1 FAPESP PROGRAMA BIOTA/MICRO-ORGANISMOS LISTA COMENTADA DOS VÍRUS DE PLANTAS DESCRITOS NO BRASIL (1911-2013) Coordenação: E. W. KITAJIMA Dept. Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo INTRODUÇÃO Esta listagem tenta arrolar todos os vírus e viróides detectados e descritos no país, em plantas cultivadas e/ou da vegetação espontânea, e foi baseada nas publicações disponíveis sobre o assunto, em periódicos ou relatos feitos em congressos, no país e no exterior, por pesquisadores nacionais ou estrangeiros. Ela não é permanente e deverá sofrer contínuas alterações (adições, deleções, edições, etc.), quando necessárias, contando com informações fornecidas pelos especialistas do país. Estará à disposição da comunidade científica on line no site do Programa Biota. A listagem básica foi feita em ordem alfabética da espécie ou gênero das plantas, nas quais os vírus foram encontrados naturalmente infetando-as. Em cada caso, faz-se um pequeno comentário sobre sintomas, local de ocorrência e outras informações que foram julgadas pertinentes, além de referências de onde os dados foram extraídos. Para viroses das espécies cultivadas mais importantes, contou-se com apoio de especialistas para sua edição. Não são consideradas plantas experimentalmente infectadas. Acham-se à disposição dos interessados também listagens auxiliares: (a) Sobre a ocorrência destes vírus por unidades da federação; (b) Por vírus, seguindo a mais recente taxonomia dos vírus, de acôrdo com o International Committee of Taxonomy of Viruses (ICTV); (c) Listagem dos virologistas brasileiros e suas instituições, incluindo os aposentados e falecidos; (d) E last but not least, uma listagem das publicações sobre vírus de plantas, ano por ano, a partir de 1911 até 2013. Obviamente estas listagens não são perfeitas e devem haver omissões e equívocos, que este coordenador espera sejam reparados, contando com a ajuda da comunidade para indicar as correções necessárias, que serão introduzidas na medida que forem sendo recebidas. Deve-se mencionar que muitas destas informações foram revisadas por colegas virologistas especializados em determinadas culturas. 2 1. LISTAGEM POR ESPÉCIE DA PLANTA HOSPEDEIRA As plantas acham-se dispostas em ordem alfabética por espécies ou gêneros. Incluem-se o nome científico completo com autoridades, nome vulgar (quando disponível) e família botânica. Para a correta menção dos nomes científicos, aqueles indicados nas publicações foram confrontados com os nomes do site “International Plant Name Index” e outros índices. Dentro de cada espécie citada, os vírus acham-se listados pelo gênero, em ordem alfabética, e dentro do gênero pelo nome da espécie em inglês (nomeclatura oficial- grafado em itálico, quando o vírus acha-se incluído na lista oficial do International Committee on Taxonomy of Viruses- ICTV, e grafia normal, quando ainda aguarda este fato). A sequência dos gêneros/espécies de vírus dentro de cada espécie botânica segue a da listagem dos vírus feita pelo ICTV em 2011. Os nomes dos vírus, sempre que factível, encontram-se seguidos da sua tradução para o portugês, visando à divulgação das viroses pelos extensionistas aos produtores. Há também muitos casos em que o vírus não se acha identificado, sendo considerado possível integrante de um gênero (p.ex. Potyvirus, Tospovirus, etc.), e neste caso encontram-se listados como “sem identificação”. Incluem-se casos mais antigos, em que há suspeitas de viroses, sem trabalhos complementares para confirmação, e que se acham incluídos, como “possível virose” para fins de registro histórico, aguardando novos registros e identificações. A Abelmoschus esculentus Moench (quiabo) Malvaceae Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon Sintomas de mosaico amarelo em folhas de quiabeiro, foram identificados como causados pelo AbMBV. Esta virose está comumente presente nesta cultura, mas em baixa incidência em SP (1). A cv. Chifre de Veado, seleção Sta. Cruz 47 desenvolvida na UFRRJ mostrou alta resistência a AbMV (2). Constatado em Manaus, AM (3). Ref.: (1) Costa, A.S. Phytopathol.Zeit. 24: 97. 1955; (2) Sudo, S. et al. Fitopatologia 9: 72; 1974; (3) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979 Sida micrantha mosaic virus (SimMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Detectado em GO e DF em quiabeiros com sintomas de mosaico em quiabeiro. Agente causal caracterizado como SimMV (1) Ref.: (1) Aranha, A.S. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 14. 2011. Abutilon striatum Dicks (Lanterninha-japonesa, sininho, campainha) Malvaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV) vírus do mosaico do abutilon A primeira descrição da clorose infecciosa foi feita em S.Paulo, SP, por Silberschmidt (1), mas acha-se disseminada praticamente em todo país. O agente causal foi referido como vírus do mosaico do abutilon. Verificou sua não-transmissibilidade por sementes e obteve-se transmissão por enxertia (de Abutilon para Abutilon e para Sida spp.) concluindo que os vírus que infetam estes gêneros seriam essencialmente os mesmos. Demonstrou-se experimentalmente que a mosca branca Bemisia tabaci 3 transmite este vírus (2, 3). AbMBV tem sido encontrado infetando naturalmente várias outras espécies de malváceas e de outras famílias, incluindo plantas de interesse econômico como feijoeiro, e soja e tomateiro. Foi transmitido mecanicamente com dificuldade. O sequenciamento completo do genoma mostrou que o isolado brasileiro (da BA) é diferente do isolado das Índias Ocidentais, tendo sido designado mosaico do abutilon do Brasil (Abution mosaic Brazil virus- AbMBV) (4). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 14: 105. 1943; (2) Orlando, A. & Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 16: 1. 1946; (3) Flores, E. & Silberschmidt, K. Phytopath.Z. 60:181-195.1967; (4) Paprotka, T. et al. Arch.Virol. 155:813. 2010. Obs.: há muitas viroses em várias plantas, descritas como sendo causadas pelo AbMBV. Muitos destes casos devem ser revistos, se possível, pois podem ser causadas por outros begomovirus. As descrições foram feitas quando não existiam ferramentas que permitiam a detecção e discriminação molecular, baseando-se principalmente em sintomatologia e transmissão pela mosca branca Bemisia tabaci. Contudo, para fins de registro foram respeitadas as identificações originais. Acanthospermum hispidum DC (Carrapicho-de-carneiro) Asteraceae Curtovirus, possível Brazilian tomato curly top virus (BrCTV); vírus do broto crespo do tomateiro Plantas de carrapicho-de-carneiro infectadas mostram enfezamento, clorose, clareamento das nervuras. Serve como reservatório natural do vírus que pode infectar culturas como tomateiro e fumo (1, 2). Descrito em SP. Ref.: (1) Bennett, C.W. & Costa, A.S. J. Agric. Res. 78: 675. 1949; (2) Costa, A.S. III Sem.Bras.Herbicidas e Ervas Daninhas p. 69. 1960 Obs.: Este é um caso que para uma identificação precisa deste vírus, uma revisão a nível molecular é necessária. É possível que BrCTV represente um isolado do Beet curly top virus (BrTCTV), Curtovirus, descrito nos EUA. Aeschynanthus pulmer (Blume) G. Don. (Flor batom) Gesneriaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino O CMV foi encontrdo em SP induzindo em flor batom, manchas cloróticas foliares. Não há informações sobre danos (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al (ed). Plantas Ornamentais: Doenças e Pragas. 319pp. 2008. Allamanda cathartica Schott. (Alamanda) Apocynaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Plantas de alamanda foram encontradas em jardim residencial de Manaus, AM, exibindo sintomas de manchas cloróticas. Exames ao microscópio eletrônico mostraram efeitos citopáticos do tipo nuclear, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop. Plant Pathol 33: 12. 2008. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Manchas anulares locais e sistêmicas causadas por um isolado do CMV, em folhas de alamanda. Plantas afetadas tendem a derrubar as flores prematuramente. Experimentalmente, ocorre transmissão mecânica e por afídeos. Não há informações sobre eventuais prejuízos. Descrito em SP (1, 2) e no DF (3). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Herbas, R. Zentralbl. Bakt. Parasit.Infektionskrank.Hygiene 123: 330-335. 1969; (2) Alexandre, M.A.V. et al (ed). Plantas Ornamentais: Doenças e Pragas. 319pp. 2008.(3) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras. 9: 151-155. 1984. 4 Allium ascalonicum Baker (Cebolinha) Liliaceae Carlavirus e Potyvirus Carlavirus e Potyvirus não identificados Carlavírus e potyvírusforam detectados em cebolinha, em SP com sintomas de faixas cloróticas, sem identificação dos vírus (1). Ref.: (1) Colariccio, A. et al. Virus Rev.& Res. (Res. VII ENV p. 281). 1996 Allium cepa L. (Cebola) Liliaceae Tospovirus Iris yellow spot virus (IYSV); vírus da mancha amarela da Iris A primeira constatação foi feita em amostra de plantas de cebola, cv. ‘Pêra Baia’ procedente de Rio Grande, RS, em amostras com sintomas de lesões elípticas e centro clorótico e bordos necróticos deprimidos, referido como “sapeca” pelos produtores. O agente causal foi identificado como um tospovirus (1). Condição similar foi constatada em cebolais em Petrolina, PE, localmente conhecida como “sapeca”. Estudos detalhados mostraram que este tospovirus era distinto dos demais conhecidos no Brasil e idêntico a uma nova espécie descrita em Iris, referida como IYSV (2, 3), tendo o vetor identificado como o trips Thrips tabaci (4). Ref.: (1) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 535. 1981; (2) Pozzer, L. et al. Fitopatol. Bras. 19: 321, 1994; (3) Plant Dis.83: 345. 1999; (4) Nagata, T. et al. Plant Dis. 83: 399. 1999. Potyvirus Onion yellow dwarf virus (OYDV); vírus do nanismo amarelo da cebola Sintomas de mosaico em faixas amarelas ao longo da folha e redução de porte, em plantas de cebola. Referido pelos produtores como crespeira. Primeiras constataçoes em cebolais, na região de Piedade e Sta.Cruz do Rio Pardo, SP e B.Horizonte, MG (1). O agente causal é o OYDV disseminado por pulgões, mas não pelas sementes. Tem sido rara sua ocorrência e em baixa incidência. Além da cultura da cebola o OYDV, foi constatado em cebolinha-de-cheiro e deve fazer também parte do complexo de vírus do alho. Tem sido detectado por métodos sorológicos e moleculares (3, 4). Há relatos de comportameno varietal distinto face à infecção pelo OYDV, em cebola (2). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Olericult. 3: 67. 1966; (2) Assis, M.I.T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 287. 1993 ;(3) Fitopatol.Bras. 20: 469.1995; (4) Muller,N.T.G. & Daniels, J. Fitopatol.Bras. 25: 445. 2000. Allium fistulosum L. (Cebolinha-de-cheiro) Liliaceae Potyvirus Onion yellow dwarf virus (OYDV); vírus do nanismo amarelo da cebola Mosaico em faixa em cebolinha-de-cheiro, menos severo que em cebola ficando as plantas mais cloróticas e menos vigorosas. As folhas podem se curvar para baixo. Em ataques severos a touceira pode morrer. Constatado inicialmente em amostras colhidas em Campinas, SP, o vírus foi identificado como isolado do OYDV. Transmissão por afideos e perpetuação por mudas infectadas. Pode servir como fonte de inóculo do OYDV para cebola (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. O Biológico 37: 158. 1971. Allium sativum L. (Alho) Liliaceae (revisado por Renate Krause-Sakate e Thor V.M. Fajardo) Allexivirus Garlic virus A (GarV-A); vírus A do alho Garlic virus B (GarV-B); vírus B do alho Garlic virus C (GarV-C); vírus C do alho 5 Garlic virus D (GarV-D); vírus D do alho Garlic virus X (GarV-X); vírus X do alho Garlic mite-borne filamentous virus (GarMbFV); Vírus filamentoso transmitido pelo ácaro do alho Parte do complexo de vírus encontrado em alho, no DF (1), e em GO, BA, MG e RS (2,3). Ref.: (1) Melo Fo, PA et al. Fitopatol.Bras. 26: 535. 2001; (2) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 341. 2011; (3) Oliveira, M.L. et al. Trop.Plt.Pathol. 38supl 532-1. 2013. Carlavirus Garlic common latent virus (GarCLV); virus latente comum do alho Dusi et al. (1) relatam no DF a ocorrência de um carlavirus em cerca de 60% em levantamentos feitos por sorologia em várias cultivares de alho assintomático. Este vírus seria GarCLV, que é sorologicamente relacionado ao GarV-C e que foi confirmado molecularmente (2). É parte dos virus que formam o complexo viral do alho e detectado no DF (3). Sua ocorrência foi verificada nos estados de BA e MG (4), PR e SP (5).. Ref.: (1) (1) Dusi, A.N. et al. Fitopatol.Bras. 19:298. 1994; (2) Fajardo, T.V.M. et al. Virus Rev. & Res. 2: 191. 1997 ; (3) Fitopatol.Bras. 26: 619. 2001; (4) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 341. 2011; (5) Mituti, T. Diss.Mestrado, IAC. 2009. Shallot latent virus (SLV); vírus latente da chalota Registro de sua primeira detecção no Brasil foi feita em amostras de alho coletadas nos estados de SP e PR, por ensaios de RT-PCR (1). Ref.: (1) Mituti, T et al. Plant Dis. 95: 227. 2011.. Potyvirus Onion yellow dwarf virus (OYDV); virus do nanismo amarelo da cebola Leek yellow stripe virus (LYSV); virus da faixa amarela do alho porró Sintomas de faixa amarela em folhas de cebola causados pelo OYDV e/ou LYDV, transmitidos por afídeos. Sintomas de faixa amarelas nas folhas de plantas de alho. Ocorre usualmente como parte de um complexo (potyvirus, carlavirus, allexyvirus) que reduzem drasticamente a produtrividade. Detectado no RS (1). Cultura de meristemas produziram plantas livres de vírus de produtividade significativamente melhor qualitativa e quantitivamente. Detectado em MG (2). Sua identificação tem sido feita por métodos imunológicos (3, 4) ou moleculares no DF (5). O isolado do OYDV de alho aparentemente não se transmite para cebola e vice-versa. LYSV foi detectado em amostras coletadas em diferentes regiões do país (6). OYDV e LYSV foram constatados na BA e GO (7), PR, MG e SP (8). Ref.: (1) Daniels, J. et al. Fitopatol.Bras. 2: 82. 1978; (2) Carvalho, M.G. Inf. Agropec. 12: 41. 1986; (3) Assis, M.I.T. et al. Fitopatol.Bras. 18: 288. 1993; (4) Dusi, A.N. et al. Fitopatol.Bras. 29: 298. 1994; (5) Fajardo, T.V.B. et al. Fitopatol.Bras. 26: 619.2001; (6) Fayad-André,MS et al. Virus Rev&Res 14(supl):60. 2009; (7) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 341. 2011; (8) Mituti, T. Diss.Mestrado, IAC. 2009. Alocasia sp. (Taioba, Taioba verde), Alocasia macrorhiza (L.) Schott. (Taioba gigante) Araceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro 6 Levantamentos feitos no DF mostraram que plantas de taioba, taioba verde e taioba gigante com sintomas de mosaico estavam infectadas pelo DsMV. Identificação feita por ensaios biológicos e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras. 9: 291. 1984. Alstroemeria sp. (Alstroeméria) Alstroemeriaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Carlavirus Carlavirus não identificado Folhas de alstroemeria com faixas cloróticas foram associadas à infecção por Carlavirus, em SP (1) Ref.: (1) Seabra , P.V. et al. Arq. Inst. Biol. (supl.) 64: 61. 1997. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Infecção natural de alstroeméria pelo CMV causando sintomas de mosaico, manchas e faixas cloróticas e afilamento foliar, em SP (1, 2, 3). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 9: 39. 1983; (2) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33.1999; (3) Tombolato, A.F.C. et al. Cultivo comercial de plantas ornamentais, 1-22. 2004. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Plantas com clorose, manchas e riscas necróticas foram associadas ao TSV em SP, por meio de testes sorológicos (1). Ref.: (1) Duarte L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33.1999. Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Tomato spotted wilt virus (TSWV) Infecções detectadas em SP, em plantas de alstroméria com linhas e anéis necróticos (1, 2). Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33.1999; (2) Duarte, L.M.L. Virus Rev. Res. 6: 50. 2001. Potyvirus Alstroemelia mosaic vírus (AlsMV); vírus do mosaico de Alstroemeria Amostras de plantios comerciais de alstroeméria com sintomas de possível virose foram analisadas para presença de vírus. Ensaios de RT-PCR detectaram potyvirus que foi identificado como AlsMV (1). Ref.: (1) Rivas,E.B. et al. Summa Phytopathol. 39 supl. CDRom. 2013. Potyvirus não identificado Espécie não identificada de Potyvirus foi detectada em plantas apresentando afilamento foliar, faixa de nervuras e color breaking nas flores, em SP (1, 2). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Res. X Cong. Bras. Floric. Plant. Ornam. 69. 1995; (2) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33. 1999. Althaea rosea Cav. (Malva rosa) Malvaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon Mosaico amarelo em malva rosa, causado pelo AbMBV, transmitido por mosca branca Bemisia tabaci. Relatado em SP (1, 2). Ref.: (1) Costa, A.S. Phytopathol. Zeit. 24: 97. 1955; (2) Silberschmidt, K. & Tommasi, L.R. Ann. Acad. Bras. Cien. 27: 195-214. 1955. Alternanthera tenella Colla (Apaga-fogo) Amaranthaceae Potyvirus 7 Potyvirus não identificado Sintomas de mosaico em apaga-fogo, no Est. Paraná,foram observados associados a um potyvirus não caracterizado que causa lesões locais em Chenopodium amaranticolor e C. quinoa (1). Tem relação sorológica com PVY mas difere na seqüência da CP com PVY e outros poytvirus (2) Ref.: (1) Fukushigue, C.Y. et al., Fitopatol.Bras. 17: 209. 1992; (2) Fitopatol.Bras. 25: 441. 2000. Amaranthus sp. (Caruru) Amaranthaceae Tospovirus Tospovirus não identificado Arqueamento, rugosidade, palidez das nervuras, pintas cloróticas e grandes áreas amarelas e anéis necróticos nas folhas e curvatura de topoeme caruru associado à infecção por um tospovirus não identificado (1). Possivelmente serve como reservatório natural de Tospovirus para plantas cultivadas. Relatado em SP. Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. Potyvirus Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Infecção natural de caruru pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996. Ambrosia elatior L. (Losna-selvagem) Asteraceae Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); Vírus do enrolamento das folhas da batata Infecção natural de losna-selvagem pelo PLRV, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996 Ambrosia polystachya DC (Cavorana) Asteraceae Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV) isolado brasileiro; vírus da necrose branca do fumo Infecção natural de cavorana pelo TSV causando mosaico nas folhas de cavorana, em SP. Foi com esta planta que se registrou o único caso de transmissão do TSV no Brasil, com o tripes Frankliniella sp., coletado da inflorescência de cavorana infetada, que experimentalmente transmitiu TSV para fumo e soja (1, 2). Ref.: (1) Costa, A.S. & Lima No., V.C. Fitopatologia 11: 11. 1976; (2) Lima No., V.C. et al. Rev. Setor Cien.Agr.UFPr 4:1. 1982. Amorphophallus konjac K. Koch (Konjac) Araceae Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro Mosaico, amarelecimento e reduzido desenvolvimento das raízes foi constatado em A.konjac em SP. A enfermidade foi atribuída à infecção pelo DsMV por sorologia e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 18: 551. 1993. Ananas comosus (L.) Merr. (Abacaxi-gigante) Bromeliaceae Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Faixas clorotricas em folhas de abacaxi-gigante foram associadas a um Nucleorhabdovirus não caracterizado, por microscopia eletrônica. A enfermidade foi 8 observada em Tarauacá, Estado do Acre, sem informações adicionais sobre incidência e perdas. Não houve experimentos de transmissão mecânica. Vetor desconhecido (1). Ref. (1) Kitajima, E.W. et al. Phytopahtol. Zeit. 82: 83. 1975. Ananas sativus Schult. (Abacaxi) Bromeliaceae (revisado por P.E.Meissner Fo.) Ampelovirus Pineapple mealybug associated wilt virus (PMWaV 1, 2, 3); vírus associado com a murcha do abacaxi 1, 2, 3 A infecção de abacaxizeiro pelo PMWaV 1 e 2 causa sintomas avermelhamento das folhas, margens das folhas ficam amareladas, ocorrendo enrolamento dos bordos das folhas para baixo, com secamento das pontas. As plantas apresentam poucas raízes e são arrancadas com facilidade. Ocorre a murcha e eventualmente a morte das plantas (3). PMWaV é transmitido por cochonilhas, mas não é transmissível mecanicamente ou pelas sementes, sendo o abacaxizeiro seu único hospedeiro. Identificação baseada em sintomatologia e microscopia eletrônica na BA (1). Ocorrência generalizada onde se cultiva abacaxi. O combate às cochonilhas e das formigas associadas às cochonilhas e a seleção e produção de mudas sadias constituem-se nas medidas de controle da enfermidade. Detecção do PMWaV-1 e 2 no ES (2), PB, PR (5) PMWaV-2 e 3 no RS (5) PMWaV-1, 2, 3 na BA, MG, MS e PA (5). Este vírus foi inicialmente classificado como Closerovirus, mas foi recentemente transferido para o gênero Ampelovirus (4). Ref.: (1) Nickel, O. et al. Fitopat’ol.Bras. 25: 200. 2000 (2) Peron, FN et al. Trop Plat Pathol 34(supl): S267. 2009; (3) Sanches et al. Murcha associada a cochonilha. In Reinhard, D.H. et al. (Ed.) Abacaxi produção- aspectos técicos. Embrapa Mandioca e Fruticultura. Comumicação para transferência de ecnologia. Pp.62-65. 2000; (4) Mayo, M.A. Arch. Virol. 147. 2002; (5) Santos, K.C. Diss.MS Univ.Fed.Rec.Bahiano 60p. 2013. Angelonia sp. (Angelônia) Plantaginaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potexvirus Althernanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico de Althernanthera Detectado em São José do Rio Preto, SP, em plantas de angelônia com mosaico (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Trop.Plant Pathol. 33 (supl): S291. 2008. Anonna muricata L. (Graviola) Anonnacea Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus, não caracterizado Soursop yellow blotch virus (SYBV); vírus da mancha amarela da gravioleira Gravioleiras com sintomas de manchas amarelas nas folhas foram encontradas no município de Pacajus, CE. Demonstrou-se ser causado por um Cytorhabdovirus transmissível mecanicamente a várias outras anonáceas (1), que foi purificado tendo sido parcialmente caracterizado do ponto de vista molecular (2). Tem havido estudos sobre alterações fisiológicas e perdas de produtividade (3). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Plant Dis. 72: 276. 1993; (2) Martins, C.R.F. et al. Fitopatol. Bras. 24: 410. 1999; (3) Santos, A.A. et al. Fitopatol. Bras. 28 (supl.): S252. 2003. Dichorhavirus Clerodendrum chlorotic spot virus (ClCSV); vírus da mancha clorótica do Clerodendrum 9 Folhas de gravioleira, exibindo manchas anelares foram encontradas em um pomar em Catanduva, SP, associadas à infestação com ácaros Brevipalpus. Exames ao microscópio eletrônico revelaram efeitos citopáticos do tipo nuclear, de vírus transmitido por Brevipalpus (2). Bitancourt, em 1955, já mencionava sintomas semelhantes a leprose dos citros em gravioleira (1). Estes sintomas foram reproduzidos pela infecção natural e experimental pelo vírus da mancha clorótica do Clerodendrum (Clerodendrum chlorotic spot virus), um vírus transmitido por Brevipalpus, do tipo nuclear (3). Ref.: (1) Bitancourt, A.A. Arq.Inst.Biol. 22: 161. 1955; (2) Kitajima, E.W. et al. Exp.Appl.Acarol. 30: 135. 2003; (3) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 63: 36. 2008 Anthurium sp., A. andreanum Lind., A. scherzerianum Schott. (Antúrio) Araceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV detectado associado a sintomas de mosaico em folhas de antúrios procedentes de Mogi das Cruzes, SP (1). Ref: (1) Miura, NS et al. Summa Phytopathol 35:(supl) res. 043 CDRom 2009. Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro DsMV foi constatado em antúrios procedentes de plantios comerciais em SP, por ELISA, em material com sintomas de deformação foliar, manchas cloróticas, manchas anelares, riscas necróticas (1, 2, 3, 4). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Virus Rev.Res. 2: 192. 1997. (2) Lima et al. Fitopatol.Bras. 29: 105. 2004; (3) Tombolato, A.F.C. et al. Boletim Técnico, 194,2002. 47pp. (4) Tombolato, A.F.C. et al. (Ed.) Cultivo comercial de plantas ornamentais. 61-94. 2004. Cilevirus Cilevirus não identificado Amostras de antúrios, procedentes de Cruz das Almas, BA, com manchas anulares nas folhas, examinadas ao microscópio eletrônico mostraram estar infectadas com vírus do tipo citoplasmático, transmitidos por ácaros tenuipalpídeos Brevipalpus. Nas amostras examinadas, não se constatou a presença do ácaro (1). Ref.: (1) Ferreira, P.T.O. et al. Virus Rev. Res. 9: 249. 2004. Apium graveolens L. (Aipo, salsão) Apiaceae Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Plantas de salsão cv. ‘Americano Dourado’, com sintomas de amarelecimento generalizado e pintas amarelas nas folhas foram encontradas em Mogi das Cruzes, SP. O amarelecimento aparentemente era característica varietal, mas as pintas amarelas foram atribuídas à infecção pelo TSV. Em ensaios comparativos houve variação na suscetibilidade ao vírus dentre os diferentes cultivares analisados (1). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 14: 57. 1988 Potyvirus Celery mosaic virus (CeMV); vírus do mosaico do salsão Sintomas de mosaico amarelo, redução de porte em salsão cultivado. Relatado em SP. Exames ao microscópio eletrônico detectaram partículas do tipo potyvirus e uma 10 inclusão intranuclear fibrosa característica, além das inclusões lamelares típicas de potyvirus, tendo sido designado de vírus do mosaico amarelo do salsão (1). Disseminado por afídeos; infecta experimentalmente algumas outras umbelíferas (2,3). Foi constatado também no DF e RJ (4) e no PR (5). É sorologicamente relacionado ao CeMV descrito na Europa do qual seria um isolado (6). Estudos de comparação dos genomas com outros vírus de apiáceas mostraram similaridade deste vírus com um vírus de Daucus silvestre da Austrália, referido como mosaico do salsão (Celery mosaic vírus) que também induz inclusão fibrosa intranuclear (8). Encontrado também infetando naturalmente a salsa (7). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Bragantia 27: VII; IX. 1968; (2) Oliveira, M.L. & Kitajima, E.W. Fitopatol. Bras. 6: 35. 1981; (3) Oliveira, M.L. et al. Fitopatol.Bras. 6: 57. 1981; (4) 6: 105. 1981; (5) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (7) Novaes, Q.S. et al. Summa Phytopathol. 26: 250- 252. 2000; (8) Moran, J. et al. Arch. Virology 147: 1855-1867 2002. Arachis hypogea L. (Amendoim) Fabaceae Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Sintomas de necrose de topo, formação de roseta na extremidade das hastes, porte reduzido das plantas,mosaico e manchas anulares nas folhas de plantas de amendoim. Primeira constatação em um plantio experimental em Campinas, SP. e demonstrado ser causado por um Tospovirus (1). Posteriormente este vírus foi identificado como Tomato spotted wilt tospovirus (TSWV) (2). Ref.: (1) Costa, A.S. O Biológico 7: 248. 1941; Bragantia 10: 67. 1950: (2) Andrade, G.P. et al. Fitopatol. Bras. 21: 421. 1996 Potyvirus Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus do mosaico amarelo do feijoeiro De amendoim com sintomas de mosaico fraco foram recuperados isolados de BYMV, severos em feijoeiro, em SP. Ref.: Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV);vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Sintomas de mosaico foram descritos na PB em amendoim. Inicialmente tida como sendo causada por Peanut stripe virus (estirpe do Bean common mosaic vírus) (1), mas o vírus causal foi identificado como CABMV (2). Ref.: (1) Pio Ribeiro, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 19: 329. 1994; (2) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 24: 261. 1999. Peanut mottle virus (PeMoV); vírus do mosqueado do amendoim Sintomas de mosaico/mosqueado em folhas de amendoim. Potyvirus transmssível por afídeos e mecanicamente. Descrição nos estados de SP (1, 3) e PB (2). Provavelmente um isolado do PeMoV. Ref.: (1) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Fitopatologia 9: 48. 1974; (2) Pio Ribeiro, G.P. et al. Fitopatol.brás. 19: 329. 1994; (3) Andrade, G.P. et al. Fitopatol. Bras. 21: 421. 1996 Arachis piontoi Krapov &Gregory (Amendoim forrageiro)- Fabaceae Potyvirus Peanut mottle virus (PeMoV); virus do mosqueado do amendoim 11 Plantas de amendoim forrageiro do campo experimental da Embrapa Cerrados (DF) mostraram sintomas de manchas anelares cloróticas. Ensaios biológicos, sorológicos, moleculares e de microscopia eletrônica identificaram o agente causal como um isolado do PeMoV (1). Ref.: (1) Anjos, J.R.N. et al. Fitopatol.Bras. 23: 71. 1998 Arachis repens Handro (Amendoim rasteiro) Fabaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosiaco do pepino Plantas de amendoim ornamental com sintomas de mosaico/manchas anulares foram encontradas no DF. CMV foi identificado como agente causal através de ensaios biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 29. 2003. Arachis sp. - Fabaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Groundnut ringspot virus (GRSV); virus da mancha anular do amendoim GRSV foi detectado sorologicamente em acessos de Arachis sp., usado em cobertura verde, na Estação Experimental da UFRPe (Carpina, PE) (1). Ref.: (1) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 28: S246. 2003. Armoracia rusticana G. Gaertn., B. Mey.& Scherb. (Raiz forte) Brassicaceae Carlavirus Cole latent virus-(CoLV); vírus latente da couve CoLV detectado em raiz forte com sintomas de mosaico de Divinolândia, SP, juntamente com TuMV (1). Ref.:(1) Eiras,M. et al. Trop.Plant Pahol. 33(supl): S250. 2008. Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Encontrada em Divinolândia, SP em plantas de raiz forte com sintomas de mosaico (1). Ref.: (1) Eiras, M. et al. Summa Phytopathol. 33 (supl): S45. 2007. Arracacia xanthorhiza Bancoft (Mandioquinha salsa) Apiaceae Potyvirus Arracacha mottle virus (ArMoV); vírus do mosqueado da mandioquinha salsa Mosaico em plantas de mandioquinha-salsa econtrado em campo experimental da Embrapa Hortaliças, DF, causado por um novo potyvirus (1). Genoma completo conhecido (2). Ref. (1) Orílio, AF et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl): S194. 2007. Olíerio, AF et al. Arch.Virol. 158:291. 2013. Bidens mosaic virus- BiMV; vírus do mosaico do picão Infecção natural da mandioquinha salsa pelo BiMV no DF, causando sintomas de mosaico (1). Ref.: (1) Orílio, A.F. et al. Trop Plt Pathol 33(supl):S297. 2008. Asclepias curassavica L. (Oficial-de-sala, erva-de-rato) Apocynaceae Cucumovirus Cucumber mosaic virus- CMV; vírus do mosaico do pepino 12 Sintomas de manchas e bandas cloróticas nas folhas de oficial-de-sala. Primeira descrição em material coletado em Itaquera, SP. Agente causal identificado como CMV (1). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Plant Dis.Reptr. 39: 555. 1955. Avena sativa L. (Aveia) Poaceae Luteovirus Turnip yellows vírus (TuYV) (=Barley yellow dwarf virus- BYDV); vírus do nanismo amarelo da cevada Sintomas de clorose e nanismo em aveia causados pelo BYDV, transmitido por afídeos. Ocorrência em aveia no PR (3) e RS (1,2). Há estudos sobre perdas no RS (4).. Ref.: (1) Deslandes, J. Agros 2(2): 88. 1949; (2) Caetano, V.R. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 2: 53. 1968; Tese Doutorado, ESALQ/USP, 75p. 1972; (3) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol.Bras. 18: 292. 1993; (4) Nicolini, F. et al. Fitopatol.Bras.27: S210.2002. B Bambusa vulgaris Schrad. (Bambu) Poaceae Potexvirus Bamboo mosaic virus (BaMV); vírus do mosaico do bambu Sintomas de manchas cloróticas/mosaico em folhas de bambu, sem aparente danos à planta, em campo experimental da Univ.Brasília, no DF. BaMV transmite-se mecanicamente a indicadoras como Chenopodium quinoa, C. amaranticolor e Gomphrena globosa nas quais causa lesões locais e foi identificado como um Potexvirus (1). Foi purificado, tendo-se produzido um anti-soro (2). Foi posteriormente encontrado e caracterizado molecularmente, em Taiwan onde causa problemas na produção de brotos. Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Phytopathol.Zeit. 90: 180. 1977; (2) Lin, M.T. et al. Phytopathology 67: 1439. 1977. Beaucarnea recurvata Lem. (Pata-de-elefante) Dracenaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Vírus isométrico não identificado Vírus não identificado Observação ao microscópio eletrônico de vírus isométrico, em SP, associado a sintomas de mosaico em pata-de-elefante (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95. 2010. Beaumontia grandifolia Wall. (Trombeta-de-arauto) Apocynaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cilevirus Cilevirus não identificado Manchas verdes em folhas senescentes de trombeteira-d-arauto, associadas à presença de vírus transmitido por ácaros Brevipalpus (VTB), tipo citoplasmático. Encontradas nos jardins do campus da ESALQ, Piracicaba, SP (1) Ref. Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): 11. 2006. Benincasia híspida Cogn. (abóbora d’agua), Cucurbitaceae Potyvirus 13 Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV), vírus do mosaico da abobrinha zucchni ZYMV detectado em plantas de abóbora d’agua no campo experimental da UFMG, com sintomas de mosaico, bolhosidade foliar. Identificação feita através de ensaios de transmissão e sorologia (1). Ref.: (1) Ref.: (1) Rocha, F.D.S. et al. Trop.PltPathol. 38 supl.376-1. 2013. Beta vulgaris L. var. cicla (Acelga) Chenopodiaceae Cytorhabdovirus Cytohabdovirus não identificado Caulimovirus Caulimovirus não identificado Acelgas com sintomas de nanismo, clareamento das nervuras, folhas encrespadas com áreas necróticas foram notadas em plantio comercial em Piedade, SP. Microscopia eletrônica revelou dupla infecção por um caulimovirus e cytorhabdovirus, os quais não foram identificados (1). Ref. : (1) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 24: 466. 1999 Bidens pilosa L. (Picão) Asteraceae Nucleorhabdovirus Sowthistle yellow vein virus (SYVV); possível No DF, foi recuperado de picão com nanismo e folhas largas, um vírus transmissível mecanicamente a varias plantas-teste, inclusive alface, com um círculo de hospedeiros e sintomatologia similar ao do SYVV (1). Sorologia e imunomicroscopia eletrônica demonsstraram reação com anti-soro contra SYVV (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991; (2) Res. 13 o Coloq. Soc. Bras. Mic.Elet. p.59. 1991. Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Efeitos citopáticos típicos daqueles causados por vírus transmitido por ácaros Brevipalpus, do tipo citoplasmático foram observados em plantas de picão com manchas cloróticas encontradas em Manaus,AM (1). Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al., Trop.Plant Pathol. 33: 12. 2008. Tospovirus Tospovirus não identificado Relato de infecção natural de picão por Tospovirus, sem descrição da sintomatologia, em SP (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. Polerovirus Potato leaf roll virus- PLRV; vírus do enrolamento das folhas da batata Infecção natural de plantas de picão pelo PLRV, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996. Potyvirus Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão Plantas de picão crescendo espontaneamente frequentemente ostentam sintomas de mosaico, causado pelo potyvirus BiMV (1), que seria distinto de um similar descrito na Flórida (Bidens mottle potyvirus- BiMoV) com o qual não compartilha antígenos. Pode eventualmente infectar plantas cultivadas e ornamentais. Relatado em SP. É disseminado por pulgões e experimentalmente, por vias mecânicas. Encontrado no DF (3). Estudos da seqüência da CP de um isolado de ervilha indicam que BiMV seria um isolado do PVY (4). 14 Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 20: 503. 1961; (2) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 5: 39. 1980; (3) 7: 185. 1982; (4) Dutra, S.L. et al. Vírus Rev.& Res. 9: 252. 2004. Potato virus Y- PVY; vírus Y da batata Infecção natural pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo TNV recuperado de raízes de plantas de picão assintomáticas, mantidas na estufa do IAC, SP (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. Blainvillea rhomoboidea Cass. (Erva palha) Asteraceae Begomovirus Begomovirus não identificado Mosaico dourado em folhas e redução de porte em planas de erva palha, causado por um provável begomovirus, não identificado (1). Constatado em PE (2). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 4: 13. 1978; (2) Lima, G.S.A. et al. Virus Rev.& Res. 6: 158. 2001 Blainvillea yellow spot virus (BlYSV); vírus da mancha amarela de Blainvillea Um begomovíus, tentativamente identificado como o da mancha amarela, foi isolado de B. rhomboidea em Coimbra, MG (1), e que seria distinto de outros begomovírus descritos. Ref.: (1) Castillo Urquiza, GP et al. Arch.Virol. 153: 1985. 2008. Boerhavia coccinea Mill. (Pega-pinto) Nyctaginaceae Tospovirus Groundnut ringspot virus- GRSV; vírus da mancha anular do amenodoim Amostras da invasora pega-pinto, nas proximidades de campo de amendoim em Campina Grande, PB, foram encontradas com sintomas de clareamento de nervuras, mosaico e deformação foliar. Ensaios sorológicos indicaram estar infectadas pelo GRSV, podendo assim servir como reservatório deste vírus (1). Ref.: (1) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 24: 358. 1999. Bougainvillea glabra Choisy; B. spectabilis Willd. (Primavera) Nyctaginaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Badnavirus Bougainvillea spectabilis chlorotic vein banding virus (BsCVBV); vírus da faixa clorótica das nervures da primavera Partículas do tipo badnavirus foram detectadas em amostras procedentes de Campinas, SP, por microscopia eletrônica (1). A partir de DNA total extraído da planta infectada amplificou-se fragmento com 465 nt usando primers para badnavirus, cuja análise indicou tratar-se de um novo vírus deste gênero e designado de BCVBV (2, 3). Vírus similar foi detectado em Piracicaba, SP (4) tendo sido transmitido pela cochonilha Planococcus citri (5). Estudos moleculares feitos com isolados de SP (Campinas e S.Paulo) são distintas de isolados de Andradas e Uberlândia,MG e Brasília, DF (6). Há relato de sua presença em Seropédica, RJ e Ourinhos, SP (7). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Virus Rev. Res. 6: 153. 2001; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Fitopatol.Bras. 29 (supl.): S150. 2004. (3) Rivas, E.B. et al. J. Gen.Plant Pathol 71: 438.2005; (4) Yamashita, S. et al. Summa Phytopathol. 30: 68. 2004; (5) Kuniyuki, H. et al. Summa Phytopathol. 32 (supl.): S20. 2006; (6) Alexandre et al. Summa Phytopathol 38 (supl.) CDRom 2012; (7) Brioso, PST Vírus Rev.&Res. 17 (supl.).2012. 15 Bouvardia sp. (Bouvardia) Rubiaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste de cristântemo Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Tomato spotted wilt virus (TSWV) Em plantas de bouvardia com mosaico clorótico foi identificada infecção mista por dois tospovírus: TSWV e CSNV. A identificação foi feita por testes biológicos, sorológicos e microscopia eletrônica (1). O TCSV foi encontrado em plantas com mosaico suave, em SP (2). Ref.: (1) Seabra, P.V. et al. Virus Rev. Res. 5: 197. 2000.; (2) Rivas, E.B. et al. Virus Rev.& Res. 7: 2230. 2002 . Brassica carinata A.Br. (Couve-da-Etiópia) Brassicaceae Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Algumas plantas de couve-da-Etiópia em ensaios para sua introdução na Univ.Fed. Uberlândia, MG, pelo seu alto teor em vitamina A, exibiram sintomas de mosaico. Ensaios de transmissão e microscopia eletrônica indicaram que os sintomas foram causados por um isolado do TuMV (1). Ref.: (1) Rodrigues, F.A. et al. Fitopatol. Bras. 20: 338. 1995 Brassica rapa L. (Canola) Brassicaceae Cucumovirus Cucumber mosaico virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Caulimovirus Cauliflower mosaic virus (CaMV); vírus do mosaico da couve flor Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Estes três vírus (CMV, TuMV e CaMV) foram constatados infetando naturalmente culturas de canola no PR, associads a sintomas de mosaico.. Ref.: (1) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol. Bras. 20: 286. 1995. Brassica oleracea L. var. botrytis L. (couve flor); var. italica Plenck (brocolo); var. gemmifera DC (couve); B. rapa L. (nabo); var. pekinense (couve chinesa) Brassicaceae Carlavirus Cole latent virus (CoLV); vírus latente da couve Vírus alongado 13 nm x 650 nm, transmitido por afídeos. Causa infecção latente, e sua primeira descrição foi feita em plantas de couve, no Est. S. Paulo, após sua detecção por microscopia eletrônica (1, 2). Foi detectado em MG (2) e DF (3, 4) Sua posição taxonômica como Carlavirus foi comprovada por ensaios moleculares (4). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 29:181. 1970; (2) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 82.1972; (3) Costa, C.L. et al. Fitopatologia 9: 49. 1974; (4) Mello, S.C.M. et al. Fitopatol.Bras. 12: 352. 1987; (4) Belintani, P. et al. J. Phytopathology 150: 330. 2002. Caulimovirus Cauliflower mosaic virus (CaMV); vírus do mosaico da couve flor Vírus isométrico com ca. 50 nm em diâmetro, transmitido por afídeos. Seu genoma é dsDNA circular. Induz inclusão citoplasmática (viroplasma) característico. Descrito inicialmente como faixa-das-nervuras em couve, no Est.S.Paulo (2). Há um relato de 1963, da ocorrência do CaMV em diversas crucíferas cultivadas, mas baseado apenas em sintomatologia (1). Identificado também nos Est. do PR (4), ES (6) e DF (5). 16 Em outras Brassica spp. e no RS, na ornamental goivo (Matthiola incana) (3). Ocorrência comum em Brassica spp. cultivadas, mas usualmente causa perdas limitadas. Um isolado obtido de couve-flor, procedente de Venda Nova, ES foi caracterizado molecularmente (7). Sua transmissão por afídeos (Myzus persicae e Brevicoryne brassicae) foi demonstrada (8). Ref.: (1) Tokeshi, H. et al. Rev.Olericultura 3: 175; 1963; (2) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 24: 219. 1965; (3) Siqueira, O. & Dionelo, S.B. Fitopatologia (Lima): 8: 19. 1973; (4) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Rev.Setor Cien.Agr., UFPR, 2: 12. 1980; (5) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol.Bras. 11:394. 1986; (6) Costa, H. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXVIII. 1991; (7) Zerbini, F.M. et al. Fitopatol.Bras. 17:326. 1992; (8) Ambrozibivus, L.P. Fitopatol.Bras.22: 330. 1997. Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Os primeiros relatos foram feitos em amostras de repolho colhidos em S.Paulo, SP e em couve chinesa, procedente de Viçosa, MG e mais tarde em várias Brassica spp. de outras regiões do Brasil (DF, PR) (1-5). É um potyvirus transmitido por afídeos e mecanicamente. Uma hospedeira diferencial adequada é o fumo, no qual inoculação mecânica induz lesões necróticas. Foi constatada infecção natural em B. carinata (6) Foram encontrados no Est.S.Paulo os tipos I e II do TuMV (7). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Roston, E. Cien.Cult. 5: 211. 1953; (2) Tokeshi, H. et al. Rev.Olericult. 3: 175. 1963; (3) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 82. 1972; (4) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Rev.Setor Cien.Agr.,UFPR 2: 12.1980; (5) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 5:311. 1980; (6) Rodríguez, F.A. et al. Fitopatol. Bras. 20: 376. 1995; (7) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 25: 35. 1999. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo Recuperado de raízes de plantas de couve assintomáticas, mantidas em estufa, no IAC, SP (1). Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. Brugmansia suaveolens (Willd.) Bercht. & J. Presl. (Saia-branca, zabumba-branca) Solanaceae Potyviru Brugmansia suaveolens mottle virus (BsMoV); vírus do mosqueado de Brugmansia suaveolens Constatado em plantas de saia-branca, da coleção de plantas medicinais do Inst.Agron.Campinas, SP. Transmissível mecanicamente e por afideos a varias outras solanáceas. Microscopia eletrônica indicou ser um potyvirus que mostrou-se distantemente relacionado com PVY (1). Seu genoma foi sequenciado constatando ser um novo potyvirus (2). Ref.: (1) Habe, M.H. et al. Fitopatol.Bras. 18: 286. 1993; (2) Lucinda, N et al. Arch.Virol. 153: 1971. 2008. Brunfelsia uniflora D.Don. (Manacá) Solanaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cilevirus Cilevirus não identificado Plantas de um jardim em Águas de S. Pedro, SP, exibiam manchas e anéis verdes em folhas senescentes associadas a infestação por ácaros tenuipalídeos Brevipalpus. Exames ao microscópio eletrônico revelaram efeito citopático do tipo citoplasmático, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Transmissão por B. phoenicis comprovada (2). Ref.: (1) Nogueira, N.L. et al. Summa Phytopathol. 29: 278. 2003; (2) Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol.Bras. 28: S250. 2003. 17 C Cactus bahiensis Rose & Russell; Cereus triangularis Haw; C. hexagonus (L.) Miller; C. triangularis Haw; Hylocereus undatus (Haworth) Button & Rose; Nopalea cochenillifera (L.) Salm.Dick.; Mamillaria sp.; Opuntia vulgaris Miller; O. leucotricha De Candolle; O. tuna Mill., Echinocereus sp.; Lobivia sp.; Pereskia aculeata (L.) Kaarsten; P. bleo (HBK) De Candolle (Cactus) Cactaceae Cactaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potexvirus Cactus virus X (CVX); vírus X do cactus Infecção assintomática pelo CVX, identificado através de ensaios de transmissão para plantas-teste (Gomphrena globosa, Chenopodium amaranticolor e C. quinoa), sorologia e microscopia eletrônica em SP e DF, em várias espécies de cactus analisadas. O vírus foi purificado usando uma metodologia inédita tendo-se produzido um anti-soro (1). Foram realizados diversos estudos com o potexvirus isolado em H. undatus com manchas cloróticas, necróticas e mosaico, coletada em S. Paulo (2), incluindo aspectos moleculares (3,4). Ref.: (1) Aragão, F.J.L. et al. Fitopatol.Bras. 18: 112. 1993. (2) Tozetto, A.R.P. et al. Arq.Inst.Biol 72 (supl): 77. 2005; (3) Duarte, L.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 27(supl.): S203. 2002. (4) Duarte, L.M.L. et al. Journal Plant Pathol. 90: 545. 2008. Tobamovirus Tobamovirus não identificado Espécie de tobamovírus não identificada, detectada em SP sem descrição dos sintomas associados(1) Ref. (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95. 2010. Caladium bicolor Vent. (caládio, tinhorão) Araceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potexvirus Caladium vírus X(CalVX); vírus X de Caladium Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro Plantas de caládio, com manchas cloróticas e necróticas nas folhas, estavam duplamente infectadas pelo potyvirus DsMV e um potexvirus em SP (1). O potexvirus foi transmitido mecanicamente para algumas aráceas e Nicotiana benthamiana que se infectaram sistemicamente. Gomphrena globosa reagiu com lesões locais. Não reagiu com anti-soro contra outros potexvirus. Fragmento de 740 nt amplificado por RT-PCR tinha menos de 75% de similaridade com outros potexvirus, devendo assim representar ele uma nova espécie de potexvírus (2). Inclusões cilíndricas induzidas pelo DsMV, bem como partículas dispersas no citoplasma ou formando massas induzidas pelo CalVX foram observadas ao microscópio eletrônico. Inclusões também foram visualizadas ao microscópio de luz (3). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol.Bras. 29:150-151. 2004 (2) Rivas, E.B. et al. Plant Pathol. 87:109114. 2005 (3) Rivas, E.B. et al. Arq. Inst. Biol. 7: 457.2004. Calibrachoa sp. (Calibrachoa) - Solanaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tobamovirus Tobamovirus não identificado Detectacção de um tobamovírus em calibrachoa, sem descrição de sintomas, em SP (1). 18 Ref (1) Alexandre, MAV et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95.2010. Callistephus chinensis L. (Rainha margarida) Asteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus não identificado Plantas de rainha margarida, com clorose generalizada e distorção foliar, foram encontradas no campo experimental do IAC, Campinas, SP. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de um Cytorhabdovirus (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras. 4: 55. 1979 Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Plantas de rainha margarida, apresentando folhas com áreas cloróticas, foram positivas para o CSNV, detectado por sorologia, em SP (1). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Res. 13º Cong. Bras. Floricultura e Plantas Ornamentais. 138. 2001. Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Plantas de rainha margarida com sintomas de mosaico e bolhosidades nas folhas foram encontradas em Holambra, SP. Ensaios biológicos e sorológicos mostraram que as amostras estavam infectadas pelo GRSV e CSNV (1). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol.Bras. 21: 428.1996. Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Infecção natural simultânea, de Callistephus sp., pelo TCSV e CSNV em Holambra, SP, resultando em sintomas de mosaico, deformação e bronzeamento nas folhas e necrose nas hastes (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Summa Phytopathol. 25: 353. 1999 Calopogonium mucunoides Desvaux (Calopogônio) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Foi constatada ocorrência natural do CPSMV sorotipo I em calopogônio, causando sintomas de mosaico no Brasil Central-DF (1). Ref.: (1) Lin, M.T. & Anjos, J.R.N. Plant Dis. 66: 67. 1982. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); virus do mosaico do pepino Foi constatada no PR a ocorrência de plantas de C. mucunoides com sintomas de mosaico. O agente causal foi identificado como um isolado do CMV (1). Ref.: (1) Almeida, A.M.R. et al. Virus Rev. & Res. 2: 194. 1997. Begomovirus Macroptilium yellow spot virus (MaYSV), virus da mancha amarela de Macroptilium Detectado em AL (1). Ref.: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. Campanula medium L. (Campânula) Campanulaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Verificou-se a ocorrência de mosaico, necrose, manchas anelares nas folhas e flores manchadas em campânulas, em um plantio comercial em Atibaia, SP. O agente causal foi identificado como TSWV (1). Ref.:(1) Gioria, R. et al. Summa Phytopathol. 36: 176. 2010. 19 Canavalia ensiformes D.C. (Feijão-de-porco) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Mosaico severo e bolhosidades, causados por um isolado do CPSMV, no CE (1). Ref.: (1) Lima, J.A.A. & Souza, C.A.V. Fitopatol.Bras. 5: 417. 1980. Potyvirus Canavalia mosaic virus (CanMV); vírus do mosaico da Canavalia Mosaico associado a um Potyvirus não identificado no DF, transmissível por afídeos; infecta experimentalmente outras leguminosas. Foi também constatado no RJ (2), tendo sido caracterizado biologicamente. Infeta sistemicamente (mecanicamente e por afídeos) algumas leguminosas causando lesões locais em Chenopodium amaranticolor. Foi purificado tendo sido produzido anti-soro. Tem relações sorológicas com CABMV, PWV, BCMV e SMV (3). Possivelmente representa um isolado do CABMV. Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras.9: 400. 1984; (2) Santos, O.R. et al. Fitopatol.Bras. 15: 132.1990; Santos, O.R. Diss.Mest.,UnB, 78 p. 1991. Potyvirus não identificado Mosaico de presumível etiologia viral descrita no Est.S.Paulo. Transmitido mecanicamente para Canavalia ensiformes, Glycine max, Lathyrus odoratus e Pisum sativum, mas não a feijoeiro e caupi, entre outros (1). Outro potyvirus não identificado foi encontrado em feijoeiro-de-porco procedente de PE (2, 3). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Nobrega, N.R. O Biológico 8: 129. 1943; (2) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras. 14: 115. 1989; (3) Santos, O.R. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXVII. 1991. Canavalia rosea (Sw.) DC (C. MARITIMA Thouars) (Feijão-de-praia) Fabaceae Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Plantas exibindo mosaico e manchas cloróticas nas folhas foram encontradas em algumas praias de Caraguatatuba, SP, associadas à infecção por um potyvírus com características similares ao Canavalia maritima mosaic virus (CaMMV), descritoem Porto Rico (1). Estudos subsequentes indicaram que se tratava de um isolado co CABMV (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al.Virus Rev&Res9: 252. 2004; (2) Madureira, P.M. et al. Arch. Virol. 153: 743. 2008. Canavalia sp. Begomovirus Macroptilium yellow spot virus (MaYSV), virus da mancha amarela de Macroptilium Detectado em AL (1). Ref..: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. Capsicum annuum L. (Pimentão) Solanaceae (Viroses de Capsicum foram editadas por L.S. Boiteux e Mirtes F. Lima) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Primeira descrição em material procedente de Embú, SP. Sintomas de mosaico nas folhas do pimentão (1). RNA satélite foi detectado em amostras infectadas pelo CMV em MG (2). Amostras procedentes de várias regiões do Est. S. Paulo estavam infectadas com CMV subgrupo I (3). Ref.: (1) Mallozzi, P. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 4: 101. 1971; (2) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 25: 143. 2000; (3) Frangioni, D.S.S. et al. Summa Phytopathol. 29: 19. 2003 20 Tospovirus Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Tomato spotted wilt virus (TSWV) Tospovírus não identificado Plantas de pimentão com mosaico e deformação foliar foram encontradas em Manaus, AM, e identificadas como estando infectadas por um Tospovirus (1). Foi também constatado no DF (2). Diversidade dos tospovirus havia sido observada em infecções em pimentão, verificando-se que há isolados em SP que induzem lesões cloróticas e outras, necróticas em feijoeiro manteiga (3). No DF foi constatada a infecção natural de pimentão pelo TSWV e no Est. Sta. Catarina, pelo TCSV (4). Há relato da presença do GRSV em Janaúba, MG (5). No Est. S. Paulo foi constatada infecção de pimentão pelo TCSV (6) e GRSV (8). Em um levantamento feito no vale do S. Francisco (PE) constatou-se alto nível de infecção pelo GRSV (7). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979; (2) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol. Bras. 5: 395. 1980; (3) Costa, A.S. & Gaspar, J.O. Summa Phytopathol. 7: 5. 1981; (4) Boiteux, L.S. et al. Capsicum and Eggplant Newsletter 12: 75. 1993; (5) Fitopatol. Bras. 19: 285. 1994; (6) Colariccio, A. et al. Fitopatol.Bras. 20: 347. 1995; (7) de Avila, A.C. et al. Fitopatol. Bras. 21: 503. 1996; (8) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 27: 323. 2001. Crinivirus Tomato chlorosis virus – ToCV; vírus da clorose do tomateiro ToCV detectado em pimentão em S. Miguel Arcanjo, SP, causando sintomas de clorose internerval e epinastia (1). Ref. (1) Barbosa, J.C. et al. Plant Dis. 94: 374. 2010. Begomovirus Tomato rugose mosaic virus (ToRMV); vírus do mosaico rugoso do tomateiro Amostras de pimentão cultivado em estufa mostrando sintomas de encarquilhamento foliar e nanismo, procedentes de Marília, SP, estariam infectadas com ToRMV, segundo ensaios moleculares, mas não há evidências biológicas para comprovar que o vírus é o agente causal (1). Ref.: (1) Cotrim, M.A.A. et al. Summa Phytopathol. 30: 100. 2004. Tomato golden vein virus (ToGVV); vírus da nervura dourada do tomateiro Tomato severe rugose virus (ToSRV); vírus do encrespamento severo do tomate Amostras de pimentão oriundas de várias regiões de SP estavam naturalmente infectadas com os begomovírus: Encrespameto severo do tomate (Tomato severe rugose- ToSRV) (1,2) e nervura dourada do tomate (Tomato golden vein- ToGVV).(1). Encrespamento severo do tomate (ToSRV) detectado em pimentão, em MG (3) Ref: (1) Nozaki, D.N. et al. Fitopatol.Bras.31:321.2006; (2) Paula, D.F. et al. Vírus Ver&Res 11(supl): 189. 2006. (3) Nozaki, D.N. et al. Virus Rev&Res 15(supl) 114.2010. Curtovirus, possível Brazilian tomato curly top virus (BrCTV) Sintomas de amarelecimento das folhas, porte reduzido com redução dos entrenós, achatamento dos frutos do pimentão. Relato inicial em SP. A causa foi identificada como sendo o mesmo que causa broto crespo em tomateiro, transmitido por cigarrinhas. Carrapicho-de-carneiro deve servir como fonte-de-inóculo (1). Também constatado em Manaus, AM, baseado em sintomas (2). Ref.: (1) Costa, A.S. & Nagai, H. Rev.Oleric. 6: 83. 1966; (2) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979. Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento das folhas da batata 21 Isolado do PLRV, em SP, que causa topo amar)elo em tomateiro foi recuperado de plantas de pimentão com sintomas de clorose. Pode servir como fonte de inóculo para tomateiro (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Coopercotia fev.62,p.34. Potyvirus Pepper yellow mosaic virus (PepYMV); vírus do mosaico amarelo do pimentão Dois isolados de potyvirus obtidos de pimentão com sintomas de mosaico em Bragança Paulista, SP e Brasília, DF foram identificados por ensaios biológicos, serológicos e moleculares com uma nova espécies, designada de PepYMV, infetando cultivares resistentes aos isolados de PVY (1). Em pimentão acha-se registrado nos estados de AM, PE, BA, MG, ES e SP (2). Seu genoma foi inteiramente sequenciado (3). Ref.: (1) Inoue-Nagata, A.K. et al. Arch. Virol. 147: 840. 2002; (2) Virus Rev. & Res. 8: 186. 2003; (3) Lucinda, N et al. Arch.Virol. 157.: 1397.2012. Potato virus Y ( PVY); vírus Y da batata Sintomas de redução acentuada de porte, mosaico em folhas do tipo faixa das nervuras; encrespamento das folhas e mosaico em bolhas, malformação dos frutos em pimentão relatados em SP. Agente causal identificado como isolado do PVY transmitido por pulgões (1). Foram criadas variedades resistentes (2). Ocorre em outras regiões produtoras de pimentão: RJ (3, 4), MG, DF e ES (5). Ref.: (1) Costa, A.S. & Alves, S. Bragantia 10: 95. 1950; (2) Nagai, H. Braglantia 27: 311. 1968; (3) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978; (4) Brioso, P (.S.T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 274. 1993; (5) Truta, A.A.C. Vírus Rev.& Res. 5: 193. 2000. Tobamovirus Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão Tomato mosaic tobamovirus – ToMV; vírus do mosaico do fumo Detectados em amostras de pimentão com sintomas de mosaico procedentes de Salto e Bragança Paulista, SP. Identificação por ensaios biológicos (1,2). Foi posteriormente identificada por RT-PCR (3). Ref.: (1) Kobori, R.F. et al. Fitopatol. Bras. 26: 516. 2001; (2) Cezar, M.A. et al. Summa Phytopathol. 29: 359. 2003.(3) Cezar, MA et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): S37.2006. Tobacco mosaic virus (TMV); vírus do mosaico do fumo Tomato mosaic virus (ToMV); vírus do mosaico do tomateiro Detectados em amostras de pimentão com sintomas de mosaico procedentes de Salto e Bragança Paulista, SP. Identificação por ensaios biológicos (1,2). Foi posteriormente identificada por RT-PCR (3). Ref.: (1) Kobori, R.F. et al. Fitopatol. Bras. 26: 516. 2001; (2) Cezar, M.A. et al. Summa Phytopathol. 29: 359. 2003.(3) Cezar, MA et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): S37. 2006. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão Plantas de pimentão com sintomas de linhas e anéis cloróticos nas folhas foi encontrada em S. Carlos, SP, e sua natureza viral comprovada, tendo sido designada vírus do anel do pimentão (3). Estudos posteriores indicaram ter similaridades com o Tobacco rattle tobravirus, mas considerado distinto (6). Os virions associam-se caracteristicamente com mitocôndria (5). A faixa-das-nervuras do tomateiro (1,2) seria causado pelo mesmo vírus. Pode ser transmitido mecanicamente a um grande número de espécies de plantas. É transmissível por sementes (3) e foi constatada a presença do vírus em pólen (4). Demonstrou-se a transmissão pelo solo (7) provavelmente por nematóides do gênero Trichodorus e/ou Paratrichodorus. Foi constatado em pimentão no PR (8). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Phytopathol.Zeit. 46: 209. 1962; (2) Silberschmidt, K. Phytopathol.Zeit. 46: 209. 1962; (3) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Rev Soc.Bras. Fitopatol. 2: 25. 1968; (4) Camargo, I.J.B. et al. Phytopathol.Zeit. 64: 282. 1969; (5) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. J. Gen.Virol. 4: 177. 1969; (6) 22 Kitajima, E.W. et al. Bragantia 28: 1. 1969; (7) Salomão, T.A. et al. Arq. Inst. Biol.. 42: 133. 1975; (8) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Rev.Setor Cien.Agr.UFPR 5:91. 1983. Capsicum baccatum L (Pimenteira Chili), C. baccatum var. praetermissum (Pimenteira Cumari) Solanaceae Tospovirus Groundnut ringspot virus(GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Tomato chlorotic spot virus (TCSV); Vírus da mancha clorótica do tomateiro Tomato spotted wilt virus (TSWV) Detecção destes vírus em um levantamento no banco de germoplasma de C. baccatum da Embrapa Hortaliças, DF (1-5) Ref.: (1) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993; (2) Nagata, T. et al. Fitopatol.Bras. 18: 425. 1993;(3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010; (4) Lima, M.F. et al Trop Plt Pathol 35(supl) S175. 2010; (5) Lima, M.F. et. Journal of Plant Pathology 92:122. 2010. Begomovirus Tomato rugose mosaic virus (ToRMV); vírus do mosaico rugoso do tomateiro Amostras de pimenteira Chili procedentes de Petrolina de Goiás, GO, com sintomas de mosaico e deformação foilar estariam infectadas por um isolado do ToRMV, segundo ensaios moleculares, mas não havia provas de que o vírus seja o agente causal da doença (1). A comprovação foi feita posteriormente via biobalistica (2). Plantas de C. annuum também foram experimentalmente infectadas. Ref.: (1) Ferreira, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 29: S202. 2004; (2) Bezerra-Agasie et al. Plant Disease 90: 114, 2006. Potyvirus Pepper yellow mosaic iírus (PepYMV); vírus do mosaico amarelo do pimentão Potato virus Y (PVY); Vírus Y da batata Tobamovirus Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão Capsicum chinense Jacq. (pimenta cumari) Solanaceae Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Sintomas de lesões locais seguidas de sintomas sistêmicos, anéis cloróticos, mosaico, nanismo observados em C. chinense em casa de vegetação (1, 2) e em campo em Brasilia, DF (3). Fonte de resistência ao TSWV de C. chinense foi quebrada por isolados de GRSV e TCSV (4). Ref.: (1)Nagata T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 425-430, 1993. (2) Boiteux, L.S. & Nagata, T. Plant Dis 77: 210. 1993; (3) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993. Begomovirus Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Detectado de SmMV em pimenteira coletada em Campo Florido, MG (1). Ref.: (1) Teixeira, E.C. et al. Trop.Plt Pathol. 33(supl): S289. 2008. Capsicum frutescens L. (Pimenteira) Solanaceae Cucumovirus Cucumber mosaic vírus (CMV); vírus do mosaico do pepino Foram observadas plantas de pimenta com sintomas de mosaico e deformação foliar, no PA. Associação de partículas isométricas em extratos purificados e a amplificação de vDNA por RT-PCR usando primers específicos, indicam que os sintomas seriam causados por um isolado do CMV (1). Ref.: (1) Carvalho, T.P. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl.) 286-1.2013. Tospovirus 23 Tomato spotted wilt virus- TSWV TSWV foi constatado em pimenteira, causando sintomas de aneis cloroticos em diferentes acessos avaliados em condições de campo em Brasília-DF (1). Detectado também em amostras coletadas de plantas de diferentes genótipos em ensaio em campo, exibindo aneis cloróticos, redução no tamanho de folhas e no desenvolvimento da planta (2, 3) (1) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993; (2) Lima, M.F. et al. Hort.Brás. 28: S1187. 2010; (3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010 Potyvirus Pepper mottle virus (PeMV); vírus do mosqueado do pimentão PeMV encontrado infetando C. frutescens no Ceará e identificado por ensaios biológicos e sorológicos(1). Ref.: (1) Torres Fo..J. et al. Vírus Rev.& Res. 5: 197. 2000. Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata PVY identificado em MG através de ensaios biológicos e sorológicos (1). Detectado em plantas de diversos genótipos coletadas no Estado de Goiás e no DF, por meio de sorologia (2, 3). Ref.: (1) Truta, A.A.C. et al. Virus Rev. & Res. 5: 193. 2000. (2) Lima, M.F. et al. Hort. Bras. 28: S1187. 2010; (3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010. Tobamovirus Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão Encontrado em sementes provenientes de S.Paulo, SP através de ensaios biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletronica (1). Detectado em Goiás e no Distrito Federal em plantas de diversos genótipos, por sorologia (2, 3, 4). Ref.: (1) Eiras, M. et al. Summa Phytopathol. 29: 60. 2003. (2) Lima, M.F. et al. Horticultura Brasileira, 28: S1187-S1194, 2010. (3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285-290, 2010. (4) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010. Carica papaya L. (Mamoeiro) Caricaceae (viroses de mamoeiro foram revisadas por J.A.M. Rezende, ESALQ/USP Nucleorhabdovirus Nuclerhabdovirus não identificado Mamoeiros Solo do projeto de colonização Humaitá, nos arredores de Rio Branco, AC, exibiam mosaico severo, epinastia, distorção foliar, amarelecimento. Não se logrou transmissão mecânica. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de nucleorhabdovirus, o que faz sugerir que a anomalia tenha relação com a necrose apical descrita na Venezuela (1, 2). Ref.: (1) Ritzinger, C.H.S.P. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 12: 146. 1987; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991. Alfamovirus Alfalfa mosaic virus (AMV); vírus do mosaico da alfafa Caso de infecção natural do mamoeiro pelo AMV registrado em Piracicaba, SP (1). Ref. (1) Moreira, A.G. et al. J. Gen. Plt. Pathol . 76: 172. 2010. Potyvirus Papaya ringspot virus type P (PRSV-P); vírus do mosaico do mamoeiro* Aparentemente a primeira constatação teria sido feita por Bitancourt (1) mas os sintomas observados teriam sido causados por ácaros (2). É a moléstia mais devastadora da cultura e caracteriza-se por sintomas de mosaico, bolhas e deformações nas folhas, estrias oleosas na haste e pecíolos e manchas anelares nos frutos. Foi identificado como PRSV-P, mas é referido no Brasil como “mosaico” pela sintomatologia foliar. Sua primeira descrição formal foi feita em 1969, após um surto na região de Monte Alto, SP 24 (3,4). É disseminado por pulgões, embora estes insetos não colonizem mamoeiros. Acha-se disseminado em todo o país (CE, RN, PE, BA, ES, MG, DF, GO), exceto na região amazônica (5-9). Não há resistência varietal e a medida de controle utilizada é a de eliminação sistemática de plantas atacadas (Inicialmente aplicada no ES, Portaria Ministerial N° 175, 1994, estendida em 2009 aos estados produtores e exportadores de mamão, Instrução Normativa N° 2). Tentativas de usar premunização com isolados fracos não logrou êxito devido à distribuição irregular do vírus. Foram criadas plantas transgênicas, expressando parte do genoma viral, resistentes a isolados brasileiros de PRSV-P mas aguardam liberação oficial para seu uso em condições de campo (10). O gene da proteína capsidial de diversos isolados brasileiros do PRSV-P acha-se sequenciado (11). No ES aparentemente houve seleção para a presença de um isolado fraco, que contudo, não mostrou efeito protetor contra isolados severos (12). Detectado em AM (13). * O nome em português desta moléstia tem suscitado controvérsias. Contudo, a primeira menção, como mosaico do mamoeiro foi feita por A.S. Costa, na descrição original da moléstia no Brasil, em função dos sintomas foliares, e respeitando a prioridade deveríamos assim se referir, e não pela tradução do nome em inglês (Papaya ringspot vírus- P) que seria vírus da mancha anular do mamão, sintomas observados apenas nos frutos. O assunto foi discutido no artigo de J.A.M. Rezende em Fitopatol.Bras. 9:455. 1984. Ref.: (1) Bitancourt, A.A. O Biológico 1: 41. 1935; (2) Costa, A.S. O Biologico 7: 248. 1941; (3) Costa, A.S. et al. O Agronomico 21: 38. 1969; (4) Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 3: 55. 1969; (5) Lima, J.A.A. et al. Fitossanidade 1: 56. 1975; (6) Almeida, A.M.R. & Carvalho, S.L.C. Fitopatol.Bras. 3: 65. 1978; (7) Barbosa, F.R. & Paguio, O.R. Fitopatol.Bras. 7: 37. 1982; (8) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 9:607. 1984; (9) 12: 106. 1987; (10) Nickel, O. et al. Fitopatol. Bras. 29: 305. 1995; (11) Souza Jr., M.T. & Gonsalves, D. Fitopatol.Bras. 24: 362. 1999; (12) Moreira, A.G. et al. Vírus Ver&Res 11 (supl): 48. 2006; Brioso, P.S.T. et al. Trop.Plt. Pathol. 38: 196. 2013. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo Recuperado de raízes de plantas assintomáticas, mantidas nas estufas do IAC, SP. Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. Sobemovirus Solo papaya lethal yellowing virus- (SPLYV): vírus do amarelo letal do mamoeiro Solo Primeiro relato em Vertentes e Pombos, PE. Sintomas de amarelecimento das folhas parcialmente desenvolvidas do terço superior da copa, que podem cair posteriormente. Os ponteiros ficam distorcidos e cloro)ticos, murchando em seguida resultando na morte da planta. Os frutos murcham, geralmente seguida de intensa exsudação do látex. Transmite-se mecanicamente de mamoeiro a mamoeiro. Microscopia eletrônica revelou alta concentração de partículas isométricas, ca. 30 nm, nos tecidos das plantas infectadas (1). Foi constatado a seguir na BA (2), RN (3), CE (6), PB (7). O isolado do RN foipurificado tendo-se produzido um anti-soro (4) e confirmado como sendo idêntico ao vírus originalmente descrito em PE (5). Análise da sequência do genoma sugere que à família Tombusviridae (8). Há evidências de sua transmissão pelo solo (9). Estudos moleculares indicam maior homologia com Sobemovirus (10,11,12). Ref.: (1) Loreto, T.J.G. et al. O Biológico 49: 275. 1983; (2) Vega, J. et al. Fitopatol.Bras. 13: 147. 1988; (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 17: 282. 1992; (4) Oliveira, C.R.B. et al. Fitopatol.brás. 14: 114.1989; (5) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 17: 336. 1992; (6) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 19: 437. 1994; (7) Camarço, R.F.E.A. et al. Fitopatol. Bras. 21: 413. 1996; (8) Silva, A.M.R. et al. Fitopatol.Bras. 22: 529. 1997; (9) Camarço, R.F.E.A. et al. Fitopatol.Bras. 23: 453. 1998; (10) Silva, A.M.R. et al. Vírus Rev.& Res. 5: 196. 2000; (11) Amaral, P.P.R. et al. Virus Rev. & Res. 7? 154. 2002; (12) Pereira,A.J. et al. Virus Rev.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011. 25 Totivirus possível Papaya sticky disease vírus (PapSDV); vírus da meleira do mamoeiro Sintomas de exsudação espontânea de látex de consistência aquosa nos frutos, folhas e ramos de mamoeiro foram observados em plantios comerciais de mamoeiro da região de Linhares, ES. Os frutos ficam manchados externamente quando o látex seca e ficam insossos, sem valor comercial. Estudos epidemiológicos sugeriram etiologia viral tendo sido transmitido por injeção de látex (1). A enfermidade também foi associada à presença de partículas de ca. 50 nm de diâmetro associadas a doença, e dsRNA de ca. 6 x 106 Da (2). Sua presença foi constatada também na BA (3), no submédio S.Francisco, PE (4), CE (6), Jaíba, MG (8). Há relatos de sua transmissão mecânica com macerados de mosca branca (5). O vírus foi purificado e constatado como tendo um genoma de dsRNA de 12 kpb (7). Ref.: (1) Rodrigues, C.H. et al. Fitopatol. Bras. 14: 118. 1989; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 18: 118. 1993; (3) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol. Bras. 22: 331. 1997; (4) Lima, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 24; 365.1999; (5) Habibe, T.C. et al. Fitopatol.Bras. 26: 526. 2001; (6) Lima, R.C.A. et al. Fitopatol.Bras. 26: 522. 2000; (7) Maciel-Zambolin, E. et al. Plant Pathology 52:389. 2003; (8) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 29: S73. 2004. Caryocar brasiliense Camb. (Pequi) Caryocaraceae Vírus isométrico não identificado Planta de pequi exibindo mosaico e clorose internerval e eventualmente manchas necróticas foi encontrado no DF. Inoculação mecânica do extrato foliar da planta doente causou reações em algumas plantas-teste leguminosa. Exames ao microscópio eletrônico revelaram presença de partículas isométricas. Não se logrou reinfectar pequi. Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras. 14: 115. 1989. Cassia hoffmannseggii Mart ex Benth (Lava prato) Fabaceae Tymovirus Cassia yellow mosaic associated virus (CaYMaV); virus associado ao mosaico amarelo da cássia Um tymovírus distinto dos anteriormente descritos (pela sequencia da proteína da capa, o mais próximo seria o Kennedya yellow mosaic vírus) foi encontrado co-infetando CABMV em algumas plantas de lava-prato em PE (1). Ref.: (1) Nicolini et al. Vírus Genes 42:28. 2012. Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Plantas com sintomas de mosaico ocorrem com frequência em alguns municípios de PE. O agente causal foi identificado como um potyvirus, que infeta experimentalmente algumas outras leguminosas, o gergelim (Sesamum indicumPedaliaceae) e induz lesões locais em Chenopodium amaranticolor (1, 2). É transmitido de maneira estiletar por afídeos (2). Estudos sorológicos mostram relacionamento próximo ao subgrupo do BCMV (3). O vírus referido como manchas amarelas do lava prato foi identificado como um isolado do CABMV. Ref.: (1) Paguio, O.R. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 6: 187. 1981; (2) Souto, E.R. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 16: 256. 1991; (3) 17: 292. 1992. Cassia macranthera DC (fedegoso) Fabaceae Cassia sylvestris Wilkstrom (ponçada) (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Carlavirus Cassia mild mosaic vírus (CasMMoV); vírus do mosaico suave da cássia 26 No DF, um mosaico suave em C. sylvestris foi identificado como sendo causado por um carlavirus (1), que também foi associado a um “dieback” em C. macranthera (2). No Estado do Paraná há evidências de um vetor aéreo para a disseminação da virose (3), que também foi constatada no Est. São Paulo, causando necrose nas vagens (4). Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Plant Dis.Reptr. 63: 501. 1979; (2) Lin, M.T. 64: 587. 1980; (3) Lima N, V.C. et al. Fitopatol.Bras. 16: LII. 1991; (4) Seabra, P.V. et al. Virus Rev. Res. 3: 143. 1998, 2001. Possível membro da ordem Tymovirales Senna virus X (SeVX); vírus X de Senna Potyvirus Senna virus Y (SeVY); vírus Y de Senna Presumível vírus alongado foi encontrado em fedegoso com manchas cloróticas nas folhas em Viçosa, MG. Análise das sequências de nucleotídeos obtidas de extratos foliares indicaram a presença de dois vírus distintos, um potyvirus (SeVY) e outro, representante da ordem Tymovirales, mas de família/gênero incerto, referido como SeVX (1). Ref.: (1) Beserra Jr., J.E. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 115. 2011. Catharanthus roseus (L.) G.Don. (Boa noite, vinca) Apocynaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino É comum a ocorrência desta ornamental com sintomas de mosaico. O agente causal foi identificado no Est.S.Paulo como CMV (1, 2, 3, 4, 5). Estudos de genealogia mostraram que o vírus isolado em vinca agrupou-se no mesmo clado dos demais isolados brasileiros (6). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 9: 39. 1983; (2) Duarte, L.M.L. et al. 1992ª; (3) Alexandre et al. 1995;(4) Espinha, L.M. et al. Fitopatol.Bras. 19(supl.): 307. 1994; (5) Duarte et al. 2001; (6) Duarte, L.M.L. et al. Tropical Plant Pathol. 33(supl.): S290. 2008. Potyvirus Catharanthus mosaic virus (CatMV); vírus do mosaico de Catharanthus Mosaico e distorção foliar de vinca, proveniente de Pirassununga, SP, foram associados a Potyvirus. A identificação foi realizada através de teste biológico e microscopia eletrônica, tendo sido observadas inclusões do sub-grupo I de acordo com a classificação de Edwardson. Mosaico e deformação foliar causados por uma nova espécie de potyvirus, em SP (2). Ref. (1). Seabra, P.V. et al. Arq.Inst. Biol. (supl.) 66: 116.1999;(2) Maciel, S.C. et al. Sci.Agric. 68: 687. 2011. Cayaponia tibiricae (Naud.) Cogn. Cucurbitaceae (revisado por J.A.M. Rezende) Potyvirus Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha de moita Plantas com sintomas de mosaico constatadas em Atibaia, SP. Ensaios demonstraram que o agente causal era o ZYMV, servindo possivelmente como reservatório natural do vírus (1). Ref.: (1) Yuki, V.A. et al. Plant Dis. 83: 486. 1999. Centrosema brasilianum L. (Cunha) Fabaceae Begomovirus Centrosema yellow spot virus (CeYSV); virus da mancha amarela de Centrosema Detectado e descrito em PE (1). Ref.: (1) Silva, JCV et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. 27 Centrosema pubescens Benth. (Jetirana) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Foi constatada em jetirana a ocorrência natural do CPSMV, sorotipo I, no Brasil Central- DF (1). Ref.: (1) Lin, M.T. & Anjos, J.R.N. Plant Dis. 66: 67. 1982 Potyvirus Potyvirus não identificado Um potyvirus não identificado foi encontrado em jetirana, associado à presença de fitoplasma em um ensaio no Embrapa/Gado de Corte, Campo Grande, MS. A detecção foi feita por microscopia eletrônica (1). Um potyvirus isolado de C. pubescens foi purificado a partir de feijoeiro, tendo-se produzido um anti-soro específico (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXV.1991; (2) Batista, M.F. et al. Fitopatol. Bras. 20: 339. 1995. Cestrum nocturnum L. (Dama-da-noite) Solanaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Plantas exibindo sintomas de manchas cloróticas/anelares em folhas verdes e manchas verdes em folhas senescentes de dama-da-noite foram encontradas em Atibaia, SP, associadas à infestação com ácaro tenuipalídeo Brevipalpus sp. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de efeito citopático causado pelos vírus do tipo nuclear, dos transmitidos por ácaros Brevipalpus (1). Os sintomas foram transmitidos pelos ácaros B. phoenicis e B. obovatus (2). Ref.: (1) Freitas-Astua, J. et al. Fitopatol. Bras. (supl.) 27: 205. 2002; (2) Summa Phytopathol. 30: 80. 2004 Chenopodium album L. (Erva-de-Sta.Maria) Chenopodiaceae Begomovirus Tomato severe rugose virus (ToSRV); vírus do encarquilhamento severo do tomate Infecção natural de erva-de-Sta.Maria pelo ToRSV constatada em Sumaré,SP (1). Ref. (1) Barbosa, J.C. et al. Trop.Plant Pathol. 33(supl): S286. 2008. Chenopodium murale L. (Pé-de-ganso) Chenopodiaceae Sobemovirus Sowbane mosaic virus (SoMV); vírus do mosaico do quenopódio Encontrado originalmente em plantas de Chenopodium murale com sintomas de mosqueado, em Riverside, CA, EUA (3). SoMV causa sintomas de mosaico em quenopódio sendo transmissível pelas sementes; tem partículas isométricas ocorrendo em alta concentração nos tecidos infetados. Foi transmitido por cigarrinhas (Circulifer tenellus (Baker), Halticus citri Ashmead), mosca minadora (Liriomyza langei Frick). Foi o primeiro vírus de planta purificado no Brasil, em SP, onde foi constatada sua ocorrência, e do qual se produziu anti-soro (1,2). Ref.: (1) Silva, D.M. et al. Rev.Agricultura, Piracicaba, 32: 189. 1957;(2) Bragantia 17: 167. 1958; (3) Bennett, C.W. & Costa, A.S. Phytopathology 51: 546. 1961. Chrysantemum frutescens L. (Margarida-dos-floristas) Asteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potyvirus 28 Potyvirus não identificado Um potyvírus, parcialmente caracterizado e purificado, foi detectado em margarida em SP (1) Ref.: (1) Paiva, F.A. & Desjardins, P.R. Fitopatol. Bras. 7: 542, 1982. Chrysantemum leucanthemum L. (Margarida-olga) Asteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Tospovirus não identificado Plantas de margarida branca com manchas necroticas nas folhas foram encontradas em um jardim do Hotel Nacional em Brasília, DF, em alta incidência. Estudos posteriores indicaram que o agente causal era um tospovírus (1). Ref.: Oliveira, C.R.B. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 14: 89. 1989. Chrysantemum morifolium Ramat. (Crisântemo) Asteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Detectado em plantas de margarida com faixas amarelas nas folhas, coletadas em Capão Bonito, SP. Exames ao microscópio eletrônico demonstraram a presença de um nucleorhabdovirus (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Fitopatol. Bras. 4: 55. 1979 Ilarvirus Ilarvirus não identificado Detecção de um ilarvírus não identificado em crisântemo, em SP, sem menção a sintomas (1). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol. Bras. 19: 311. 1994 Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Tospovirus, distinto dos demais conhecidos, identificado como agente causal de uma virose caracterizada por necrose nas hastes e folhas de crisântemo procedente de Atibaia, SP (1). Posteriormente foi identificado também em Cotia, Ibiuna, Vargem Grande Paulista, (SP) em crisântemos do cv. Polaris, principalmente ( 2). CSNV foi encontrado também infetando naturalmente tomateiro em MG (3). Foi definitivamente considerado como uma nova espécie de tospovirus (4). Acha-se descrito em crisântemo no RJ (5). Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. J. Phytopathol. 143: 569. 1995; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Fitopatol. Bras. 21: 80. 1996; (3) Resende, R.O. et al. Fitopatol. Bras. 20: 299. 1995; (4) Bezerra, I.C. et al. Fitopatol. Bras. 21: 430. 1996; (5) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol. Bras. 29: S140. 2004. Viróide Pospiviroid Chrysantemum stunt viroid (CSVd); viróide do nanismo do crisântemo Detectado em crisântemo por R-PAGE em SP (1). Detectado, identificado e caracterizado por sPAGE, RT-PCR, RT-qPCR e sequenciamento em SP (2). Ref.: (1) Dusi et al., Plant Pathology 39: 636. 1993;(2) Gobatto,D. et al. Trop.Plant Pathol. 37 (supl). CDRom. 2012. Cicer arietinum L. (Grão-de-bico) Fabaceae Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Plantas com sintomas de clorose e malformação das folhas apicais foram constatadas em Brasília, DF. O agente causal foi identificado como um isolado do TSWV (1). 29 Ref.: (1) Boiteux, L.S. et al. Fitopatol.Bras. 19: 278. 1994. Tobamovirus Sunn hemp mosaic virus (SHM), possível Foi isolado um tobamovirus de plantas de grão-de-bico com sintomas de amarelecimento e morte em um campo experimental do Inst. Agron. Campinas, SP (1). É possível que este tobamovirus esteja relacionado com o vírus do mosaico de crotalaria (Sunn hemp mosaic tobamovirus- SHMV), especializado em leguminosas (2). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol. 14: 42. 1988; (2) Fitopatol.Bras. 13: 115. 1988 Cichorium endivia L. (Chicória/Escarola) Asteraceae (vírus de Chicorium revisados por Renate Krause-Sakate) Tospovirus Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Sintomas de necrose sistêmica em folhas de chicória, observados no SP. O agente causal foi identificado como TCSV (1,2). Ref.: (1) Pedrazzoli, D.S. et al. Summa Phytopathol. 26: 132. 2000; (2) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 27: 325. 2001. Potyvirus Lettuce mosaic virus (LMV); vírus do mosaico da alface Durante um levantamento de viroses de plantas no RJ foram encontradas, em baixa incidência, plantas de chicória com sintomas de mosaico. Estudos subsequentes identificaram o agente causal como LMV (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984. Cichorium intybus L. (Almeirão) Asteraceae Tospovirus Tospovirus não identificado Sintomas de mosaico e manchas amarelas em folhas de almeirão são conhecidos desde 1938 em várias regiões do SP. O agente causal foi identificado como um isolado de tospovírus (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Costa, C.L. Rev.Oleric. 11: 33. 1971. Citrullus lanatus (Thumb.) Matsui & Nakai (Melancia) Cucurbitaceae (revisado por J.A.M. Rezende) Comovirus Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora SqMV foi constatado em melancia, em infecção dupla com PRSV-W, no PI (1), MA (2). RJ (3), TO (4). Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 5: 417. 1980; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982; (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (4) Alencar, N.E. et al. J. Biotechnol. Biodiv. 3: 32. 2011. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV detectado em melancia no submédio S. Francisco, PE (1). Ref.: (1) Lima, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 22: 337. 1997 Tospovirus Zucchini lethal chlorosis vírus (ZLCV); vírus da clorose letal da abobrinha zucchini Foi detectado um tospovirus em melância em área irrigada de Guadalupe, PI,em plantas de melância com mosaico e deformação foliar. Detectaram-se partículas de tospovirus por microscopia eletrônica. Presume-se infecção pelo ZLCV, embora necessite confirmação (1). Ref.: (1) Beserra Jr., J.E.A. et al. Summa Phytopathol. 39 (supl) CDRom. 2013. Potyvirus 30 Papaya ringspot virus W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W Mosaico, causado pelo PRSV-W, constatado em culturas de melancia no DF (1), CE (2), SP (3), MA (4), PE (5), RJ (6), MG (7), RO (8). Em SC (9) e PI (10). Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 51. 1974; (2) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 5: 414. 1980; (3) Lin, M.T. et al. Res.20o Cong.Bras.Oleric.: 144. 1980: (4) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982; (5) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 113. 1984; (6) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (7) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 10: 301. 1985; (8) Ferreira, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 28: S249. 2003; (9) Colariccio,A. et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl):S306. 2007; (10) Beserra Jr., J.E.A. et al. Summa Phytopathol. 39 (supl) CDRom. 2013. Watermelon mosaic virus (WMV); vírus do mosaico da melancia WMV detectado em melancia em levantamento feito no submédio S.Francisco, PE (1). Ref.: Lima, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 22: 337. 1997. Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha-demoita ZYMV foi constatado pela 1ª vez no Brasil, em melancia, em amostras procedentes de Votuporanga, SP, por ensaios biológicos, sorologia e imunomicroscopia eletrônica (1). Detectado em melancia no PA (2), RO (3), SC (4), TO (5), PI (6). Ref.: (1) Vega, J. et al. Fitopatol.Bras. 20: 72. 1995; (2) Poltronieri, L.S. et al. Fitopatol. Bras. 25: 669. 2000; (3) Ferreira, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 28: S249. 2003. (4) Colariccio,A et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl):S306. 2007; (5) Alencar, N.E .et al. J. Biotechnol. Biodiv. 3: 32. 2011.(6) Beserra Jr., J.E.A. et al. Summa Phytopathol. 39 (supl) CDRom. 