise e síntese
dos textos, debates e demais atividades; assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
ANDRADE, M. C. de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998.
BENKO, G. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. Tradução: Antônio de Pádua Danesi. 3.ed. São
Paulo: Annablume / Hucitec, 2002.
CATANI, A. M. O que é capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1981.
Bibliografia Complementar
1.
2.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro / São Paulo: Record,
2001.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. (cap. 10)
Software(s) de Apoio:
85
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Sistema de Informação Geográfica
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Informática como um recurso pedagógico. Utilização e avaliação de softwares educacionais. Aplicações e características de
softwares de apoio ao processo de ensino, aprendizagem e pesquisa para a Geografia. Introdução ao Sistema de Informação
Geográfica (SIG). Fundamentos de cartografia e sensoriamento remoto. Aplicações e características do SIG. História dos
Sistemas de Informação Geográfica. Introdução ao SIG com SPRING.
PROGRAMA
Objetivos
Geral: Apresentar a informática como um recurso pedagógico sensibilizando os alunos, quanto à importância e aplicação da
informática nos aspectos da utilização e avaliação de softwares educacionais e usar, com adequação o Sistema de Informação
Geográfica com SPRING e a sua interação como softwares de apoio ao processo de ensino, aprendizagem e pesquisa para a
Geografia.
Específicos:
Conhecer as ações e concepções da Informática Educativa no Brasil, características, aplicações e utilizações de softwares no
processo ensino-aprendizagem;
Usar, com adequação, softwares elaborados para fins educacionais, em conteúdos específicos ou relacionados com a
Geografia;
Verificar, com adequação, softwares na área de Geoprocessamento especificamente na ferramenta SIG (Sistema de Informação
Geográfica) com uso do SPRING;
Elaborar páginas para a internet, com a perspectiva de apoio pedagógico.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Tópicos sobre Informática Educativa
Ações da Informática Educativa no Brasil;
Classificação dos Softwares quanto aos seus aspectos de utilização e aplicação;
Caracterização de um Software Educacional;
Software específico de Geografia – Tipo Enciclopédia Digital;
Software específico de Geografia – Tipo Atlas Digital;
Consulta a sítios relacionados à Geografia;
Software aplicativo de Geoprocessamento – Tipo Sistema de Informação Geográficas (SIG) com uso do SPRING:
Definição e compreensão de SIG.
SIG: fundamentos teóricos.
Modelagem de dados geográficos.
Conceitos cartográficos básicos para o uso do SPRING.
Princípios de sensoriamento remoto.
Banco de dados.
Elaboração de páginas para a internet.
Procedimentos Metodológicos
As aulas aconteceram priorizando sempre a ampla discussão dos temas propostos articulando com o acréscimo de novos
saberes e a sua aplicabilidade para a vida e profissão.
Aula expositiva, com abordagem de concepções prévias dos alunos, e discussão sobre as questões referentes à Informática
Educativa. Elaboração de painel com conclusões;
Exploração por parte dos alunos e elaboração de uma síntese sobre os conceitos e recursos pedagógicos existentes no software
de Enciclopédia Digital (Almanaque Abril), observando-se as características de um software educacional. Elaboração em grupo
de painel conclusivo da síntese;
Exploração por parte dos alunos e elaboração de uma síntese sobre os conceitos e recursos pedagógicos existentes nos
softwares tipo Atlas Digital, observando-se as características de um software educacional. Elaboração em grupo de painel
conclusivo da síntese;
Exploração por parte dos alunos e elaboração de uma síntese sobre os conceitos e recursos pedagógicos existentes em acesso a
sitios relacionados com a Geografia, objetivando a elaboração de projetos educacionais. Cada aluno apresentará um trabalho
sobre um tema a ser determinado;
Estudo do software aplicativo de Geoprocessamento tipo Sistema de Informação Geográficas com uso do SPRING, objetivando
a elaboração em grupo de mapas digitais sobre um tema a ser determinado, em seminários;
Estudo do software Dreamweaver, objetivando o desenvolvimento da capacidade de construção de páginas para a internet, na
perspectiva de apoio pedagógico. Elaboração de páginas para a internet, em grupo, como trabalho final dos estudos.
86
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Software Luzsol.
Serão priorizados tendo em vista os temas de cada aula e a disponibilidade da instituição, entre estes, destacam-se textos de
apoio sobre informática educativa, Software específico de Geografia tipo Enciclopédia e Atlas digitais, Software aplicativo de
Geoprocessamento tipo Sistema de Informação Geográficas com uso do SPRING, acesso a Internet em sítios relacionados a
Geografia, software de apresentação PowerPoint, software de desenvolvimento para Web Dreamweaver.
Estrutura disponibilizada pelo CEFET-RN: salas de aulas equipadas com quadro branco e verde, retroprojetor; laboratório de
informática e laboratório de Geografia com seus respectivos equipamentos, tela para projeção, projetor multimídia e sistema
de microcomputador com acesso à Internet.
Recursos Didáticos

