Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em GEOGRAFIA na modalidade presencial Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Geografia na modalidade presencial Área: Ciências Humanas Projeto aprovado Resolução Nº 11/2012-CONSUP/IFRN, de 01/03/2012. Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Belchior de Oliveira Rocha REITOR Anna Catharina da Costa Dantas PRÓ-REITORA DE ENSINO Wyllys Abel Farkatt Tabosa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO José Yvan Pereira Leite PRÓ-REITOR DE PESQUISA COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO Erineide da Costa e Silva Joao Correia Saraiva Junior Gerson Gomes do Nascimento Maria do Socorro da Silva Maria Cristina Cavalcanti Araújo COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Maria do Socorro da Silva REVISÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Anna Catharina da Costa Dantas Francy Izanny de Brito Barbosa Martins Luisa de Marilac de Castro Silva Nadja Maria de Lima Costa Rejane Bezerra Barros _________________________________________________________________________________________________________ 3 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 6 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 7 2. JUSTIFICATIVA 7 3. OBJETIVOS 12 4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 12 5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO 13 6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 14 6.1. ESTRUTURA CURRICULAR 14 6.1.1. OS SEMINÁRIOS CURRICULARES 6.2. PRÁTICA PROFISSIONAL 21 22 6.2.1. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 6.2.2. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 6.2.3. OUTRAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS 6.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 23 27 29 30 6.4. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS 30 6.5. INCLUSÃO E DIVERSIDADE 31 6.5.1. NÚCLEO DE ATENDIMENTO AS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECÍFICAS (NAPNE) 6.5.2. NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS (NEABI) 6.6. INDICADORES METODOLÓGICOS 32 32 33 7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 34 8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC) 36 9. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS 38 10. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 38 10.1. BIBLIOTECA 40 4 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 11. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 40 12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 41 REFERÊNCIAS 42 ANEXO I – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO FUNDAMENTAL 43 ANEXO II – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO 49 ANEXO III – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO EPISTEMOLÓGICO 59 ANEXO IV – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO ESPECÍFICO 70 ANEXO V – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS 115 ANEXO VI – PROGRAMAS DOS SEMINÁRIOS CURRICULARES 120 ANEXO VII – PROGRAMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES 127 ANEXO VIII – ACERVO BIBLIOGRÁFICO ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. 5 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 APRESENTAÇÃO O presente documento constitui-se do projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Geografia na modalidade presencial, referente à área do Ensino Médio de Ciências Humanas. Este projeto pedagógico de curso, com base nos referenciais teórico-metodológicos contemporâneos da formação docente, se propõe a definir as diretrizes pedagógicas para a organização e o funcionamento do respectivo curso de formação de professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Este curso é destinado aos portadores de certificado de conclusão do ensino médio e está planejado com o compromisso de formar o profissional docente para atuar na educação básica com uma formação de nível superior – graduação. Consubstancia-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosóficos da prática educativa progressista e transformadora na perspectiva histórico-crítica (FREIRE, 1996), nas bases legais do sistema educativo nacional e nos princípios norteadores da formação de professores para a educação básica, explicitados na Lei nº 9.394/96 (LDB), no Projeto Político-Pedagógico institucional, bem como nas resoluções, pareceres e decretos que normatizam os cursos de licenciatura no sistema educacional brasileiro. Estão presentes, como marco orientador dessa proposta, as decisões institucionais explicitadas no Projeto Político-Pedagógico, traduzidas nos objetivos, na função social desta Instituição e na compreensão da educação como uma prática social. Em consonância com a função social do IFRN, esse curso se compromete a promover formação docente comprometida com os valores fundantes da sociedade democrática, com os conhecimentos referentes à compreensão da educação como uma prática social, com o domínio dos conhecimentos específicos, os significados desses em diferentes contextos e a necessária articulação interdisciplinar. Além disso, valoriza a estreita articulação entre os conhecimentos específicos, os conhecimentos pedagógicos e os saberes da experiência, ou seja, o saber plural (TARDIF, 2002). Os cursos superiores de licenciatura do IFRN constituem-se de práxis que englobam saberes filosóficos, epistemológicos e didático-pedagógicos contrários às divisões disciplinares fragmentadas e reducionistas, primando por uma base consistente de conhecimentos necessários à formação da identidade do profissional docente. Conforme afirma GAUTHIER (1998), a formação docente deve se preocupar com os constituintes da identidade profissional docente, além de definir os saberes, as habilidades e as atitudes envolvidas no magistério. Este documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático-pedagógicos estruturantes da formação docente em consonância com o Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPP/PPI) e com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Em todos os elementos estarão 6 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 explicitados princípios, categorias e conceitos que materializarão o processo de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta práxis pedagógica. Explicita, portanto, que o ato de ensinar nas licenciaturas oferecidas pelo IFRN é concebido como uma atividade humana, técnica, política e ética voltada para a formação da cidadania e para o mundo do trabalho, por meio de um currículo que ressalta – no que concerne à formação de professores – as exigências filosóficas, epistemológicas e as necessidades do contexto social. 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO O presente documento constitui-se do projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial, referente à área do Ensino Médio de Ciências Humanas. 2. JUSTIFICATIVA A luta pela ampliação do acesso e a busca pela universalização da educação básica no Brasil deverão estar intrinsecamente ligadas tanto a um processo de ampliação de direitos/garantias individuais que caracterizam o desenvolvimento humano, quanto aos arranjos sociopolíticos e ao crescimento econômico característicos da sociedade moderna. Nesse sentido, a elevação do padrão de escolaridade da população brasileira, incluindo a expansão do ensino superior, apresenta-se como uma estratégia para assegurar o aumento da qualidade de vida da população e a redução da exclusão social e cultural, além do desenvolvimento de competência nacional em ciência e tecnologia, condição essencial para o desenvolvimento não subordinado. Podemos afirmar que, nos últimos quinze anos, o Brasil fez esforços consideráveis para aumentar o nível de escolaridade de sua população. Assim, a partir dos anos 1990, o país vivenciou uma acentuada evolução no número de matrículas na educação básica e no número de alunos concluintes do nível médio, sendo isso um fenômeno resultante da exigência do ensino médio como parte integrante, embora não obrigatória, da educação básica no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/1996. No tocante aos Institutos Federais, impõe-se um novo desafio com a Lei nº 11.892/2008, que estabelece a atuação nos cursos de formação de professores em 20% das vagas oferecidas. Essa medida impulsiona o atendimento à contingente necessidade de formação de professores, além de responder à política de ampliação e interiorização do ensino superior. Nos últimos anos, o número de matrículas no ensino médio, aumentou significativamente em termos absolutos e percentuais relativos ao total da população brasileira, incluindo todas as faixasetárias, o que exprime necessidade de formação de professores para atender à demanda de profissionais capacitados para atuação nas escolas de educação básica e, por conseguinte, nas instituições de ensino superior. Por outro lado, há, ainda, uma demanda crescente por vagas em cursos 7 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 superiores de graduação, inclusive licenciaturas, para atender anseios de verticalização do ensino desta população emergente do ensino médio. Ademais, o aumento na quantidade de matrículas no ensino médio e no ensino superior não necessariamente vem acompanhado da qualidade do ensino almejada. O estado do Rio Grande do Norte se insere nesse contexto, cujos problemas educacionais são visíveis, sobretudo, com destaque para a preparação de professores para atuar nas áreas específicas da educação básica, com a devida formação profissional exigida para a docência. Quando se fala em avanços tecnológicos, os desafios impostos requisitam das instituições uma mudança em seus projetos educativos, visando formar pessoas que compreendam e participem mais intensamente dos espaços de trabalho existentes. O atendimento a essas mudanças tem provocado reformulações no setor educacional e na legislação, no sentido de estabelecer políticas, programas e leis que orientem a organização e o funcionamento das instituições de educação, em todos os níveis e modalidades de ensino. Do mesmo modo, existe a preocupação com a formação de profissionais que irão dinamizar os processos educativos nessas instituições. No âmbito do estado de Rio Grande do Norte, a oferta do Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial, se justifica pela demanda de profissionais qualificados para atuar nos níveis de ensino fundamental e médio, além da necessidade de uma formação que priorize não somente o ensino, como também a extensão e a pesquisa. Vivemos numa época que se caracteriza pelo número e grau de transformações produzidas em todos os níveis e em todos os tipos de atividades. O pensamento científico precisou enfrentar várias revoluções, que não se referem tão somente à vigência das suas propostas e à eficiência dos seus métodos, mas também aos próprios fundamentos do seu fazer. Da mesma forma, as mudanças chegam à educação e concretizam-se em muitas instituições, as quais que devem enfrentar sistematicamente o aparecimento de novas orientações. As diferentes mudanças que repercutem em todos os planos da educação, apresentando-lhes desafios de extrema complexidade devem ser assumidas em toda sua amplitude. Por isso, surge a urgente necessidade de revisar as práticas que caracterizam a formação de professores e atuar com uma visão prospectiva, de forma que se possa formar os futuros educadores, levando em consideração as formas de pensar integradas de maneira que possam ter uma visão mais ampla de ciência. Entende-se que a educação, como processo formativo do ser humano, não pode estar dissociada de um objetivo fundamental: que priorize a capacidade de religar e integrar os saberes para a construção de uma educação cidadã e que tenha um compromisso social. Nessa perspectiva, a ciência geográfica, através de seus conhecimentos, vem assumindo junto à sociedade o compromisso de melhorar a formação do licenciado em Geografia para que, dessa forma, o futuro profissional possa atuar, de forma crítica, reflexiva e ética, contribuindo para as transformações do mundo a partir das transformações da sociedade atual. 8 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 A Unesco, em vários documentos, vem chamando a atenção para o modelo de educação vigente. Conclama-se o educador para reconstruir o mundo com base numa visão complexa e multidimensional, que está emergindo dos recentes avanços da ciência contemporânea, ou seja, um ser humano integrado, não separado do mundo. Essa visão certamente contribuirá para a organização de uma nova sociedade em que haja a redução do individualismo e a garantia de uma relação integradora e cooperativa, que se contraponha ao modelo separatista, fragmentado e competitivo que estamos vivendo. Todavia, a Geografia como ciência, não pode ficar fora do processo ora em curso, chamado de ‘globalização’, uma vez que este incide em todos os aspectos relacionados à sociedade, inclusive com a educação. Nesse sentido, um profissional capacitado e em constante sintonia com essas transformações, agora, extremamente efêmeras, mas profundas na sua gênese, exigirá um profissional atuante e capaz para atuar no mundo do trabalho. É nesse sentido que entendemos o perfil do novo docente de Geografia. Nesse sentido, a Geografia deve estar comprometida, também, com a evolução dos indivíduos e da sociedade, pensando não apenas no amanhã, mas na realidade hoje. Essa forma de entendimento da Geografia contribuirá para a formação de novos profissionais licenciados que atuarão na formação dos cidadãos brasileiros para viver e conviver com as mudanças e as incertezas, num mundo em transformação, não como espectadores, mas como sujeitos dessas transformações. Por isso, é necessário um currículo fundamentado numa concepção de educação crítico-social-histórica, sistêmica e transdisciplinar. A concepção crítico-social-histórica abordada através de uma visão sistêmica e transdisciplinar permitem-nos reconhecer que as nossas ações são influenciadas pelas transformações socioespaciais, pensamentos, crenças, valores e reações dos outros. Assim, contribuem substancialmente para que haja uma conscientização da necessidade de transformar um quadro educacional que vem ao longo do tempo se tornando precário, não atendendo às necessidades mais atuais da sociedade. Nesse contexto, busca-se um fundamento filosófico capaz de ajudar a organizar as questões epistemológicas relacionadas ao conhecimento e à aprendizagem e que, ao mesmo tempo, dê sentido e direção às mudanças educacionais desejadas. O ensino da Geografia, dentro dos seus conceitos e temas propostos, caminha no sentido de dotar o licenciado das ferramentas necessárias à obtenção de um saber comprometido com as mudanças inerentes às transformações por que passa a educação na atualidade, desenvolvendo capacidades específicas e gerais para uma melhor atuação nos processos de ensinar e de aprender. Assim, esse fundamento filosófico deve ser capaz de associar conceitos interagentes e que, ao mesmo tempo, integrar e fazer dialogar conceitos simples, com conceitos complexos, complementares e antagônicos. Ao mesmo tempo, busca-se, dentro das concepções geográficas, um fundamento filosófico 9 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 que seja capaz de incrementar uma reflexão questionadora do modelo de educação vigente. É, portanto, um pensamento que reconhece as interações mútuas, simultâneas e recorrentes entre aprendiz e meio, entre usuário e seus sistemas, entre aprendizes e docentes, indivíduos e contextos, razão e emoção. Nesse sentido, a ciência geográfica vem historicamente assumindo o seu papel através de seus conhecimentos ligados à realidade educacional vigente no país. O contexto da formação está sempre em transformação, já que tudo que se forma também se transforma através da reflexão e da crítica as quais produzem uma nova formulação que aponta na direção de uma ação inovadora e transformadora do status quo vigente. Isto porque, desde o primeiro momento em que o educador atua, está interatuando em função dos pressupostos de intersubjetividade e complexidade, fato que na Geografia não se mostra de forma diferente. O resultado da ação “individual” do docente ou do aprendiz não depende somente de suas atuações ou mesmo de suas intenções. Na verdade, existe uma interpenetração sistêmica organizacional em termos de energia e informações que acontece entre docente e discente, entre educadores e educandos, a qual expressa a compreensão mais abrangente desses processos. O licenciado em Geografia caminha no sentido de busca constante de transformações que, por sua vez, são resultados dessas ações conjuntas, que culminam com um perfil comum pautado na atuação ética, crítica, autônoma e criativa; autonomia intelectual; respeito à pluralidade inerente aos ambientes profissionais e atuação propositiva na busca de soluções de questões colocadas pela sociedade; e em um perfil específico de compreensão dos elementos e processos concernentes ao meio natural e ao construído com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Geografia e a aplicação desse conhecimento na busca do desenvolvimento social; domínio e permanente aprimoramento das abordagens científicas pertinentes ao processo de produção e aplicação do conhecimento geográfico. Neste sentido, este perfil implica mudanças na visão intelectual e social do papel do professor de Geografia que se pretende formar. Ao reconhecer as incertezas e necessidades de se fundamentar na experiência humana e nos aspectos críticos-sociais-históricos, aceitando a inexistência de verdades absolutas e a presença de diferentes verdades possíveis, ocorrem transformações sociais na sua forma de pensar, como também ocorrem mudanças na sua compreensão socioespacial do mundo e da vida. Neste contexto, a ação do docente transforma-se a partir do momento em que ele reconhece que, além de seus próprios direitos, existem os dos seus alunos, respeitando-os como sujeitos capazes de se auto-organizar, de fazer suas próprias escolhas e construir os seus próprios caminhos. Para isso, interage sobremaneira com os conteúdos geográficos através de relações com o seu dia-a-dia, resultando num saber elaborado e sistematizado de forma concisa, coerente e crítica. Deve-se compreender também que, na proposta educativa, essas visões explicitadas dão referência ao nível de comprometimento da comunidade acadêmica, considerando que toda formação 10 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 pressupõe uma respectiva concepção de mundo (valores, propósitos dos novos saberes). Essa mudança ontológica varia de acordo com as exigências dos diferentes momentos sócio-históricos os quais o profissional da educação em Geografia não pode deixar de levar em consideração na sua atuação no processo de ensino-aprendizagem. Assim, tudo isso constitui-se em reflexos dos aspectos filosóficos de um currículo que almeja um perfil profissional comprometido com verdadeiras transformações sociais. Nesse sentido, esses aspectos devem conduzir à linha diretriz da ação escolar que, por sua vez traduz-se na função social e nos objetivos aos quais se propõe a Instituição. O curso de licenciatura Plena em Geografia busca alcançar novos objetivos que levem professores e alunos a uma reflexão crítica da interface natureza/sociedade, bem como de sua formação como geógrafo/educador. Nesse sentido, a implantação da Licenciatura em Geografia atende, no âmbito do estado do Rio Grande do Norte, às demandas geradas por esse contexto social e político, aos princípios da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ao Plano de Desenvolvimento da Educação, assim como à função social e às finalidades do IFRN. Assim, no currículo dos cursos superiores de licenciatura, a formação de professores é concebida como ação educativa e processo pedagógico intencional, construído a partir de relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais articulam conceitos, princípios, objetivos pedagógicos e conhecimentos científicos, numa perspectiva da formação integral do aluno valorizando uma aprendizagem significativa (ZABALA, 1998). O IFRN, ao propor um perfil diferenciado de cursos de licenciatura, inova pedagogicamente sua concepção de formação de professores, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se destinam, levando em conta o diálogo entre os saberes de diferentes áreas do conhecimento, a produção de conhecimento na área de formação docente e a necessária articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Nessa perspectiva, o IFRN propõe-se a oferecer o Curso Superior de Licenciatura em Geografia na modalidade presencial, por entender que estará contribuindo para a elevação da qualidade da educação básica, em especial a pública, formando o Licenciado em Geografia, através de um processo de apropriação e de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de contribuir com a formação humana integral e com o desenvolvimento socioeconômico da região articulado aos processos de democratização e justiça social. 11 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 3. OBJETIVOS O Curso Superior de Licenciatura Geografia tem como objetivo geral formar o profissional docente com um saber plural, constituído pela internalização de saberes da área específica, saberes pedagógicos e saberes experienciais. Os objetivos específicos do curso compreendem Analisar a produção do espaço enquanto desafio para todos aqueles que querem entender o mundo moderno e a condição através da qual a vida se constitui e se desenvolve hoje, iluminando as novas contradições bem como o horizonte em que deverá se situar o projeto constitutivo de uma nova sociedade; Identificar a intensidade dos processos e a velocidade do acontecer que marcam as relações socioespaciais, uma vez que transformam o tempo, acelerando seu ritmo no mundo moderno; Compreender que as relações sociais se objetivam enquanto relações espaciais concretas materializando-se, apontando-se assim uma diferenciação da Geografia em relação aos outros saberes; Promover a reflexão acerca do desafio da complexidade que envolvem as transformações socioespaciais e ambientais e seus impactos na sociedade; Discutir a relação espaço-tempo numa perspectiva crítica considerando a historicidade para compreender as desigualdades socioespaciais presentes em nossa sociedade; Evidenciar a contribuição da Geografia na análise socioespacial, delimitando, assim, um campo pertinente no conjunto das ciências sociais, enquanto compreensão dessa realidade. 4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO O acesso ao Curso Superior de Licenciatura Geografia, destinado aos portadores do certificado de conclusão do ensino médio, ou equivalente, poderá ser feito através de (Figura 1) Processos seletivos, aberto ao público ou conveniado, para o primeiro período do curso; ou Transferência ou reingresso, para período compatível, posterior ao primeiro. Com o objetivo de manter o equilíbrio entre os distintos segmentos socioeconômicos que procuram matricular-se nas ofertas educacionais do IFRN e, também, com o intuito de contribuir para a democratização do acesso ao ensino superior, a Instituição reservará, no mínimo, 50% das vagas para estudantes provenientes da rede pública de ensino e que nela tenha estudado do sexto ao nono ano do ensino fundamental e todo o ensino médio. 12 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 A oferta de turmas especiais ou a reserva de até 50% das vagas em cursos de formação de professores também se constituem em mecanismos a serem adotados com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica pública. Portadores de Certificado de Conclusão do Ensino Médio Professores da rede pública de ensino, portadores de Certificado de Conclusão do Ensino Médio Processo Seletivo Curso de Licenciatura em Geografia Reingresso Estudantes de cursos de Licenciatura Transferência Exame de Seleção Portadores de Diploma de cursos de Licenciatura Figura 1 – Requisitos e formas de acesso 5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO Considerando a necessidade de formar profissionais capazes de atuar na educação básica na perspectiva da melhoria da qualidade dos processos de ensinar e de aprender no âmbito da área de Geografia e que sejam sintonizados com as necessidades da sociedade e, em particular, da educação, tal profissional deverá ser capaz de Articular e inter-relacionar teoria e prática; Assegurar a integração entre os saberes específicos da disciplina objeto de estudo e a dimensão pedagógica; Compreender a pesquisa como um dos princípios orientadores da formação docente e da atuação profissional na educação básica; Conhecer e respeitar o meio ambiente e entendendo a sociedade como uma construção humana dotada de tempo, espaço e história; Ter atitude ética no trabalho e no convívio social, compreender os processos de socialização humana em âmbito coletivo e perceber-se como agente social que intervém na realidade; Compreender a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações da realidade socioespacial; Compreender os elementos e processos concernentes ao meio natural e ao construído, com base nos fundamentos filosóficos, teórico-metodológicos e legais; Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestações dos fatos, 13 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 fenômenos e eventos geográficos; Planejar e realizar atividades de campo referentes às investigações geográficas; Dominar técnicas laboratoriais concernentes à produção e aplicação do conhecimento geográfico; Propor e elaborar projetos de pesquisa na área da Geografia; Trabalhar de maneira integrada e cooperativa em equipes multidisciplinares; Analisar e representar os sistemas naturais; Interpretar as dinâmicas entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera, biosfera e o arranjo espacial resultante da transformação social; Compreender o processo histórico da urbanização e sua relação com a industrialização; Compreender a questão agrária no conjunto do processo de reprodução social; Tratar e avaliar a informação geográfica, utilizando procedimentos gráficos, matemáticoestatísticos, de processamento digital e de sistema de informação geográfica; Dialogar como sujeitos envolvidos no processo educacional, considerando as diversas relações nele presentes, tais como: professor/aluno, aluno/aluno, professor/professor; Contemplar no processo de ensino aprendizagem as experiências vividas pelos sujeitos nele envolvidos; Problematizar juntamente com os estudantes os fenômenos sociais relacionados com os processos de (re)construção do conhecimento no âmbito da ciência geográfica e de suas interrelações com outras áreas do conhecimento; Organizar o conhecimento espacial, adequando-o ao processo de ensino-aprendizagem em Geografia nos diferentes níveis de ensino; Dominar os conteúdos básicos que são objetos de aprendizagem nos ensinos Fundamental e Médio. Planejar, desenvolver e avaliar os processos de ensino e de aprendizagem em Geografia para os ensinos Fundamental e Médio. 6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 6.1. ESTRUTURA CURRICULAR A organização curricular do curso observa as determinações legais presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96), nos Pareceres CNE/CP nº 09/2001, nº 27/2001 e nº 28/2001, nas Resoluções CNE/CP nº 01/2002 e nº 02/2002, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os 14 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 cursos de Geografia (Parecer CNE/CES nº 492/2001; Parecer CNE/CES nº 1.363/2001 e Resolução CNE/CES nº 14/2002) - e no Projeto Político-Pedagógico do IFRN. Esses referenciais norteiam as instituições formadoras, definem o perfil, a atuação e os requisitos básicos necessários à formação profissional do Licenciado em Geografia, quando estabelece competências e habilidades, conteúdos curriculares, prática profissional, bem como os procedimentos de organização e funcionamento dos cursos. A proposta pedagógica do curso está organizada por núcleos articuladores de saberes, os quais favorecem a prática da interdisciplinaridade e da contextualização. A estruturação proposta fortalece o reconhecimento da necessidade de uma formação de professores integradora de conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo. Em decorrência, a matriz curricular organiza-se em quatro núcleos: o fundamental, o específico, o epistemológico e o didático-pedagógico. O núcleo fundamental compreende conhecimentos científicos imprescindíveis ao desempenho acadêmico dos ingressantes. Contempla, ainda, revisão de conhecimentos da formação geral, objetivando construir base científica para a formação do profissional docente. Nesse núcleo, há dois propósitos pedagógicos indispensáveis: o domínio da língua portuguesa e, de acordo com as necessidades do curso, a apropriação dos conceitos científicos básicos. O núcleo específico compreende conhecimentos científicos que fundamentam a formação do professor da educação básica em uma determinada área do saber sistematizado historicamente. A estruturação desse núcleo deve atender à exigência do domínio acerca dos conceitos fundamentais, das estruturas básicas da disciplina de formação e das metodologias de didatização de tais conhecimentos. O núcleo epistemológico compreende conhecimentos acerca de fundamentos históricos, filosóficos, metodológicos, científicos e linguísticos propedêuticos ao desenvolvimento e à apropriação dos conhecimentos específicos. Esses saberes remetem às bases conceituais, às raízes e aos fundamentos do conhecimento sistematizado. Fornecem sustentação metodológica e filosófica para os saberes específicos voltados à prática pedagógica em uma determinada área de atuação docente. O núcleo didático-pedagógico compreende conhecimentos que fundamentam a atuação do licenciado como profissional da educação. Na perspectiva do entrecruzamento entre saber acadêmico, pesquisa e prática educativa, o núcleo aborda as finalidades da educação na sociedade, os conhecimentos didáticos, os processos cognitivos da aprendizagem, a compreensão dos processos de organização e de gestão do trabalho pedagógico e a orientação para o exercício profissional em âmbitos escolares e não-escolares. 15 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 A Figura 2 explicita a representação gráfica da organização curricular dos cursos superiores de licenciatura, estruturados numa matriz curricular articulada, constituída por núcleos articuladores, com fundamentos nos princípios da interdisciplinaridade, da contextualização, da interação humana, do pluralismo do saber e nos demais pressupostos dos múltiplos saberes necessários à docência. LICENCIATURA NÚCLEO FUNDAMENTAL NÚCLEO DIDÁTICOPEDAGÓGICO NÚCLEO EPISTEMOLÓGICO NÚCLEO ESPECÍFICO PRÁTICA PROFISSIONAL Prática como componente curricular Atividades acadêmico-científico-culturais Estágio curricular supervisionado Figura 2 – Representação gráfica da organização curricular dos cursos superiores de licenciatura As diretrizes da formação docente orientadoras do currículo e assumidas no Projeto PolíticoPedagógico do IFRN fundamentam-se nos seguintes princípios (IFRN, 2012a): Conceito da realidade concreta como síntese de múltiplas relações; Compreensão que homens e mulheres produzem sua condição humana como seres histórico-sociais capazes de transformar a realidade; Integração entre a educação básica e a educação profissional, tendo como núcleo básico a ciência, o trabalho e a cultura; Organização curricular pautada no trabalho e na pesquisa como princípios educativos; Respeito à pluralidade de valores e universos culturais; Respeito aos valores estéticos políticos e éticos, traduzidos na estética da sensibilidade, na política da igualdade e na ética da identidade; Construção do conhecimento, compreendida mediante as interações entre sujeito e objeto e na intersubjetividade; Compreensão da aprendizagem humana como um processo de interação social; Inclusão social, respeitando-se a diversidade, quanto às condições físicas, intelectuais, culturais e socioeconômicas dos sujeitos; Prática pedagógica orientada pela interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade; 16 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Desenvolvimento de competências básicas e profissionais a partir de conhecimentos científicos e tecnológicos, formação cidadã e sustentabilidade ambiental; Formação de atitudes e capacidade de comunicação, visando a melhor preparação para o trabalho; Construção identitária dos perfis profissionais com a necessária definição da formação para o exercício da profissão; Flexibilização curricular, possibilitando a atualização, permanente, dos planos de cursos e currículo; e Reconhecimento dos educadores e dos educandos como sujeitos de direitos à educação, ao conhecimento, à cultura e à formação de identidades, articulados à garantia do conjunto dos direitos humanos. Esses são princípios de bases filosóficas e epistemológicas que dão suporte à estrutura curricular do curso e, consequentemente, fornecem os elementos imprescindíveis à definição do perfil do Licenciado em Geografia. A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em regime de crédito, com período semestral, com 2.070 horas destinadas à formação docente, 214 horas a seminários curriculares e 1.000 horas à prática profissional, totalizando a carga horária de 3.284 horas. O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso, o Quadro 2 apresenta as disciplinas optativas para o curso, a Figura 3 apresenta o fluxograma de componentes curriculares e os Anexos I a IV descrevem as ementas e os programas das disciplinas. A carga-horária total de disciplinas optativas será de cumprimento obrigatório pelo estudante, embora seja facultada a escolha das disciplinas a serem integralizadas. 