2013. Citrus spp. Rutaceae (revisado por Juliana Freitas-Astúa) Ver revisão em Muller, G.W. et al. in Citros (Mattos Jr. et al. Eds.) p.569. 2005. Citrus aurantifolia Christm. (lima ácida), C. aurantium L. (laranja azeda), C. grandis (L) Osbeck, C. limon (L) Burm.f.(limão verdadeiro), Citrus medica L. (cidra), C. paradisi Macf. (pomelo), C. sinensis Osbeck (laranjeira), C. reticulata Blanco (mandarina) Dichorhavirus Citrus leprosis vírus N (CiLV-N); vírus da leprose do citros N Existe outro vírus distinto, CiLV-N, causando sintomas de leprose e também transmitido por ácaros Brevipalpus, possivelmente de maneira circulativa/propagativa, ainda não adequadamente caracterizada e que seria um representante de vírus transmitidos por Brevipalpus do tipo nuclear (3). Constatado nos Estados de SP, MG e RS (1). Fora do Brasil acha-se constatado no Panamá e Mexico. Um isolado do México foi inteiramente seqüenciado mostrando-se muito próximo ao vírus da mancha da orquídea (Orchid fleck vírus- OFV) (2). Ref.: (1) Rodrigues, J.V.R. et al. Exp.Appl.Acarol. 30: 161. 2003; (2) Roy,A. et al.,Virus Genome Announcements 1(4) e00519-13. 2013. Capillovirus Apple stem grooving virus (ASGV); vírus da canelura do ramo da macieira Foram encontradas em SP plantas da tangerina Cleópatra com intumescências dos frutos. Ensaios de transmissão e moleculares e microscopia eletrônica detectaram o ASGV que causa a condição conhecida como “citrus tatter leaf” (1). Ref.: (1) Lovisolo, O. et al. Fitopatol.Bras. 28: 54. 2003. Marafivirus Citrus sudden death associated virus (CSDaV); vírus associado à morte súbita dos citros Descrita por volta de março de 2001 no sul do Triângulo Mineiro, MG, rapidamente se dissemnou em vários pomares comerciais da região (1) e a seguir, para os plantios do norte de SP, sempre afetando laranjeiras doces enxertadas sobre limão 31 Cravo e Volkameirana. Estudos epidemiológicos indicaram a existência de um vetor alado, possivelmente afideos (2). A doença se caracteriza inicialmente por alterações na coloração da folhagem, que se torna mais fosca. Em poucos meses a planta morre. E mais notório no inicio da época das chuvas, quando o desenvolvimento vegetativo da planta e mais intenso. Um sintoma característico e a coloração amarelada no tronco, na altura do enxerto. Estudos anatômicos mostram degeneração do floema na zona do enxerto (3). A situação lembra o caso da tristeza em laranjeiras enxertadas sobre laranja azeda. As suspeitas ficaram na possibilidade de ser uma variante da tristeza e/ou um vírus desconhecido. Trabalhos desenvolvidos por técnicos da Alellyx demonstraram haver um vírus isométrico, da família Tymoviridae, possivelmente um Maculavirus associado a MSC, tendo sido designado de vírus associado à morte súbita do citros (CSDaV) (4) fato confirmado por outros autores (5,6). Este vírus tem sido também encontrado em plantas assintomaticas (laranja doce sobre tangerina Cleópatra), e em plantas sintomáticas obtidas por transmissão por enxertia (que levou cerca de 2 anos para expressar os sintomas); foi também detectado em afideos que se alimentaram em plantas doentes e naquelas inoculadas com estes afídeos (7). Ref.: (1) Gimenes-Fernandes, N. et al. Summa Phytopathol. 27: 93. 2001; (2) Bassanezi et al. Phytopathology 93: 502. 2003; (3) Román, M.P. et al. Plant Dis. 88: 453, 2004; (4) Maccheroni, W. et al. Abst.15th Conf.IOCV p. 63. 2004; (5) Barros, C.C.P. et al. Fitopatol.Bras. 29: S278. 2004: (6) Harakawa, R. Summa Phytopathol. 30: 101. 2004; (7) Yamamoto, P.T. et al. Plant Dis. 95: 104. 2011. Closterovirus Citrus tristeza virus (CTV); vírus da tristeza do citros Foi a doença mais devastadora que afetou a citricultura brasileira, tendo destruído cerca de 10 milhões de laranjeiras, enxertadas sobre laranja azeda, nos anos 1940, mas a mudança de porta-enxerto permitiu sobrepujá-la. É causado pelo CTV. Levantamentos feitos em várias regiões de SP indicaram que o mal ocorre em laranjeiras enxertadas sobre laranja azeda. Presume-se que as infecções iniciais teriam ocorrido no Vale do Paraíba (1-3). Webber (4) comenta a similaridade da tristeza com doenças similares na África do Sul e Java e sustentou sua etiologia viral. Estudos epidemiológicos indicaram a existência de um vetor alado que foi confirmado como sendo o pulgão preto Toxoptera citricidus Kirk. (originalmente identificado como Aphis tavaresi Del Guercio) (5). Nas plantas afetadas ocorre o declínio geral, redução do limbo foliar, sintomas de deficiência, em especial de Zn, podridão das raízes seguida de morte. Há alterações significativas na região do floema na zona de enxerto. A enfermidade seria resultado do colapso do floema na zona do enxerto (sintomas primários), com a conseqüente degeneraçao do sistema radicular (sintomas secundários nas folhas) e morte da planta (6-8). O receio da introdução do CTV nos EUA criaram fundos que apoiaram as pesquisas como este vírus no Brasil, com a vinda de virologistas como C.W. Bennett e T.J. Grant nos anos 50 e posteriormente o apoio financeiro ao projeto de premunização (16). Certos isolados causam sintomas conhecidos como caneluras (stem pitting) com depressões lineares no lenho. Isolados brandos do CTV foram reconhecidos em 1951. Partículas virais, alongados, do tipo closterovirus visualizadas pela primeira vez em 1964 (9) e foram também detectados in situ apenas no floema, confirmando ser um vírus restrito a esse tecido (11). A ideia de proteção cruzada para o controle de CTV do tipo canelura havia sido sugerida por Giacometti & Araújo (10), e levada a cabo por Muller & Costa, em especial tendo em vista a ameaça representada por uma variante muito severa, causando caneluras conhecida como tristeza Capão Bonito (12, 13, 16). Isto permitiu o ressurgimento das laranjas Pêra e do limão galego. A transmissão do CTV é também possível através de lâminas cortantes em ramos (15). Clones livres de CTV foram obtidos por microenxertia (18). Ensaios com anticorpos monoclonais e técnicas moleculares tem 32 demonstrado a existência de um complexo de isolados numa planta infetada (19). Parte do genoma de estirpes severas e protetivos foram sequenciados (20). No Brasil, assim como em todo continente americano, CTV está presente onde se cultiva plantas cítricas. Ref.: (1) Bitancourt, A.A. O Biológico 6: 268. 1940; (2) Moreira, S. O Biológico 8: 269. 1942; (3) Bitancourt, A.A. & Rodrigues Fo., A.J. Arq.Inst.Biol. 18: 313. 1948; (4) Webber, H.J. O Biológico 9: 345. 1943; (5) Meneghini, M. O Biológico 14: 115. 1948; (6) Bennett, C.W. & Costa, A.S. J.Agric.Res. 78: 207. 1949; (7) Moreira, S. et al. Rev.Agricultura (Piracicaba) 24: 335. 1949; (8) Grant, T.J. & Costa, A.S. Phytopathology 41: 114. 1951; (9) Kitajima, E.W. et al. Nature 201: 1011. 1964; (10) Giacometti, D.C. & Araújo, C.M. Proc.3rd Conf. IOCV: 14. 1965; (11) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Proc.4th Conf.IOCV p. 59. 1968; (12) Muller, G.W. et al. Rev Soc.Bras.Fitopatol. 2: 33. 1968; (13) Muller, G.W. & Costa, A. Rev. Soc. Bras. Fitopatol. 5:117. 1972; (14) Muller, G.W. Summa Phytopath. 2: 245. 1976; (15) Garnsey, S.M. & Muller, G.W. Proc.10 th Conf. IOCVÇ46.. 1988; (16) Costa, A.S. & Muller, G.W. Plant Dis. 64: 538. 1980; (17) Muller,G.W. & Costa, A.S. Proc.Workshop of Citrus Tristeza and T.citridus in Central America: Development of management strategies and use of biotechnology for control (Maracay): 126-131. 1992; (18) Baptista, C.R. et al. Fitopatol.Bras. 20: 288. 1995; (19) CorazzaNunes, M.J. et al. Res. 14 Conf. IOCV: 133 1998/ (20) Targon, M.L.P.N. et al. Fitopatol.Bras. 24: 362. 1999. Ophiovirus Citrus psorosis virus (CPsV); vírus da sorose dos citros Clorose e padrão “oak leaf” em folhas novas, escamamento da casca no tronco e galhos; gomose concava e “blind pockets” em plantas com mais de 12 anos. Encontrado em laranjeiras doces em várias regiões do Est. de SP (1,2) e também na BA (onde ocorre ausência de sintomas em folhas novas) (3). Presume-se que a sorose encontrada na Bahia (tBA) seja distinta da convencional (5). Há relato de transmissão da sorose pela semente em Poncirus trifoliata (4). Há evidências da existência de vetor para tBA em ensaios de campo com plantas protegidas e não protegidas (6). Ref.: (1) Rossetti, V. & Salibe, A.A. O Biologico 27: 29. 1961; (2) Rossetti, V. & Salibe, A.A. Bragantia 21: 107. 1962; (3) Passos, O.S. et al. Proc.6 th Conf.IOCV p. 135. 1974; (4) Salibe, A.A. Fitopatologia (Lima) 11: 30. 1976; (5) Nickel, O. Fitopatol.Bras. 196. 1997; (6) Barbosa, C.J. et al. Res. 14 Conf. IOCV: 143. 1998. Cilevirus Citrus leprosis virus C (CiLV-C); vírus da leprose do citros C A leprose do citros é uma virose que se caracteriza por lesões localizadas em folhas, frutos e ramos. Pode ocorrer intensa queda de folhas e frutos. As lesões nos ramos podem confluir e resultar em uma morte descendente da planta, com sua perda em poucos anos. É transmitido, possivlemente d emaneira circulativa, pelo ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus phoenicis. A natureza viral foi constatada por enxertia de lesões de ramos, visualização de partículas virais, transmissão mecânica e o sequenciamento completo do genoma do vírus. Este foi considerado um vírus distinto dos conhecidos, sendo designado oficilamente CiLV-C, pertencente a um novo gênero Cilevirus. É uma das enfermidades mais importantes dos citros e seu controle pela aplicação de acaricidas contra seu vetor representa uma parcela considerável nos custos de produção (1, 3). A leprose foi detectada, baseada em sintomas, em vários estados do Brasil, em um levantamento feito por Bitancourt & Fawcett nos anos 1930 (2) e confirmado nos anos recentes por técnicas moleculares [estados de RS, PR, SP, RJ, MG, GO, DF, MS, BA, SE, PE, PA, AM, RO, RR, AC (1). Foi constatada a infecção natural de trapoeraba (Commelina benghalensis L.) pelo CiLV-C (4) e experimentalmente o vírus foi transmitida por ácaros a um grande número de hospedeiras (5,6). O feijoeiro mostrou-se excelente planta indicadora, reagindo com lesões locais necróticas à inoculação do vírus com ácaros (7). Ref. (1) Bastianel, M. et al. Plant Dis. 94: 284. 2010; (2) Bitancourt, A.A. Arq.Inst.Biol. 22: 161. 1955; (3) Rodrigues, J.V.R. et al. Exp.Appl.Acarol. 30: 161. 2003; (4) Nunes et al., Plant Dis. 2012; (5) Nunes et al., Plant Dis. 96: 968. 2011; (6) Garita et al. Trop.Plant Pathol. 2013; (7) Garita et atl., Plant Dis. 97:1346. 2013 33 Possíveis viroses Clorose zonada A clorose zonada foi descrita inicialmente na década dos 30 em laranjas doce, limão, pomelo, nos Estados do RJ e SP (vale do Paraíba e litoral norte). Há materiais suspeitos oriundos da BA, PR, RS e MG. Clorose em folhas alternando zonas paralelas ou faixas cloróticas e verdes, formando anéis elípticos ou linhas irregulares simetricamente dispostas ao longo da nervura principal da folha. Há sintomas também nos frutos- nos verdes, áreas cloróticas circulares ou elípticas e nas maduras, arcos ou anéis pardos, ligeiramente deprimidas. Foi sugerida possível etiologia viral e apontadas certas similaridades com a leprose e “concentric ring blotch”(1,2). Não se transmite mecanicamente ou por enxertia. Ensaios de campo sugeriam ácaros como vetores e experimentos em casa-de-vegetação demonstraram que o ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus phoenicis transmite a doença (3,4). Exames ao microscópio eletrônico não revelaram a presença de presumíveis vírus até o momento (Chagas, C.M. & Kitajima, E.W. dados não publicados). Constatado no SE (5). Um caso suspeito foi encontrado em Teresina,PI (6). Ref.: (1) Bitancourt, A.A & Grillo, H.V.S. Arch.Inst.Biol. 5: 247. 1934; (2) Bitancourt, A.A. O Biológico 1: 255. 1935; (3) Rossetti, V. et al. Arq.Inst.Biol. 32: 111. 1965; (4) O Biológico 31: 113. 1965; (5) Boari, A.J. et al. Summa Phytopathol. 31: 35. 2005; (6) Beserra Jr., J.E.A. et al. Summa Phytopathol. 39 (supl) CDRom. 2013. Cristacortis Cristacortis foi observada em Mogi Guaçú, SP pela primeira vez, em pomar de mandarina Clementina importada da Espanha. Os sintomas foram notados em troncos de Hamlin, sobre o qual a mandarina havia sido enxertada. Sintomas de invaginações estreitas nos galhos, ramos e troncos de 1-2 anos, formando concavidades. Retirando-se a casca observa-se uma “crista” na parte interna da casca que penetra no lenho, daí o nome da doença. A crista é formada por tecido cortical. A termoterapia tem sido utilizada para sua eliminação. Presumível virose, mas o agente causal permanece desconhecido (1). Há relato de sua ocorrência em cidreira no sul de MG (2). Ref.: (1) Rossetti, V. Anais III Cong.Bras.Frutic. vol.1:117. 1975; Pesq.Agropec.Bras. 26: 2075. 1991. (2) Botrel, N. et al. “Rumple” Uma anomalia que afeta frutos de certos clones de limões verdadeiros. Conhecido na Flórida (EUA), Etiópia, Chipre, Líbano, Itália e Turquia. Há um relato no Brasil, na Est. Exp. Limeira do IAC, SP em limão Lisboa (depressões irregulares na casca, que de verde amarelada evolui para marrom e marrom-negro/necrótico). Afeta apenas a casca e não há outros sintomas nas plantas e é conhecida como “rumple” (1). Há menção da ocorrência desta anomalia em pomares do RS, mas sua etiologia ainda não foi esclarecida (2). Ref.: (1) Salibe, A.A. Cien.Cult. 23 (supl.): 221. 1971; (2) Rossetti, V. et al. Proc. 9th Conf. IOCV p. 180. 1984. Viróides (doenças de viróides revisado por M. Eiras) Apscaviroid Citrus dwarfing viroid (CDVd); viróide do nanismo do citros Este viróide, conhecido anteriormente como viróide do citros III, foi detectado em citros em 2001 em SP (1,2). A infecção resulta em redução de porte da planta. Recentemente, isolados de CDVd em associação com HSVd-Ca (que causa xIloporose) foram identificados e caracterizados em plantas de laranjeira doce ‘Navelina’ (3). Ref.: (1) Targon, M.L.P.N. et al., Laranja 22: 243. 2001; (2) Eiras, M. et al., Trop. Plant Pathol. 35: 303. 2010. Pospiviroid 34 Citrus exocortis viroid (CEVd); viróide da exocorte dos citros A exocortis era conhecida como falsa gomose desde 1947, mas foi identificada como virose em 1954 em SP (1), embora nos anos 1970 tenha sido descoberta a etiologia viroidal. A infecção resulta em fendilhamento e descamação da casca dos troncos. Há isolados que causam nanismo. O uso de clones nucelares eliminou o patógeno na maioria dos citros cultivados, remanescendo apenas em poucos clones do limão Tahiti. A caracterização molecular do CEVd foi feita no Brasil pela primeira vez por Fonseca et al. (2). Este viróide foi também detecatado em videira ( 3). Ref.: (1) Moreira, S. O Agronômico 6:10. 1954; (2) Fonseca, M.E.N. et al. Fitopatol.Bras. 13: 145. 1988; (3) Eiras, M. et al. Summa Phythopathol. 36 (supl.) CDRom. 2010. Hostuviroid Hop stunt viroid (HSVd); viróide do nanismo do lúpulo Uma enfermidade de plantas cítricas, caracterizada por produzir caneluras no câmbio e projeções na casca, tem sido referida como cachexia ou xiloporose. O agente causal foi identificado como um viróide, inicialmente referido como o da cachexia dos citros, em SP, mas análises moleculares revelaram que seria um isolado do HSVd. Sua detecção molecular no Brasil foi feita em 1989 (1), e recentemente isolados de HSVd foram caracterizados em limão Tahiti e laranjeira doce ‘Navalina’ (2,3). Ref.: (1) Fonseca, M.E.N. & Kitajima, E.E. Fitopatol.Bras. 14: 164. 1989; (2) Eiras,M. et al. Trop. Plant Pathol. 35: 303. 2010; (3) Trop.Plt.Pathol. 38:58. 2013. Vírus não caracterizados Citrus vein enation virus (CVEV); vírus da enação da nervura do citros Primeiro relato no país em limoeiros enxertados sobre limão Volkameriano em pomares comerciais de SP. Foram notadas galhas lenhosas no porta-enxerto sugerindo agente infeccioso, presumido como sendo o vírus da enação das nervuras, um vírus ainda não devidamente caracterizado, provavelmente isométrico. A| anomalia é referida como “Woody gall”. A identificação foi feita usando como indicadora o limão rugoso Florida enxertado sobre limão cravo (2). Há evidências de transmissão pelo pulgão Toxoptera citricidus (1). Ref.: (1) Carvalho, S.A. et al. Fitopatol.Bras. 28:95. 2001;(2) Jacomino, A.P. & Salibe, A.A. Proc.12 Conf. IOCV :357. 1993. Citrus leaf curl virus; vírus do enrolamento das folhas de citros Anomalia em citros caracterizada por enrolamento das folhas e morte descendente nos ramos e conhecida como crespeira. Transmissível por enxertia. Relatado em SP. Vírus ainda não caracterizado (1,2). Ref.: (1) Salibe, A.A. Plant Dis.Reptr. 43: 1081. 1959; (2) Proc.3 rd Conf. IOCV: 175. 1965. Cleome affinis DC. (Mussambé) Capparaceae Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Infecção natural de mussambé pelo CMV foi relatada na Zona da Mata de PE (1) Ref: (1) Nicolini, C et al. Trop.Plt Pathol. 34(supl):S271. 2009. Begomovirus Cleome leaf crumple virus (ClLCrV) Foi constatada a ocorrência de mosaico dourado em mussambé em Campinas, SP, provavelmente causada por vírus transmitido por mosca branca do complexo clorose infecciosa das malváceas (1). Encontrado em PE (2). Um isolado de PE foi sequenciado mas a identificação não foi completada (3). Outro isolado foi encontrado em AL e PE (4). Vários isolados de begomovírus foram obtidos em amostras coletadas nos estados de AM, TO, MT, GO PE e BA. Estes isolados se dividiram em 3 grupos apresentando similaridades com alguns begomovírus conhecidos (SmMV, ToYS, SiYLCV) mas dentro dos critérios atuais podem ser consideradas espécies novas. 35 Análise molecular de amostras coletadas no NE do Brasil indicaram que todos seriam essencialmente idênticos ao ClLCrV isolado em MT (6). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 6: 3. 1980; (2) Lima, G.S.A. et al. Virus Rev.& Res. 6: 158. 2001 (3) Listik, AF et al. Summa Phytopathol. 32:397. 2006; (4) Assunção, LP et al. Planta Daninha 24: 239.2006; (5) Fernandes, N.A.N. Tese Dr. UnB. 2010; (6) Silva , S.J. et al. Arch.Virol. 156: 2205. 2011. Clerodendrum x speciosum Tiejism.& Binn. (Coração-sangrento), C. thomsonae BALF. (Lágrima-de-Cristo) C. splendens G. Don. (Clerodendro vermelho). Lamiaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Dichorhavirus Clerodendrum chlorotic spot virus (ClCSV); vírus da mancha clorótica de Clerodendrum Manchas cloróticas em C. x speciosum associadas à infestação pelo ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus phoenicis, em Piracicaba, SP. Posteriormente, foram observadas também em C. thomsonae e C. splendens. Constataram-se efeitos citopáticos do tipo nuclear dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Demonstrou-se a transmissão experimental pelo vetor com reprodução dos sintomas. Há evidencias de transmissão natural, pelo vetor, para diversas outras espécies, nas quais foram constatadas a presença do vírus por microscopia eletrônica (2). Há evidências de que o vírus se replica no ácaro vetor (3). Há anti-soro disponível (4). Relatado, também no estado do Amazonas (5). O vírus foi detectado por RT-PCR também no vetor (6) Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 63: 36. 2008; (2) Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol. Bras. 29 (supl):78. 2004; (3) Kitajima, E.W. et al. Virus Rev. Res. 11 (supl): 188. 2006. (4) Kubo, K.S. et al. Fitopatol. Bras. 31 (supl): S184. 2006; (5) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop. Plant Pathol. 33: 12. 2008; (6) Kubo, K.S. et al. Summa Phytopathol. 34(supl.): S97. 2008. Rhabdoviridae Rhabdovirus não identificado Um rhabdovirus foi encontrado em tecidos foliares de lágrima-de-Cristo com sintomas de clareamento das nervuras. Teria havido transmissão por enxertia para fumo e Nicotiana glutinosa, além de Clerodendron (1). Ref.: (1) Schutta, L.R. et al. Summa Phytopathol. 23: 54. 1997 Cilevirus Cilevirus não identificado Manchas verdes em folhas senescentes de C. thomsonae associadas à infestação por ácaros Brevipalpus phoenicis. Houve transmissão experimental dos sintomas pelo ácaro. Microscopia eletrônica mostrou efeitos citopáticos do tipo citoplasmático dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Em raras amostras foi encontrado numa mesma célula efeitos citopáticos do tipo nuclear e citoplasmático, sugerindo que houve coinfecção com o vírus da mancha clorótica (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 63: 36. 2008; (2) Kitajima, E.W. et al. Exp.Appl.Acarol. 30: 135. 2003. Clitoria ternatea L. (Cunha) Fabaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potyvirus Potyvirus não identificado Infecção natural causando mosaico em cunha, atribuída a um Potyvirus, possivelmente relacionado ao BCMV. O vírus, relatado no CE, foi purificado e se produziu um anti-soro (1, 2, 3). Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 6: 523. 1989; (2) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol Bras.18: 213. 1993; (3)19: 312, 1994. 36 Cnidoscolus urens (l.) Arthur (Cansação) Euphorbiaceae Begomovirus Begomovirus não identificado Plantas de cansação com sintomas de mosaico dourado, associado a um begomovirus não identificado, foram detectadas em AL (1) Ref. (1) Assunção, L.P. et al. Planta Daninha 24: 239.2006. Coffea arabica L. (Cafeeiro) Rubiace (revisado por Juliana Freitas-Astúa e Alessandra J. Boari) Dichorhavirus Coffee ringspot virus (CoRSV); vírus da mancha anular do cafeeiro Manchas anulares em folhas e frutos de cafeeiro foram descritas pela primeira vez em um plantio de Caçapava, SP, tendo sido sugerida uma causa viral (1). Sua etiologia viral foi reforçada com a detecção ao microscópio eletrônico de partículas baciliformes e inclusões nucleares (2), pela transmissão pelo ácaro Brevipalpus phoenicis Geijskes (3) e por meios mecânicos (4), inclusive a outras espécies de plantas. Foi tida como de importância marginal, mas na década dos 90 constataram-se altas incidências no Triângulo Mineiro e Sul de Minas, MG, com queda de folhas (6, 7). Há evidências de perdas quantitativas e qualitativas na produção dos grãos (9). Sua inoculação mecânica induz lesões locais em várias plantas-teste, mas em algumas hospedeiras constatou-se infecção sistêmica induzida por altas temperaturas (10). Foi purificado tendo sido produzido um anti-soro (11) e parcialmente sequenciado (13). Suas propriedades indicam similaridades com o Orchid fleck virus (OFV) embora as relações sorológicas pareçam ser distantes (12). Além de SP e MG, acha-se relatada sua presença no DF (5) e PR (8). Há evidências de que frutos afetados pelas manchas produzem bebidas de qualidade inferior (12). No exterior há apenas um relato confirmado na Costa Rica. Outras espécies e híbridos de Coffea foram encontrados naturalmente infectadospelo CoRSV (14). Detectado na BA (15). Ref.: (1) Bitancourt, A.A. O Biológico 4: 405. 1938; 5: 33. 1939; (2) Kitajima, E.W.. & Costa, A.S. Ciência e Cultura 24: 542. 1972; (3) Chagas, C.M. O Biológico 39: 229. 1973; (4) Chagas, C.M. et al. Phytopathol.Zeit.102: 100. 1981; (5) Branquinho, W.G. et al. Fitopatol.Bras. 12: 140. 1988; (6) Juliati, F.C. et al. Fitopatol.Bras. 20: 337.1995; (7) Figueira, A.R. et al. 20: 299. 1995; (8) Rodrigues, J.C.V. & Nogueira, N.L. Fitopatol.Bras. 26: 513. 2001; (9) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 28: S246.2003; (10) S247. 2003; (11) Summa Phytopathol. 30.453. 2004; (12) Boari, AJ et al. Summa Phytopathol. 32: 192. 2006; (13) Locali, E.C. et al. Fitopatol.Bras. CDRom. 2008; (14) Kitajima,EW et al. Sci.Agric. 68:503. 2012; (15) Almeida, J.E.M., Figueira, A.R. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) 199-200. 2013. Coffea spp. (C. kapakata Brdison, C. dewevrei (De Wild. & T. Duran) cv. Excelsa, C. canephora Pierre ex. A. Froehner cv. Robusta) Híbridos (C. arabica x C. racemosa Lour.; C. arabica x C. dewevrei, C. arábica x C. canephora) Dichorhavirus Coffee ringspot virus (CoRSV); vírus da mancha anular do cafeeiro Levantamento feito na coleção de germoplasma do Centro Café (IAC), Campinas,SP mostrou que algumas outras espécies de Coffea e híbridos encontravam-se naturalmente infectados pelo CoRSV (1). Ref.: (1) Kitajima,EW et al. Sci.Agric. 68:503. 2012. Coleus blumei Benth. (Coleus) Lamiaceae (revisado por M. Eiras e Maria Amelia V. Alexandre) Viróide 37 Coleviroid Coleus blumei viroid 1 (CbVd 1); viróide 1 de Coleus blumei Durante procura de outras espécies de planta suscetíveis ao viróide da exocortis do citros (CEVd), constatou-se que C. blumei estava naturalmente infetada por um viróide distinto dos conhecidos (1, 2), e que foi também posteriormente detectado em outros países. Ref.: (1) Fonseca, M.E.F. et al. Plant Dis. 74: 80. 1990; (2) Fonseca, M.E.N. et al., J Gen.Virol. 75: 1447. 1994. Colocasia esculenta (L) Schott. (Taro)* Aracae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro Mosaico em taro no DF, causado por um isolado do DsMV. Este vírus também foi encontrado em outras aráceas comestíveis e ornamentais (1). Há relato deste vírus em taro, no RJ (2). Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol. Bras. 9: 291. 1984; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 9: 607. 1984; *Segundo proposta aprovada durante o I Simp. de Inhame e Cará (Venda Nova, ES) em 2001, deve-se usar em publicações formais, o termo “inhame” para Dioscorea, e “taro” para Colocasia (Pedralli, G. et al. Hort.Bras. 20 (4): 530. 2002). Commelina spp., C. benghalensis L. (Trapoeraba) Commelinaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino A primeira referência à infecção natural de trapoeraba pelo CMV foi feita por Silberschmidt & Nóbrega, nas proximidades de culturas de bananeira (1). Brioso (2) usou um isolado de CMV obtido de C. agraria ao comparar isolados de CMV de diferentes procedências. C. benghalensis L. e C. erecta L. com sintomas de mosaico, procedentes de três localidades do Est. S. Paulo mostraram-se estar infectadas pelo CMV, conforme resultados dos ensaios biológicos, sorológicos e de microscopia eletrônica (3). Ref.: (1) Silbershcmidt, K. & Nóbrega, N.L. O Biológico 7: 216. 1941; (2) Brioso, P.S.T. Tese Dr., UnB., 1986; (3) Duarte, L.M. et al. Fitopatol. Bras. 19: 248. 1994. Tospovirus Tospovirus não identificado Constatada infecção natural de tospovírus em trapoeraba, em SP, causando sintomas de finas linhas cloróticas causando figuras simétricas em relação às nervuras (1). Ref.: (1) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 17: 186. 1992. Potyvirus Potyvirus não identificado Infecção por um potyvirus, associado a sintomas de mosaico em trapoeraba foi relatada no RN (1). Ref.: (1) Pinheiro, C.S.R. et al. Fitopatol. Bras. 18: 319. 1993. Cilevirus Citrus leprosis virus C (CiLV-C); virus da leprose dos citros C Ocorrência de infecção natural de trapoeraba (C. benghalensis) em pomar organico de laranjeira no Estado de São Paulo, associada à infestação com ácaros B. phoenicis (1). Ref.: (1) Nunes, M.A et al. Plant Dis. 96: 770. 2012. 38 Conyza canadensis (L.) Cronquist (Voadeira) Asteraceae Polerovirus Potato leaf roll virus- PLRV; vírus do enrolamento das folhas da batata Infecção natural de voadeira pelo PLRV, sem menção da sitnomatologia, constatada em MG (1). Ref.: Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Potyvirus Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Infecção natural de voadeira, pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada em MG (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Corchorus hirtus L. (Juta-do-campo) Malvaceae Begomovirus Begomovirus não identificado Plantas de juta-do-campo com sintomas de mosaico amarelo foram encontrados na PB, infectadas por um possível begomovírus novo. Houve transmissião por métodos biobalísticos para algumas espécies de Sida e Nicotiana benthamiana, sem relato de transmissão por mosca branca (1). Ref.: (1) Fontenelle, RS et al. Virus Rev.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011. Cordyline terminalis (L.) Kunth. (Dracena vermelha) Agavaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cilevirus Cilevirus não identificado Plantas exibindo manchas anulares nas folhas foram constatadas no campus da ESALQ, Piracicaba, SP, associadas à infestação com B. phoenicis. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de efeitos citopáticos do tipo citoplasmático, de vírus transmitidos por Brevipalpus. Como se achava junto a plantas de hibisco com sintomas de mancha verde é possível que se trate de uma infecção pelo HGSV (1). Ref.: (1) Ferreira, P.T.O. et al. Virus Rev. Res. 9: 249. 2004. Coreopsis lanceolata L. (Margarida amarela) Asteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Um nucleorhabdovirus foi encontrado em um jardim do DF, em plantas de margarida amarela, co-infetada pelo BiMV (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 16: 141.1991. Potyvirus Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão Sintomas de mosaico em folhas da margarida amarela, associados à redução do limbo foliar e de porte, foram constatados no DF. O agente causal identificado como um isolado do BiMV (1, 2). Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras.16: 114-117. 1991. (2) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras. 10: 306. 1985. Corchurus hirtus L. Malvaceae Begomovirus Corchorus mottle vírus (CoMV), vírus do mosqueado de Corchorus 39 Foi isolado de plantas de C. hirtus com sintomas de mosqueado em PE, um begomovirus, molecularmante distinto de outros conhecidos, estando mais próximo de AbMBV. Foi transmitido biolisticamente para a mesma planta, reproduzindo os sintomas,(1). Ref. (1) Blawid, R. et al. Arch.Virol. 158:2603. 2013. Coriandrum sativum L. (Coentro) Apiaceae Tospovirus Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Plantas com anéis cloróticos, malformação de folhas apicais e paralização de crescimento foram observadas em Petrolina, PE. Ensaios biológicos e sorológicos identificaram o agente causal como GRSV (1). Ref.: (1) Lima, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 25: 443. 2000. Cosmos sulphureus CAV. (= Bidens sulphureus (CAV.) SCH.BIP. (Cosmosamarelo) Asteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Um nucleorhabdovírus foi detectado por microscopia eletrônica em plantas de cosmos em um jardim residencial do DF, exibindo leve mosqueado (1). Ref.: (1) Sá, P. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991. Cotyledon orbiculata L (Pau-de-Bálsamo) Crassulaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Nucleorhabdovirus Sonchus yellow net nucleorhabdovirus (SYNV) Partículas de potyvírus e nucleorhabdovírus foram observadas em tecidos de plantas de pau-de-bálsamo, procedentes de SP. Os vírus foram separados respectivamente em Chenopodium amaranticolor e Datura stramonium. Ensaios sorológicos revelaram relacionamento do nucleorhabdovirus com Sonchus yellow net vírus. O potyvirus parece ser distinto dos conhecidos (1,2). Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 29: S150. 2004; (2) Duarte, L.M.L. et al. Summa Phytopathol. 31: 63. 2005. Potyvirus Cotyledon virus Y (CotYV); vírus Y do Cotyledon O potyvírus presente, em infecção mista com SYNV em pau-de-bálsamo em SP, foi identificado como um vírus novo pela análise da sequencia de nucleótideos (1). Ref: (1) Duarte, L.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 31(supl):S145. 2006. Crinum sp. (Açucena-gigante) Amaryllidaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potyvirus Potyvirus não identificado Em Londrina, PR, detectaram-se plantas de açucena-gigante com sintomas de mosaico nas quais foram encontradas, por microscopia eletrônica e RT-PCR, partículas semelhantes a um potyvirus, ainda não identificado (1) Ref.: Barboza, A.L. et al. Fitopatol. Bras. 31: 212. 2006. Crotalaria juncea L. (Crotalária juncea) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi 40 Sintomas de mosaico, deformação foliar em C. juncea causado pelos sorotipos I II do CPSMV, no DF (1). Ref.: (1) Lin, M.T. & Anjos, J.R.N. Plant Dis. 66: 67. 1982. Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Mosaico em C. juncea, causado pelo CABMV, em um campo experimental de maracujazeiro, no DF. Identificação do vírus feita por ensaios biológicos e sorológicos (1). Ref.: (1) Maciel, S.C. et al. Summa Phytopathol. 30: 110. 2004. Potyvirus não identificado Um potyvírus foi encontrado causando mosaico em Crotalaria sp. em Campinas, SP. O vírus foi transmitido mecanicamente e por afídios a várias outras espécies de leguminosas (1). Ref.: (1) Freitas, D.S. et al. Fitopatol.Bras. 23: 317. 1998. Tobamovirus Sunn hemp mosaic virus (SHMV); vírus do mosaico da crotalaria Foi observada uma epifitia de mosaico em C. juncea em uma área experimental do IAC, SP, e que foi atribuída a um tobamovirus, possivelmente SHMV, havendo indícios da existência de um vetor (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Fitopatol.Bras. 13: 115. 1988. Crotalaria paulinea Schrank. (Manduvira-grande) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CpSMV); vírus do mosaico severo do caupi Plantas de C. paulinea com sintomas de mosaico, foram encontradas em S.Luiz, MA. Elas se mostraram estar infectadas com CpSMV. A identificação foi feita mediante ensaios biológicos e sorológicos (1). Ref.: (1) Nascimento, A.K.Q. et al. Fitopatol.Bras. 29: S49. 2004. Crotalaria spectabilis Roth (Crotalária-chocalho) Fabaceae Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Infecção natural, com sintomas de mosaico, em C. spectabilis crescendo junto a maracujazais em Planaltina, DF, causado pelo CABMV. Identificação do vírus feita por ensaios biológicos, sorológicos e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Maciel, S.C. et al. Summa Phytopathol. 30: 110. 2004. Cucumis anguria L. (Maxixe) Cucurbitaceae (vírus de Cucumis revisado por J.A.M. Rezende) Comovirus Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora SqMV detectado em plantas com sintomas de mosaico, coletadas nos arredores de Manaus, AM (1,2) e MA (3). Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Fitopatol.Bras. 2: 86. 1977; (2) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979 (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV, causando sintomas de mosaico em maxixe foi detectado em SP e RJ (2). Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Res.XX Cong.Bras.Oleric. p.144. 1980; (2) Pozzer, L. & Brioso, P.S.T. Vírus Rev.& Res. 4: 149. 1999. 41 Potyvirus Papaya ringspot virus-W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W Alta incidência de uma clorose generalizada em plantas de maxixe observada no DF e identificada como sendo causada pelo PRSV-W (1). Constatado também nos estados de AM (2). MA (3), RJ (4) MG (5). Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 50. 1973; (2) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979; (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982; (4) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984 (5) Lima, MF et al. Trop.Plt Pathol 35 (supl)S284. 2010. Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha-demoita Sintomas de mosaico amarelo em maxixe foram observados em MG. Verificouse resultar da infecção pelo ZYMV (1) Ref.: (1) Lima, MF et al. Trop.Plt Pathol 35 (supl)S284. 2010. Cucumis melo L. (Melão) Cucurbitacae Comovirus Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora Levantamento sorlógico em meloais de Mossoró, RN, resultaram na detecção do SqMV em plantas com sintomas de mosaico (1). Há relato de sua presença no CE (2). Ref.: (1) Rocha, H.G.C. et al. Fitopatol.Bras. 22: 341. 1997; (2) Silva, E.R. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) :190. 2013. Carlavirus Melon yellows associated virus (MYaV); vírus associado ao amarelecimento do melão Anomalia caracterizada pelo amarelecimento das folhas e a perda de brix dos frutos foi observada em plantios comerciais de Mossoró, RN, e referida localmente como “amarelão”. Comprovou-se sua transmissão por mosca branca (1). Ensaios preliminares sugeriram a presença de um Crinivirus (2), mas o fato não foi confirmado. Estudos subsequentes mostraram a associação da enfermidade com um possível Carlavirus, transmissível por enxertia (3, 4). Análises moleculares sugerem que se trata de um dos vírus mais divergentes entre Carlavirus e talvez representante de um possível novo gênero de Flexiviridae (6). Detectado também em PE e BA (4). Ref.: (1) Santos, A.A. et al. Fitopatol.Bras. 27: S 211. 2002; (2) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 27: S 207. 2002; (3) Nagata, T. et al. Plant Pathology 52: 797.2003; (4) Virus Rev& Res.9: 29. 2004.(5) Lima, MF et al. Trop Plt Pathol 34(supl) S278. 2009. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV detectado, causando sintomas de mosaico, em meloais de Mossoró, RN (1), e RO (2). Ref. (1) Rocha, H.G.C. et al. Fitopatol.Bras. 22: 341. 1997: (2) Gonçalves, M.F.B. et al. Fitopatol.Bras. 29: S91. 2004. Potyvirus Papaya ringspot virus-W (PRSV-W); vírus da mosaico do mamoeiro W Primeiro relato do PRSV-W em melão feita no PA (1). Sintomas de mosaico e malformação foliar, paralização no desenvolvimento da planta, redução da produção. Disseminação por afídeos. Constatado no CE (2), SP (3), PE (4), RN (6), BA (7). Descritas fontes de resistência (5). Ref.: (1) Albuquerque, F.C. et al. Rev Oleric. 12: 94. 1972; (2) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 5: 414. 1980; (3) Lin, M.T. et al. Res.20o Cong.Bras.Oleric.: 144. 1980; (4) Choudhury, M.M. & Lin, M.T. EMBRAPA/CPTSA Pesq.And. 3p. 1982; (5) della Vecchia, P. & de Ávila, A.C. Fitopatol.bras 10: 467. 1985; (6) Rocha, H.G.C. et al. Fitopatol.Bras. 22: 341. 1997; (7) Cruz, E.S. et al. Summa Phytopathol. 25: 21. 1999 Watermelon mosaic virus (WMV); .vírus do mosaico da melancia WMV constatado em meloais, causando sintomas de mosaico, em um levantamento sorológico, feito no submédio S. Francisco (PE e BA) (1). 42 Ref.: (1) Cruz, E.S. et al. Summa Phytopathol. 25: 21. 1999. Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha-demoita ZYMV detectado sorologicamente em meloeiros com mosaico, no RN (1). Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol. Bras. 21: 426. 1996. Cucumis metuliferus E. Mey (pepino africano) Cucurbitaceae Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Potyvirus Papaya ringspot virus-W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro-W Durante levantamento sorológico de vírus em plantas espontâneas na Zona da Mata, PE, constatou-se infecção natural de pepino africano, pelo CMV e PRSV-W (1). Ref: (1) Nicolini, C et al. Trop.Plt Pathol. 34(supl):S271. 2009. Cucumis sativus L. (Pepino) Cucurbitaceae Revisão: Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972. Comovirus Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora Primeiro relato em material procedente de Colômbia, SP (1). É um vírus isométrico de alta concentração e disseminado por besouros crisomelídeos. Ref.: (1) Chagas, C.M. O Biológico 35: 326. 1970. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Encontrado esporadicamente em SP causando sintomas de mosaico (1). Foi registrado no PR (2), MG (3), SE (5). Um estudo comparativo da sequência do genoma de diferentes isolados do CMV, coletados em diferentes regiões, demonstrou que há uma prevalência de vírus do subgrupo IA, um caso de IB, e ausência de isolados do subgrupo II (4). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972; (2) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (3) Carvalho, M.G. et al. Fitopatol.Bras. 12: 148. 1987; (4) Eiras, M. et al. Fitopatol. Bras. 29: S42. 2004; (5) Almeida, A.C.O. et al. Fitopatol.Bras. 31: S322. 2006. Potyvirus Papaya ringspot virus W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W PRSV-W tem sido o vírus mais comumente encontrado em SP infetando pepino. Causa forte mosaico e malformação foliar (1). Descrito também no RJ (3), MA (4), MG (5). Herança da resistência seria do tipo poligênico (2). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972; (2) Silva, N. & Costa, C.P. Rev. Oleric. 15: 12. 1975; (3) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978: (4) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982; (5) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 9: 309. 1985. Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico da abobrinha-de-moita Pepino, procedente de Indaial, SC, exibindo sintomas de forte mosaico e deformação foliar mostrou estar infectado pelo ZYMV, através de ensaios de transmissão e sorologia (1). Ref.: (1) Caner, J. et al. Res. VI Enc.Nac.Virol. p.180. 1992. Cucurbita maxima Duch. (Abóbora-menina, abóbora-grande) Cucurbitaceae (vírus de Cucurbita revisado por J.A.M. Rezende) Tospovirus Zucchini lethal chlorosis virus (ZLCV); vírus da clorose letal da aboborinha de moita Infecção de pepino por isolados de tospovirus causa mosaico amarelo ao longo das nervuras, acompanhado de encarquilhamento forte e mosaico. Descrito pela 1a vez 43 em SP (1). Foi também encontrado no DF, onde foi identificado como um isolado do ZLCV (2). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972; (2) Nagata, T. et al. Plant Dis. 82: 1403. 1998. Potyvirus Papaya ringspot virus W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W Nagai & Ikuta (1) relatam bom nível de resistência a PRSV-W em aboboramenina (1). Há estudos sobre a genética da resistência (2). Relatos em SP. Ref.: (1) Nagai, H. & Ikuta, H. Res. Cong. An. Soc. Amer. Cien. Hort.-Reg.Tropical 19 (Campinas).p.13. 1981; (2) Maluf, W. & Sousa, E.L.S. Hort.Bras. 2: 22. 1984. Cucurbita moschata L. (Abóbora, jerimum) Cucurbitaceae Tospovirus Zucchini lethal chlorosis virus (ZLCV); vírus da clorose letal da abobrinha de moita ZLCV causa sintomas de mosaico severo, distorção foliar, mosqueado amarelo, porte reduzido podendo causar a morte das plantas. Ocorrência de tospovirus em cucurbitáceas era conhecida desde a década dos 60, mas sua identificação como uma nova espécie foi feita na década dos 90 em SP (1). Ref.: (1) Rezende, J.A.M. et al. Fitopatol.Bras. 22: 92. 1997. Potyvirus Papaya ringspot virus- W (PRSV-W); vírus da mosaico do mamoeiro W Relato de mosaico em aboboreira, causado pelo PRSV-W, no CE (1), RJ (2). Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 5: 414. 1980; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984. Watermelon mosaic virus (WMV); vírus do mosaico da melancia Infecção natural de aboboreira pelo WMV-2 constatado no RJ, por sorodiagnose (1). Ref.: (1) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol. Bras. 2: 190. 1997. Cucurbita mosachata Duchesne X C. maxima Dchesne (Abobora híbrida, Tetsukabuto) Cucurbitaceae Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Exames de microscopia eletrônica de amostras foliares de aboboreira Tetsukabuto coletada em Sta.Izabel, PA, com sintomas de mosaico, revelaram a presença de nucleorhabdovírus (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991. Comovirus Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora Folhas de abobora Tetsukabuto, com clareamento das nervuras, mosaico, bolhas, coletadas no DF, estavam infectadas pelo SqMV. Identificação sorológica e microscopia eletrônica. Transmissão pelo besouro crisomelídeo Diabrotica bivittula (Kirk.) (1). Ref.: (1) Batista, M.F. Diss.MS, PG Fitop., UnB, 59p. 1979. Cucurbita pepo L. (Abóbora, moranga) Cucurbitaceae Comovirus Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora SqMV detectado em aboboreiras com sintomas de mosaico no DF (1). Constatado também no RS em alta incidência (2). Ref.: Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia 9: 51. 1974; Siqueira, O. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 72. 1974. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV detectado sorologicamente, infetando abóbora, em RO (1). 44 Ref.: (1) Gonçalves, M.F.B. et al. Fitopatol.Bras. 29: S91. 