Textos, projetor multimídia, pincel, Computador e softwares específicos.
Avaliação
A avaliação será processual e diagnóstica no transcorrer do curso, de forma individual e em grupo tendo como princípio o
desenvolvimento de competências e como foco a capacidade do aluno em acionar conhecimentos e buscar outros,
necessários para atender as necessidades surgidas no processo de formação educacional.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
TAJRA, S. F. Informática na Educação: Professor na atualidade. Erica, 1998.
CAPRON, H. L. Introdução à informática. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2004.
MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2005.
LIBAULT, A. Geocartografia. São Paulo: Editora Nacional, 1975.
SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
CÂMARA, G. (et al). Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Campinas: UNICAMP, 1996.
FERRARI JR, R. Viagem ao SIG: planejamento estratégico, viabilização, implantação e gerenciamento de sistemas de
informação geográfica. Curitiba: Sagres, 1997.
IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 1998.
INPE. Introdução ao SPRING. São Jose dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2002.
MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 2 ed. Viçosa: UFV, 2003.
RODRIGUES, M. Introdução ao geoprocessamento. São Paulo: Simpósio brasileiro de Geoprocessamento, 1991.
ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: Ed do autor, 2000.
SILVA, A. de B. Sistema de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas: UNICAMP, 2003.
BRASIL. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Fundamentos de Geoprocessamento: tutorial. São José dos Campos, SP:
INPE, 2004, p. 9-19.
BRASIL, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Sistema para Processamento de Informações Georeferenciadas SPRING, Versão 4.3, 2005. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/spring.
TAJIRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 3 ed. São Paulo:
Érica, 2003.
Dreamweaver MX.: livro de treinamento oficial Macromedia. Khristine Annwn page. – São Paulo : Pearsen Education do
Brasil, 2003.
Apostila STI/USP (Seção Técnica de Informática) em formato eletrônico PDF sobre Dreamweaver
Software(s) de Apoio:
ARC GIS, GOOGLE EARTH e SPRING
87
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Climatologia
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Fundamentos da climatologia. Principais elementos e fatores que interferem no tempo e no clima. Elementos meteorológicos:
observação e medição. Circulação geral da atmosfera e principais fenômenos atmosféricos. Classificações climáticas. Principais
aspectos da climatologia no mundo, no Brasil e no Rio grande do Norte. O ensino da climatologia no processo ensinoaprendizagem.
PROGRAMA
Objetivos
Analisar e compreender os fundamentos da climatologia e os principais aspectos do clima no mundo e no Brasil e sua aplicação
para a prática no processo ensino-aprendizagem.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Introdução à climatologia;
Características gerais da atmosfera terrestre;
Sistemas globais de observação metereológica;
Elementos do clima;
Circulação geral da atmosfera;
Massas de ar e frentes;
Os grandes sistemas climatológicos do globo;
Classificações climáticas e principais fenômenos atmosféricos;
O clima e o homem;
O ensino da climatologia no ensino fundamental e médio.
Procedimentos Metodológicos
Aulas teóricas expositivas e dialogadas,; Atividade prática na Estação meteorológica ; Atividade relacionada à confecção de material
didático.
Leitura e discussões de textos analisados; debates; seminários; trabalhos escritos individuais ou em grupos. Pesquisas
bibliográficas. Disciplina componente do Projeto Integrador II
Recursos Didáticos
Textos, projetor multimídia, pincel, Caderneta de Campo, Bússola, GPS e Mapas temáticos.
Avaliação
Será processual e diagnóstica tendo como princípio fundamental: participação, freqüência e entendimento do conteúdo, prova
teórica escrita, produção de material didático, realização de seminários, aula de campo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Tradução: Maria Juraci dos Santos. 8.ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2002.
BRASIL. Mudança do clima: negociações internacionais sobre a mudança de clima. Brasília: NAE/SECOM, Núcleo de assuntos
estratégicos da Presidência da República, 2005.
ROSS, J.L.S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de textos, 2009.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
BLAIR, T. A.; FITE, R. C. Meteorologia. Tradução Farid Cezar Chede. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1964.
BRASIL, Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Normais climatológicas: 1961-1990. Brasília: Departamento Nacional de
Meteorologia, 1992.
DREW, D. Processos interativos homem – meio ambiente. Tradução João Alves dos Santos. 5.ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2002.
NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1979.
RIEHL, H. Meteorologia tropical. Tradução Aurélio Augusto Rocha. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1965.
STRAHLER, A. N. Geografia Física. Barcelona, Omega, 1975.
SUGUIO, K; OLIVEIRA, A.M.S.; OLIVEIRA, P.E. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2005;
88
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
8.
9.
10.
11.
SALGADO-LABOURIAU, M. L. História Ecológica da Terra. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher,1994.
SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
TUBELIS, A.; NASCIMENTO, F. J. L. Meteorologia descritiva: fundamentos e aplicações brasileiras. São Paulo: Nobel, 1980.
VIANELLO, R. L. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991.
Software(s) de Apoio:
89
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Hidrografia
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Conceituações da Hidrografia. Os tipos de sistemas hidrológicos. As bacias hidrográficas. Os diferentes processos e sistemas
hidrológicos existentes no mundo, Brasil, Nordeste e Rio Grande do Norte. Os sistemas hidrológicos e a importância destes para
o equilíbrio mundial. Hidrografia, meio ambiente e educação.
PROGRAMA
Objetivos
Identificar, analisar e compreender os diferentes sistemas hidrológicos existentes no mundo e no Brasil;
Descrição dos sistemas hidrológicos (lagos, águas subterrâneas e bacias hidrográficas);
Problemas ambientais associados com enfoque principal para as bacias hidrográficas.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Hidrosfera; Escassez, Consumo e Disponibilidade da Água;
Ciclo Hidrológico e a Sua Distribuição no Solo;
As bacias hidrográficas;
Os tipos Sistemas Hidrológicos;
Ciclo Hidroquímico;
Balanço Hídrico;
Tempo de Residência;
Águas Marinhas;
Águas Continentais;
Qualidade das Águas;
Gestão dos Recursos Hídricos;
Classificações das principais Bacias Hidrográficas do Mundo e do Brasil.
Hidrografia, meio ambiente e educação.
Procedimentos Metodológicos
Aulas teóricas expositivas e dialogadas,; Atividade prática na Estação meteorológica ; Atividade relacionada à confecção de
material didático.
Leitura e discussões de textos analisados; debates; seminários; trabalhos escritos individuais ou em grupos. Pesquisas
bibliográficas. Disciplina componente do Projeto Integrador II
Recursos Didáticos
Textos, projetor multimídia, pincel, Caderneta de Campo, Bússola, GPS e Mapas temáticos.
Avaliação
Será processual e diagnóstica tendo como princípio fundamental: participação, freqüência e entendimento do conteúdo,
prova teórica escrita, produção de material didático, realização de seminários, aula de campo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
CUNHA, S.B. Bacias hidrográficas. IN: CUNHA,S.B. E GUERRA,A.J.T. Geomorfologia do Brasil.2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2001.
HIRATA, R.; VIVIANI-LIMA, J. B.; HIRATA, H. A água como recurso IN: TEIXEIRA.W. Decifrando a terra. São Paulo
:Companhia Editora Nacional, 2009.
MAGALHÃES JR., A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e perspectivas para o Brasil a partir da
experiência francesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 245 p., 1975.
VITTE, A. C.; GUERRA,A. J. T.(org.)Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
Bibliografia Complementar
1. BELTRAME, A. V. Diagnóstico do meio físico de bacias hidrográficas: modelo e aplicação. Florianópolis: Editora da UFSC,
1994.
2. DREW, D. Processos interativos homem – meio ambiente. Tradução João Alves dos Santos. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertrand
90
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Brasil, 2002.
3. GARCEZ, L. N.; ALVAREZ, G. A. Hidrologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1988.
4. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. Rio de
Janeiro, 1994.
5. FEITOSA, F.A.C.; MANOEL FILHO, J. Hidrogeologia Conceitos e Aplicações. Fortaleza: CPRM, LABHID-UFPE, 1997.
6. ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de textos, 2009.
7. SUGUIO, K.; BIGARELLA, J.J. Ambiente Fluvial. Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 1979.
Software(s) de Apoio:
91
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia Política
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
A geografia política como um campo de estudo específico da geografia. A geopolítica influenciando o pensamento da política
mundial, quanto às relações internacionais e o Brasil.
PROGRAMA
Objetivos
Compreender o processo de ocupação do espaço brasileiro e do continente americano e sua relação com o Brasil e o mundo;
Conhecer os principais conceitos, abordagens e métodos da Geografia Política; Compreender a relação entre território e
política nas diversas escalas geográficas (local, regional, nacional e global); Identificar as representações geográficas utilizadas
na explicação de questões políticas; Comentar, através de fichamentos os textos da disciplina; Aplicar os conhecimentos
adquiridos na atividade profissional.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Formação do território brasileiro e delimitação de suas fronteiras e inserção do Brasil na Geopolítica Internacional
Principais abordagens, teorias e conceitos de Geografia Política.
Geopolítica (principais teorias e conceitos; análise do poder; hegemonia, império e território);
Poder, política e território;
Identidade territorial e representação dos lugares
A governança global e as organizações internacionais;
A geografia da guerra e da paz (as guerras/conflitos pelos recursos naturais, (incluindo a água; o terrorismo; os tráficos de
seres humanos, drogas e armas);
A geografia dos movimentos políticos e sociais (os movimentos globais: pacifistas, ambientalistas, pelos direitos humanos);
A geografia política das questões socioculturais (migrações, religiões, nacionalismos, conflitos étnicos).
A geografia das políticas ambientais.
Procedimentos Metodológicos
Aulas expositivas; discussões e Seminários; sobre temas específicos; Pesquisa de campo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
Prova escrita;
Seminário
Elaboração de trabalho
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da; CORREA, R. L. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio e Janeiro: Bertand Brasil, 1995.
COSTA, R. H da. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2004.
SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo, Globalização e meio técnico-científicoinformacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
SANTOS, M. A natureza do espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996:
VESENTINI, J. W. A nova ordem mundial. São Paulo: Ática, 2003.
______ Nova ordem, Imperialismo e Geopolítica global. Campinas: Papirus, 2003.
______ A capital da geopolítica. São Paulo: Ática, 1995.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
COSTA, W. M. da. Geografia Política e Geopolítica. São Paulo, Hucitec, 1992.
LACOSTE, I. Isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Tradução: Maria Cecília França. Campinas: Papirus, 1988.
RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo, Ática, 1993.
Software(s) de Apoio:
92
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia Agrária
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Os espaços agrários. O surgimento da questão agrária. O espaço agrário no capitalismo contemporâneo. O espaço agrário e os
elementos físicos, biológicos e humanos. As características da agricultura brasileira. As novas funções do espaço rural. As
relações agricultura-indústria e a formação de complexos agroindustriais. Agricultura e biotecnologia. A produção camponesa
familiar. A questão da degradação ambiental e uso irracional do solo.
PROGRAMA
Objetivos
Compreender e analisar as determinações econômicas sociais e históricas na evolução da estrutura fundiária e da agricultura
brasileira.
Analisar o setor agrícola sob o ponto de vista geográfico em sua variabilidade espacial e temporal e as relações com outros
setores da economia.
Propiciar ao aluno a reflexão e discussão de temas relacionados à questão agrária brasileira, quer do ponto de vista teórico,
quer quanto à sua expressão concreta no caso brasileiro.
Avaliar o papel da agricultura no contexto do Brasil contemporâneo.
Identificar as diferentes formas de abordagens sobre o campo e a cidade, o rural e o urbano.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Os espaços agrários nas escalas geográficas globais, nacionais e locais, construídos em diferentes tempos.
O espaço agrário e suas características nas sociedades contemporâneas.
As desigualdades sociais e exploração de mão-de-obra, e os avanços tecnológicos no campo.
O papel da agricultura na organização do espaço.
O sistema capitalista e a atividade agrária.
O espaço agrário e suas características nas sociedades contemporâneas.
As características da agricultura brasileira.
A organização do espaço agrário brasileiro.
Tipos de propriedades e exploração econômica.
A reforma agrária na América latina e no Brasil.
Mão-de-obra e relações de trabalho: os movimentos sociais e os sindicatos.
Os conflitos agrários e a estrutura fundiária brasileira.
A modernização da agricultura e as transformações na agricultura.
As novas funções do espaço rural.
As relações agricultura-indústria e a formação de complexos agroindustriais.
Propostas de agricultura alternativa.
A questão da degradação ambiental proporcionada pela ocupação e uso irracional do solo.
Procedimentos Metodológicos
Aulas teóricas, exposição oral. Leituras programadas de textos básicos. Apresentação de seminários e filmes. Debates; Aulas
externas; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa de campo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
Provas de aproveitamento; Trabalhos realizados em grupo e individual; Participação nas discussões. Participação nos