17 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Quadro 1 – Matriz curricular do Curso Superior de Licenciatura em Geografia, modalidade presencial Número de aulas semanal por Período / Semestre DISCIPLINAS 1º Núcleo Fundamental Disciplinas Obrigatórias Língua Portuguesa Leitura e Produção de Textos Acadêmicos Informática Subtotal de carga-horária do núcleo fundamental Núcleo Didático-Pedagógico Disciplinas Obrigatórias Psicologia da Educação Didática Organização e Gestão da Educação Brasileira Mídias Educacionais Educação Inclusiva LIBRAS Subtotal de carga-horária do núcleo didático-pedagógico Núcleo Epistemológico Disciplinas Obrigatórias Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação Epistemologia da Ciência Metodologia do Trabalho Científico Metodologia do Ensino de Geografia I Metodologia do Ensino de Geografia II Subtotal de carga-horária do núcleo epistemológico Núcleo Específico Disciplinas Obrigatórias Matemática aplicada a Geografia Fundamentos da Ciência Geográfica I Geologia Fundamentos da Ciência Geográfica II História Econômica Geral e do Brasil Cartografia Temática Geomorfologia Estatística Aplicada a Geografia Astronomia Observacional Geografia econômica Sistemas de Informação Geográfica Climatologia Hidrografia Geografia política Geografia Agrária Geografia Cultural Ecologia Geoprocessamento Geografia Regional do Mundo Biogeografia Geografia da População 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 0 140 80 40 40 160 120 60 30 30 120 0 440 80 120 80 80 40 40 440 330 60 90 60 60 30 30 330 0 400 80 80 40 40 80 80 400 300 60 60 30 30 60 60 300 1.680 40 40 80 80 80 80 80 40 40 80 40 40 40 80 80 40 40 40 80 80 80 1.260 30 30 60 60 60 60 60 30 30 60 30 30 30 60 60 30 30 30 60 60 60 4 2 2 6 2 0 0 0 0 0 4 6 4 4 2 0 4 6 8 0 2 2 2 4 4 2 2 4 6 6 0 0 4 4 4 2 2 4 4 4 4 4 2 2 4 2 2 2 4 4 2 2 2 4 4 4 0 Carga-horária total Hora/ Hora aula 18 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Geografia Urbana e dos Serviços Oceanografia Geografia Regional do Brasil Geografia Física do Nordeste e do RN Geografia do RN Educação Ambiental Subtotal de carga-horária do núcleo específico 4 2 4 4 8 12 10 14 12 14 Número de aulas semanal por Período / Semestre DISCIPLINAS OPTATIVAS Subtotal de carga-horária de disciplinas optativas Total de carga-horária de disciplinas 8 4 2 6 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 0 20 0 20 0 18 0 18 0 18 0 18 0 16 4 10 SEMINÁRIOS CURRICULARES (obrigatórias) Seminário de Integração Acadêmica Seminário de Orientação de Projeto Integrador Seminário de Orientação de Pesquisa Seminário de Orientação de Estágio Docente Total de carga-horária de seminários curriculares Carga-horária semestral 4 PRÁTICA PROFISSIONAL Prática como Componente Curricular Desenvolvimento de Projetos Integradores Atividades de Metodologia do Ensino de Geografia Desenvolvimento de Pesquisa Acadêmico-Científica Atividades Acadêmico-Científico-Culturais Estágio Curricular Supervisionado (Estágio Docente) Total de carga-horária de prática profissional 30 30 30 30 30 30 30 80 60 30 60 60 60 30 1.260 Carga-horária total Hora/ Hora aula 80 60 2.740 2.070 Carga-horária total Hora/ Hora aula 5 4 80 60 40 30 160 120 285 214 Carga-horária total Hora/ Hora aula Carga-horária semestral 80 80 40 80 80 80 40 1.680 213 160 60 60 160 200 266 100 100 100 100 532 1.331 160 120 120 200 400 1.000 4.376 3.284 60 60 TOTAL DE CARGA-HORÁRIA DO CURSO Observação: A hora-aula considerada possui 45 minutos. O curso poderá desenvolver até 20% (vinte por cento) da carga horária mínima de disciplinas realizadas por meio da modalidade EaD; e/ou utilização de metodologias não presenciais em disciplinas presenciais. Quadro 2 – Disciplinas optativas para o Curso Superior de Licenciatura em Geografia DISCIPLINAS Núcleo Didático-Pedagógico Libras II Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos Teoria e Organização Curricular Número Carga-horária total de aulas Hora/ Hora semanal Aula 4 2 2 80 40 40 60 30 30 19 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 A carga-horária total de disciplinas optativas será de cumprimento obrigatório pelo estudante, embora seja facultada a escolha das disciplinas a serem integralizadas. Quadro 3 – Matriz de pré-requisitos e vinculação do Curso Superior de Licenciatura em Geografia, modalidade presencial. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Núcleo Fundamental Língua Portuguesa Leitura e Produção de Textos Acadêmicos Informática Núcleo Didático-Pedagógico Psicologia da Educação Didática Organização e Gestão da Educação Brasileira Mídias Educacionais Educação Inclusiva LIBRAS Núcleo Epistemológico Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação Epistemologia da Ciência Metodologia do Trabalho Científico Metodologia do Ensino de Geografia I Metodologia do Ensino de Geografia II Núcleo Específico Matemática Aplicada a Geografia Fundamentos da Ciência Geográfica I Geologia Fundamentos da Ciência Geográfica II História econômica geral e do Brasil Cartografia Temática Geomorfologia Estatística aplicada a Geografia Astronomia Observacional Geografia econômica Sistemas de Informação Geográfica Climatologia Hidrografia Geografia política Geografia Agrária Geografia Cultural Ecologia Geoprocessamento Geografia Regional do Mundo Biogeografia Geografia da População Geografia Urbana e dos Serviços Oceanografia Geografia Regional do Brasil Geografia Física do Nordeste e do RN DISCIPLINA(S) PRÉ-REQUISITOS --Língua Portuguesa --Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação; Psicologia da Educação Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação; Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação Didática ------Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação ----Didática Metodologia do Ensino de Geografia I --------------------------------------------------20 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Geografia do RN Educação Ambiental ----- DISCIPLINAS OPTATIVAS DISCIPLINA(S) PRÉ-REQUISITOS Núcleo Didático-Pedagógico LIBRAS II LIBRAS Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos Didática; Organização e Gestão da Educação Brasileira Teoria e Organização Curricular Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação; Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação Núcleo Epistemológico Núcleo Específico SEMINÁRIOS CURRICULARES Seminário de Integração Acadêmica Seminário de Orientação de Projeto Integrador I Seminário de Orientação de Projeto Integrador II Seminário de Orientação de Pesquisa Seminário de Orientação de Estágio Docente DISCIPLINA(S) VINCULADAS ----------- As disciplinas que compõem a matriz curricular estão articuladas entre si, fundamentadas nos princípios estabelecidos no PPP institucional e atendendo ao previsto na Resolução CNE/CP nº. 01/2002, deverão realçar outras formas de orientação inerentes à formação para a atividade docente, entre as quais se destaca o preparo para O ensino visando à aprendizagem do aluno; O acolhimento e o trato da diversidade; O exercício de atividades de enriquecimento cultural; O aprimoramento em práticas investigativas; A elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; O uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; e O desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe. 6.1.1. Os Seminários Curriculares Os seminários curriculares constituem um conjunto de estratégias didático-pedagógicas que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a complementação dos saberes e das habilidades necessários à formação do estudante. São caracterizados, quando a natureza da atividade assim o justificar, como atividades de orientação individual ou como atividades especiais coletivas. 21 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Os componentes referentes aos seminários curriculares têm a função de proporcionar tanto espaços de acolhimento e de integração com a turma quanto espaços de discussão acadêmica e de orientação. O Quadro 4 a seguir apresenta os seminários a serem realizados, relacionados às ações e aos espaços correspondentes a essas ações. O Anexo V descreve a metodologia de desenvolvimento dos seminários. Quadro 4 – Seminários curriculares para o Curso Superior de Licenciatura em Geografia, modalidade presencial SEMINÁRIOS CURRICULARES Seminário de integração acadêmica Seminário de orientação de projeto integrador Seminário de orientação de pesquisa Seminário de orientação de estágio docente 6.2. ATIVIDADES RELACIONADAS Acolhimento e integração de estudantes Desenvolvimento de projetos integradores Desenvolvimento de pesquisas acadêmicocientíficas e elaboração de monografia Acompanhamento de estágio curricular supervisionado PRÁTICA PROFISSIONAL A prática profissional proposta rege-se pelos princípios da equidade (oportunidade igual a todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prática profissional), aprendizado continuado (articulação entre teoria e prática) e acompanhamento total ao estudante (orientação em todo o período de seu desenvolvimento). A prática profissional terá carga horária mínima de 1.000 horas e será realizada por meio de Prática como Componente Curricular (400 horas), Estágio Curricular Supervisionado (Estágio Docente, 400 horas) e Outras Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (200 horas), objetivando a integração entre teoria e prática, com base na interdisciplinaridade, e resultando em documentos específicos de registro de cada atividade pelo estudante, sob o acompanhamento e supervisão de um orientador. Dessa maneira, a prática profissional constitui uma atividade articuladora entre o ensino, a pesquisa e a extensão, balizadores de uma formação articulada, universal e integral de sujeitos para atuar no mundo em constantes mudanças e desafios. Constitui-se, portanto, condição para o graduando obter o Diploma de Licenciado. O mecanismo de planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da prática profissional é composto pelos seguintes itens: elaboração de um plano de atividades, aprovado pelo orientador; reuniões periódicas do estudante com o orientador; visita(s) periódica(s) do orientador ao local de realização, em caso de estágio; elaboração do documento específico de registro da atividade pelo estudante; e, 22 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 defesa pública do trabalho pelo estudante perante banca, em caso de trabalhos finais de cursos. Os documentos e registros elaborados deverão ser escritos de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redação de trabalhos técnicos e científicos e farão parte do acervo bibliográfico do IFRN. Será atribuída à prática profissional uma pontuação entre 0 (zero) e 100 (cem) e o estudante será aprovado com, no mínimo, 60 (sessenta) pontos. A nota final da prática profissional será calculada pela média aritmética ponderada das atividades envolvidas, tendo como pesos as respectivas cargashorárias, devendo o aluno obter, para registro/validade, a pontuação mínima de 60 (sessenta) pontos, em cada uma das atividades. A prática profissional desenvolvida por meio de atividades acadêmico-científico-culturais não terá pontuação e, consequentemente, não entrará no cômputo da nota final da prática profissional, sendo condição suficiente o cumprimento da carga-horária mínima prevista no projeto pedagógico de curso. 6.2.1. Prática como Componente Curricular A prática como componente curricular será vivenciada no decorrer do curso num total de 400 (quatrocentas) horas, permeando todo o processo de formação do professor numa perspectiva interdisciplinar, contemplando dimensões teórico-práticas. De acordo com o Parecer CNE/CES nº. 15/2005, a prática como componente curricular é o conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência. Por meio destas atividades, são colocados em uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridos nas diversas atividades formativas que compõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas como “prática como componente curricular” podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades formativas. Isto inclui as disciplinas de caráter prático relacionadas à formação pedagógica, mas não aquelas relacionadas aos fundamentos técnico-científicos correspondentes a uma determinada área do conhecimento. Compõem a prática como componente curricular o desenvolvimento de projetos integradores, as atividades das componentes curriculares de Metodologia do Ensino de Geografia e a elaboração de monografia de final de curso. 23 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Desenvolvimento de Projetos Integradores: Os projetos integradores se constituem em uma concepção e em uma postura metodológica, voltadas para o envolvimento de professores e alunos na busca da interdisciplinaridade, da contextualização de saberes e da inter-relação entre teoria e prática. Os projetos integradores objetivam fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, o que funcionará como um espaço interdisciplinar, com a finalidade de proporcionar, ao futuro professor, oportunidades de reflexão sobre a tomada de decisões mais adequadas à sua prática docente, com base na integração dos conteúdos ministrados nas disciplinas. O desenvolvimento dos projetos integradores proporciona: Elaborar e apresentar um projeto de investigação numa perspectiva interdisciplinar, tendo como principal referência os conteúdos ministrados ao longo do(s) semestre(s) cursado(s); Desenvolver habilidades de relações interpessoais, de colaboração, de liderança, de comunicação, de respeito, aprender a ouvir e a ser ouvido – atitudes necessárias ao bom desenvolvimento de um trabalho em grupo; Adquirir uma atitude interdisciplinar, a fim de descobrir o sentido dos conteúdos estudados; Ser capaz de identificar e saber como aplicar o que está sendo estudado em sala de aula, na busca de soluções para os problemas que possam emergir em sua prática docente; e Desenvolver a capacidade para pesquisa que ajude a construir uma atitude favorável à formação permanente. Os projetos integradores do curso de Licenciatura em Geografia serão desenvolvidos no 3º e 4º períodos do curso e deverão ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo período letivo. Cada projeto integrador terá disciplinas vinculadas que deverão ser necessariamente cursadas concomitante ou anteriormente ao desenvolvimento do projeto. O Quadro 5 apresenta, para cada projeto integrador previsto no curso, as temáticas propostas e as disciplinas vinculadas. A partir dessas temáticas problematizadoras, cada grupo definirá o projeto a ser desenvolvido. Quadro 5 – Projetos integradores previstos para o Curso Superior de Licenciatura em Geografia TEMÁTICA DO PROJETO INTEGRADOR Projeto I: Projeto II: DISCIPLINAS VINCULADAS Geomorfologia Cartografia Temática Didática Hidrografia Organização e Gestão da Educação Brasileira Geografia Econômica O Anexo VI detalha a metodologia de desenvolvimento dos projetos integradores. Para a realização de cada projeto integrador é fundamental o cumprimento de algumas fases, previstas no PPP do IFRN: intenção; preparação e planejamento; desenvolvimento ou execução; e avaliação e apresentação de resultados (IFRN, 2012a). 24 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Nos períodos de realização de projeto integrador, o aluno terá momentos em sala de aula, no qual receberá orientações acerca da elaboração e momentos de desenvolvimento. Os projetos integradores deverão ser iniciados e concluídos dentro de um mesmo período letivo. O corpo docente tem um papel fundamental no planejamento e no desenvolvimento do projeto integrador. Por isso, para desenvolver o planejamento e acompanhamento contínuo das atividades, o docente deve estar disposto a partilhar o seu programa e suas ideias com os outros professores; deve refletir sobre o que pode ser realizado em conjunto; estimular a ação integradora dos conhecimentos e das práticas; deve compartilhar os riscos e aceitar os erros como aprendizagem; estar atento aos interesses dos alunos e ter uma atitude reflexiva, além de uma bagagem cultural e pedagógica importante para a organização das atividades de ensino-aprendizagem coerentes com a filosofia subjacente à proposta curricular. Durante o desenvolvimento do projeto, é necessária a participação de um professor na figura de coordenador para cada turma, de forma a articular os professores orientadores e alunos que estejam desenvolvendo projetos integradores. Assim, para cada turma que estiver desenvolvendo projetos integradores, será designado um professor coordenador de projeto integrador e será estabelecida uma carga horária semanal de acompanhamento. O professor coordenador terá o papel de contribuir para que haja uma maior articulação entre as disciplinas vinculadas aos respectivos projetos integradores, assumindo um papel motivador do processo de ensino-aprendizagem. O professor orientador terá o papel de acompanhar o desenvolvimento dos projetos de cada grupo de alunos, detectar as dificuldades enfrentadas por esses grupos, orientá-los quanto à busca de bibliografia e outros aspectos relacionados com a produção de trabalhos científicos, levando os alunos a questionarem suas ideias e demonstrando continuamente um interesse real por todo o trabalho realizado. O acompanhamento dos projetos integradores deve ser feito de forma integrada/articulada entre os professores do núcleo específico e do núcleo didático-pedagógico. Ao trabalhar com projeto integrador, os docentes se aperfeiçoarão como profissionais reflexivos e críticos e como pesquisadores em suas salas de aula, promovendo uma educação crítica comprometida com ideais éticos e políticos que contribuam no processo de humanização da sociedade. O corpo discente deve participar da proposição do tema do projeto, bem como dos objetivos, das estratégias de investigação e das estratégias de apresentação e divulgação que serão realizados pelo grupo, contando com a participação dos professores das disciplinas vinculadas ao projeto. Caberá aos discentes, sob a orientação do professor orientador do projeto, desenvolver uma estratégia de investigação que possibilite o esclarecimento do tema proposto. Os grupos deverão socializar periodicamente o resultado de suas investigações (pesquisas bibliográficas, entrevistas, questionários, observações, diagnósticos etc.). Para a apresentação dos trabalhos, cada grupo deverá: 25 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Elaborar um roteiro da apresentação, com cópias para os colegas e para os professores; e Providenciar o material didático para a apresentação (cartaz, transparência, recursos multimídia, faixas, vídeo, filme etc). Cada projeto será avaliado por uma banca examinadora constituída pelos professores das disciplinas vinculadas ao projeto e pelo professor coordenador do projeto. A avaliação dos projetos terá em vista os critérios de: domínio do conteúdo; linguagem (adequação, clareza); postura acadêmica; interação; nível de participação e envolvimento; e material didático (recursos utilizados e roteiro de apresentação). Com base nos projetos desenvolvidos, os estudantes desenvolverão relatórios técnicos. O resultado dos projetos de todos os grupos deverá compor um único trabalho. Os temas selecionados para a realização dos projetos integradores poderão ser aprofundados, dando origem à elaboração de trabalhos acadêmico-científico-culturais, inclusive poderão subsidiar a construção do trabalho de conclusão do curso. Atividades de Metodologia do Ensino de Geografia: Em consonância com o conceito de prática como componente curricular exposto nos Pareceres CNE/CP nºs. 09 e 28/2001 , a prática como componente curricular é considerada como um conjunto de atividades que produz algo no âmbito do ensino, devendo prever situações didáticas em que os futuros professores coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros, de diferentes naturezas e oriundos de diferentes experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares. As atividades das disciplinas de metodologia do ensino são circunscritas às disciplinas de caráter didático-pedagógico (centradas, primordialmente, em conhecimentos específicos relacionados à teoria e à prática do processo de ensino e aprendizagem). A inserção dessas atividades como prática profissional está em acordo com a orientação contida no Parecer CNE/CES 15/2005, ao afirmar que “as disciplinas relacionadas com a educação que incluem atividades de caráter prático podem ser computadas na carga horária classificada como prática como componente curricular [...]” (BRASIL, 2005, p. 3). Nessa perspectiva, assume-se, neste projeto de curso, que as atividades desenvolvidas nas disciplinas de Metodologia do Ensino de Geografia I e II, de caráter prático e relacionadas à formação pedagógica, constituem-se em espaços privilegiados para o desenvolvimento da prática como componente curricular, contribuindo significativamente para a formação do professor na área de Geografia. A avaliação das atividades desenvolvidas nas disciplinas de Metodologia do Ensino de Geografia I e II será realizada pelo professor de cada disciplina. 26 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Desenvolvimento de Pesquisa Acadêmico-Científicas: A prática como componente curricular permeará todo o processo de ensino-aprendizagem do curso, culminando com o desenvolvimento de uma pesquisa acadêmico-científica, materializada por meio de uma monografia, como trabalho de final de curso. Nesse processo, são evidenciados e postos em prática os referenciais norteadores da metodologia da pesquisa e do trabalho científico, possibilitando ao estudante desenvolver as capacidades de investigação e de síntese do conhecimento. Além disso, o tema investigado redimensiona a capacidade de escrita e de argumentação do aluno, orientado para conhecer, analisar e propor. O desenvolvimento da pesquisa acadêmico-científica será realizado no 7º e 8º períodos do curso, com momentos de orientação. Como etapa final do processo, há a produção de monografia. 6.2.2. Estágio Curricular Supervisionado O estágio curricular supervisionado é um conjunto de atividades de formação, realizadas sob a supervisão de docentes da instituição formadora, e acompanhado por profissionais, em que o estudante experimenta situações de efetivo exercício profissional. O estágio supervisionado tem o objetivo de consolidar e articular os conhecimentos desenvolvidos durante o curso por meio das atividades formativas de natureza teórica e/ou prática. O estágio curricular supervisionado é entendido como tempo de aprendizagem, no qual o formando exerce in loco atividades específicas da sua área profissional sob a responsabilidade de um profissional já habilitado. O Parecer nº CNE/CP 28/2001 de 02/10/2008 destaca: O estágio supervisionado é um modo de capacitação em serviço e que só deve ocorrer em unidades escolares onde o estagiário assuma efetivamente o papel de professor. Nos cursos de formação de professores, o estágio curricular supervisionado é realizado por meio de estágio docente e caracteriza-se como prática profissional obrigatória. O estágio docente é considerado uma etapa educativa necessária para consolidar os conhecimentos da prática docente. Proporciona, aos alunos dos cursos de licenciatura, aprofundamento nas reflexões tanto sobre o processo de ensino e aprendizagem quanto sobre as relações e implicações pedagógico-administrativas do ambiente escolar. O estágio supervisionado terá início a partir do 5º período do curso. A carga horária do estágio supervisionado será de 400 (quatrocentas) horas, divididas em quatro etapas de 100 horas cada. Ao final de cada etapa concluída do estágio docente, o estudante deverá entregar um portfólio, como relatório parcial das atividades desenvolvidas. Na última etapa do estágio docente, os quatro 27 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 portfólios comporão o relatório final de estágio a ser entregue pelo estudante ao professor orientador de estágio. Os alunos que exerçam atividades docentes regulares na educação básica, na mesma disciplina da formação, poderão ter redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado até o máximo de 200 horas, distribuídas de forma proporcional pelo professor orientador durante os quatro estágios. Cabendo ao estudante requerer à coordenação de estágio a redução de carga horária devida. As escolas nas quais ocorrerão os estágios deverão, prioritariamente, contemplar a realidade de inserção do estudante em escolas públicas, inclusive em cursos técnicos integrados (regular e EJA) do próprio IFRN. O estágio é acompanhado por um professor orientador, em função da área de atuação no estágio e das condições de disponibilidade de carga-horária dos professores. O acompanhamento dos estágios deve ser feito de forma integrada/articulada entre os professores do núcleo específico e do núcleo didático-pedagógico. Cada etapa do estágio docente é composta por atividades a serem desenvolvidas pelo estudante, sob a orientação de um professor orientador (do IFRN) e de um professor colaborador (da escola objeto do estágio). O Quadro 5 apresenta, para cada etapa de estágio docente, as atividades gerais a serem desenvolvidas. Quadro 5 – Etapas de estágio docente previstas para o Curso Superior de Licenciatura em Geografia ETAPA DE ESTÁGIO DOCENTE Estágio Docente I Estágio Docente II Estágio Docente III Estágio Docente IV ATIVIDADES GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS Caracterização e observação da escola Revisão e aprofundamento de referenciais teóricos Elaboração do portfólio das atividades da etapa Caracterização e observação da escola e da sala de aula Planejamento da regência Elaboração do portfólio das atividades da etapa Observação da sala de aula Regência no ensino fundamental, prioritariamente Elaboração do portfólio das atividades da etapa Observação da sala de aula Regência no ensino médio (propedêutico, integrado à educação profissional e/ou na modalidade EJA) Elaboração de projeto de intervenção na escola Elaboração do portfólio das atividades da etapa Elaboração do relatório final do estágio Nos períodos de realização de estágio docente, o aluno terá momentos em sala de aula, no qual receberá as orientações. 28 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 6.2.3. Outras Atividades Acadêmico-Científico-Culturais Complementando a prática como componente curricular e o estágio supervisionado de ensino, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 200 (duzentas) horas em outras formas de atividades acadêmicocientífico-culturais, reconhecidas pelo Colegiado do Curso. Essas atividades devem envolver ensino, pesquisa e extensão, com respectivas cargas horárias previstas no Quadro 6. Quadro 6 – Distribuição de carga horária de outras atividades acadêmico-científico-culturais. Atividade Pontuação máxima semestral Pontuação máxima em todo o curso Participação em conferências, palestras, congressos ou seminários, na área do curso ou afim 5 20 5 pontos a cada 10 horas de curso 20 10 20 10 20 10 20 25 50 25 50 25 50 25 50 25 50 25 50 Participação em curso na área de formação ou afim Exposição de trabalhos em eventos ou publicação de trabalhos em anais na área do curso ou afim Publicações de trabalhos em revistas ou periódicos na área do curso ou afim Co-autoria de capítulos de livros na área do curso ou afim Participação em projeto de extensão (como bolsista ou voluntário) na área do curso Participação em projeto de iniciação científica ou de iniciação a docência (como bolsista ou voluntário) na área do curso ou afim Desenvolvimento de monitoria (como bolsista ou voluntário) na área do curso ou afim Participação na organização de eventos acadêmico- científicos na área do curso Realização de estágio extra-curricular ou voluntário na área do curso ou afim (carga horária total mínima de 50 horas) Participação em ou desenvolvimento de outras atividades específicas do curso sob a supervisão de um professor do IFRN A pontuação acumulada será revertida em horas contabilizada dentro do cumprimento da prática profissional. Cada ponto corresponde a uma hora de atividades, exceto a pontuação relativa à participação em curso na área de formação ou afim, na qual cada ponto equivalente a 0,5 hora. Para a contabilização das atividades acadêmico-científico-culturais, o estudante deverá solicitar, por meio de requerimento à Coordenação do Curso, a validação das atividades desenvolvidas com os respectivos documentos comprobatórios. Cada documento apresentado só poderá ser contabilizado uma única vez. A validação das atividades deverá ser feita por banca composta pelo Coordenador do Curso, como presidente, e por, no mínimo, dois docentes do curso. Somente poderão ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do período em que o aluno estiver vinculado ao Curso. 29 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 6.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Para os cursos superiores de Licenciatura, o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) é componente curricular obrigatória para a obtenção do título de Licenciado e será materizalizado por meio de uma monografia. O trabalho de conclusão de curso corresponde a uma produção acadêmica que expressa as competências e habilidades desenvolvidas (ou os conhecimentos adquiridos) pelos estudantes durante o período de formação. Desse modo, o TCC será desenvolvido no último período a partir da verticalização dos conhecimentos construídos nos projetos realizados ao longo do curso ou do aprofundamento em pesquisas acadêmico-científicas. O estudante terá momentos de orientação e tempo destinado à elaboração da monografia. A elaboração da monografia é acompanhada por um professor orientador e o mecanismo de planejamento, acompanhamento e avaliação é composto pelos seguintes itens: Elaboração de um plano de atividades, aprovado pelo professor orientador; Reuniões periódicas do aluno com o professor orientador; Elaboração da monografia pelo estudante; e, Avaliação e defesa pública do TCC perante uma banca examinadora. O TCC será apresentado a uma banca examinadora composta pelo professor orientador e mais dois componentes, podendo ser convidado, para compor essa banca, um profissional externo de reconhecida experiência profissional na área de desenvolvimento do objeto de estudo. A avaliação do TCC incidirá sobre critérios de: estrutura do documento, organização dos conteúdos, atualidade e adequação das informações, aspectos linguístico-textuais e apresentação (linguagem, clareza, postura profissional, interação, recursos utilizados). Será atribuída ao TCC uma pontuação entre 0 (zero) e 100 (cem) e o estudante será aprovado com, no mínimo, 60 (sessenta) pontos. Caso o estudante não alcance a nota mínima de aprovação no TCC, deverá ser reorientado com o fim de realizar as necessárias adequações/correções e submeter novamente o trabalho à aprovação. 6.4. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS Este projeto pedagógico de curso deve ser o norteador do currículo no Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial. Caracteriza-se, portanto, como expressão coletiva, devendo ser avaliado periódica e sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por uma comissão avaliadora com competência para a referida prática pedagógica. Qualquer alteração deve ser vista sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas anuais, defasagem entre perfil de conclusão do curso, objetivos e organização curricular frente às exigências decorrentes das 30 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 transformações científicas, tecnológicas, sociais e culturais. Entretanto, as possíveis alterações poderão ser efetivadas mediante solicitação aos conselhos competentes. Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização, definidos neste projeto pedagógico de curso, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental associado à estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedagógico, em que atividades como práticas interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros, estão presentes durante os períodos letivos. O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os professores de base científica, base específica e base didático-pedagógica é imprescindível à construção de práticas integradas, resultando na construção e apreensão dos conhecimentos pelos estudantes numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto, os professores deverão desenvolver aulas de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e práticas coletivas juntamente com os estudantes. Para essas atividades, os professores têm, à disposição, horários para encontros ou reuniões de grupo, destinados a um planejamento antecipado e acompanhamento sistemático. Considera-se a aprendizagem como processo de construção de conhecimento, em que partindo dos conhecimentos prévios dos alunos, os professores assumem um fundamental papel de mediação, idealizando estratégias de ensino de maneira que a partir da articulação entre o conhecimento do senso comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepções e convicções acerca dos processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais com responsabilidade ética, técnica e política em todos os contextos de atuação. Neste sentido, a avaliação da aprendizagem assume dimensões mais amplas, ultrapassando a perspectiva da mera aplicação de provas e testes para assumir uma prática diagnóstica e processual com ênfase nos aspectos qualitativos. 6.5. INCLUSÃO E DIVERSIDADE Na viabilização de um projeto pedagógico de curso que proponha a reflexão da inclusão e da diversidade, é mister que se aponte com fundamento o diálogo no qual ressalta a inclusão social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para incluir as pessoas até então marginalizadas. Para tal fim é basilar a formação de educadores que promova a reflexão objetivando a sensibilização e o conhecimento da importância da participação dos sujeitos para a vida em sociedade. O IFRN, assim, cumprindo a regulamentação das Políticas de Inclusão (Dec. N° 5.296/2004) e da legislação relativa às questões étnico-raciais (Leis 10.639/03 e 11.645/08; e Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004,) atende a essas demandas a partir da inserção dos núcleos abaixo expostos: 31 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 6.5.1. Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) O Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) subsidia o IFRN nas ações e estudos voltados à inclusão de estudantes com dificuldades na aprendizagem advindas de fatores diversos, a exemplo das altas habilidades, disfunções neurológicas, problemas emocionais, limitações físicas e ausência total e/ou parcial de um ou mais sentidos da audição e/ou visão. O NAPNE tem as suas atividades voltadas, sobretudo, para o incentivo à formação docente na perspectiva da inclusão. Seus objetivos preveem: promover as condições necessárias para o ingresso e permanência de alunos com necessidades específicas; propor e acompanhar ações de eliminação de barreiras arquitetônicas, possibilitando o acesso a todos os espaços físicos da instituição, conforme as normas da NBR/9050, ou sua substituta; atuar junto aos colegiados dos cursos, oferecendo suporte no processo de ensino-aprendizagem dos discentes; potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de orientação dos recursos de novas tecnologias assistidas, inclusive mediando projetos de inovação tecnológica assistida desenvolvidos por discentes e docentes; promover e participar de estudos, discussões e debates sobre Educação Inclusiva e Educação Especial; contribuir para a inserção da pessoa com deficiência nos demais níveis de ensino, no mundo do trabalho e nos demais espaços sociais; assessorar os processos seletivos para ingresso de pessoas com necessidades específicas; incentivar a implantação de conteúdos, disciplinas permanentes e/ou optativas referentes à Educação Especial, nos cursos ofertados pelo IFRN; e articular as atividades desenvolvidas pelo NAPNE com as ações de outras Instituições voltadas ao trabalho com pessoas com deficiência. 