2004. Necrovirus Squash necrosis vírus (SqNV), vírus da necrose da abóbora- posição taxonômica indeterminada, possivelmente Necrovirus) Um vírus isométrico co-infetando uma aboboreira com sintomas de mosaico foi isolado no DF. Em transmissões mecânicas experimentais causou apenas lesões locais em várias hospedeiras. Ocorre em alta concentração nos tecidos, sendo bastante estável. Foi purificado tendo sido produzido um antissoro. Não reage com antissoro contra o vírus da necrose do fumo (TNV) (1). Foi transmitido pelo fungo Olpidium radicale, que também transmite Melon necrotic spot carmovirus (MNSV) no Japão e Cucumber necrosis tombusvirus (CuNV) no Canada, mas sem relações sorológicas com o presente vírus. Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Fitopatol.Bras. 8: 622. 1983; (2) Lin, M.T & Palagi, P.M. Fitopatol.Bras. 8: 622. 1983. Cucurbita pepo L. var. Caserta (Abobrinha-de-moita, abobrinha Caserta ou Zucchini) Cucurbitaceae Comovirus Squash mosaic virus (SqMV); vírus do mosaico da abóbora SqMV detectado em abobora-de-moita em Tocantins (1) Ref: (1) Alencar, NE et al. J. Biotechnol. Biodiv. 3: 32. 2011. Nepovirus Tobacco ringspot virus (TRSV); virus da mancha anular do fumo TRSV foi encontrado infetando naturalmente abobrinha-de-moita em Campinas, SP (1). Ref.: (1) Cupertino, F.P. & Costa, A.S. Bragantia 29: IX. 1969. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Registro de mosaico causado pelo CMV na abobrinha-de-moita, no PR (1), MG (2). Ref.: (1) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (2) Carvalho, M.G. et al. Fitopatol.Bras. 12: 148. 1987. Tospovirus Zucchini lethal chlorosis virus (ZLCV); vírus da clorose letal da abobrinha de moita A presença de tospovirus em cucurbitacea havia sido referida por Costa et al. (1) em pepino em SP, e confirmada por microscopia eletrônica (2) e é particularmente comum em aboborinha-de-moita. Descrito também no DF (3) e PR (4). A partir da década dos 90, notou-se uma elevação na incidência de tospovirose em abobrinha-demoita e outras similares. O tospovirus causal foi considerado distinto dos demais através de métodos moleculares e sorológicos. Este tospovirus tem sido designado ZLCV (4-6). Tripes vetor identificado como Frankliniella zucchini (7). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 100. 1972; (2) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Rev Soc.Bras.Fitopatol. 5: 180. 1972; (3) Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 51. 1974; (4) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (4) Rezende, J.A.M. et al. Fitopatol.Bras. 22: 92. 1997; (5) Pozzer, L. et al. Fitopatol. Bras. 21: 432. 1996; (6) Pozzer, L. Tese de Dr., UnB. 104p. 1998 (7) Nakahara S & Monteiro RC Proc. Entom. Soc. Wash. 101: 290. 1999. Potyvirus Papaya ringspot virus-W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W A primeira menção no Brasil do PRSV-W, antes conhecido como mosaico da melancia, tipo 1 (WMV-1), ocorreu em SP, em um trabalho de controle do vetor usando superfícies refletivas e tem sido constatado em outras regiões do país onde a aboborinha e outras cucurbitáceas são cultivadas (1). Os sintomas são de mosaico e 45 embolhamento nas folhas, deformação e afilamento das extremidades das folhas, redução de porte da planta, frutos com mosaico e embolhamento, redução de tamanho e produção. Afeta quase todas cucurbitáceas cultivadas. Foi constatado no DF (2), RJ (3), PR (4),MG (5) É disseminado por pulgões. Foram encontrados isolados fracos com efeito protetor que podem ser usados para o controle do PRSV-W por premunização (6). Ref.: (1) Costa, C.L. & Costa, A.S. Rev. Oleric. 11: 24. 1971; (2) Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 61. 1974; (3) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978; (4) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (5) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 10: 309. 1985; (6) Rezende, J.A.M. et al. Fitopatol.Bras. 19: 55. 1994. Potyvirus não identificado Abobrinha-de-moita com sintomas de mosaico foi coletada no campus da UFCe, CE, e constatada como estando infectado por um potyvirus que não tinha relações sorológicas com PRSV-W, ZYMV e WMV-2. Transmitido por afídeos e gama de hospedeiras restrita a cucurbitáceas (1). O vírus foi purificado tendo-se produzido antissoro (2). Ref.: (1) Santos, C.D.G. et al. Summa Phytopathol. 16: XXVIII. 1991; (2) Lima, J.A.A. Fitopatol.Bras. 19: 294. 1994. Watermelon mosaic virus (WMV); vírus do mosaico da melancia Durante um screening foi isolado de abobrinha-da-moita, um potyvirus distinto do PRSV-W em Campinas, SP e sugerido como WMV (1). Isto foi confirmado através de ensaios biológicos e sorológicos (2). Foi constatado no sub-médio S. Francisco- PE (3). Ref.: (1) Crestani, O. et al. Res. Virológica 87 (Maceio, AL). 1987; (2) de Sa, P.l et al. Fitopatol.Bras. 16: 217. 1991; (3) Dusi, A.N. et al. Fitopatol.Bras. 15: XXVI. 1999. Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha de moita Identificação e caracterização de um isolado do ZYMV infetando abobrinha-damoita em SP (1) e em TO (2). Ref.: (1) Vega, J. et al. Fitopatol.Bras. 20: 72. 1995; (2) Alencar, NE et al. J. Biotechnol. Biodiv. 3: 32. 2011. Cyamopsis tetragonolobus (L) Taub (GUAR) Fabaceae Potyvirus Bean common mosaic virus (BCMV); vírus do mosaico comum do feijoeiro Plantas de guar, procedentes de um campo de multiplicação em Cambé, PR, apresentavam mosaico e enrolamento foliar. Ensaios de transmissão, microscopia eletrônica e sorologia indicaram que o agente causal seria um isolado do BCMV (1). Ref.: (1) Faria, M.L. et al. Fitopatol.Bras. 15: 127. 1990. Cyclanthera pedata (L.) Schrad. var. edulis (Maxixe-do-reino) Cucurbitaceae (revisado por J.A.M. Fezende) Cucumovirus Cucumber mosaic vírus (CMV), vírus do mosaico do pepino Detecção de CMV em C. pedatan da coleção de germoplasma da Embrapa Hortaliça, em DF (1). Ref.: (1) Lima, M.F. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl.): 208. 2013. Potyvirus Papaya ringspot virus W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W Planta com sintomas de mosaico encontrado em Anhembi, SP, estando infectado por um isolado do PRSV-W (1). Foi também encontrado no DF (2). Ref.: (1) Rezende, J.A.M. Plant Dis. 84: 1155. 2000; (2) Lima, M.F. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 supl.) 208. 2013. 46 Cydonia oblonga MILL. (Marmeleiro) Rosaceae Vírus não identificado Manchas anulares em folhas de marmeleiro, de possível etiologia viral, descrita em SP (1). Ref.: (1) Issa, E.O Biológico 25: 80. 1959. Cymbopogon winterianus Jowitt (Citronela) Poaceae Potyvirus Sugar cane mosaic virus- SCMV; vírus do mosaico da cana-de-açucar SCMV detectado, infetando citronela, em uma coleçao do IAC, SP. Sintomas de mosaico nas folhas e redução de porte. Transmissível mecanicamente (1). Ref. (1) Costa, A.S. et al. Bragantia 10: 301. 1950. Cynara scolymus L. (Alcachofra) Asteraceae Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Sintomas de enfezamento e malformação foliar em alcachofra, observados na região de Piedade, SP, em baixa incidência, causado pelo TSV. Identificação do vírus feita por ensaios de transmissão e círculo de hospedeiras (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Tasaka, H. O Biológico37: 176. 1971. Potyvirus Artichoke latent virus (ArLV); vírus latente da alcachofra Um vírus, de características similares ao ArLV da Califórnia, foi encontrado em amostras de alcachofra, com sintomas de necrose das nervuras, procedente de São Roque, SP Aparentemente a presença do vírus não tem relações com os sintomas observados (1). Ref.: (1) Costa,A.S. & Camargo, I.J.B. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 3: 53. 1969. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão Alcachofras exibindo faixas amarelas nas folhas foram encontradas em plantações de Ibiúna e Piedade, SP, em baixa incidência. Microscopia eletrônica evidenciou a presença de vírus similar ao Tobacco rattle vírus, tendo sido identificado como um isolado do PepRSV. O vírus infetou número limitado de plantas-teste (1,2). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. O Biológico 35: 13. 1969; 38: 35. 1972; (2) Camargo, I.J.B. et al. Rev.Soc.Brás.Fitopatol. 4: 59. 1971. D x Dahlia variabilis Desf. (Dália) Assteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Foram observados anéis cloróticos em folhas de dália, causados por um isolado do TSV em SP (1, 2). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Phytopathol. Zeit. 42: 113. 1961; (2) Roberti, R. et al. Fitopatol. Bras. 17: 194. 1992. Caulimovirus Dahlia mosaic virus (DMV); vírus do mosaico da dália O DMV causa sintomas de mosaico e faixa das nervuras nas folhas, sendo transmitido por afídeos. No Brasil, a primeira descrição foi feita em amostras colhidas no RJ e o vírus identificado por microscopia eletrônica (1). 47 Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 9: 607. 1984 Tospovirus Tospovirus não identificado Sintomas de manchas, anéis e desenhos cloróticos em folhas de dália foram observados no município de S. Paulo. O agente causal foi identificado como um isolado do vírus causador de vira-cabeça do fumo (Tospovirus) (1). O virus foi constatado também no RJ (2). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Loureiro, R. O Biológico 32: 270. 1966; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras.9: 607.1984. Datura stramonium L. (Trombeteira) Solanaceae Polerovirus Potato leaf roll virus- PLRV; vírus do enrolamento da folha da batata Um isolado do PLRV que causa topo amarelo em tomateiro foi recuperado de plantas de trombeteira do campo, em SP, com sintomas de clorose. Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Coopercotia Fev./62,p.34. 1962. Daucus carota L. (Cenoura) Apiaceae Polerovirus Carrot red leaf virus (CaRLV); vírus do amarelo da cenoura Vermelhão ou amarelecimento em folhas de cenoura ocorre esporadicamente e causado por um vírus transmitido por afídeos (Cavariella aegopodii [Scop.[). Provavelmente trata-se de um isolado do Carrot red leaf vírus (CaRLV) um Polerovirus. Constatado nos Estados de SP e MG (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Supl.Agric.O Estado de S.Paulo 643: 15. 1967; Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol. 1: 5. 1975. Potyvirus Carrot thin leaf virus (CTLV); virus do afilamento foliar da cenoura Sintomas de leve mosaico e folhas afiladas foram encontrados em uma cultura de cenoura na região de Piedade, SP. Potyvirus que induz inclusões lamelares do tipo II de Edwardson foi encontrado nos tecidos. Transmissível por afídeos e mecanicamente a algumas plantas-teste (1-3). É provavelmente um isolado do CTLV. Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 27: XII. 1968; (2) Costa, A.S. et al. Rev. Olericult. 9. 1969; (3) Camargo, I.J.B. et al. Bragantia 30: 31. 1971. Dendranthema spp. (Crisântemo), Asteraceae (Revisado por M. Eiras) Pospiviroid Chrysantemum stunt viroid (CSVd) , viróide do nanismo do crisântemo Detecção em crisântemos cultivados comercialmente em Atibaia, Artur Nogueira e Holambra, SP, por técnicas moleculares (1). Ref.: (1) Gobatto, D. et al. Trop.Plant Pathol. 37 (supl.). CDRom. 2012. Desmodium sp. (Carrapicho) Fabaceae Begomovirus Desmodium yellow spot virus (DeYSV); vírus da mancha amarela de Desmodium Carrapicho com sintomas de mosaico dourado, provavelmente causado por begomovirus, foi detectado em AL (1). Outro isolado, obtido em localidade não especificada, foi identificado como um possível begomovirus novo, DeYSV. Ref. (1) Assunção, L.P. et al. Planta Daninha 24: 239. 2006 (2) Lima, A.T.M. et al. Trop Plt Pathol 34(spl) S275). Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino 48 Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Ocorrência de infecção mista natural do carrapicho, pelos vírus CABMV e CMV na Zona da Mata de PE (1). Ref (1) Nicolini, C. et al. Trop.Plt Pathol 34(supl) S271. 2009. Dianthus caryophyllus L. (Cravo) Caryophyllaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Carmovirus Carnation mottle virus (CarMV); virus do mosqueado do cravo CarMV foi detectado em várias plantas de cravo, assintomáticas, procedentes de diferentes regiões do Est.S.Paulo. A detecção foi feita através de ensaios biológicos, sorológicos e microscopia eletrônica (1). Isolados de SP e MG foram caracterizados molecularmente (2). Ref.: (1) Caldari Jr., P. et al. Fitopatol.Bras. 22: 451. 1997; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Summa Phytopathol. 39 (supl.)CDRom. 2013. Diascia sp. (Confete) Scrophulariaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Vírus isométrico não identificado Detecção ao microscópio eletrônico de presumíveis partículas virais isométricas, cheias e vazias, associadas a sintomas de virose (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95-100. 2010. Dieffenbachia amoena Hort. ex.Gentil D. picta Schott., Dieffenbachia sp. (Comigo-ninguém-pode) Araceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Tomato chlorotic spot virus (TCSV); virus da mancha clorótica do tomate Tomato spotted wilt virus (TSWV) TCSV e TSWV encontrados em amostra de comigo-ninguem-pode sem especificações de sintomas (1). Em plantas com manchas e anéis e faixa clorótica de nervuras foi detectado TCSV identificado por ensaios moleculares (2) com análises filogenéticas (3). Ref.: (1) Galleti, S.R. et al. Vius Rev. Res. 5: 197. 2000; (2) Rivas, E.R. et al. Fitopatol.Bras. 26: 515. 2001. (3) Rivas, E.B. et al. Arq.Inst.Biol. 70:615. 2003. Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro DsMV foi detectado por sorologia em plantios comerciais de Diffenbacchia sp. no Est.S.Paulo, com sintomas de mosaico, faixas das nervuras e anéis cloróticos (1, 2). Em D. amoena com manchas cloróticas e anéis concêntricos com contorno avermelhado, foram detectadas, por microscopia eletrônica, partículas alongadoflexuosas semelhantes a potyviridae (2). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Summa Phytopathol. 24: 71. 1998, (2) Rivas, E.B. et al. Arq. Inst.Biol. 70: 615-619. 2003 Tobamovirus Tobacco mosaic virus (TMV); vírus do mosaico do fumo Em D. picta foi detectado um tobamovirus associado a manchas e anéis cloróticos. Testes biológicos, sorológicos e moleculares mostraram tratar-se de um isolado de TMV (1). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Plant Dis. 84:707. 2000. 49 Digitaria decumbens Stent (Capim Pangola) Poaceae Fijivirus Pangola stunt virus (PaSV); vírus do nanismo do capim Pangola Foi constatado no Est.S.Paulo plantas de capim Pangola com nanismo e avermelhamento das folhas. A condição foi transmitida por cigarrinhas. Partículas isométricas de ca. 70 nm em diâmetro foram detectadas em suspensões de folhas de plantas afetadas; elas foram observadas no parênquima do floema juntamente com viroplasmas no citoplasma (1). Verificou-se sua transmissão pela cigarrinha do gênero Sogata (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa,A.S. Proc.7th Int.Cong.Electron Microscopy (Grenoble, Fr) p.131. 1970; (2) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Fitopatologia (Lima) 9: 48. 1974. Digitaria sanguinalis (L) Scop. (Capim-colchão) Poaceae Potyvirus Potyvirus não identificado Foi constatada a ocorrência de um possível Potyvirus em capim-colchão no Est. S. Paulo. O vírus infetou hospedeiras experimentais inoculadas (Gomphrena globosa e Chenopodium amaranticolor) após inoculação com extratos de capim colchão sintomática (1). Ref.: (1) Vega, J. et al. Summa Phytopathol. 7: 7. 1981. Dioscorea spp. (Inhame)* Dioscoreaceae (revisto por Paulo E. Meissner Fo.) Badnavirus Dioscorea bacilliform virus (DBV); vírus baciliforme de Dioscorea Detectado por microscopia eletrônica em amostra procedente do SE (1). Ocorrência relatada em PE, PB (2), AL (3). Há um relato de possível ocorrência de DBV na BA (4). Ref.: (1) Boari, A.J. et al. Summa Phytopathol. 31: 35. 2005. (2) Paula, DF et al. Vírus Ver&Res 11(supl): 189. 2006.(3) Lima, JS et al. Vírus Ver&Res 15(supl)185.2010; (4) Costa, D.P. et al.XVII Enc.Nac.Metodologia e Gestão de Lab. Da Embrapa. 2013. Curtovirus Beet curly top virus (BCTV); vírus do broto crespo da beterraba Um possível isolado do BCTV foi detectado molecularmente em amostras de inhame coletado em AL, PE e PB Não informações sobre suas propriedades biológicas (1). Ref.: (1) Lima, J.S. et al. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.): 197. 2013. Potyvirus Yam mild mosaic virus (YMMV); vírus do mosaico suave do inhame YMMV foi detectado em plantas de inhame São Tomé (D. alata) de Itapissum, PE, com sintomas de mosaico (1). O vírus também foi detectado em inhame, na PB (2). Análises moleculares indicam que estes isolados estão relacionados com aqueles de Guadelupe (3) e seu genoma foi inteiramente sequenciado (4). Ref.: (1) Andrade, GP et al. Fitopatol.Bras. 31: S344. 2006. (2) Andrade,GP et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl): 322. 2007; (3) Andrade, GP et al. Trop.Plant Pathol. 36 (supl) CDRom 2011; (4) Rabelo Fo., F.A.C. et al. Arch.Virol. 158: 515. 2013. Yam mosaic virus (YMV); vírus do mosaico do inhame Foram encontradas plantas de inhame cvs. Yam Giboia e Maresby, procedentes da coleção de germoplasma da Embrapa/ Mandioca e Fruticultura, e multiplicadas na Embrapa/Hortaliças, DF, para adaptação, alta incidência de mosaico. Partículas do tipo potyvirus foram encontradas em extratos de plantas e em secções, inclusões lamelares 50 típicas de potyvirus. O vírus foi transmitido mecanicamente para plantas de cara sadias (1). Foi também constatado em SE um caso de possível infecção pelo YMV (2). Detecção e identificação do YMV foram feitas em PE , AL (3), PB (4), BA (5). Ref.: (1) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 7: 447. 1982; (2) Boari, A.J. et al. Summa Phytopathol. 31: 35. 2005; (3) Pio-Ribeiro, G. et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl):S309. 2006; (4) Andrade,GP et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl): 322. 2007; (5) Costa, D.P. et al.XVII Enc.Nac.Metodologia e Gestão de Lab. Da Embrapa. 2013. *Segundo proposta aprovada durante o I Simp. De Inhame e Cará (Venda Nova, ES) em 2001, deve-se usar em publicações formais, o termo “inhame” para Dioscorea, e “taro” para Colocasia (Pedralli, G. et al. Hort.Bras. 20 (4): 530. 2002). Dracaena marginata Lam. (Dracena-de-Madagascar) Dracaenaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cilevirus Cilevirus não identificado Plantas de dracena-de-Madagascar, com folhas senescentes exibindo manchas verdes, associadas à infestação com ácaros Brevipalpus, foram encontradas em Piracicaba, SP. Exames ao microscópio eletrônico indicaram a presença de partículas baciliformes curtas e viroplasma no citoplasma, típicas da infecção por vírus transmitido por Brevipalpus do tipo citoplasmático (1). Ref.: (1) Nogueira, N.L. et al. Fitopatol. Bras. 29: S234. 2004. E Emilia sagittata DC (Falsa-serralha) Asteraceae Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) TSWV infetando naturalmente a falsa-serralha foi constatado em S.Paulo, SP. A identificação foi feita por ensaios biológicos e sorologia (1). Ref.: (1) Colariccio, A. et al. Fitopatol. Bras. 21: 423. 1996. Emilia sonchifolia (L) DC (Serralhinha) Asteraceae Potyvirus Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Infecção natural pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Erigeron bonariensis L. (Buva) Asteraceae Potyvirus Lettuce mosaic virus (LMV); virus do mosaico da alfase Identificação da infecção natural de E. bonariensis pelo LMV, no Est. S. Paulo, através de ensaios biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletronica (1) Ref.: (1) Chaves, A.L.R. et al. Fitopatol.Bras. 28: 307. 2003. Eruca sativa HILL (Rúcula) Brassicaceae Comovirus Turnip ringspot virus (TuRSV); vírus da mancha anular do nabo Um isolado do TuRSV infetando rúcula foi encontrado no PR (1). Ref. (1) Picoli, M.H.S. et al. J. Phytopathology 160: 55. 2012. Eucharis grandiflora Planch. & Linden (Lírio-do-Amazonas) Amaryllidaceae (Revisado por Maria Amélia V. Alexandre) 51 Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV). vírus do mosaico do pepino Plantas de lírio-do-Amazonas, com sintomas de mosaico, coletadas em SP, foram investigadas através de ensaios biológicos, microscopia eletrônica e técnicas sorológicas e moleculares. CMV e um potyvirus não identificado foram detectados (1). Estudos de genealogia mostraram que o CMV isolado a partir do lírio-do-Amazonas agrupou-se no mesmo clado dos demais isolados brasileiros (2). Ref.: (1) Cilli, A. et al. Virus Rev. Res. 7: 151. 2002; (2) Duarte, L.M.L. et al. Tropical Plant Pathol. 33(supl.): S290. 2008. Potyvirus Hippeastrum mosaic virus (HiMV); vírus do mosaico do Hippeastrum Potyvirus inicialmente não identificado foi caracterizado como sendo HiMV através de RT-PCR e seqüenciamento em SP (1). Ref. (1): Alexandre, MAV et al. Trop.Plant Pathol. 36 (supl.) CDRom. 2011. Eugenia uniflora L. (Pitangueira) Myrtaceae Cilevirus Cilevirus não identificado Pitangueira exibindo manchas cloróticas anelares nas folhas foi encontrada em Águas de S. Pedro, SP, associada à infestação com ácaros Brevipalpus. Exames ao microscçopio eletrônico revelaram a presença nas células de partículas baciliformes curtas e viroplasma no citoplasma, característico de infecção por vírus transmitido por Brevipalpus, do tipo citoplasmático (1). Ref.: (1) Nogueira, N.L. & Rossi, M.L. Summa Phytopathol. 30: 111. 2004. Euphorbia heterophyla L (=E. prunifolia Jacq.), (Amendoim bravo, Leiteiro) Euphorbiaceae Begomovirus Euphorbia mosaic virus (EMV); vírus do mosaico da Euphorbia Mosaico dourado nesta invasora é comum em todo território brasileiro. Descrito inicialente em SP. É causado por um begomovirus, transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci. É transmissível mecanicamente para algumas plantas-teste. Eventualmente pode infectar naturalmente outras espécies (1,2). Há informações moleculares sobre um isolado do Brasil Central (DF) que poderia ser uma nova espécie de Begomovirus, mas não se acha caracterizado biologicamente (3). O sequenciamento completo dos isolados citados em (3) mostrou identidade de 87,3% com um isolado de EuMV do Perú e assim considerados nova espécie que foi designado de mosaico amarelo de Euphorbia (Euphorbia yellow mosaic virus- EuYMV). Logrou-se infectar algumas plantas testes por métodos biobalísticos (4). Ref.: (1) Costa, A.S. & Bennett, C.W. Phytopathology 40: 266. 1950; (2) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Phytopathol. Zeit. 38: 129. 1960; (3) Rocha, W.B. et al. Fitopatol.Bras. 29: S148. 2004; (4) Fernandes, F.R. et al. Arch.Virol. 156: 2063. 2011. Euphorbia splendens Boyer (coroa-de-Cristo) Euphorbiaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Ilarvirus Ilarvirus não identificado Coroa-de-cristo, apresentando mosaico clorótico em desenho e anéis necróticos, foi encontrada em SP e submetida a testes biológicos, sorológicos e microscopia eletrônica e de luz. Propriedades “in vitro” também foram determinadas, concluindo-se estar infectada por uma espécie de Ilarvirus (1). Ref.: (1) Matos, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 19: 273. 1994. 52 Eustoma grandiflorum (Raf.) Shinners (Lisianto) Gentianaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Plantas apresentando bolhosidades, riscas necróticas nas folhas e superbrotamento mostraram-se estar infectados por um isolado do CMV, em SP. O vírus foi identificado por ensaios biológicos, sorologia e microscopia eletrônica (1, 2). Ref.: (1) Borsari, P.L. et al. Fitopatol.Bras. 22: 332. 1997 (2) Alexandre, M.A.V. & Duarte, L.M.L.(Ed.) Plantas ornamentais: Doenças e Pragas. 319pp. 2008. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Sintomas de manchas anelares cloróticas e necróticas nas folhas, flores menores e morte precece em plantas de lisiantus foram descritos em plantios comerciais no Est. S.Paulo, tendo sido associado a um ilarvirus (1), identificado como TSV, através de ensaios biológicos, microscopia eletrônica e sorologia (2). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol. Bras. 19:311. 1994; (2) Freitas, J.C. et al. Fitopatol. Bras. 21(supl.): 425. 1996. Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Lisiantus com manchas necróticas e nanismo, mostraram estar infectados por um isolado do TSWV, através de ensaios biológicos, sorológicos e microscopia eletronica (1). Ref.: (1) Freitas, J.C. et al. Fitopatol. Bras. 21(supl.): 425. 1996. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); virus do anel do pimentão Plantas de lisiantus com mosaico, desenhos necróticos foliares e quebra de coloração nas flores foram encontradas em plantio comercial em Jundiaí, SP. Ensaios biológicos, sorológicos e de microscopia eletrônica identificaram o agente causal como o PepRSV (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Res. VII Enc.Nac.Virol.: 282. 1996. Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Plantas de lisiantus com sintomas de mosaico clorótico, deformação foliar e aneis necróticos procedentes de Atibaia, SP, estavam duplamente infectadas pelo GRSV e CSNV (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Summa Phytopathol. 25: 353. 1999 F Fevillea trilobata L. (Nhandiroba), Cucurbitaceae Potyvirus Zucchni Bellow mosaic virus (ZYMV), vírus do mosaico amarelo da abobrinha zucchini Foram encontrdas plantas de nhandiroba de uma coleção de germoplasma da Embrapa Hortaliças. Ensaios biológicos, morfológicos, sorológicos e moleculares identificaram o agente causal como um isolado do ZYMV (1). Ref.: (1) Boiteux, L.S. et al. Plant Dis. 97: 1261. 2013. 53 Ficus carica L. (Figueira) Moraceae Emaravirus Fig mosaic virus (FMV); vírus do mosaico da figueira Sintomas de mosaico em folhas de figueira, transmissível por ácaros eriofiídeos [Aceria fícus (Cotte)] e enxertia foram observados no Est. S. Paulo provavelmente causados pelo FMV (1,2). Não se constatou perda qualitativa ou quantitativa na produtividade em plantas sintomaticas (3). Ref.: (1) Zaksveskas, M.L.R. Fitopatologia (Lima) 8: 21a; 21b. 1973; (2) Zaksveskas, M.L.R. & Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 74. 1974; (3) 10: 65. 1975. Fragaria x ananassa Duch. (Morangueiro) Rosaceae Morangueiros cultivados no Brasil até a década dos 70 achavam-se infectados por um coquetel de virus, devido ao contínuo cultivo das mesmas plantas propagadas vegetativamente (estolões) (2,3). A identificação destes vírus e sua eliminação por termoterapia (1) e cultivo de meristemas (4), seguida de multiplicação massal por cultura de tecido e a substituição ao fim de cada ciclo, por plantas sadias, aliadas a novas práticas culturais, resultou em um aumento de produtividade de mais de 500% e o barateamento dos morangos, que no pico da produção permite seu consumo até pelas populações mais carentes. Ref.: (1) Betti, J.A. et al. Fitopatologia (Lima) 8: 2; 3. 1973; (2) Betti, J.A. Tese de Dr., ESALQ/USP. 69p. 1976; (3) Betti, J.A. Fitopatol.Bras. 5: 217. 1980; (4) Bellato, C.M. & Betti, J.A. Summa Phytopathol. 10: 79. 1984. Cytorhabdovirus Strawberry crinkle virus (SCrV); vírus do encrespamento do morango Primeira descrição de sua ocorrência feita no RS, em plantas da coleção do IPEAS, com sintomas de enrugamento das folhas e clorose (1). Constatado em SP (2). Ref.: (1) Siqueira, O. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 2: 176. 1968; (2) Betti, J.A. et al. Fitopatologia (Lima) 8: 2. 1973. Secoviridae, gênero indefinido Strawberry mottle virus (SMoV); vírus do mosqueado do morango Morangueiros cutivados (híbridos interespecíficos de Fragaria) infectados em geral são assintomáticos. Usa-se como planta indicadora o morangueiro silvestre (F. vesca) inoculado usando-se o pulgão Pentatrichopus fragaefolii (Ckll). Os sintomas são de palidez das nervuras e manchas de mosaico em folhas novas, epinastia e rugosidade. Outras hospedeiras (Chenopodium quinoa, Cassia occidentalis, Leonotis nepaetifolia, L. sibiricus) foram infectados pelo afídeo manifestando sintomas de mosaico das nervuras, mas não houve retroinfecção em F. vesca. Constatado em SP. Houve transmissão mecânica de C. quinoa para C. quinoa (1). Exames ultraestruturais revelaram a presença de presumíveis virions no lúmen dos vasos crivados (2). Pela listagem de VIDE e ICTV não SMoV, é considerado pertencente à família Secoviridae, mas gênero definido (ICTV, 2011). Recentemente foi seqüenciado e tem organização genomica similar a do Satsuma dwarf vírus, um nepovirus. Ref.: (1) Carvalho, A.M.B. et al. Bragantia 20: 563. 1961; (2) Kitajima, E.W. et al. Ciência e Cultura 23: 649. 1972. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Alguns cvs. de morangueiro, mantidos na coleção do IAC, SP, bem como introduzidas, mostraram nos meses mais frios, sintomas de necrose das nervuras acompanhadas ou não de linhas e anéis cloroticos. Houve transmissão por enxertia e a identificação do TSV foi feita por imunomicroscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Vega, J. et al. Summa Phytopathol. 16: 20. 1990. 54 Caulimovirus Strawberry vein banding virus (SVBV); vírus da faixa das nervuras do morangueiro No Est. S. Paulo, isolou-se de plantas assintomáticas de híbridos cultivas, um vírus que causa faixa-das-nervuras em F. vesca var.sempeflorens. O pulgão Chaetosiphum thomasi transmitiu o vírus, que foi identificado como StVBV (1). Estudos ultraestruturais sugeriram que o vírus fosse um caulimovirus (2), o que foi confirmado em estudos bioquímicos posteriores nos EUA. Ref.: (1) Betti, J.A. et al. Fitopatologia (Lima) 8: 73. 1973; (2) Kitajima, E.W. et al. J.gen.Virol. 20: 117. 1973. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo TNV foi recuperado de raízes de morangueiros assintomáticos, mantidas em estufas, no IAC, SP (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. G Galactia striata (Jacq.) Urb. (Amendoim-de-veado, Galáxia) Fabaceae Begomovirus Bean golden mosaic virus (BGMV); vírus do mosaico dourado do feijoeiro Descrição de um mosaico dourado em Galactia em varias localidades do Est. S.Paulo, presumivelmente causado por um isolado do vírus do mosaico dourado do feijoeiro (BGMV), pois feijoeiros infectados experimentalmente com mosca branca desenvolveram sintomas de mosaico dourado (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol.l 6: 40. 1980. Galinsoga parviflora Cav. (Picão-branco) Asteraceae Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento da folha da batata Infecção natura do picão-branco pelo PLRV, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Potyvirus Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão Ocorrência natural de picão-branco infectado pelo BiMV, no Est.S.Paulo (1). Ref. (1) Sanches, M.M. et al. Summa Phytopathol. 36: 347. 2010. Lettuce mosaic virus (LMV); vírus do mosaico da alface Plantas de picão-branco foram encontradas naturalmente infectadas pelo LMV no Est. S. Paulo (1). Ref.: (1) Sanches, M.M. et al. Summa Phytopathol 36:346-347, 2010. Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Infecção natural do picão-branco pelo PVY, sem menção da sitnomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996 Gardenia jasminoides J. Ellis (Gardenia) Rubiaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Em um jardim residencial em Urucu, AM, constatou-se uma planta de gardência com manchas cloróticas, nas quais, observou-se por microscopia eletrônica a presença 55 de efeitos citopáticos típicos decorrentes da infecção por vírus transmitido por Brevipalpus, do tipo nuclear (1). Ref: (1) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop .Plant Pathol. 33: 12. 2008. Gaya guerkeana K. Schum.; Malvaceae Begomovirus Gaya yellow mosaic virus (GaYMV); vírus do mosaico amarelo de Gaya Uma possível espécie nova de begomovirus foi encontrada nesta malvácea silvestre em AL. Nenhuma caracterização biológica foi efetuada (1). Ref.; (1) Tenoria,A.A.R. et al. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.): 196-197. 2013. Gerbera jamesonii Bolus ex Hooker f (Gérbera) Asteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Estas duas espécies de Tospovirus foram detectadas em SP por ensaios de transmissão, sorologia e RT-PCR em plantas de gérbera apresentando manchas necróticas e necrose das nervuras nas folhas (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V.et al. Summa Phytopathol. 29: 69. 2003. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão Plantas de gérbera exibindo sintomas de anéis e faixas cloroticas nas folhas foram encontradas em Cachoeira do Sul, RS. Ensaios posteriores identificaram o agente causal como PepRSV. Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Fitopatol. Bras. 12: 346. 1987 Gladiolus x hortulanus L.H. Bailey (Palma-de-Sta.Rita, gladíolo) Iridaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Sintomas de mosaico em gladíolo, constatado no Est.S.Paulo e atribuído ao CMV (1). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 9: 39. 1983. Potyvirus Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus do mosaico amarelo do feijoeiro Sintomas de mosaico causado pelo BYMV (1). As plantas podem servir de reservatório deste vírus para a cultura do feijoeiro (2). Sua presença foi relatada em plantações comerciais de Holambra, SP e na Est. Exp. Capão Bonito, SP ( 3, 4). Ref.: (1)Tombolato, A.F.C. et al. Rev.Bras.Hort.Orn. 16: 127. 2010. (2) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; (3) Alexandre et al. Virus Rev. Res. 7: 17-21. 2002. (4) Alexandre, M.A.V. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 16: 95. 2010. Gloxinia sylvatica (Kunth.) Whieh (Gloxínia, Semânia, Siningia) Gesneriaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino A partir de plantas de semânia, provenientes de São Paulo, apresentando manchas cloróticas, foi confirmada, por testes biológicos e sorológicos, a presença de CMV (1). Ref. : (1) Alexandre et al. Rev. Brasileira Hort. Orn. 11: 49. 2005. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão 56 Plantas de semânia foram encontradas exibindo sintomas de faixa-das-nervuras nas folhas, no DF. O PepRSV foi identificado como o agente causal por meio de ensaios biológicos, sorologia e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 23: 489.1998. Glycine max (L) Merr. (Soja) Fabaceae (revisado por A.M.R. Almeida) Revisão: Costa, A.S. et al. 1o Simp.de Soja (Campinas). 1970; Costa, A.S. Summa Phytopathol. 3: 3. 1977. Comovirus Bean rugose mosaic virus (BRMV); vírus do mosaico-em-desenho do feijoeiro BRMV foi encontrado infetando naturalmente a soja, no DF, causando sintomas de mosaico e embolhamento (1). Foi constatado também no PR causando mosaico rugoso (2) e manchas em sementes (3). Também detectado em campos experimentais da Embrapa Cerrado, Planaltina, DF (4,5). Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol.Bras. 16: 246. 1991; (2) Martins, T.R. et al. Fitopatol. Bras. 18: 318. 1993; (3) Silva, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 26: 511. 2001; 4) Anjos, J.R.N. Fitopatol.Bras. 17: 151152. 1992; (5) Anjos, J.R.N. et al. Fitopatol.Bras. 24: 85. 1999. Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi No Brasil Central, DF, constataram-se casos de queima-dos-brotos em soja causados pelo CPSMV (1) e posteriormente no PR (2). Ref.: (1) Anjos, J.R.N. & Lin, M.T. Plant Dis. 68: 305. 1984; (2) Bertacini, P.V. et al. Fitopatol.Bras. 19: 271. 1994. Carlavirus Cowpea mild mottle virus (CPMMV); vírus do mosqueado suave do caupi Um carlavirus, transmitido por mosca branca, que causa mosaico angular em feijoeiro Jalo, infetou experimentalmente soja, causando mosaico fraco e eventualmente sintomas do tipo queima-dos-brotos (1). Em 2001 houve um surto de necrose do broto e das hastes em plantios de Barreiras, BA, tendo sido o agente causal identificado como um carlavirus transmitido por mosca branca, relacionado ao CPMMV (2). Sua ocorrência foi também constatada nos estados de GO, MT, MA e PR (3), SP (4), MG (5)., e PA (6). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. An.II Sem.Nac.Pesq.Soja (Brasilia): 247. 1981; (2) Almeida, A.M.R. et al. Circ.Tecn. EMBRAPA/Soja 36. 2002; (3) Almeida, A.M.R. et al. Fitopatol. Bras. 28: S287. 2003; (4) Bicalho, A.A.C. et al. Vírus Rev.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011; (5) Zanardo, L.G. et al. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.): 189. 2013; (6) Zanardo L.G. et al. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.): 190. 2013;. Alfamovirus Alfalfa mosaic virus (AMV); vírus do mosaico da alfafa Primeiro relato feito em um campo experimental em Londrina, PR. Sintomas de forte amarelecimento no limbo foliar (mosaico cálico) e redução de porte. Agente causal identificado como um isolado do AMV (1). Constatou-se a transmissao do AMV pelas sementes de soja e em certas cvs.o vírus pode causar sintomas do tipo queima-dosbrotos (2). Ref.: (1) Almeida, A.M.R. et al. Fitopatol.Bras. 7: 13. 1982; (2) Costa, A.S. et al. Anais II Semin.Nac.Pesq.Soja (Brasília): 264. 1981. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo A queima-dos brotos em soja é comumente observada em plantas mais desenvolvidas. Manchas amarelas irregulares nas folhas (provavelmente onde ocorreu a infecção inicial). Paralização do crescimento seguida de morte e curvatura do broto apical, precedida por necrose em risca ao longo das nervuras. Pode se seguir brotação axilar intensa, dando aspecto envassourada à planta. Descrito em SP (1). Constatou-se a transmissão do TSV pelas sementes de soja infectadas (2). Inoculações experimentais 57 mostram que infecções precoces podem causar perdas quase totais e quedas de produção superiores a 50% em infecções tardias (3). Ocorre praticamente em todas regiões produtoras de soja, usualmente em baixa incidência. Em algumas variedades de soja, TSV pode induzir superbrotamento, sem causar queima-dos-brotos (4). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Bragantia 14: VII. 1955; (2) Costa, A.S. & Kiihl, R.A.S. Rev.Soc. Bras. Fitopatol. 4: 35. 1971; (3) Lima No., V.C. & Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 58. 1974; (4) Scagliusi, S.M.M. & Costa, A.S. Fitopatol.bras 17: 187. 1992. Tospovirus Tospovirus não identificado De ocorrência rara. Notada no Est.S.Paulo (1). Pode ocorrer epifitias em função das variedades usadas. Os sintomas são de manchas amarelas nas folhas baixeiras e também sintomas sistêmicos de manchas ou anéis. Há paralização de crescimento apical, torção do broto terminal, queima dos brotos e brotação extranumerária (2). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. 1o Simp.de Soja (Campinas). 1970; (2) Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol. 11: 45. 1985. Begomovirus: Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon Okra mosaic Mexico virus (OkMMV); vírus do mosaico do quiabo Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Sida mosaic virus (SMoV); vírus do mosaico da Sida Sida mottle virus (SiMoV); vírus do mosqueado da Sida Mosaico causado pela infecção natural possivelmente por qualquer um dos vírus acima mencionados, através da mosca branca Bemisia tabaci . O AbMBV seria de ocorrência rara e de menor importância. Plantas infectadas podem ter redução de produção superior a 50% (1). O begomovirus SMoV, identificado por homologia na seqüência do genoma foi detectado em soja (2,5). Foram detectados em soja mais dois begomovirus, BGMV e OMoV (3), com sintomas similares. Em soja-hortaliça, no DF, foi detectado o vírus do mosaico da Sida micrantha (SmMV)(4). Em soja, constatou-se a presença de SiMoV (5). Ref.: (1) Costa, A.S. Phytopathol.Zeit. 24: 97. 1955 (2) Mello, R.N. et al. Virus Rev.& Res. 7: 157. 2002. (3) Fernandes, F. R. et al. Arch.Virol. 154: 1567. 2009.(4) Fonseca, MEN et al. Tropical Plant Pathol. 34(supl)S266. 2009. Bean golden mosaic virus (BGMV); vírus do mosaico dourado do feijoeiro Sintomas de mosaico e pequenas manchas cloróticas foram observados em folhas de soja, em SP. Demonstrada como sendo causada por BGMV (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. An. Io.Sem.Pesq.Soja II: 145. 1979. Euphorbia mosaic virus (EuMV); vírus do mosaico da Euphorbia Nanismo de plantas da soja, decorrente da infecção natural pelo EuMV, foi constatado em SP, tendo sido transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci. De ocorrência rara e sem importância (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. 1o Simp.de Soja (Campinas). 1970. Soybean chlorotic spot vírus (SCSV); vírus da mancha clorótica da soja Um begomovirus foi detectado em plantas de soja com sintomas de manchas cloróticas nas folhas, em Jaíba, MG. Análise moleculares indicaram que é distinto dos demais begomovirus. Experimentalmente infetou algumas hospedeiras por método biolistico, mas não foram feitas tentativas de transmissão com mosca branca (1). Ref.: (1) Coco, D. et al. Arch.Virol. 158: 457. 2013. Potyvirus Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus do mosaico amarelo do feijoeiro Hagedorn et al. (1) descreveram em soja no RS, sintomas de mosaico e rugosidade nas folhas da soja, provavelmente causados pelo BYMV (2). 58 Ref.: (1) Hagedorn, D.J. et al. Plant Dis.Reptr. 53: 165. 1969; (2) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972. Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Constatada infecção natural de várias linhagens de soja, em um ensaio em Teresina, PI, por um potyvírus tentativamente denominado de mosaico rugoso do caupi, identificado por sorologia (1). Provavelmente corresponde ao isolado do CABMV que foi obtido posteriormente de soja cv. Tropical cultivado em Fortaleza, CE, tendo sido identificado por ensaios biológicos e sorológicos (2). Ref.: (1) Santos, A.A. Pesq.Agropec.Bras. 21: 899.1986; (2) Sousa, A.E.B.A. et al. Fitopatol. Bras. 21: 470. 1996. Soybean mosaic virus (SMV); vírus do mosaico da soja Primeiro relato da ocorrência do SMV no Brasil feito no RS (1) e depois constatado em praticamente todas as zonas produtoras de soja [PR, SP, MG, MS, MT, GO, DF] (2, 3, 6, 8, 9). Sintomas de mosaico e rugosidade e sementes manchadas. O vírus pode causar necrose apical em cvs. que têm resistência do tipo hipersensibilidade (3). Transmissão natural por afideos e sementes. Há fontes de resistência. Fedegoso (Cássia occidentalis) pode servir como fontes-de-inóculo. Há diferenças na transmissibilidade de sementes conforme o genótipo (5). Inoculações experimentais do SMV causaram necrose em forma de lesões negras, deprimidas e de forma irregular em vagens de alguns cultivares (7). Ref.: (1) Vasconcelos, F.A.T. Anais Inst.Sup.Agron. 26: 181. 1963; (2) Issa, E. O Biológico 31: 42. 1965; (3) Costa Lima No., V. Tese Dr. ESALQ/USP. 1974; (4) Costa, A.S. et al. 1o Simp.de Soja (Campinas). 1970; (5) Porto, M.D.M. & Hagedorn, D.J. Phtyopathol. 65: 713. 1975; (6) Almeida, A.M.R. Fitopatol.Bras. 5: 125. 1980; (7) Almeida, A.M.R. & Kihil, R.A.S. Fitopatol.Bras. 6: 281. 1981: (8) Santos, A.A. Fitopatol.Bras. 7: 546. 1982; (9) Figueira, A.R. et al. Fitopatol.Bras. 10: 308. 1985. Obs.: Uma virose designada de Amarelo do broto (Soybean yellow shoot) foi considerada como sendo causada por um vírus distinto do SMV. Primeiras ocorrências registradas em Lavras, MG. Caracteriza-se por um amarelecimento generalizado e encrespamento dos brotos novos, acomapanhados ou não de necrose. Segue-se geralmente paralização do crescimento dos ponteiros. Plantas definhadas e de baixa produção representam sintomas tardios. Não se transmite pela semente. Não se transmitiu por afideos e mosca branca. Microscopia eletrônica indicou ser um Potyvirus, mas parece ser diferente do mosaico comum do feijoeiro e da soja (1). Distingue-se do SMV pelo fato de causar lesões locais em mamoeiro (2). Análises moleculares indicam grande homologia na seqüência de nucleotídeos e de aminoácidos da proteína Nib com SMV (3) e provavelmente é apenas um isolado do SMV. Ref.: (1) Deslandes, J.A. et al. Summa Phytopathol. 