seminários. Trabalho escrito a ser entregue ao final do curso.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
ANDRADE, M. C. de. Abolição e reforma agrária. São Paulo: Ática, 1991
______. Lutas camponesas no Nordeste. São Paulo: Ática, 1986.
______. A terra e o homem no Nordeste: a contribuição ao estudo da questão agrária no Nordeste. São Paulo: Atlas,
1986
______. A produção do espaço norte-riograndense. Natal: UFRN, 1981.
93
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
5.
6.
7.
8.
BELTRAO, O. Realidade da Amazônia Brasileira. Brasília: Ministério da Cultura, 1998.
BENKO, G. Economia espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Annablume, 2002
FELIPE, J. L. Elementos de geografia do Rio Grande do Norte. Natal: UFRN, 1988
SANTOS, M. O Brasil, território e sociedade no início do século XXI: território e sociedade. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo/Rio de Janeiro/Campinas: Hucitec/
ANPOCS/UNICAMP, 1992.
ALENTEJANO, P. R. R. O que há de novo no rural brasileiro. In: Terra Livre, São Paulo: 2000, no. 5 (p.87-112)
ANDRADE, M. C. de. A produção do espaço norte-rio-grandense. Natal: UFRN/CCHLA, 1995.
ANDRADE, S. Mª C. de. A questão agrária no Nordeste. In: São Paulo em Perspectiva. Revista da Fundação SEADE, v.
11/n.2, abr./jun., 1997, p.109-118.
RZYBOWSKI, C. Caminhos e descaminhos dos movimentos sociais no campo. Petrópolis: Vozes, 1991.
GRAZIANO NETO, P. Questão agrária e ecologia. Crítica da moderna agricultura. (Coleção Primeiros Voos) Brasiliense.
1982.
IANNI, O. Origens agrárias do Estado brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1984.
MARTINS, J. de S. O cativeiro da Terra. São Paulo: HUCITEC, 1981.
PRADO JR.,C. A questão agrária. São Paulo: Editora brasiliense. 1979.
SILVA, J. G. (coord.). O que é questão agrária. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
SILVA, L. R. da. A não espacialidade geográfica e a questão da terra. Natal: UFRN, 1989.
______. A Modernização Dolorosa. Estrutura Agrária, Fronteira Agrícola e Trabalhadores Rurais no Brasil. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1982.
SZMRECSÁNYI, T. Pequena história da agricultura no Brasil. Contexto. Alto da Lapa. 1997.
Software(s) de Apoio:
---
94
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia Cultural
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 40h (30h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
A dimensão cultural do espaço: tradição e renovação. O estudo dos significados. Diversidade de modos de vida: crenças,
valores e mitos espaciais. Identidades territoriais e dos lugares como forças geográficas. Manifestações da cultura no
espaço: eventos e festas. A geografia da religião: o sagrado e o profano. Geografia e literatura: música, poesia e teatro.
Caracterização e delimitação de paisagens culturais.
PROGRAMA
Objetivos
Analisar os percursos da tradição e da renovação geográfica, bem como o espaço sob o ângulo da cultura; Repensar o
conceito de cultura, privilegiando os significados que os diversos grupos humanos atribuem às formas e as relações
espaciais, por meio de crenças, valores e mitos;
Discutir as ambiguidades e complexidades que são inerentes à identidade dos indivíduos e grupos sociais em relação a
uma parcela do espaço, a um território, a um lugar;
Compreender as manifestações da cultura no espaço, priorizando os sentidos convergentes e contraditórios dos espaços
sagrados e profanos;
Distinguir paisagens culturais, inclusive áreas residuais e enclaves, num contexto de uma cultura global.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
A trajetória da Geografia Cultural: tradição e renovação.
A dimensão não-material da cultura: estudando os significados.
As sociedades e os modos de vida. Identidade, território e lugar.
Manifestações da cultura no espaço: eventos e festas.
A geografia da religião: o sagrado e o profano.
Caracterização e delimitação de paisagens culturais.
Memória e paisagens culturais.
Geografia e literatura: música, poesia e teatro.
Procedimentos Metodológicos
O conteúdo programático será trabalhado por meio de aulas expositivas dialogais, discussão de textos, construções de
técnicas de estudo e seminários.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado de maneira permanente, à medida que forem sendo praticadas as atividades
programadas, assim como por meio de estudos dirigidos, provas escritas, sínteses de leitura, apresentações de seminários
e produções de papers.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
SILVA, A. A. D. Geografia: ciência do complexus, ensaios transdisciplinares. Porto Alegre: Livraria Sulina, 2004.
______. Pierre Monbeig: um marco da geografia brasileira. Porto Alegre: Sulina, 2005.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
CLAVAL, P. A geografia cultural. Florianópolis: EdUFSC, 1999.
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (Org.). Geografia cultural: um século (1). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2000.
______. Geografia cultural: um século (2). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2000.
______. Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999.
______. Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Petrópolis: Vozes, 1978.
HALL, S. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
95
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
8.
ROSENDAHL, Z. Espaço e religião: uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: NEPEC/UERJ, 1996.
Software(s) de Apoio:
---
96
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Ecologia
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 40h (30h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
A ecologia e as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente. A zoologia dos invertebrados e vertebrados. Os
vegetais sua morfologia e fisiologia de acordo com o meio ambiente. A origem da vida e a evolução dos seres vivos. Os
métodos de investigação da flora e fauna. Os seres vivos suas transformações e adaptação ao meio ambiente em que vivem.
A distribuição dos organismos na biosfera.
PROGRAMA
Objetivos
Conhecer como os seres vivos se transformam e se adaptam ao meio ambiente em que vivem e analisando o complexo e
delicado equilíbrio da natureza.
Interpretar a origem da vida e a evolução dos seres vivos;
Caracterizar os vegetais por meio da sua morfologia e fisiologia de acordo com o meio ambiente;
Estudar a zoologia dos invertebrados e vertebrados;
Observar e identificar a distribuição dos organismos na biosfera.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
História dos seres vivos (Origem da vida, evolução, especiação e evidências evolutivas).
Sistema de classificação dos seres vivos (Regras de nomenclatura, Sistema dos cinco reinos)
Botânica (características gerais, morfologia e importância, os tipos de vegetais – superiores, intermediários e inferiores).
Zoologia dos invertebrados e vertebrados (características gerais, morfologia e importância).
Ecossistema (Conceito de ecossistema, a estrutura do ecossistema, o controle biológico do ambiente geoquímico).
A energia nos sistemas biológicos (Cadeias e redes alimentares, níveis tróficos e pirâmides ecológicas).
Ciclos biogeoquímicos (Padrões e tipos básicos de ciclos biogeoquímicos, estudo quantitativo dos ciclos biogeoquímicos,
impactos ambientais nos sistemas ecológicos).
Relações ecológicas harmônicas e desarmônicas.
Procedimentos Metodológicos
Serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas teórico-práticos com modelos construídos para interpretar os fenômenos
da vida, seminários, relatórios, integrando com os diferentes saberes a serem desenvolvidos através das competências e
habilidades que contribuirá no perfil do profissional de geografia.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
Avaliação dos conhecimentos adquiridos pela disciplina;
Trabalhos realizados em grupo e individual por meio de aulas práticas ou teóricas;
Participação nas discussões com resultados nas atividades propostas;
Relatório de pesquisa dentro das competências e habilidades propostas na disciplina.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
LEAKEY, R. A origem da espécie humana. 1ª ed, Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1995.
MARCO, N. O que é Darwinismo. 3ª ed. São Paulo: editora Brasiliense, 1993. (Coleção Primeiros Passos)
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983.
STORER, U. S.; NYBAKKER. Zoologia geral. 6ª ed. São Paulo: editora Nacional, 2003.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
BAPTISTA NETO, J. A., PONZI V. R. A. E SICHEL S. E. Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 6ª ed. São Paulo: Rocca, 2003.
CAPOBIANCO, J. P. R. (Org). Meio ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós-Rio 92. São Paulo: Estação Liberdade; Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2002.
HENRY R. (Org.). Ecótonos nas interfaces dos ecossistemas aquáticos. 1.ed. São Paulo: Rimaeditora, 2003.
97
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
MELLANBY, K. Biologia da poluição. Vol. 28. São Paulo: EPU, 1982.
NUSLTSCH, W. Botânica Geral. 10.ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2003.
OTTAWAY, J. H. Bioquímica da poluição. Vol. 29. São Paulo: EPU, 1982.
PEREIRA R. C. E GOMES A. S. Biologia marinha. Rio de Janeiro: editora Interciência, 2004.
PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: editora Artmed, 2000.
POUGH, F. H., JABIS C. M. E HEISER J. B. A vida dos vertebrados. 3.ed. São Paulo: editora Atheneu, 2003.
TAIZ, L. E ZEIGER E. Fisiologia vegetal. 3.ed. Porto Alegre: editora Artmed, 2003.
TORRES, H.; COSTA, H. População e Meio-ambiente: debates e desafios. São Paulo: Ed. Sencas, 2000.
VERNIER, J. O meio ambiente. 2ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1994.
VIDAL, W.N.; VIDAL M. R. R. Botânica organografia : Quadros Sinóticos Ilustrados de Fanerógamos. 4.ed. Minas Gerais:
Editora UFV, 2005.
Software(s) de Apoio:
---
98
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geoprocessamento
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Geoprocessamento: princípios, conceitos, definições. Apresentar diferentes possibilidades de aquisição, manipulação e
integração de dados. Estruturas de Dados: modelo vetorial e matricial. Construção, implementação e validação de banco de
dados Georreferenciados. Transformação de cartas, mapas e fotografias aéreas em temas vetorizados. Sensoriamento
Remoto: apresentação de diferentes imagens orbitais, seu uso e processamento. A tecnologia de GPS e seu uso na Geografia.
Construção de material didático para analise e/ou representação espacial.
PROGRAMA
Objetivos
Geral: Apresentar aos discentes procedimentos e técnicas de geoprocessamento, proporcionando uma visão ampla dos
recursos e praticidade na elaboração de material para suporte pedagógico e representação espacial.
Específicos:
Utilizar as técnicas de Geoprocessamento para a representação dos componentes do espaço geográfico; Construir banco de
dados gerreferenciados;
Dominar ferramentas/funções básicas de softwares de Geoprocessamento;
Manusear aparelho receptor de GPS, cartas topográficas, mapas, Sensoriamento Remoto, como subsídio a construção de SIG à
servir a proposta de projetos;
Elaborar material didático sob a forma de mapa, com a perspectiva de apoio pedagógico.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Definições e principais aplicações de Geoprocessamento
1.1. Novas propostas paradigmáticas
1.2. Tipos de dados em Geoprocessamento
2. Base de dados Georreferenciados
2.1. Estrutura de dados
2.2. Formato de Armazenamento de dados em Geoprocessamento
2.3. Introdução de dados em um SIG
2.4. Criação de Banco de Dados com características dos temas vetorizados
2.5. Georreferenciamento de dados espaciais
2.6. Modelagem de dados espaciais
2.7. Transformação de cartas, mapas e fotografias aéreas em temas vetorizados.
3. Obtenção de dados espaciais em campo
3.1. Utilização do aparelho receptor de GPS
3.2. Sensoriamento Remoto
3.3. Mapa base com target
3.4. Fases de coleta de dados em geoprocessamento
4. Elaboração de mapas em SIG
4.1. Utilização de softwares de geoprocessamento
4.2. Confecção de material didático
5. Seminários sobre Áreas de Aplicação do Geoprocessamento
Procedimentos Metodológicos
Aulas teóricas
1.1. Aula teóricas expositivas com auxílio de retroprojetor de slides (Datashow), acesso a sites, quadro branco e pincel.
Aulas práticas
2.1. Aulas práticas no laboratório de Informática com softwares voltados ao geoprocessamento;
2.2. Aula prática de campo com auxílio de aparelho receptor de GPS e bússola;
2.3. Confecção de mapas e material didático de apoio pedagógico.
Recursos didáticos
• Aulas expositivas;
• Aulas práticas no laboratório;
• Aula prática de campo;
• Confecção de mapas e perfis.
99
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
A avaliação será processual e diagnóstica no transcorrer do curso, de forma individual e em grupo tendo como princípio o
desenvolvimento de competências, e atividades de caráter prático/teórico no manuseio de arquivos digitais. Ainda consta, a
realização de atividades de campo, como instrumento de validar rotina de geoprocessamento realizado no decorrer do
processo, atrelando na transversalização do processo as questões atitudinal (iniciativa, interesse, participação, assiduidade,
pontualidade, cooperação).
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
CÂMARA, G. (et. all). Geoinformação em urbanismo: cidade real X cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
ESRI. Software ArcGIS 9x. Tutorial eletrônico e tópicos de ajuda. 2007. (formato digital)
FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
CÂMARA, G. (et al). Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Campinas: UNICAMP, 1996.
IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 1998.
ESRI. Software ArcGIS 9x, versão 2007.
INPE. Introdução ao SPRING. São Jose dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2002.
MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2003.
RODRIGUES, M. Introdução ao geoprocessamento. São Paulo: Simpósio brasileiro de Geoprocessamento, 1991.
ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: Ed do autor, 2000.
SILVA, A. de B. Sistema de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas, SP: UNICAMP, 2003.
BRASIL. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Fundamentos de Geoprocessamento: tutorial. São José dos Campos,
SP: INPE, 2004, p. 9-19.
10. ______. Sistema para Processamento de Informações Georeferenciadas - SPRING, Versão 4.3, 2005. Disponível em:
http://www.dpi.inpe.br/spring.
11. TAJIRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 3.ed. São Paulo:
Érica, 2003.
Software(s) de Apoio:







Google Earth
Marble
ArcGIS 9x
MapInfor
Spring
Global Mapper
Er-Mapper
100
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia Regional do Mundo
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Os conceitos de região em sua evolução histórico e geográfico. As regionalizações do mundo e a aplicação no ensino básico.
Regionalismos: planejamento e organização do espaço. Transformação econômica e novas estratégias espaciais. A
regionalização como categoria de análise da geografia. A formação contemporânea dos grandes megablocos econômicos e
geopolíticos no contexto da globalização. Potências econômicas mundiais. As especificidades regionais. O ressurgimento da
questão regional. Os conflitos regionais atuais. Abordagem socioeconômica sobre as seguintes regionalizações: 1º, 2º e 3º
mundo, países capitalistas/países socialistas, centro-periferia, desenvolvimento/subdesenvolvimento, Norte/Sul.
PROGRAMA
Objetivos
Analisar as teorias e os conceitos de região e regionalismo;
Compreender as regionalizações do mundo;
Discutir a importância do ensino da geografia regional para os ensinos fundamental e médio.
Conhecer a Geografia Regional do mundo nos livros didáticos;
Entender os grandes blocos econômicos e geopolíticos atuais.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Os conceitos de região em sua evolução histórica e geográfica.
As regionalizações existentes até os dias atuais.
Regionalismos: planejamento e organização do espaço.
Transformação econômica e novas estratégias espaciais
A regionalização como categoria de análise da geografia.
A formação contemporânea dos grandes megablocos econômicos e geopolíticos no contexto da globalização.
Potências econômicas mundiais.
As especificidades regionais.
O ressurgimento da questão regional.
Os conflitos regionais atuais: étnicos, culturais, religiosos, econômicos e o terrorismo.
Formas de agrupamento dos países segundo a lógica socioeconômica;
Procedimentos Metodológicos
Aula expositiva dialogal; Discussão: Leitura dirigida; Análise e produção de textos; Seminários; Painel integrado; Aulas
simuladas; Uso de novas linguagens, métodos e técnicas; Estudo do Meio.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado de maneira permanente, à medida que forem sendo praticadas as atividades
programadas, assim como por meio de estudos dirigidos, provas escritas, sínteses de leitura, apresentações de seminários e
produções de papers.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
BENKO, G. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Annablume, 2002.
CANO, W. Introdução à economia: uma abordagem critica. São Paulo: Unesp, 1998.
CARLOS, A. F. A. Espaço e indústria. São Paulo: Contexto, 1991.
CHESNAIS, F.A. Mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
FURTADO, C. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. São Paulo: Cia Editora
Nacional, 1976.
6. HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
7. IANNI, O. O capitalismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Brasiliense. 1986
8. ______. Imperialismo na América Latina. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
9. REZENDE FILHO, C. de B. História econômica geral. 6.ed. São Paulo: Contexto, 2001.
10. SANTOS, M. Por outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001.
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
11. ______.Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
ANDRADE, M. C. de. O Brasil e a América Latina. 8.ed. São Paulo: Contexto, 1999. p. 62-75. (Repensando a História).
ARENT, H.. A Condição humana. 10.ed. Rio de janeiro. Forense universitária, 2001.
ARROYO, H. et. al (Org.). Globalização e espaço latino-americano. São Paulo:
BALMMAN, Z. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editora, 1999.
BRENER, J. O mundo pós-guerra fria. São Paulo: Scipione, 1994.
CASTELLS. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1999.
CASTRO, I. E. de, GOMES, P. C. da, CORREA, R. L. (org). Geografia: conceitos e temas. Rio e Janeiro: Bertand Brasil, 1995.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
COHEN, B. J. A questão do imperialismo: a economia política da dominação e dependência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1976.
COSTA, W. M. da. Geografia Política e Geopolítica. São Paulo, Hucitec, 1992.
HAESBAERT, R. Blocos Internacionais de Poder. 3.ed. São Paulo: Contexto, 1993. (Repensando a Geografia).
______. Globalização e fragmentação do mundo contemporâneo. Niterói:
KAISER, B. A região como objeto de estudo da geografia. In: Geografia Ativa. São Paulo, 1967.
LACOSTE, I. Isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Tradução: Maria Cecília França. Campinas: Papirus, 1988.
MÉNDEZ, R.; MOLINERO, F. Espacios y sociedades: introducción a la geografia regional Del mundo. Barcelona: ArIel, 1994.
NAISBITT, J. Paradoxo global. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
OHMAE, K. O fim do Estado-nação. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
PRAXEDES, W.; PILETTI, N. O Mercosul e a sociedade Global. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1995.
RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo, Ática, 1993.
SODRÈ, N. W. A farsa do neoliberalismo. 5 ed. Rio de Janeiro: Graphia, 1998.
THUROW, l. Cabeça a cabeça. A batalha e econômica entre Japão, Europa e Estados Unidos. Rio de janeiro: Rocco, 1993.
VESENTINI, J. W. A nova ordem mundial. São Paulo: Ática, 2003.
______ Nova ordem, Imperialismo e Geopolítica global. Campinas: Papirus, 2003.
Software(s) de Apoio:
---
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Biogeografia
Pré-Requisito(s): ----
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
Abordagens atuais da biogeografia: conceituações, subdivisões e métodos. Padrões biogeográficos de distribuição. Paleoclimas.
Refúgios ecológicos, centros de origem e dispersão. A evolução e distribuição da fitogeografia e da zoogeografia e suas
interfaces nos diversos espaços terrestres. Os grandes Biomas do mundo. Os domínios morfoclimáticos brasileiros e do Rio
Grande do Norte. Unidades de conservação e seu papel na manutenção do equilíbrio ecológico.
PROGRAMA
Objetivos
Analisar a distribuição, adaptação e explicação da fitogeografia e da zoogeografia e suas formas de interações nos diferentes
espaços da superfície terrestre demonstrando a importância que os conhecimentos biogeográficos têm para o equilíbrio e a
conservação dos recursos naturais.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Biogeografia, ecologia e meio-ambiente;
Os climas do mundo;
Solos, classificação e descrição da vegetação;
Padrões biogeográficos de distribuição;
Refúgios ecológicos, centros de origem e dispersão;
Paleobiogeografia e dinâmica espacial;
Os biomas do mundo;
Os domínios morfoclimáticos brasileiros;
Os ecossistemas naturais do RN;
Unidades de conservação e preservação do Brasil.
Procedimentos Metodológicos
Aula expositiva; Discussão: Leitura dirigida; Análise e produção de textos; Seminários; Painel integrado; Vivências individuais e
interpessoais, Estudos de Textos; exercícios de fixação; Exposição dialogada; aula de campo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação
e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
Será processual e diagnóstica tendo como princípio fundamental o desenvolvimento de competências bem como o foco e a
capacidade do aluno em acionar conhecimentos e buscar outros. Assim, a avaliação se baseará no portofólio de avaliação que
consiste em atividades desenvolvidas em horas presenciais e não presenciais a partir da elaboração de trabalhos acadêmicos,
sistematização e registro de estudos realizados durante a disciplina, das experiências vivenciais na prática profissional e suas
reflexões sobre o processo de formação educacional.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
BRAGA, B.; et al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
GUERRA, A. T. Recursos Naturais do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1976.
HUMBOLDT, A. de W. C. Quadros da natureza. Rio de Janeiro: Jackson, 1965.
BELTRAO, O. Realidade da Amazônia Brasileira. Brasília: Ministério da Cultura, 1998.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
AB’SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê editorial, 2003.
BRASIL, Ministério da Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Conservação Ambiental no Brasil: programa
nacional do meio ambiente. Brasília: MMA, 1997.
DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. Tradução João Alves dos Santos. 5.ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2002.
DARWIN, C. Origem das espécies. São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1985.
GUERRA, A. J. T. (org). Geomorfologia e meio ambiente. Rio de janeiro: Bertrand Brasil.
103
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
MARTINS, C. Biogeografia e ecologia. 4.ed. São Paulo: Nobel, 1981.
MORAN, E. F. Adaptabilidade humana: uma introdução à antropologia ecológica. Tradução Carlos E. A. Coimbra; Marcelo
Soares Brandão. São Paulo: EDUSP, 1994.
PEREIRA NETO, J. T. Ecologia, meio ambiente e poluição. Viçosa, MG: UFV, 1993.
RIZZINI, C. T. Tratado de Fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. 2.ed. Rio de Janeiro:
Âmbito Cultural, 1997.
SIMMONS, I. G. Biogeografia natural e cultural. Barcelona: Omega, 1982.
TROPPMAIR, H. Biogeografia e meio ambiente. 6.ed. Rio Claro: Divisa, 2004.
VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (orgs.). Reflexões sobre a geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
WALTER, H. Vegetação e zonas climáticas: tratado de ecologia global. Tradução Anna Terzi Giova; Hildegard T. Buckup.
São Paulo: EPU, 1986.
Software(s) de Apoio:
---
104
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia da População
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
Os conceitos básicos da geografia população e demografia. As teorias demográficas e os fatores de crescimento e de
movimento da população. Políticas populacionais. Caracterização da população: etnia, religião, cultura e língua. Dinâmica
populacional e desenvolvimento. Movimentos sociais. Os conflitos políticos, econômicos, étnicos e culturais, característicos
da sociedade contemporânea globalizada/mundializada. Distribuição da população no Rio Grande do Norte, no Brasil e no
Mundo.
PROGRAMA
Objetivos
Desenvolver uma percepção crítica da população no contexto da organização do espaço através de suas atividades produtivas
e reprodutivas;
Entender a existência dos povos e a diversidade de seus potenciais criativos;
Estabelecer as diferenças nos movimentos sociais e nos diversos parâmetros.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Teorias populacionais: Teoria de Malthus; Neomalthusianismo contemporâneo; Marx e a população.
Elementos da dinâmica populacional: mortalidade, Natalidade e Fecundidade.