6.5.2. Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do IFRN é um grupo de trabalho responsável por fomentar ações, de natureza sistêmica, no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, que promovam o cumprimento efetivo das Leis nº. 10.639/2003 e 11.645/2008 e os demais instrumentos legais correlatos. O NEABI tem como finalidades: propor, fomentar e realizar ações de ensino, pesquisa, extensão sobre as várias dimensões das relações étnico-raciais; sensibilizar e reunir pesquisadores, professores, técnico-administrativos, estudantes, representantes de entidades afins e demais interessados na temática das relações étnico-raciais; colaborar e promover, por meio de parcerias, ações estratégicas no âmbito da formação inicial e continuada dos profissionais do Sistema de Educação do Rio Grande do Norte; contribuir para a ampliação do debate e da abrangência das políticas de ações afirmativas e de promoção da igualdade racial e; produzir e divulgar conhecimentos sobre relações étnico-raciais junto às instituições educacionais, sociedade civil organizada e população em geral. 32 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 6.6. INDICADORES METODOLÓGICOS Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de procedimentos empregados com o fim de atingir os objetivos propostos para a formação de professores, assegurando uma formação integral dos estudantes. Para a sua concretude, é recomendado considerar as características específicas dos alunos, seus interesses, condições de vida e de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na (re)construção dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso. O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico, das condições sociais, psicológicas e biológicas. Em razão disso, faz-se necessária à adoção de procedimentos didáticopedagógicos, que possam auxiliá-los nas suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais como: Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes; Reconhecer a tendência ao erro e à ilusão; Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na sociedade; Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno; Adotar a pesquisa como um princípio educativo; Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes; Adotar atitude interdisciplinar nas práticas educativas; Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos, sem perder de vista a (re)construção do saber escolar; Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a construção e reconstrução de conhecimentos diante das situações reais de vida; Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento dos seus conhecimentos prévios; Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e atividades em grupo; Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas; Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como princípios a contextualização e a interdisciplinaridade; Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas; 33 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Sistematizar trabalhos coletivos que possibilitem aos estudantes e professores refletir, repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma significativa; e Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários, debates, atividades individuais e outras atividades em grupo. 7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A proposta pedagógica do curso prevê uma avaliação contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada no processo ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, que devem ser utilizadas como princípios para a tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades e que funcione como instrumento colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Nessa perspectiva, a avaliação dá significado ao trabalho dos(as) estudantes e docentes e à relação professor-estudante, como ação transformadora e de promoção social em que todos devem ter direito a aprender, refletindo a sua concepção de mediação pedagógica como fator regulador e imprescindível no processo de ensino e aprendizagem. Avalia-se, portanto, para constatar os conhecimentos dos estudantes em nível conceitual, procedimental e atitudinal, para detectar erros, corrigi-los, não se buscando simplesmente registrar desempenho insatisfatório ao final do processo. Avaliar está relacionado com a busca de uma aprendizagem significativa para quem aprende e também para atender às necessidades do contexto atual. Para tanto, o estudante deve saber o que será trabalhado em ambientes de aprendizagem, os objetivos para o estudo de temas e de conteúdos, e as estratégias que são necessárias para que possa superar as dificuldades apresentadas no processo. Assim, essa avaliação tem como função priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, isto é, o desempenho do estudante ao longo do período letivo, não se restringindo apenas a uma prova ou trabalho ao final do período letivo. Nesse sentido, a avaliação será desenvolvida numa perspectiva processual e contínua, buscando a reconstrução e construção do conhecimento e o desenvolvimento de hábitos e atitudes coerentes com a formação de professores-cidadãos. Nessa perspectiva, é de suma importância que o professor utilize instrumentos diversificados os quais lhe possibilitem observar melhor o desempenho do estudante nas atividades desenvolvidas e tomar decisões, tal como reorientar o estudante no processo diante das dificuldades de aprendizagem apresentadas, exercendo o seu papel de orientador que reflete na ação e que age. 34 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Assim sendo, a avaliação deverá permitir ao docente identificar os elementos indispensáveis à análise dos diferentes aspectos do desenvolvimento do estudante e do planejamento do trabalho pedagógico realizado. É, pois, uma concepção que implica numa avaliação que deverá acontecer de forma contínua e sistemática mediante interpretações qualitativas dos conhecimentos construídos e reconstruídos pelos estudantes no desenvolvimento de suas capacidades, atitudes e habilidades. A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos: Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa; Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; Inclusão de atividades contextualizadas; Manutenção de diálogo permanente com o estudante; Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido; Disponibilização de apoio pedagógico para aqueles que têm dificuldades; Adoção de estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas avaliações; Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da aprendizagem; Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades desenvolvidas; e Observação das características dos estudantes, seus conhecimentos prévios integrando-os aos saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à (re) construção do saber escolar. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei nº. 9.394/96. A assiduidade diz respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo dos estudantes e dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas. O desempenho acadêmico dos estudantes por disciplina e em cada bimestre letivo, obtido a partir dos processos de avaliação, será expresso por uma nota, na escala de 0 (zero) a 100 (cem). Será considerado aprovado na disciplina o estudante que, ao final do 2º bimestre, não for reprovado por falta e obtiver média aritmética ponderada igual ou superior a 60 (sessenta), de acordo com a seguinte equação: MD 2N1 3N2 5 35 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 na qual MD = média da disciplina N1 = nota do estudante no 1º bimestre N2 = nota do estudante no 2º bimestre O estudante que não for reprovado por falta e obtiver média igual ou superior a 20 (vinte) e inferior a 60 (sessenta) terá direito a submeter-se a uma avaliação final em cada disciplina, em prazo definido no calendário acadêmico do Campus de vinculação do estudante. Será considerado aprovado, após avaliação final, o estudante que obtiver média final igual ou maior que 60 (sessenta), de acordo com as seguintes equações: MFD MFD MD NAF 2 , ou 2NAF 3N2 2N 3NAF MFD 1 5 5 , ou nas quais MFD = média final da disciplina MD= média da disciplina NAF = nota da avaliação final N1 = nota do estudante no 1º bimestre N2 = nota do estudante no 2º bimestre Em todos os cursos ofertados no IFRN, será considerado reprovado por falta o estudante que não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total das disciplinas cursadas, independentemente da média final. Os critérios de verificação do desempenho acadêmico dos estudantes são tratados pela Organização Didática do IFRN. 8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO (PPC) Os cursos superiores de graduação serão aferidos mediante uma avaliação sistêmica dos PPCs e avaliações locais do desenvolvimento dos cursos, tendo por referência a autoavaliação institucional, a avaliação das condições de ensino, a avaliação sistêmica e a avaliação in loco a serem realizadas por componentes do Núcleo Central Estruturante (NCE) vinculado ao curso, em conjunto com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso em cada campus. A autoavaliação institucional e a avaliação das condições de ensino deverão ser realizadas anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) que tem por finalidade a coordenação dos processos internos de avaliação da instituição, a sistematização e a prestação das informações solicitadas pelo INEP. O resultado da autoavaliação institucional deverá ser organizado e publicado pela 36 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 CPA, analisado e discutido em cada Diretoria Acadêmica do IFRN e, especificamente, pelos cursos, mediado pela coordenação, junto aos professores e estudantes. O NCE constitui-se num órgão de assessoramento, vinculado à Diretoria de Avaliação e Regulação do Ensino da Pró-Reitoria de Ensino, sendo composto por comissão permanente de especialistas, assessores aos processos de criação, implantação, consolidação e avaliação de cursos na área de sua competência. Nessa perspectiva, a atuação do NCE tem como objetivo geral garantir a unidade da ação pedagógica e do desenvolvimento do currículo no IFRN, com vistas a manter um padrão de qualidade do ensino, em acordo com o Projeto Político-Pedagógico Institucional e o Projeto Pedagógico de Curso. Por outro lado, o NDE constitui-se como órgão consultivo e de assessoramento, vinculado ao Colegiado de Curso, constituído de um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica, percebida no desenvolvimento do ensino, na produção de conhecimentos na área e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso. A avaliação e eventuais correções de rumos necessárias ao desenvolvimento do PPC devem ser realizadas anualmente e definidas a partir dos critérios expostos a seguir: a) Justificativa do curso – deve observar a pertinência no âmbito de abrangência, destacando: a demanda da região, com elementos que sustentem a criação e manutenção do curso; o desenvolvimento econômico da região, que justifiquem a criação e manutenção do curso; a descrição da população da educação básica local; a oferta já existente de outras instituições de ensino da região; a política institucional de expansão que abrigue a oferta e/ou manutenção do curso; a vinculação com o PPP e o PDI do IFRN. b) Objetivos do curso – devem expressar a função social e os compromissos institucionais de formação humana e tecnológica, bem como as demandas da região e as necessidades emergentes no âmbito da formação docente para a educação básica. c) Perfil profissional do egresso – deve expressar as competências profissionais do egresso do curso. d) Número de vagas ofertadas – deve corresponder à dimensão (quantitativa) do corpo docente e às condições de infraestrutura no âmbito do curso. e) Estrutura curricular – deve apresentar flexibilidade, interdisciplinaridade, atualização com o mundo do trabalho e articulação da teoria com a prática. f) Conteúdos curriculares – devem possibilitar o desenvolvimento do perfil profissional, considerando os aspectos de competências do egresso e de cargas horárias. g) Práticas do curso – devem estar comprometidas com a interdisciplinaridade, a contextualização, com o desenvolvimento do espírito crítico-científico e com a formação de sujeitos autônomos e cidadãos. 37 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 h) Programas sistemáticos de atendimento ao discente – devem considerar os aspectos de atendimento extraclasse, apoio psicopedagógico e atividades de nivelamento. i) Pesquisa e inovação tecnológica – deve contemplar a participação do discente e as condições para desenvolvimento de atividades de pesquisa e inovação tecnológica. 9. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS No âmbito deste projeto pedagógico de curso, compreende-se o aproveitamento de estudos como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso superior de graduação; e a certificação de conhecimentos como a possibilidade de certificação de saberes adquiridos através de experiências previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de alcançar a dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do curso, por meio de uma avaliação teórica ou teórica-prática, conforme as características da disciplina. Os aspectos operacionais relativos ao aproveitamento de estudos e à certificação de conhecimentos, adquiridos através de experiências vivenciadas previamente ao início do curso, são tratados pela Organização Didática do IFRN. 10. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS O Quadro 8 a seguir apresenta a estrutura física necessária ao funcionamento do Curso de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial. Os Quadros 9 a 12 apresentam a relação detalhada dos laboratórios específicos. Quadro 8 – Quantificação e descrição das instalações necessárias ao funcionamento do curso. Qtde. Espaço Físico 08 Salas de Aula 01 Sala de Audiovisual ou Projeções 01 Sala de videoconferência 01 Auditório 01 Biblioteca 01 Laboratório de Informática Laboratório de Línguas estrangeiras Laboratório de Estudos de Informática Laboratório de Geografia Laboratório de Geografia Física e Geoprocessamento 01 01 01 01 01 Laboratório de Mineralogia Descrição Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilização de computador e projetor multimídia. Com 60 cadeiras, projetor multimídia, computador, televisor e DVD player. Com 40 cadeiras, equipamento de videoconferência, computador e televisor. Com 100 lugares, projetor multimídia, computador, sistema de caixas acústicas e microfones. Com espaço de estudos individual e em grupo, e acervo bibliográfico e de multimídia específicos. Com 20 máquinas, softwares e projetor multimídia. Com 40 carteiras, projetor multimídia, computador, televisor, DVD player e equipamento de som amplificado. Com computadores, para apoio ao desenvolvimento de trabalhos por alunos Com bancadas de trabalho, computadores e armários. Com bancadas de trabalho, computadores, litoteca e materiais específicos. Com bancadas de trabalho, computadores e amostras de rochas e minerais. 38 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Quadro 9 – Equipamentos para o Laboratório de Geografia Capacidade de atendimento (alunos) 35 Descrição (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) LABORATÓRIO DE GEOGRAFIA Qtde. 02 01 05 35 01 09 01 Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros) Especificações Computadores de gabinete com acesso a internet Projetor multimídia Bancadas de trabalho em madeira Cadeiras de plástico Switch com 24 saídas para internet Globo Terrestre Modelo Político - 16 cm de diâmetro, de mesa. Mapa Mundi Alto Relevo – Em quadro emoldurado. Quadro 10 – Equipamentos para o Laboratório de Geografia Física e Geoprocessamento Capacidade de atendimento (alunos) 30 Descrição (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros) LABORATÓRIO DE GEOGRAFIA FÍSICA E GEOPROCESSAMENTO Qtde. 10 20 02 20 Especificações GPS Garmin E-Trex Venture Bússola Conjugada ou de Bússola Mapa Bússola de geólogo Esteroscópios de espelho Quadro 11 – Equipamentos para o Laboratório de Minerologia Capacidade de atendimento (alunos) LABORATÓRIO DE GEOGRAFIA FÍSICA E GEOPROCESSAMENTO 30 Descrição (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros) Qtde. Especificações Quadro 12 – Equipamentos para o Laboratório de Informática Capacidade de atendimento (alunos) 30 Descrição (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros) Especificações LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Qtde. 20 01 Microcomputador, CPU K6-2 400MHz, 64 Mbytes RAM, disco rígido de 6,8 Gbytes, leitor de CD-ROM de 50X, acesso à Internet e da Diretoria de Informática do IFRN. Adquiridos em 2008. HUB de 24 portas Sistema Operacional Windows , Microsoft Office XP (Word, Excel, PowerPoint, FrontPage e Access), Suite Corel Draw 10, Dicionário de Línguas Internet Explorer , programas de processamento digital de imagens (Envi e Ermapper), de Sistemas de Informação Geográfica (Spring, Arcview e Mapinfo), de desenho auxiliado por computador (AutocadMap e Microstation), de processamento de dados GPS (Pathfinder Office e GTM Profissional) e antivírus Vírus Scan. 39 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 10.1. BIBLIOTECA A Biblioteca deverá operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fácil acesso via terminal ao acervo da biblioteca. O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos, contemplando todas as áreas de abrangência do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo, renovação e reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica e visitas orientadas. Deverão estar disponíveis para consulta e empréstimo, numa proporção de 6 (seis) alunos por exemplar, no mínimo, 3 (três) dos títulos constantes na bibliografia básica e 2 (dois) dos títulos constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compõem o curso, com uma média de 5 exemplares por título. A listagem com o acervo bibliográfico básico necessário ao desenvolvimento do curso é apresentado no Anexo VII. 11. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO Os Quadros 11 e 12 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-administrativo, necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultâneo de uma turma para cada período do curso, correspondente ao Quadro 1. Quadro 11 – Pessoal docente necessário ao funcionamento do curso. Descrição Núcleo Fundamental Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Língua Portuguesa Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Informática Núcleo Didático-Pedagógico Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Pedagogia. Núcleo Epistemológico Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Pedagogia Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Filosofia Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura na área de Geografia. Núcleo Específico Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura na área de Geografia. Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Graduação na área de Geologia Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Graduação na área de Biologia Professor com pós-graduação lato ou stricto sensu e com Licenciatura em Matemática Total de professores necessários Qtde. 01 01 02 01 01 01 09 02 02 01 21 40 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Quadro 12 – Pessoal técnico-administrativo necessário ao funcionamento do curso. Descrição Apoio Técnico Profissional de nível superior na área de Pedagogia, para assessoria técnica ao coordenador de curso e professores, no que diz respeito às políticas educacionais da Instituição, e acompanhamento didáticopedagógico do processo de ensino aprendizagem. Profissional técnico de nível médio/intermediário na área de geologia para manter, organizar e definir demandas dos laboratórios específicos do Curso. Profissional técnico de nível médio/intermediário na área de Informática para manter, organizar e definir demandas dos laboratórios de apoio ao Curso. Apoio Administrativo Profissional de nível médio/intermediário para prover a organização e o apoio administrativo da secretaria do Curso. Total de técnicos-administrativos necessários Qtde. 01 01 01 01 05 Além disso, é necessária a existência de um professor Coordenador de Curso, com pósgraduação stricto sensu e com graduação na área de Geografia, responsável pela organização, decisões, encaminhamentos e acompanhamento do curso. 12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS Após a integralização dos componentes curriculares que compõem a matriz curricular, inclusive a realização da Prática Profissional, do Curso Superior de Licenciatura em Geografia, será conferido ao estudante o Diploma de Licenciado em Geografia. Obs.: O tempo máximo para a integralização curricular do curso será de até duas vezes a duração prevista na matriz curricular. 41 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 9.394/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília/DF: 1996. ______. Lei nº 11.892/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008. ______. Lei nº 10.861/2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e dá outras providências; ______. Decreto nº 3.860/2001. Além de dar outras providências, dispõe sobre a organização do ensino superior e a avaliação de cursos e instituições; CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CP nº 9/2001, de 08/05/2001. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2001. ______. Parecer CNE/CP nº 27/2001, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº CNE/CP 9/2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2001. ______. Parecer CNE/CP nº 28/2001, de 02/10/2001. Dá nova redação ao Parecer nº CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2001. ______. Resolução CNE/CP nº 01/2002, DE 18/02/2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF: 2002. ______. Resolução CNE/CP nº 02/2002, de 19/02/2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Brasília/DF: 2002. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 7ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GAUTHIER, Clermont (et. al), Tradução Francisco Pereira. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. Coleção Fronteiras da Educação. Ijui: Ed. UNIJUÍ, 1998. INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN). Projeto Político-Pedagógico do IFRN: uma construção coletiva. Disponível em <http://www.ifrn.edu.br/>. Natal/RN: IFRN, 2012. ______. Organização Didática do IFRN. Disponível em <http://www.ifrn.edu.br/>. Natal/RN: IFRN, 2012. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 2ª edição. Petrópolis: Vozes, 2002. 42 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 ANEXO I – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO FUNDAMENTAL Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Língua Portuguesa Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos: 4 EMENTA Tópicos de gramática, leitura e produção de textos. PROGRAMA Objetivos Quanto à gramática: Aperfeiçoar o conhecimento (teórico e prático) sobre as convenções relacionadas ao registro padrão escrito. Quanto à leitura de textos escritos: recuperar o tema e a intenção comunicativa dominante; reconhecer, a partir de traços caracterizadores manifestos, a(s) seqüência(s) textual(is) presente(s) e o gênero textual configurado; descrever a progressão discursiva; identificar os elementos coesivos e reconhecer se assinalam a retomada ou o acréscimo de informações; e avaliar o texto, considerando a articulação coerente dos elementos lingüísticos, dos parágrafos e demais partes do texto; a pertinência das informações e dos juízos de valor; e a eficácia comunicativa. Quanto à produção de textos escritos: produzir textos (representativos das seqüências descritiva, narrativa e argumentativa e, respectivamente, dos gêneros verbete, relato de atividade acadêmica e artigo de opinião), considerando a articulação coerente dos elementos lingüísticos, dos parágrafos e das demais partes do texto; a pertinência das informações e dos juízos de valor; e a eficácia comunicativa. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Tópicos de gramática 1.1. Padrões frasais escritos 1.2. Convenções ortográficas 1.3. Pontuação 1.4. Concordância 1.5. Regência 2. Tópicos de leitura e produção de textos 2.1. Competências necessárias à leitura e à produção de textos: competência lingüística, enciclopédica e comunicativa 2.2. Tema e intenção comunicativa 2.3. Progressão discursiva 2.4. Paragrafação: organização e articulação de parágrafos (descritivos, narrativos, argumentativos); 2.5. Seqüências textuais (descritiva, narrativa, argumentativa e injuntiva): marcadores lingüísticos e elementos macroestruturais básicos 2.6. Gêneros textuais (especificamente jornalísticos, técnicos e científicos): elementos composicionais, temáticos, estilísticos e programáticos 2.7. Coesão: mecanismos principais 2.8. Coerência: tipos de coerência (interna e externa) e requisitos de coerência interna (continuidade, progressão, nãocontradição e articulação) Procedimentos Metodológicos Aula dialogada, leitura dirigida, discussão e exercícios com o auxílio das diversas tecnologias da comunicação e da informação. Recursos Didáticos Apostilas elaboradas pelos professores, quadro branco, computador e projetor multimídia. Avaliação 43 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Contínua por meio de atividades orais e escritas, individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. BECHARA, E. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. FARACO, C.A.; TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. SAVIOLI, F.P.; FIORIN, J.L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. CAMARGO, T. N. de. Uso de Vírgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o português; 1). FIGUEIREDO, L. C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Universidade de Brasília, 1999. GARCEZ, L. H. do C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Software(s) de Apoio: --- 44 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Leitura e Produção de Textos Acadêmicos Pré-Requisito(s): Língua Portuguesa Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos: 2 EMENTA Textualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de natureza técnica científica e/ou acadêmica. PROGRAMA Objetivos Quanto à leitura de textos de natureza técnica, científica e/ou acadêmica: • identificar marcas estilísticas caracterizadoras da linguagem técnica, científica e/ou acadêmica; • reconhecer traços configuradores de gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos (especialmente do resumo, da resenha, do relatório e do artigo científico); • recuperar a intenção comunicativa em resenha, relatório e artigo científico; • descrever a progressão discursiva em resenha, relatório e artigo científico; • reconhecer as diversas formas de citação do discurso alheio e avaliar-lhes a pertinência no co-texto em que se encontram; • utilizar-se de estratégias de sumarização; • avaliar textos/trechos representativos dos gêneros supracitados, considerando a articulação coerente dos elementos lingüísticos, dos parágrafos e das demais partes do texto; a pertinência das informações; os juízos de valor; a adequação às convenções da ABNT; e a eficácia comunicativa. Quanto à produção de textos escritos de natureza técnica, científica e/ou acadêmica: • expressar-se em estilo adequado aos gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos; • utilizar-se de estratégias de pessoalização e impessoalização da linguagem; • citar o discurso alheio de forma pertinente e de acordo com as convenções da ABNT; • sinalizar a progressão discursiva (entre frases, parágrafos e outras partes do texto) com elementos coesivos a fim de que o leitor possa recuperá-la com maior facilidade; • produzir resumo, resenha, relatório e artigo científico conforme diretrizes expostas na disciplina. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Organização do texto escrito de natureza técnica, científica e/ou acadêmica: características da linguagem técnica, científica e/ou acadêmica; sinalização da progressão discursiva entre frases, parágrafos e outras partes do texto; reflexos da imagem do autor e do leitor na escritura em função da cena enunciativa; estratégias de pessoalização e de impessoalização da linguagem. Discurso alheio no texto escrito de natureza técnica, científica e/ou acadêmica: formas básicas de citação do discurso alheio: discurso direto, indireto, modalização em discurso; segundo a ilha textual; convenções da ABNT para as citações do discurso alheio. 2. 3. Estratégias de sumarização. 4. Gêneros técnicos, científicos e/ou acadêmicos: resumo, resenha, relatório e artigo científico: estrutura composicional e estilo. Procedimentos Metodológicos Aula dialogada, leitura dirigida, discussão e exercícios com o auxílio das diversas tecnologias da comunicação e da informação. Recursos Didáticos Apostilas elaboradas pelos professores, quadro branco, computador e projetor multimídia. Avaliação Contínua por meio de atividades orais e escritas, individuais e em grupo. Bibliografia Básica 45 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 1 BECHARA, E. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. 2. SAVIOLI, F.P.; FIORIN, J.L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996. 3. MACHADO, A. R. (Coord.). Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. AZEVEDO, I. B. de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos científicos. 10.ed. São Paulo: Hagnos, 2001. CAMARGO, T. N. de. Uso de Vírgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o português; 1). FARACO, C.A.; TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. FIGUEIREDO, L. C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Universidade de Brasília, 1999. GARCEZ, L. H. do C. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ISLANDAR, J.I. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2004. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MACHADO, A.R. (Coord.). Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. ______. Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. Software(s) de Apoio: --- 46 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Informática Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos: 2 EMENTA Microinformática. Sistemas operacionais. Internet e Serviços. Software de edição de textos, planilhas, de apresentação. PROGRAMA Objetivos Identificar os componentes básicos de um computador: entrada, processamento, saída e armazenamento; Identificar os diferentes tipos de softwares: sistemas operacionais, aplicativos e de escritório; Compreender os tipos de redes de computadores e os principais serviços disponíveis na Internet; Relacionar os benefícios do armazenamento secundário de dados; Operar softwares utilitários; Operar softwares para escritório. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Introdução à Microinformática 1.1. Hardware 1.2. Software 1.3. Segurança da Informação. 2. Sistemas Operacionais 2.1. Fundamentos e funções 2.2. Sistemas operacionais existentes 2.3. Estudo de caso: Windows 2.3.1. Ligar e desligar o computador 2.3.2. Utilização de teclado e mouse 2.3.3. Tutoriais e ajuda 2.3.4. Área de trabalho 2.3.5. Gerenciando pastas e arquivos 2.3.6. Ferramentas de sistemas 2.3.7. Compactadores de arquivos 2.3.8. Antivírus e antispyware 2.3.9. Backup 3. Internet 3.1. Histórico e fundamentos: redes de computadores. 3.2. Serviços: acessando páginas, comércio eletrônico, pesquisa de informações, download de arquivos, correio eletrônico, conversa on-line, aplicações (sistema acadêmico), configurações de segurança do Browser, grupos discussão da Web Blogs, principais redes sociais. 3.3. Princípios de segurança para uso da Internet. 4. Software de edição de texto, planilhas e de apresentação. 4.1. Software de edição de texto 4.1.1 Visão geral 4.1.2 Digitação e movimentação de texto 4.1.3 Nomear, gravar e encerrar sessão de trabalho 4.1.4 Formatação de página, texto, parágrafos e colunas 4.1.5 Correção ortográfica e dicionário 4.1.6 Inserção de quebra de página e coluna 4.1.7 Listas, marcadores e numeradores 4.1.8 Figuras, objetos e tabelas 4.2. Software de planilha eletrônica 4.2.1 Visão geral 4.2.2 Formatação células 4.2.3 Fórmulas e funções 4.2.4 Classificação e filtro de dados 4.2.5 Formatação condicional 4.2.6 Gráficos 4.3. Software de apresentação 47 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 4.3.1 Visão geral do Software 4.3.2 Assistente de criação 4.3.3 Modos de exibição de slides 4.3.4 Formatação de slides 4.3.5 Impressão de slides 4.3.6 Listas, formatação de textos, inserção de desenhos, figuras, som 4.3.7 Vídeo, inserção de gráficos, organogramas e fluxogramas 4.3.8. Slide mestre 4.3.9 Efeitos de transição e animação de slides Procedimentos Metodológicos Aulas expositivas, aulas práticas em laboratório, estudos dirigidos com abordagem prática, seminários, pesquisa na Internet. Recursos Didáticos Computador, Projetor multimídia, quadro branco e vídeo (filmes). Avaliação Avaliações escritas, trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas), apresentação dos trabalhos desenvolvidos. Bibliografia Básica 1. 2. 3. CAPRON, H. L; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. BRAGA, W. C. Informática Elementar: Open Office 2.0. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007. RABELO, J. Introdução à Informática e Windows XP: fácil e passo a passo. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. MANZANO, A. L. N. G; MANZANO, M. I. N. G. Estudo dirigido de informática básica. São Paulo: Érica, 2007. VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. São Paulo: Campus, 2005. Apostilas e estudos dirigidos desenvolvidos por professores da área de Informática do IFRN Apostilas disponíveis em http://www.broffice.org.br/. Software(s) de Apoio: BrOffice.org Impress e PDF View 48 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 ANEXO II – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Psicologia da Educação Pré-Requisito(s): Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos 4 EMENTA Surgimento, conceitos e escolas da ciência psicológica. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem como ciclos e etapas da vida. Infância, adolescência e adultez como categorias psicológicas do desenvolvimento humano. Abordagens teóricas da Psicologia da Educação e suas interfaces para o ensino e a aprendizagem escolar. Temas contemporâneos da Psicologia da Educação de interesse do cotidiano escolar. PROGRAMA Objetivos Discutir a evolução da Psicologia como conhecimento científico. Compreender a gênese do campo da Psicologia da Educação no contexto da ciência psicológica. Analisar as particularidades do desenvolvimento humano e os ciclos de vida. Analisar as relações entre desenvolvimento e aprendizagem e educação. Compreender os fundamentos epistemológicos das teorias psicológicas da educação e da aprendizagem. Analisar as implicações das teorias da aprendizagem para a prática de ensino na área de Geografia Sistematizar reflexões das teorias da aprendizagem com a formação e prática docente. Discutir temas contemporâneos da psicologia da educação e suas interfaces com a educação escolar e a formação crítico-reflexiva dos alunos. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. 3. 4. 5. 6. Introdução a Psicologia Conceitos e escolas da ciência psicológica e implicações para a educação: ênfase nos pilares do Behaviorismo, Psicanálise, Teoria da Gestalt, Humanismo. Categorias psicológicas do desenvolvimento: ciclos da Infância, adolescência e adultez. Relações entre desenvolvimento, educação e aprendizagem. Teorias da Psicologia da Educação e da Aprendizagem: ênfase nos pilares da psicogênese, socioconstrutivismo, sociointeracionismo, psicologia histórico-cultural, teorias da cognição e da aprendizagem significativa, teoria das emoções e abordagem das inteligências múltiplas. Temas contemporâneos da psicologia da educação: identidade, novos arranjos familiares, cultura juvenil, religiosidade, sexualidade, identidade do profissional docente, entre outros. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. BOCK, A. M. B. (org). Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997. COLL, C. (Org.). Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar 49 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 1. 2. 3. 4. 5. 6. ANTUNES, C. As inteligências múltiplas e seus estímulos. 3.ed. Campinas, SP: Papirus, 1998. DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997. FONTANA, R. (org.) Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Editora Saraiva, 1998. ______. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Editora Saraiva, 1998. LA TAILLE, Y. de; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo: Summus, 1998. OLIVEIRA, M. K. de; REGO, T. C. Vygotsky e as complexas relações entre cognição e afeto. In: ARANTES, V. A. (org.) Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus , 2003. Software(s) de Apoio: --- 50 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Didática Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Pré-Requisito(s): / Psicologia da Educação. Carga-Horária: 90h (120h/a) Número de créditos 6 EMENTA O conceito de Didática. A evolução histórica da Didática. O pensamento didático brasileiro. A importância da didática na construção do processo de ensino-aprendizagem e da formação docente. O currículo e a prática docente. Articulação entre a Didática e as Didáticas específicas. O planejamento escolar. Metodologias de ensino. A avaliação do processo de ensinoaprendizagem. Concepções, pressupostos e metodologias das modalidades da Educação Básica. PROGRAMA Objetivos Conhecer a Didática e sua evolução histórica; Analisar a evolução histórica das tendências do pensamento didático brasileiro e refletir acerca das novas formas de organização do trabalho escolar; Conhecer diferentes bases teóricas que fundamentam a ação educativa, possibilitando uma análise crítica da educação no Brasil hoje; Estudar diferentes concepções de currículo e suas implicações para o processo de ensino-aprendizagem; Compreender o papel do docente no Projeto Político-Pedagógico da escola; Utilizar-se do conhecimento didático para relacionar-se com sua área específica de conhecimento; Compreender o planejamento de ensino como elemento de sustentação da prática educativa escolar; Estudar os componentes do plano de ensino, possibilitando a elaboração adequada de planos de unidade didática, planos de aula etc; Estudar objetivos e conteúdos de ensino, segundo sua tipologia, com o intuito de elaborá-los e selecioná-los de modo adequado; Conhecer diferentes metodologias de ensino-aprendizagem e suas bases teóricas, visando utilizá-las criticamente no contexto de sala de aula; Estudar as bases teórico-metodológicas da pedagogia de projetos, na perspectiva de orientar o processo ensinoaprendizagem a partir da articulação entre diferentes campos do saber; Compreender a avaliação como objeto dinâmico, contínuo e importante instrumento para compreensão do processo de ensino-aprendizagem; Estudar pressupostos, concepções e metodologias que fundamentam a EJA, refletindo sobre as especificidades do trabalho com jovens e adultos; Conhecer pressupostos didáticos da Educação Profissional e Tecnológica. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) O conceito de Didática e sua evolução histórica. O papel da Didática na formação do educador. O pensamento didático brasileiro. O currículo e a prática do professor: diretrizes e concepções. Articulação do fazer docente com o Projeto Político-Pedagógico da escola. As didáticas específicas e suas contribuições ao processo de ensino-aprendizagem. Os pressupostos teórico-metodológicos da interdisciplinaridade. Educação de Jovens e Adultos (EJA): pressupostos, concepções e metodologias. Educação Profissional e Tecnológica (EPT): pressupostos didáticos. O planejamento da ação pedagógica. Planos de ensino e seus componentes: - Objetivos e conteúdos de ensino: critérios de seleção e tipologias. - Metodologias de ensino-aprendizagem e recursos didáticos. - Avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo. Recursos Didáticos 51 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. CASTRO, A. D.; CARVALHO, A. M. P. de. Ensinar a Ensinar. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. VEIGA, I. P. A. (Org). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas: Papirus, 2006. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. COMÊNIO, J. A. A Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002. GADOTTI, M. R., J. e. (orgs). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e propostas. São Paulo: Cortez, 2000. HOFFMAN, J. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: Editora Mediação, 1994. KUENZER, A. (Org). Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2005. LIBÂNEO, J. C. Epistemologia e Didática. In: ______. Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. LUCKESI,C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1999. MASETTO, M. Didática: a aula como centro. 4.ed. São Paulo: FTD, 1997. MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. (Orgs). Currículo, cultura e sociedade. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2000. OLIVEIRA, M. K. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. In: RIBEIRO, V. M. (org.). Educação de Adultos: novos leitores, novas leitoras. São Paulo: Mercado de Letras, 2001. SACRISTÁN, J. G.; PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998. VEIGA, I. P. A. (Org). Repensando a didática. Campinas, SP: Papirus, 1988. ______. Técnicas de ensino: por que não? Campinas, SP: Papirus, 1991. ______. A prática pedagógica do professor de didática. 5.ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. ______. Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 1996. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Tradução de Ernani F. da Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. Software(s) de Apoio: --- 52 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Organização e Gestão da Educação Brasileira Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação / Fundamentos Pré-Requisito(s): Sociopolíticos e Econômicos da Educação Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos: 4 EMENTA A organização da educação básica brasileira no âmbito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei 9.394/96). Sistema(s) de ensino: a visão teórica e o marco legal. Os embates entre gerencialismo e gestão democrática. A gestão democrática da educação e suas implicações para a democratização da educação básica. O planejamento educacional em âmbito federal, estadual e municipal. Financiamento da educação no contexto brasileiro. Avaliação institucional. Formação docente no âmbito das políticas de formação no Brasil. PROGRAMA Objetivos Estudar a organização da educação básica brasileira no âmbito das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei 9.394/96). Analisar a organização e a gestão da educação escolar brasileira em seus diferentes níveis e modalidades, com ênfase na educação profissional, educação de jovens e adultos e educação a distância; Analisar as concepções, os princípios e os fundamentos da gestão educacional e escolar; Estudar o conceito, características, impactos na educação brasileira e os embates entre o gerencialismo e gestão democrática. Compreender gestão democrática da educação e suas implicações para a democratização da educação básica. Mecanismos de gestão democrática na educação: conselho de escola, projeto político-pedagógico e caixa escolar; Conhecer o planejamento educacional em âmbito federal, estadual e municipal; Estudar como se organiza o financiamento da educação no contexto brasileiro; Estudar a importância da avaliação institucional para a melhoria da qualidade do ensino; Analisar as características assumidas pela avaliação institucional no Brasil; Estudar como se configura a formação docente no âmbito das políticas de formação no Brasil. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Reformas educacionais a partir do final do século XX. 2. Gestão democrática versus Gerencialismo. 2.1. Conceitos. 2.2. Mecanismos da gestão democrática na educação: conselho de escola, projeto político pedagógico e caixa escolar. 3. Estrutura e a organização da educação escolar brasileira. 3.1. Níveis e modalidades de ensino. 3.1.1. Educação básica. 3.1.2. Educação superior. 3.1.3. Modalidades da educação. 4. Planejamento educacional em âmbito federal, estadual e municipal. 3.1 Plano Nacional e planos estaduais e municipais de educação. 3.2 Os sistemas de ensino: o sistema federal; os sistemas estaduais; os sistemas (ou redes) municipais; e suas interrelações. 5. O financiamento da educação no contexto brasileiro. 6. Avaliação Institucional. Formação docente no âmbito das políticas de formação no Brasil. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da 53 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. AZEVEDO, J. M. L. de A. A educação como política pública: polêmicas de nosso tempo. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. SAVIANI, D. Da Nova LDB ao Novo Plano Nacional de Educação: por uma outra Política Educacional. São Paulo: Autores Associados, 2002. Bibliografia Complementar 1. ANDRADE, J. M. V.; QUEIROZ, M. A. de Q.; AZEVEDO, M. A. de; MORAIS, P. S. de. O papel dos conselhos para a criação do Sistema Nacional de Educação. Brasília: Liber Livro, 2009. 2. AUXILIADORA, M.; OLIVEIRA, M. Políticas públicas para o ensino profissional: o processo de desmantelamento dos CEFETS. Campinas, SP: Papirus, 2003. 3. AZEVEDO, J. M. L. de A. A educação como política pública: polêmicas de nosso tempo. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. 4. AZEVEDO, M. A. de; QUEIROZ, M. A. de. Reformas educativas dos anos noventa: reflexões sobre América Latina, Caribe e Brasil. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA DO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, 17. 2007, Natal. Anais... Natal: UFRN, 2007. 5. BRASIL. Ministério da Educação. O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas. Brasília, 2007 6. ______. Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação de jovens e Adultos. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2009. 7. BREZINSKI, I (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2005. 8. CABRAL NETO, A.; CASTRO, A. M. D. A. et al. Pontos e contrapontos da política educacional: uma leitura contextualizada de iniciativas governamentais. Brasília: Liber Livro, 2008. 9. CABRAL NETO, A.; CAMPELO, T. Projeto político-pedagógico como mecanismo de autonomia escolar. Revista Gestão em Educação, n.7, n.1, JAN/ABR, 2004. 10. FERREIRA, N. S. C. Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2006. 11. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. Software(s) de Apoio: --- 54 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Mídias Educacionais Pré-Requisito(s): Didática Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos 4 EMENTA As Tecnologias Educacionais e seu Papel na Sociedade Tecnológica. Estudo e planejamento da utilização dos meios de comunicação e informação na educação. Diferentes mídias e seu potencial pedagógico. PROGRAMA Objetivos Analisar criticamente o impacto das tecnologias de informação e comunicação na sociedade. Analisar a importância e a função das mídias na sociedade e na escola. Conhecer e incorporar os elementos midiáticos na elaboração e utilização dos meios de comunicação e informação como recursos didáticos. Oferecer ao aluno subsídios para a reflexão crítica sobre a mídia. Desenvolver análise teórica da relação educação e comunicação. Desenvolver projetos didáticos com o uso das mídias em sala de aula. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Os meios de comunicação e seu papel na sociedade tecnológica. As diferentes formas de comunicação e seu impacto na sociedade e na escola. Conceitos de Educação e Novas Tecnologias. As possibilidades de trabalho com mídias na escola e o papel do professor frente às novas tecnologias. As diferentes mídias e suas possibilidades de trabalho na escola: o Mídia impressa e educação. o A Fotografia e seu papel no processo de ensino aprendizagem. o O rádio e seu potencial pedagógico. o Cinema, TV e vídeo na escola. o A informática e sua relação com a educação. o A Internet como aglutinadora de linguagens; entre outras. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões presenciais e/ou on-line de estudos de casos, textos previamente selecionados da bibliografia e websites, aulas práticas em laboratório utilizando os recursos de hardware e software disponíveis, desenvolvimento e apresentação de projetos didáticos utilizando mídias em sala de aula. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, trabalhos individuais e grupais semanais, participação em debates presenciais e/ou on-line, avaliações escritas e/ou orais, desenvolvimento de projetos interdisciplinares e projeto integrador, apresentação de trabalhos. Bibliografia Básica 1. 2. 3. BELLONI, M. L. O que é mídia-educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus, 2003 (Coleção Prática Pedagógica). LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (Orgs.). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. Bibliografia Complementar 55 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. CASTELLS, M. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Vol.1. 7.ed. Tradução Roneide Vennancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999. DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir. Tradução José Carlos Eufrázio. 5.ed. São Paulo: Cortez. Brasília: MEC: UNESCO, 2001. FERRÉS, J. Televisão e Educação. Tradução Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. FILHO, C. M. Sociedade Tecnológica. São Paulo: Editora Scipione, 1994. FISCHER, R. M. B. Televisão & Educação: fruir e pensar a TV. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 4.ed. Tradução Rosisca Darcy de Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. LIBÂNEO, J. C. Adeus Professor, Adeus Professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998. LIMA, L. C. Teoria da Cultura de Massa: introdução, comentários e seleção de Luiz Costa Lima. 5.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MORAES, R. de A. Rumos da Informática Educativa no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias a mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. NAPOLITANO, M. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008. NEGROPONTE, N. A vida digital. Tradução Sérgio Tellaroli. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. PRETTO, N. de L. Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia. Campinas, SP: Papirus, 1996. SAMPAIO, M. N.; LEITE, L. S. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. SANDHOLTZ; J. H.; RINGSTAFF, C.; DWYER, D. C. Ensinando com Tecnologia. Criando salas de aula centradas nos alunos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Software(s) de Apoio: --- 56 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Educação Inclusiva Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos: 2 EMENTA Principais conceitos e terminologias relacionados às deficiências; a história da deficiência; reconhecimento das diferentes deficiências; legislação e documentos; A educação inclusiva para: deficientes visuais, auditivos, intelectuais, físicos e múltiplos; para pessoas com síndrome de Down e outras síndromes; para pessoas com altas habilidades e superdotados; e para pessoas com transtornos globais de desenvolvimento. PROGRAMA Objetivos Adquirir conhecimentos para atendimento escolar de alunos com deficiências, altas habilidades e transtornos globais de desenvolvimento em ambiente inclusivo. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Conceitos: inclusão, diversidade, acessibilidade, desenho universal, terminologia adequada à inclusão. Historia da deficiência no tempo; Legislação aplicada à inclusão; PCN da educação inclusiva Deficiência visual - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas; Deficiência auditiva - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas; Deficiência intelectual - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas; Surdocegueira - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas; Deficiência física - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas; Deficiências Múltiplas - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas; Síndrome de Down e outras síndromes - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas. Altas habilidades, Superdotação (conceitos, identificação, como trabalhar na educação). Transtornos Globais de desenvolvimento - conceitos, identificação, estratégias pedagógicas. Procedimentos Metodológicos Aulas práticas dialogadas, estudo de textos e atividades dirigidas em grupo, leitura de textos em casa, debate em sala de aula, apresentação de filme. Recursos Didáticos Quadro, pincel, computador e datashow. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Ed. Mediação, 2004. STAINBACK, S.; STAINBACK W. Inclusão - Um Guia para Educadores. Artmed Ed., Porto Alegre, 1999. WERNECK, C. Sociedade inclusiva: quem cabe no seu todos? Rio de Janeiro: WVA, 2002. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. CAIADO, K. R. M. Aluno deficiente visual na escola: lembranças e depoimentos. Campinas, SP: Autores associados, 2003. PORTO, E. A corporeidade do cego: novos olhares. São Paulo: Ed.Memnon, 2005. MANTOAN, M. T. E. A Integração de Pessoas com Deficiência. São Paulo: Ed. Memnon, 1997. PADILHA, A. M. L. Práticas pedagógicas na educação especial: a capacidade de significar o mundo e a inserção cultural do deficiente mental. Campinas, SP Editora: Autores Associados, 2001. SASSAKI, R. K. Inclusão - Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA Editora, 1997. Software(s) de Apoio: 57 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: LIBRAS Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 EMENTA Concepções sobre surdez. Implicações sociais, linguísticas, cognitivas e culturais da surdez. pedagógico-filosóficas na educação de surdos. Surdez e Língua de Sinais: noções básicas. Diferentes propostas PROGRAMA Objetivos Compreender as diferentes visões sobre surdez, surdos e língua de sinais que foram construídas ao longo da história e como isso repercutiu na educação dos surdos. Analisar as diferentes filosofias educacionais para surdos. Conhecer a língua de sinais no seu uso e sua importância no desenvolvimento educacional da pessoa surda. Aprender noções básicas de língua de sinais. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. 3. 4. Abordagem histórica da surdez; Mitos sobre as línguas de sinais; Abordagens Educacionais: Oralismo, Comunicação total e Bilinguismo; Língua de Sinais (básico) – exploração de vocabulário e diálogos em sinais: alfabeto datilológico; expressões socioculturais; números e quantidade; noções de tempo; expressão facial e corporal; calendário; meios de comunicação; tipos de verbos; animais; objetos + classificadores; contação de histórias sem texto; meios de transportes; alimentos; relações de parentesco; profissões; advérbios. Procedimentos Metodológicos Aulas práticas dialogadas, estudo de textos e atividades dirigidas em grupo, leitura de textos em casa, debate em sala de aula, visita a uma instituição de/para surdos, apresentação de filme. Recursos Didáticos Quadro, pincel, computador e projetor multimídia. Avaliação O aluno será avaliado pela frequência às aulas, participação nos debates, entrega de trabalhos a partir dos textos, entrega do relatório referente ao trabalho de campo e provas de compreensão e expressão em Libras. Bibliografia Básica 1. 2. 3. BRITO, L. F. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. SACKS, O. Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Deficiência Auditiva. Brasília: SEESP, 1997. FERNANDES, S. É possível ser surdo em Português? Língua de sinais e escrita: em busca de uma aproximação. In: SKLIAR, C. (org.) Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol.II. Porto Alegre: Mediação, 1999.p.59-81. GESUELI, Z. M. A criança surda e o conhecimento construído na interlocução em língua de sinais. Tese de doutorado. Campinas: UNICAMP, 1998. MOURA, M. C. de. O surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997ª SKLIAR, C. Uma perspectiva sócio-histórica sobre a psicologia e a educação dos surdos. In.:______ Educação e exclusão. Abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997. Software(s) de Apoio: --- 58 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 ANEXO III – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO EPISTEMOLÓGICO Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos 4 EMENTA Concepção e importância da Filosofia para a educação. Filosofia e prática docente. Introdução às teorias filosóficas da educação a luz dos autores clássicos e contemporâneos. Retrospectiva histórica da educação: antiguidade a contemporaneidade. A educação no contexto histórico brasileiro: da colônia à República. Relações entre: educação e trabalho, educação e poder, educação e cultura. PROGRAMA Objetivos Compreender o significado e a importância da Filosofia para a reflexão e ação das práticas cotidianas e especificamente da prática docente Entender os entrecruzamentos entre a Filosofia e a Filosofia da Educação Estabelecer ligações entre os principais períodos da filosofia e a história da educação; Analisar a educação a partir das relações sociais, políticas, econômicas e culturais estabelecidas ao longo da história da humanidade; Compreender a educação no contexto histórico atual do Brasil. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Definição e importância da Filosofia Teorias filosóficas da educação a luz dos autores clássicos e contemporâneos. Filosofia da educação na formação e na prática docente A educação mediando a prática dos homens: a educação na comunidade primitiva, a educação do homem antigo, a educação do homem feudal, a educação do homem burguês A história da educação brasileira: do período colonial aos dias atuais, com destaque para as relações entre: educação e trabalho, educação e poder, educação e cultura. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo. Recursos Didáticos Quadro branco, computador e projetor multimídia. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2009. FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. Campinas, São Paulo: Ed. Alínea, 2001. LIMA, Júlio César França; NEVES, Lúcia Wanderley (Orgs.). Fundamentos da educação escolar do Brasil Contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 5.ed. São Paulo: Ática, 1995. HOBSBAWM, E. J. A era do capital 1848-1878. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1995. 59 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 5. 6. 7. NAGLE, J. Educação e sociedade na primeira República. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2001. PONCE, A. Educação e luta de classes. 12.ed. São Paulo: Cortez, 1995. SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In.: ______. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. 8. ______. História da idéias pedagógicas o Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2008. 9. SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994. 10. XAVIER, M. E. S. P. Poder político e educação de elite. São Paulo: Autores Associados, 1992. Software(s) de Apoio: --- 60 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação Pré-Requisito(s): Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos 4 EMENTA O conceito de trabalho. O trabalho na sociedade capitalista. A transformação político-econômica do capitalismo no final do século XX: do taylorismo à acumulação flexível. A relação educação e trabalho, o papel da educação na indústria moderna e a Teoria do Capital Humano. Empregabilidade e educação. As políticas educacionais no Estado Neoliberal. PROGRAMA Objetivos Estudar as características assumidas pelo trabalho enquanto elemento constituinte da vida humana; Estudar o processo de reestruturação produtiva e sua repercussão na organização e gestão do trabalho; Analisar as relações entre educação e trabalho e seus impactos nos processos educacionais; Estudar o papel da educação na teoria do capital humano e sua funcionalidade para o mundo do trabalho; Analisar os pressupostos e princípios que fundamentam as políticas de educação no Brasil, em particular, a partir da reforma educativa nos anos 1990 ; Compreender a visão histórica, filosófica e política da Educação Profissional e da Educação de Jovens e Adultos. Conhecer o papel das instituições educativas e das políticas públicas com a Educação Profissional e a Educação de Jovens e Adultos. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) O trabalho como elemento da vida humana e o trabalho na sociedade capitalista; A transformação político-econômica do capitalismo no final do século XX: do taylorismo à acumulação flexível; A relação entre educação e trabalho na transição do século XX para o XXI; A educação escolar e a teoria do capital humano; Empregabilidade e educação: mudanças no mundo do trabalho e novas exigências para os trabalhadores; O papel das instituições educativas e das políticas públicas para a Educação Profissional e a Educação de Jovens e Adultos. Educação e Trabalho em uma perspectiva emancipatória. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo. Recursos Didáticos Quadro branco, computador e projetor multimídia. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3.ed. Trad. Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. MACHADO, L. R. de S. A educação e os desafios das novas tecnologias. In: FERRETI, C. J. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. SCHAFF, A. A sociedade da informática: as consequências sociais da segunda revolução industrial. Trad. Carlos Eduardo Jordão Machado e Luís Arturo Obojes. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. Bibliografia Complementar 1. ANTUNES, R. Trabalho e superfluidade. In: SAVIANI, D.; SANFELICE, J. L.; CLAUDINE, J. (Orgs.). Capitalismo, Trabalho e Educação. 3 ed. São Paulo: Autores Associados, 2005. 61 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 2. ______. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 3ed. São Paulo: Cortez, 1995. 3. ______. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. São Paulo: BOITEMPO, 2000. 4. CIAVATA, M.; RAMOS, M. (Orgs.). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. 5. FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva. São Paulo: Cortez, 1996. 6. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. (Org.). A experiência do trabalho e a educação básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 7. KUENZER, A. Z; CALAZANS, M. J.; GARCIA, W. Planejamento e educação no Brasil. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1996. (Questões da Nossa Época, V. 21). 8. MACHADO, L. R. de S. Mudanças tecnológicas e a educação da classe trabalhadora. In: MACHADO, L. R. de S.; FRIGOTTO, G. et al. Trabalho e Educação. Campinas, SP, Papirus, 1994. 9. MOZZATO, A. R. Para além do ensino técnico: educação dialógico-emancipatória. Passo Fundo: UPF Editora, 2003. 10. PARO, V. H.. Parem de preparar para o trabalho: reflexões acerca dos efeitos do neoliberalismo sobre a gestão e o papel da escola básica. In: ______. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001. 11. SCHULTZ, T. O capital humano: investimento em educação e pesquisa. Trad. Marco Aurélio de M. Matos. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. Software(s) de Apoio: --- 62 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Epistemologia da Ciência Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 EMENTA Filosofia da ciência. Paradigmas e revoluções científicas. Concepções contemporâneas sobre a natureza da ciência. Ciências da natureza e humanidades. Método científico e seus problemas epistemológicos mais relevantes. PROGRAMA Objetivos Compreender a natureza da ciência na antiguidade e seu papel nas sociedades modernas; Identificar as peculiaridades dos principais sistemas filosóficos e sua relação com a construção dos modelos científicos; Compreender e analisar as diversas concepções filosóficas e problemas que envolvem a teoria do conhecimento científico; Identificar as principais distinções e os mais importantes aspectos de convergência envolvendo o modelo epistêmico aplicado as ciências da natureza e aquele aplicado as humanidades. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Visão clássica da ciência. 2. Visão moderna da ciência. 3. Positivismo clássico e positivismo lógico; 4. Críticas ao positivismo; 5. Popper e o Falseasionismo; 6. Kuhn e os paradigmas das revoluções científicas; 7. Feyeraband e o anarquismo epistemológico; 8. A fenomenologia de Husserl. 9. Historicismo. 10. Hermenêutica e estruturalismo: a problemática das ciências. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: exposição oral; leitura e discussão de textos; seminários; sessão de filmes; pesquisas e trabalhos individuais e em grupo. Recursos Didáticos Quadro branco, computador e projetor multimídia. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos. Constará de avaliações escritas; trabalhos individuais e em grupo; apresentação de seminários; relatórios. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. FEYERABAND, P. Contra o método. São Paulo: EdUNESP, 2007. FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Tradução de Salma Tannus Munchail. São Paulo: Martins Fontes, 2000. HEIDEGGER, M. A questão da técnica. Tradução de Marco Aurélio Werle. scientiæ zudia. São Paulo, v. 5, n. 3, p. 375-98, 2007. KUNH, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. Tradução de Leonidas Heidenberg e Octanny Silveira da Mota. São Paulo: Cultrix, 2008. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Edições Loyola, 2000. BACHELARD, G. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996. CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993. ______. A Fabricação da ciência. Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1994. 63 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 12.ed. São Paulo: Ática, 2000. COLLINS, H., PINCH, T. O golem: o que você deveria saber sobre ciência. São Paulo: UNESP, 2003. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: EduUNESP, 1995. FRENCH, S. Ciência : conceitos-chave em filosofia. Trad. Andre Klaudat. Porto Alegre: Artmed, 2009. GRONDIN, J. Introdução à hermenêutica filosófica. Tradução Benno Dischinger. São Leopoldo: UNISIMOS, 2003. HUSSERL, E. A ideia da fenomenología. Tradução de Artur Mourão. Lisboa: Edições 70, 1989. LEFEBVRE, H. Lógica formal e lógica dialética. 6.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1995. MORGENBESSER, S. (org.). Filosofia da Ciência. 2.ed. São Paulo: Cultrix; EDUSP, 1975. RONAN, C. A. História ilustrada da ciência. Tradução de Jorge Enéas Fortes. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 1987. RUSSEL, B. Misticismo e Lógica e outros ensaios. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. RUSSEL, B. História da Filosofia Ocidental. Vol. 1, 2, 3, 4.Rio de Janeiro: Zahar, 1977. Software(s) de Apoio: --- 64 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 EMENTA Conceito de ciência e do método científico. Pesquisa: conceito, abordagens e finalidades. Ética na pesquisa. Elaboração do projeto de pesquisa: definição da problemática, delimitação do tema, conceito de objeto de estudo, formulação do problema e das hipóteses e construção dos objetivos da pesquisa. Elaboração dos instrumentos de pesquisa. Análise de dados. Uso adequado das normas do trabalho científico. PROGRAMA Objetivos Geral: Compreender os aspectos teóricos e práticos referentes à elaboração de trabalhos científicos, enfatizando a importância do saber científico no processo de produção do conhecimento. Específicos: Conhecer os fundamentos da ciência; Conhecer diferentes métodos de estudo e pesquisa; Saber formular o problema de pesquisa, construir a problemática, elaborar hipóteses. Ter capacidade de planejamento e execução de trabalhos científicos; Conhecer as etapas formais de elaboração e apresentação de trabalhos científicos; Saber usar as Normas Técnicas de Trabalhos Científicos; Planejar e elaborar trabalhos científicos. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. A documentação como método de estudo (fichamentos, resumos) Conceito e função da metodologia científica. Definição de problema científico, construção da problemática e formulação de hipóteses Elaboração dos objetivos da pesquisa. Os instrumentos para efetivação da pesquisa e a análise de dados. Etapas formais para elaboração de trabalhos acadêmicos. Normas Técnicas de Trabalhos científicos. Pesquisa, projeto e relatórios de pesquisa, resenhas, artigo científico. Procedimentos Metodológicos Aulas expositivas dialogadas, acompanhadas da realização de trabalhos práticos em sala de aula, estudos dirigidos, discussão e debates em grupos. Recursos Didáticos Quadro branco, pincel, projetor multimídia e computador. Avaliação O processo de avaliação tem por objetivo verificar o aprendizado do aluno ao longo da disciplina, bem como sua capacidade de análise e interpretação, redação e exposição verbal do conhecimento adquirido. Será contínua e orientada pelos seguintes critérios: interesse pela disciplina, presença nas aulas, leitura dos textos, participação nos debates, apresentação dos seminários, entrega dos trabalhos no prazo determinado, consulta às normas técnicas da ABNT e seu uso na produção dos trabalhos acadêmicos, além da interação positiva com os demais alunos e o professor. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. BARROS, A. da S.; FEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004. LAVILLE, C.; DIONNE, J.. A construção do saber: manual de metodologia e pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: ArTmed, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São Paulo: Cortez, 2007. Bibliografia Complementar 65 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______. NBR 10520: Informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ______.. NBR 6023: Informação e documentação: Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ed. Ática. 1995. GRESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003. GIL, A. C. Métodos e técnicas da pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. ISKANDAR, J. I. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2.ed. Curitiba: Juruá, 2005. SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. 7.ed. Porto Alegre: Sulina, 2002. Software(s) de Apoio: --- 66 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura Plena em Geografia Disciplina: Metodologia do Ensino de Geografia I Pré-Requisito(s): Didática Carga-Horária: 60h (4h/a) Número de créditos: 4 EMENTA Ciência Geográfica e o ensino de Geografia. Reflexões a cerca do ensino e da formação do professor de Geografia. Tendências atuais do ensino de geografia. Os conceitos geográficos cotidianos e científicos no ensino de Geografia. As relações sociedadenatureza e o ensino de Geografia. A geografia e a interdisciplinaridade; o papel da Geografia em projetos inter e multidisciplinar. PROGRAMA Objetivos Analisar o papel da escola e os processos de ensino e de aprendizagem no contexto da sala de aula de Geografia. Analisar as concepções da ciência geográfica e suas implicações no processo educativo; Analisar o processo de formação do professor de geografia; Vivenciar discussões teóricas e metodológicas sobre o ensino-aprendizagem da Geografia, a relação teoria e prática, saber acadêmico e saber escolar; Analisar o processo de ensino e de aprendizagem de geografia e suas implicações no processo educativo, Refletir a cerca do ensino e da formação do professor de Geografia; Compreender a importância da inserção da educação ambiental no ensino de Geografia; Entender os processos do ensino da geografia a partir da dinâmica da sala-de-aula. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Ciência Geográfica e ensino de Geografia; A formação docente e o ensino de Geografia; Tendências atuais do ensino de geografia; Os conceitos geográficos cotidianos e científicos; A geografia e a interdisciplinaridade; O papel da Geografia em projetos inter e multidisciplinar; As relações sociedade-natureza e o ensino de Geografia. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo. Recursos Didáticos Quadro branco, computador e projetor multimídia. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2009. FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. Campinas, São Paulo: Ed. Alínea, 2001. LIMA, Júlio César França; NEVES, Lúcia Wanderley (Orgs.). Fundamentos da educação escolar do Brasil Contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 5.ed. São Paulo: Ática, 1995. HOBSBAWM, E. J. A era do capital 1848-1878. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 67 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 4. 5. 6. 7. MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1995. NAGLE, J. Educação e sociedade na primeira República. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2001. PONCE, A. Educação e luta de classes. 12.ed. São Paulo: Cortez, 1995. SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In.: ______. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. 8. ______. História da ideias pedagógicas o Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2008. 9. SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994. 10. XAVIER, M. E. S. P. Poder político e educação de elite. São Paulo: Autores Associados, 1992. Software(s) de Apoio: --- 68 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura Plena em Geografia Disciplina: Metodologia do Ensino de Geografia II Pré-Requisito(s): Metodologia do Ensino de Geografia I Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos: 4 EMENTA A importância do ensino de geografia na educação básica: o papel da geografia no ensino Fundamental e Médio. A relação objetivo – conteúdo – método no ensino de geografia. Métodos e técnicas de ensino em Geografia e sua relação com a pesquisa. A utilização de diferentes fontes de informações e linguagens e a prática docente em Geografia; A aula de geografia: planejamento - a organização dos conteúdos, metodologia de ensino, o sentido e o papel da avaliação. Estudo do meio na Geografia e uso do livro didático. As relações sociedade-natureza e o ensino de Geografia. PROGRAMA Objetivos Compreender o significado e a importância da Filosofia para a reflexão e ação das práticas cotidianas e especificamente da prática docente Entender os entrecruzamentos entre a Filosofia e a Filosofia da Educação Estabelecer ligações entre os principais períodos da filosofia e a história da educação; Analisar a educação a partir das relações sociais, políticas, econômicas e culturais estabelecidas ao longo da história da humanidade; Compreender a educação no contexto histórico atual do Brasil. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Definição e importância da Filosofia; Teorias filosóficas da educação a luz dos autores clássicos e contemporâneos; Filosofia da educação na formação e na prática docente; A educação mediando à prática dos homens: a educação na comunidade primitiva, a educação do homem antigo, a educação do homem feudal, a educação do homem burguês; A história da educação brasileira: do período colonial aos dias atuais, com destaque para as relações entre: educação e trabalho, educação e poder, educação e cultura. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo. Recursos Didáticos Quadro branco, computador e projetor multimídia. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2009. FRANCISCO FILHO, Geraldo. A educação brasileira no contexto histórico. Campinas, São Paulo: Ed. Alínea, 2001. LIMA, Júlio César França; NEVES, Lúcia Wanderley (Orgs.). Fundamentos da educação escolar do Brasil Contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 5.ed. São Paulo: Ática, 1995. HOBSBAWM, E. J. A era do capital 1848-1878. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 4.ed. São Paulo: Cortez, 1995. NAGLE, J. Educação e sociedade na primeira República. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2001. PONCE, A. Educação e luta de classes. 12.ed. São Paulo: Cortez, 1995. 69 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 7. SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In.: ______. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. 8. ______. História da idéias pedagógicas o Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2008. 9. SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994. 10. XAVIER, M. E. S. P. Poder político e educação de elite. São Paulo: Autores Associados, 1992. Software(s) de Apoio: ANEXO IV – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO ESPECÍFICO Curso: Licenciatura em Geografia 70 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Disciplina: Matemática Aplicada à Geografia Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 EMENTA Notação científica, unidades de medidas, áreas de figuras planas, razão e proporção, probabilidade, funções, gráficos. PROGRAMA Objetivos Ampliar e aprofundar os conteúdos apresentados, aplicando-os na resolução de situações-problemas na área de Geografia; Explicitar situações do cotidiano que possa ser modelado por meio de funções. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Notação Científica: 1.1. Definição 1.2. Aplicações 2. Unidades de medidas 2.1. Unidades de comprimento 2.2. Unidades de superfície 2.3. Unidades de volume 2.4. Unidades de capacidade 2.5. Unidades de massa 2.6. Unidades de tempo 3. Áreas de figuras planas 3.1. Área dos quadriláteros 3.2. Área do triângulo 3.3. Área do círculo 4. Razão e proporção 4.1. Razões 4.2. Proporção 4.3. Grandezas direta e inversamente proporcionais 4.4. Propriedades das proporções 4.5. Regra de três 5. Probabilidade 5.1. Espaço amostral e evento 5.2. Probabilidade de um evento 5.3. Adição e multiplicação de um evento 6. Funções 6.1. Definição 6.2. Domínio e imagem 6.3. Função polinomial do primeiro grau 6.4. Função exponencial 6.5. Função logarítmica 6.6. Análise e construção de gráficos. Procedimentos Metodológicos Aulas teóricas expositivas, desenvolvimento de projetos; Leitura de textos, seminários, pesquisa bibliográfica; Utilização de quadro branco, projetor multimídia, retroprojetor. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação 71 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Avaliações escritas; Trabalhos individuais e em grupo (lista de exercícios, estudo dirigido, pesquisas); Apresentação de seminários. Bibliografia Básica 1. 2. 3. IEZZI, G. et. al. Fundamentos de matemática elementar. Vol.1. 6.ed.São Paulo: Atual editora, 1985. ______. Fundamentos de matemática elementar. Vol.2. 6.ed. São Paulo: Atual editora, 1985. ______. Fundamentos de matemática elementar. Vol.5. 6.ed. São Paulo: Atual editora, 1985. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. LIMA, E.L.et.al. A matemática do ensino médio. Vol.1. Rio de Janeiro: Coleção do professor de matemática, 2001. ______. A matemática do ensino médio. Vol.2. Rio de Janeiro: Coleção do professor de matemática, 2001. MORGADO, A.C. O. Análise combinatória e probabilidade. Rio de Janeiro: coleção do professor de matemática, 2004. Software(s) de Apoio: --- Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Fundamentos da Ciência Geográfica I Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 72 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 EMENTA Do senso comum à Geografia como ciência. A Geografia no contexto da ciência moderna. Os conceitos e as categorias principais da Geografia. Os diferentes momentos históricos do pensamento geográfico. As armadilhas do determinismo, do organicismo, do evolucionismo e do possibilismo na Geografia. A ciência regional, nova síntese define um método e um lugar para a Geografia. Neopositivismo e a exigência de uma geografia normativa. A geografia radical e a teoria marxista. O novo humanismo na Geografia e suas bases filosóficas. As perspectivas atuais da Geografia, inclusive no Brasil. A complexidade no âmbito do pensamento geográfico. PROGRAMA Objetivos Conhecer e entender o processo de formação do pensamento geográfico clássico e contemporâneo. Compreender a evolução do pensamento geográfico, destacando as principais correntes filosóficas. Compreender a ciência geográfica como um instrumento proporcionador de leitura do mundo contemporâneo de modo multiescalar. Analisar as atuais perspectivas da ciência geográfica, enfatizando os movimentos de renovação do pensamento geográfico. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. 3. 4. 5. 6. A geografia como senso comum e ciência. A institucionalização da geografia como saber universitário. Os conceitos fundantes da Geografia: lugar, região, território, paisagem, espaço. As principais correntes do pensamento geográfico: o determinismo ambiental, o possibilismo, a geografia regional, a nova geografia, a geografia radical, a geografia humanista e cultural e as novas tendências. O complexus geográfico. Pós-modernidade e Geografia. Procedimentos Metodológicos Aula expositiva dialogal; Discussão: Leitura dirigida; Análise e produção de textos; Seminários; Painel integrado; Aulas simuladas; Uso de novas linguagens, métodos e técnicas; Estudo do Meio. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação A avaliação será realizada continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nos seminários e debates, provas de aproveitamento, avaliação de grupo e produção de paper, bem como por meio da realização de atividades individuais e coletivas. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. CASTRO, I. E. de. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. MORAES, A. C. R. Gênese da geografia moderna. São Paulo: Hucitec, 2002. ______. Geografia, pequena história crítica. São Paulo: Annablume, 2003. MOREIRA, R. O que e Geografia. São Paulo: Brasiliense, 1994. SANTOS, M. O Brasil, território e sociedade no início do século XXI: território e sociedade. Rio de Janeiro: Record, 2002. ______. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência Universal. São Paulo: Record, 2001. ______. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico. São Paulo: Hucitec, 1997. SILVA, A. A. D. Geografia: ciência do complexus: ensaios transdisciplinares. Porto Alegre: Sulina, 2004. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. ANDRADE, M. C. de. Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987. ______. Uma Geografia para o século XXI. Recife: CEPE, 1993. CASTROGIOVANNI, A.. (Org.). Ensino da geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. 73 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. CLAVAL, P. A geografia cultural. Florianópolis: EdUFSC, 1999. CORREA, R.. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1988. FERREIRA, C. C.; SIMÕES, N. N. A evolução do pensamento geográfico. Lisboa: Gradiva, 1990. JOHNSTON, R. J. Geografia e geógrafos: a geografia humana anglo–americana desde 1945. São Paulo: DIFEL, 1986. LACOSTE, Y. A geografia, isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988. SANTOS, M. Novos rumos da geografia brasileira. São Paulo: Nobel, 1993. ______. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1992. SILVA, L. R. da. Do senso-comum à ciência geográfica. São Paulo: Contexto, 2004. SOJA, E.. W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. Software(s) de Apoio: --- Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geologia Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 4 EMENTA Introdução à ciência geológica. A estrutura interna da Terra. A teoria da deriva continental e tectônica de placas. Os principais 74 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 grupos de minerais e os diferentes tipos de rochas. Noções de estratigrafia. Os processos endógenos e exógenos atuantes na Terra e os diferentes ambientes geológicos, e suas modificações ao longo do tempo. Os aspectos geológicos como ferramentas para a gestão dos recursos naturais. Os conhecimentos geológicos do Rio Grande do Norte, Brasil e do Mundo no ensinoaprendizagem de geografia na educação básica. PROGRAMA Objetivos Compreender e relacionar os fenômenos geológicos endógenos e exógenos que ocorrem na Terra e suas consequências no modelamento do espaço geográfico, embutindo conceitos de preservação ambiental e educação. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Conceitos gerais da geologia 2. O Sistema Terra 2.1. Idade, evolução e estrutura interna. 2.2. Teoria da deriva continental e tectônica de placas 2.3. Terremotos 2.4. Geocronologia 2.5. Tempo geológico 3. Minerais 3.1. Principais grupos de minerais 3.2. Principais características 4. Classificação das Rochas 4.1. Ciclo das rochas 4.2. Rochas ígneas 4.2.1. Plutonismo e vulcanismo 4.2.2. Propriedades 4.2.3. Descrição de amostras de mão e afloramento 4.3. Rochas metamórficas 4.3.1. Metamorfismo 4.3.2. Propriedades 4.3.3. Descrição de amostras de mão e afloramento 4.4. Rochas sedimentares 4.4.1. Ciclo sedimentar 4.4.2. Intemperismo, erosão, transporte e sedimentação 4.4.3. Granulometria 4.4.4. Classificação 4.4.5. Descrição de amostras de mão e afloramento 5. Estruturas geológicas 5.1. Falhas 5.2. Dobras 5.3. Discordâncias 6. O movimento das águas 6.1. Águas superficiais 6.2. Rios, estuários e deltas 6.3. Lagos, lagoas e lagunas 6.4. Região costeira 6.5. Região oceânica 7. Água subterrânea 7.1. Porosidade e permeabilidade 7.2. Zona saturada e sub-saturada 7.3. Formas de acumulação de água subterrânea 7.4. Tipos de aqüíferos 8. Ação geológica do vento 8.1. Clima e vento 8.2. Ação construtiva e erosiva 75 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 9. Ação geológica do gelo 9.1. Geleiras 9.2. Feições glaciais 10. Recursos Minerais 10.1. Minerais metálicos e não metálicos 10.2. Combustíveis fósseis e materiais de construção 11. Geologia do Rio Grande do Norte 11.1. Embasamento cristalino 11.2. Bacia Potiguar 12. Geologia, meio ambiente e educação. 12.1. Aula prática de campo Procedimentos Metodológicos Aulas expositivas; discussões e Seminários; sobre temas específicos; Pesquisa de campo. Recursos Didáticos Procedimentos: Aulas expositivas. Aulas práticas laboratoriais: descrição de minerais e rochas Aula prática de campo: geologia dos terrenos cristalinos e sedimentares do estado do Rio Grande do Norte. Recursos: Quadro branco. Multimídia e computador. Retroprojetor e transparências. Vídeos, softwares específicos e maquetes (dinâmica interna e externa). Avaliação Prova escrita individual; Relatório de aula prática de campo (grupo); Trabalho de pesquisa (grupo e individual) Participação em sala de aula. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Texto, 2000. POPP, J.H. Geologia Geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. SUGUIO, K. Rochas Sedimentares. 4.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1994. DANA, J.H. Manual de Mineralogia. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1984. MENDES, J.C. Elementos de Estratigrafia. São Paulo: T.A. Queiroz Editora, 1984. MABESOONE, J.M. Sedimentologia. Recife: Editora Universitária, UFPE, 1983. LOCZY, L.; LADEIRA, E.A. Geologia Estrutural e introdução à Geotectônica. São Paulo: Ed. Edgard Blücher. 1980. LEINZ, V.; AMARAL, S.E. Geologia Geral. São Paulo: .Ed. Nacional, 1978. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. KELLER, E. A. Envinronmental Geology. 8.ed. New Jersey: Prentice Hall, 1999. MONTGOMERY, C.W. Environmental Geology. 5.ed. Mc Graw Hill College Div, 1999. SKINNER; STEPHEN, C. The Dynamic Eatrh: an Introduction to Physical Geology. 3.ed. New York: John Wiley & Sons, 1999. MURCK, B.W.; SKINNER, B. ; PORTER, S. Environmental Geology. New York: John Wiley & Sons Inc., 1996. Software(s) de Apoio: --- 76 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: História Econômica Geral e Do Brasil Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 4 EMENTA As várias formas de organização econômica na história. Formação e consolidação do capitalismo. O capitalismo contemporâneo. A economia colonial brasileira no contexto da evolução do capital comercial. Formação e consolidação do capitalismo brasileiro. O Brasil e a América Latina no contexto da globalização econômica. PROGRAMA Objetivos Compreender o processo de evolução econômica desde a desintegração da economia feudal, o processo de formação do capitalismo e sua evolução até a contemporaneidade; Entender a inserção do Brasil no contexto de evolução e consolidação do capitalismo mundial; Compreender o processo de inserção do Brasil e da América Latina no contexto da economia capitalista globalizada. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Unidade 1: A economia mundial do século VI ao XVIII. A economia Medieval O capital comercial e mercantilista - O Sistema Colonial Economia colonial da América espanhola Organização econômica no Brasil colonial – escravismo e economia reflexa. Unidade 2: a economia do final do séc. XVIII ao XIX. Revolução Industrial e capital liberal. O Imperialismo e o capital monopolista. Economia brasileira na segunda metade do século XIX Formação do capitalismo brasileiro – trabalho assalariado e substituição de importações. Unidade 3: A economia contemporânea – séculos XX e XXI A Grande Depressão e as reações do capitalismo no pós-II Guerra. A economia socialista – planificação e estatismo O capitalismo na era do informacionalismo e da acumulação flexível A economia latino-americana e o Brasil no contexto das transformações econômicas do Século XX. Procedimentos Metodológicos Os estudos de História Econômica Geral e do Brasil, serão realizados em duas frentes de abordagens. A primeira, no sentido de compreender a evolução da economia capitalista mundial, principalmente o processo de evolução do capitalismo; a segunda, será direcionada para os estudos da evolução econômica brasileira e latino americana no contexto de suas inserções na economia capitalista mundial, como zonas periféricas e dependentes do centro de evolução do capitalismo, desde a organização da economia colonial, até os dias atuais. Os procedimentos metodológicos através dos quais se pretende desenvolver esses estudos, incluem, aulas expositivas, filmes, dinâmicas de grupo, seminários, debates e pesquisas de campo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação Os instrumentos de avaliação usados durante o curso compõem parte da metodologia e estarão continuamente sendo lançados, nos debates, seminários, provas etc. Serão realizadas duas provas escritas ao final de cada etapa de estudos. Bibliografia Básica 1. BEAUD, M. História do capitalismo: de 1500 aos nossos dias. São Paulo: Brasiliense, 1987. 77 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. CATANI, A. M. O que é Capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 2003. (Coleção: Primeiros Passos). BRUM, A. J. Desenvolvimento econômico brasileiro. 23.ed. Petrópolis: Vozes; Ijuí (RS): Edt. UNIJUÍ, 2003. FURTADO, C. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1976. ______. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1976. HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. IANNI, O. O capitalismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Brasiliense. 1986 ______. Imperialismo na América Latina. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. ______ Estado e democracia. 5.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. OWHEILER, O. A. Evolução econômica do Brasil: Do descobrimento à Nova República. Porto Alegre: Tché, 1986. PRADO JR. C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense. 1985. REZENDE FILHO, C. de B. História econômica geral. 6.ed. São Paulo: Contexto, 2001. SZMRECSÁNYI, T.; SUZIGAN, W. (Orgs.). História econômica do Brasil contemporâneo. São Paulo: Hucitec/ Associação brasileira dos Pesquisadores em História econômica/ Edt. Da Universidade de São Paulo, 2002. SANTIAGO, T. Do feudalismo ao Capitalismo: uma discussão histórica. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2003. (Textos e Documentos, 2). Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. ANDRADE, M. C. de. O Brasil e a América Latina. 8.ed. São Paulo: Contexto, 1999. (Repensando a História). ARAGÃO, P. O. R. de; GLAVANIS, P. M. (org.). Globalização e ajuste estrutural: impactos sócio-econômicos. João Pessoa: Edt. Universitária/UFPB, 2002. ARRIGHI, G. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens do nosso tempo. Rio de Janeiro: Contraponto/ São Paulo: UNESP, 1996. CHIAVENATO, J. J. Ética globalizada & sociedade de consumo. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2004. COHEN, B. J. A questão do imperialismo: a economia política da dominação e dependência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1976. CASTELLS. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1999. FRANCO JÙNIOR, H. A Idade Média: nascimento do ocidente. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. GALEANO, E. As veias da América Latina. 40.ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2001. HOBSBAWN, E. J. A era do Capital. São Paulo: Paz e terra. 1985. ______. A era das revoluções. São Paulo: Paz e terra. 1986. ______. A era dos impériosl. São Paulo: Paz e terra. 1986. ______. A era dos extremos. São Paulo: Cia das letras. 1996. WALLERSTEIN, I. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001. Software(s) de Apoio: --- 78 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Cartografia Temática Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos 4 EMENTA Cartografia e Geografia. Orientação e fusos horários. Instrumentos de navegação. Coordenadas: geográficas e UTM. Projeções, escalas e altimetria. Cartografia temática: princípios e fundamentos. Semiologia: mapas, imagens, fotografias aéreas, gráficos, redes. Princípios de sensoriamento remoto. Noções de fotointerpretação. Cartografia digital. Sistema de Posicionamento Global (GPS). Legislação cartográfica. Análise e interpretação de mapas e cartas. Princípios de Geoprocessamento. A cartografia na sala de aula. PROGRAMA Objetivos Construção, leitura e interpretação dos produtos cartográficos. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Os PCNs e a cartografia Os temas transversais; A interdisciplinaridade; Introdução à Cartografia Objetivos da Cartografia Histórico e conceitos da cartografia Produtos cartográficos; Orientação Importância da orientação Pontos cardeais, colaterais. Orientação através dos astros: lua, sol e estrelas. Definição de rumo e azimute. Atividades práticas de orientação e determinação de direções em rumo e azimute. Fuso horário Os movimentos do Planeta Terra e da lua; Os horários no mundo; A Linha Internacional de data; As fases da lua; Solstício e Equinócio; As estações do ano. Instrumentos de navegação Bússola (histórico princípio de funcionamento, tipos de bússolas e aplicação em mapas e no campo); GPS (histórico, funcionamento, aplicações, limitações de uso, prática para uso do equipamento para localização em coordenadas UTM e geográfica, altitude, velocidade, direção e mapeamento de pequenas áreas) Coordenadas geográficas Aspectos gerais do globo terrestre; Definição de paralelos, meridianos, equador, longitude, latitude. Uso das coordenadas geográficas. Atividade prática de determinação e locação de coordenadas geográficas em mapas e cartas da SUDENE. Projeções cartográficas Tipos de projeções: cilíndricas, polares e cônicas Características das projeções Classificação das projeções. Séries Cartográficas: Sistematização das séries cartográficas pelo IBGE Carta internacional ao milionésimo. Especificações para carta internacional ao milionésimo. Padronização da CIM. Atividades práticas. Coordenadas UTM: Definição dos fusos UTM Definição de zonas e meridiano central Localização de pontos dentro das zonas UTM Atividade prática de determinação e locação de coordenadas UTM em mapas e cartas da SUDENE. Altimetria: Caracterização do relevo 79 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curvas de nível e cotas e datum altimétrico Reconhecimento de diferentes tipos de relevo através das curvas de nível Perfil topográfico Atividades práticas de construção de perfis topográficos e caracterização do relevo em cartas da SUDENE. Escala: A escala cartográfica e geográfica Definição e tipos de escala Escalas maiores e menores Redução e ampliação de escalas Precisão gráfica Atividades práticas sobre escala. Noções de fotointerpretação: Definição e histórico Tipos de fotografias aéreas Princípio de obtenção das fotografias aéreas Definição de estereoscopia Aplicações da fotografia aérea na sala de aula Prática de interpretação de fotografias aéreas. Noções de Sensoriamento remoto: Definição e histórico Princípio de obtenção de imagens de satélite Tipos de satélite usados na obtenção de imagens Tipos de imagens Aplicações de sensoriamento remoto. Softwares usados na construção de mapas: A importância da tecnologia na geração de mapas. Os diferentes softwares, suas possibilidades e limitações na geração de produtos cartográficos. Geoprocessamento: Definição de SIG ou GIS Conceitos de softwares e hardwares A importância dos dados na construção de um SIG Aplicação dos SIG Conceito de georeferenciamento O georeferenciamento de cartas, mapas, fotos aéreas e imagens de satélite. Procedimentos Metodológicos Aulas teóricas expositivas usando retroprojetor e data-show. Aulas práticas para manuseio e uso de bússola e GPS. Leitura e interpretação de fotografias aéreas. Aulas práticas em sala de aula com o uso de mapas e cartas para leitura e compreensão dos produtos cartográficos, elaboração de perfis e mapas topográficos, localização especial, determinação de coordenadas geográficas e UTM. Análise de textos sobre cartografia e o ensino da cartografia Recursos Didáticos Textos, projetor multimídia, GPS, Bússola, Mapas topográficos Avaliação Avaliação teórica individual; Trabalhos práticos em grupo e individual Avaliação de freqüência e participação Leitura e debate de textos relacionados à cartografia Trabalhos de pesquisa para apresentação oral Bibliografia Básica 1. 2. 3. JOLY, F. A Cartografia. Tradução de Tânia Pellegrini. Campinas: Papirus, 1997. RAISZ, Erwin. Cartografia Geral. São Paulo: Cientifica, 1960. LIBAULT, André. Geocartografia. Rio de Janeiro: Editora Nacional, 1975. Bibliografia Complementar 80 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. MARTINELLI, M. Curso de cartografia temática. São Paulo: Contexto, 1991. ALMEIDA, R. D.; PASSINI, E.Y. O espaço Geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2001. ALMEIDA, R. D. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001. BIRCH, T. W. Maps topographical and statistical. Oxford University Press, 1964. BAKKER, M. P. R. Cartografia: noções básicas. Rio de Janeiro: Marinha do Brasil, 1965. CÉSAR, H. X. L. Soluções gráficas na cartografia de fenômenos quantitativos. Revista Brasileira de Geografia, 39 (1): 123-142. 1977. CRAMER, R. E.; PROCASKY, W. J. Interpreting maps. California, 1970. CUFF, D. J.; MATTSON, M. T. Temathic map: the designer and production. Londres: METHUEN, 1982. DUARTE, P. A. Fundamentos de Cartografia. 2.ed. Florianópolis/SC: Editora da UFSC, 2002. FITZ, P. R. Cartografia Básica. Canoas/RS. La Salle. 2000. FLORENZANO, T. G. Imagens de satélite para Estudos Ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. HATLEY, J. B. A nova história da cartografia. O Correio da Unesco, ano 19, nº 8, 1994. HAILLS, J. R. Applied Geomorphology. Amsterdam: Elsevier, 1977. KEATS, J. S. Cartografhic desing and production. London: Longman Group, 1976. MENEGUETTE, A. A. C. Introdução à Cartografia. Presidente Prudente: Ed. Da autora, 1994. OLIVEIRA, C. Curso de Cartografia. 2.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. SILVA: L.R. A natureza contraditória do espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 1991. Software(s) de Apoio: 81 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geomorfologia Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos 4 EMENTA Conceituações da Geomorfologia. As escolas geomorfológicas. Sistemas geomorfológicos. Os tipos de relevos do mundo. O clima e o relevo. Os processos dinâmicos exógenos e endógenos influentes na geomorfologia do mundo e do Brasil. Geomorfologia, meio ambiente e educação. PROGRAMA Objetivos Compreender e analisar as formas de relevos existentes no mundo, Brasil e Rio Grande do Norte. Analisar os processos de formação e transformação do relevo. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Conceito etimológico de geomorfologia; Geomorfologia Geral, Regional e Aplicada; As escolas geomorfológicas; A teoria da tectônica de placas e relevos associados; Relevos relacionados com a natureza das rochas; Relevos relacionados à estrutura; O relevo e o clima; Geomorfologia fluvial, cárstica,costeira, glacial Relevos de agradação e degradação; As formas de relevo terrestre: planalto, planícies, montanhas e depressão; As grandes províncias geomorfológicas do Brasil; A geomorfologia do RN e seus subdomínios; Procedimentos Metodológicos Aulas teóricas expositivas e dialogadas, aula de campo por alguns municípios do Rio Grande do Norte; Atividade prática relacionada à confecção de material didático. Leitura e discussões de textos analisados; debates; seminários; trabalhos escritos individuais ou em grupos. Pesquisas bibliográficas . Disciplina componente do Projeto Integrador I Recursos Didáticos Textos, projetor multimídia, pincel, Caderneta de Campo, Bússola, GPS e Mapas temáticos Avaliação Será processual e diagnóstica tendo como princípio fundamental: participação, freqüência e entendimento do conteúdo, prova teórica escrita, produção de material didático, realização de seminários, aula de campo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blucher, 1979. CUNHA, S. B. C.; GUERRA, A. J. T. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertand Brasil. 2001. CUNHA, S. B.; GUERRA, J. T. G. Geomorfologia e meio ambiente. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil; 1996. DERRUAU, M. Geomorfologia. São Paulo: Ariel, 1978. GUERRA, A. J. T. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1980. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Texto, 2000. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. DOMINGOS, M. D.; SANTOS, A.C.A. Cavernas. São Paulo: Ática, 1997 GOUVEIA, C. R. S.; SUGUIO, K; OLIVEIRA, A. M. S.; OLIVEIRA, P. E. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2005. GUERRA, A. T.; GUERRA, A.J.T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. GUERRA, A. J. T. (org.) Geomorfologia urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. 82 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 5. 6. 7. 8. JATOBÁ, L.; LINS, R. C. Introdução à Geomorfologia. Recife: Bagaço, 2000. KLEIN, C.; HURBULT JR, C.S. Manual o Mineralogy . 21.ed. New York: John Wiley & Sons, 1985. KING, L. C. A Geomorfologia no Brasil Oriental. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Geografia. 18(2): 147-265. 1956. MATIAS, M. O. Análise Geoambiental da Paisagem do Município de Touros. Dissertação de Mestrado. João Pessoa: UFPB, 2002. 