10: 25. 1984: (2) Rezende, J.A.M. & Costa, A.S. Summa Phytopathol. 12: 187.1986; (3) Santos, R.C. et al. Virus Rev. & Res. 8: 200-201. 2003. Sobemovirus Southern bean mosaic virus (SBMV); vírus do mosaico do feijoeiro do sul dos EUA Manchas curvas em sementes de soja, em SP,designadas de mancha bigode, causadas por um isolado do SBMV. Ref.: Costa, A.S & Vega, J. Fitopatol.Bras. 12: 145. 1987. Gnaphalium spicatum LAM. (=Gamochaeta spicata (LAM.) Cabrera) (Meloso) Asteraceae Tospovirus Tospovirus não identificado Manchas cloróticas irregulares e deformação foliar, em plantas de meloso, naturalmente infectadas por tospovirus, em SP (1). Ref.: (1) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 17: 186. 1992. 59 Potyvirus Potato virus Y (PVY); virus Y da batata Infecção natural de meloso pelo PVY, sem menção da sitnomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Gomphrena globosa L. (Perpétua) Amaranthaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Nucleorhabdovirus Gomphrena Virus (GoV); vírus da Gomphrena Durante ensaios de recuperação de vírus de plantas cultivadas, perpétua inoculada com amostras de alface desenvolveram lesões locais, nas quais foram encontradas partículas do tipo rhabdovirus. O vírus foi capaz de infectar várias outras hospedeiras mecanicamente, tornando-se sistêmico em alguns deles. O tipo de efeito citopático coloca-o como um nucleorhabdovirus (talvez relacionado ao Sowthistle yellow vein nucleorhabdovirus) (1) Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Virology 29: 523. 1966; Gossypium hirsutum L. (Algodoeiro) Malvaceae (revisado por Maité F.S. Vaslin) Revisões: Costa,A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 21: 45. 1962; Costa, A.S. Divulgação Agronômica 21 (julho/agosto): 25. 1966. Begomovirus Abutylon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon Causado pelo vírus da clorose infecciosa das malváceas (Abutylon mosaic begomovirus- AbMV), transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci. Ocorrência comum em algodoais mas de baixa freqüência; usualmente sem experessão econômica. Descrita inicialmente como “pseudo mosaico”. Sintomas de mosaico amarelo/embolhamento nas folhas e redução de porte, podendo ocorrer esterilidade parcial ou total. Descrito no Est.S.Paulo mas deve ocorrer onde o algodão for cultivado. A transmissão pela mosca branca não ocorre algodoeiro-algodoeiro, mas de outras espécies como Sida spp. para algodoeiro. Ref.: Bitancourt, A.A. Conf. Nac.Algodoeira, SP, p.15. 1935; Costa, A.S. Bol.Tecn. IAC 37. 1937; Costa, A.S. & Forster, R. Rev.Agricultura 12: 453. 1937; Orlando, A. & Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 16: 133. 1945; Costa, A.S. Bragantia 13: XXIII. 1954. Cotton chlorotic spot vírus (CCSV); vírus da mancha clorótica do algodoeiro Um begomovirus foi encontrado em algodoeiros exibindo sintomas de manchas cloróticas, clorose internerval e distorção nas folhas na PB. A caracterização molecular indicou ser distinto de outros begomovirus (1). Ref.: (1) Almeida, M.M.S. et al. Genome Announc. 1(6). 2013. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Causado pelo vírus da necrose branca do fumo (Tobacco streak ilarvirus), mas requer uma infecção prévia com o vírus do vermelhão (Cotton anthocyanosis virus- possível Luteovirus). Inoculação apenas com TSV causa infecções localizadas, mas não se torna sistêmico, como ocorre quando a planta está previamente infetada pelo vírus da antocianose. Descrito no Est.S.Paulo. Sua incidência pode eventualmente ser elevada. Plantas afetadas tem menor porte e produção reduzida. Folhas menores exibindo mosaico (áreas cloróticas internervais). Pode ocorrer brotação axilar mais abundante. Ref.: Costa, A.S. et al. Bragantia 13: I. 1954; Costa A.S. Phytopath.Zeit. 65: 219. 1969 Luteoviridae Cotton anthocyanosis virus (CotAV); vírus do vermelhão do algodoeiro 60 Causado pelo vírus do vermelhão do algodoeiro (Cotton anthocyanosis vírus, possível membro de Luteoviridae, gênero indefinido), transmitido por afídeos (Aphis gossipyii Glov.). Sintomas de avermelhamento das folhas inferiores, precedidos de manchas cloróticas, que podem ser confundidos como deficiência de magnésio (mas não se reverte com aplicação de Mg) (1,2). Sua infecção é pré-requisito para infecção pelo TSV para causar mosaico tardio (3). Frequente em algodoais, mas em baixa incidência. Descrito nos Est.S. Paulo e Bahia (4). Sida rhombifolia, kenaf e quiabeiro são hospedeiras alternativas naturais. Foram encontradas fontes de imunidade ao vírus em alguns genótipos (BJA 592, NU 16) (5). Sequenciamento de parte de seu genoma mostrou ser um vírus muito próximo ao vírus do nanismo e enrolamento das folhas do algodão (CLRDV), polerovirus transmtido pelo mesmo vetor (6). Ref.: (1) Costa, A.S. & Sauer, H.F.G. Bragantia 13: 237. 1954; (2) Costa, A.S. Phytopathol.Zeit. 28: 167. 1956; (3) Costa A.S. Phytopath.Zeit. 65: 219. 1969 (4) Freire, E.C. et al. IPEAL (71/74). 1974; (5) Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol. 7: 6. 1981; (6) Andrade, R.R.S. et al. Anais do 9} Cong.Bras.Algodão. 2013. Polerovirus Cotton vein mosaic vírus (CotVMV); vírus do mosaico das nervuras do algodoeiro Cotton leafroll dwarf vírus (CLRDV); nanismo e enrolamento das folhas do algodão Causado pelo vírus do mosaico das nervuras do algodoeiro (Cotton vein mosaic vírus), de posição taxonômica indefinida, transmitido por afídeos. Descrito no Estado de São Paulo, onde ocorre em baixa incidência. Sintomas de mosaico das nervuras, geralmente com encurvamento da borda das folhas. Em algumas variedades a folha pode ficar azulada Reconhece-se uma forma mais severa, conhecida como forma Ribeirão Preto (1,2). Variedades desenvolvidas pelo IAC possuem resistência. Recentemente houve surto de uma síndrome, “mal azul’, em MT causado por este vírus, resultante da introdução de variedades norte-americanas, sem resitência (3,4). Usando primers específicos para Luteovirus amplificaram segmentos do genoma do vírus, que teria 90% de similaridade com a proteína da capa de Chickpea stunt disease associated enamovirus (CpSDaV) de plantas enfermas (5). Analises da sequências indicam que o vírus seria um novo Polerovirus, tendo sido sugerido o nome de vírus do enrolamento e nanismo do algodão (Cotton leafroll dwarf vírus- CLRDV) (6). O vírus foi encontrado em amostragens feitas em SP,PR,DF,GO, além de MT, mostrando pouca variabilidade (7). Inoculação com número elevado de pulgões foi capaz de transmiti-lo para pimenta verde (Capsicum sp.) em casa-de-vegetação. Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bol.Tecn.IAC 51. 1938; (2) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Cultura e Adubação do algodoeiro, Inst.Bras.Potassa p.433.. 1965; (3) Andrade, D.F.P. & Lamas, F.M.. Fitopatol. _rás. 25: 446. 2000; (4) Takimoto, J.K. et al.,. Fitopatol. Brás. 28 (supl.) 28: 254. 2003; (5) Corrêa, L.R. et al. Arch.Virol. 150:1357. , 2005.(6) Franca, TS et al. Virus Rev&Res 11 (supl): 192. 2006. (7) Silva, TF et al. Virology Journal 5: 123. 2008. H Hedera canariensis (Kirchn.) Bean (Hera) Araliaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cilevirus Cilevirus não identificado Plantas de hera com sintomas de manchas verdes em folhas senescentes foram observadas no campus da ESALQ em Piracicaba, SP, associadas à infestação com ácaros tenuipalpídeo Brevipalpus phoenicis, os quais experimentalmente reproduziram os sintomas em plantas sadias. Microscopia eletrônica demonstrou efeitos citopáticos do tipo citoplasmático na área verde (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Scient.Agri.67: 348. 2010. 61 Helianthus annuus L. (Girassol) Asteraceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); Vírus da necrose branca do fumo Plantas infectadas provenientes de São Paulo, sofrem paralização de crescimento. Folhas novas se tornam cloróticas, viradas para baixo e mallformadas. Folhas mais abaixo podem mostrar clareamento das nervuras e alguma necrose. Pode haver morte da parte apical. O agente causal foi identificado como TSV (1). Ref.:(1) Costa, A.S. & Costa, C.L. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 5: 61. 1972. Potyvirus Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão O BiMV foi constatado em plantas de girassol provenientes de São Paulo, apresentando manchas necróticas sistêmicas. Ref.: Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Supl.Agri.O Est.S.Paulo. 1966. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo O TNV foi recuperado de raízes de plantas assintomáticas, mantidas em estufa, no Instituto de Agronômico de Campinas (IAC). Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960 Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960 Helichrysum sp. Mill. (sempre viva) Asteraceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Potexvirus Althernanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico de Althernanthera Mosaico em sempre-viva constatado em São José do Rio Preto, SP. O agente causal foi identificado como AltMV , por sorologia, (1). Ref.: (1) Alexandre, MAV et al. Trop.Plt Pathol. 33(supl): S231. 2008. Heliconia stricta Huber. (Heliconia); Heliconiaceae Potyvirus Potyvirus não identificado Heliconia com manchas cloróticas foram encontradas em um plantio comercial em Registro, SP. Dados preliminares obtidas por RT-PCR indicam presença de um potyvirus ainda não identificado (1). Ref.: (1) Harakava, R. et al. Summa Phytopathol. 39 supl CDRom. 2013. Hemerocallis SP. (Lírio) Hemerocallidaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Tobamovirus Tomato mosaic virus (ToMV); vírus do mosaico do tomateiro Em plantas de Hemerocallis sp. coletadas no Est. S. Paulo com sintomas de mosaico foi detectado um tobamovírus, que a comparação da sequência de nucleotídeos, indicou que se tratava do ToMV (1, 2). Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Virus Rev.&Res. 11 *supl.( 191. 2006; (2) Duarte, L.M.L. et al. Summa Phytopathol. 33:409-413, 2008 Herissantia crispa (l.) Brizicky (Mela bode) Malvaceae Begomovirus Begomovirus não identificado Um begomovírus foi detecado em AL causando mosaico em mela-bode (1) Ref: (1) Assunção, L.P. et al. Planta Daninha 24: 239. 2006. 62 Hevea brasiliensis Mull. Arg. (Seringueira) Euphorbiaceae Carlavirus Carlavirus não identificado Sintomas de mosaico, clorose internerval e redução do limbo foram observados em seringueiras procedentes do Embrapa Amazonia Ocidental, Manaus, AM, e mantidas no CENARGEN. Partículas tipo carlavírus foram encontradas em extratos e em secções histologicas. Não se conseguiu transmissão mecânica a plantas-teste não se logrando identificar este possível carlavírus (1). Ref.: (1) Gama, M.I.C.S. et al. Fitopatol.Bras. 8: 621. 1983. Hibiscus rosa-sinensis L (Hibisco), H. schizopetalus (Mast.) Hook.f. (Hibisco crespo), H. syriacus L (Hibisco da Siria) (revisado por Ligia M.L. Duarte) Nucleorhabdovirus Eggplant mottled dwarf virus (EMDV) Este nucleorhabdovirus foi encontrado co-infetando plantas de hibisco com síntomas de superbrotamento associado a fitoplasma, em SP (1). Possivelmente trata-se de caso análogo relatado no exterior, onde o rhabdovirus foi identificado como isolado do EMDV. Ref.: (1) Caner, J. et al. Summa Phytopathol. 3: 155. 1977. Dichorhavirus Clerodendrum chlorotic spot virus (ClCSV); virus da mancha clorótica de Clerodendrum Manchas cloróticas, com bordo irregular, distintas das causadas por HCRSV, foram notadas em hibiscus em Campos, RJ e Campinas e Piracicaba, SP, associadas à infestação com ácaros tenuipalpídeos Brevipalpus. Exames ao microscópio eletrônico revelaram efeito citopático do tipo nuclear. Em ensaios de transmissão do vírus da mancha clorótica do Clerodendrum (ClCSV), reproduziram-se os mesmos sintomas em hibisco 1). Houve casos de infecção simultânea de células do parênquima foliar pelos tipos nuclear e citoplasmático (2). Relatado no AM (3). Ref.:(1) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 67: 348. 2010; (2) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 27: 105. 2001 (3) Rodrigues, JCV et al. Trop.Plant Pathol. 33:12. 2008. Nepovirus Hibiscus latent ringspot virus (HLRSV); vírus da mancha anular latenre de hibisco Durante estudos com o vírus da mancha anular clorótica do hibisco, constatada a em várias amostras a co-infecção com o HLRSV, no DF. O fato constatado através de sorologia. Aparentemente poderia ocorrer co-transmissão HLRSV com o HCRSV via besouro, possivelmente através de transcapsidação genoma do HLRSV pelo capsídeo do HCRSV. foi foi do do Ref.: (1) Araújo, S. et al. Fitopatol.Bras. 14: 124. 1989. Caulimovirus Caulimovirus não identificado Originalmente encontrado em uma amostra proveniente de Campos, RJ, foi detectado por microscopia eletrônica, um caulimovirus não identificado em tecidos de Hibiscus rosa sinensis co-infetando com o vírus da mancha verde (1) Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Abst.Scandem 88: 63. 1999 Begomovirus Begomovirus não identificado Plantas de hibisco, amostradas na cidade do R.Janeiro,RJ, exibindo sintomas de mosaico dourado, mostraram estar infectadas por uma possível nova espécie de Begomovirus (1). 63 Ref (1) Almeida, M.M.S. et al. Vírus Ver&Res 14(supl) 225. 2009. Carmovirus Hibiscus chlorotic ringspot virus (HCRSV); vírus da mancha anular clorótica de hibisco Primeira descrição feita no DF, em plantas com sintomas de manchas cloróticas nas folhas. A identificação foi feita baseada na transmissibilidade mecânica, círculo de hospedeiras, propriedades físicas in vitro e sorologia. HCRSV pode ser purificado a partir de kenaf, tendo sido produzido um antissoro e confirmado alguns dados moleculares da proteína capsidal e do RNA. Foi experimentalmente transmsitido pelo besouro crisomelídeo Diabrotica speciosa (1). Usando o antissoro produzido foi feito um levantamento em amostras oriundas de várias partes do Brasil e parece ser provável que praticamente todas as plantas de H. rosa-sinensis estejam infectadas pelo HCRSV, ainda que em muitos casos, sem exibirem sintomas (2). Ref.: (1) Araújo, S. et al. Fitopatol.Bras. 13: 144. 1988; (2) 14: 124. 1989 Cilevirus Hibiscus green spot virus (HibGSV); vírus da mancha verde de hibisco Diversas espécies de hibiscus ornamentais (H. rosa-sinensis, H. syriacus, H. schizopetalus) têm sido encontradas com folhas senescentes exibindo manchas ou anéis verdes e ocasionalmente manchas marrons/avermelhadas, associadas com infestação pelo ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus phoenicis. Microscopia eletrônica revelou a presença nestes tecidos de efeito citopático do tipo citoplasmático (1), dos vírus transmitidos por Brevipalpus (2), tendo sido demonstrada sua transmissão para plantas sadias pelo ácaro e também para kenaf (Hibiscus cannabinus) (3). No Brasil acha-se constatado em SP, DF, RJ, MG, AM e no exterior, na Bolívia, Panamá e Cuba (4,5). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Abst.Scandem 88: 63. 1999; (2) Kitajima, E.W. et al. Expt.Appl.Acarology 30: 135. 2003; (3) Ferreira, P.T.O. et al. Summa Phytopathol. 30: 68. 2004; (4) Kitajima, E.W. et al. Virus Rev.& Res. 9: 248. 2004.(5) Rodrigues, JCV et al. Trop.Plant Pathol. 33:12. 2008. Hippeastrum sp. (Amarílis) Amarilidaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Tospovirus Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Detecção do GRSV em amarílis com manchas cloróticas, em SP, por meio de ensaios de transmissão, microscopia eletrônica e RT-PCR (1). Ref.: (1) Duarte, L.M.L. Virus Rev. & Res. 6: 50. 2001 Potyvirus Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus doo mosaico amarelo do feijoeiro Infecção de amarílis pelo BYMV, sem mencionar sintomas, foi relatado em SP (1). Ref. (1) Alexandre, MAV et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95.2010. Hippeastrum mosaic virus- HiMV; vírus do mosaico de Hippeastrum Um caso de mosaico necrótico em amarílis, causado pelo HiMV foi constatado em SP (1, 2). Ref. (1) Duarte, LML et al. Trop.Plt Pathol 34(supl): S274. 2009; (2) Alexandre, MAV et al. Journal of Plant Pathology 93: 643. 2011. Hordeum vulgare L. (Cevada) Poaceae Luteovirus Turnip yellows vírus (TuYV) (=Barley yellow dwarf vírus- BYDV); vírus do nanismo amarelo da cevada 64 Esta virose com sintomas de amarelecimento foliar e redução de porte em cereais de inverno, pode causar perdas significativas. Descrito pela primeira vez no RS (1, 2). Causado pelo BYDV que é transmitido por afideos. Ref.: (1) Deslandes, J. Agros 2(2): 88. 1949; (2) Caetano, V.R. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 2: 53. 1968; Tese Doutorado, ESALQ/USP, 75p. 1972; Hordeivirus Barley stripe mosaic virus (BSMV); vírus do mosaico em faixa da cevada Caracteriza-se por mosaico em faixa nas folhas sendo causado pelo BSMV, que tem forma de bastonete curto, de genoma segmentado e transmissível pelas sementes. Foi encontrado em algumas plantas de em um campo experimental do Cerrado/Embrapa em Planaltina, DF, na cv. ‘Puebla’, procedente do México (1). O campo foi destruído a seguir, não tendo havido novos relatos do BSMV no Brasil. Ref.: (1) Anjos, J.R.N. et al. Fitopatol.Bras.12: 278. 1987. Hydrangea macrophylla L. (Hortência) Hydrangeaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Potexvirus Hydrangea ringspot virus (HRSV); vírus da mancha anular da hortência Plantas de Hortência, procedentes de Mogi das Cruzes, SP, exibindo manchas anulares nas folhas, estavam infectados por um isolado do HdRSV (1). Ref: (1) Dória, K.M.A.B.V.S. et al. Summa Phytopathol. 37: 125. 2011. Hypochaelis brasiliensis (Less.) Hook (Almeirão) Asteraceae Potyvirus Potyvirus não identificado Almeirão com sintomas de mosaico coletado em Londrina, PR. Análises preliminares indicaram a presença de um potyvirus, ainda não identificado (1) Ref.: (1) Mituti, T. et al. Vírus Ver&Res 11(supl): 187. 2006. Hyptis sp. Lamiaceae Begomovirus Hyptis rugose mosaic vírus 1 e 2 (HyRMV1, 2); vírus do mosaico rugoso de Hyptis 1, 2 Há relato de detecção de dois begomovirus infetndo naturalmente Hyptis sp. em AL, considerados distintos, porém sem caracterização biológica (1). Ref.: (1) Nascimento, L.D. et al. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.): 195-196. 2013. I Impatiens balsamina L., I. walleriana Hook f. (=I. sultani), I. hawkeri W.Bull (Beijode-frade, Maria-sem-vergonha) Balsaminaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Mosaico em Impatiens balsamina (1) em Lavras, MG e I. walleriana (2) em Atibaia, SP O agente causal foi identificado como CMV. Ref.: (1) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 21:422. 1996; (2) Duarte, L.M.L. Fitopatol.Bras. 21: 424. 1996 Potyvirus Potyvirus não identificado Plantas de I. balsamina e I. sultani com sintomas de mosqueado e variegação floral foram constatadas em um jardim residencial no DF. A presença de um potyvirus não identificado foi constatada por microscopia eletrônica e, quando inoculado 65 mecanicamente, verificaram-se lesões locais em Chenopodium quinoa e C. amaranticolor. (1). Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol.Bras. 15: 127. 1990. Tobamovirus Tomato mosaic virus (ToMV); vírus do mosaico do tomateiro Identificação de um tobamovirus infetando naturalmente e causando mosaico e bolhosidades em Impatiens hawkeri em SP (1). O vírus foi identificado como um isolado do ToMV, por meio de análise da sequencia de nt da CP (2,3) Ref.: (1) Rivas, E.B. . et al. Plant Dis. 84: 707. 2000; (2) Duarte, LML et al. Virus Rev&Res. 11 (aupl): 191. 2006; (3) Duarte, L.M.L. et al. Summa Phytopathol. 33:409-413, 2008. Ipomea batatas (L.) Lam. (Batata doce) Convulvulaceae Carlavirus Sweet potato chlorotic fleck virus (SPCFV) Cavemovirus Sweet potato collusive virus (SPCV) Crinivirus Sweet potato chlorotic stunt virus (SPCSV) Ref.: (1) Fernandes, FR et al. Trop.Plant Pathol. 37 (supl.) CDRom. 2012. Begomovirus Sweet potato golden vein associated vírus (SPGVaV), vírus associado à nervure dourada da batata doce Levantamento feito no BAG de batata doce da UFRPe resultaram na detecção molecular do SPGVaV. Não há dados sobre suas propriedades biológicas (1). Ref.: (1) (3) Souza, C.D.A. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 supl.604-2. 2013 Sweet potato leaf curl virus (SPLCV); virus do encarquilhamento das folhas da batata doce Amostras de batata doce com sintomas de encarquilhamento das folhas, colhidas no Norte e Nordeste foram analisadas molecularmente em DF. Constatou-se a presença do SPLCV (1). Este vírus foi também constatado em SP (2) e PE (3). Ref: (1) Albuquerque, L.C. et al. Vírus Ver&Res 14(supl): 223. 2009; (2) Albuquerque, L.C. et al. Arch.Virol. 156; 1291. 2011; (3) Souza, C.D.A. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 supl.604-2. 2013. Sweet potato leaf curl vírus São Paulo (SPLCVSP); vírus do encarquilhamento das folhas da batata doce São Paulo Um isolado do SPLCV encontrado em Alvares Machado, SP, causando clorose e necrose nas nervuras de folhas em batata doce, difere em 12,4% com o isolado padrão e foi considerado dentro das regras atuais, como espécie distinta (1). Ref.: (1) Albuquerque, L.C. et al. Arch.Virol. 156: 1291. 2011. Potyvirus Sweet potato feathery mottle virus (SPFMV); vírus do mosqueado plumoso da batata doce Relatos de plantas de batata doce com sintomas de mosaico, associado à infecção com Potyvirus foram feitas inicialmente nos Estados de SP e RJ, e posteriormente no DF, PE, PB, RS tendo sido o agente causal identificado como SPFMV (1-3, 6, 7, 9). O uso de ramas de plantas infectadas e a disseminação por afídeos leva à condição conhecida como “degenerescência” com queda acentuada de produção. O uso de plantas sadias obtidas por cultura de meristemas como matrizes serve como controle (4, 5), mas a taxa de reinfecção é alta (8). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Fitopatologia (Lima) 8: 7. 1973; (2) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Bragantia 33: XLV. 1974; (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatologia (Lima) 10: 57. 1975; (4) Carvalho, A.C.P.P. et al. Hort.Bras. 6: 49. 1988; (5) Gama, M.I.C.S. Fitopatol.Bras.13: 283. 1988; (6) Gueiros Jr., F. et al. 66 Fitopatol. Bras. 20: 308.1995; (7 ) Pozzer, L. et al. Fitopatol.Bras. 20: 65. 1995; (8) 464. 1995; (9) Kroth, L.L.. & Daniels, J. Fitopatol.Bras. 27: S 206. 2002. Em um levantamento feito no Banco de Germoplasma de batata-doce da Embrapa Hortaliças, DF, onde foram amostrados 100 genótipos, foram detectados por NCMElisa, além do SPFMV, os vírus abaixo listados (1). Ipomovirus Sweet potato mild mottle virus (SPMMV), vírus do mosqueado suave da batata doce SPMMV foi detectado através de ensaios sorológicos em PE e PB. Não há informações adicionais (1). Ref.: (1) Souza, C.D.A. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 supl 754-2. 2013. Potyvirus Sweet potato virus G (SPVG) Sweet potato mild speckling virus (SPMSV) Sweet potato latent virus (SPLV) Ipomea sp., Convulvulaceae Begomovirus Begomovirus não identificado Vários begomovirus de batata doce foram encontrados em amostras de Ipomea sp. silvestres no DF, PE e CE, mas não há ensaios biológicos a seu respeito (1). Ref.: (1) Rossato, M. et al. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.): 203-204. 2013 J Justicia sp. (Anador-falso) Acanthaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Plantas exibindo manchas e anéis concêntricos em suas folhas foram observadas no Horto Municipal de Fortaleza, CE, e mostraram-se estar infectadas com CMV por meio de ensaios biológicos e sorológicos. Ref.: (1) Araripe, D.F.A. & Lima, J.A.A. Fitopatol.bras 18: 275. 1993. K Kalanchoe blossfeldiana Poelln. (calanchoe) Crassulaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Nucleorhabdovirus Sonchus yellow net virus (SYNV) A presença de um Nucleorhabdovirus em plantas de K. blossfeldiana, provenientes da Holanda, apresentando manchas cloróticas foi determinada por microscopia eletrônica. Não houve transmissão mecânica, mas reação positiva com antissoro contra o SYNV foi verificada. Este vírus também foi detectado e identificado como SYNV em Cotyledon orbiculata, outra Crassulácea e pôde ser transmitido para K. blossfeldiana, causando infecção sistêmica (1). Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Summa Phytopathol. 31: 63. 2005. Kalanchoë sp. (Calanchôe) Crassulaceae 67 (revisado por Ligia M.L. Duarte) Potyvirus Potyvirus não identificado Partículas do tipo potyvirus foram encontradas, por microscopia eletrônica, em Kalanchoë sp. com mosaico e bolhosidades proveniente de Teresópolis, RJ. O vírus foi transmitido mecanicamente para a mesma espécie e causou lesões locais em Chenopodium quinoa. Produziu-se antissoro específico e verificou-se reação heteróloga com PVY, CABMV e BCMV (1), todos pertencentes ao gênero Potyvirus. Ref.: (1) Braz, A.S.K. et al. Fitopatol. Bras. 21: 422. 1996. L Lactuca sativa L. (alface) Asteraceae (viroses de alface revisada por Renate Krause-Sakate) Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Nucleorhabdovírus não identificado foi constatado em amostras de alface com sintoma de manchas cloroticas e clareamento das nervuras no DF e Teresópolis, RJ (1, 2). Ref.: Kitajima, E.W., & Marinho, V.L.A. Fitopatol.Bras. 7: 534. 1982; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984. Sequivirus Lettuce mottle virus (LeMoV); vírus do mosqueado da alface LeMoV foi constado pela primeira vez em culturas de alface no DF, em plantas com sintomas de mosaico, essencialamente similares aos causados pelo LMV. Como este era transmissível mecanicamente e de maneira não persistente por afídeos, e apresentava circulo de hospedeira similar. Contudo, o agente causal era um vírus isométrico. O vírus foi designado de mosqueado da alface (1, 3), tendo sido parcialmente purificado e um anti-sôro, de baixo título foi produzido (2). Na amostragem inicial, este vírus foi encontrado em amostras procedentes de Caxias, RS, Rio Novo, SC e Campinas, SP (1). Trata-se de um possível membro da família Sequiviridade, gênero Sequivirus, similar ao Dandelion yellow mosaic sequivirusDaYMV (4,5). Ocorre nas principais regiões produtoras do Estado de São Paulo e tem sido encontrado com relativa frequência (6). Infecta naturalmente Galinsoga parviflora (7). Detectado em MG (8). Ref.: (1) Marinho,V.L.A. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 11: 923. 1986; (2) Marinho, V.L.A. et al. Fitopatol.Bras. 11: 937. 1982; (3) Kitajima,E.W. & Pavan,M.A. Lettuce mottle virus. In Davis, R.M. et al. (eds.). Compendium of lettuce diseases. St.Paul, APS Press.pp.44-45. 1997; (4) Chaves, A.L.R. et al. Fitopatol.Bras. 26: 514. 2001; (5) Jadão, A.S. et al., Archives of Virology, 152:999-1007, 2007. (6) De Marchi et al. Summa Phytopathol 38:245-247, 2012. (7) De Marchi et al. Summa Phytopathol 38:245247, 2012; (8) Lucas, M.A. et al. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.): 200. 2013. Tymovirus Tymovirus não identificado Amostras procedentes de Piedade, SP, infectadas por um tymovirus relacionado ao mosaico da berinjela (Eggplant mosaic tymovirus- EMV) e mosaico amarelo do nabo (Turnip yellow mosaic tymovirus- TYMV) (1). Ref.: (1) Colariccio, A. et al Summa Phytopathol 36(supl) #205 CDRom. 2010. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Plantas com sintomas de mosaico causado pelo CMV em SP. Costa (1) comenta que infecção de alface pelo CMV estaria se tornando rara. Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 9: 39. 1983. 68 Tospovirus Groundnut ringspot virus (GRSV); virus da mancha anular do amendoim Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha amarela do tomateiro Tomato spotted wilt virus (TSWV) Sintomas de encrespamento, deformações, manchas anulares e necrose sistêmica. Descrito originalmente no Estado de São Paulo (1, 2), havendo relatos subsequentes em PE (3) e RS (5). No Est.S.Paulo foram identificados TCSV (4) e GRSV (8) em alface. Em um levantamento feito no vale do S.Francisco, PE, constatouse alto nível de infecção pelo GRSV (6). Detectado em culturas hidropônicas (7). Tem sido encontrado fatores de resistência (9, 11). TSWV detectado em AL (10). Em levantamentos feitos em TO detectou-se GRSV (12). GRSV foi detectado em cultura hidroponica de alface no PA (13). Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942; (2) Chagas, C.M. O Biológico 36: 256. 1970; (3) Moraes, G.J. et al. Hortic.Bras. 6: 24. 1988; (4) Colariccio, A. et al., Fitopatol.Bras. 20: 347. 1995; (5) Daniels, J. & Canci, P. Fitopatol. Bras. 20: 301. 1995; (6) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 21: 503. 1996; (7) Yuki, V.A. et al. Summa Phytopathol. 22: 57. 1996; (8) Chaves, A.C.R. et al. Fitopatol. Bras. 25: 439. 2000; (9) Silva, N. & Pavan, M.A. Fitopatol.brás. 26: 5ll. 2001; Lima, G.S.A. et al. Virus Rev. & Res. 6: 157. 2001; (11) Yamazaki, E. et al., Fitopatol.Bras. 26: 527. 2001;(12) Lima No., A.F. et al. Fitopatol.Bras. 31(supl):S347. 2006; (13) Hayashi, et al. Trop.Plt.Pathol. 38 supl 455-1. 2013. Potyvirus Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão BiMV encontrado em amostras de alface com sintomas de mosaico, coletadas em S.Manoel, SP (1). A ocorrência de BiMV em alface é baixa parece ser restrita às regiões de Campinas e Baurú, onde também foi verificado em plantas invasoras como Bidens pilosa e Galinsoga parviflora (2). Ref. (1) Suzuki, G.S. et al. Summa Phytopathol. 35:231. 2009; (2) Sanches, M.M. et al. Summa Phytopathol. 36: 347. 2010. Lettuce mosaic virus (LMV); vírus do mosaico da alface LMV é de comum ocorrência em alface entre nós. Sintomas: mosaico, embolhamento, má-formação da cabeça. Transmissão natural por sementes e afídeos; transmissão mecânica experimental para várias hospedeiras. Em variedades susceptíveis pode causar perdas significativas. Primeira descrição no Brasil foi feita por Kramer et al. (1) no município de São Paulo, SP. Além de SP, confirmada sua presença no DF (3), RJ (4) PR (5), RS (6). Foram criadas variedades resistentes (2). Presente também em cultura hidropônica de alface (7). LMV é introduzido nas culturas usualmente por sementes infectadas. Há isolados de LMV, conhecidos como LMV-Most capazes de quebrar a resistência dos genes mo11 e mo12 em alface (8). Sonchus e Erigeron foram constatados como hospedeiras naturais do LMV (9, 10) assim como Galinsoga parviflora (11). Foi detectado em SE (12). Ref.: (1) Kramer et al. O Biológico 11: 121. 1945; (2) Nagai, H. & Costa, A.S. Arq.Inst.Biol. 38: 95. 1971; (3) Costa, C.L. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 49. 1974; (4) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978; (5) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (6) Daniels, J. & Canci, P. Fitopatol.Bras. 20: 301. 1995; (7) Cossa, A.C. et al.27: S202. 2002; (8) Krause-Sakate, R. et al. Phytopathology 92: 563. 2002; (9) Chaves, A.L.R et al., Summa Phytopathol. 29: 61. 2003; (10) Fitopatol.Bras.28: 207. 2003; (11) Sanches, M.M. et al. Summa Phytopathol 36:346-347, 2010; (12) Floresta, L.V. et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl) S322. 2006. Ophiovirus Mirafiori lettuce big-vein virus (MiLV) Ambos vírus associados causam o sintoma de engrossamento das nervuras da alface e depreciam principalmente variedades do tipo americana, pois não possibilitam a formação da cabeça da alface. È uma doença típica de inverno, pois os sintomas somente são visíveis a temperaturas amenas. São transmitidos pelo fungo Olpidium 69 brassicae (1) Detectado no cinturão verde de São Paulo, (1), e também em Campinas e Baurú, SP (2) Ensaios sorológicos, moleculares e de microscopia eletrônica revelaram a presença do MiLV e LBVV (1). Confirmada sua presença no PR (2). Ref.: (1) Lot, H. Phytopathology 92: 288-293, 2002; (2)Colariccio, A. et al. Fitopatol.Bras. 27: S201. 2002; (2) Sanches, M.M et al. Summa Phytopathologica, 33:378-382, 2007. (3) Lima No., V.C. Summa Phytopathol. 30: 83. 2004. Varicosavirus Lettuce big-vein associated virus (LBVaV); vírus da nervura intumescida da alface Lens culinaria L. (Lentilha) Fabaceae Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Constatação da infecção natural da lentilha pelo TSWV no DF resultando em sintomas de necrose nas vagens (1). Ref.: (1) Fonseca, M.E.N. et al. Plant Dis. 79: 320. 1995. Potyvirus Bean common mosaic virus (BCMV); vírus do mosaico comum do feijoeiro Ocorrência de mosaico em folhas de lentilha no RS, atribuída à infecção pelo BCMV (1). Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatologia (Lima) 10: 52. 1975. Leonurus sibiricus L. (Rubim) Lamiaceae Begomovirus Tomato yellow spot virus (ToYSV); vírus da mancha amarela do tomateiro Descrito inicialmente nos anos 1960 em várias partes do Est.S.Paulo. Sintomas de mosaico amarelo intenso. Transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci. Foi transmitido mecanicamente para a mesma espécie além de fumo e N. glutinosa. O vírus causal foi considerado relacionado, mas distinto do mosaico do Abutilon e da Euphorbia (1,2). Ensaios moleculares em amostras coletadas no PR, com sintomas de mosaico amarelo, indicam que as plantas estariam infectadas por um isolado ToYSV (3) Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Phytopathol.Zeit. 38: 129. 1960; (2) Flores, E. & Silberschmidt, K. Phytopathol.Zeit. 43: 221. 1962; (3) Boiteux, L.S. et al. Trop Plt Pathol. 34(supl) S266. 2009. Ligustrum lucidum W.T. Aiton (Ligustro, alfeneiro) Oleaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cilevirus Ligustrum ringspot vírus (LigRSV); vírus da mancha anular do ligustro Manchas anulares em folhas de Ligustrum, similares às descritas na Argentina como “lepra explosiva”, foram observadas em Curitiba, PR. Partículas baciliformes curtas foram notadas nos tecidos infectados (1). Observações similares foram feitas em Piracicaba, SP e demonstradas como sendo transmitido pelo ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus phoenicis (2). O efeito citopatológico é do tipo citoplasmático, dos vírus transmitidos pelo ácaro tenuipalídeo Brevipalpus (3). Logrou-se transmitir este vírus, experimentalmente para feijoeiro (4). Ref.: (1) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Phytopathology 81: 1216. 1991; (2) Rodrigues, J.C.V. et al. Fitopatol. Bras. 20: 292. 1995 ; (3) Kitajima, E.W. et al. Expt.Appl.Acarol. 30: 135.2003; (4) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol 38 (supl.) CDRom 2012. Ligustrum sinense Lour. (Alfeneiro-da-china, ligustrinho) Oleaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cilevirus 70 Ligustrum ringspot virus (LigRSV); vírus da mancha anular do ligustro Plantas de L. sinense exibindo manchas verdes em folhas senescentes, associadas à infestação com ácaros Brevipalpus foram encontradas em Piracicaba, SP. Exames ao microscópio eletrônico indicaram a presença de partículas baciliformes curtas e viroplasma no citoplasma (1). Foi observado também no DF (2). Não se acha demonstrado se o vírus causal é o mesmo encontrado em L. lucidum. Ref.: (1) Nogueira, N.L. et al. Fitopatol.bas. 29: S234. 2004 ; (2) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 2010; (2) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 67: 348. 2010. Lilium sp. (Lírio) Liliaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); virus do mosaico do pepino O CMV-I (serogrupo I) foi detectado em plântulas procedentes de um laboratório comercial de micropropagação, com manchas cloróticas através de ensaios sorológicos e moleculares (1). Foi detectado também em plantas em cultivo em Atibaia e Holambra, SP (2) Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Fitopatol.Bras. 26: 513. 2000. (2) Jadão, AS et al. Trop.Plt Pathol. 33(supl): S298. 2008 Potyvirus Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus do mosaico amarelo do feijoeiro O BYMV foi detectado infetando lírios com sintomas de moasico no Est. S. Paulo (1). Ref. (1) Alexandre, MAV et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95.2010. Tulip breaking virus (TBV) Plantas de lírio com manchas necróticas e mosqueado nas folhas foram encontradas num campo de produção em Brasilia, DF. Ensaios de transmissão, microscopia eletrônica e sorologia identificaram o TBV como agente causal da enfermidade (1). Ref.: (1) Furlanetto, C. et al. Fitopatol. Bras. 21: 431. 1996. Lippia alba Mill.N.E.Br. ex Britt & Wilson (Erva cidreira) Verbenaceae Begomovirus Begomovirus não identificado Em plantas de erva cidreira com sintomas de mosaico detectou-se um begomovirus, em AL, por tecnicas moleculares, associado a infestação com mosca branca. Não foram realizados trabalhos de caracterização biológica (1). Ref.: (1) Assunção, I.P. et al. Fitopatol.Bras. 29: S161. 2004. Luehea grandiflora Mart. (Açoita-cavalo) Tiliaceae Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon Plantas com sintomas de mosaico, coletadas em S.Paulo, SP. Virose atribuída ao AbMBV (1). Ref.: (1) Silberschmidt,K. & Tommasi, L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955. Luffa spp. (vírus de Luffa revisado por J.A.M. Rezende) Luffa cylindrica Roem. (Bucha-de-metro) Cucurbitaceae Potyvirus Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha de moita 71 Plantas de bucha, procedentes de um plantio comercial de Jales, SP, com síntomas de necrose, mosaico e manchas anelares nas folhas e distorção e seca dos frutos, mostraram-se estar infectadas com um isolado do ZYMV. A identificação foi feita por ensaios biológicos, sorologia e microscopia eletrônica (1). Similar constatação foi feita no PA (2). Ref.: (1) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 23: 58. 1997; (2) Hayashi, A. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 supl.455-2. 2013. Luffa operculata Cogn. (Buchinha) Cucurbitaceae Potyvirus Papaya ringspot virus (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W Infecção natural de L. operculata pelo PRSV-W foi constatada no CE. A identificação foi feita através de ensaios biológicos e sorológicos (1). Ref.: (1) Lima, J.A.A. & Florindo, M.I. Fitopatol.Bras. 22: 213. 1997. Lupinus alba L. (Tremoço branco); L. luteus L. (Tremoço amarelo) Fabaceae Potyvirus Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus do mosaico amarelo do feijoeiro Sintomas de mosaico e raquitismo em tremoço branco e amarelo causados pela infecção natural com BYMV, constatada em Cascavel, PR (1), tendo sido o vírus causal identificado (2, 3). Ref.: (1) Almeida,A.M.R. Fitopatol.Bras. 16: 288. 1991; (2) Ramagem,R.D. et al. Fitopatol. Bras. 17: 178. 1992; (3) 179. 1992. Lysimachia congestiflora Hemsl. (Lisimáquia) Primulaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cilevirus Cilevirus não identificado Vírus transmitido por ácaro Brevipalpus, tipo citoplasmático foi observado em planta de L. congestiflora, procedente de Águas de S.Pedro, SP, apresentando manchas cloróticas (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 67: 348. 2010 M Macroptilum atropurpureum (DC) Urban (Siratro) Fabaceae Begomovirus Euphorbia yellow mosaic virus (EuYMV); vírus do mosaico amarelo da Euphorbia Detectado molecularmene em Caruaru, PE (1). Ref.: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. Tomato crinkle leaf yellows virus (TCrLYV) Detectado molecularlmente em Maceió, AL e Quipapa, PE(1). Ref.: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. Potyvirus Potyvirus não identificado Plantas de siratro com mosaico mostraram estar infectadas por um potyvirus, transmissivel mecanicamente e por afídeos. Foram elas encontradas nos estados de CE (1) e SP (2). Ref.: (1) Marques, M.A.I. & Albersio, J.A.A. Res. VI Enc.Nac.Virol. 170. 1992; (2) Regatieri, L.J. et al. Fitopatol.Bras. 28: S289.2003. Macroptillum erythroloma (Benth) Urban (Macroptilo) Fabaceae 72 Begomovirus Bean golden mosaic virus (BGMV); vírus do mosaico dourado do feijoeiro Infecção natural de M. erythroloma pelo BGMV, causando forte mosaico amarelo-verde, constatada em Nova Odessa, SP (1). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Arq.Inst.Biol. 48. 113. 1981. Macroptilum lathyroides (L) Urban (=PHASEOLUS LATHYROIDES) (Feijão-derola-rasteira) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Infecção natural de feijão-de-rola rasteira pelo CPSMV, causando sintomas de mosaico. Relatado no CE (1,2). Ref.: (1) Lima, J.A.A. & Chagas, J.M.F. Fitopatologia (Lima) 9: 58. 1974; (2) Lima, J.A.A. & Santos, D.G. Fitopatol.Bras. 10: 313. 1985. Begomovirus Bean golden mosaic virus (BGMV); vírus do mosaico dourado do feijoeiro Infecção natural de M. lathyroides por um begomovírus no CE, que sorologicamente seria similar ao vírus causador do mosaico dourado em caupi (1). Um isolado encontrado em União dos Palmares, AL mostrou ser idêntico ao BGMV (2). Detectado em PE e SE (3) Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Virus Rev. & Res. 3 (supl.1):143.1998; Fitopatol.Bras.24: 355. 1999.(2) Nascimento, L.D. et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl): S204. 2006; (3) Silva, JCV et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. Macroptilium yellow net virus (MaYNV); virus do reticulado amarelo de Macroptilium Detectado em AL(1). Ref.: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. Macroptilium yellow spot virus (MaYSV); virus da mancha amarela de Macroptilium Detectado na PB e AL (1). Foi detectado em PE e SE infetando feijoeiro-rola (2). Isolados de feijão-de-rola de SE e PE foramcaracterizados biológica e molecularmente (3). Ref.: (1) Silva, J.C.V.. .et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012; (2) Almeida, K.C. et al. Vírus Rev.& Res. 17 (supl.).2012; (3) Almieda, K.C. et al. Abst.7th Intl.Geminivirus Symp. P.60. 2013. Begomovirus não identificado Infecção por begomovirus não identificado foi observada em Juazeiro, BA (1), e no CE (2) resultado em sintomas de mosaico dourado em M. lathyroides. Ref: (1) Assunção, L.P. et al. Planta Daninha 24: 239.2006. (2) Nascimento, A.K.Q. et al. Trop Plt Pathol 33(supl): 299. 2008. Macroptilium longepeduculatum Mart. Et. Benth. (=Phaseolus longipedunculatus) (Feijão-de-rola) Fabaceae Begomovirus Bean golden mosaic virus (BGMV); vírus do mosaico dourado do feijoeiro Amostras de feijão-de-rola foram coletadas no aeroporto St. Dumont, RJ, com síntomas de mosaico amarelo. A virose foi transmitidoa pela mosca branca Bemisia tabaci Genn. Ensaios comparativos com clorose infecciosa das malvaceas mostraram algumas diferenças na gama de hospedeiras, não tendo havido também proteção cruzada; foi sugerido ser um isolado distante do AbMBV (1) e considerado por Costa et al. (1972) como isolado do BGMV. Ref.: (1) Flores, E. & Silberschmidt, K. An.Acad.Bras.Cien. 38: 327. 1966; (2) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972. Malus sp. (Macieira) Rosaceae 73 Revisões: Betti, J.A. Casa da Agricultura 5: 5. 1982. Capillovirus Apple stem grooving virus (ASGV); vírus do acanalamento do lenho de macieira Primeiras descrições deste vírus foram feitas em macieiras paulistas, causando infecção latente em SP. Detectado pela inoculação mecânica em plantas-teste inclusive pessegueiro (1). Ensaios de imunomicroscopia eletrônica confirmaram esta identificação (2). ASGV e ACLSV puderam ser eliminados de plantas infectadas por minienxertia acoplada a termoterapia (3). Uma necrose interna do porta-enxerto Maruba Kaido, na Est.Exp. Caçador, SC, foi associada à presença do ASGV (4). Posteriormente ASGV foi identificada sorologicamente em cvs. Rozala Gala e Fuji enxertados sobre Maruba-Kaido em viveiros comerciais do RS (5). A identificação foi complementada pela análise do gene da capa protéica (6). Ref.: (1) Betti, J. & Kitajima, E.W. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 5: 125. 1971; (2) Gaspar, J.O. & Betti, J.A. Summa Phytopathol. 11: 62. 1985; (3) Betti, J.A. & Gaspar, J.O. Summa Phytopathol. 12: 19. 1986; (4) Betti, J.A. et al. Summa Phytopathol.. 14: 33. 1988; (5) Nickel, O. et al. Fitopatol. Bras. 24: 444. 1999; (6) Nickel, O. et al. Fitopatol.Bras. 25: 445. 2000. Foveavirus Apple stem pitting virus (ASPV); vírus do estriamento do ramo da macieira Incidência generalizada em macieiras de um vírus que causa nanismo e reduçao de vigor na indicadora Platycarpa. Foi considerado similar ao Apple Platycarpa dwarf vírus (nanismo da macieira Platycarpa), que por sua vez seria um isolado do ASPV (1). ASPV detectado por enxertia em indicadores, em clones obtidos em plantações comerciais de Angatuba e Paranapanema, SP (2). Foi detectado em pomares de SC (3) e RS (4). Ref.: (1) Betti, J.A. & Ojima, M. Summa Phytopathol. 5: 29. 1979; (2) Betti, J.A. et al. Summa Phytopathol. 21: 49. 1995; (3) Nickel, O. et al. Fitopatol.Bras. 23: 321. 1998; (4) Nickel, O. & Fjardo, T.V.M. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.): 28-29. 2013. Ilarvirus Apple mosaic virus (ApMV); vírus do mosaico da macieira Issa, em 1959, relatou a ocorrencia de sintomas de mosaico em macieiras importadas da Argentina. Foram notados dois tipos de sintomas: faixa das nervuras e clareamento das nervuras. Experimentos de transmissão por enxertia reproduziram sintomas em 40% dos enxertos (1). Foi constatado no RS nos municípios de Pelotas e Vacaria (2). Ref.: (1) Issa, E. O Biológico 25: 64. 1959; (2) de Castro, L.A.S. & Daniels, J. Fitopatol. Bras. 19: 313. 1994. Trichovirus Apple chlorotic leaf spot virus (ACLSV); vírus da mancha clorótica da follha da macieira Primeiras descrições deste virus em pomares de macieira em SP, causando infecção latente. Detectado pela inoculação mecânica em plantas-teste inclusive pessegueiro (1). Em macieiras Anna, em Paranapanema, SP, foram notadas sintomas de mosaico salpicado e que ensaios posteriores foi sugerido como sendo causados pelo ACLSV (2). Ensaios de imunomicroscopia eletrônica confirmaram esta identificação (3). Foi detectado também em pomares dos estados do RS e SC (4). Ref.: (1) Betti, J. & Kitajima, E.W. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 5: 125. 1972; (2) Betti, J.A. et al. Summa Phytopathol. 10: 126. 1984; (3) Gaspar, J.O. & Betti, J.A. Summa Phytopathol. 11: 62. 1985; (4) Castro, L.A.S. et al. Fitopatol.Bras. 23: 314. 1998. Nanovirus Foram encontradas em Viçosa, MG, macieiras com nanismo clorótico, brotação fraca e ramos secos. Análises moleculares associaram à condição um possível nanovirus, ainda não identificado (1). 74 Ref.: (1) Basso, M.F. et al. Abst.7th Intl.Geminivirus Symp. P.56. 2013. Malva sp., Malvaceae Begomovirus Okra mosaic Meexico virus (OkMMV); vírus do mosaico do quiabo-Mexico Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Tomato leaf distortion virus (ToLDV); vírus da distorção foliar do tomateiro Um isolado de begomovírus de Malva sp., proveniente do Amazonas apresentou 87% de identidade com o OkMMV. Isolados do Rio de Janeiro e de Goiás, apresentaram alta porcentagem de identidade com o SmMV, isolado de quiabo. Outro isolado do RJ teve 90% de identidade com o ToLDV (1). Ref.: (1) Fernandes, NAN et al. Trop.Plt Pathol 34(supl):S271. 2009. Malva parviflora L. (Malva) Malvaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Begomovirus Potexivrus Malva mosaic virus- (MaMV); vírus da necrose das nervuras da malva Sintomas de necrose sistêmica em folhas de malva registrado no Est.S.Paulo foram atrbuídos a um presumível potexvirus, possivelmente Malva mosaic virus (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Bragantia 29: LI. 1970. Abutylon mosaic Brazil virus- (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon Sintomas de manchas angulares e mosaico dourado em plantas de Malva spp., coletadas em S.Paulo e M. Cruzes, SP e P.Alegre, RS, foram associados a um provável Begomovirus causador da doença clorose infecciosa das malváceas. (1) Ref.: (1) Silberschmidt,K. & Tommasi, L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955 Begomovirus não identificado Um begomovirus ainda nao identificado foi detectado por meio de técnicas moleculares em plantas com mosqueado, mosaico dourado, clareamento das nervuras em Brasilia, DF. Não há informações sobre suas características biológicas ou transmissão pela mosca branca (1). Ref.: (1) Fonseca, M.E.N. et al. Fitopatol.Bras. 28: S248. 2003. Potyvirus Malva vein clearing virus (MVCV); vírus do clareamento das nervures da malva Um potyvírus foi associado a sintomas de clareamento de nervuras e mosqueado em malva no Est.S.Paulo (1), provavelmente similar a um originalmente descrito (Malva vein clearing virus) nos EUA (2) e posteriormente, também na Europa. Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 21: CIII. 1962; (2) Costa, A.S. & Duffus, J.E. Plant Dis.Reptr. 41: 1006. 1957. Malvastrum coromandelianum Garcke (Guanxuma-amarela) Malvaceae Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon Mosaico em guanxuma-amarela, atribuída ao AbMBV, em material coletado em Brotas, SP (1). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Tommasi, L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955. Malvaviscus arboreus Cav. (Malvavisco) Malvaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Dichorhavirus Clerodendrum chlorotic spot virus (ClCSV); vírus da mancha clorótica do Clerodendrum 75 Em Piracicaba, SP, foram encontradas plantas de malvavisco exibindo manchas anulares em suas folhas. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de efeitos citopáticos do tipo nuclear, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Ensaios de transmissão demonstraram que o agente causal é o ClCSV. Constatado no RJ (2) Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Exp.Appl.Acarology 30: 135. 2003; 2) Kitajima, EW et al. Scientia Agricola 67: 348. 2010. Begomovirus Malvaviscus yellow mosaic virus (MaYMV); virus do mosaico amarelo de malvavisco Plantas de malvavisco com sintomas de mosaico amarelo eram conhecidas há mais d 50 anos na Fazenda Sta. Eliza, do Inst.Agronomico, em Campinas, SP. Análises moleculares indicaram que a planta estaria infetada por um novo begomovírus (MaYMV), filogeneticamente relacionado a begomovírus da America Central e do Norte. Como peculiaridade este vírus tem uma sequência de nonanucleotídeos, do tipo nanovirus e alfasatélite (1). Ref.: (1) Lima,A.T.M. et al. Vírus Ver.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011 Manihot esculenta Kranz (Mandioca) Euphorbiaceae (revisado por Paulo E.Meissner Fo.) Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Detectado por microscopia eletrônica em plantas sem sintomas aparente, em SP (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras. 4: 55. 1979 Potexvirus Cassava common mosaic virus- CsCMV; vírus do mosaico comum da mandioca Observado pela primeira vez na cv. ‘Aipim carvão’ no campo experimental do IAC, SP. É de ocorrência rara e considerada enfermidade marginal. Caracteriza-se por sintomas de mosaico no limbo foliar podendo ser acompanhado de distorção. É transmissível mecanicamente e perpetua-se pelas manivas provenientes de plantas infectadas. Pode ser transmitido por instrumentos de corte (1). Foi caracterizado como um potexvirus pela sua morfologia e citopatologia (3-6). O vírus foi purificado e um anti-sôro, produzido (2). Foi constatado no banco de germoplasma da Embrapa/Mandioca e Fruteiras em Cruz das Almas, BA (7). Detectado no PR (8) onde estaria bastante disseminado (9). Ref.: (1) Costa, A.S. J.Agronomia (Piracicaba) 3: 239. 1940; (2) Silva, D.M. et al. Bragantia 21: XCIX. 1962; (3) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 24: 247. 1965; (4) Kitajima & Costa, A.S. Bragantia 25: XXIII. 1966; (5) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. CMI/AAB Descr.Plant Viruses 90. 1972; (6) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 8: 5. 1973; (7) Meissner Fo., P.E. & Santana, E.N. Fitopatol.Bras. 22: 342. 1997 (8) Carnelossi, P.R. et al. Vírus Ver&Res 15(supl)132.2010; (9) Silva, J.M. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 271. 2011. Cavemovirus Cassava vein mosaic virus (CaVMV); vírus do mosaico das nervuras da mandioca Segundo Costa (2), o mosaico descrito pela primeira vez em um campo experimental do IB, na cv. ‘Vassourinha’(1) seria o mosaico das nervuras. No IAC, SP foi notado na cv. ‘Brava Preta de Suruhy’. Os sintomas são de mosaico nas nervuras e em folhas adultas a clorose pode se disseminar para o resto da folha, comumente gerando sintomas do tipo faixa-das-nervuras. Não é transmissível mecanicamente desconhecendo-se o vetor. O vírus foi identificado por microscopia eletrônica como um membro da família Caulimoviridae (3), sendo espécie única do gênero Cavemovirus. Foi purificado, obtendo-se um anti-sôro (4). Foi detectado sorologicamente no PI (5) e CE (6). Na BA foi CaVMV foi detectado baseado em sintomas (8). No CE foram feitas 76 avaliações de perdas, verificando-se que a infecção pelo CaVMV não afeta significativamente a produção da mandioca (7). Ref.: (1) Silberschmidt, K. O Biológico 4: 177. 1938; (2) Costa, A.S. J.Agronomia (Piracicaba) 3: 239. 1940; (3) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Bragantia 25: 211. 1966; (4) Lin, M.T. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 5: 419. 1980; (5) Santos, A.A. & Silva, H.P. Fitopatol.Bras. 7: 5454. 1982; (6) Santos, A.A. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 15: 145.1990; (7) Santos, A.A. et al. Fitopatol.Bras. 20: 506. 1995; (8) Meissner Fo., P.E. & Santana, E.N. Fitopatol.Bras. 22: 342. 1997. Phytoreovirus Cassava frogskin disease (CaFD); síndrome do couro de sapo da mandioca A enfermidade se caracteriza por sintomas hiperplásticos tipo verrugose, tornando as raízes mais finas e com zona cortical grossa, quebradição, enrugada e com fendas. Não há sintomas foliares Foi constatado na bacia amazônica e na coleção de germoplasma da Embrapa Mandioca e Fruteiras, em Cruz das Almas, BA. Além da sintomatologia a identificação foi feita através da detecção de dsRNA (1,2) sugerindo a presença do mesmo vírus detectado na Colombia (4). Foi também detectado fitoplasma do grupo SrIII associado à enfermidade (3) na BA, como relatado anteriormente na Colombia (5). Aguardam-se mais investigações para verificar se a síndrome deve-se a um destes patógenos ou a ambos. Detectado no RJ associado ao Reovirus, mas não a fitoplasma (6). Ref.: (1) Fukuda, C. Res.I Cong.Lat.Am.Raizes Trop./IX Cong.Bras.Mandioca res.105. 1992. (2) Poltronieri, L.S. et al. Fitopatol.Bras. 23: 322. 1998; (3) Isoton, MF et al. IV Enc.Jovens Talentos Embrapa.p.23. 2009; (4) Calvert, L. et al. J.Phytopathol. 156: 647. 2008; (5) Alvarez, E. et al. Plant Dis. 93: 1139. 2009; (6) Brioso, P.S.T. et al. Summa Phytopathol. 39 (supl) CDRom. 2013. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo Recuperado de raízes de plantas assintomáticas, mantidas em estufa, no IAC, SP (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. Matthiola incana L.) W. T. Aiton.(Goivo) Brassicaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Caulimovirus Cauliflower mosaic virus (CaMV); vírus do mosaico da couve-flor Um provável isolado de CaMV foi associado a sintomas de mosaico nas folhas de goivo, provenientes do RS, com base em sintomas induzidos em outras brassicácias. O vírus foi transmitido pelos pulgões Myzus persicae e Brevicoryne brassicae (1). Ref.: (1) Siqueira, O. & Dionelo, S.B. Fitopatologia (Lima) 8: 19. 1973 Mendicago sativa L. (Alfafa) Fabaceae Alfamovirus Alfalfa mosaic virus (AMV); vírus do mosaico da alfafa Registrado pela primeira vez em alfafa no Est.S.Paulo (Campinas e Araçoiaba da Serra). Sintomas de mosaico de forma variada, mais ou menos amarela com linhas sinuosas ou anéis amarelos. Caracterizado biológica e morfologicamente (1). Foi também constatado em uma área experimental em Piracicaba, SP (2). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol. 6: 30. 1980; (2) Oliveira, P.R.D. et al. Fitopatol.Bras. 11: 310. 1986. Mimosa sensitiva L. (Malícia) Fabaceae Vírus isométrico não classificado Mimosa sensitiva mosaic virus (MiMV); vírus do mosaico da malícia Plantas de malícia, da vegetaçao espontânea da vizinhança de Belém, PA, foram encontradas com sintomas de mosaico. Foi transmitido experimentalmente por meios 77 mecânicos e pelo besouro crisomelideo Diabrotica speciosa (Oliv.) apenas para mesma espécie. Foram encontradas partículas isométricas, 30 nm, em alta concentração nos tecidos (1). O virus foi purificado, tendo sido produzido um anti-sôro. Ensaios sorológicos contra 31 outros vírus isométricos foram negativos (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 394. 1984; (2) Marinho, V.L.A. et al. Fitopatol.bras 10: 308. 1985. Momordica charantia L. (Melão-de-São Caetano) Cucurbitaceae (revisado por J.A.M. Rezende) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV isolado de plantas com sintomas de mosaico em SP (1, 2). Ref.: (1) Barradas, M.M. et al. Arq.Inst.Biol.. 46: 117. 1979; (2) Brioso,P.S.T. & Lin, M.T. Fitopatol.Bras. 9: 395. 1984. Monstera deliciosa Liebm. (Costela-de-adão) Aracea (revisado por Ligia M.L. Duarte) Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Plantas de Costela-de-adão foram encontradas nos arredores de Manaus, AM, exibindo manchas anulares em suas folhas. Exames ultraestruturais nos tecidos das lesões revelaram efeitos citopáticos do tipo nuclear, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Ref.: (1) Rodrigues, JCV et al. Trop Plt Pathol 33: 12. 2008. Musa spp. (Bananeira) Musaceae (revisado por Paulo E.Meissner Fo.) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Sua presença no país é conhecida desde a década dos 30 (1). Sintomas de mosaico de listras claras e escuras, descontínuas ou não, partindo da nervura principal nas folhas. As listras podem eventualmente evoluir para necrose. Pode ocorrer rugosidades e redução do limbo foliar. Plantas afetadas têm produção afetada podendo ser levada à morte. Agente causal é o CMV oriundo de estolões de plantas afetadas ou transmitido por pulgões, constituído de bananeiras infectadas ou plantas invasoras da cultura. Descrita inicialmente no Est.S.Paulo, acha-se constatado nas principais regiões produtoras do país (RJ, MG, BA, PA) (1-6, 7, 9, 10, 12). No Est.S.Paulo foi identificado CMV do subgrupo IA infetando bananeiras (7). A prática de produção massal de mudas livres de CMV a partir de clonagem por cultura de tecidos elimina a infecção inicial que ocorre quando se usam estolões, oriundas de plantas infectadas. Contudo exige-se rigoroso controle nas matrizes. Há registros de infecção mista do CMV com BSV (11). Registrado no PR (13). Ref.: (1) Deslandes, J. Rodriguesia 2 (no.esp.): 199. 1936; (2) Silberschmidt, K. & Nobrega, N.V.R. O Biológico 7: 216. 1941; (3) Medeiros, A.G. Bol.Tecn.IPA 4: 1. 1963; (4) Robbs, C.F. Agronomia 22: 127. 1964; (5) Rbeiro, M.I.S.D. et al. Fitopatologia (Lima) 10: 62. 1975; (6) Lima, J.A.A. & Gonçalves, M.F.B. Fitopatol. Bras. 13: 101. 1988; (7)Eiras, M. et al. Fitopatol.Bras. 25: 440. 2000; (8) MacielZambolim, E. et al. Fitopatol.Bras. 19: 483. 1994; (9) Barbosa, C.J. et al. Res. XIV Cong.Bras.Frutic.: 73. 1996; (10) Trindade, D.R. et al. Fitopatol.Bras. 23: 185. 1998; (11) Brioso, P.S.T. et al. Summa Phytopathol. 26: 254. 2000; (12) Nunes, A.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 26: 512.2001; (13) Carnelossi, PR et al. Trop.Plant Pathol. 36 (Supl.) CDRom. 2011. Badnavirus Banana streak virus (BSV-OL); vírus da risca da bananeira 78 BSV causa sintomas de riscas necróticas nas folhas. É um vírus baciliforme, contendo dsDNA em anel e ciclo de replicação envolvendo um RNA intermediário. Disseminado por cochonilhas ou estolões de plantas infectadas. Constatado no Est.S.Paulo pela primeira vez em infecção mista com CMV através de microscopia eletrônica e PCR (1). Posteriormente tem sido encontrado em várias regiões produtoras do país-AC, AM, BA, CE, GO, MG, PI, RJ, RO, SC (2).PA (3). O ICTV reconhece três espécies de BSV (Mysiore, OL e GF). O BSV que ocorre no Brasil seria do tipo OL (4). No Est. Amazonas constataram-se lesões necróticas em frutos associadas à infecção pelo BSV (5). Há uma revisão sobre este vírus (6). Detectado no PR (7). Ref.: (1) Brioso, P.S.T. et al. Summa Phytopathol. 26: 254. 2000; (2) Figueiredo, D.V. et al. Fitopatol.Bras. 32: 118. 2006. (3) Poltronieri, L.S. et al. Summa Pahytopathol. 35: 74. 2009.(4) Lombardi, R. et al. Pesq.Agrop.Bras. 45: 811. 2010; (5) Brioso, P.S.T. et al. Rev.Bras.Frutic. 33: 1353. 2011; (6) Brioso, P.S.T. Rev.Anual Patol.Planta 20: 64. 2012; (7) Bijora, T. et al. Trop.Plant Pathol. 38 (supl.) 2013. Mussaenda erythrophylla Schumach. & Thonn. (Mussaenda-vermelha) Rubiaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Dichorhavirus Vírus transmitido por Brevipalpus - tipo nuclear Plantas de mussaenda-vermelha foram encontradas nos arredores de Manaus, AM, exibindo manchas cloróticas em suas folhas. Nos tecidos das lesões foram encontrados efeitos citopáticos do tipo nuclear, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Ref.: (1) Rodrigues, JCV et al. Trop Plt Pathol 33: 12. 2008. N Nasturtium officinale R.Br. (Agrião) Brassicaceae Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Plantas de agrião com sintomas de mosaico foram encontradas em MG. O agente causal foi identificado como CMV (1). Ref.: (1) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978; Caulimovirus Cauliflower mosaic virus (CaMV); vírus do mosaico da couve-flôr Há um relato de infecção natural do agrião pelo CaMV no PR (1). Ref.: (1) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9:403. 1984. Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Plantas de agrião com sintomas de mosaico foram encontradas em Campos, RJ. Ensaios biológicos e de microscopia eletrônica indicaram a presença de um potyvirus identificado como TuMV (1). Ref.: (1) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 27: S200. 2002. Nematanthus sp. (= Hypocyrta nervosa) (Peixinho) Gesneriaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Plantas de peixinho com anéis e manchas cloróticas em suas folhas, foram coletadas em Ibiúna, SP. Ensaios biológicos e sorológicos demonstraram que os sintomas eram causados pela infecção por um isolado do CMV. 79 Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 21: 424. 1996. Nicandra physaloides (L) Gaertn. (Joá-de-capote) Solanceae Begomovirus Tomato severe rugose virus (ToRSV); vírus do encarquilhamento severo do tomate Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV); vírus da faixa amarela da nervura do tomate Um begomovirus foi detectado no DF em plantas de joá-de-capote com deformação foliar, por metodos molecualres. Não há dados sobre transmissão, etc. (1). Também houve relato de begomovirus nesta planta em SP (2) e MG (3). Um isolado encontrado em Sumaré,SP, foi identificado como ToRSV, assim como isolados de GO e DF (4,5). Outros isolados de GO e DF foram identificados como ToYVSV (5). Ref.: (1) Inoue-Nagata, A.K. et al. Vírus Rev.& Res. 8: 186. 2003.(2) Andrade,G.P. et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl): 322. 2007. (3) Fernandes, J.J. et al. Plant Pathol. 55.513. 2006; (4) Barbosa, J.C. et al. Plant Pathology 75:440.2009; (5) Fonseca,M.E.N. et al. Trop.Plt.Pathol. 34(supl) S267. 2009. Potyvirus Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Infecção natural de joá-de-capote pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada em MG (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Nicotiana tabacum L. (Fumo) Solanaceae Tymovirus Eggplant mosaic virus (EMV); vírus do mosaico da berinjela Um mosaico em plantios comercias de fumo, em SC, foi atribuído a um isolado do EMV. A identificação foi feita por ensaios biológicos, microscopia eletrônica, e sorologia (1). Ref.: (1) Ribeiro, S.G. et al. Plant Dis. 80: 446. 1996. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV causa sintomas de mosaico nas folhas sendo de ocorrência esporádica. Relatado pela primeira vez em SP (1). Constatado também em outras regiões produtoras de fumo como SE , SC (2, 3), AL (4), MG (5). Em alguns dos isolados de MG constatou-se a presença do RNA satélite (6). Ref.: (1) Costa, A.S. Bragantia 4: 489. 1944; (2) Oliveira, G.H. & Kitajima, E.W.- dados não publicados); (3) Broso, P.S.T.Tese Dr.,UnB. 1986; (4) Silva, J.N. et al. Fitopatol.Bras. 24: 360. 1999; (5) Bo ari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 25:49. 2000; (6) 25: 143. 2000. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Segundo Costa et al. (1) esta enfermidade já havia sido notada nos anos agrícolas de 37/38 no Estado de São Paulo. Os sintomas se caracterizam na fase inicial pela necrose branca (linhas necróticas brancas, geralmente ao longo das nervuras) acompanhada de enrugamento. As folhas novas que surgem após estes sintomas iniciais, são assintomáticas. Em seguida surgem sintomas da chamada ”fase couve” (folhas mais espessas, margem crenada, estreitamento do limbo). As flores podem ter pétadas separadas, mais delgadas com apículo na extremidade. É transmissível mecanicamente para fumo e várias outras plantas-teste (2, 3). Acha-se caracterizado como um isolado do TSV descrito nos EUA. Em apenas uma ocasião demonstrou-se sua transmissão por trips a partir de cavorana infetada para fumo e soja (5). Infeta naturalmente numerosas espécies de plantas, cultivadas ou não. Em soja, p.ex., causa a queima dos brotos. O vírus foi purificado tendo sido produzido anti-soro (4). 80 Ref.: (1) Costa, A.S. et al. J.Agronomia (Piracicaba) 3: 1. 1940; (2) Phytopathology 35: 1029. 1945; (3) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Phytopathol.Zeit. 42: 113. 1961; (4) Silva, D.M. et al. Bragantia 20:777. 1961; (5) Lima No., V.C. et al. Rev. Setor Cien.Agr.UFPr 4:1. 1982. Tospovirus Groundnut ringspot virus- (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomate Tomato spotted wilt virus (TSWV) Primeiras referências a uma síndrome conhecida como “vira-cabeça” em fumo foram feitas no Est.S.Paulo (1-3,7). O nome da doença, dada pelos lavradores, decorre do fato de muitas plantas, ficarem com um lado mais atacado que o outro, resultando na curvatura da haste. Contudo, os sintomas são variados- na fase inicial há clareamento de nervuras e rugosidade, seguida de necrose que pode se estender as hastes. A planta tem crescimento retardado e eventualmente pode morrer, ou se restabelecer. É disseminado por trips e experimentalmente, por enxertia e mecanicamente. Em algumas variedades de fumo pode ocorrer a recuperação da planta infetada (6). Demonstrou-se sua identidade como Tomato spotted wilt descrito na Austrália (4) e que possue um amplo circulo de hospedeiras natural ou experimental (5) . No Est.S.Paulo constatou-se infecção natural de fumo pelo TCSV (8). TSWV (9) e GRSV foram registrados em fumo em AL (10). Ref.: (1) Silberschmidt, K. O Biologico 3: 183. 1937; (2) Forster, R. & Costa, A.S. Rev.Agric. (Piracicaba) 13: 69. 1938; (3) Costa, A.S. & Forster, R. Bol. Tec. Inst. Agron. Campinas. 1939; (4) Bragantia 1: 491. 1941; (5) 2: 83. 1942; (6) Forster, R. Bragantia 2: 499. 1942; (7) Costa, A.S. Bol. Min. Agric. 82p. 1948; (8) Colariccio, A. et al. Fitopatol.Bras. 20: 347. 1995; (9) Silva, J.N. et al. Fitopatol.Bras. 24: 360.1999; (10) Lima, G.S.A. et al. Summa Phytopathol. 29: 196. 2003. Begomovirus Sida micrantha mosaic vírus (SimMV); vírus do mosaico de Sida micrantha SimMV foi detectado em planta de fumo coletada no PR através de ensaios moleculares. Não há dados biológicos adicionais (1). Ref.: (1) Sawazaki, H.E. et al. Summa Phytopathol. 39 supl.CDRom. 2013. Tomato severe rugose virus (ToSRV); vírus do encarquilhamento severo do tomate Registrou-se em Cascavel, PR, um caso de infecção natural de fumo pelo ToSRV (1) Ref.: (1) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 36: (supl) #211. CDRom 2010. Curtovirus, possível Braziliand tomato curly top virus (BrCTV); vírus do broto crespo do tomateiro Costa & Forster (1) haviam descrito duas formas de encarquilhamento- rugosa e enrolamento, sendo a rugosa de natureza viral e o enrolamento, genético, em SP. Trabalhos subseqüentes mostraram que a forma rugosa seria causado pelo mesmo vírus que induz o broto crespo em tomateiro, transmitido pela cigarrinha Agallia, e possivelmente relacionado ao curly top da beterraba dos EUA (2). Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. J.Agronomia (Piracicaba) 2: 295. 1939; (2) Bennett, C.W. & Costa, A.S. J.Agric.Res. 78: 675. 1949. Potyvirus Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Descrita pela primeira vez em Tremembé, SP, num campo experimental do IB, em 1939 em fumo Virigina, mostrando manchas cloroticas geralmente acompanhando nervuras, sem deformaçoes no limbo. Foi transmitido mecanicamente causando sintomas de faixa-das-nervuras em plantas de fumo (1). Foi identificado como um isolado do PVY (2). Ref. (1) Kramer, M. & Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 11: 165. 1940; (2) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 55. 1942. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo 81 Recuperado de raízes de plantas assintomáticas (fumo e N. clevelandii), mantidas em estufa, no IAC, SP (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carv , A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. Tobamovirus Tobacco mosaico virus (TMV); vírus do mosaico do fumo No Brasil, descrito pela 1ª vez em S.Paulo, SP em 1936. Sintomas de mosaico sistêmico, redução de porte. O TMV e altamente estável, de altíssima concentração. Transmite-se mecanicamente com facilidade, mas não se conhece vetor (1). Sua presença foi constatada em várias marcas comerciais de fumo desfiado e de corda (2). Acha-se registrado em AL (3). Ref.: (1) Silberschmidt, K. O Biologico 2: 381. 1936; (2) Costa, A.S. & Forster, R. O Agronômico 1: 252. 1941; (3) Silva, J.N. et al. Fitopatol.Bras. 24: 360.1999. O Ocimum basilicum L. (Manjericão) Lamiaceae Tobamovirus Tobamovirus não identificado Partículas alongadas rígidas associadas a manchas amarelas em folhas de manjericão, em SP (1). Ref.: (1) Chagas, C.M. & Colariccio, A. Fitopatol.Bras. 18: 278. 1993. Ocimum campechianum Willd. (Manjericão grande, alfavaca-do-campo) Lamiaceae Cucumovirus Cucumber mosaic vírus (CMV); vírus do mosaico do pepino Plantas de alfavaca-do-campo com sintomas de mosaico foram notadas nas proximidades de Belém, PA. Ensaios moleculares e biológicos identificaram o agente causal como um isolado do CMV (1). Ref.: (1) Carvalho, T.P. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl.):286-2. 2013. Orquídeas (Gêneros variados) Orchidaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus não identificado Em Laelia tenebrosa com sintomas de manchas anulares necróticas nas folhas, foi constatada a presença de um cytorhabdovirus (1). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 13: 132.1988 Dichorhavirus Orchid fleck virus (OFV); vírus da mancha da orquídea Embora “orchid fleck” refira-se a manchas nas folhas, os sintomas localizados causados pelo OFV é bastante variado (manchas: cloróticas, anelares, necróticas) dependendo do gênero e espécie. Primeiros trabalhos de microscopia eletrônica revelaram a presença de partículas em forma de bastonetes curtos no núcleo e citoplasma e de viroplasma intranuclear em tecidos de orquídeas de vários gêneros (Aspasia, Bifrenaria, Brassia, Dendrobium, Coelogyne, Encyclia, Hormidium, Maxillaria, Miltonia, Odontoglossum, Oncidium, Oncidium x Odontoglossum, Pahiopedilum, Stanhopea e Trigonidium,) exibindo sintomas de mancha anular ou cloróticas, na coleção do Dept. Genética da ESALQ, Piracicaba, SP. Estes dados levaram a concluir que os sintomas seriam causados pelo OFV, descrito originalmente 82 no Japão (1). Freitas-Astua (2) em levantamento feito em orquidários comerciais e no do Dept. Genética da ESALQ incluiu Cymbidium entre os infectados pelo OFV. Demonstrou-se a transmissão do OFV pelo ácaro tenuipalpídeo Brevipalpus californicus (Freitas-Astua, J., dados não publicados). Nos estudos sobre comparação de OFV de diferentes países, Kitajima et al. (3) acrescentaram outros gêneros de orquídeas infectados pelo OFV como Cattleya, Phalaenopsis e Xylobium. A transmissão do OFV pelo acaro B. californicus foi também confirmada (4). OFV acha-se registrado no Brasil nos estados de SP, PR, SC, RS, MG e MS (5). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Phytopathol.Zeit. 81: 280. 1974; (2) Freitas-Astua, J. et al. Fitopatol. Bras. 24: 125. 1999. (3) Kitajima, E.W. et al. J.gen.Plant Pathol. 67 (3):231. 2001; (4) Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol.Bras. 28: S250. 2003.(5) Kubo, K.S. Tese Dr. USP. e Kubo, KS et al. J gen Plt Pathol 2009. Potexvirus Cymbidium mosaic virus (CymMV); vírus do mosaico do Cymbidium Acha-se relatada a infecção de Cymbidium sp.(mosaico) e Laelia purpurata pelo CymMV (manchas necróticas) em SP. Identificação foi feita por sorologia e microscopia eletrônica. Foi também relatada uma infecção mista de CymMV e ORSV em Cymbidium sp. (1). Sua ocorrência foi constatada em Cattleya e Cymbidium no PR (2). Em um levantamento amplo feito em orquídarios comerciais e da coleção do Dept. Genética da ESALQ, Freitas-Astua et al. constataram a presença do CymMV nos gêneros: Anselliia, Cattleya, Coelogyne, Cymbidium, Dendrobium, Dendrochilum, Laelia, Oncidium, Phalaenopsis, Psychopsis e híbridos como Brassolaeliocattleya, Laeliocattleya e Sophrolaeliocattleya (3). Detectado no RJ em Arundina (4) Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. O Biológico 43: 72. 1977; (2) Souto, E.R. et al. Fitopatol. Bras. 16: XXV.1 991. (3); Freitas-Astua, J. et al. Fitopatol. Bras. 24: 125. 1999.(4) Klein, EHS et al. Trop.Plt Pathol 33(supl): S285. 2008. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Descrito em Dendrobium nobile, procedente de Santos, SP. Sintomas de clorose, mosqueado e manchas esbranquiçadas, nanismo. Ensaios de transmissão e análise dos sintomas provocados em plantas-teste sugeriram que o agente causal fosse o CMV, embora não pudesse reinfectar a mesma espécie de orquídea (1). Ref.: (1) Nóbrega, N.R. O Biológico 13: 62. 1947. Tospovirus Tospovirus não identificado A presença de partículas do tipo tospovírus foi observada em plantas de Oncidium sp., provenientes de produtor no estado de SP, apresentando mosaico e manchas cloróticas nas folhas e necrose na haste floral (1). Embora ainda não tenha sido identificada a espécie, a infcção por tospovírus foi confirmada por RT-PCR com primers específicos (2) Ref.: (1) Alexandre et al. Bol. Téc. Inst. Biol., nº25: 69-82, 2012; (2) Rivas et al. Res. do 13º Congr. Bras. de Floricult. e Plantas Ornam., p. 138, 2001. Cilevirus Cilevirus não identificado Durante levantamento feito no orquidário do Dept. Genética da ESALQ, foram encontradas em amostras foliares de plantas do gênero Phaius e Xylobium, com sintomas de mancha anular, partículas baciliformes curtas e viroplasma citoplasmático denso, característico de vírus transmitido por Brevipalpus do tipo citoplasmático (1). Em algumas plantas de orquídea com sintomas típicos de OFV em SP, foram encontrados efeitos citopáticos típicos de VTB do tipo citoplasmático, ainda não identificado (2). Foi encontrado também em AM em Arundina (3). Ref.: (1) ; Freitas-Astua, J. et al. Fitopatol. Bras. 24: 125. 99; (2) Kubo, KS et al. Fitopatol. Bras. 31 (upl): S377. 2006. (3) Rodrigues, JCV et al. Trop Plt Pathol 33: 12. 2008. 83 Tobamovirus Odontoglossum ringspot virus (ORSV); vírus da mancha anular de Odontoglossum ORSV foi detectado por sorologia e microscopia eletrônica, em Laelia tenebrosa (Rolfe) Rolfe com sintomas de manchas anelares e necróticas, em SP (1), em Cattleya em MG (2) e DF (4). Em um amplo levantamento feito em orquiarios comerciais do Est.S.Paulo, alem da coleção do Dept. Genética, ESALQ, ORSV foi encontrado nos seguintes gêneros: Cattleya, Cymbidium, Encyuclia, Epidendrum, Laelia, Laeliacattleya, Phalaenopsis, Oncidium e Xylobium (3). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Res.IV Enc.Nac.Virol.p. 217. 1988; (2) Gonzales-Segana,LR. et al. Fitopatol.Bras. 15: 152.1990; (3) ; Freitas-Astua, J. et al. Fitopatol. Bras. 24: 125. 1999/ (4) Alves, D.M.T. et al. Vírus Rev.& Res. 9? 253. 2004. Oryza sativa L. (Arroz) Poaceae Benyvirus Rice stripe necrosis virus (RSNV); vírus da faixa necrótica do arroz Descrição de ocorrência na região central do RS. Identificação feita no CIAT (1). A confirmar. Ref (1) Maciel, JLN et al. Fitopatol.Bras. 31: 209. 2006. Oxalis latifolia Kunth (trevo-azedo) Oxalidaceae Begomovirus Begomovirus não identificado Plantas de trevo-azedo com manchas cloroticas e colonizadas por mosca branca foram encontradas no DF. Técnicas moleculares revelaram a presença de Begomovirus, com seqüências similares a ToRSV, SiMoV e SiYMV (1). Ref.: (1) Fonseca, M.E.N. et al. Summa Phytopathol. 30: 106. 2004. Oxalis oxyptera Progel (Azedinha-do-brejo) Oxalidaceae Begomovirus Abutilon mosaic virus- AbMBV; vírus do mosaico do Abutilon Plantas de azedinha-do-brejo com sintomas de clorose reticular (yellow net) foram encontradas no Est.S.Paulo. Concluiu-se que os sintomas seriam causado por um isolado do AbMBV, disseminado pela mosca branca Bemisia tabaci (1). Foi constatado também no PR (2). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 4: 3. 1978; (2) Lima No., V.C. et al. Rev.Setor Cien.Agr.UFPr 4:1. 1982. P Panicum maximum Jacq. (Capim colonião) Poaceae Potyvirus Potyvirus não identificado Mosaico em capim-colonião associado a um potyvirus, não identificado, foi relatado no MS (1) Ref.: (1) Silva, M.S. et al. Fitopatol.Bras. 31(supl):S192. 2006. Paspalum conjugatum Bergius (Capim forquilha) Poaceae Potyviruis Potyvirus não identificado Um mosaico do tipo faixas cloróticas acompanhado ou não de avermelhamento das folhas foi constatado em 100% de plantas na Est.Exp. Capão Bonito, SP. A 84 microscopia eletrônica revelou a presença de um potyvirus, que não é transmissível por sementes e não se logrou transmissão mecânica ou com afídeos (1). Ref.: (1) Vega, J. & Costa, A.S. Fitopatol.brás. 13: 101.1988. Passiflora edulis Sims. (Marcacujá roxo, maracujá azedo) P. edulis Sims. f. flavicarpa DEG. (Maracujá amarelo) P. coccínea Aubl. x P. setacea D.C. (Estrela-do-cerrado) Passifloraceae (vírus de Passiflora revisado por J.A.M. Rezende) Revisão: Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras.11: 409. 1986; Fischer, I.H. & Rezende, J.A.M. Pest Technology 2: 1. 2008. Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Uma condição referida como “enfezamento”, caracterizado por plantas com entrenós curtos, folhas de tamanho reduzido e enrugadas, coriáceas e com clareamento das nervuras, poucas flores e frutos em pomares de maracujazeiro, foi relatada em algumas zonas produtoras de SE (1). Foi constatado também no RJ (2), RS (3), PR (4), SP (6), BA (7). Foi demonstrada sua transmissibilidade por enxertia e a associação com um nucleorhabdovirus, seu possível agente etiológico (5). Detectado no PA (8). Ref.: (1) Batista, F.A.S. et al. Anais VI Cong.Bras.Frutic. 1408.1981; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (3) Prata, C.H.S. Diss.Mest.UFRGS75p. 1984; (4) Souza, V.B.V. et al. Rev.Setor Cien.Agr.UFPR 6: 101. 1984; (5) Kitajima, E.W. & Crestani, O.A. Fitopatol.Bras. 10: 681. 1985; (6) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 12: 275. 1987; (7) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol.Bras.24: 350. 1999; (8) Nogueira, M.S.R. et al. Vírus Rev. & Res 11(supl): 187. 2006 Tymovirus Passionfruit yellow mosaic virus (PFYMV); vírus do mosaico amarelo do maracujazeiro Maracujazeiros exibindo sintomas de mosaico amarelo brilhante, reticulado amarelo e encrespamento nas folhas, foram notadas em Cachoeira do Macacu, RJ. As plantas afetadas não aparentavam redução no porte; a incidência era baixa. A causa desta enfermidade foi identificada como sendo um tymovirus, experimentalmente transmissível mecanicamente e pelo besouro crisomelídeo Diabrotica speciosa (Oliv.). Círculo de hospedeiras restrito a espécies de Passiflorácea (1). Não há ainda relato de ocorrência em outras partes do Brasil, mas foi identificado na Colômbia onde foi caracterizada molecularmente, confirmando ser uma nova espécie de Tymovirus. Ref.: (1) Crestani, O.A. et al. Phytopathology 76: 951.1986. Cucumovirus Cucumber mosaico virus (CMV); vírus da pinta verde do maracujazeiro CMV em maracujazeiro foi descrito inicialmente no Est.S.Paulo (1, 2) e depois na BA (3), PR (5) e SE (6). Tem sido encontrado esporadicamente onde esta fruteira e cultivada. Causa manchas e anéis de coloração amarela intensa e pode redundar em frutos pequenos e deformados. É disseminado por pulgões tendo sido experimentalmente demonstrado a transmissão pelo Myzus persicae. Estudos recentes mostraram que o CMV tem limitado movimento na planta infetada, podendo desaparecer (4). Sua epidemiologia estaria ligada a vegetação espontânea em meio a cultura (4). Ref.: (1) Cereda, E. Summa Phytopathol. 9: 30. 1983, (2) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 10: 118. 1984; (3) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 9: 402.1984; (4) Plant Pathol. 51: 127. 2002; (5) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol. Bras. 24:193. 1999; (6) Gonçalves, L.O. et al. Fitopatol.bas.31 (supl): S340. 2006. Begomovirus 85 Passion flower little leaf mosaic virus (PLLMV); vírus do mosaico e folhas pequenas do maracujazeiro Foram encontradas no município de Livramento de Nossa Senhora, BA, 100% de infecção de maracujazeiros com sintomas de encarquilhamento, mosaico amarelo, redução do limbo foliar e do desenvolvimento vegetativo da planta associada a uma intensa infestação com mosca branca. Ensaios subsequentes (biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletrônica) mostraram que ocorria infecção dupla com o CABMV-P e um begomovírus (1). O begomovírus isolado a partir de transmissão com Bemisa tabaci, reproduziu sintomas de mosaico e redução foliar tendo sido caracterizado molecularmente. Sequência de ácido nucleico parcial do DNA-A mostrou similaridade com outros begomovirus do Novo Mundo. Um vírus similar foi encontrado em S.Fidelis, RJ. Análises da sequência do genoma indicam 89% de identidade com o begomovirus causador de mosaico da Sida (SiMoV) (2,3). Estudos moleculares de isolados de begomovirus encontrados em maracujazeiros em Paragominas (PA) e São Fidelis (RJ) indicaram que o DNA-A apresentou 90% de similaridade ao Sida mottle virus (SiMoV), enquanto a sequência de nucleotídeos do isolado de Araguari (MG) apresentou 96% de similaridade ao Sida micrantha mosaic virus (SimMV). Não foi possivel a transmissão desses isolados através de Bemisia tabaci biótipo B, embora os insetos tenham adquirido o vírus. Ref.: (1) Novaes, Q.S. et al. Fitopatol.Bras. 27: 648. 2002; Plant Pathology 52: 648. 2003.(2) Moreira, A.G. et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl): 2006; (3) Alves, A.C.C.N. et al. Vírus Rev.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011. Passionfruit severe leaf distortion virus (PSLDV); vírus da deformação foliar severa do maracujazeiro Ferreira et al. (2010) descreveram um begomovirus infectando maracujazeiros na BA. Análise da sequência de nucleotídeos do componente A deste vírus indicou 77% de similaridade com o DNA correspondente do Tomato chlorotic mottle virus. No caso do DNA – B a maior porcentagem de identidade foi encontrada com o Tomato spot yellow vírus (74%) (1). Ref.: (1) Ferreira et al. Plant Pathology 59: 221. 2010. Potyvirus Cowpea aphid-borne mosaic virus P (CABMV-P); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo P Maracujazeiro amarelo com sintomas de mosaico severo e deformação foliar, encurtamento de entrenós, enfezamento, abortamento floral, frutos deformados e endurecidos- sintomas similares aos descritos na Austrália para a “woodiness disease”, encontrado pela 1a vez em Feira de Santana, BA (1) e demonstrado como sendo causado por um potyvirus sorologicamente relacionado ao Passion fruit woodiness virus (PWV) descrito na Austrália (2). Em S.Paulo foi registrado pela primeira vez na coleção de Passifloras da UNESP/Jaboticabal e posteriormente em plantações comerciais (3, 4). Constatada sua ocorrência em AL (6), DF (7), MG (5), CE (8). PR (9), PA (12), MA (14). Experimentalmente foi transmitido pelos afídeos Myzus persicae, A. solanella, Toxoptera citricidus, Uroleucon ambrosiae,U. sonchii (10). Análises moleculares no gene da proteína capsidial dos isolados brasileiros do potyvirus que causa endurecimento indicam homologia maior para CABMV do que para o PWV (11, 13). Plantas transgênicas expressando CP e replicase foram resistentes em condições experimentais (12, 18). Obteve-se um isolado que causa mosqueado em maracujazeiro e infeta experimentalmente cucurbitácea (15). Detectado em SE (16). P. suberosa mostrou-se imune ao CABMV (16). Relatado em SC (17) e MS (19). Encontrada infecção natural do híbrido P. coccineax P. setacea (estela-do-cerrado) em SP, de material vegetativo procedente do DF (20). Há relato da ocorrência de CABMV em 86 maracujazais em Humaitá, AM (21). Estudos epidemiológicos indicaram a predominância de espécies do gênero Aphis como as mais abundantes e portanto, importantes na disseminação do CABMV em maracujazais no Leste Paulista (22). Foi detectado no PI (23). Ref.: (1) Yamashiro, T. & Chagas, C.M. Na. 5o Cong.Bras.Frutic.: 915. 1979; (2) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 6: 259. 1981; (3) Cereda, E. Summa Phytopathol. 9: 30. 1983; (4) Chagas, C.M. et al. Rev.Bras.Fruticult. 14: 187. 1992; (5) São José, A.R. et al. An. 13o Cong.Bras.Frutic.: 797. 1994; (6) Costa, A.F. et al. Fitopatol.Bras. 19: 226. 1994; (7) Inoue,A.K. et al. Fitopatol.Bras. 20: 479. 1995; (8) Bezerra, D.R. & Lima, J.A.A. Fitopatol. Bras. 20: 553. 1995; (9) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol. Bras. 20: 302. 1995; (10) Costa, A.F. et al. Fitopatol.Bras. 20: 376. 1995; (11) Santana, E.N. et al. Virus Rev. & Res. 4: 156. 1999; (12) Trindade, D.R. et al. Fitopatol.Bras. 24: 196. 1999; (12) Torres, L.B. et al. Vírus Rev.& Res. 6: 161. 2001; (13) Nascimento, A.V.S. et al. Fitopatol.Bras. 29: 378. 2004 (14) Belo, R.F. et al. Fitopatol.Bras. 29: S87. 2004; (15) Gioria, R. et al. Summa Phytopathol. 30: 256. 2004. (16) Gonçalves, LO et al. Fitopatol.bas.31 (supl): S340. 2006. (16) Nakano, DH et al. Fitopatol.Bras. 31(supl):S325. 2006. (17) Colariccio,A . et al. Trop.Plt.Pathol. 33(supl): S300. 2008; (18) Trevisan, F. et al. Plant Dis. 90: 1016. 2006; (19) Stangarlin, AP et al. Summa Phytopathol. 37 (supl.) CDRom. 2011; (20) Mello, APOA et al. Summa Phytopathol 38 (supl.) CDRom 2012; (21) Costa, C.R.X. et al. Trop.Plant Pathol. 37 (supl.) CDRom 2012; (22) Garcez.R.M. et al. Hemipteran-Plant Interactions Symposium. Anais... Res.#39. p.11. 2011.; (23) Beserra Jr.,J.E.A. et al. Summa Phytopathol. 