Mobilidade populacional: migrações
Caracterização da população: etnia, religião, cultura e língua.
Dinâmica populacional e desenvolvimento.
Movimentos sociais.
Características e distribuição da população no Rio Grande do Norte, no Brasil e no Mundo.
Procedimentos Metodológicos
Aula expositiva e dialogal. Dinâmica de grupo. Investigação de dados estatísticos. Observação direta do meio ambiente.
Leitura e discussão de textos.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
A avaliação será contínua com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização das leituras, análise e síntese dos
textos, debates e demais atividades; assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos. Prova dissertativa.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
DAMIIANI, A. L. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 2002.
FELIPE, J. L. A. Atlas escolar do Rio Grande do Norte. João Pessoa: Grafset, 1999.
______. Elementos de geografia do Rio Grande do Norte. Natal: UFRN, Universitária, 1988.
CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. Brasil: questões atuais da reorganização do território. 5.ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
5. MESQUITA, O. V. Geografia e questão ambiental. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
6. QUAINI, M.; FERNANDES, L. L. A construção da geografia humana. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
7. RAMOS, S. P. Hospitalidade e migrações internacionais: o bem receber e o ser bem recebido. São Paulo: Aleph, 2003.
8. SANTOS, M. O Brasil, território e sociedade no início do século XXI: território e sociedade. Rio de Janeiro: Record, 2002.
9. SARAIVA, J. F. S. História das relações internacionais contemporâneas: da sociedade internacional do século XIX à era da
globalização. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. (Relações Internacionais).
10. SILVA JÚNIOR, L. H. da. Pobreza na população rural nordestina: análise de suas características durante os Anos 1990. Rio
de Janeiro: BNDES, 2006.
11. TORRES, H. População e meio ambiente: debates e desafios. São Paulo: Senac, 2000.
Bibliografia Complementar
105
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
1.
2.
BEAUJEU-GARNIER, J. Geografia da População. São Paulo: Editora Nacional/EDUSP, 1974.
BECKER, O. Mobilidade espacial da população: conceitos, tipologia, contextos. In: CASTRO, Iná Elias de et all.
Explorações Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
3. CARVALHO, M. B. de. Dimensão antropogeográfica dos movimentos migratórios. In: Scripta Nova: Revista Electrónica
de Geografía y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona Nº 94 (5), 1 de agosto de 2001. [ISSN 1138-9788]. Disponível
em: <http://www.ub.es/geocrit/sn-94-5.htm>.
4. CASTRO, M. G. (coord.). Migrações internacionais: contribuições para políticas. Brasília: Comissão Nacional de
População e Desenvolvimento, 2001.
5. GEORGE, P. Geografia da População. Trad. Miguel Urbano Rodrigues. 5.ed. São Paulo: Difel, 1981.
6. HUGON, P. Demografia Brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. São Paulo: Atlas, 1977
7. SILVA, Anelino Francisco da. Migração e crescimento urbano: uma reflexão sobre Natal, Brasil. In: Scripta Nova: Revista Electrónica
de Geografía y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona Nº 94 (5), 1 de agosto de 2001. [ISSN 1138-9788]. Disponível
em: <http://www.ub.es/geocrit/sn-94-74.htm>
8. VERRIÉRE, J. As Políticas de população. São Paulo: Difel, 1980.
9. VESENTINI, W.; VLACH, V. Geografia Crítica. 18.ed. São Paulo: Ática, 2000.
10. VERRIÈRE, J. Políticas de população. São Paulo: Difel, 1980.
11. WAGNER, M. N. L. Geografia da População: uma abordagem social. Maceió: EDUFAL, 2003.
Software(s) de Apoio:
---
106
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia Urbana e dos Serviços
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
Origem e gênese das cidades ou do fenômeno urbano. Definições: sítio, cidade e urbano. Cidade: centralidade, hierarquias e
redes urbanas. Tendências da urbanização. Reforma urbana: conceitos e histórico. Os instrumentos da reforma urbana:
planejamento e legislação urbana. Meio ambiente e qualidade de vida urbana. Descentralização e novas formas espaciais
urbanas. Políticas públicas, território e cidadania. Planejamento e gestão urbana. Valor e renda da terra urbana.
Metropolização e Conurbação. Problemas urbanos nos países subdesenvolvidos. As grandes transformações sociais do espaço
urbano na atualidade.
PROGRAMA
Objetivos
Analisar e compreensão dos fenômenos que, historicamente, vem transformando o espaço urbano num espaço cada vez mais
procurado pela sociedade, Reflexão acerca dos problemas e perspectivas que esse espaço vem passando, principalmente nos
países de terceiro mundo, Entender sua relação com a sociedade na busca incisiva de seus direitos como forma de inclusão na
cidade.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
A urbanização pré-capitalista (considerações gerais sobre o processo de urbanização no mundo);
A urbanização sob a ótica do capitalismo;
A industrialização e a urbanização como parâmetro de entendimento da formação das grandes cidades;
A cidade é o tema.
Definições: sítio, cidade e urbano.
Cidade: centralidade, hierarquias e redes urbanas.
O espaço urbano: o que é e quem o produz?
O processo reprodução sócio-espacial nas cidades e suas contradições na atualidade;
O espaço urbano na atualidade e suas grandes transformações;
Tendências da urbanização.
Reforma urbana: conceitos e histórico.
Os instrumentos da reforma urbana: planejamento e legislação urbana.
Meio ambiente e qualidade de vida urbana.
Descentralização e novas formas espaciais urbanas.
Políticas públicas, território e cidadania.
Planejamento e gestão urbana.
Morfologia e temporalidades urbanas: o tempo efêmero e o espaço amnésico;
A revitalização urbana como processo de valorização do espaço;
Valor e renda da terra urbana.
Metropolização e Conurbação.
Problemas urbanos nos países subdesenvolvidos.
As grandes transformações sociais do espaço urbano na atualidade.
O direito à cidade e a construção de uma meta geografia.
Procedimentos Metodológicos
Aulas Expositivas; Círculos de Discussões; Debates; Seminários, Fichamento de Textos; Viagem de Campo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
Prova escrita, participação, assiduidade (frequência), pontualidade, compromisso e interesse nos conteúdos abordados, autoavaliação do discente, proposta de textos e outras discussões de interesse da disciplina.
Bibliografia Básica
1.
2.
CARLOS, A. F. A. A cidade. São Paulo: Contexto, 1997
______. Espaço e indústria. São Paulo: Contexto, 1991.
107
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
3.
4.
5.
6.
7.
8.
CASCUDO, L. da C.. Historia da Cidade de Natal. Natal: RN Econômico, 1999
CLARK, D. Introdução a Geografia Urbana. São Paulo: Difel, 1982
CORREA, R. L. A rede urbana. São Paulo: Atica, 1994.
RODRIGUES, A. M. Moradia Nas Cidades Brasileiras. São Paulo: Contexto, 1994
VEIGA, J. E. da. Cidades Imaginarias: O Brasil e menos urbano do que se calcula. São Paulo: Autores Associados, 2002
VIDAL, M. do S. C. Ponte da Exclusão: os dois lados da cidade de Natal. Secretaria, 1998
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
BONDUK, N. Habitar São Paulo: reflexões sobre a gestão urbana. São Paulo: Estação Liberdade, 2000.
CARLOS, A. F. A. O espaço Urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo; Contexto, 2004.
CARLOS, A. F. A.; CARRERAS, C. Urbanização e Mundialização. São Paulo: Contexto, 2005.
CARLOS, A. F. A.; LEMOS, A. I. G. L. (org.) Dilemas Urbanos: novas abordagens sobre a cidade. São Paulo: Contexto, 2003.
CARLOS, A. F. A.; OLIVEIRA, A. U. de. (org.) Geografia de São Paulo: a metrópole do século XXI. São Paulo; Contexto, 2004.
______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
______ A Cidade. 4.ed. São Paulo: Contexto, 1999.
______ Espaço-Tempo na Metrópole: a fragmentação na vida cotidiana. São Paulo: Contexto, 2001.
CLARK, D. Introdução à Geografia Urbana. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 1991.
CORREA, R. L. O Espaço Urbano.
FIX, M. Parceiros da Exclusão: duas histórias da construção de uma “nova cidade” em São Paulo: Faria Lima e Água
Espraiada. São Paulo: Bomtempo, 2001.
JÚNIOR, E. L. A Construção Social da Cidade do Prazer: Natal. Natal: EDFURN, 2000.
LEFEBVRE, H.. O Direito à Cidade. São Paulo: Moraes Editora, 1991.
______ A Revolução Urbana. Tradução de Sérgio Martins. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
NUNES, E. O Meio Ambiente da Grande Natal. Natal: Imagem Gráfica, 2000.
PAVIANI, A. A Conquista da Cidade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1991.
PIQUET, R. Cidade-Empresa: presença na paisagem urbana brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahah Editor, 1998.
ROLNIK, R. O que é Cidade. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
RIBEIRO, N. M. G. Transformações do Espaço Urbano: o caso de Aracaju. Recife: FUNDAJ, Editora Massangana, 1989.
SANTOS, M. Metamorfose do Espaço Habitado. 4.ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
______ O Espaço do Cidadão. 2.ed. São Paulo: Nobel, 1993.
______ A Urbanização Brasileira. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
______ A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
SILVEIRA, R. L. L. da. Cidade, Corporação e Periferia urbana: acumulação de capital e segregação espacial na (re)produção
do espaço urbano. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.
SOUZA, M. J. L. de. Urbanização e Desenvolvimento no Brasil Atual. São Paulo: Ática, 1996.
______ O Desafio Metropolitano: um estudo sobre a problemática sócio-espacial nas metrópoles brasileiras. Rio de
Janeiro: Bertand Brasil, 2000.
SPÓSITO, M. E. B. Capitalismo e Urbanização. 10.ed. São Paulo: Contexto, 2000.
SPÓSITO, E. S. A Vida nas Cidades. 3.ed. São Paulo: Contexto, 2001.
SILVA, J. B. da. Nas Trilhas da Cidade. Museu do Ceará/ Secretaria da Cultura e Desporto do Ceará, 2001.
SILVA, J. B. da. COSTA, M. C. L. C.; DANTAS, E. W. C. (org.) A Cidade e o Urbano. Fortaleza: EUFC, 1997.
SILVA, A. Imaginários Urbanos. São Paulo: Perspectivas: Bogotá; Colômbia; Covênio Andrés Bello, 2001.
VILLAÇA, F. O espaço Intra-Urbano no Brasil. São Paulo: Stúdio Nobel: FAPESP: Lincoln Institute, 2001.
Software(s) de Apoio:
---
108
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia Regional do Brasil
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
A construção do espaço brasileiro. Características naturais, sociais e econômicas do Brasil. O estudo da região e organização
regional do espaço brasileiro. Análise da dinâmica sócio-espacial das regiões do Brasil.
PROGRAMA
Objetivos
Analisar a dinâmica da formação territorial do espaço brasileiro, compreendendo as especificidades na organização geográfica
dos espaços regionais do Brasil.