9. Muehe, D. (Org.). Erosão e Progradação do Litoral Brasileiro. Ministério do Meio Ambiente, 476 p., Brasília, D.F., Brasil. ISBN 85-7738-028-9,2006. Disponível em <http://www.mma.gov.br> 10. NEVES, B. B. B. Glossário de Geotectônica. São Paulo: Oficina de Textos, 2011 11. ROSS, J.L.S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de textos, 2009 12. SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. Software(s) de Apoio: 83 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Astronomia Observacional Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 40h (30h/a) Número de créditos 2 EMENTA O sistema solar; curiosidades da Astronomia, Instrumentos óticos de observação, orientação noturna pelas estrelas, distâncias no cosmos PROGRAMA Objetivos Estudar os fenômenos relacionados aos corpos celestes visíveis a olho nu ou com equipamentos num trabalho interdisciplinar e contextualizado com a Geografia, a Filosofia, a Matemática e a Física, situando e dimensionando a interação do ser humano como parte do universo. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) O sistema solar: origem, características físicas dos corpos celestes, comparação entre os tamanhos dos astros. Distâncias no sistema solar. Erros conceituais presentes nos livros didáticos. Curiosidades da Astronomia: A astronomia e a bandeira nacional, os nomes dos dias da semana, o dia primeiro de abril. Instrumentos óticos de observação: a invenção do telescópio e as primeiras observações astronômicas com instrumentos, aprendizagem do principio de funcionamento e a observação astronômica com os principais instrumentos óticos, tais como o telescópio refrator, o telescópio refletor newtoniano, os telescópios de Schmidt-Cassegrain e os binóculos. Orientação noturna pelas estrelas: observação a olho nu, identificação dos planetas, identificação das principais constelações. Distâncias no cosmos: paralaxe, ano-luz, parsec, comparação de distâncias no universo. Procedimentos Metodológicos Aulas expositivas, apresentação de Vídeos, observações astronômicas a olho nu e com instrumentos, debates em sala da aula, Aulas de campo. Recursos Didáticos Lousa, pincel marcador, computador, vídeos, projetor, apontador laser astronômico, telescópios, lunetas e binóculo. Avaliação Participação nas atividades de observação, Relatório das atividades desenvolvidas, Avaliação individual dos conhecimentos. Bibliografia Básica 1. 2. 3. FERREIRA, M.; ALMEIDA, M de. Introdução á Astronomia e as Observações Astronómicas. 6.ed. Lisboa: Plátano Edições técnicas, 2001. ARAÚJO SOBRINHO, A. As Jornadas Astronômicas: Difusão e socialização dos conhecimentos do céu. Natal: IFRN Editora, 2010. DAMINELI, A.; STEINER, J. O Fascínio do Universo (Orgs). Odysseus Editora Ltda, São Paulo, 2010. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. MOURÃO, R. R. de F. O livro de Ouro do Universo. 6. ed. Rio de Janeiro: Ediouro. CANIATO, R. (RE)Descobrindo a Astronomia. Campinas, SP: Átomo. 2010. CANIATO, R. O que é astronomia. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1998. Software(s) de Apoio: 84 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia Econômica Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 2 EMENTA Estudo das várias formas de organização econômica no espaço geográfico mundial, tomando como base os distintos modos de produção e as relações dos sistemas produtivos vigentes em suas dimensões tecnológica, política e social, bem como os fatores relacionados com a dinâmica natural. Divisão técnica e social do trabalho. O espaço econômico agrário, industrial e energético. Formação dos grandes mercados no mundo atual. PROGRAMA Objetivos Compreender a organização da economia no espaço. Como e por que se distribuem as atividades econômicas no território, como se organizam, quais são seus condicionantes, como se modificam, se estruturam ao longo do tempo e das diferentes escalas geográficas: local, regional e global. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Teorias econômicas Teorias da organização espacial da economia Políticas de crescimento e desenvolvimento econômico Padrões de dispersão ou aglomeração específicos das atividades econômicas Causas e efeitos das disparidades regionais Redes globais Procedimentos Metodológicos Leitura individual e análise apresentação em discussão coletiva, com o apoio do professor; Elaboração de sínteses; Escrita de projeto de estudo (estudo de caso) Recursos Didáticos Lousa, pincel marcador, computador, vídeos, projetor, apontador laser astronômico, telescópios, lunetas e binóculo. Avaliação A avaliação será contínua com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização das leituras, análise e síntese dos textos, debates e demais atividades; assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos. Bibliografia Básica 1. 2. 3. ANDRADE, M. C. de. Geografia econômica. São Paulo: Atlas, 1998. BENKO, G. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. Tradução: Antônio de Pádua Danesi. 3.ed. São Paulo: Annablume / Hucitec, 2002. CATANI, A. M. O que é capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1981. Bibliografia Complementar 1. 2. SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro / São Paulo: Record, 2001. SANTOS, M. A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. (cap. 10) Software(s) de Apoio: 85 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Sistema de Informação Geográfica Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 EMENTA Informática como um recurso pedagógico. Utilização e avaliação de softwares educacionais. Aplicações e características de softwares de apoio ao processo de ensino, aprendizagem e pesquisa para a Geografia. Introdução ao Sistema de Informação Geográfica (SIG). Fundamentos de cartografia e sensoriamento remoto. Aplicações e características do SIG. História dos Sistemas de Informação Geográfica. Introdução ao SIG com SPRING. PROGRAMA Objetivos Geral: Apresentar a informática como um recurso pedagógico sensibilizando os alunos, quanto à importância e aplicação da informática nos aspectos da utilização e avaliação de softwares educacionais e usar, com adequação o Sistema de Informação Geográfica com SPRING e a sua interação como softwares de apoio ao processo de ensino, aprendizagem e pesquisa para a Geografia. Específicos: Conhecer as ações e concepções da Informática Educativa no Brasil, características, aplicações e utilizações de softwares no processo ensino-aprendizagem; Usar, com adequação, softwares elaborados para fins educacionais, em conteúdos específicos ou relacionados com a Geografia; Verificar, com adequação, softwares na área de Geoprocessamento especificamente na ferramenta SIG (Sistema de Informação Geográfica) com uso do SPRING; Elaborar páginas para a internet, com a perspectiva de apoio pedagógico. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Tópicos sobre Informática Educativa Ações da Informática Educativa no Brasil; Classificação dos Softwares quanto aos seus aspectos de utilização e aplicação; Caracterização de um Software Educacional; Software específico de Geografia – Tipo Enciclopédia Digital; Software específico de Geografia – Tipo Atlas Digital; Consulta a sítios relacionados à Geografia; Software aplicativo de Geoprocessamento – Tipo Sistema de Informação Geográficas (SIG) com uso do SPRING: Definição e compreensão de SIG. SIG: fundamentos teóricos. Modelagem de dados geográficos. Conceitos cartográficos básicos para o uso do SPRING. Princípios de sensoriamento remoto. Banco de dados. Elaboração de páginas para a internet. Procedimentos Metodológicos As aulas aconteceram priorizando sempre a ampla discussão dos temas propostos articulando com o acréscimo de novos saberes e a sua aplicabilidade para a vida e profissão. Aula expositiva, com abordagem de concepções prévias dos alunos, e discussão sobre as questões referentes à Informática Educativa. Elaboração de painel com conclusões; Exploração por parte dos alunos e elaboração de uma síntese sobre os conceitos e recursos pedagógicos existentes no software de Enciclopédia Digital (Almanaque Abril), observando-se as características de um software educacional. Elaboração em grupo de painel conclusivo da síntese; Exploração por parte dos alunos e elaboração de uma síntese sobre os conceitos e recursos pedagógicos existentes nos softwares tipo Atlas Digital, observando-se as características de um software educacional. Elaboração em grupo de painel conclusivo da síntese; Exploração por parte dos alunos e elaboração de uma síntese sobre os conceitos e recursos pedagógicos existentes em acesso a sitios relacionados com a Geografia, objetivando a elaboração de projetos educacionais. Cada aluno apresentará um trabalho sobre um tema a ser determinado; Estudo do software aplicativo de Geoprocessamento tipo Sistema de Informação Geográficas com uso do SPRING, objetivando a elaboração em grupo de mapas digitais sobre um tema a ser determinado, em seminários; Estudo do software Dreamweaver, objetivando o desenvolvimento da capacidade de construção de páginas para a internet, na perspectiva de apoio pedagógico. Elaboração de páginas para a internet, em grupo, como trabalho final dos estudos. 86 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Software Luzsol. Serão priorizados tendo em vista os temas de cada aula e a disponibilidade da instituição, entre estes, destacam-se textos de apoio sobre informática educativa, Software específico de Geografia tipo Enciclopédia e Atlas digitais, Software aplicativo de Geoprocessamento tipo Sistema de Informação Geográficas com uso do SPRING, acesso a Internet em sítios relacionados a Geografia, software de apresentação PowerPoint, software de desenvolvimento para Web Dreamweaver. Estrutura disponibilizada pelo CEFET-RN: salas de aulas equipadas com quadro branco e verde, retroprojetor; laboratório de informática e laboratório de Geografia com seus respectivos equipamentos, tela para projeção, projetor multimídia e sistema de microcomputador com acesso à Internet. Recursos Didáticos Textos, projetor multimídia, pincel, Computador e softwares específicos. Avaliação A avaliação será processual e diagnóstica no transcorrer do curso, de forma individual e em grupo tendo como princípio o desenvolvimento de competências e como foco a capacidade do aluno em acionar conhecimentos e buscar outros, necessários para atender as necessidades surgidas no processo de formação educacional. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. TAJRA, S. F. Informática na Educação: Professor na atualidade. Erica, 1998. CAPRON, H. L. Introdução à informática. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2004. MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2005. LIBAULT, A. Geocartografia. São Paulo: Editora Nacional, 1975. SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, 1994. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. CÂMARA, G. (et al). Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Campinas: UNICAMP, 1996. FERRARI JR, R. Viagem ao SIG: planejamento estratégico, viabilização, implantação e gerenciamento de sistemas de informação geográfica. Curitiba: Sagres, 1997. IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 1998. INPE. Introdução ao SPRING. São Jose dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2002. MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 2 ed. Viçosa: UFV, 2003. RODRIGUES, M. Introdução ao geoprocessamento. São Paulo: Simpósio brasileiro de Geoprocessamento, 1991. ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: Ed do autor, 2000. SILVA, A. de B. Sistema de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas: UNICAMP, 2003. BRASIL. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Fundamentos de Geoprocessamento: tutorial. São José dos Campos, SP: INPE, 2004, p. 9-19. BRASIL, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Sistema para Processamento de Informações Georeferenciadas SPRING, Versão 4.3, 2005. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/spring. TAJIRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 3 ed. São Paulo: Érica, 2003. Dreamweaver MX.: livro de treinamento oficial Macromedia. Khristine Annwn page. – São Paulo : Pearsen Education do Brasil, 2003. Apostila STI/USP (Seção Técnica de Informática) em formato eletrônico PDF sobre Dreamweaver Software(s) de Apoio: ARC GIS, GOOGLE EARTH e SPRING 87 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Climatologia Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 EMENTA Fundamentos da climatologia. Principais elementos e fatores que interferem no tempo e no clima. Elementos meteorológicos: observação e medição. Circulação geral da atmosfera e principais fenômenos atmosféricos. Classificações climáticas. Principais aspectos da climatologia no mundo, no Brasil e no Rio grande do Norte. O ensino da climatologia no processo ensinoaprendizagem. PROGRAMA Objetivos Analisar e compreender os fundamentos da climatologia e os principais aspectos do clima no mundo e no Brasil e sua aplicação para a prática no processo ensino-aprendizagem. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Introdução à climatologia; Características gerais da atmosfera terrestre; Sistemas globais de observação metereológica; Elementos do clima; Circulação geral da atmosfera; Massas de ar e frentes; Os grandes sistemas climatológicos do globo; Classificações climáticas e principais fenômenos atmosféricos; O clima e o homem; O ensino da climatologia no ensino fundamental e médio. Procedimentos Metodológicos Aulas teóricas expositivas e dialogadas,; Atividade prática na Estação meteorológica ; Atividade relacionada à confecção de material didático. Leitura e discussões de textos analisados; debates; seminários; trabalhos escritos individuais ou em grupos. Pesquisas bibliográficas. Disciplina componente do Projeto Integrador II Recursos Didáticos Textos, projetor multimídia, pincel, Caderneta de Campo, Bússola, GPS e Mapas temáticos. Avaliação Será processual e diagnóstica tendo como princípio fundamental: participação, freqüência e entendimento do conteúdo, prova teórica escrita, produção de material didático, realização de seminários, aula de campo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Tradução: Maria Juraci dos Santos. 8.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. BRASIL. Mudança do clima: negociações internacionais sobre a mudança de clima. Brasília: NAE/SECOM, Núcleo de assuntos estratégicos da Presidência da República, 2005. ROSS, J.L.S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de textos, 2009. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. BLAIR, T. A.; FITE, R. C. Meteorologia. Tradução Farid Cezar Chede. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1964. BRASIL, Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Normais climatológicas: 1961-1990. Brasília: Departamento Nacional de Meteorologia, 1992. DREW, D. Processos interativos homem – meio ambiente. Tradução João Alves dos Santos. 5.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1979. RIEHL, H. Meteorologia tropical. Tradução Aurélio Augusto Rocha. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1965. STRAHLER, A. N. Geografia Física. Barcelona, Omega, 1975. SUGUIO, K; OLIVEIRA, A.M.S.; OLIVEIRA, P.E. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2005; 88 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 8. 9. 10. 11. SALGADO-LABOURIAU, M. L. História Ecológica da Terra. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher,1994. SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. TUBELIS, A.; NASCIMENTO, F. J. L. Meteorologia descritiva: fundamentos e aplicações brasileiras. São Paulo: Nobel, 1980. VIANELLO, R. L. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991. Software(s) de Apoio: 89 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Hidrografia Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 EMENTA Conceituações da Hidrografia. Os tipos de sistemas hidrológicos. As bacias hidrográficas. Os diferentes processos e sistemas hidrológicos existentes no mundo, Brasil, Nordeste e Rio Grande do Norte. Os sistemas hidrológicos e a importância destes para o equilíbrio mundial. Hidrografia, meio ambiente e educação. PROGRAMA Objetivos Identificar, analisar e compreender os diferentes sistemas hidrológicos existentes no mundo e no Brasil; Descrição dos sistemas hidrológicos (lagos, águas subterrâneas e bacias hidrográficas); Problemas ambientais associados com enfoque principal para as bacias hidrográficas. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Hidrosfera; Escassez, Consumo e Disponibilidade da Água; Ciclo Hidrológico e a Sua Distribuição no Solo; As bacias hidrográficas; Os tipos Sistemas Hidrológicos; Ciclo Hidroquímico; Balanço Hídrico; Tempo de Residência; Águas Marinhas; Águas Continentais; Qualidade das Águas; Gestão dos Recursos Hídricos; Classificações das principais Bacias Hidrográficas do Mundo e do Brasil. Hidrografia, meio ambiente e educação. Procedimentos Metodológicos Aulas teóricas expositivas e dialogadas,; Atividade prática na Estação meteorológica ; Atividade relacionada à confecção de material didático. Leitura e discussões de textos analisados; debates; seminários; trabalhos escritos individuais ou em grupos. Pesquisas bibliográficas. Disciplina componente do Projeto Integrador II Recursos Didáticos Textos, projetor multimídia, pincel, Caderneta de Campo, Bússola, GPS e Mapas temáticos. Avaliação Será processual e diagnóstica tendo como princípio fundamental: participação, freqüência e entendimento do conteúdo, prova teórica escrita, produção de material didático, realização de seminários, aula de campo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. CUNHA, S.B. Bacias hidrográficas. IN: CUNHA,S.B. E GUERRA,A.J.T. Geomorfologia do Brasil.2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. HIRATA, R.; VIVIANI-LIMA, J. B.; HIRATA, H. A água como recurso IN: TEIXEIRA.W. Decifrando a terra. São Paulo :Companhia Editora Nacional, 2009. MAGALHÃES JR., A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 245 p., 1975. VITTE, A. C.; GUERRA,A. J. T.(org.)Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. Bibliografia Complementar 1. BELTRAME, A. V. Diagnóstico do meio físico de bacias hidrográficas: modelo e aplicação. Florianópolis: Editora da UFSC, 1994. 2. DREW, D. Processos interativos homem – meio ambiente. Tradução João Alves dos Santos. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertrand 90 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Brasil, 2002. 3. GARCEZ, L. N.; ALVAREZ, G. A. Hidrologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1988. 4. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. Rio de Janeiro, 1994. 5. FEITOSA, F.A.C.; MANOEL FILHO, J. Hidrogeologia Conceitos e Aplicações. Fortaleza: CPRM, LABHID-UFPE, 1997. 6. ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de textos, 2009. 7. SUGUIO, K.; BIGARELLA, J.J. Ambiente Fluvial. Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 1979. Software(s) de Apoio: 91 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia Política Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 2 EMENTA A geografia política como um campo de estudo específico da geografia. A geopolítica influenciando o pensamento da política mundial, quanto às relações internacionais e o Brasil. PROGRAMA Objetivos Compreender o processo de ocupação do espaço brasileiro e do continente americano e sua relação com o Brasil e o mundo; Conhecer os principais conceitos, abordagens e métodos da Geografia Política; Compreender a relação entre território e política nas diversas escalas geográficas (local, regional, nacional e global); Identificar as representações geográficas utilizadas na explicação de questões políticas; Comentar, através de fichamentos os textos da disciplina; Aplicar os conhecimentos adquiridos na atividade profissional. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Formação do território brasileiro e delimitação de suas fronteiras e inserção do Brasil na Geopolítica Internacional Principais abordagens, teorias e conceitos de Geografia Política. Geopolítica (principais teorias e conceitos; análise do poder; hegemonia, império e território); Poder, política e território; Identidade territorial e representação dos lugares A governança global e as organizações internacionais; A geografia da guerra e da paz (as guerras/conflitos pelos recursos naturais, (incluindo a água; o terrorismo; os tráficos de seres humanos, drogas e armas); A geografia dos movimentos políticos e sociais (os movimentos globais: pacifistas, ambientalistas, pelos direitos humanos); A geografia política das questões socioculturais (migrações, religiões, nacionalismos, conflitos étnicos). A geografia das políticas ambientais. Procedimentos Metodológicos Aulas expositivas; discussões e Seminários; sobre temas específicos; Pesquisa de campo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação Prova escrita; Seminário Elaboração de trabalho Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da; CORREA, R. L. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio e Janeiro: Bertand Brasil, 1995. COSTA, R. H da. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo, Globalização e meio técnico-científicoinformacional. São Paulo: Hucitec, 1994. SANTOS, M. A natureza do espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996: VESENTINI, J. W. A nova ordem mundial. São Paulo: Ática, 2003. ______ Nova ordem, Imperialismo e Geopolítica global. Campinas: Papirus, 2003. ______ A capital da geopolítica. São Paulo: Ática, 1995. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. COSTA, W. M. da. Geografia Política e Geopolítica. São Paulo, Hucitec, 1992. LACOSTE, I. Isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Tradução: Maria Cecília França. Campinas: Papirus, 1988. RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo, Ática, 1993. Software(s) de Apoio: 92 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia Agrária Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 2 EMENTA Os espaços agrários. O surgimento da questão agrária. O espaço agrário no capitalismo contemporâneo. O espaço agrário e os elementos físicos, biológicos e humanos. As características da agricultura brasileira. As novas funções do espaço rural. As relações agricultura-indústria e a formação de complexos agroindustriais. Agricultura e biotecnologia. A produção camponesa familiar. A questão da degradação ambiental e uso irracional do solo. PROGRAMA Objetivos Compreender e analisar as determinações econômicas sociais e históricas na evolução da estrutura fundiária e da agricultura brasileira. Analisar o setor agrícola sob o ponto de vista geográfico em sua variabilidade espacial e temporal e as relações com outros setores da economia. Propiciar ao aluno a reflexão e discussão de temas relacionados à questão agrária brasileira, quer do ponto de vista teórico, quer quanto à sua expressão concreta no caso brasileiro. Avaliar o papel da agricultura no contexto do Brasil contemporâneo. Identificar as diferentes formas de abordagens sobre o campo e a cidade, o rural e o urbano. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Os espaços agrários nas escalas geográficas globais, nacionais e locais, construídos em diferentes tempos. O espaço agrário e suas características nas sociedades contemporâneas. As desigualdades sociais e exploração de mão-de-obra, e os avanços tecnológicos no campo. O papel da agricultura na organização do espaço. O sistema capitalista e a atividade agrária. O espaço agrário e suas características nas sociedades contemporâneas. As características da agricultura brasileira. A organização do espaço agrário brasileiro. Tipos de propriedades e exploração econômica. A reforma agrária na América latina e no Brasil. Mão-de-obra e relações de trabalho: os movimentos sociais e os sindicatos. Os conflitos agrários e a estrutura fundiária brasileira. A modernização da agricultura e as transformações na agricultura. As novas funções do espaço rural. As relações agricultura-indústria e a formação de complexos agroindustriais. Propostas de agricultura alternativa. A questão da degradação ambiental proporcionada pela ocupação e uso irracional do solo. Procedimentos Metodológicos Aulas teóricas, exposição oral. Leituras programadas de textos básicos. Apresentação de seminários e filmes. Debates; Aulas externas; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa de campo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação Provas de aproveitamento; Trabalhos realizados em grupo e individual; Participação nas discussões. Participação nos seminários. Trabalho escrito a ser entregue ao final do curso. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. ANDRADE, M. C. de. Abolição e reforma agrária. São Paulo: Ática, 1991 ______. Lutas camponesas no Nordeste. São Paulo: Ática, 1986. ______. A terra e o homem no Nordeste: a contribuição ao estudo da questão agrária no Nordeste. São Paulo: Atlas, 1986 ______. A produção do espaço norte-riograndense. Natal: UFRN, 1981. 93 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 5. 6. 7. 8. BELTRAO, O. Realidade da Amazônia Brasileira. Brasília: Ministério da Cultura, 1998. BENKO, G. Economia espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Annablume, 2002 FELIPE, J. L. Elementos de geografia do Rio Grande do Norte. Natal: UFRN, 1988 SANTOS, M. O Brasil, território e sociedade no início do século XXI: território e sociedade. Rio de Janeiro: Record, 2002. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo/Rio de Janeiro/Campinas: Hucitec/ ANPOCS/UNICAMP, 1992. ALENTEJANO, P. R. R. O que há de novo no rural brasileiro. In: Terra Livre, São Paulo: 2000, no. 5 (p.87-112) ANDRADE, M. C. de. A produção do espaço norte-rio-grandense. Natal: UFRN/CCHLA, 1995. ANDRADE, S. Mª C. de. A questão agrária no Nordeste. In: São Paulo em Perspectiva. Revista da Fundação SEADE, v. 11/n.2, abr./jun., 1997, p.109-118. RZYBOWSKI, C. Caminhos e descaminhos dos movimentos sociais no campo. Petrópolis: Vozes, 1991. GRAZIANO NETO, P. Questão agrária e ecologia. Crítica da moderna agricultura. (Coleção Primeiros Voos) Brasiliense. 1982. IANNI, O. Origens agrárias do Estado brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1984. MARTINS, J. de S. O cativeiro da Terra. São Paulo: HUCITEC, 1981. PRADO JR.,C. A questão agrária. São Paulo: Editora brasiliense. 1979. SILVA, J. G. (coord.). O que é questão agrária. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. SILVA, L. R. da. A não espacialidade geográfica e a questão da terra. Natal: UFRN, 1989. ______. A Modernização Dolorosa. Estrutura Agrária, Fronteira Agrícola e Trabalhadores Rurais no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982. SZMRECSÁNYI, T. Pequena história da agricultura no Brasil. Contexto. Alto da Lapa. 1997. Software(s) de Apoio: --- 94 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia Cultural Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 40h (30h/a) Número de créditos 2 EMENTA A dimensão cultural do espaço: tradição e renovação. O estudo dos significados. Diversidade de modos de vida: crenças, valores e mitos espaciais. Identidades territoriais e dos lugares como forças geográficas. Manifestações da cultura no espaço: eventos e festas. A geografia da religião: o sagrado e o profano. Geografia e literatura: música, poesia e teatro. Caracterização e delimitação de paisagens culturais. PROGRAMA Objetivos Analisar os percursos da tradição e da renovação geográfica, bem como o espaço sob o ângulo da cultura; Repensar o conceito de cultura, privilegiando os significados que os diversos grupos humanos atribuem às formas e as relações espaciais, por meio de crenças, valores e mitos; Discutir as ambiguidades e complexidades que são inerentes à identidade dos indivíduos e grupos sociais em relação a uma parcela do espaço, a um território, a um lugar; Compreender as manifestações da cultura no espaço, priorizando os sentidos convergentes e contraditórios dos espaços sagrados e profanos; Distinguir paisagens culturais, inclusive áreas residuais e enclaves, num contexto de uma cultura global. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) A trajetória da Geografia Cultural: tradição e renovação. A dimensão não-material da cultura: estudando os significados. As sociedades e os modos de vida. Identidade, território e lugar. Manifestações da cultura no espaço: eventos e festas. A geografia da religião: o sagrado e o profano. Caracterização e delimitação de paisagens culturais. Memória e paisagens culturais. Geografia e literatura: música, poesia e teatro. Procedimentos Metodológicos O conteúdo programático será trabalhado por meio de aulas expositivas dialogais, discussão de textos, construções de técnicas de estudo e seminários. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação O processo de avaliação será realizado de maneira permanente, à medida que forem sendo praticadas as atividades programadas, assim como por meio de estudos dirigidos, provas escritas, sínteses de leitura, apresentações de seminários e produções de papers. Bibliografia Básica 1. 2. 3. GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. SILVA, A. A. D. Geografia: ciência do complexus, ensaios transdisciplinares. Porto Alegre: Livraria Sulina, 2004. ______. Pierre Monbeig: um marco da geografia brasileira. Porto Alegre: Sulina, 2005. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. CLAVAL, P. A geografia cultural. Florianópolis: EdUFSC, 1999. CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (Org.). Geografia cultural: um século (1). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2000. ______. Geografia cultural: um século (2). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2000. ______. Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. ______. Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Petrópolis: Vozes, 1978. HALL, S. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997. 95 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 8. ROSENDAHL, Z. Espaço e religião: uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: NEPEC/UERJ, 1996. Software(s) de Apoio: --- 96 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Ecologia Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 40h (30h/a) Número de créditos 2 EMENTA A ecologia e as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente. A zoologia dos invertebrados e vertebrados. Os vegetais sua morfologia e fisiologia de acordo com o meio ambiente. A origem da vida e a evolução dos seres vivos. Os métodos de investigação da flora e fauna. Os seres vivos suas transformações e adaptação ao meio ambiente em que vivem. A distribuição dos organismos na biosfera. PROGRAMA Objetivos Conhecer como os seres vivos se transformam e se adaptam ao meio ambiente em que vivem e analisando o complexo e delicado equilíbrio da natureza. Interpretar a origem da vida e a evolução dos seres vivos; Caracterizar os vegetais por meio da sua morfologia e fisiologia de acordo com o meio ambiente; Estudar a zoologia dos invertebrados e vertebrados; Observar e identificar a distribuição dos organismos na biosfera. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) História dos seres vivos (Origem da vida, evolução, especiação e evidências evolutivas). Sistema de classificação dos seres vivos (Regras de nomenclatura, Sistema dos cinco reinos) Botânica (características gerais, morfologia e importância, os tipos de vegetais – superiores, intermediários e inferiores). Zoologia dos invertebrados e vertebrados (características gerais, morfologia e importância). Ecossistema (Conceito de ecossistema, a estrutura do ecossistema, o controle biológico do ambiente geoquímico). A energia nos sistemas biológicos (Cadeias e redes alimentares, níveis tróficos e pirâmides ecológicas). Ciclos biogeoquímicos (Padrões e tipos básicos de ciclos biogeoquímicos, estudo quantitativo dos ciclos biogeoquímicos, impactos ambientais nos sistemas ecológicos). Relações ecológicas harmônicas e desarmônicas. Procedimentos Metodológicos Serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas teórico-práticos com modelos construídos para interpretar os fenômenos da vida, seminários, relatórios, integrando com os diferentes saberes a serem desenvolvidos através das competências e habilidades que contribuirá no perfil do profissional de geografia. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação Avaliação dos conhecimentos adquiridos pela disciplina; Trabalhos realizados em grupo e individual por meio de aulas práticas ou teóricas; Participação nas discussões com resultados nas atividades propostas; Relatório de pesquisa dentro das competências e habilidades propostas na disciplina. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. LEAKEY, R. A origem da espécie humana. 1ª ed, Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1995. MARCO, N. O que é Darwinismo. 3ª ed. São Paulo: editora Brasiliense, 1993. (Coleção Primeiros Passos) ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. STORER, U. S.; NYBAKKER. Zoologia geral. 6ª ed. São Paulo: editora Nacional, 2003. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. BAPTISTA NETO, J. A., PONZI V. R. A. E SICHEL S. E. Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 6ª ed. São Paulo: Rocca, 2003. CAPOBIANCO, J. P. R. (Org). Meio ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós-Rio 92. São Paulo: Estação Liberdade; Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2002. HENRY R. (Org.). Ecótonos nas interfaces dos ecossistemas aquáticos. 1.ed. São Paulo: Rimaeditora, 2003. 97 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. MELLANBY, K. Biologia da poluição. Vol. 28. São Paulo: EPU, 1982. NUSLTSCH, W. Botânica Geral. 10.ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2003. OTTAWAY, J. H. Bioquímica da poluição. Vol. 29. São Paulo: EPU, 1982. PEREIRA R. C. E GOMES A. S. Biologia marinha. Rio de Janeiro: editora Interciência, 2004. PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: editora Artmed, 2000. POUGH, F. H., JABIS C. M. E HEISER J. B. A vida dos vertebrados. 3.ed. São Paulo: editora Atheneu, 2003. TAIZ, L. E ZEIGER E. Fisiologia vegetal. 3.ed. Porto Alegre: editora Artmed, 2003. TORRES, H.; COSTA, H. População e Meio-ambiente: debates e desafios. São Paulo: Ed. Sencas, 2000. VERNIER, J. O meio ambiente. 2ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1994. VIDAL, W.N.; VIDAL M. R. R. Botânica organografia : Quadros Sinóticos Ilustrados de Fanerógamos. 