39(supl)CDRom 2013. Cilevirus Passionfrut green spot virus (PFGSV), vírus da pinta verde do maracujazeiro Primeira descrição feita em pomares de maracujá amarelo da região de Vera Cruz, SP. Enfermidade que pode levar à destruição total da plantação. Sintomas de manchas verdes em frutas maduras, manchas verdes em folhas senescentes e lesões necróticas nos ramos. Estes ao coalescerem podem anelar o caule e matar a planta. É transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis Geijskes sendo o controle do ácaro nos estágios iniciais da infestação a única maneira eficiente de controle (1). Acha-se constatada na BA (2), Triângulo Mineiro, MG (3), MA (4). Ocorre também em maracujá doce (P. alata) em SP (5). Sequenciado parcialmente (6). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al., Fitopatol.Bras. 22: 555. 1997; (2) Santos Fo., H.P. et al. Virus Rev.&Res. 4: 150. 1999; (3) Takatsu, A. et al. Fitopatol.Bras. 25: 332. 2000; (4) Moraes, F.H.R. et al. Fitopatol.Bras. 31: 100. 2006; (5) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 29: S148. 2004 (6) AntonioliLuizon, R. Tese MS ESALQ. 2010. Vírus isométrico não classificado Purple granadilla mosaic virus (PGrMV); vírus do mosaico do maracujá roxo Sintomas de mosaico leve, clareamento das nervuras-tipo “line pattern”, redução de porte e eventual endurecimento dos frutos. Os sintomas se manifestam mais nas épocas frias. Descrito apenas num pomar de Cotia, SP. Transmite-se mecanicamente (1). Induz um efeito citopático característico- material fibrilar no interior de mitocôndrias. Partículas isométricas, ca. 30 nm ocorrem em alta concentração nos tecidos (2). Experimentalmente foi transmitido pela vaquinha Diabrotica speciosa Germ. Os vírions teriam apenas uma proteína na capa, de 35,5 kDa e o genoma seria um ssRNA de 1,8 mDa. Foi purificado tendo-se produzido antissoro. Não se pode demonstrar relação sorológica com pelo menos 33 outros vírus isométricos (3). Sua posição taxonômica ainda não foi determinada. Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Fitopat.Bras. 9: 241. 1984; (2) Veja, J. & Chagas, C.M. Fitopatol.Bras. 8: 621. 1983; (3) Oliveira, C.R.B. et al. Fitopatol.Bras. 19:455. 1994. Pavonia spp. (Pavônia) Malvaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Begomovirus Abutilon mosaic Brazil begomovirus- (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon 87 Mosaico em pavônia coletada em Araruama, RJ e Louveira, SP. O agente causal foi considerado o mesmo da clorose infecciosa das malváceas (=AbMBV) (1). Ref.: (1) Silberschmidt,K. & Tommasi, L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955. Pelargonium hortorum L.H. Bailey (Gerânio) Geraniaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cilevirus Cilevirus não identificado Plantas de gerânio com manchas anelares foram encontradas associadas à infestação com ácaros Brevipalpus phoenicis em SP. Em seus tecidos foram encontradas partículas de vírus do tipo citoplasmático, dos transmtidos por ácaros Brevipalpus (1). Ref.: (1) Nogueira et al. Summa Phytopathol. 29: 278. 2003. Pennisetum purpureum Schum. (Capim Elefante) Poaceae Potyviridae Elephant grass mosaic virus (EGMV); vírus do mosaico do capim elefante Plantas de capim elefante com sintomas de mosaico foram coletadas no município de Sta. Helena, PR associadas à infecção por um potyvirus. O vírus foi transmitido mecanicamente para capim elefante e algumas outras gramíneas, mas não por afídeos o que sugere não pertencer ao gênero Potyvirus. Foi purificado produzindose um anti-soro. Ensaios sorológicos não demonstraram relações com vários outros potyvírus de gramíneas (1). Ref.: (1) Martins, C.R.F. & Kitajima, E.W. Plant Dis. 77: 726. 1993. Johnson grass mosaic vírus (JGMV), vírus do mosaico de johnsongrass Plantas desta gramínea com sintomas de mosaico, coletadas na Bahia, indicaram estar infetadas pelo JGMV através de ensaios de transmissão e moleculares (1). Ref.: (1) Silva, K.N. et al. Plant Dis. 97: 1003. 2013. Peperomia caperata Yunck (Peperômia-marrom) Piperaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV detectado em plantas de peperômia-marrom comercializadas em Lavras, MG., apresentando folhas apicais deformadas, cloróticas ou mosqueadas, além de nervuras parcialmente necrosadas. A identificação foi realizada mediante ensaios biológicos, sorológicos e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Boari, A.J. et al. Fitopatol. Bras. 21: 422. 1996 Peperomia obtusifolia A.Dietrich (Peperômia) Piperaceae (revisado por Ligia M.L. Duarte) Tymovirus Eggplant mosaic virus (EMV); vírus do mosaico da berinjela Peperômias exibindo sintomas de anéis concêntricos avermelhados nas folhas foram encontradas em um jardim residencial em S.Paulo, SP. Ensaios de transmissão mecânica, por besouros crisomelídeos, sorológicos e microscopia eletrônica indicaram um tymovirus, que reage sorologicamente com Eggplant mosaic tymovirus, tido como agente causal. Estudos moleculares confirmaram a identidade do vírus como um isolado do EMV (1). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Summa Phytopathol. 29: 313. 2003. Petroselinum sativum L. (Salsa) Apiaceae 88 (revisado por Ligia M.L. Duarte) Potyvirus Celery mosaic virus (CeMV); vírus do mosaico do salsão Infecção natural de salsa pelo CeMV, com sintomas de mosaico amarelo. Identificação feita por ensaios biológicos, sorológicos e microscopia eletrônica m SP (1). Ref. : (1) Novaes, Q.S. et al. Fitopatol.Bras. 22:340. 1997. Petunia x hybrida Hort. Ex-Vilm. (Petúnia) Solanaceae (Revisado por Eliana Rivas) Tymovirus Petunia vein banding virus- (PetVBV); vírus da faixa das nervuras da petúnia Petúnias, procedentes de Gramado/ RS, com sintomas de faixa das nervuras, mosaico e bolhosidades, demonstraram estar co-infectadas com um caulimovírus e tymovírus, por microscopia eletrônica. O tymovírus induz faixas das nervuras e foi o único que pode ser transmitido, tendo sido caracterizado como uma nova espécie (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Plant Dis. 84: 739-742. 2000. Caulimovirus Petunia vein clearing virus (PVCV); vírus do clareamento das nervuras da petúnia Petúnias mostrando sintomas de faixa-das-nervuras, mosaico e bolhosidades, procedentes de Gramados, RS, estavam co-infectadas por um tymovírus e caulímovirus, segundo microscopia eletrônica. O caulimovírus foi inicialmente identificado como PVCV (1) e posteriormente como Cauliflower mosaic virus por sorologia (2, 3). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Summa Phytopathol. 19: 48. 1993; (2) Alexandre et al. Fitopatol. Bras. 22: 330, 1997; (3) Alexandre et al. Virus Reviews & Research 2: 189, 1997. Tospovirus Tospovirus não identificado Manchas cloróticas e necróticas, clareamento de nervuras nas folhas jovens. Registrado em SP (1) Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev. Bras. Hortic. Ornamental 11: 49-57, 2005. Tobamovirus Tobacco mosaic virus (TMV); vírus do mosaico do fumo Tobamovírus encontrado infetando naturalmente petúnias ornamentais no Est. estado de São Paulo, causando mosaico amarelo e deformação foliar. Foi transmitido experimentalmente para Petunia integrifolia, Gomphrena globosa, tomateiro e Zinnia elegans resultando em infecção sistêmica.m Análise da seqüência da capa protéica indicou tratar-se de TMV (3 1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. J. Phytopath. 148: 601-607, 2000. Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen brasileira) Amaranthaceae (Fáfia, corango-sempre viva, Ginseng (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Pfaffia mosaic virus (PfMV); vírus do mosaico da fáfia Sintomas de mosaico, redução no limbo e porte na planta medicinal Pfaffia glomerata, observados numa coleção da UENF (Campos, RJ). O agente causal foi identificado como sendo um potyvírus de limitado círculo de hospedeiras, infectando apenas Chenopodium amaranticolor e C. quinoa, e transmissível por afídeos. Foi purificado e um anti-sôro antissoro específico foi produzido. Análise da seqüência de nucleotídeos de parte de seu genoma mostra ser um potyvírus distinto dos descritos com relação sorológica e filogenética distante ao PVY (1). Ref. : (1) Mota, L.D.C. et al. Plant Pathology 53: 368. 2004. 89 Phaseolus lunatus L. (Feijao-de-Lima, Fava) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Uma das sementes de feijão-de-lima procedente de Jataí, GO, oriundas de plantas com sintomas de mosaico amarelo germinou com sintomas de mosaico leve nas folhas primárias. Ensaios realizados com este material indicou que ocorrera infecção por um isolado do CPSMV, serotipo IV (1). Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatol. Bras. 16: XXV. 1991. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Registro de sintomas de mosaico em feijão-de-lima, causado pelo CMV, no CE (1). Ref.: (1) Lima, J.A.A. & Santos, C.D.G. Fitopatol.Bras.10: 304. 1985*. Begomovirus Bean golden mosaic virus (BGMV); vírus do mosaico dourado do feijoeiro Comum em plantios comerciais de feijoeiro-de-lima. Primeira descrição em SP (1). Sintomatologicamente similar ao mosaico dourado em feijoeiro. Pode servir de reservatório do BGMV para o feijoeiro (2). Transmitido por mosca branca (1). Constatado no CE (2), AL e PE (4) Ref.: (1) Ref.: Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; (2) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 11: 10. 1976; (3) Lima, J.A.A. Fitopatol.Bras. 10: 694. 1985*.(4) Silva, SJC et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl): S249. 2006. *Hospedeira, faveira, esta erroneamente denominada de Vicia faba. Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Constatado no DF plantas de feijão-de-lima com sintomas de mosaico amarelo. Logrou-se infectar experimentalmente feijoeiro ‘Rosinha’, no qual se detectou potyvirus por microscopia eletrônica (1). Possivelmente corresponde à identificação do agente causal como CABMV feita em amostras procedentes de Itambé e Terezinha, PE, feita através de ensaios biológicos e sorológicos (2). Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatol. Bras. 16: XXVII. 1991/ (2) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 26: 511. 2000. Phaseolus vulgaris L. (Feijoeiro) Fabaceae Revisão: Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; Comovirus Bean rugose mosaic virus (BRMV); vírus do mosaico-em-desenho do feijoeiro De ocorrência rara tendo sido descrito inicialmente no Est.S.Paulo. Sintomas de faixa-das-nervuras em desenhos geralmente simétricos de cada lado do folíolo, sem ser acompanhado por encrespamento ou rugosidade. A planta não fica seriamente afetada. É causado por um vírus isométrico de 30 nm, de alta concentração, transmitido naturalmente pelas vaquinhas. Experimentalmente é transmitido com facilidade por vias mecânicas, mas não passa pelas sementes (1). Produz um efeito citopático característico, de cristais formados pelos vírions no citoplasma das células infectadas (2). Já foi purificado produzindo-se anti-sôro. Foi encontrado no DF (3), PR (6), GO (7) e MG (8). Há relato de sua ocorrência na cultura da soja, causando sintomas de mosaico. Ensaios imunológicos mostraram ser um isolado do BRMV descrito na América Central (4). Infecções precoces podem induzir perdas da ordem de 60% na produção (5). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; (2) Camargo, I.J.B. et al. Fitopatol.Bras. 1:207. 1976; (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 5: 408. 1980; (4) Lin, M.T. et al. 90 Fitopatol.Bras. 6: 293.1981; (5) Sperandio, C.A. Diss.Mestr., UnB, 57p. 1982; (6) Bianchini, A. et al. Fitopatol.Bras. 10: 307. 1985; (7) Anjos, JRN et al., Fitopatol.Bras. 11: 391. 1986; (8) Torres, L.B. et al. Vírus Rev.& Res. 8: 195.2003. Cowpea severe mosac virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Constatou-se no DF infecção natural de feijoeiro cv. ‘Roxinho’ pelo CPSMV, causando clareamento das nervuras e manchas cloróticas sistêmicas, irregulares e pequenas, embolhamento nas folhas novas. Ensaios sorológicos identificaram este isolado como um novo sorotipo- IV (1). Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol.Bras. 7: 275. 1982. Carlavirus Cowpea mild mottle virus (CPMMV); vírus do mosqueado suave do caupi Constatado em Campinas, SP e Londrina, PR na cv. ‘Jalo’. Carlavirus transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci. Em folhas novas, este vírus causa clorose das nervuras ou internerval e pode ser acompanhado por faixa verde das nervuras. Nas folhas mais velhas, mosaico em forma de manchas angulares amarelas, limitadas pelas nervuras. Estes sintomas são referidos como mosaico angular. O vírus causal é considerado relacionado ou idêntico ao CPMMV (1,2) o que foi comprovado por ensaios sorológicos (3). Foi purificado (4). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Res.1º Sem.Pragas e Doenças Feijoeiro.p.8. 1980; (2) Costa, A.S. et al. Fitopatol.Bras. 8: 325.1983; (3) Gaspar, J.O. et al. Fitopatol.bras 10: 195. 1985; (4) Gaspar, J.O. et al. Fitopatol. Bras. 18: 554. 1993. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Feijoeiro com folhas pequenas, lisas e com síntomas de mosaico. O agente causal foi identificado como CMV, em amostras procedentes de Cruzeiro d`Oeste,PR (1). O CMV em feijoeiro foi constatado também no Est.S.Paulo produzindo sintomas do tipo faixa-das-nervuras, ligeira malformação foliar e pouca alteração no crescimento (2). Acha-se também registrado em Caruarú, PE (3). Ref. (1) Silberschmidt, K. O Biológico 29: 117. 1963; (2) Costa, A.S. et al. Fitopatologia (Lima) 11: 10. 1976; (3) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras. 11: 359. 1986. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo De rara ocorrência, o nó-vermelho do feijoeiro é uma condição causada pelo isolado brasileiro do TSV. Relatado em SP. Plantas infectadas mostram vários tipos de necrose (pontos, anéis, riscas) em folha, pecíolos e hastes. Surge avermelhamento na região do nó e pode redundar na morte da planta. Esta sintomatologia é mencionada como “nó-vermelho” (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972. Tospovirus Bean necrotic mosaic virus (BNMV); vírus do mosaico necrótico do feijoerio De rara ocorrência. Descrito no Est.S.Paulo (1), DF (5) e RJ (4) . Sintomas de mosaico, acompanhados por necrose. O mosaico lembra aquele induzido pelo BCMV sem rugosidade e embolhamento. A necrose sistêmica é em forma de pintas, manchas e anéis que lembra necrose causado por atrito. Podem surgir manchas nas vagens e plantas infectadas tem produção reduzida (1). O agente causal é um Tospovirus (3), uma nova espécie, diferente de TSWV e outros, que causam apenas lesões locais, sem se tornarem sistêmicos em feijoeiro manteiga, quando inoculado mecanicamente (2). Foi caracterizado molecularmente revelando ser um tospovirus distinto dos conhecidos, e com similaridades ao recém descrito vírus, nos EUA, associado à necrose das nervuras da soja (Soybean vein necrosis associated vírus- SVNaV) (6). Ref.: (1) Costa, A.S. Bragantia 16: XV. 1957; (2) Costa, A.S. et al. Anais I Simp. Bras. Feijão (Campinas). P. 305. 1972; (3) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Ciencia e Cultura 25: 1174.1973; (4) 91 Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (5) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras. 11: 370. 1986; (6) Oliveira, A.S. et al., Virus Gene 43: 385. 2011. Begomovirus Abutilon mosaic virus (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon Relatado pela primeira vez por Costa & Forster em SP (1). As plantas afetadas tem grande redução no porte. Plantas novas infeadas mostram folhas basais de tom verde-escuro, e as novas, são menores mostrando ocasionalmente sintomas de mosaico e os folíolos se curvam para baixo. A produção pode ser nula. Infecção de plantas adultas resulta em sintomas de mosaico, encrespamento, redução do tamanho das folhas e entrenós na brotação nova. Houve transmissão pela semente, mas não mecanicamente. A virose seria causada pelo AbMBV, disseminada pela mosca branca Bemisia tabaci(23). Infecções naturais não excedem 2-5% (4). No PR verificou-se superbrotamento causado pelo AbMBV (5). Ref.: Costa, A.S. & Forster, R. O Biologico 7: 177. 1941; (2) Costa, A.S. Phytopathol. Zeit. 24: 97. 1955; (3) Costa, A.S. FAO Plant Protection Bull. 13: 1. 1965; (4) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; (5) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 9: 76.1983. Bean golden mosaic virus (BGMV); vírus do mosaico dourado do feijoeiro Descrito inicialmente em 1965 no Est.S.Paulo (1), como tendo importância limitada, tornou-se o principal problema fitossanitário da cultura do feijão após 1970, quando a expansão da cultura da soja aumentou dramaticamente a população da mosca branca (Bemisia tabaci) vetora. Certos campos atingiam 100% de infecção e induzir perdas significativas (3) ocorrendo praticamente em todas áreas produtoras de feijão do país. Infeta também outras leguminosas como feijão lima e azuki. Sintomas de mosaico dourado ou reticulado amarelo. Há redução drástica de porte e infecções precoces a produção fica seriamente afetada. Não tem sido encontrada resistência varietal, embora haja cultivares tolerantes. Difere do BGMV descrito na América Central pelo fato de não ser transmissível mecanicamente. Contudo, a inoculação do vDNA foi possível através de método biolístico (5). Diversas leguminosas nativas e cultivadas podem servir como reservatórios do vírus (2). Tem sido controlado pelo uso de cultivares tolerantes e, principalmente, zoneamento da cultura (4). Infecção de feijoeiro pelo BGMV confere proteção quase absoluta contra infecção pelo AbMBV (3). Linhagens mais resistentes ao BGMV foram selecionadas (5). Já se obtiveram plantas transgênicas que expressam genes virais e que manifestam resistência em escala comercial (6). Ref.: (1) Costa, A.S. FAO Plant Protection Bull. 13: 1. 1965; (2) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; (3) Costa, C.L. & Cupertino, F.P. Fitopatol. Bras. 1: 18. 1976; (3) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 9: 53. 1983; (4) Vicente, M. et al. O Biológico 51: 147. 1985; (5) Bianchini, A. Fitopatol.Bras. 19: 329. 1994; (6) Aragão, F.J.L. et al. J.Biotechnology 166: 42. 2013.. Euphorbia mosaic virus (EMV); vírus do mosaico da eufórbia Rara ocorrência. Relatado em SP. Distorções, repuxamentos foliares causadas por manchas cloroticas induzidas pela infecção natural pelo EupMV transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci. Ref.: Costa, A.S. FAO Plant Protection Bull. 13: 1. 1965. Macroptilium yellow spot vírus (MaYSV); vírus da mancha amarela de Macroptilium Caracterizaram-se biológica e molecularmente isolados de MaYSV detectados em feijoeiros em PE, SE e AL. Feijoeiros infetados exibem mosaico dourado (1). Ref.: (1) Almeida,K.C. et al. Abst.7th Intl.Geminivirus Symp. P.60. 2013. Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Uma variante do SmMV causando mosaico dourado foi encontrada em campos de produção em GO (1) Ref: (1) Fernandes, NAN et al. Trop Plt Pathol 34(supl): S270. 2009. Potyvirus Bean common mosaic virus (BCMV); vírus do mosaico comum do feijoeiro 92 O primeiro relato formal deste vírus no Brasil foi feito por Costa & Forster (1) em SP, que notram sua ocorrência, desde 1936, em campos experimentais do IAC afetando quase todos os cultivares ensaiados. Os sintomas são de mosaico, comumente com áreas cloróticas entre as nervuras e rugosidade das folhas. O vírus é disseminado pelas sementes e por afídeos. Experimentalmente transmite-se mecanicamente. Feijoeiros com fator de hipersensibilidade do tipo Corbett Refugee (praticamente imunes) expostos a um potencial de inoculo muito grande podem exibir necrose-de-topo seguida de morte (2). Presente em quase todas regiões produtoras de feijão (1, 3, 5). Um isolado do BCMV causa sintomas de mosaico-em-manchas amarelas, caracterizada pelo aparecimento de manchas amarelas do tipo aracnóideo nas folhas inoculadas e nas que se infetam sistemicamente. Não seria transmissível pela semente mas deve ser por pulgões. Este isolado foi recuperado de fedegoso (4). Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. O Biologico 7: 177. 1941. (2) Costa, A.S. et al. Res.1º Simp.Feijao. 1971; (3) Siqueira,O. et al. Rev.Bras.Fitopat. 4: 69. 1971; (4) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; (5) Boari, A.J. & Figueira, A.R. Fitopatol. Bras. 17: 178. 1992. Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus do mosaico amarelo do feijoeiro A primeira menção sobre BYMV no Brasil deu-se em um trabalho comparando aspectos citopatológicos deste e do BCMV, mas havia sido notada junto com o mosaico anão em 1941, em SP. O mosaico causado é de um amarelo mais intenso, não tanto quanto o mosaico dourado; rugosidade e encrespamento das folhas; redução de porte. Há isolados severos, necróticos como os isolados de amendoim. É transmitido por pulgões, mas não pelas sementes. Ocorrência mais rara. Pode infectar naturalmente, amendoim, soja e gladíolo. É um potyvirus como o BCMV, mas distinto; citopatologicamente costuma induzir inclusão nuclear cristalina. Ref.: Costa, A.S. & Forster, R. O Biológico 7: 177. 1941; Camargo, I.J.B. et al. Bragantia 27: 409. 1968; Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972. Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Infecção natural de feijoeiro ‘BT2’ pelo CABMV-P, em MG, causando sintomas de mosaico, em plantios feitos na proximidade de maracujazais infectados. Identificação feita por ensaios biológicos e sorológicos (1). Ref.: (1) Maciel, S.C. et al. Summa Phytopathol. 30: 110.2004. Potyvirus do grupo Pisum não identificado Mosaico em folhas novas e médias, em placas cloróticas irregulares. Não houve redução de porte. Encontrado em amostras provenientes de Tremembé, SP. Considerado como tendo sido causado por um vírus do grupo do vírus do Pisum (1). Não houve relatos posteriores. Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Nobrega, N.R. O Biologico 8: 129. 1943. Sobemovirus Southern bean mosaic virus (SBMV); vírus do mosaico do feijoeiro do sul dos EUA SBMV foi detectado pela primeira vez no DF, em plantas praticamente assintomáticas da cv. ‘Rico 23’, que em ensaios de retroinoculação produziram sintomas de leve mosaico na cv. ‘Jalo’. Microscopia eletrônica revelou a presença de partículas isométricas e ensaios sorológicos identificaram o vírus como SBMV (1). Demonstrou-se sua transmissão pelos besouros crisomelídeos Diabrotica speciosa (Germ) e Cerotoma arcuata (Oliv.) (2). Foi constatado em plantios comerciais no PR (3). Estudos moleculares de um isolado de SP indicaram ser o isolado brasileiro essencialmente similar ao norte-americano (4,5). Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Plant Dis. 66: 741. 1982; (2) Silveira Jr., W.G. et al. Fitopatol. Bras. 8: 625. 1983; (3) Gasparin, M.D.G. et al. Fitopatol.Bras. 27: S205. 2002; (4) Moreira, A.E. & Gaspar, J.O. Fitopatol.Bras. 27: 292. 2002.(5) Ozato Jr., T et al. Virus Rev&Res 11(supl):190. 2006. 93 Phenax sonneratii (Poir) Wedd. (Erva-de-Sant’Ana) Urticaceae Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon Plantas de erva-de-Sant’Ana com sintomas de clareamento das nervuras e manchas cloróticas angulares no limbo foliar foram encontradas nos arredores de Santos, SP. Foi transmitido por enxertia. O agente causal foi considerado do grupo da Clorose infecciosa (AbMBV)(1). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Phytopathology 38: 395. 1948. Physalis angulata L. (Canapú) Solanaceae Crinivirus Tomato chlorosis vírus (ToCV); vírus da clorose do tomateiro Canapú com sintomas de clorose internerval foram observadas em Capão Bonito, SP. Os sintomas foram reproduzidos em ensaios de transmissão com mosca branca e análises moleculares confirmaram a presença de um isolado do ToCV (1). Ref.: (1) Fonseca, M.E.N. et al. Plant Dis. 97: 692. 2013. Begomovirus Begomovirus não identificado Canapú com sintomas de mosqueado foram ncontrado em campo experimental do CNPH, Brasília, DF. Análises molecurares detectaram um possível Begomovirus (1). Ref.: (1) Boiteux, L.S. et al. Fitopatol.Bras. 28: S2437. 2003. Potyvirus Potato vírus virus (PVYo); vírus Y da batata Há o registro de um caso de imosaico severo em canapú, causado pelo PVY em Mairiporã, SP (1). Ref.: (1) Chaves, A.L.R. et al. Summa Phytopathol 36(supl): 047.CDRom.2010. Tobamovirus Tobamovirus não identificado Durante um levantamento de viroses na região de Manaus, AM, foram encontradas plantas de canapú, parte da vegetação espontânea, com sintomas de mosaico. Exames ao microscópio eletrônico detectaram a presença de tobamovirus (1), mas não houve trabalhos posteriores para sua identificação. Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol.Bras. 6: 532. 1981. Physalis floridana Rydberg. (Joá-de-capote) Solanaceae Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento das folhas da batata Isolado do PLRV que causa topo amarelo em tomateiro foi recuperado de plantas de joá-de-capote com sintomas de clorose em SP. Pode servir como fonte de inóculo para tomateiro (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Coopercotia fev.62,p.34. Physalis peruviana L. (Fisalis) Solanaceae Tospovirus Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomate Sintomas de mosaico observados em plantio comercial de fisalis em Santa Maria, RS. O agente causal foi identificado como TCSV (1). Ref. (1) Eiras, M. et al. New Disease Rept. 25: 25. 2012.. Physalis sp., Solanaceae Begomovirus 94 Physalis yellow spot vírus (PhYSV), vírus da mancha amarela de Physalis Begomovirus considerado espécie distinta encontrada em plantas de Physalis sp. em AL, porém sem caracterização biológica (1). Ref.: (1) Nascimento, L.D. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl.):195-196. 2013. Phytolacca decandra L. (P. americana) (Carurú-do-campo) Phytolaccaceae Potyvirus Potato virus Y (PVY); virus Y da batata Infecção natural de carurú-de-campo pelo PVY, sem menção da sintomatologia. Constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Piper callosum Ruiz & Pav. (Elixir-palegórico) Piperaceae Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Planta de elixir-paregórico com manchas cloróticas nas folhas foi encontrada nos arredores de Manaus, AM. Em tecidos das manchas foram observados efeitos citopáticos do tipo nuclear, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1).e Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop Plt Pathol 33: 12. 2008. Piper nigrum L. (Pimenta-do-reino) Piperaceae Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Em amostras procedentes de Tome-Açú, PA, exibindo manchas cloróticas em folhas foi constatada a presença, por microscopia eletrônica, de efeitos citopáticos do tipo nuclear, causado por virus transmitido por ácaros Brevipalpus (1). Ref.: (1) Yamashita, S. et al. Summa Phytopathol. 30: 68. 2004. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Sintomas de mosaico em folhas, redução de entre-nós, nanismo, cachos pequenos e mal-formados, redução de produção. Constatado inicialmente no PA (1,2), e posteriormente em SP (3) e ES (4). Transmissão experimental pelo pulgão Aphis gossypii. Em um dos isolados do ES foi constatada a presença de RNA satélite (5). Ref.:(1) Caner, J. O Biológico 35: 185. 1969; (2) Costa, A.S. et al. IPEAN, Ser. Fitotecnia 1: 1. 1970; (3) Caner, J. & Ikeda, H. O Biológico 38: 93. 1972; (4) Maciel-Zambolin, E. et.al. Fitopatol.Bras. 15: 220. 1990; (5) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 25: 143. 2000. Badnavirus Piper yellow mottle virus (PYMoV); vírus do mosqueado amarelo da pimenteira Algumas pimenteiras da coleção de germoplasma da Embrapa Amazonia Oriental, em Belém, PA, apresentaram sintomas de mosqueado clorótico e claremento das nervuras, sintomas distintos daqueles causados pelo CMV. Exames ao microscópio eletrônico indicaram a presença de badnavirus, indicando que estas plantas estariam infectadas pelo PYMOV, que é disseminado por cochonilhas (1). Ensaios moleculares confirmaram a identidade do vírus como um badnavirus (2). Ref.: (1) Albuquerque, F.C. et al. Fitopatol.Bras. 25: 36. 1999; (2) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol.Bras. 25: 438. 2000. Pisum sativum L. (Ervilha) Fabaceae Cytorhabdovirus Cythorhabdovirus não identificado Plantas de ervilha com sintomas de mosqueado clorótico e redução de crescimento em Itapecerica da Serra, SP. Constatou-se co-infecção com um potyvirus 95 não identificado com um cytorhabdovirus. Este foi transmitido mecanicamente para Nicotiana glutinosa e Datura stramonium. Exames ao microscópio eletrônico permitiram a detecção de partículas do tipo rhabdovirus e em secções, estas partículas estavam presentes no citoplasma. Não houve trabalhos posteriores para sua identificação (1). Ref.: (1) Caner, J. et al. Summa Phytopathol. 2: 264.1976. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Em um plantio comercial de ervilha, cv. ‘Mikado’ em Dourados, MS, foi coletado uma planta como mosaico e rosetamento (encurtamento de entrenós e deformação foliar). Ensaios biológicos, sorológicos e moleculares e microscopia eletrônica indicaram que o agente causal doi um isolado de CMV, similar ao descrito em pimenta-do-reino (1). Ref.: (1) Dusi, A.N. et al. Fitopatol.bras 17: 286. 1992. Tomato spotted wilt virus (TSWV) A infecção de ervilhas, no DF, por um isolado de TSWV, resultou na queima dos brotos e manchas pardas nas vagens. Folhas baixeiras exibiam mosqueado, e nos ramos, ocorriam riscas necróticas. Sintomas mais severos na cv. ‘Triofin’ que na ‘Mikado’ (1). Ref.: (1) Reifschneider, F.J.B. et al. Trop.Pest Managem. 35:304.1989. Potyvirus Bean yellow mosaic virus (BYMV); virus do mosaico amárelo do feijoeiro Mosaico em ervilha, supostamente causado pelo virus do mosaico da ervilha (Pea mosaic potyvirus- atualmente é considerado isolado do BYMV), foi descrito no PR (1). Ref.: (1) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984. Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão Ocorrência de mosaico amarelo na cv. ‘Torta de Flor Roxa’ em ervilha cultivada comercialmente, no DF. O agente causal foi identificado como um isolado do BiMV (1). Ref.: Nagata, T. et al. Fitopatol. Bras. 20: 473. 1995. Pea seedborne mosaico virus (PSbMV); vírus do mosaico da ervilha transmitido pela semente Plantas da cv. ‘Trifofin’ com sintomas de mosaico e deformação foliar, procedentes de Dourados, MS e do DF, mostraram-se estar infectadas pelo PSbMV. A identificação foi feita através de ensaios biológicos,microscopia eletronica e sorologia (1). Ref.: (1) Dusi, A.N. et al. Fitopatol. Bras. 19: 219. 1994. Tospovirus Plumbago auriculata LAM. (BELA EMILIA) Plumbaginaceae Cilevirus Cilevirus não identificado Plantas de bela Emília com manchas cloróticas nas folhas foram encontradas em um jardim de Atibaia, SP, associadas a infestação com ácaros Brevipalpus. Microscopia eletrônica demonstrou a ocorrência de efeitos citoplasmáticos do tipo citoplasmático, de vírus transmitido por Brevipalpus (1). Ref.: (1) Freitas-Astua, J. et al. Summa Phytopathol. 30: 80. 2004. Pogostemum patchouly PELLET (Patchulí) Lamiaceae Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus não identificado 96 Demonstração da presença de um Cytorhabdovirus em tecido foliar de patchulí, com sintomas de mosaico, em plantas da coleção da S. Plantas Aromáticas do IAC, em Campinas, SP (1). Constatado também em SE (2) Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras. 4: 55. 1979; (2) Boari, AJ et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl): S322. 2006. Potexvirus Patchuli X virus (PatVX); vírus X do patchulí Potexvirus encontrado co-infetando patchuli com poty- e rhabdovirus e aparentemente causando infecção latente em material da coleção do IAC, SP. Teria relações com Argentine plantago vírus (1). Causou infecção sistêmica quando inoculado experimentalmente em fumo e Datura stramonium, e lesões locais em Gomphrena globosa. Estudos comparativos da seqüência parcial da capa proteica mostraram diferenças significativas com outros potexvirus (2). Ref.: (1) Meissner Fo., P.E. et al. Fitopatol.Bras.22: 569. 1997; (2) Ann.Appl.Biol. 141: 267. 2002. Potyvirus Potyvirus não identificado Detecção de um potyvirus não identificado, por microscopia eletrônica e transmissão mecânica a algumas plantas teste, em plantas com sintomas de mosaico, procedentes da coleção da S. Plantas Aromáticas do IAC, SP, e também de campos de produção de Belém, PA (1) e em SE (2). Ref.: (1) Gama, M.I.C.S. et al. Fitopatol.Bras. 4: 113. 1979; (2) Boari, AJ et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl): S322. 2006. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo Foi constatada infecçao sistêmica assintomática de patchulí, procedente da coleçao da S. Plantas Aromáticas do IAC, SP,por um isolado do TNV (1). Ref.: Gama, M.I.C.S. et al. Phytopathology 72: 529. 1982. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão Sintomas de aneis cloróticos e concentricos e linhas amarelas foram observados em folhas de patchulí, obtidas por cultura de meristema, mas estaqueadas em solo não esterilizado,no DF. Ensaios subseqüentes demonstraram que os sintomas resultaram da infecção natural do patchulí pelo PepRSV, através de solo contendo nematóides do gênero Paratrichodorus (1). Ref.: (1) Gama, M.I.C.S. et al. Fitopatol.Bras. 8: 395. 1983. Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. (Arnica-de-praia) Asteracea Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Plantas de arnica-de-praia foram ncontradas em Nova Odessa, SP, com sintomas de mosqueado amarelo. Um nucleorhabdovirus não identificado foi detectado por microscopia eletrônica (1). Ref. (1) Alves,ACCN et al. Summa Phytopathol. 34: 375. 2008. Portulaca oleracea L. (Beldroega) Portulacaceae (Revisado por Eliana Rivas) Curtovirus, possível Brazilian tomato curly top virus (BrCTV); vírus do broto crespo do tomateiro Sintomas de intumescência ou protuberâncias das nervuras, folhas recurvadas e certa paralisação do crescimento foram descritos em folhas de beldroega em Campinas, SP. Estes sintomas foram considerados similares àqueles causados pelo “curly top” da beterraba. Foi transmitido pela cigarrinha Agallia albidula Uhl.; não se conseguiu 97 transmissão mecânica. O agente causal é tido como um isolado do broto crespo do tomateiro, específico de beldroega (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: XIX. 1960. Potexvirus Alternanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico da Althernathera Um potexvírus foi detectado em amostras de beldroega procedente de São José do Rio Preto/ SP com sintomas de mosaico (1). Este vírus foi posteriormente identificado como AltMV (2). Ref: (1) Tomomitsu, A.T. et al. Virus Rev. & Res. 11 (supl.): 192. 2006; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Rev. Bras. Hort. Ornam. 16: 95, 2010. Tospovirus Tospovirus não identificado Beldroega crescendo espontaneamente como invasora podem exibir sintomas de lesões cloróticas ou ligeiramente necróticas nas folhas e redução de porte. Em inoculações experimentais podem surgir manchas cloróticas ou anelares locais e depois sistêmicas. De plantas do campo sintomáticas, ensaios de recuperação indicaram consistentemente a presença de Tospovirus e assim, a beldroega pode servir como reservatório natural deste vírus (1). Foi constatado também no PR (2). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: XXI. 1960; (2) Lima No., V.C. et al. Rev. Setor Cien. Agr. UFPr 4: 1. 1982. Prunus persica (L) Batsch. (Pessegueiro) Rosaceae Ilarvirus Prunus dwarf virus (PDV); vírus do nanismo de Prunus PDV foi detectado em pomares comerciais e na coleção de germoplasma da Embrapa/CAPACT de pessegueiros no RS, através de TAS-ELISA (1). Ref.: (1) Daniels, J. et al. Fitopatol. Bras. 19: 329. 1994. Prunus necrotic ringspot virus- (PNRSV); vírus da mancha anular necrótica da ameixa PNRSV e PDV detectados em pessegueiros exibindo mancha anelar em várias regiões do RS através de ensaios sorológicos (1). Ref.: (1) Maciel, S.C. et al.. Fitopatol.Bras. 27: S209. 2002. Prunus persica (L.) Batsch. var. nucipersica (Suckow) C.K. Schneid (Nectarina) Rosaceae Ilarvirus Prunus dwarf virus (PDV); vírus do nanismo de Prunus PDV detectado em plantas de nectarina durante trabalho de certificação de matrizes, por sorologia,no RS (1). Ref.: (1) ) Daniels, J. Fitopatol.Bras. 24: 195. 1999. Prunus salicina Lindl. (Ameixeira) Rosaceae Ilarvirus Prunus necrotic ringspot virus (PNRSV); vírus da mancha anular necrótica de Prunus PNRSV foi detectado em folhas de ameixeira foram observadas no Est. S.Paulo, nas cvs. Roxa de Itaquera e Satsuma com 100% de infecção assintomática. Houve transmissão deste vírus apenas por enxertia para ameixeiras e pessegueiros causando em alguns o aparecimento de tênues linhas cloróticas formando desenhos simétricos. Inoculação mecanica causou lesões locais em pepino, Chenopodium quinoa, Nicotiana glutinosa e caupi (1). Detectado no RS em programa de certificação de ameixeiras, por sorologia (2). Ref.: (1) Betti, J.A. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 44. 1974; (2) .: (1) Daniels, J. Fitopatol.Bras. 24: 195. 1999. 98 Psidium guajava L. (Goiabeira) Myrtaceae Caulimovirus Caulimovírus não identificado Partículas do tipo caulimovirus foram detectadas em secções de folhas de goiabeira exibindo mosaico amarelo procedente de Monte Aprazível, SP. Houve reprodução dos sintomas em plantas inoculadas por enxertia (1). Ref.: (1) Gaspar, J.O. et al. Fitopatol.Bras. 18: 289. 1993. Psiguria triphylla (Miq.) C. Jeffrey- Cucurbitaceae (revisado por J.A.M. Rezende) Potyvirus Papaya ringspot virus W (PRSV-W); vírus do mosaico do mamoeiro W Plantas exibindo mosaico e deformação foliar foram encontradas em um pomar de maracujazeiro na Estação Experimental da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF. Análises feitas nas amostras mostraram que os sintomas resultavam da infecção por um isolado do PRSV-W (1). Ref.: (1) Nakano, D.H. et al. Plant Pathology 57: 398. 2008. Psilanthus ebracteolatus Hiern.- Rubiaceae Dichorhavirus Coffee ringspot virus (CoRSV); vírus da mancha anular do cafeeiro Durante levantamentos feitos no banco de germoplasma de Coffea do Centro Café/IAC, Campinas, SP, foram encontradas plantas de P. ebracteolatus, uma espécie de rubiácea próxima do gênero Coffea com manchas anulares nas folhas. Análises ao mic.eletrônico e RT-PCR indicaram que os sintomas se deviam à infecção pelo CoRSV (1). Ref.: (1) Kitajima, EW et al. Sci.Agric. 68: 503. 2012. Psophocarpus tetragonolobus (L.) DC (Feijão-de-asa) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Infecção natural do CPSMV em feijao-de-asa em um plantio experimental no INPA, Manaus, AM, causando sintomas de mosaico. Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 4: 519. 1979. Pueraria sp. (Kudzu) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Plantas de kudzu com sintomas de mosaico foram constatadas em Igararé-Açú, PA. Ensaios biológicos e sorológicos indicaram tratar-se de uma infecção natural por um isolado do CPSMV, sorotipo I (1). Ref.: (1) Nogueira, M.S.R. et al. Vírus Rev.& Res. 7: 156. 2002. Pyrus communis L. (Pereira), Rosaceae Foveavirus Apple stem pitting virus (ASPV); vírus do estriamento do ramo da macieira Detectado por RT-PCR em tempo real no RS (1). Ref.: (1) Nickel, O. & Fajardo, T.V.M. Trop.Plt.Pathol. 39: 28-29. 2013. Nanovirus Nanovirus não identificado 99 Foram encontradas em Viçosa, MG, pereiras com nanismo clorótico, brotação fraca e ramos secos. Análises moleculares associaram à condição um possível nanovirus, ainda não identificado (1). Ref.: (1) Basso, M.F. et al. Abst.7th Intl.Geminivirus Symp. P.56. 2013. R Raphanus raphanistrum L. (Nabiça) Brassicaceae Luteovirus Beet western yellows virus (BWYV) Nabiça com sintomas de amarelecimento das folhas baixeiras e clorose marginal foram encontradas em SP. O agente causal foi transmitido de maneira persistente pelo pulgão Myzus persicae Sulz., devendo possivelmente representar um isolado do Beet western yellows polerovirus (BWYV) (1, 2). Ref.: (1) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974; (2) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 6: 28. 1980. Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Sintomas de mosaico constatado em nabiça, em SP. O vírus causal foi transmitido por pulgões e identificado como isolado do TuMV (1). Ref.: (1) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974. Raphanus sp. (rabanete selvagem) Brassicasseae Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Detecção por microscopia eletrônica, de nucleorhabdovirus em Datura stramonium inoculado com amostras de rabanete selvagem com sintomas de amarelecimento, coletado em Limeira, SP. É possível que seja o vírus do amarleo necrótico do brócolos (Brócolis necrotic yellow nucledorhabdovirus- BNYV) descrito nos EUA. Sem informações adicionais (1). Ref.: (1) Kitajima,E.W. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras.4: 55. 1979. Rhoeo discolor (L’Her) Hance (=Tradescantia spathacea Sw. ) (Trapoeraba-açu, Cordoban) Commelinaceae (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Potyvirus não identificado Trapoeraba-açú com sintomas de leve mosqueado foi encontrado em jardins do DF. Microscopia eletrônica detectou potyvírus. Não se conseguiu transmissão experimental (1). Ref.: Rodrigues, M.G.R. & Kitajima, E.W. Fitopatol. Bras. 6: 533. 1981. Tobamovirus Tobamovirus não identificado Infecção de trapoeraba-açú por um tobamovírus não identificado. Descrito em SP (1). Ref. (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95-100. 2010. Rosa spp. (Roseira) Rosaceae (Revisado por Eliana Rivas) Ilarvirus Apple mosaic virus (ApMV) (= Rose mosaic vírus); vírus do mosaico da macieira 100 Primeira descrição de mosaico em roseiras no Brasil feita em 1940 por Kramer, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro tanto em porta-enxertos como plantas enxertadas. Sintomas de faixas cloróticas ao longo das nervuras, e eventualmente clareamento das nervuras. Foi transmitido por enxertia, mas não mecanicamente. Foi observado também em roseiras do grupo de híbridos de Chá, do Inst. Biológico, com sintomas referidos como mosaico amarelo, com manchas amareladas nítidas em trechos das nervuras secundárias e ao longo das margens do limbo foliar. Há também manchas amareladas alongadas e descontínuas nas hastes. Assume-se que seja um isolado do ApMV (1, 2). Ref.: (1) Kramer, M. Rev. da Agricultura (Piracicaba) 15: 301. 1940; (2) Kramer, M. O Biológico 6: 365. 1940. Prunus necrotic ringspot virus- (PNRSV); virus da mancha anelar necrótica de Prunus PRNSV detectado em folhas e pétalas de roseira com sintomas de mosaico, em Atibaia e São Paulo, SP (1). Ref: (1) Alexandre, MAV et al. Trop. Pl. Pathol. 34(supl): S274. 2009. Rubus spp. (Amora-preta) Rosaceae Nepovirus Tomato ringspot virus (ToRSV); vírus da mancha anular do tomate Isolado de ToRSV foi encontrado infetando Rubus spp. coletado em Vacaria, RS, causando sintomas de mosaico. Ensaios de transmissão mecânica a Chenopodium quinoa e sorologia indicaram que elas estavam infectadas pelo isolado ToRSV-PYBM (1). Ref.: (1) Nickel, O. et al. Vírus Rev.& Res. 8: 189. 2003. Ruellia chartacea (T. Anderson) Wash. (Ruélia) Acanthaceae (Revisado por Eliana Rivas) Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Constatou-se a presença de efeitos citopáticos em manchas verdes em folhas de ruélia, observadas em Manaus, AM, do tipo causado por vírus transmitido por ácaros Brevipalpus do tipo nuclear (1). Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop. Plant Pathol. 33: 12. 