Compreender os processos dinâmicos da formação do território brasileiro

Analisar e comparar a formação do quadro natural e sócio-econômico do Brasil.

Identificar as especificidades regionais na formação do espaço brasileiro.

Analisar a organização territorial do Brasil e sua importância na formação das redes nacionais e internacionais.

Compreender a formação sócio-territorial do Brasil e a organização interna do espaço brasileiro.

Analisar o processo de regionalização do Brasil como fruto do desenvolvimento do capitalista.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
O processo de ocupação do território brasileiro: modelo colonial, modelo primário-exportador, substituição de importações,
subdesenvolvimento industrializado e desenvolvimentista.
A formação territorial do espaço brasileiro.
Introdução ao estudo da região e regionalização do Brasil.
A divisão regional brasileira (passado e presente).

A industrialização, a formação do mercado nacional e o papel do Estado.

A intensificação do capitalismo no campo.

Políticas regionais e ação governamental.

A questão regional hoje no Brasil.

Divisões regionais.

O espaço Técnico-Científico-Informacional do Brasil.
Procedimentos Metodológicos
Aula expositiva dialogal; Discussão: Leitura dirigida; Análise e produção de textos; Seminários; Painel integrado; Aulas
simuladas; Uso de novas linguagens, métodos e técnicas; Estudo do Meio.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado de maneira permanente, a medida que forem sendo praticadas as atividades
programadas, assim como por meio de estudos dirigidos, provas escritas, sínteses de leitura, apresentações de seminários e
produções de papers.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
SANTOS, M. O Brasil, território e sociedade no início do século XXI: território e sociedade. Rio de Janeiro: Record, 2002.
______. Técnica, espaço, tempo: globalização e Meio Técnico Cientifico. São Paulo: Hucitec, 1997.
ANDRADE, M. C. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1963.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
BILHÃO, I. Visões do Brasil: realidade e perspectivas. Caxias do Sul: EDUCS, 2003.
CORRÊA, R. L. A. Trajetórias geográficas: cinco temas. Rio de Janeiro, Tese de Doutorado. UFRJ, Rio de Janeiro, 1999.
CASTRO, I. E. de. Seca Versus seca: novos interesses, novos territórios, novos discursos. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.;
CORREA, E.R.L. Brasil – questões atuais da reconstrução do território .Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1996.
MACHADO, L. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista brasileira de geografia, 54 (2), 1992.
ROSENDAHL Z.; CORREA, R. L. Heterogeneidade e transformação espacial do Brasil. Espaço e cultura, 9-10, 2000
Software(s) de Apoio:
109
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia Física do Nordeste e do RN
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos
EMENTA
Diferentes escalas de análise do meio natural do Nordeste e do RN; Caracterização dos componentes geoambientais do
Nordeste e do RN. Apropriação dos recursos naturais do Nordeste e RN. Elementos da gestão de recursos naturais.
PROGRAMA
Objetivos
Compreender as bases naturais do Nordeste e do Rio Grande do Norte;
Caracterizar o meio natural do Nordeste e do Rio Grande do Norte e sua influência na organização espacial nordestina;
Identificar os recursos naturais do Nordeste e do RN
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
Geografia Física do Nordeste
1.1. Geologia do Nordeste
1.2. Geomorfologia do Nordeste
1.3. Hidrografia/Climatologia do Nordeste
1.4. Pedologia
1.5. Fatores de formação do solo
1.6. Características morfológicas do solo
1.7. Sistema de classificação dos solos do Brasil e do Nordeste
1.8. Cobertura vegetal do Nordeste
Geografia Física do RN
2.1. Geologia e Recursos minerais do RN
2.2. Geomorfologia do RN
2.3. Hidrografia do RN
2.4. Climatologia do RN
2.5. Solos do RN
2.6. Cobertura vegetal do RN
2.7. Gestão dos recursos naturais
Procedimentos Metodológicos
Aula expositiva e dialogal. Dinâmica de grupo. Investigação de dados estatísticos. Observação direta do meio ambiente.
Leitura e discussão de textos.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
A avaliação será contínua com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização das leituras, análise e síntese dos
textos, debates e demais atividades; assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos. Prova dissertativa.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
CUNHA, S.B.; GUERRA, A. J.T. Geomorfologia do Brasil. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
NUNES, E. O meio ambiente da grande Natal. Natal: Imagem Gráfica, 2001.
PFALTZGRAFF, P. A.S.; MIRANDA, F.S. Geodiversidade do estado do Rio Grande do Norte. Recife: CPRM , 2010.Disponível
em www.cprm.gov.br.
Bibliografia Complementar
1.
2.
ANDRADE, M. C. de. A produção do espaço Norte-riograndense. Natal: UFRN,1981.
NUNES, E. Geografia Física do Rio Grande do Norte
Software(s) de Apoio:
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Geografia do Rio Grande do Norte
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 80h (60h/a)
Número de créditos 4
110
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
EMENTA
A produção do espaço norte-riograndense. As paisagens naturais e as transformações ecológicas. A apropriação
política/social/econômica do espaço potiguar. Formação étnica e cultural do Rio Grande do Norte. A economia
contemporânea norte-riograndense. O Rio Grande do Norte e o mercado internacional. Indicadores socioeconômicos do Rio
Grande do Norte.
PROGRAMA
Objetivos
Geral: Analisar o processo de (re) organização do espaço norte-riograndense como resultante das relações estabelecidas
entre a natureza e a sociedade Enfatizando os principais aspectos da produção econômica e a recente transformação no
desenvolvimento econômico face ao mercado internacional.
Específicos: Compreender os processos dinâmicos na formação do território norte-riograndense..
Identificar as especificidades naturais e políticas do espaço norte-riograndense.
Compreender a formação econômica do território norte-riograndense..
Identificar os principais aspectos da produção econômica contemporânea do RN.
Analisar a organização territorial da cidade de Natal e sua expansão urbana
Ressaltar a inserção norte-riograndense no contexto econômico mundial e nacional.
Analisar os indicadores socioeconômicos do RN
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
A divisão política do Rio Grande do Norte, ocupação e distribuição populacional.
Cartografia aplicada ao espaço norte-riograndense
A formação territorial do espaço natural e social norte-riograndense.
A formação histórico-social da formação econômica do Rio Grande do Norte.
Aspectos atuais da economia norte-riograndense
Turismo
Fruticultura
Produção petrolífera
Carcinocultura
Produção pesqueira
Outras atividades econômicas
A economia do Rio Grande do Norte e os novos projetos
A inserção do Rio Grande do Norte na economia internacional
Formação étnica e cultural do Rio Grande do Norte.
Indicadores sócios econômicos do território norte-riograndense.
A evolução socioeconômica das principais cidades do Rio Grande do Norte.
Procedimentos Metodológicos
Aulas expositivas com a utilização de alguns recursos áudios-visuais quando necessário; Apresentação e discussão de textos
sobre as temáticas abordadas; Seminários; Debates sobre temas específicos. Uso de textos; Pesquisas bibliográficas; Aulas
dialogais com dinâmicas de grupos, leituras individuais e coletivas; Leituras de mapas e gráficos do Rio Grande do Norte e
Natal; Seminários sobre os aspectos naturais, sociais e econômicos do RN; Utilizar-se-á quadro branco/giz, tv, vídeos,
retroprojetor, computador e outros; Aulas dialogais com dinâmicas de grupos, leituras individuais e coletivas; Leituras de
mapas e gráficos do Rio Grande do Norte e Natal; Painéis sobre as principais cidades do Rio Grande do Norte; Aulas de
campo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
Será processual e diagnóstica, tendo como finalidade verificar a eficácia dos procedimentos metodológicos e alcançar os
objetivos propostos. Será observado o desempenho nas atividades solicitadas e pelos diferentes tipos de produção do aluno.
Portanto, levaremos em consideração os seguintes critérios: interesse e participação do aluno na disciplina; pontualidade;
assiduidade; provas teóricas; seminários e elaboração de um paper sobre assunto específico da geografia.
Bibliografia Básica
111
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
ARAÚJO, T. B. de. Perspectivas de desenvolvimento para o RN: Um olhar sócio-econômico. Caderno de Debates – PT,
Natal, n.3, jul. 1998. 10 p.
CLEMENTINO, M. do L. M. Economia e urbanização: O Rio Grande do Norte nos anos 70. Natal: UFRN/CCHLA,1995.
FELIPE, J. L. A.; CARVALHO, E. A. de. Economia do Rio Grande do Norte: estudo geo-histórico econômico. João Pessoa:
Grafeset, 2002.
GARCIA. O. L. A evolução da economia do estado do Rio Grande do Norte: 1970- 1999. relatório de pesquisa. Dept de
economia/UFRN. Natal,2001
GOMES, R. de C. C.; SILVA, A. B.; SILVA, V. P. da. O setor terciário em Natal. In:. GOMES, R. de C.; VALENÇA, M. M. (orgs).
Globalização e desigualdade. Natal: A.S. Editora. 2002.
Rio Grande do Norte. Perfil socioeconômico do Rio Grande do Norte. Natal: IDEMA, 2001
______. Anuário estatístico do Rio Grande do Norte. Natal: IDEMA, v.28,2001.
SANTOS, P. P. dos. Evolução econômica do Rio Grande do Norte XVI ao XXI: 500 anos de história do RN. 2.ed. Natal:
Imprensa do Estado, 2001.
NUNES, E. O meio ambiente da grande Natal. Natal: Imagem Gráfica, 2001.
VALENÇA, M. M.; GOMES, R. de C. de C. ( Org.) Globalização e desigualdade. Natal: A S Editora, 2002.
______. Expansão do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro, 2002.
FELIPE, J. L. F. A. O local e o global no Rio Grande do Norte. In: GOMES, R.C.C; VALENÇA, M. M. (Orgs) Globalização e
desigualdade. Natal: A S Editora, 2002.
FELIPE, J. L.; ALVES, E. Economia do Rio Grande do Norte: estudo geo-histórico econômico. João Pessoa: Grafset, 2002.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
ANDRADE, M. C. de. A produção do espaço Norte-riograndense. Natal: UFRN, 1981.
______. Elementos de geografia do RN, Natal: Ed. Universitária, 1986.
Rio Grande do Norte. Pobreza no Rio Grande do Norte. Condicionantes socioeconômicos. Natal: IDEC, v.1,1995.
FELIPE, J.L.; GOMES, R.C.C. Rio Grande do Norte e outras Geografias. Col.Mossoroense nº 839, Natal. 1994
CARDOSO, O. L. Terra de investir: o grande Rio Grande do Norte: artigos e reportagens. Rio de Janeiro: 1997.
Software(s) de Apoio:
---
112
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Educação Ambiental
Pré-Requisito(s): ---
Carga-Horária: 40h (30h/a)
Número de créditos 2
EMENTA
Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade. Globalização e sustentabilidade. Consumo e meio Ambiente.
Tendências teórico-metodológicas da educação ambiental. Histórico da educação ambiental. Ética e educação ambiental.
Política nacional de educação ambiental. Subsídios para a prática da educação ambiental. Projetos de educação ambiental.
PROGRAMA
Objetivos
Geral: Analisar o processo de (re) organização do espaço norte-riograndense como resultante das relações estabelecidas
entre a natureza e a sociedade Enfatizando os principais aspectos da produção econômica e a recente transformação no
desenvolvimento econômico face ao mercado internacional.
Específicos: Desenvolver uma percepção crítica a cerca da relação sociedade-natureza;Discutir as diferentes concepções de
desenvolvimento.Compreender o processo evolutivo do pensamento e da educação ambiental;Entender a dimensão da
educação ambiental;Favorecer subsídios teórico-práticos para a práxis da educação ambiental; Conhecer a política nacional de
educação ambiental;Refletir sobre o atual modelo de desenvolvimento e suas implicações para o meio ambiente.Compreender
a dimensão da ética ambiental.Perceber a amplitude da questão ambiental, bem como despertar para a necessidade de
construção de novos paradigmas. Entender a dimensão da sustentabilidade, sua complexidade e os desafios do
desenvolvimento sustentável.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Desenvolvimento e meio ambiente;
Neoliberalismo, globalização e sustentabilidade;
A sociedade de consumo e o desenvolvimento sustentável;
Educação Ambiental: abordagens histórico-filosófico-políticas;
Política nacional de educação ambiental;
Educação e ética ambiental
Subsídios para a prática da educação ambiental;
Projetos de educação ambiental.
Procedimentos Metodológicos
A partir da interação, teoria e prática, pretende-se buscar uma articulação entre os saberes, através da contextualização com
o meio ambiente e a realidade social. Os estudos serão realizados através de leituras programadas de textos básicos,
pesquisas empíricas e documentais, seminários e aulas de campo.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
A avaliação será contínua com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização das leituras, análise e síntese dos
textos, debates e demais atividades; assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos. Prova dissertativa.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
BERNA, V. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2004.
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: estratégias de mudança da agenda 21. Petrópolis,RJ: Vozes, 2005.
a
Dias, G. F. Educação ambiental. Princípios e Práticas. 4 ed. São Paulo Atlas, 1991.
DIAZ, A. P. Educação Ambiental: como projeto. Porto Alegre RS: Artmed, 2002. GONÇALVES, Carlos W. Porto. Os (des)
caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2004.
MEDINA, N. M. Educação ambiental. Uma metodologia participativa. Petrópolis RJ: Vozes, 2002.
PEDRINI,
A.
de
G.
Educação
ambiental:
reflexões
e
pratica
contemporânea.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
PHILIPPI JR, A. (org.). Educação ambiental: desenvolvimento de cursos e projetos. São Paulo: Signus, 2002.
REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2006.
SACHS, I. Desenvolvimento includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
113
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
BOFF, L. Ética da vida. Brasília: Letra Viva, 1999.
CAVALCANTI, A. P. B. Desenvolvimento sustentável e planejamento: bases teóricas e conceituais. Fortaleza: Imprensa
Universitária, 1997.
DIAZ, A. P. Educação Ambiental: como projeto. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento Sustentável Regional e Municipal: Conceitos, Problemas e Pontos de Partidas.
Disponível em: <http://www.fecap.br/adm_online/art14/barbieri. htm>.
______. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. Petrópolis: Vozes, 1997.
BELLEN, H. M. V. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
BOFF, L. Ética da vida. Brasília: Letra Viva, 1999.
BRASIL/MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Agenda 21 Brasileira: bases para discussão. Disponível em: www.mma.gov.br
BUARQUE, S. C. Construindo o desenvolvimento local sustentável: metodologia de planejamento. 2.ed. Rio de Janeiro:
Gramond, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 19.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987
GIANSANTI, R. O desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atual, 1999.
HERCULANO, S. C. A qualidade de vida e seus indicadores. In: Revista Ambiente e Sociedade. Campinas,
UNICAMP/NEPAM, Ano I, nº 2, 1º semestre de 1998, pp 77 – 99. Disponível em:
http://www.uff.br/lacta/publicacoes/nepamqv.htm
GONÇALVES, C. W. P. Os (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2004.
______. A Globalização da natureza e a natureza da globalização. São Paulo: Civilização Brasileira, 2006.
JUNGES, J. R. Ética ambiental. São Leopoldo-RS:Unisinos, 2004.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: CORTEZ, 2001.
_____ (Org.) A Complexidade ambiental. São Paulo: CORTEZ, 2003
MEDINA, N. M. Educação ambiental. Petrópolis RJ: Vozes, 2002.
MORIN, E.; KEREN, A. B. Terra-pátria. 3. ed. Porto Alegre: Sulina. 2002. OLIVEIRA, Jelson; BORGES, Wilson. Ética de Gaia:
ensaios de ética socioambiental. São Paulo: Paulus, 2008.
______. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
VIERA, L.; BREDARIOL, C. Cidadania e política ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.
PELIZZOLI, M. L. A emergência do paradigma ecológico: reflexões ético-filosóficas para o século XXI. Petrópolis: vozes,
1999.
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – PRONEA: documento básico/Ministério do Meio Ambiente, Diretoria
de educação ambiental; Ministério da Educação, coordenação geral de educação ambiental. Brasília, 2004.
SARIEGO, J. C. Educação ambiental: as ameaças ao planeta azul. São Paulo: Scipione, 1994.
SATO, M. Educação ambiental. São Paulo: Intertox-Rima, 2004.
SACHS, I. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. São Paulo, Vértice, 1986.
______ Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel e
Fundação de Desenvolvimento Administrativo, 1993.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Conceito para se fazer educação ambiental. São Paulo: Secretaria, 1997.
Software(s) de Apoio:
---
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
ANEXO V – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: LIBRAS II
Pré-Requisito(s): LIBRAS
Carga-Horária: 60h (80h/a)
Número de créditos 4
EMENTA
A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de
sintaxe. Cultura e identidades surdas. Libras como segunda língua e Formação de professores. Vocabulário da Libras em
contextos diversos.
PROGRAMA
Objetivos