4.ed. Minas Gerais: Editora UFV, 2005. Software(s) de Apoio: --- 98 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geoprocessamento Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos 2 EMENTA Geoprocessamento: princípios, conceitos, definições. Apresentar diferentes possibilidades de aquisição, manipulação e integração de dados. Estruturas de Dados: modelo vetorial e matricial. Construção, implementação e validação de banco de dados Georreferenciados. Transformação de cartas, mapas e fotografias aéreas em temas vetorizados. Sensoriamento Remoto: apresentação de diferentes imagens orbitais, seu uso e processamento. A tecnologia de GPS e seu uso na Geografia. Construção de material didático para analise e/ou representação espacial. PROGRAMA Objetivos Geral: Apresentar aos discentes procedimentos e técnicas de geoprocessamento, proporcionando uma visão ampla dos recursos e praticidade na elaboração de material para suporte pedagógico e representação espacial. Específicos: Utilizar as técnicas de Geoprocessamento para a representação dos componentes do espaço geográfico; Construir banco de dados gerreferenciados; Dominar ferramentas/funções básicas de softwares de Geoprocessamento; Manusear aparelho receptor de GPS, cartas topográficas, mapas, Sensoriamento Remoto, como subsídio a construção de SIG à servir a proposta de projetos; Elaborar material didático sob a forma de mapa, com a perspectiva de apoio pedagógico. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Definições e principais aplicações de Geoprocessamento 1.1. Novas propostas paradigmáticas 1.2. Tipos de dados em Geoprocessamento 2. Base de dados Georreferenciados 2.1. Estrutura de dados 2.2. Formato de Armazenamento de dados em Geoprocessamento 2.3. Introdução de dados em um SIG 2.4. Criação de Banco de Dados com características dos temas vetorizados 2.5. Georreferenciamento de dados espaciais 2.6. Modelagem de dados espaciais 2.7. Transformação de cartas, mapas e fotografias aéreas em temas vetorizados. 3. Obtenção de dados espaciais em campo 3.1. Utilização do aparelho receptor de GPS 3.2. Sensoriamento Remoto 3.3. Mapa base com target 3.4. Fases de coleta de dados em geoprocessamento 4. Elaboração de mapas em SIG 4.1. Utilização de softwares de geoprocessamento 4.2. Confecção de material didático 5. Seminários sobre Áreas de Aplicação do Geoprocessamento Procedimentos Metodológicos Aulas teóricas 1.1. Aula teóricas expositivas com auxílio de retroprojetor de slides (Datashow), acesso a sites, quadro branco e pincel. Aulas práticas 2.1. Aulas práticas no laboratório de Informática com softwares voltados ao geoprocessamento; 2.2. Aula prática de campo com auxílio de aparelho receptor de GPS e bússola; 2.3. Confecção de mapas e material didático de apoio pedagógico. Recursos didáticos • Aulas expositivas; • Aulas práticas no laboratório; • Aula prática de campo; • Confecção de mapas e perfis. 99 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação A avaliação será processual e diagnóstica no transcorrer do curso, de forma individual e em grupo tendo como princípio o desenvolvimento de competências, e atividades de caráter prático/teórico no manuseio de arquivos digitais. Ainda consta, a realização de atividades de campo, como instrumento de validar rotina de geoprocessamento realizado no decorrer do processo, atrelando na transversalização do processo as questões atitudinal (iniciativa, interesse, participação, assiduidade, pontualidade, cooperação). Bibliografia Básica 1. 2. 3. CÂMARA, G. (et. all). Geoinformação em urbanismo: cidade real X cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. ESRI. Software ArcGIS 9x. Tutorial eletrônico e tópicos de ajuda. 2007. (formato digital) FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. CÂMARA, G. (et al). Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Campinas: UNICAMP, 1996. IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 1998. ESRI. Software ArcGIS 9x, versão 2007. INPE. Introdução ao SPRING. São Jose dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2002. MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 2.ed. Viçosa, MG: UFV, 2003. RODRIGUES, M. Introdução ao geoprocessamento. São Paulo: Simpósio brasileiro de Geoprocessamento, 1991. ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: Ed do autor, 2000. SILVA, A. de B. Sistema de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas, SP: UNICAMP, 2003. BRASIL. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Fundamentos de Geoprocessamento: tutorial. São José dos Campos, SP: INPE, 2004, p. 9-19. 10. ______. Sistema para Processamento de Informações Georeferenciadas - SPRING, Versão 4.3, 2005. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/spring. 11. TAJIRA, S. F. Informática na Educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. 3.ed. São Paulo: Érica, 2003. Software(s) de Apoio: Google Earth Marble ArcGIS 9x MapInfor Spring Global Mapper Er-Mapper 100 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia Regional do Mundo Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 2 EMENTA Os conceitos de região em sua evolução histórico e geográfico. As regionalizações do mundo e a aplicação no ensino básico. Regionalismos: planejamento e organização do espaço. Transformação econômica e novas estratégias espaciais. A regionalização como categoria de análise da geografia. A formação contemporânea dos grandes megablocos econômicos e geopolíticos no contexto da globalização. Potências econômicas mundiais. As especificidades regionais. O ressurgimento da questão regional. Os conflitos regionais atuais. Abordagem socioeconômica sobre as seguintes regionalizações: 1º, 2º e 3º mundo, países capitalistas/países socialistas, centro-periferia, desenvolvimento/subdesenvolvimento, Norte/Sul. PROGRAMA Objetivos Analisar as teorias e os conceitos de região e regionalismo; Compreender as regionalizações do mundo; Discutir a importância do ensino da geografia regional para os ensinos fundamental e médio. Conhecer a Geografia Regional do mundo nos livros didáticos; Entender os grandes blocos econômicos e geopolíticos atuais. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Os conceitos de região em sua evolução histórica e geográfica. As regionalizações existentes até os dias atuais. Regionalismos: planejamento e organização do espaço. Transformação econômica e novas estratégias espaciais A regionalização como categoria de análise da geografia. A formação contemporânea dos grandes megablocos econômicos e geopolíticos no contexto da globalização. Potências econômicas mundiais. As especificidades regionais. O ressurgimento da questão regional. Os conflitos regionais atuais: étnicos, culturais, religiosos, econômicos e o terrorismo. Formas de agrupamento dos países segundo a lógica socioeconômica; Procedimentos Metodológicos Aula expositiva dialogal; Discussão: Leitura dirigida; Análise e produção de textos; Seminários; Painel integrado; Aulas simuladas; Uso de novas linguagens, métodos e técnicas; Estudo do Meio. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação O processo de avaliação será realizado de maneira permanente, à medida que forem sendo praticadas as atividades programadas, assim como por meio de estudos dirigidos, provas escritas, sínteses de leitura, apresentações de seminários e produções de papers. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. BENKO, G. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Annablume, 2002. CANO, W. Introdução à economia: uma abordagem critica. São Paulo: Unesp, 1998. CARLOS, A. F. A. Espaço e indústria. São Paulo: Contexto, 1991. CHESNAIS, F.A. Mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. FURTADO, C. A economia latino-americana: formação histórica e problemas contemporâneos. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1976. 6. HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 7. IANNI, O. O capitalismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Brasiliense. 1986 8. ______. Imperialismo na América Latina. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. 9. REZENDE FILHO, C. de B. História econômica geral. 6.ed. São Paulo: Contexto, 2001. 10. SANTOS, M. Por outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001. 101 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 11. ______.Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, 1994. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. ANDRADE, M. C. de. O Brasil e a América Latina. 8.ed. São Paulo: Contexto, 1999. p. 62-75. (Repensando a História). ARENT, H.. A Condição humana. 10.ed. Rio de janeiro. Forense universitária, 2001. ARROYO, H. et. al (Org.). Globalização e espaço latino-americano. São Paulo: BALMMAN, Z. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editora, 1999. BRENER, J. O mundo pós-guerra fria. São Paulo: Scipione, 1994. CASTELLS. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1999. CASTRO, I. E. de, GOMES, P. C. da, CORREA, R. L. (org). Geografia: conceitos e temas. Rio e Janeiro: Bertand Brasil, 1995. CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. COHEN, B. J. A questão do imperialismo: a economia política da dominação e dependência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1976. COSTA, W. M. da. Geografia Política e Geopolítica. São Paulo, Hucitec, 1992. HAESBAERT, R. Blocos Internacionais de Poder. 3.ed. São Paulo: Contexto, 1993. (Repensando a Geografia). ______. Globalização e fragmentação do mundo contemporâneo. Niterói: KAISER, B. A região como objeto de estudo da geografia. In: Geografia Ativa. São Paulo, 1967. LACOSTE, I. Isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra. Tradução: Maria Cecília França. Campinas: Papirus, 1988. MÉNDEZ, R.; MOLINERO, F. Espacios y sociedades: introducción a la geografia regional Del mundo. Barcelona: ArIel, 1994. NAISBITT, J. Paradoxo global. Rio de Janeiro: Campus, 1996. OHMAE, K. O fim do Estado-nação. Rio de Janeiro: Campus, 1996. PRAXEDES, W.; PILETTI, N. O Mercosul e a sociedade Global. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1995. RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo, Ática, 1993. SODRÈ, N. W. A farsa do neoliberalismo. 5 ed. Rio de Janeiro: Graphia, 1998. THUROW, l. Cabeça a cabeça. A batalha e econômica entre Japão, Europa e Estados Unidos. Rio de janeiro: Rocco, 1993. VESENTINI, J. W. A nova ordem mundial. São Paulo: Ática, 2003. ______ Nova ordem, Imperialismo e Geopolítica global. Campinas: Papirus, 2003. Software(s) de Apoio: --- 102 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Biogeografia Pré-Requisito(s): ---- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 4 EMENTA Abordagens atuais da biogeografia: conceituações, subdivisões e métodos. Padrões biogeográficos de distribuição. Paleoclimas. Refúgios ecológicos, centros de origem e dispersão. A evolução e distribuição da fitogeografia e da zoogeografia e suas interfaces nos diversos espaços terrestres. Os grandes Biomas do mundo. Os domínios morfoclimáticos brasileiros e do Rio Grande do Norte. Unidades de conservação e seu papel na manutenção do equilíbrio ecológico. PROGRAMA Objetivos Analisar a distribuição, adaptação e explicação da fitogeografia e da zoogeografia e suas formas de interações nos diferentes espaços da superfície terrestre demonstrando a importância que os conhecimentos biogeográficos têm para o equilíbrio e a conservação dos recursos naturais. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Biogeografia, ecologia e meio-ambiente; Os climas do mundo; Solos, classificação e descrição da vegetação; Padrões biogeográficos de distribuição; Refúgios ecológicos, centros de origem e dispersão; Paleobiogeografia e dinâmica espacial; Os biomas do mundo; Os domínios morfoclimáticos brasileiros; Os ecossistemas naturais do RN; Unidades de conservação e preservação do Brasil. Procedimentos Metodológicos Aula expositiva; Discussão: Leitura dirigida; Análise e produção de textos; Seminários; Painel integrado; Vivências individuais e interpessoais, Estudos de Textos; exercícios de fixação; Exposição dialogada; aula de campo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação Será processual e diagnóstica tendo como princípio fundamental o desenvolvimento de competências bem como o foco e a capacidade do aluno em acionar conhecimentos e buscar outros. Assim, a avaliação se baseará no portofólio de avaliação que consiste em atividades desenvolvidas em horas presenciais e não presenciais a partir da elaboração de trabalhos acadêmicos, sistematização e registro de estudos realizados durante a disciplina, das experiências vivenciais na prática profissional e suas reflexões sobre o processo de formação educacional. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. BRAGA, B.; et al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002. GUERRA, A. T. Recursos Naturais do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1976. HUMBOLDT, A. de W. C. Quadros da natureza. Rio de Janeiro: Jackson, 1965. BELTRAO, O. Realidade da Amazônia Brasileira. Brasília: Ministério da Cultura, 1998. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. AB’SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê editorial, 2003. BRASIL, Ministério da Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Conservação Ambiental no Brasil: programa nacional do meio ambiente. Brasília: MMA, 1997. DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. Tradução João Alves dos Santos. 5.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. DARWIN, C. Origem das espécies. São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1985. GUERRA, A. J. T. (org). Geomorfologia e meio ambiente. Rio de janeiro: Bertrand Brasil. 103 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. MARTINS, C. Biogeografia e ecologia. 4.ed. São Paulo: Nobel, 1981. MORAN, E. F. Adaptabilidade humana: uma introdução à antropologia ecológica. Tradução Carlos E. A. Coimbra; Marcelo Soares Brandão. São Paulo: EDUSP, 1994. PEREIRA NETO, J. T. Ecologia, meio ambiente e poluição. Viçosa, MG: UFV, 1993. RIZZINI, C. T. Tratado de Fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. 2.ed. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 1997. SIMMONS, I. G. Biogeografia natural e cultural. Barcelona: Omega, 1982. TROPPMAIR, H. Biogeografia e meio ambiente. 6.ed. Rio Claro: Divisa, 2004. VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (orgs.). Reflexões sobre a geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. WALTER, H. Vegetação e zonas climáticas: tratado de ecologia global. Tradução Anna Terzi Giova; Hildegard T. Buckup. São Paulo: EPU, 1986. Software(s) de Apoio: --- 104 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia da População Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 4 EMENTA Os conceitos básicos da geografia população e demografia. As teorias demográficas e os fatores de crescimento e de movimento da população. Políticas populacionais. Caracterização da população: etnia, religião, cultura e língua. Dinâmica populacional e desenvolvimento. Movimentos sociais. Os conflitos políticos, econômicos, étnicos e culturais, característicos da sociedade contemporânea globalizada/mundializada. Distribuição da população no Rio Grande do Norte, no Brasil e no Mundo. PROGRAMA Objetivos Desenvolver uma percepção crítica da população no contexto da organização do espaço através de suas atividades produtivas e reprodutivas; Entender a existência dos povos e a diversidade de seus potenciais criativos; Estabelecer as diferenças nos movimentos sociais e nos diversos parâmetros. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Teorias populacionais: Teoria de Malthus; Neomalthusianismo contemporâneo; Marx e a população. Elementos da dinâmica populacional: mortalidade, Natalidade e Fecundidade. Mobilidade populacional: migrações Caracterização da população: etnia, religião, cultura e língua. Dinâmica populacional e desenvolvimento. Movimentos sociais. Características e distribuição da população no Rio Grande do Norte, no Brasil e no Mundo. Procedimentos Metodológicos Aula expositiva e dialogal. Dinâmica de grupo. Investigação de dados estatísticos. Observação direta do meio ambiente. Leitura e discussão de textos. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação A avaliação será contínua com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização das leituras, análise e síntese dos textos, debates e demais atividades; assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos. Prova dissertativa. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. DAMIIANI, A. L. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 2002. FELIPE, J. L. A. Atlas escolar do Rio Grande do Norte. João Pessoa: Grafset, 1999. ______. Elementos de geografia do Rio Grande do Norte. Natal: UFRN, Universitária, 1988. CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. Brasil: questões atuais da reorganização do território. 5.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. 5. MESQUITA, O. V. Geografia e questão ambiental. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 6. QUAINI, M.; FERNANDES, L. L. A construção da geografia humana. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 7. RAMOS, S. P. Hospitalidade e migrações internacionais: o bem receber e o ser bem recebido. São Paulo: Aleph, 2003. 8. SANTOS, M. O Brasil, território e sociedade no início do século XXI: território e sociedade. Rio de Janeiro: Record, 2002. 9. SARAIVA, J. F. S. História das relações internacionais contemporâneas: da sociedade internacional do século XIX à era da globalização. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. (Relações Internacionais). 10. SILVA JÚNIOR, L. H. da. Pobreza na população rural nordestina: análise de suas características durante os Anos 1990. Rio de Janeiro: BNDES, 2006. 11. TORRES, H. População e meio ambiente: debates e desafios. São Paulo: Senac, 2000. Bibliografia Complementar 105 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 1. 2. BEAUJEU-GARNIER, J. Geografia da População. São Paulo: Editora Nacional/EDUSP, 1974. BECKER, O. Mobilidade espacial da população: conceitos, tipologia, contextos. In: CASTRO, Iná Elias de et all. Explorações Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. 3. CARVALHO, M. B. de. Dimensão antropogeográfica dos movimentos migratórios. In: Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona Nº 94 (5), 1 de agosto de 2001. [ISSN 1138-9788]. Disponível em: <http://www.ub.es/geocrit/sn-94-5.htm>. 4. CASTRO, M. G. (coord.). Migrações internacionais: contribuições para políticas. Brasília: Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, 2001. 5. GEORGE, P. Geografia da População. Trad. Miguel Urbano Rodrigues. 5.ed. São Paulo: Difel, 1981. 6. HUGON, P. Demografia Brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. São Paulo: Atlas, 1977 7. SILVA, Anelino Francisco da. Migração e crescimento urbano: uma reflexão sobre Natal, Brasil. In: Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona Nº 94 (5), 1 de agosto de 2001. [ISSN 1138-9788]. Disponível em: <http://www.ub.es/geocrit/sn-94-74.htm> 8. VERRIÉRE, J. As Políticas de população. São Paulo: Difel, 1980. 9. VESENTINI, W.; VLACH, V. Geografia Crítica. 18.ed. São Paulo: Ática, 2000. 10. VERRIÈRE, J. Políticas de população. São Paulo: Difel, 1980. 11. WAGNER, M. N. L. Geografia da População: uma abordagem social. Maceió: EDUFAL, 2003. Software(s) de Apoio: --- 106 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia Urbana e dos Serviços Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 4 EMENTA Origem e gênese das cidades ou do fenômeno urbano. Definições: sítio, cidade e urbano. Cidade: centralidade, hierarquias e redes urbanas. Tendências da urbanização. Reforma urbana: conceitos e histórico. Os instrumentos da reforma urbana: planejamento e legislação urbana. Meio ambiente e qualidade de vida urbana. Descentralização e novas formas espaciais urbanas. Políticas públicas, território e cidadania. Planejamento e gestão urbana. Valor e renda da terra urbana. Metropolização e Conurbação. Problemas urbanos nos países subdesenvolvidos. As grandes transformações sociais do espaço urbano na atualidade. PROGRAMA Objetivos Analisar e compreensão dos fenômenos que, historicamente, vem transformando o espaço urbano num espaço cada vez mais procurado pela sociedade, Reflexão acerca dos problemas e perspectivas que esse espaço vem passando, principalmente nos países de terceiro mundo, Entender sua relação com a sociedade na busca incisiva de seus direitos como forma de inclusão na cidade. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) A urbanização pré-capitalista (considerações gerais sobre o processo de urbanização no mundo); A urbanização sob a ótica do capitalismo; A industrialização e a urbanização como parâmetro de entendimento da formação das grandes cidades; A cidade é o tema. Definições: sítio, cidade e urbano. Cidade: centralidade, hierarquias e redes urbanas. O espaço urbano: o que é e quem o produz? O processo reprodução sócio-espacial nas cidades e suas contradições na atualidade; O espaço urbano na atualidade e suas grandes transformações; Tendências da urbanização. Reforma urbana: conceitos e histórico. Os instrumentos da reforma urbana: planejamento e legislação urbana. Meio ambiente e qualidade de vida urbana. Descentralização e novas formas espaciais urbanas. Políticas públicas, território e cidadania. Planejamento e gestão urbana. Morfologia e temporalidades urbanas: o tempo efêmero e o espaço amnésico; A revitalização urbana como processo de valorização do espaço; Valor e renda da terra urbana. Metropolização e Conurbação. Problemas urbanos nos países subdesenvolvidos. As grandes transformações sociais do espaço urbano na atualidade. O direito à cidade e a construção de uma meta geografia. Procedimentos Metodológicos Aulas Expositivas; Círculos de Discussões; Debates; Seminários, Fichamento de Textos; Viagem de Campo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação Prova escrita, participação, assiduidade (frequência), pontualidade, compromisso e interesse nos conteúdos abordados, autoavaliação do discente, proposta de textos e outras discussões de interesse da disciplina. Bibliografia Básica 1. 2. CARLOS, A. F. A. A cidade. São Paulo: Contexto, 1997 ______. Espaço e indústria. São Paulo: Contexto, 1991. 107 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 3. 4. 5. 6. 7. 8. CASCUDO, L. da C.. Historia da Cidade de Natal. Natal: RN Econômico, 1999 CLARK, D. Introdução a Geografia Urbana. São Paulo: Difel, 1982 CORREA, R. L. A rede urbana. São Paulo: Atica, 1994. RODRIGUES, A. M. Moradia Nas Cidades Brasileiras. São Paulo: Contexto, 1994 VEIGA, J. E. da. Cidades Imaginarias: O Brasil e menos urbano do que se calcula. São Paulo: Autores Associados, 2002 VIDAL, M. do S. C. Ponte da Exclusão: os dois lados da cidade de Natal. Secretaria, 1998 Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. BONDUK, N. Habitar São Paulo: reflexões sobre a gestão urbana. São Paulo: Estação Liberdade, 2000. CARLOS, A. F. A. O espaço Urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo; Contexto, 2004. CARLOS, A. F. A.; CARRERAS, C. Urbanização e Mundialização. São Paulo: Contexto, 2005. CARLOS, A. F. A.; LEMOS, A. I. G. L. (org.) Dilemas Urbanos: novas abordagens sobre a cidade. São Paulo: Contexto, 2003. CARLOS, A. F. A.; OLIVEIRA, A. U. de. (org.) Geografia de São Paulo: a metrópole do século XXI. São Paulo; Contexto, 2004. ______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. ______ A Cidade. 4.ed. São Paulo: Contexto, 1999. ______ Espaço-Tempo na Metrópole: a fragmentação na vida cotidiana. São Paulo: Contexto, 2001. CLARK, D. Introdução à Geografia Urbana. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 1991. CORREA, R. L. O Espaço Urbano. FIX, M. Parceiros da Exclusão: duas histórias da construção de uma “nova cidade” em São Paulo: Faria Lima e Água Espraiada. São Paulo: Bomtempo, 2001. JÚNIOR, E. L. A Construção Social da Cidade do Prazer: Natal. Natal: EDFURN, 2000. LEFEBVRE, H.. O Direito à Cidade. São Paulo: Moraes Editora, 1991. ______ A Revolução Urbana. Tradução de Sérgio Martins. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. NUNES, E. O Meio Ambiente da Grande Natal. Natal: Imagem Gráfica, 2000. PAVIANI, A. A Conquista da Cidade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1991. PIQUET, R. Cidade-Empresa: presença na paisagem urbana brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahah Editor, 1998. ROLNIK, R. O que é Cidade. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. RIBEIRO, N. M. G. Transformações do Espaço Urbano: o caso de Aracaju. Recife: FUNDAJ, Editora Massangana, 1989. SANTOS, M. Metamorfose do Espaço Habitado. 4.ed. São Paulo: Hucitec, 1996. ______ O Espaço do Cidadão. 2.ed. São Paulo: Nobel, 1993. ______ A Urbanização Brasileira. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1996. ______ A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1999. SILVEIRA, R. L. L. da. Cidade, Corporação e Periferia urbana: acumulação de capital e segregação espacial na (re)produção do espaço urbano. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. SOUZA, M. J. L. de. Urbanização e Desenvolvimento no Brasil Atual. São Paulo: Ática, 1996. ______ O Desafio Metropolitano: um estudo sobre a problemática sócio-espacial nas metrópoles brasileiras. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2000. SPÓSITO, M. E. B. Capitalismo e Urbanização. 10.ed. São Paulo: Contexto, 2000. SPÓSITO, E. S. A Vida nas Cidades. 3.ed. São Paulo: Contexto, 2001. SILVA, J. B. da. Nas Trilhas da Cidade. Museu do Ceará/ Secretaria da Cultura e Desporto do Ceará, 2001. SILVA, J. B. da. COSTA, M. C. L. C.; DANTAS, E. W. C. (org.) A Cidade e o Urbano. Fortaleza: EUFC, 1997. SILVA, A. Imaginários Urbanos. São Paulo: Perspectivas: Bogotá; Colômbia; Covênio Andrés Bello, 2001. VILLAÇA, F. O espaço Intra-Urbano no Brasil. São Paulo: Stúdio Nobel: FAPESP: Lincoln Institute, 2001. Software(s) de Apoio: --- 108 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia Regional do Brasil Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 2 EMENTA A construção do espaço brasileiro. Características naturais, sociais e econômicas do Brasil. O estudo da região e organização regional do espaço brasileiro. Análise da dinâmica sócio-espacial das regiões do Brasil. PROGRAMA Objetivos Analisar a dinâmica da formação territorial do espaço brasileiro, compreendendo as especificidades na organização geográfica dos espaços regionais do Brasil. Compreender os processos dinâmicos da formação do território brasileiro Analisar e comparar a formação do quadro natural e sócio-econômico do Brasil. Identificar as especificidades regionais na formação do espaço brasileiro. Analisar a organização territorial do Brasil e sua importância na formação das redes nacionais e internacionais. Compreender a formação sócio-territorial do Brasil e a organização interna do espaço brasileiro. Analisar o processo de regionalização do Brasil como fruto do desenvolvimento do capitalista. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) O processo de ocupação do território brasileiro: modelo colonial, modelo primário-exportador, substituição de importações, subdesenvolvimento industrializado e desenvolvimentista. A formação territorial do espaço brasileiro. Introdução ao estudo da região e regionalização do Brasil. A divisão regional brasileira (passado e presente). A industrialização, a formação do mercado nacional e o papel do Estado. A intensificação do capitalismo no campo. Políticas regionais e ação governamental. A questão regional hoje no Brasil. Divisões regionais. O espaço Técnico-Científico-Informacional do Brasil. Procedimentos Metodológicos Aula expositiva dialogal; Discussão: Leitura dirigida; Análise e produção de textos; Seminários; Painel integrado; Aulas simuladas; Uso de novas linguagens, métodos e técnicas; Estudo do Meio. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação O processo de avaliação será realizado de maneira permanente, a medida que forem sendo praticadas as atividades programadas, assim como por meio de estudos dirigidos, provas escritas, sínteses de leitura, apresentações de seminários e produções de papers. Bibliografia Básica 1. 2. 3. SANTOS, M. O Brasil, território e sociedade no início do século XXI: território e sociedade. Rio de Janeiro: Record, 2002. ______. Técnica, espaço, tempo: globalização e Meio Técnico Cientifico. São Paulo: Hucitec, 1997. ANDRADE, M. C. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1963. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. BILHÃO, I. Visões do Brasil: realidade e perspectivas. Caxias do Sul: EDUCS, 2003. CORRÊA, R. L. A. Trajetórias geográficas: cinco temas. Rio de Janeiro, Tese de Doutorado. UFRJ, Rio de Janeiro, 1999. CASTRO, I. E. de. Seca Versus seca: novos interesses, novos territórios, novos discursos. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORREA, E.R.L. Brasil – questões atuais da reconstrução do território .Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1996. MACHADO, L. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista brasileira de geografia, 54 (2), 1992. ROSENDAHL Z.; CORREA, R. L. Heterogeneidade e transformação espacial do Brasil. Espaço e cultura, 9-10, 2000 Software(s) de Apoio: 109 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia Física do Nordeste e do RN Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos EMENTA Diferentes escalas de análise do meio natural do Nordeste e do RN; Caracterização dos componentes geoambientais do Nordeste e do RN. Apropriação dos recursos naturais do Nordeste e RN. Elementos da gestão de recursos naturais. PROGRAMA Objetivos Compreender as bases naturais do Nordeste e do Rio Grande do Norte; Caracterizar o meio natural do Nordeste e do Rio Grande do Norte e sua influência na organização espacial nordestina; Identificar os recursos naturais do Nordeste e do RN Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. Geografia Física do Nordeste 1.1. Geologia do Nordeste 1.2. Geomorfologia do Nordeste 1.3. Hidrografia/Climatologia do Nordeste 1.4. Pedologia 1.5. Fatores de formação do solo 1.6. Características morfológicas do solo 1.7. Sistema de classificação dos solos do Brasil e do Nordeste 1.8. Cobertura vegetal do Nordeste Geografia Física do RN 2.1. Geologia e Recursos minerais do RN 2.2. Geomorfologia do RN 2.3. Hidrografia do RN 2.4. Climatologia do RN 2.5. Solos do RN 2.6. Cobertura vegetal do RN 2.7. Gestão dos recursos naturais Procedimentos Metodológicos Aula expositiva e dialogal. Dinâmica de grupo. Investigação de dados estatísticos. Observação direta do meio ambiente. Leitura e discussão de textos. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação A avaliação será contínua com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização das leituras, análise e síntese dos textos, debates e demais atividades; assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos. Prova dissertativa. Bibliografia Básica 1. 2. 3. CUNHA, S.B.; GUERRA, A. J.T. Geomorfologia do Brasil. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. NUNES, E. O meio ambiente da grande Natal. Natal: Imagem Gráfica, 2001. PFALTZGRAFF, P. A.S.; MIRANDA, F.S. Geodiversidade do estado do Rio Grande do Norte. Recife: CPRM , 2010.Disponível em www.cprm.gov.br. Bibliografia Complementar 1. 2. ANDRADE, M. C. de. A produção do espaço Norte-riograndense. Natal: UFRN,1981. NUNES, E. Geografia Física do Rio Grande do Norte Software(s) de Apoio: Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Geografia do Rio Grande do Norte Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 80h (60h/a) Número de créditos 4 110 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 EMENTA A produção do espaço norte-riograndense. As paisagens naturais e as transformações ecológicas. A apropriação política/social/econômica do espaço potiguar. Formação étnica e cultural do Rio Grande do Norte. A economia contemporânea norte-riograndense. O Rio Grande do Norte e o mercado internacional. Indicadores socioeconômicos do Rio Grande do Norte. PROGRAMA Objetivos Geral: Analisar o processo de (re) organização do espaço norte-riograndense como resultante das relações estabelecidas entre a natureza e a sociedade Enfatizando os principais aspectos da produção econômica e a recente transformação no desenvolvimento econômico face ao mercado internacional. Específicos: Compreender os processos dinâmicos na formação do território norte-riograndense.. Identificar as especificidades naturais e políticas do espaço norte-riograndense. Compreender a formação econômica do território norte-riograndense.. Identificar os principais aspectos da produção econômica contemporânea do RN. Analisar a organização territorial da cidade de Natal e sua expansão urbana Ressaltar a inserção norte-riograndense no contexto econômico mundial e nacional. Analisar os indicadores socioeconômicos do RN Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) A divisão política do Rio Grande do Norte, ocupação e distribuição populacional. Cartografia aplicada ao espaço norte-riograndense A formação territorial do espaço natural e social norte-riograndense. A formação histórico-social da formação econômica do Rio Grande do Norte. Aspectos atuais da economia norte-riograndense Turismo Fruticultura Produção petrolífera Carcinocultura Produção pesqueira Outras atividades econômicas A economia do Rio Grande do Norte e os novos projetos A inserção do Rio Grande do Norte na economia internacional Formação étnica e cultural do Rio Grande do Norte. Indicadores sócios econômicos do território norte-riograndense. A evolução socioeconômica das principais cidades do Rio Grande do Norte. Procedimentos Metodológicos Aulas expositivas com a utilização de alguns recursos áudios-visuais quando necessário; Apresentação e discussão de textos sobre as temáticas abordadas; Seminários; Debates sobre temas específicos. Uso de textos; Pesquisas bibliográficas; Aulas dialogais com dinâmicas de grupos, leituras individuais e coletivas; Leituras de mapas e gráficos do Rio Grande do Norte e Natal; Seminários sobre os aspectos naturais, sociais e econômicos do RN; Utilizar-se-á quadro branco/giz, tv, vídeos, retroprojetor, computador e outros; Aulas dialogais com dinâmicas de grupos, leituras individuais e coletivas; Leituras de mapas e gráficos do Rio Grande do Norte e Natal; Painéis sobre as principais cidades do Rio Grande do Norte; Aulas de campo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação Será processual e diagnóstica, tendo como finalidade verificar a eficácia dos procedimentos metodológicos e alcançar os objetivos propostos. Será observado o desempenho nas atividades solicitadas e pelos diferentes tipos de produção do aluno. Portanto, levaremos em consideração os seguintes critérios: interesse e participação do aluno na disciplina; pontualidade; assiduidade; provas teóricas; seminários e elaboração de um paper sobre assunto específico da geografia. Bibliografia Básica 111 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. ARAÚJO, T. B. de. Perspectivas de desenvolvimento para o RN: Um olhar sócio-econômico. Caderno de Debates – PT, Natal, n.3, jul. 1998. 