Promover a inclusão socioeducacional de sujeitos surdos, respeitando a sua cultura, os traços e níveis linguísticos dessa
língua visuoespacial;
Entender a natureza bilíngue do surdo e a partir daí situar sua relação com a língua de sinais e a língua portuguesa;
Conhecer a língua de sinais no seu uso, na sua estrutura e sua importância no desenvolvimento educacional da pessoa
surda;
Aprofundar as noções básicas de língua de sinais;
Iniciar uma conversação através da língua de sinais brasileira com pessoas surdas.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Estudos linguísticos da Libras: Fonologia, Morfologia e Sintaxe;
O surdo por ele mesmo: cultura, identidades, aprendizagem do português;
Debate I: Níveis Linguísticos da Libras: Fonologia e Morfologia;
Debate II: Níveis Linguísticos da Libras: Sintaxe;
Debate III: Cultura e Identidades Surdas;
Debate IV: A Língua Portuguesa como segunda língua e Formação de professores;
Língua de Sinais (básico II) – exploração de vocabulário e diálogos em sinais: Características básicas da fonologia de Libras:
configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões não-manuais; Tipos de frases, uso do espaço
e de classificadores; nomes (substantivos e adjetivos), alguns verbos e alguns pronomes; cores; Estados do Brasil;
esportes; Pronomes pessoais, possessivos, interrogativos, demonstrativos; Aspectos do diálogo em libras; antônimos.
Filme sobre surdez.
Procedimentos Metodológicos
Aulas práticas dialogadas, estudo de textos e atividades dirigidas em grupo, leitura de textos em casa, debate em sala de aula,
visita a uma instituição de/para surdos, apresentação de filme. Orientação sobre visitas às instituições de/para surdos /
Orientação sobre os debates.
Recursos Didáticos
Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da
informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta.
Avaliação
O aluno será avaliado pela frequência às aulas, participação nos debates, entrega de trabalhos a partir dos textos, entrega do
relatório referente ao trabalho de campo e provas de compreensão e expressão em Libras.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
FERNANDES, S. É possível ser surdo em Português? Língua de sinais e escrita: em busca de uma aproximação. In: SKLIAR,
C. (org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol.II. Porto Alegre: Mediação, 1999.p.59-81.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora UFSC, 2008.
Bibliografia Complementar
1.
BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Deficiência Auditiva. Brasília: SEESP, 1997.
115
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
CAPOVILLA, F.. C; RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais. 3.ed. São Paulo:
EDUSP, 2008.
FELIPE, T. A. Libras em Contexto: curso básico. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
GESUELI, Z. M. A criança surda e o conhecimento construído na interlocução em língua de sinais. Tese de doutorado.
Campinas: UNICAMP, 1998.
GESSER, A.. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Editora Parábola: 2009.
LABORIT, E.. O Vôo da Gaivota. São Paulo: Best Seller, 1994.
MOURA, M. C. de. O surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997ª.
SKLIAR, C. Uma perspectiva sócio-histórica sobre a psicologia e a educação dos surdos. IN. SKLIAR, C. (org) Educação e
exclusão. Abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997.
THOMA, A. da S.; LOPES, M. C. (orgs). A Invenção da Surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da
educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.
Software(s) de Apoio:
---
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso:
Disciplina:
Pré-Requisito(s):
Licenciatura em Geografia
Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos
Didática / Organização e Gestão da Educação Brasileira
Carga-Horária: 30h (40h/a)
Número de créditos: 2
EMENTA
Trajetória histórica, política e social da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. O papel das instituições educativas e das
políticas públicas educacionais para Jovens e Adultos. O universo sócio-cultural dos estudantes jovens e adultos. Processos
cognitivos da aprendizagem de jovens e adultos. Metodologias para a educação de jovens e adultos.
PROGRAMA
Objetivos





Compreender histórica e politicamente a emergência da EJA;
Ter contato com a documentação legal brasileira de EJA e seus Programas;
Conhecer o perfil cultural e sócio-econômico dos estudantes jovens e adultos;
Conhecer os processos cognitivos de aprendizagem de estudantes jovens e adultos;
Construir subsídios metodológicos fundamentados para o aprimoramento da prática pedagógica desenvolvida na EJA.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1.
2.
3.
4.
5.
O processo sócio-histórico e político da educação brasileira para Jovens e Adultos;
A legislação nacional da Educação de Jovens e Adultos: Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação de Jovens e
Adultos; Programas governamentais de Educação para Jovens e Adultos;
O universo sócio-cultural do jovem e adulto em processo de escolarização;
Processos cognitivos de aprendizagem:
4.1 Teorias psicológicas que tratam das singularidades dos processos de aprendizagem na educação de jovens e adultos
e suas relações com a motivação, a auto-estima, as relações inter-pessoais em sala de aula e com o saber específico
da área de geografia.
Metodologias para o ensino na EJA, observando a área específica de conhecimento na qual está inserido o licenciando.
Procedimentos Metodológicos
A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento
dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida,
projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo.
Avaliação
O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas
discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento.
Constará de produções individuais e em grupo.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
GADOTTI, M. R., J. E. (orgs). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e propostas. São Paulo: Cortez, 2000.
OLIVEIRA, M. K.. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. In: RIBEIRO, V. M. (org.). Educação de
Adultos: novos leitores, novas leitoras. São Paulo: Mercado de Letras, 2001.
PALÁCIOS, J. O desenvolvimento após a adolescência. In: COLL, C. et all. Desenvolvimento Psicológico e Educação –
Psicologia evolutiva – vol 1 . Porto Alegre: ARTMED, 1995.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
BRASIL. Ministério da Educação. Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos. Vol. 1,2 e 3. Brasília: MEC,
2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br.
______. Coleção Trabalhando com a educação de jovens e adultos. Brasília: MEC, 2004. (Cadernos 1 a 5). Disponível em:
http://portal.mec.gov.br.
______. Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação de jovens e
Adultos. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf>.
______. Documento Base - PROEJA. MEC, SETEC: Brasília, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br.
COLL, C. As práticas educativas dirigidas aos adultos: a educação permanente. In: COLL, César et all. Psicologia da
Educação. Porto Alegre: ARTMED, 1999.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. 23.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
______. Pedagogia do oprimido. 41.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
117
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
8.
9.
MALGLAVE, G. Ensinar Adultos – Trabalho e Pedagogia. Lisboa: Porto Editora, 1995.
RUMMERT, S. M. A educação de jovens e adultos trabalhadores brasileiros no século XXI: o “novo” que reitera antiga
destituição de direitos. Revista de ciências da educação, [S.l.], n. 2, p. 35-50. Disponível em: http://sisifo.fpce.ul.pt.
Acesso em: 20 set. 2009.
10. SILVA, A. C.; BARACHO, M. das G. (orgs.). Formação de educadores para o PROEJA: intervir para integrar. Natal, RN: Ed.
do CEFET, 2007.
11. SOLÉ, I. Disponibilidade para a aprendizagem e sentido da aprendizagem. In: COLL, C.; et al. O construtivismo na sala de
aula. São Paulo: Ática, 1999.
Site(s) de Apoio:
http://www.forumeja.org.br/
http://www.anped.org.br (Anais dos Encontros Anuais da ANPED: GT 18 – Educação de pessoas jovens e adultas).
118
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Disciplina: Teoria e Organização Curricular
Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
Pré-Requisito(s):
Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação
Carga-Horária: 30h (40h/a)
/
Número de créditos 2
EMENTA
Trajetória sócio-histórica do conhecimento. Origem das disciplinas. Currículo, concepções, fundamentos e importância. As
principais teorias curriculares. A organização curricular nos documentos oficiais. Organização do conhecimento escolar.
Currículo e cotidiano escolar.
PROGRAMA
Objetivos


Analisar como aconteceu a trajetória sócio-histórica do conhecimento.
Discutir as noções de currículo, os seus fundamentos e consequências, bem como sua importância na sociedade e no
processo de ensino-aprendizagem.
Estudar as principais teorias curriculares.
Compreender a organização curricular no âmbito dos documentos oficiais.
Refletir sobre as diversas possibilidades de organização do conhecimento escolar.
Analisar o currículo no âmbito do cotidiano escolar.




Conteúdos




Conhecimento Mitológico, Senso Comum, Filosófico e Científico. Origem das disciplinas.
Concepções de currículo (currículo oficial, real e oculto), seus fundamentos, importância e consequências.
Principais teorias curriculares (tradicionais, críticas e pós-críticas).
A organização curricular na Educação Básica nos documentos oficiais: LDB 9.394/96, Diretrizes Curriculares, Parâmetros
Curriculares Nacionais.
Organização do conhecimento escolar (multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade).
Currículo e cotidiano escolar.


Procedimentos Metodológicos
Aulas dialogadas, debates, trabalhos em grupo ou individuais. Utilização de recursos midiáticos e trabalhos de campo.
Avaliação
A avaliação da aprendizagem será realizada através de trabalhos individuais e em grupo, destacando a prova escrita,
estudos dirigidos e trabalho de campo. Serão considerados também assiduidade, pontualidade, participação e
envolvimento nos trabalhos.
Bibliografia Básica
1.
2.
3.
CASIMIRO, L. A.; MACEDO, E. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez. 2011.
SACRISTÁN, G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Tradução de Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
Bibliografia Complementar
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
FAZENDA, I. C. (Org.) Práticas interdisciplinares na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1994
GALLO, S. Transversalidade e educação: pensando uma educação não-disciplinar. In: ALVES, N.;
GARCIA, R. L. (Orgs.). O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999, p. 17-42.
CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje. Porto
Alegre: Artmed, 2005, p. 141-149.
FERREIRA, J. M. H.; MARTINS, A. F. P. A Ciência em oposição ao “senso comum”. Secretaria de Educação à Distância
(SEDIS), s/d.)
FORQUIN, J. Escola e Cultura. As bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre, ARTMED,
1993.
JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1979
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretaria de Educação Básica. Indagações sobre currículo. Brasília: Ministério da
Educação, 2006.
MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. Sociologia e teoria crítica do currículo: uma introdução. In: MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T
(Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994.
119
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
ANEXO VI – PROGRAMAS DOS SEMINÁRIOS CURRICULARES
Curso: Licenciatura em Geografia
Seminário: Seminário de Integração Acadêmica
Carga horária: 4h
Objetivos




Participar de um espaço de acolhimento, orientação, diálogo e reflexão;
Conhecer a estrutura de funcionamento do IFRN, especificamente, do Câmpus, da Diretoria Acadêmica e do Curso;
Situar-se na cultura educativa do IFRN;
Conhecer as formas de acesso aos serviços de apoio ao estudante, se apropriando de seus direitos e deveres.
Procedimentos Metodológicos
Acolhimento e integração dos estudantes através de reunião realizada no início do semestre letivo.
Apresentação da estrutura de funcionamento do IFRN e das atividades da Diretoria Acadêmica e do Curso.
Apresentação do vídeo institucional.
Entrega do Manual do Estudante.
Recursos Didáticos
Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia, TV/DVD, microfone e equipamento de som.
Avaliação
A avaliação será realizada mediante a participação e registro da frequência do estudante.
120
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IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Seminário: Seminário de Orientação de Projeto Integrador
Carga horária: 60h
Objetivos


Participar de uma atividade pedagógica interdisciplinar, que tem a finalidade de proporcionar oportunidades de reflexão
sobre a tomada de decisões mais adequadas à sua prática, com base na integração dos conteúdos ministrados nas
disciplinas vinculadas ao projeto.
Elaborar e desenvolver um projeto de investigação interdisciplinar fortalecendo a articulação da teoria com a prática,
valorizando a pesquisa como princípio educativo por meio da adoção de procedimento de investigação e do trabalho
coletivo.
Procedimentos Metodológicos
Acompanhamento semanal pelo coordenador do projeto integrador das atividades desenvolvidas. Reuniões semanais dos
estudantes com os seu(s) orientador(es) de projeto. Haverá momentos em sala de aula, no qual os estudantes receberão
orientações acerca da elaboração do projeto, bem como carga-horária reservada ao seu desenvolvimento.
Recursos Didáticos
Quadro branco e pincel, computador e projetor multimídia.
Avaliação
A avaliação será realizada de forma contínua e processual, considerando os critérios de participação ativa dos discentes no
projeto, que será avaliado por uma banca examinadora constituída por professores das disciplinas vinculadas ao projeto e pelo
professor coordenador do projeto. Na avaliação do projeto serão adotados os seguintes critérios: domínio do conteúdo;
linguagem (adequação, clareza); postura; interação; nível de participação e envolvimento; e material didático (recursos
utilizados e roteiro de apresentação). Com base nos projetos desenvolvidos, os estudantes poderão desenvolver relatórios
técnicos.
121
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Seminário: Seminário de Orientação de Pesquisa
Carga horária: 30h
Objetivos


Desenvolver uma investigação acadêmico-científica, adotando procedimentos próprios do processo de investigação que
resulta na elaboração de uma Monografia, como trabalho de conclusão de curso.
Ampliar as capacidades de investigação e de síntese do conhecimento.
Procedimentos Metodológicos




Elaboração de um plano de atividade que deverá ser aprovado pelo professor orientador.
Elaboração e realização de Projeto de pesquisa.
Análise, elaboração e aperfeiçoamento de material didático.
Produção de textos acadêmico-científicos que formalizará uma Monografia.
Recursos Didáticos
Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia, DVD e vídeos.
Avaliação
A avaliação será realizada de forma contínua e processual, considerando os critérios de participação ativa dos discentes na
organização da pesquisa. Na avaliação do projeto serão adotados os seguintes critérios de: domínio do conteúdo; linguagem
(adequação, clareza); postura; interação; nível de participação e envolvimento; e material didático (recursos utilizados e
roteiro de apresentação).
122
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em Geografia
Seminário: Seminário de Orientação de Estágio Docente I
Carga horária: 30h
Objetivos
Consolidar e articular os conhecimentos desenvolvidos durante o curso por meio das atividades formativas de natureza teórica
e/ou prática. Aprofundar as reflexões tanto sobre o processo de ensino e aprendizagem quanto sobre as relações e
implicações pedagógico-administrativas do ambiente escolar. Compreender o estágio como campo de conhecimento. Realizar
revisão teórica em subsídio para a prática docente. Caracterizar e observar a escola campo de estágio. Elaborar o portfólio das
atividades da etapa.
Procedimentos Metodológicos



Realização de revisão e aprofundamento de referenciais teóricos;
Caracterização e observação da escola;
Elaboração de relatório parcial das atividades realizada ao longo deste período.
Recursos Didáticos

Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia e vídeos.
Avaliação
Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes nos trabalhos desenvolvidos, sejam esses
individuais ou em grupo.
123
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em
Seminário: Seminário de Orientação de Estágio Docente II
Carga horária: 30h
Objetivos
Observar e caracterizar a escola de Educação Básica (ensino fundamental e médio), observar e caracterizar a sala de aula em
que será realizada a atuação docente, planejar a regência e elaborar o portfólio das atividades da etapa.
Procedimentos Metodológicos
 Encaminhamento do estudante à escola campo de estágio acompanhado pelo professor orientador;
 Discussão de questões de ética e comprometimento com a instituição envolvida como campo de estágio;
 Analise de obstáculos e busca de soluções para a realização das etapas de caracterização e observação da escola e da sala
de aula;
 Conhecimento do Projeto Político-pedagógico da escola campo de estágio;
 Preparação do relatório de estágio relativo à etapa de caracterização do campo de estágio;
 Elaboração de um plano de Estágio;
 Elaboração do portfólio das atividades realizadas ao longo do período.
Recursos Didáticos

Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia e vídeos.
Avaliação
Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes nos trabalhos desenvolvidos, sejam esses
individuais ou em grupo.
124
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em
Seminário: Seminário de Orientação de Estágio Docente III
Carga horária: 30h
Objetivos
Observar a sala de aula, planejar a regência, realizar a regência no ensino fundamental, prioritariamente, e elaborar o portfólio
das atividades da etapa.
Procedimentos Metodológicos




Observação da sala de aula;
Planejamento da regência;
Realização da regência, prioritariamente, no ensino fundamental;
Elaboração do portfólio das atividades realizadas ao longo do período.
Recursos Didáticos

Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia e vídeos.
Avaliação
Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes nos trabalhos desenvolvidos, sejam esses
individuais ou em grupo.
125
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Curso: Licenciatura em
Seminário: Seminário de Orientação de Estágio Docente IV
Carga horária: 30h
Objetivos
Observar a sala de aula, planejar a regência, realizar a regência no ensino médio (propedêutico, integrado à educação
profissional e/ou na modalidade EJA), elaborar o projeto de intervenção na escola, elaborar o portfólio das atividades da etapa
e o relatório final do estágio.
Procedimentos Metodológicos





Observação da sala de aula;
Planejamento da regência;
Realização da regência, ensino médio (propedêutico, integrado à educação profissional e/ou na modalidade EJA);
Elaboração do portfólio das atividades realizadas ao longo do período;
Elaboração do relatório final do estágio.
Recursos Didáticos

Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia e vídeos.
Avaliação
Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes nos trabalhos desenvolvidos, sejam esses
individuais ou em grupo.
126
Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
ANEXO VII – PROGRAMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES
Curso: Licenciatura em Geografia
Projeto Integrador : Terceiro período
Objetivos



Estimular a interdisciplinaridade no semestre destinado a realização do Projeto Integrador;
Incentivar a participação dos estudantes nos trabalhos de pesquisa;
Relacionar a teoria com as práticas pedagógicas
Disciplinas Vinculadas ou Pré-Requisitos



Geomorfologia
Cartografia
Didática
Projeto Integrador Pré-Requisito
Procedimentos Metodológicos
O planejamento e a elaboração serão realizados por alunos e professores, em conjunto, considerando sempre o perfil do curso
de Licenciatura em Geografia. Feito o levantamento dos temas, a seleção dos objetos de análise deve contemplar os
conhecimentos pertinentes à área de formação e às disciplinas específicas. As reuniões destinadas a realização do Projeto
Integrador serão acompanhadas por, pelo menos, um professor (desde o planejamento até a fase final). A avaliação é
permeada em todas as etapas do processo em uma perspectiva processual, valorizando aspectos qualitativos com vistas à
correção de rumos
Recursos Didáticos

Livros e revistas especializadas, pesquisas na rede virtual e mapas temáticos.
Avaliação
Processual levando-se em consideração a assiduidade, pontualidade, referencial teórico metodológico e produção de
trabalho escrito.
Resultados Esperados
Promoção de práticas pedagógicas com unidade e consistência teórica, entendendo que o projeto integrador estabelece, ao
mesmo tempo, uma visão global e um enfoque específico acerca de problemáticas investigadas;
Definição de ações conjuntas de apoio e de incentivo às melhorias necessárias suscitadas pelos desdobramentos do projeto
integrador;
Integração dos conhecimentos específicos das diferentes disciplinas e das diferentes áreas, promovendo o desenvolvimento da
capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar, em ação, os mais diversos saberes;
Promoção das atividades e práticas que integrem o ensino, a pesquisa e a extensão, através contato entre os estudantes e o
mundo do trabalho, estreitando esse relacionamento por meio de atividades que articulem.
Oportunizar as análises sobre a realidade social e sobre as problemáticas em questão, de modo que o aluno venha a confrontar
as suas percepções com outras ideias;
Desenvolvimento das habilidades de pesquisa e de extensão, por meio da elaboração e da apresentação de projetos
investigativos em uma perspectiva interdisciplinar, através da cooperação e a inovação tecnológica entre o Instituto e o mundo
do trabalho e promover a interação entre a comunidade acadêmica e as comunidades locais, por meio da pesquisa e da
extensão como agentes de intervenção e de transformação para a melhoria da qualidade de vida.
Curso: Licenciatura em Geografia
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Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial
IFRN, 2012
Projeto Integrador: Quarto período
Objetivos
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Estimular a interdisciplinaridade no semestre destinado a realização do Projeto Integrador;
Incentivar a participação dos estudantes nos trabalhos de pesquisa;
Relacionar a teoria com as práticas pedagógicas
Disciplinas Vinculadas ou Pré-Requisitos
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Hidrografia
Climatologia
Organização e Gestão da Educação Brasileira
Projeto Integrador Pré-Requisito
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Projeto Integrador I
Procedimentos Metodológicos
O planejamento e a elaboração serão realizados por alunos e professores, em conjunto, considerando sempre o perfil do curso
de Licenciatura em Geografia. Feito o levantamento dos temas, a seleção dos objetos de análise deve contemplar os
conhecimentos pertinentes à área de formação e às disciplinas específicas. As reuniões destinadas a realização do Projeto
Integrador serão acompanhadas por, pelo menos, um professor (desde o planejamento até a fase final). A avaliação é
permeada em todas as etapas do processo em uma perspectiva processual, valorizando aspectos qualitativos com vistas à
correção de rumos
Recursos Didáticos
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Livros e revistas especializadas, pesquisas na rede virtual e mapas temáticos.
Avaliação
Processual levando-se em consideração a assiduidade, pontualidade, referencial teórico metodológico e produção de
trabalho escrito.
Resultados Esperados
Promoção de práticas pedagógicas com unidade e consistência teórica, entendendo que o projeto integrador estabelece, ao
mesmo tempo, uma visão global e um enfoque específico acerca de problemáticas investigadas;
Definição de ações conjuntas de apoio e de incentivo às melhorias necessárias suscitadas pelos desdobramentos do projeto
integrador;
Integração dos conhecimentos específicos das diferentes disciplinas e das diferentes áreas, promovendo o desenvolvimento da
capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar, em ação, os mais diversos saberes;
Promoção das atividades e práticas que integrem o ensino, a pesquisa e a extensão, através contato entre os estudantes e o
mundo do trabalho, estreitando esse relacionamento por meio de atividades que articulem.
Oportunizar as análises sobre a realidade social e sobre as problemáticas em questão, de modo que o aluno venha a
confrontar as suas percepções com outras ideias;
Desenvolvimento das habilidades de pesquisa e de extensão, por meio da elaboração e da apresentação de projetos
investigativos em uma perspectiva interdisciplinar, através da cooperação e a inovação tecnológica entre o Instituto e o mundo
do trabalho e promover a interação entre a comunidade acadêmica e as comunidades locais, por meio da pesquisa e da
extensão como agentes de intervenção e de transformação para a melhoria da qualidade de vida.
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