10 p. CLEMENTINO, M. do L. M. Economia e urbanização: O Rio Grande do Norte nos anos 70. Natal: UFRN/CCHLA,1995. FELIPE, J. L. A.; CARVALHO, E. A. de. Economia do Rio Grande do Norte: estudo geo-histórico econômico. João Pessoa: Grafeset, 2002. GARCIA. O. L. A evolução da economia do estado do Rio Grande do Norte: 1970- 1999. relatório de pesquisa. Dept de economia/UFRN. Natal,2001 GOMES, R. de C. C.; SILVA, A. B.; SILVA, V. P. da. O setor terciário em Natal. In:. GOMES, R. de C.; VALENÇA, M. M. (orgs). Globalização e desigualdade. Natal: A.S. Editora. 2002. Rio Grande do Norte. Perfil socioeconômico do Rio Grande do Norte. Natal: IDEMA, 2001 ______. Anuário estatístico do Rio Grande do Norte. Natal: IDEMA, v.28,2001. SANTOS, P. P. dos. Evolução econômica do Rio Grande do Norte XVI ao XXI: 500 anos de história do RN. 2.ed. Natal: Imprensa do Estado, 2001. NUNES, E. O meio ambiente da grande Natal. Natal: Imagem Gráfica, 2001. VALENÇA, M. M.; GOMES, R. de C. de C. ( Org.) Globalização e desigualdade. Natal: A S Editora, 2002. ______. Expansão do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro, 2002. FELIPE, J. L. F. A. O local e o global no Rio Grande do Norte. In: GOMES, R.C.C; VALENÇA, M. M. (Orgs) Globalização e desigualdade. Natal: A S Editora, 2002. FELIPE, J. L.; ALVES, E. Economia do Rio Grande do Norte: estudo geo-histórico econômico. João Pessoa: Grafset, 2002. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. ANDRADE, M. C. de. A produção do espaço Norte-riograndense. Natal: UFRN, 1981. ______. Elementos de geografia do RN, Natal: Ed. Universitária, 1986. Rio Grande do Norte. Pobreza no Rio Grande do Norte. Condicionantes socioeconômicos. Natal: IDEC, v.1,1995. FELIPE, J.L.; GOMES, R.C.C. Rio Grande do Norte e outras Geografias. Col.Mossoroense nº 839, Natal. 1994 CARDOSO, O. L. Terra de investir: o grande Rio Grande do Norte: artigos e reportagens. Rio de Janeiro: 1997. Software(s) de Apoio: --- 112 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Educação Ambiental Pré-Requisito(s): --- Carga-Horária: 40h (30h/a) Número de créditos 2 EMENTA Meio Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade. Globalização e sustentabilidade. Consumo e meio Ambiente. Tendências teórico-metodológicas da educação ambiental. Histórico da educação ambiental. Ética e educação ambiental. Política nacional de educação ambiental. Subsídios para a prática da educação ambiental. Projetos de educação ambiental. PROGRAMA Objetivos Geral: Analisar o processo de (re) organização do espaço norte-riograndense como resultante das relações estabelecidas entre a natureza e a sociedade Enfatizando os principais aspectos da produção econômica e a recente transformação no desenvolvimento econômico face ao mercado internacional. Específicos: Desenvolver uma percepção crítica a cerca da relação sociedade-natureza;Discutir as diferentes concepções de desenvolvimento.Compreender o processo evolutivo do pensamento e da educação ambiental;Entender a dimensão da educação ambiental;Favorecer subsídios teórico-práticos para a práxis da educação ambiental; Conhecer a política nacional de educação ambiental;Refletir sobre o atual modelo de desenvolvimento e suas implicações para o meio ambiente.Compreender a dimensão da ética ambiental.Perceber a amplitude da questão ambiental, bem como despertar para a necessidade de construção de novos paradigmas. Entender a dimensão da sustentabilidade, sua complexidade e os desafios do desenvolvimento sustentável. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Desenvolvimento e meio ambiente; Neoliberalismo, globalização e sustentabilidade; A sociedade de consumo e o desenvolvimento sustentável; Educação Ambiental: abordagens histórico-filosófico-políticas; Política nacional de educação ambiental; Educação e ética ambiental Subsídios para a prática da educação ambiental; Projetos de educação ambiental. Procedimentos Metodológicos A partir da interação, teoria e prática, pretende-se buscar uma articulação entre os saberes, através da contextualização com o meio ambiente e a realidade social. Os estudos serão realizados através de leituras programadas de textos básicos, pesquisas empíricas e documentais, seminários e aulas de campo. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação A avaliação será contínua com base nos seguintes critérios: participação quanto à realização das leituras, análise e síntese dos textos, debates e demais atividades; assiduidade e pontualidade na entrega dos trabalhos. Prova dissertativa. Bibliografia Básica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. BERNA, V. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2004. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: estratégias de mudança da agenda 21. Petrópolis,RJ: Vozes, 2005. a Dias, G. F. Educação ambiental. Princípios e Práticas. 4 ed. São Paulo Atlas, 1991. DIAZ, A. P. Educação Ambiental: como projeto. Porto Alegre RS: Artmed, 2002. GONÇALVES, Carlos W. Porto. Os (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2004. MEDINA, N. M. Educação ambiental. Uma metodologia participativa. Petrópolis RJ: Vozes, 2002. PEDRINI, A. de G. Educação ambiental: reflexões e pratica contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. PHILIPPI JR, A. (org.). Educação ambiental: desenvolvimento de cursos e projetos. São Paulo: Signus, 2002. REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2006. SACHS, I. Desenvolvimento includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. 113 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. BOFF, L. Ética da vida. Brasília: Letra Viva, 1999. CAVALCANTI, A. P. B. Desenvolvimento sustentável e planejamento: bases teóricas e conceituais. Fortaleza: Imprensa Universitária, 1997. DIAZ, A. P. Educação Ambiental: como projeto. Porto Alegre: Artmed, 2002. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento Sustentável Regional e Municipal: Conceitos, Problemas e Pontos de Partidas. Disponível em: <http://www.fecap.br/adm_online/art14/barbieri. htm>. ______. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. Petrópolis: Vozes, 1997. BELLEN, H. M. V. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. BOFF, L. Ética da vida. Brasília: Letra Viva, 1999. BRASIL/MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Agenda 21 Brasileira: bases para discussão. Disponível em: www.mma.gov.br BUARQUE, S. C. Construindo o desenvolvimento local sustentável: metodologia de planejamento. 2.ed. Rio de Janeiro: Gramond, 2004. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 19.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987 GIANSANTI, R. O desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atual, 1999. HERCULANO, S. C. A qualidade de vida e seus indicadores. In: Revista Ambiente e Sociedade. Campinas, UNICAMP/NEPAM, Ano I, nº 2, 1º semestre de 1998, pp 77 – 99. Disponível em: http://www.uff.br/lacta/publicacoes/nepamqv.htm GONÇALVES, C. W. P. Os (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2004. ______. A Globalização da natureza e a natureza da globalização. São Paulo: Civilização Brasileira, 2006. JUNGES, J. R. Ética ambiental. São Leopoldo-RS:Unisinos, 2004. LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: CORTEZ, 2001. _____ (Org.) A Complexidade ambiental. São Paulo: CORTEZ, 2003 MEDINA, N. M. Educação ambiental. Petrópolis RJ: Vozes, 2002. MORIN, E.; KEREN, A. B. Terra-pátria. 3. ed. Porto Alegre: Sulina. 2002. OLIVEIRA, Jelson; BORGES, Wilson. Ética de Gaia: ensaios de ética socioambiental. São Paulo: Paulus, 2008. ______. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. VIERA, L.; BREDARIOL, C. Cidadania e política ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. PELIZZOLI, M. L. A emergência do paradigma ecológico: reflexões ético-filosóficas para o século XXI. Petrópolis: vozes, 1999. PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – PRONEA: documento básico/Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de educação ambiental; Ministério da Educação, coordenação geral de educação ambiental. Brasília, 2004. SARIEGO, J. C. Educação ambiental: as ameaças ao planeta azul. São Paulo: Scipione, 1994. SATO, M. Educação ambiental. São Paulo: Intertox-Rima, 2004. SACHS, I. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. São Paulo, Vértice, 1986. ______ Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel e Fundação de Desenvolvimento Administrativo, 1993. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Conceito para se fazer educação ambiental. São Paulo: Secretaria, 1997. Software(s) de Apoio: --- 114 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 ANEXO V – EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: LIBRAS II Pré-Requisito(s): LIBRAS Carga-Horária: 60h (80h/a) Número de créditos 4 EMENTA A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe. Cultura e identidades surdas. Libras como segunda língua e Formação de professores. Vocabulário da Libras em contextos diversos. PROGRAMA Objetivos Promover a inclusão socioeducacional de sujeitos surdos, respeitando a sua cultura, os traços e níveis linguísticos dessa língua visuoespacial; Entender a natureza bilíngue do surdo e a partir daí situar sua relação com a língua de sinais e a língua portuguesa; Conhecer a língua de sinais no seu uso, na sua estrutura e sua importância no desenvolvimento educacional da pessoa surda; Aprofundar as noções básicas de língua de sinais; Iniciar uma conversação através da língua de sinais brasileira com pessoas surdas. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Estudos linguísticos da Libras: Fonologia, Morfologia e Sintaxe; O surdo por ele mesmo: cultura, identidades, aprendizagem do português; Debate I: Níveis Linguísticos da Libras: Fonologia e Morfologia; Debate II: Níveis Linguísticos da Libras: Sintaxe; Debate III: Cultura e Identidades Surdas; Debate IV: A Língua Portuguesa como segunda língua e Formação de professores; Língua de Sinais (básico II) – exploração de vocabulário e diálogos em sinais: Características básicas da fonologia de Libras: configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões não-manuais; Tipos de frases, uso do espaço e de classificadores; nomes (substantivos e adjetivos), alguns verbos e alguns pronomes; cores; Estados do Brasil; esportes; Pronomes pessoais, possessivos, interrogativos, demonstrativos; Aspectos do diálogo em libras; antônimos. Filme sobre surdez. Procedimentos Metodológicos Aulas práticas dialogadas, estudo de textos e atividades dirigidas em grupo, leitura de textos em casa, debate em sala de aula, visita a uma instituição de/para surdos, apresentação de filme. Orientação sobre visitas às instituições de/para surdos / Orientação sobre os debates. Recursos Didáticos Livros didáticos, projetor multimídia, Tv e vídeo, quadro branco, computador, revistas e periódicos, tecnologias da informação e comunicação, entre outros recursos coerentes com a atividade proposta. Avaliação O aluno será avaliado pela frequência às aulas, participação nos debates, entrega de trabalhos a partir dos textos, entrega do relatório referente ao trabalho de campo e provas de compreensão e expressão em Libras. Bibliografia Básica 1. 2. 3. FERNANDES, S. É possível ser surdo em Português? Língua de sinais e escrita: em busca de uma aproximação. In: SKLIAR, C. (org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Vol.II. Porto Alegre: Mediação, 1999.p.59-81. QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora UFSC, 2008. Bibliografia Complementar 1. BRASIL, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Deficiência Auditiva. Brasília: SEESP, 1997. 115 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. CAPOVILLA, F.. C; RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais. 3.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. FELIPE, T. A. Libras em Contexto: curso básico. Brasília: MEC/SEESP, 2007. GESUELI, Z. M. A criança surda e o conhecimento construído na interlocução em língua de sinais. Tese de doutorado. Campinas: UNICAMP, 1998. GESSER, A.. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Editora Parábola: 2009. LABORIT, E.. O Vôo da Gaivota. São Paulo: Best Seller, 1994. MOURA, M. C. de. O surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997ª. SKLIAR, C. Uma perspectiva sócio-histórica sobre a psicologia e a educação dos surdos. IN. SKLIAR, C. (org) Educação e exclusão. Abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997. THOMA, A. da S.; LOPES, M. C. (orgs). A Invenção da Surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. Software(s) de Apoio: --- 116 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Disciplina: Pré-Requisito(s): Licenciatura em Geografia Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos Didática / Organização e Gestão da Educação Brasileira Carga-Horária: 30h (40h/a) Número de créditos: 2 EMENTA Trajetória histórica, política e social da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. O papel das instituições educativas e das políticas públicas educacionais para Jovens e Adultos. O universo sócio-cultural dos estudantes jovens e adultos. Processos cognitivos da aprendizagem de jovens e adultos. Metodologias para a educação de jovens e adultos. PROGRAMA Objetivos Compreender histórica e politicamente a emergência da EJA; Ter contato com a documentação legal brasileira de EJA e seus Programas; Conhecer o perfil cultural e sócio-econômico dos estudantes jovens e adultos; Conhecer os processos cognitivos de aprendizagem de estudantes jovens e adultos; Construir subsídios metodológicos fundamentados para o aprimoramento da prática pedagógica desenvolvida na EJA. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. 2. 3. 4. 5. O processo sócio-histórico e político da educação brasileira para Jovens e Adultos; A legislação nacional da Educação de Jovens e Adultos: Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação de Jovens e Adultos; Programas governamentais de Educação para Jovens e Adultos; O universo sócio-cultural do jovem e adulto em processo de escolarização; Processos cognitivos de aprendizagem: 4.1 Teorias psicológicas que tratam das singularidades dos processos de aprendizagem na educação de jovens e adultos e suas relações com a motivação, a auto-estima, as relações inter-pessoais em sala de aula e com o saber específico da área de geografia. Metodologias para o ensino na EJA, observando a área específica de conhecimento na qual está inserido o licenciando. Procedimentos Metodológicos A metodologia tem como base os princípios da dialogicidade constituída na relação professor-alunos, com o encaminhamento dos seguintes procedimentos: aulas expositivas dialogadas, discussões e debates em sala, estudos de texto, leitura dirigida, projeção de vídeos e filmes, seminários, painel integrador e estudos em grupo. Avaliação O processo de avaliação será realizado continuamente, considerando a participação e o envolvimento dos alunos nas discussões de textos, debates, seminários, elaboração de portfólios de aprendizagem e demais atividades de aproveitamento. Constará de produções individuais e em grupo. Bibliografia Básica 1. 2. 3. GADOTTI, M. R., J. E. (orgs). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e propostas. São Paulo: Cortez, 2000. OLIVEIRA, M. K.. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. In: RIBEIRO, V. M. (org.). Educação de Adultos: novos leitores, novas leitoras. São Paulo: Mercado de Letras, 2001. PALÁCIOS, J. O desenvolvimento após a adolescência. In: COLL, C. et all. Desenvolvimento Psicológico e Educação – Psicologia evolutiva – vol 1 . Porto Alegre: ARTMED, 1995. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. BRASIL. Ministério da Educação. Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos. Vol. 1,2 e 3. Brasília: MEC, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br. ______. Coleção Trabalhando com a educação de jovens e adultos. Brasília: MEC, 2004. (Cadernos 1 a 5). Disponível em: http://portal.mec.gov.br. ______. Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação de jovens e Adultos. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf>. ______. Documento Base - PROEJA. MEC, SETEC: Brasília, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br. COLL, C. As práticas educativas dirigidas aos adultos: a educação permanente. In: COLL, César et all. Psicologia da Educação. Porto Alegre: ARTMED, 1999. FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. 23.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. ______. Pedagogia do oprimido. 41.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 117 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 8. 9. MALGLAVE, G. Ensinar Adultos – Trabalho e Pedagogia. Lisboa: Porto Editora, 1995. RUMMERT, S. M. A educação de jovens e adultos trabalhadores brasileiros no século XXI: o “novo” que reitera antiga destituição de direitos. Revista de ciências da educação, [S.l.], n. 2, p. 35-50. Disponível em: http://sisifo.fpce.ul.pt. Acesso em: 20 set. 2009. 10. SILVA, A. C.; BARACHO, M. das G. (orgs.). Formação de educadores para o PROEJA: intervir para integrar. Natal, RN: Ed. do CEFET, 2007. 11. SOLÉ, I. Disponibilidade para a aprendizagem e sentido da aprendizagem. In: COLL, C.; et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1999. Site(s) de Apoio: http://www.forumeja.org.br/ http://www.anped.org.br (Anais dos Encontros Anuais da ANPED: GT 18 – Educação de pessoas jovens e adultas). 118 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Disciplina: Teoria e Organização Curricular Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Pré-Requisito(s): Fundamentos Sociopolíticos e Econômicos da Educação Carga-Horária: 30h (40h/a) / Número de créditos 2 EMENTA Trajetória sócio-histórica do conhecimento. Origem das disciplinas. Currículo, concepções, fundamentos e importância. As principais teorias curriculares. A organização curricular nos documentos oficiais. Organização do conhecimento escolar. Currículo e cotidiano escolar. PROGRAMA Objetivos Analisar como aconteceu a trajetória sócio-histórica do conhecimento. Discutir as noções de currículo, os seus fundamentos e consequências, bem como sua importância na sociedade e no processo de ensino-aprendizagem. Estudar as principais teorias curriculares. Compreender a organização curricular no âmbito dos documentos oficiais. Refletir sobre as diversas possibilidades de organização do conhecimento escolar. Analisar o currículo no âmbito do cotidiano escolar. Conteúdos Conhecimento Mitológico, Senso Comum, Filosófico e Científico. Origem das disciplinas. Concepções de currículo (currículo oficial, real e oculto), seus fundamentos, importância e consequências. Principais teorias curriculares (tradicionais, críticas e pós-críticas). A organização curricular na Educação Básica nos documentos oficiais: LDB 9.394/96, Diretrizes Curriculares, Parâmetros Curriculares Nacionais. Organização do conhecimento escolar (multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade). Currículo e cotidiano escolar. Procedimentos Metodológicos Aulas dialogadas, debates, trabalhos em grupo ou individuais. Utilização de recursos midiáticos e trabalhos de campo. Avaliação A avaliação da aprendizagem será realizada através de trabalhos individuais e em grupo, destacando a prova escrita, estudos dirigidos e trabalho de campo. Serão considerados também assiduidade, pontualidade, participação e envolvimento nos trabalhos. Bibliografia Básica 1. 2. 3. CASIMIRO, L. A.; MACEDO, E. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez. 2011. SACRISTÁN, G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Tradução de Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 2000. SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. Bibliografia Complementar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. FAZENDA, I. C. (Org.) Práticas interdisciplinares na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1994 GALLO, S. Transversalidade e educação: pensando uma educação não-disciplinar. In: ALVES, N.; GARCIA, R. L. (Orgs.). O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999, p. 17-42. CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005, p. 141-149. FERREIRA, J. M. H.; MARTINS, A. F. P. A Ciência em oposição ao “senso comum”. Secretaria de Educação à Distância (SEDIS), s/d.) FORQUIN, J. Escola e Cultura. As bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre, ARTMED, 1993. JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1979 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretaria de Educação Básica. Indagações sobre currículo. Brasília: Ministério da Educação, 2006. MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. Sociologia e teoria crítica do currículo: uma introdução. In: MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1994. 119 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 ANEXO VI – PROGRAMAS DOS SEMINÁRIOS CURRICULARES Curso: Licenciatura em Geografia Seminário: Seminário de Integração Acadêmica Carga horária: 4h Objetivos Participar de um espaço de acolhimento, orientação, diálogo e reflexão; Conhecer a estrutura de funcionamento do IFRN, especificamente, do Câmpus, da Diretoria Acadêmica e do Curso; Situar-se na cultura educativa do IFRN; Conhecer as formas de acesso aos serviços de apoio ao estudante, se apropriando de seus direitos e deveres. Procedimentos Metodológicos Acolhimento e integração dos estudantes através de reunião realizada no início do semestre letivo. Apresentação da estrutura de funcionamento do IFRN e das atividades da Diretoria Acadêmica e do Curso. Apresentação do vídeo institucional. Entrega do Manual do Estudante. Recursos Didáticos Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia, TV/DVD, microfone e equipamento de som. Avaliação A avaliação será realizada mediante a participação e registro da frequência do estudante. 120 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Seminário: Seminário de Orientação de Projeto Integrador Carga horária: 60h Objetivos Participar de uma atividade pedagógica interdisciplinar, que tem a finalidade de proporcionar oportunidades de reflexão sobre a tomada de decisões mais adequadas à sua prática, com base na integração dos conteúdos ministrados nas disciplinas vinculadas ao projeto. Elaborar e desenvolver um projeto de investigação interdisciplinar fortalecendo a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa como princípio educativo por meio da adoção de procedimento de investigação e do trabalho coletivo. Procedimentos Metodológicos Acompanhamento semanal pelo coordenador do projeto integrador das atividades desenvolvidas. Reuniões semanais dos estudantes com os seu(s) orientador(es) de projeto. Haverá momentos em sala de aula, no qual os estudantes receberão orientações acerca da elaboração do projeto, bem como carga-horária reservada ao seu desenvolvimento. Recursos Didáticos Quadro branco e pincel, computador e projetor multimídia. Avaliação A avaliação será realizada de forma contínua e processual, considerando os critérios de participação ativa dos discentes no projeto, que será avaliado por uma banca examinadora constituída por professores das disciplinas vinculadas ao projeto e pelo professor coordenador do projeto. Na avaliação do projeto serão adotados os seguintes critérios: domínio do conteúdo; linguagem (adequação, clareza); postura; interação; nível de participação e envolvimento; e material didático (recursos utilizados e roteiro de apresentação). Com base nos projetos desenvolvidos, os estudantes poderão desenvolver relatórios técnicos. 121 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Seminário: Seminário de Orientação de Pesquisa Carga horária: 30h Objetivos Desenvolver uma investigação acadêmico-científica, adotando procedimentos próprios do processo de investigação que resulta na elaboração de uma Monografia, como trabalho de conclusão de curso. Ampliar as capacidades de investigação e de síntese do conhecimento. Procedimentos Metodológicos Elaboração de um plano de atividade que deverá ser aprovado pelo professor orientador. Elaboração e realização de Projeto de pesquisa. Análise, elaboração e aperfeiçoamento de material didático. Produção de textos acadêmico-científicos que formalizará uma Monografia. Recursos Didáticos Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia, DVD e vídeos. Avaliação A avaliação será realizada de forma contínua e processual, considerando os critérios de participação ativa dos discentes na organização da pesquisa. Na avaliação do projeto serão adotados os seguintes critérios de: domínio do conteúdo; linguagem (adequação, clareza); postura; interação; nível de participação e envolvimento; e material didático (recursos utilizados e roteiro de apresentação). 122 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Geografia Seminário: Seminário de Orientação de Estágio Docente I Carga horária: 30h Objetivos Consolidar e articular os conhecimentos desenvolvidos durante o curso por meio das atividades formativas de natureza teórica e/ou prática. Aprofundar as reflexões tanto sobre o processo de ensino e aprendizagem quanto sobre as relações e implicações pedagógico-administrativas do ambiente escolar. Compreender o estágio como campo de conhecimento. Realizar revisão teórica em subsídio para a prática docente. Caracterizar e observar a escola campo de estágio. Elaborar o portfólio das atividades da etapa. Procedimentos Metodológicos Realização de revisão e aprofundamento de referenciais teóricos; Caracterização e observação da escola; Elaboração de relatório parcial das atividades realizada ao longo deste período. Recursos Didáticos Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia e vídeos. Avaliação Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes nos trabalhos desenvolvidos, sejam esses individuais ou em grupo. 123 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Seminário: Seminário de Orientação de Estágio Docente II Carga horária: 30h Objetivos Observar e caracterizar a escola de Educação Básica (ensino fundamental e médio), observar e caracterizar a sala de aula em que será realizada a atuação docente, planejar a regência e elaborar o portfólio das atividades da etapa. Procedimentos Metodológicos Encaminhamento do estudante à escola campo de estágio acompanhado pelo professor orientador; Discussão de questões de ética e comprometimento com a instituição envolvida como campo de estágio; Analise de obstáculos e busca de soluções para a realização das etapas de caracterização e observação da escola e da sala de aula; Conhecimento do Projeto Político-pedagógico da escola campo de estágio; Preparação do relatório de estágio relativo à etapa de caracterização do campo de estágio; Elaboração de um plano de Estágio; Elaboração do portfólio das atividades realizadas ao longo do período. Recursos Didáticos Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia e vídeos. Avaliação Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes nos trabalhos desenvolvidos, sejam esses individuais ou em grupo. 124 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Seminário: Seminário de Orientação de Estágio Docente III Carga horária: 30h Objetivos Observar a sala de aula, planejar a regência, realizar a regência no ensino fundamental, prioritariamente, e elaborar o portfólio das atividades da etapa. Procedimentos Metodológicos Observação da sala de aula; Planejamento da regência; Realização da regência, prioritariamente, no ensino fundamental; Elaboração do portfólio das atividades realizadas ao longo do período. Recursos Didáticos Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia e vídeos. Avaliação Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes nos trabalhos desenvolvidos, sejam esses individuais ou em grupo. 125 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Curso: Licenciatura em Seminário: Seminário de Orientação de Estágio Docente IV Carga horária: 30h Objetivos Observar a sala de aula, planejar a regência, realizar a regência no ensino médio (propedêutico, integrado à educação profissional e/ou na modalidade EJA), elaborar o projeto de intervenção na escola, elaborar o portfólio das atividades da etapa e o relatório final do estágio. Procedimentos Metodológicos Observação da sala de aula; Planejamento da regência; Realização da regência, ensino médio (propedêutico, integrado à educação profissional e/ou na modalidade EJA); Elaboração do portfólio das atividades realizadas ao longo do período; Elaboração do relatório final do estágio. Recursos Didáticos Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia e vídeos. Avaliação Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes nos trabalhos desenvolvidos, sejam esses individuais ou em grupo. 126 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 ANEXO VII – PROGRAMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES Curso: Licenciatura em Geografia Projeto Integrador : Terceiro período Objetivos Estimular a interdisciplinaridade no semestre destinado a realização do Projeto Integrador; Incentivar a participação dos estudantes nos trabalhos de pesquisa; Relacionar a teoria com as práticas pedagógicas Disciplinas Vinculadas ou Pré-Requisitos Geomorfologia Cartografia Didática Projeto Integrador Pré-Requisito Procedimentos Metodológicos O planejamento e a elaboração serão realizados por alunos e professores, em conjunto, considerando sempre o perfil do curso de Licenciatura em Geografia. Feito o levantamento dos temas, a seleção dos objetos de análise deve contemplar os conhecimentos pertinentes à área de formação e às disciplinas específicas. As reuniões destinadas a realização do Projeto Integrador serão acompanhadas por, pelo menos, um professor (desde o planejamento até a fase final). A avaliação é permeada em todas as etapas do processo em uma perspectiva processual, valorizando aspectos qualitativos com vistas à correção de rumos Recursos Didáticos Livros e revistas especializadas, pesquisas na rede virtual e mapas temáticos. Avaliação Processual levando-se em consideração a assiduidade, pontualidade, referencial teórico metodológico e produção de trabalho escrito. Resultados Esperados Promoção de práticas pedagógicas com unidade e consistência teórica, entendendo que o projeto integrador estabelece, ao mesmo tempo, uma visão global e um enfoque específico acerca de problemáticas investigadas; Definição de ações conjuntas de apoio e de incentivo às melhorias necessárias suscitadas pelos desdobramentos do projeto integrador; Integração dos conhecimentos específicos das diferentes disciplinas e das diferentes áreas, promovendo o desenvolvimento da capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar, em ação, os mais diversos saberes; Promoção das atividades e práticas que integrem o ensino, a pesquisa e a extensão, através contato entre os estudantes e o mundo do trabalho, estreitando esse relacionamento por meio de atividades que articulem. Oportunizar as análises sobre a realidade social e sobre as problemáticas em questão, de modo que o aluno venha a confrontar as suas percepções com outras ideias; Desenvolvimento das habilidades de pesquisa e de extensão, por meio da elaboração e da apresentação de projetos investigativos em uma perspectiva interdisciplinar, através da cooperação e a inovação tecnológica entre o Instituto e o mundo do trabalho e promover a interação entre a comunidade acadêmica e as comunidades locais, por meio da pesquisa e da extensão como agentes de intervenção e de transformação para a melhoria da qualidade de vida. Curso: Licenciatura em Geografia 127 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 Projeto Integrador: Quarto período Objetivos Estimular a interdisciplinaridade no semestre destinado a realização do Projeto Integrador; Incentivar a participação dos estudantes nos trabalhos de pesquisa; Relacionar a teoria com as práticas pedagógicas Disciplinas Vinculadas ou Pré-Requisitos Hidrografia Climatologia Organização e Gestão da Educação Brasileira Projeto Integrador Pré-Requisito Projeto Integrador I Procedimentos Metodológicos O planejamento e a elaboração serão realizados por alunos e professores, em conjunto, considerando sempre o perfil do curso de Licenciatura em Geografia. Feito o levantamento dos temas, a seleção dos objetos de análise deve contemplar os conhecimentos pertinentes à área de formação e às disciplinas específicas. As reuniões destinadas a realização do Projeto Integrador serão acompanhadas por, pelo menos, um professor (desde o planejamento até a fase final). A avaliação é permeada em todas as etapas do processo em uma perspectiva processual, valorizando aspectos qualitativos com vistas à correção de rumos Recursos Didáticos Livros e revistas especializadas, pesquisas na rede virtual e mapas temáticos. Avaliação Processual levando-se em consideração a assiduidade, pontualidade, referencial teórico metodológico e produção de trabalho escrito. Resultados Esperados Promoção de práticas pedagógicas com unidade e consistência teórica, entendendo que o projeto integrador estabelece, ao mesmo tempo, uma visão global e um enfoque específico acerca de problemáticas investigadas; Definição de ações conjuntas de apoio e de incentivo às melhorias necessárias suscitadas pelos desdobramentos do projeto integrador; Integração dos conhecimentos específicos das diferentes disciplinas e das diferentes áreas, promovendo o desenvolvimento da capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar, em ação, os mais diversos saberes; Promoção das atividades e práticas que integrem o ensino, a pesquisa e a extensão, através contato entre os estudantes e o mundo do trabalho, estreitando esse relacionamento por meio de atividades que articulem. Oportunizar as análises sobre a realidade social e sobre as problemáticas em questão, de modo que o aluno venha a confrontar as suas percepções com outras ideias; Desenvolvimento das habilidades de pesquisa e de extensão, por meio da elaboração e da apresentação de projetos investigativos em uma perspectiva interdisciplinar, através da cooperação e a inovação tecnológica entre o Instituto e o mundo do trabalho e promover a interação entre a comunidade acadêmica e as comunidades locais, por meio da pesquisa e da extensão como agentes de intervenção e de transformação para a melhoria da qualidade de vida. 128 Curso Superior de Licenciatura em Geografia, na modalidade presencial IFRN, 2012 129