2008. Ruta graveolens L. (Arruda) Rutaceae Vírus não identificado Em um experimento de transmissão da tristeza no Inst.Biológico, SP, foram inoculadas por enxertia, plantas de Ruta graveolens e uma delas exibiu sintomas de mancha anular. Na mesma época foi trazida do Jardim Botânico de Buenos Aires, Argentina, estacas de R. graveolens exibindo sintomas similares. Ensaios realizados com este material indicou que o agente é transmissível por enxertia e meios mecânicos (temperatura de inativação- 60 C) para a mesma espécie. Contudo, a identificação e caracterização deste possível vírus não foram concluídas (1). Ref.: (1) Silberschmidt, K. O Biológico 12: 219. 1946. S Saccharum officinarum L. (Cana-de-açúcar) Poaceae (revisado por Marcos C. Gonçalves) Revisão: Gonçalves, M. C. Doenças causadas por vírus. In: Dinardo-Miranda, L.L. et al. (Org.). Cana-deAçúcar. 1 ed. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 2008, v. 1, p. 451.. Badnavirus 101 Sugarcane bacilliform virus (SCBV) Com o uso de microscopia eletrônica de imunoadsorção, foram detectadas partículas baciliformes do tipo badnavírus em infecção assintomática em cana-deaçucar, no Est.S.Paulo (1, 2), e AL (3). Ref.: (1) Vega, J. et al. Fitopatol.Bras.16: XXVI.1991.(2) Gonçalves, M. C. Doenças causadas por vírus. In: Dinardo-Miranda L.L. et al. (Org.). Cana-de-Açúcar. 1 ed. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 2008, v. 1, p. 450; (3) Jordão, L.J. et al. Trop.Plt. Pathol. 39: 198. 2013. Polerovirus Sugarcane yellow leaf virus (ScYLV); vírus do amarelinho da cana-de-açucar A doença conhecida como “amarelinho”, em cana-de-açucar, especialmente na variedade SP 71-6163 causou grande preocupação no final da década de 1990, provocando grandes perdas na cultura no Est. S. Paulo (1). Os principais sintomas variam no tipo e principalmente na intensidade, de acordo com a variedade infectada.Em cvs. mais suscetíveis como a SP 71-6-6163, a nervura central das folhas apresenta amarelecimento na face abaxial, seguido do limbo foliar; as folhas mais velhas, sextaou sétima a partir do ápice, apresentam coloração avermelhadda na face adaxial da nervura central e, posteriormente, perda de pigmentação no limbo foliar, seguida de necrose do tecido. Raízes e colmos apresentam crescimento reduzido com prejuízos significativos na produção (7). O agente causal foi identificado como um polerovirus transmitido por pulgões (1,2,4). O vírus foi purificado revelando partículs isométricas de 25 nm em diâmetro (3). O vírus infecta o floema causando alterações metabólicas na planta infectada. A doença foi controlada com uso de cvs. resistentes (1,6,12). Porém, atualmente, ScYLV encontra-se endêmico no país, não havendo dados sobre possíveis perdas nas novas variedades de cana-de-açucar em uso (8). Ref.: (1) Vega, J. et al. Plant Dis. 81/21. 1997; (2) Maia, I.G. et al. Arch.Virology 145: 1009. 2000; (3) Gonçalves, M.C. & Veja, J. Fitopat.Bras. 22: 335. 1997; (4) Lopes, J.R.S. et al. Fitopatol.Bras. 22: 335. 1997;; (5) Gonçalves, M.C. et al. European Journal of Plant Pathology, 108: 401. 2002; (6) Gonçalves, M.C. et al. Vírus Rev.& Res. 7: 26. 2002; (7) Gonçalves, M.C. et al. Fitopatol.Bras. 30: 10. 2005; (8) Gonçalves, M. C. Doenças causadas por vírus. In: Dinardo-Miranda, L.L. et al. (Org.). Cana-deAçúcar. 1 ed. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 2008, v. 1, p. 450. 2008; (9) Gonçalves, M.C. & Veja, J. Fitopatol.Bras. 32: 50. 2007; (10) Vasconcelos, A.C.M. et al. Functional Plant Sci. & Biotechnol. 3: 31. 2009; (11) Gonçalves, M.C. Trop.Plant Pathol. 35: 54. 2010; (12) Gonçalves et al. Functional Plant Science & Biotechnology 6: 108. 2012. Potyvirus Sugarcane mosaic virus (SCMV); vírus do mosaico da cana-de-açúcar Mosaico (áreas verde-claras/amarelas/brancas alternadas com o verde normal) em cana-de-açúcar foi uma das primeiras viroses descritas no país na década de 1920. Teria sido introduzido em 1920 nas variedades POJ 36, 213 e 218. Ocorre em todas regiões canavieiras do país (SP, PR,GO, PE,AL, RJ) (1-5, 11, 14, 16). Milho e sorgo são hospedeiras naturais e podem ser usados como plantas indicadoras (7). Causa perdas significativas nas variedades nobres, mas a introdução de resistência via melhoramento genético clássico tem solucionado o problema (8, 12,13). Em decorrência do surgimento de novas estirpes severas do vírus nos últimos anos, tanto em cana quanto em milho, a substituição de variedades e híbridos tem ocorrido com maior frequência. É um potyvirus disseminado por afídeos. Isolados do SCMV tem sido encontrados em outras plantas (capim limão, milho, sorgo) (6, 10). Estudos moleculares indicam que os isolados brasileiros encontrados tanto em cana como milho são muito similares ao isolado australiano Brisbaine. Contudo há estirpes locais nas duas culturas (1, 16, 17). Ref.: (1) Costa Lima, A. Chácaras e Quintais 34: 30. 1926; (2) Bitancourt, A.A. Rev.Agricult. (Piracicaba) 1: 22. 1926; (3) Camargo, T.A.O. Casa Genoud, Campinas. 1926; (4) Vizioli, J. Officinas da Gazeta, Piracicaba. 1926; (5) Caminha, A.F. Brasil Assucareiro 7: 209. 1936; (6) Costa, A.S. et al. Bragantia 10: 301. 1950; (7) Costa, A.S. & Penteado, M.P. Phytopathology 41: 114. 1951; (8) Matsusoka, 102 S. & Costa, A.S. Pesq.Agropec.Bras. 9: 89. 1974; (9) Sanguino, A. & Moraes, V.A. Bol.Tecn.Coopersucar 27: 32. 1984; (10) Pinto, F.J.A. & Bergamin Fo., A. Fitopatol.Bras. 10: 300. 1985; (11) Gonçalves, M. C. Fitopatol.Bras. 29: S129. 2004; (12) Gonçalves, M.C. et al. . Fitopatol.Bras. 32: 32..2007; (13) Barbosa, A.A.L. et al. Fitopatol.Bras. 32:345. 2007; (14) Gonçalves, M.C. Summa Phyopathol. 36 (supl.) CDRom. 2010; (15) Gonçalves, M.C. et al. Trop.Plant Pathol. 35: 54. 2010; (16) Gonçalves, M.C. et al. Pesq.Agropec.Bras. 46: 362. 2011; (17) Gonçalves, M.C. et al. Functional Plant Sci. & Biotechnol. 6: 108. 2012. Salvia leucantha Cav. (Salvia branca) Lamiaceae (Revisado por Eliana Rivas) Cilevirus Cilevirus não identificado Manchas verdes em folhas senescentes de sálvia branca foram observadas em jardim residencial em Piracicaba, SP associadas a infestação com ácaro B. phoenicis. Exames ao microscópio eletrônico revelaram efeitos citopáticos do tipo citoplasmático dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). O vírus foi denominado Salvia green spot virus. Comprovou-se a transmissão por Brevipalpus (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 29: 53. 2003; (2) Kitajima, E.W. & Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol.Bras. 28: S250. 2003. Salvia splendens Ker Gawl. (Alegria-de-jardim) Lamiaceae (Revisado por Eliana Rivas) Potexvirus Althernanthera mosaic virus- AltMV; vírus do mosaico de Althernanthera Um mosaico em alegria-do-jardim, amostrado em São José do Rio Preto, SP, foi atribuído ao AltMV (1, 2). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Trop. Pl Pathol. 33(supl): S231. 2008; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Orn. 16: 95-100. 2010 Cucumovirus Cucumber mosaic cucumovirus- CMV; vírus do mosaico do pepino Nanismo, mosaico e deformação foliar, constatado em plantas de alegria-dojardim, no Est. S.Paulo. O agente causal foi identificado como um isolado do CMV (1). Ref. (1) Kudamatsu, M. et al. Summa Phytopathol. 7: 3. 1981. Begomovirus Begomovirus não identificado Um begomovírus, distinto molecularmente de outros descritos, foi associado a um mosaico amarelo em salvia em Viçosa, MG (1). Testes preliminares mostraram que o vírus não foi transmitido mecanicamente, não havendo contudo, ensaios biológicos que comprovem-no como seu agente etiológico (1). Ref.: (1) Krause, R. et al. Fitopatol.Bras. 23: 318. 1998. Schefflera actinophylla (Endl.) Harms (Arvore-guarda-chuva) Araliaceae (Revisado por Eliana Rivas) Badnavirus Schefflera ringspot virus (SRV); vírus da mancha anular de Schefflera Folhas de árvore guarda-chuva ostentando manchas cloróticas anelares foram notadas no estacionamento do aeroporto de Cumbica em Guarulhos, SP. Observações ao microscópio eletrônico e ensaios de PCR detectaram um badnavírus associado aos sintomas (1). Provavalemente seria um isolado de um badnavírus descrito em Schefflera. Ref.: (1) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol. Bras. 28: S247. 2003. Cilevirus Cilevirus não identificado 103 Plantas de S. actinophylla com manchas anulares verdes em folhas senescentes foram observadas no campus da ESALQ, Piracicaba, SP, associadas a infestação com ácaro tenuipalpideo Brevipalpus phoenicis (1), em cujos tecidos ocorrem efeito citopatico do tipo citoplasmático (2). Experimentalmente logrou-se reproduzir os sintomas em plantas sadias usando ácaros coletados de plantas afetadas (J.C.V. Rodrigues & E.W. Kitajima, dados não publicados). A enfermidade foi também constatada em Campinas, SP. Comprovou-se sua transmissão pelo ácaro B. phoenicis (3). Ref.: (1) Kitajima, E.W.et al. Virus Rev.& Res. 4: 148. 1999; (2) Kitajima, E.W. et al. Expt. Appl. Acarol. 30: 135. 2003; (3) Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol. Bras. 28: S250. 2003. Scutellaria sp. (Escutelaria) Lamiaceae (Revisado por Eliana Rivas) Potexvirus Alternanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico da Alternanthera Constatação de que um mosaico em escutelaria, observado em São José do Rio Preto, SP, era causado pelo AltMV (1, 2). Ref.: (1) Alexandre, MAV et al. Trop. Plt Pathol. 33(supl): S231. 2008; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Orn. 16: 95-100. 2010. Senecio douglasii DC (Cinerária) Asteraceae (Revisado por Eliana Rivas) Tospovirus Chrysanthemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Tomato spotted wilt virus (TSWV) Plantas de cinerária com sintomas de clorose das nervuras, deformação foliar, necrose e arqueamento do ápice caulinar procedentes de São Roque, SP, mostraram estar infectadas com TSWV (1). Numa outra amostragem, constatou-se infecção dupla pelo TSWV e CSNV (2). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol. Bras. 20: 346. 1995; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Summa Phytopathol. 25: 353.1999 Senna macranthera (Collad.) H.S. Irwin & Barnedy (ver Cassia macranthera) Senna occidentalis (L.) Link (=Cassia occidentalis L.) (Fedegoso) Fabaceae Potexvirus Senna Vírus X (SeVX)- vírus X de Senna Em amostra com sintomas de mosaico em fedegoso, coletada em Tupã, SP, constatou-se a presença de um potexvirus. Os sintomas foram reproduzidos por inoculação mecânica, que também causou lesões locais em Chenopodium quinoa, C. amaranticolor e Nicotiana benthamiana. Não houve transmissão por sementes. Em testes preliminares houve reação com antisôros para PVX e WCMV e é possivelmente um novo potexvírus (1). Ref.: (1) Giampan, J.S. et al. Fitopatol.Bras. 29: S211. 2004. Potyvirus Bean common mosaic virus (BCMV); vírus do mosaico comum do feijoeriro Isolados que produzem mosaico-em-manchas-amarelas em feijoeiro foram recuperados de fedegoso de campo, com sintomas de mosaico, em SP (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). p.305. 1972. Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); virus do mosaico do caupi transmitido por afídeo 104 Um mosaico em fedegoso foi identificado no CE como sendo causado por um isolado do CABMV (1). Ref.: (1) Lima, J.A.A. & Gonçalves, M.F.B. Fitopatol.Bras. 13: 365. 1988. Soybean mosaic virus (SMV); vírus do mosaico da soja Um mosaico em fedegoso, no PR, foi identificado como sendo causado por um isolado do SMV (2). Um presumível potyvirus encontrado em fedegoso no DF talvez seja também SMV, embora não houvesse reagido sorologicamente com este vírus (1). Ref.: (1) Santos, O.R. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXXVIII. 1991; (2)Almeida, A.M.R. et al. Fitopatol.Bras. 27: 151. 2002. Sesamum indicum L. (Gergelin) Pedaliaceae Tospovirus Tospovirus não identificado Relato da ocorrência de infecção natural de gergelim por tospovirus no Est.S.Paulo (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi trasmitido por afídeo Mosaico em gergelim causado pela infecção natural por um isolado do CABMV foi relatado no CE (1). Ref.: (1) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 16: 60. 1991. Sicana odorífera Naudin (croá); Cucurbitaceae Potyvirus Zucchini yellow mosaic vírus (ZYMV), vírus do mosaico amarelo da abora zucchini Plantas exibindo sintomas de bolhosidades, deformação foliar, encarquilhamento e leve mosaico foram encontrados emum plantio experimental da UFMG. Ensaios de transmissão e sorologia indicaram infecção pelo YMV (1). Ref.: (1) Rocha, F.D.S. et al. Trop.PltPathol. 38 supl.376-1. 2013. Sida spp;. (Guanxuma) Malvaceae Sida acuta Burm., S. carpinifolia (L.) K.Schum.; S. rhombifolia L., S. glaziovii K.Schum., S. cordifolia L. S. micrantha St.Hill., S. urens L., S. Bradei Ulbricht, S. spinosa L. Tospovirus Tospovirus não identificado Infecção natural de S. spinosa por um tospovírus não identificado, em SP, causando manchas cloróticas irregulares e deformação foliar (1). Ref.:(1) Pavan, M.A. et al. Fitopatol.Bras. 17: 186. 1992. Begomovirus Abutylon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon A primeira descrição de mosaico dourado em guanxuma foi feita em S.Paulo, SP, por Silberschmidt (1). Verificou a não-transmissibilidade mecânica ou por sementes e obteve trasnmissão por enxertia (Abutylon para Abutylon e para Sida concluindo que os vírus que infetam estes gêneros seiram essencialmente os mesmos. Demonstrou-se experimentalmente que a mosca branca Bemisia tabaci transmite este vírus (2). Logrouse sua transmissão mecânica a partir de S. rhombifolia e S. micrantha para Malva parvifolia (3,4). Assim, cloroses/mosaico amarelo de malváceas silvestres foram considerados causados por isolados do AbMBV. Descrito em PE (5). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 14: 105. 1943; (2) Orlando, A. & Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 16: 1. 1946; Costa, A.S. Phytopathol.Zeit. 24: 97. 1955; (3) Silberschmidt,K. & Tommasi, 105 L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955; (4) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Phytopathol.Zeit. 37: 259. 1960; (5) Lima, G.S.A. et al. Virus Rev.& Res. 6: 158.B 2001. Begomovirus recentemente caracterizados molecularmente Sida golden mosaic virus (SiGMV-BZ); vírus do mosaico dourado da Sida Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Sida mottle virus (SiMoV); vírus do mosqueado da Sida Com recursos oferecidas pela biologia molecular, tem sido possível detectar em Sida spp. e numerosas outras plantas uma grande variedade de espécies de begomovírus, alguns com caracterização aceita pelo ICTV, e outros, no aguardo (principalmente, a complementação das propriedades biológicas destes vírus). Como nem sempre será possível acessar as mesmas amostras anteriormente estudadas, nas quais o vírus presente era identificado como AbMBV, esta questão permanece em aberto e para fins de registro histórico, assim será mantido. Nesta nova era, foi caracterizado a partir de plantas de Sida rhombifolia com sintomas de mosaico, begomovirus distinto de outros relatados, com base na seqüência do nt se seus genomas (1-3). Um isolado de do mosaico de Sida micrantha foi isolado de tomate e caracterizado como tal molecularmente. Foi demonstrado ser transmissível mecanicamente a algumas hospedeiras solanáceas a amarantácea, mas não de que infeta Sida (4). Detectado no RJ em tomateiro (5). Um begomovirus detectado em maracujá, mosaico e folha pequena (Passion fruit little leaf mosaic) tem 98% de similaridade com SiMoV) (6). Ref.: (1) Fernandes, A.V. et al. Fitopatol.Bras.23: 316; (2) Virus Rev.& Res. 4(supl.1): 148. 1999; (3) Contin, F.S. et al. Vírus Rev.& Res. 8: 194. 2003; (4) Calegario, R.F. et al. Fitopatol.Bras. 29: S150. 2004.(5) Paula, M.B. et al. Fitopatol.Bras.32 (supl): S197. 2007 (6) Moreira, A.G. et al. Fitopatol.Bras. 31 (supl): 2006. Begomovirus não identificado Detecção de S. rhombifolia e S. spinoa infectados por begomovirus ainda não identificado em AL (1). Detectado em S. cordifolia L. em SP (2) Ref.:(1) Assunção L.P. et al. Planta Daninha 24: 239. 2006. (2) Barbosa, J.C. et al. Summa Phytopathol. 33 (supl): 92. Begomovirus não confirmado Sida yellow leaf curl virus (SiYLCV); vírus do ncarquilhamento amarelo das folhas de Sida SuYLCV foi Isolado de Sida rhombifolia em Coimbra, MG (1). Ref.: (1) Castillo Urquiza, GP et al. Arch.Virol. 153: 1985. 2008. Sida common mosaic vírus (SiCmMV); vírus do mosaico comum da SidaSiCmMV foi Isolado de Sida micrantha em Coimbra, MG (1) Ref.: (1) Castillo-Urquiza, GP et al. Arch.Virol. 153: 1985. 2008. Sidastrum micranthum (St.Hill.) Fryxel (Mela veludo) Malvaceae Begomovirus Begomovirus não identificado Um begomovírus não identificado, causando mosaico em mela-veludo foi relatado em AL (1). Ref (1) Assunção, L.P. et al. Planta Daninha 24: 239.2006. Sinapsis alba L. (Mostarda) Brassicaceae Caulimovirus Cauliflower mosaic virus (CaMV); virus do mosaico da couve flor Relato da ocorrência do CaMV causando mosaico em mostrada no PR (1). Ref.: (1) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9:403. 1984. Potyvirus 106 Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Plantas de mostarda com sintomas de mosaico foram observadas em Vassouras e Itaguai, RJ. O vírus causal foi identificado como TuMV (1). Constatação similar foi feita no PR (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (2) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol. Bras. 9:403. 1984. Sinningia speciosa (Lodd.) Hiern. (Gloxínia) Gesneriaceae (Revisado por Eliana Rivas) Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo CSNV constatado em amostras de gloxínia procedentes de Arujá, SP, exibindo sintomas de manchas anelares cloróticas e necróticas nas folhas, manchas necróticas irregulares ou riscas, deformações e descoloração das flores. Identificação do vírus feita por ensaios biológicos e sorológicos (1). Ref.: (1) Yuki, V.A. et al. Fitopatol.Bras. 26: 517. 2001. Tomato spotted wilt virus (TSWV) TSWV detectado em gloxínia em SP (1). Sintomas e procedência não são mencionados. (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev. Bras. Hortic. Ornam. 11: 49-57, 2005. Tospovirus não identificado Tospovírus detectado em gloxínia apresentando folhas com acompanhando as nervuras e deformação (1). Procedência não mencionada. necrose Ref. : (1) Alexandre, M.A.V. et al. Plantas Ornamentais - Guia de sintomas causados por bactérias, fungos e vírus. 24p. 2003. Solanum aculeatissimum Jacq.(= S. ciliatum LAM. ) (Arrebenta-cavalo) Solanaceae Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); Vírus do enrolamento da folha da batata Constatou-se infecção natural de arrebenta-cavalo pelo PLRV em SP, sem menção a sintomas. Esta planta pode ter assim papel na epidemiologia do PLRV para plantas cultivadas (batata, tomate, etc.) já que cresce frequentemente ao seu redor (1,2). Ref.: (1) Souza Dias, J.A.C. et al. Fitopatol. Bras. 17: 156. 1992; (2) Souza Dias, J.A.C. & Costa, A.S. Res. VI Enc.Nac.Virol. 176.1992. Potyvirus Potato virus Y (PVY); virus Y da batata Infecção natural de arrebenta-cavalo, causando mosaico, por um isolado do PVY, em SP (1,2). Ref.: (1) Kudamatsu, M. & Alba, A.P.C. Summa Phytopathol. 5: 15. 1979; (2) Vicente, M. et al. Fitopatol.Bras. 4: 73. 1979. Solanum atropurpureum Schrank (Joá bravo) Solanaceae Potyvirus Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Plantas de joá-bravo com síntomas de faixa das nervuras e pontuações cloróticas, arqueamento foliar foram encontradas no campus da USP, S. Paulo, SP. Ensaios posteriores determinaram o agente causal como PVY (1). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Phytopathol.Zeit. 90: 147. 1977. Solanum gilo Raddi (Jiló) Solanaceae Comovirus Andean potato mottle virus (APMoV); vírus do mosqueado da batata andina 107 Infecção natural de jiló peloAPMoV, resultando em sintomas de mosqueado nas folhas, constatado no RJ (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984. Tospovirus Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro TCSV detectado em amostras de jiló procedente de S.José dos Campos, SP, com sintomas de vira-cabeça (1). Uma alta incidência foi constatada em plantios comerciais de Taiaçú, SP (2). Ref.: (1) Chaves, A.L.R. et al. Fitopatol.brs. 25: 439. 2000; (2) Rabelo, L.C. et al. Fitopatol.Bras. 27: 105. 2002. Solanum lycocarpum St.Hill. (Fruta-do-lobo, lobeira) Solanceae Potyvirus Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Registro da Infecção natural de fruta-do-lobo pelo PVY em MG, sem menção a sintomas (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Solanum lycopersicon L. (Tomateiro) (revisado por A.K. Inoue-Nagata) Revisão: Costa, A.S. et al. Boletim do Campo 183: 8. 1964; Costa, A.S. & Nagai,H. Guia Rural 2: 150. 1966; Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974; Tymovirus Egg plant mosaic virus (EMV); vírus do mosaico da berinjela Tomateiros com encrespamento, mosqueado clorótico e necrose esbranquiçada foram encontrados em Itaquaquecetuba, SP. O agente causal foi identificado como um isolado do EMV (1) que foi purificado (2) e caracterizado molecularmente e sorologicamente (3). Experimentalmente foi transmitido por Epitrix fallada Bech (4) e Diabrotica speciosa Oliv.(5), Epicauta atomaria (6). Detectado em tomatais de Caxias do Sul, RS (7). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Arq.Inst.Biol. 42: 157. 1975; (2) Alba, A.P.C. et al. Summa Phytopathol. 3: 131. 1977; (3) Barradas, M.M. Tese Dr., USP. 161p. 1983; (4) Salas, F.J.S. et al. Res.6ª Reuní.An.Inst.Biol.. p.34. 1993; (5) Res.Virologica PO-4-02. 1993; (6) Res.5o Enc.Nac.Virol.p.85. 1990 (7) Colariccio, A et al. Summa Phytopathol. 34(supl): S80. 2008. Tomato blistering mosaic vírus (ToBMV); vírus do mosaico e embolhamento do tomate Em um plantio comercial de tomateiro em Sta.Catarina foram encontradas plantas com sintomas de mosaico severo, distorção foliar e embolhamento nas folhas. O vírus foi transmitido a plantas teste e ensaios de RT-PCR indicaram que ocorria uma infecção por tymovirus, e a análise das sequências revelaram que seria um tymovirus novo, e tentativamente designado de ToBMV (1). Ref.: (1) Oliveira, V.C. et al. Virus Genes 46:190. 2013. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Virose de incidência baixa, causada pelo CMV, transmitido por afídeos. Nas plantas afetadas, as folhas superiores apresentam redução do limbo, às vezes sua ausência completa; há redução de porte da planta e da sua produtivade (1).s ua incidência tornou-se rara no Est.S.Paulo (2). Ref.: (1) Costa, A.S. Bol.Min.Agric. 82p. 1948; (2) Summa Phytopathol. 9: 37. 1983 Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Infecção natural de tomateiros pelo TSV, causando malformação das folhas. Primeira constatação em Itatiba, SP. Houve transmissão do TSV pelas sementes. 108 Ref.: Costa, A.S. et al. Bragantia 20: CVII. 1961; Cupertino, F.P. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 3: 50. 1969. Crinivirus Tomato chlorosis vírus (ToCV); vírus da clorose do tomateiro Detectado pela primeira vez no Brasil, em Sumaré, SP, no ano agrícola 2006/7 (1). Detectado no ES (2). Um vírus transmitido por mosca branca, causando amarelecimento internerval de partículas alongadas, descrita em plantios comerciais de tomateiro em Campinas, SP, provavelmente resultaria da infecção pelo ToCV (3). Confirmou-se a ocorrência do ToCV em mais cinco estados: BA, ES, GO, MG e RJ (4). Detectado no DF (5). Logrou-se a transmissão experimental pela mosca branca Trialeurodes vaporariorum (6). Análise molecular indica que os isolados brasileiros seriam próximas aos gregos (7). Ref. (1) Barbosa, J.C. et al. Plant Dis.92, 1709. 2008.(2) Costa, H.S. et al. Trop Plt Pathol 35(supl): S185.2010; (3) Pavan, M.A. et al. Summa Phytopathol. 25: 36. 1999; (4) Barbosa, J.C. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 256. 2011; (5) Nogueira, I et al. Trop.Plant Pathol. 36 (Supl.) CDRom. 2011; (6) Freitas et al. checar! Summa Phytopathol. 37 (supl.) CD Rom. 2011; (7) Albuquerque L.C. et al. Trop.Plt.Pathol. 38(supl.):332. 2013. Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Tomato spotted wilt tospovirus (TSWV) A síndrome conhecida como “vira-cabeça” do tomateiro é uma das viroses mais destrutivas. O nome deriva do fato de os brotos das plantas novas se necrosarem e penderem para o lado, e assim era referido pelos produtores. Em cvs. suscetíveis e em caso de alta incidência no início da cultura pode destruir totalmente o tomatal. Os registros iniciais datam dos anos 1930 no Est. S. Paulo(1, 2). Sintomatologia variável dependendo da idade da planta, variedade, ambiente, estirpe/espécie, etc. Em plantas novas, o desenvolvimento é paralisado e a cor verde perde o brilho; folhas novas do topo exibem necrose (linhas ou anéis), curvam-se para baixo, e no caso de ataque severos, ocorre a morte do broto e seu arqueamento. Pode haver manchas necróticas nas hastes. Em plantas adultas os sintomas são similares, geralmente progredindo de cima para baixo. Frutos verdes podem apresentar necroses internas e externas; nas maduras surgem em geral manchas desbotadas em forma de anéis simples ou concêntricos (3-5). Foi considerado idêntico ou relacionado ao “tomato spotted wilt” descrito na Austrália (4).As partículas do vírus foram visualizadas ao microscópio eletrônico tanto em suspensão (ca. 80nm de diâmetro, provido de membrana) e nos tecidos (contidos em cisternas do retículo endoplasmático) (6, 7). No inicio da década dos 90, graças a trabalhos desenvolvidos na Agric.Univ.Wageningen, com participação de brasileiros, tornou-se evidente que o gênero Tospovirus tido como tendo uma única espécie (Tomato spotted wilt vírus- TSWV) comportaria várias espécies distintas, muitos dos quais ocorrem no Brasil, inclusive infetando tomateiros (8, 9). TSWV é a espécie tipo do gênero Tospovirus e o isolado referência, originou-se da Embrapa Hortaliça em Brasília, DF. No Brasil acham-se confirmadas infetando tomateiro os seguintes Tospovirus: TSWV, GRSV, TCSV e CNSV (12). Também constatou-se a existência de formas defectivas interferentes (10). Levantamento feito em 6 estados brasileiros mostraram a presença de GRSV em PE; TSWV no DF; TSWV, TCSV e GRSV em MG; TSWV e GRSV em SP; TSWV e TCSV no PR; TCSV no RS (13). CSNV foi constatado em tomateiro em MG (12), RJ (14) e SP (16). Em um levantamento feito em tomatais do submédio S.Francisco, PE, em 1996, apenas GRSV foi encontrado (15). Seqüências das glicoproteinas de GRSV e TCSV mostraram ser quase idênticos (16). Ref.: (1) Azevedo, N. Rodriguesia, 6: 209. 1936; (2) Bitancourt, A.A. O Biológico 2: 98. 1936; (3) Costa, A.S. Bragantia 4: 480. 1944; (4) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 1: 491. 1941; (5) Costa, A.S. 109 Bol.Min.Agric. 82p. 1948; (6) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 22: XXXV. 1963; (7) Kitajima, E.W. Virology 26: 89. 1965; (8) de Ávila, A.C. et al. J.gen.Virol. 71: 2807.1990; (9) 74: 153. 1993; (10) Resende, R.O. Tese PhD, Agric. Univ. Wageningen 115p. 1993; (12) Resende, R.O. et al. Fitopatol.Bras. 20: 299. 1995; (13) Nagata, T. et al. Fitopat. Bras. 20: 90. 1995; (14) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol.Bras. 22: 332. 1997; (15) Lima, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 22: 340. 1997; (16) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 26: 252. 2000; (16) Lovato, F.A. et al. Fitopatol.Bras. 29: S101. 2004. Begomovirus Embora negligenciado nas revisões dos recentes trabalhos, fortemente voltadas ao aspecto molecular, vírus transmitidos por mosca branca e atualmente referidos como begomovirus em tomateiros, eram conhecidos desde os anos 1960 através dos trabalhos do grupo de A.S. Costa no IAC e K.M. Silberschmidt, no IB. P.ex., o 1º begomovirus de tomateiro caracterizado moleculamente, TGMV, havia sido isolado por A.S.Costa. A introdução no Brasil da espécie mais agressiva B. tabaci biótipo B, teria resultado em surtos de begomovirus, especialmente em tomateiro, no qual, através de técnicas moleculares, tem sido identificado um número cada vez crescente de begomovirus. Estes vírus tem uma enorme variabilidade resultante de mutações e recombinações, gerando novas espécies. Há casos registrados de uma única planta estar infetada por três ou mais begomovirus distintos. Como já mencionado por Costa (1974) begomovírus têm uma alta capacidade de se adaptar a novas hospedeiras, consequente dsta enorme variabilidade genômica, e evoluem com enorme rapidez e certamente continuará a gerar novas espécies que irão substituindo as existentes. Talvez o aumento da estringência nas comparações dos genomas dos begomovírus resultará numa redução do número alto de espéciesatualmente reconhecidos. Viroses de tomateiro transmitidos pela mosca branca Bemisia tabaci Revisão: Costa, A.S. Fitopatologia 9: 47. 1974. Ribeiro, S.G. et al. Plant Dis. 82: 830. 1998. Seguem-se relatos feitos por A.S. Costa caracterizando a transmissão pela mosca branca, sintomatologia: Abutilon mosaic mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon Constatada inicialmente em uma plantação experimental do IB em S.Paulo, SP, em tomateiros com manchas difusas cloróticas, clorose internerval. Ensaios de tranmsissão por enxertia e moca-branca deramr resultados positivos para tomateiro, fumo e Sida rhombifolia, sugerindo que o agente causal seria o mesmo da clorose infecciosa das malváceas (1, 2). Ref.: (1) Flores, E. et al. O Biológico 26: 65. 1960; (2) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974. Encarquilhamento Comum ocorrência nos tomatais dos estados de SP, MG e PR, podendo causar perdas. Plantas afetadas têm folhas encarquilhadas e crescimento reduzido (1). Transmitido pela mosca branca. Ref.: (1) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974. Engrujo Virose caracterizada pela intensa rugosidade das folhas das plantas afetadas. Constatado em tomate industrial em Pesqueira, PE (1). Ref.: (1) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974. Euphorbia mosaic virus (EMV); vírus do mosaico da Euphorbia Infecção ocasional de tomateiro pelo EuMV pode induzir sintomas de mosaicodas-nervuras em tomateiro, em SP. Ref.: Costa, A.S. Fitopatologia 9: 47. 1974. Nervuras amarelas (“yellow net”) Sintomas de nervuras amarelas, formando retículo nas folhas. Observado em SP. Rara ocorrência. Vírus transmitido por B. tabaci não caracterizado (1). 110 Begomovirus identificados molecularmente Recentemente utilizando-se técnicas moleculares têm sido detectados vários begomovirus, mas infelizmente excetuando a caracterização molecular poucos têm sido os trabalhos de caracterização biológica (transmissão, gama de hospedeiras, etc.). A situação se torna complexa dada a alta taxa de variabilidade e adaptabilidade a novos hospedeiros destes virus, aliadas a infecções mistas e possibilidades de pseudorecombinações (1-3). Isto deve tornar os trabalhos de melhoramento visando criar cultivares de tomateiro, resistentes a um ou mais beghomovírus (4), extremamente complexas. Surpreendentemente, embora a maioria dos vírus abaixo arrolados tenha sido descritos no Brasil, os autores que os denominaram em inglês, como indica a regra do ICTV, não se preocuparam em dar o nome em português. Embora menos relevante em literatura científica, o nome em português é importante para as comunicações com os extensionistas e produtores, para quem não faz muito sentido, citar os nomes dos patógenos em inglês (como o nome científico de patógenos como bactérias e fungos). Este revisor tomou a liberdade de indicar uma traduação tentativa, esperando que o descritor do vírus, o corrija, se necessário. Ref.: (1) Andrade, E.C. et al. Virus Rev. & Res. 7: 155. 2002; (2) Vírus Rev.& Res 9? 240. 2004; (3) Albuquerque, L.C. et al. Vírus Rev.& Res. 9: 289. 2004.(4) Inoue-Nagata, A.K. et al. Pesq. Agropec. Bras. 41: 1329. 2006. Begomovirus de tomateiro- Espécies definitivas (em 2012) Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV); vírus do mosqueado clorótico do tomateiro Tomateiros com sintomas de mosqueado amarelo coletados em Seabra, BA estavam infectados por um begomovirus, que molecularmente se mostrou distinto de outros conhecidos. Foi transmitido por B. tabaci biótipo B e pelos DNAs A+B (1). Foi detectado em SP (2) Ref.: (1) Ribeiro, S.G. et al. Fitopatol.Bras. 27: S 211. 2002. (2) Paula, D.F. et al. Vírus Ver&Res 11(supl): 189. 2006; Tomato golden mosaic virus (TGMV); vírus do mosaico dourado do tomateiro Foi o primeiro begomvirus de tomateiro a ser reconhecido. Costa o referia como “chita”. Ocasional ocorrência no Est.S.Paulo. Produz sintomas de mosaico amarelo/dourado. É transmissível mecanicamente (1,3). Foi purificado, comprovando a morfologia geminada (2). Ref.: (1) Costa, A.S. Fitopatologia (Lima) 9: 47. 1974; (2) Matys, J.C. et al. Summa Phytopathol. 1: 267. 1975; (3) Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol. 3: 194. 1977. Tomato rugose mosaic virus (ToRMV); vírus do mosaico rugoso do tomateiro Mosaico rugoso em tomate, transmitido por mosca branca, isolado em MG. Ensaios moleculares sugerem tratar-se de nova espécie de begomovirus (1). Vírus similar foi constatado em SP (2) e GO (3). O isolado goiano foi usado para estudos da relação vírus/vetor (3). Confirmação de ser uma nova espécie (4). Detectado no PR (4). Ref.: (1) Fernandes, J.J., et al.. Fitopatol. Bras. 25: 440. 2000; (2) Colariccio, A. et al. Virus Rev.& Res. 8: 191. 2003; (3) Santos, C.D.G. et al. Fitopatol.Bras. 28: 664. 2003. (4) Fernandes, J.J. et al. Plant Pathology 55: 513. 2006. (4) Boiteux, L.S. et al. Trop Plt Pathol 34(supl) S266. 2009. Tomato severe rugose virus (ToSRV); vírus do enrugamento severo do tomateiro Begomovírus causando enrugamento nas folhas dos tomateiros afetados. Detectado em MG, GO e PE (1). Ocorrência em SC (2). Detectado em SP (3), PR e RS (4). Um isolado obtido em Piracicaba, SP teve seu genoma analisado concluindo-se que teria ToSRV teria relação evolucionário com vírus do mosaico rugoso (Tomato rugose mosaic vírus- ToRMV) (5). Ref: (1) Fernandes, N.A.N. Tese Dr. Univ.Brasília, 2010; (2) Lima,A.T.M. et al. Fitopatol.Bras. 31(supl):S224. 2006. (3) Paula, D.F. et al. Vírus Ver&Res 11(supl): 189. 2006. (4) Boiteux, LS et al. Trop Plt Pathol 34(supl) S266. 2009; (5) Barbosa, J.C. et al. J. Phytopathology 159: 644. 2011. Tomato yellow spot virus (ToYSV); vírus da mancha amarela do tomateiro 111 ToYSV foi encontrado infetando tomateiros no RJ e ES. Causando manchas amarelas nas folhas. Teria origem recombinante entre um begomovirus de Sida e outro, não identificado (1). Encontrado um isolado similar ao ToSV da Argentina (2) Ref: (1) Andrade, EC. et al. J;gen.Virol. 87:3687. 2006.(2) Lima No., A.F. et al. Trop Plt Pathol 34 (supl) S275. 2009. Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV); vírus da risca amarela das nervuras do tomateiro Riscas amarelas em nervuras de folíolos apicais observadas em Campinas, SP, semelhantes à nervura amarela. Os sintomas foram reproduzidos em ensaios de transmissão com Bemisia tabaci (1). O vírus também foi transmitido para batata, causando mosqueado em folíolos apicais, que se tornaram deformados com manchas amarelas, sintomas similares ao do mosaico deformante. Estudos moleculares indicam que é um begomovirus distinto (2,3). Ref.: (1) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 22: 57. 1996; (2) Faria, J. et al. Plant Dis. 81: 423. 1997; (3) Ribeiro, S.G. et al. Plant Pathology 55:569. 2006. Begomovírus de tomateiro, espécies tentativas Chino del tomate Amazonas vírus Em amostra de tomateiro com clorose internerval e amarelecimento apical, coletada em Silves, AM. Análise molecular sugere um begomovírus como agente causal, distinto dos demais conhecidos, tendo-se proposto o nome de vírus do Chino del tomate Amazonas, por ter o Chino del tomato vírus Mexico como o mais próximo, em termos de sequência (1). Ref.: (1) Fernandes-Acioli, NAN et al. Trop.Plant Pathol. 36 (Supl.) CDRom. 2011. Tomato common mosaic virus (ToCmMV); vírus do mosaico comum do tomateiro Isolado de tomateiro em Coimbra, MG (1) Ref. (1)Castillo-Urquiza, G.P. et al. Arch.Virol. 153: 1985. 2008. Tomato chlorotic vein vírus (ToCVV). Vírus da nervura clorótica do tomateiro ToCVV foi descrito em tomateiro no DF (1). Detectado no CE (2). Poucas informações disponíveis. Ref.: (1) Ribeiro, S.G. et al. Fitopatol.bras.19: 330. 1994; (2) Acioli,N.A.N.E. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl): 847-2. 2013. Tomato golden vein virus (ToGVV); vírus da nervura dourado do tomateiro Durante levantamentos feitos no Brasil Central (GO, DF) encontrou-se um isolado com características moleculares próximas, mas consideradas distintas suficientes para uma nova espécie. Não houve trabalhos de caracterização biológica (1). Detectado em SP (2) Ref.: (1) Albuquerque, L.C. et al. Fitopatol.Bras. 29: S218. 2004; (2) Paula, D,F, et al. Vírus Ver&Res 11(supl): 189. 2006. Tomato interveinal chlorosis virus (ToICV), vírus da clorose internerval do tomate Dois isolados de begomovirus encontrados em Juazeiros e Bezerros, PE teve a sequencia de seu DNA-A completamente seqüenciado, indicando ser, dentro das regras atuais, um novo vírus. Não há informações sobre propriedades biológicas (1). Ref.: (1) Albuquerque, LC et al. Arch.Virol. 157: 747. 2012. Tomato leaf distortion virus (ToLDV); vírus da distorção foliar do tomateiro Isolado de tomateiro em Paty de Alferes, RJ (1) Ref.: (1) Castillo-Urquiza, G.P. et al. Arch.Virol. 153: 1985. 2008. Tomato mild leaf curl vírus (TMLCV); vírus do encarquilhamento foliar suave do tomateiro Detectado no RJ em tomateiro (1) Ref. (1) Colariccio,A. et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl):S306. 2007. Tomato mild mosaic virus (ToMiMV); vírus do mosaico suave do tomate Isolado de tomateiro em Paty de Alferes, RJ (1) 112 Ref.: (1) Castillo-Urquiza, G.P. et al. Arch.Virol. 153: 1985. 2008. Tomato mottle leaf curl virus (ToMoLCV); vírus do encarquilhamento e mosqueado do tomateiro Em plantas com sintomas de clorose, deformacao foliar em Novo Lino, AL, detectou-se o ToMoLCV, baseado em técnicas moleculares. Não houve trabalhos de confirmação através de ensaios biológicos (1). Detectado em SP (2). Conseguiu-se a sequencia completa de seu genoma (3). Ref.: (1) Assunção, I.P. et al. Summa Phytopathol. 30: 504. 2004. (2) Paula, D.F. et al. Vírus Rev&Res 11(supl): 189. 2006; (3) Albuquerque, LC et al. Arch.Virol. 157: 747. 2012. Tomato severe mosaic virus (TSMV); vírus do mosaico severo do tomateiro Causa mosaico amarelecimento severo em tomateiros afetados. . É transmitido mecanicamentepara Nicotiana benthamiana e N. glutinosa. Foi coletado em Bicas, MG. Não há menção de transmissão pela mosca branca. Baseado em analises moleculares sugere-se tratar de uma nova espécie (1). A sequencia completa de seu genoma é conhecido (2) Ref.: (1) Calegario, R.F. et al. Virus Rev.&Res. 8: 193. 2003; (2) Hallwass, M. et al.Virus Rev&Res 11 (suppl): 189. 2006. Tomato yellow mosaic virus (ToYMV); vírus do mosaico amarelo do tomate Sem informações adicionais. Citado em (1). Ref.:(1) Albuquerque, L.C. et al. Virus Genes 40:140-147. 2010. Tomato chlorotic vein virus (ToCVV); vírus da nervura clorótica do tomateiro Tomato crinkle virus (ToCrV); vírus do encrespamento do tomateiro Tomato crinkle yellow leaf virus (ToCYLV); vírus do encrespamento e amarelecimento da folha do tomateiro Tomato golden leaf distortion vírus (TGLDV) Amostras de tomateiro de Gurupi, TO, mostrando clorose intensa, distorção foliar, mosaico e clareamento das nervuras achava-se infectado por um begomovirus. Analise da sequencia de seu genoma revelou ser ele distinto dos demais conhecidos tendo-se proposto o nome de vírus da distorção de folha dourada do tomateiro (1). Ref.: (1) Fernandes-Acioli, N.A.N. et al. Trop.Plant Pathol. 36 (Supl.) CDRom. 2011. Tomato infectious yellows virus (ToIYV); vírus do amarelecimento infeccioso do tomateiro Sem informações adicionais. Citados em (1). Ref.: (1) Fernandes, N.A.N. Tese Dr. Univ.Brasília. 2010. Okra mosaic Mexico virus (OkMMV); Vírus do mosqueado do quiabo Encontrado um isolado relacionado ao OMoV em TO (1). A confirmar. Ref: (1) Lima No., A.F. et al. TropPltPathol 34(supl) 275. 2009. Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Em Bicas, MG, foi isolado um begomovirus causando clorose e deformação foliar. Transmissível mecanicamente para solanáceas e amarantácea. Molecularmente mostrou-se similar ao SmMV (1). Detectado em tomateiro no RJ (2) Ref.; (1) Calegario, R.F. et al. Fitopatol.Bras. 29: S150. 2004. (2) Paula,M.B. et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl): 197. 2007. Sida mottle virus (SiMoV); vírus do mosqueado de Sida SiMoV detectado infetando tomateiros em SP (1) Ref.: (1) Cotrim, M.A.A. et al. Summa Phytopathol 33:300. 2007. Sida yellow net vírus (SiYNV) Folhas com pontos cloróticos foram coletados em dois municípios produtores de tomate no Est.R.Janeiro. Análises moleculares indicaram a presença de um begomovirus, com similaridade ao SiYNV, descrito anteriormente em MG infetando Sida micrantha (1). Ref.: (1) Acioli, N.A.N.E. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) : 847-1.2013. 113 Curtovirus Brazilian tomato curly top virus (BrCTV); vírus do broto crespo do tomateiro Moléstia de comum ocorrência em tomatais, mas usualmente de baixa incidência. Descrito originalmente em SP (1-5), mas ocorre na maioria das regiões onde se cultiva o tomateiro. Reconhecem-se 2 formas cuja sintomatologia em tomateiro é indistinguível, mas tem diferentes gamas de hospedeiras e vetores. Uma delas é transmitida pela cigarrinha Agallia albidula Uhl infeta experimentalmente numerosas espécies de plantas, e a outra, de gama de hospedeiras mais restrita sendo transmitido pelas cigarrinhas Agalliana ensigera Oman e A. sticticollis (Stahl). Provavelmente o “encarquilhamento” do fumo é causado pelo mesmo vírus. Tem semelhanças com o Beet curly top dos EUA. O carrapicho (Acantospermum hispidum DC) serve como reservatório do vírus e quando infectado mostra sintomas de enfezamento, clareamento das nervuras, clorose (6). Aguarda estudos moleculares para sua completa identificação e taxonomia. Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. J.Agron. 2: 295. 1939; (2) Sauer, H.F.G. O Biológico 12: 176. 1946; (3) Kramer, M. O Biológico 13: 44. 1947; )4) Bennett, C.W. & Costa, A.S. J.Agric.Res. 78: 675. 1940; (5) Costa, A.S. Phytopathology 42: 396. 1952; (6) Costa, A.S. III Semin.Bras.Herbicidas e Ervas Daninhas p.69. 1960. Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento da folha da batata Amarelo baixeiro: Sintomas em tomateiro, de clorose e enrolamento observados apenas nas folhas medias e inferiores, comumente observado em tomatais de SP. O agente causal é um isolado do PLRV (1), identficado sorológica (4) e molecularmente (5). Constatado no DF (2), RJ (3) . Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Boletim do Campo 183: 8. 1964; (2 Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 50. 1974; (3) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das culturas econômicas do Estado, Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978; (4) Souza Dias, J.A.C. & Costa, A.S. Summa Phytopathol. 20: 50. 1994; (5) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 27: 104. 2001. Amarelo de topo: Virose de ocorrência comum em tomatais, mas usualmente de baixa incidência. Clorose das extremidades acompanhada de redução no tamanho dos folíolos com clorose marginal. Usualmente folhas baixeiras são normais. Há redução na produção. É transmitido por pelo pulgão Myzus persicae Sulz e por enxertia. Experimentalmente infetou Datura, Physalis, pimeiteiras, fumo e batata. É considerado ser um isolado do PLRV. Descrito em SP (1-3). Constatado no RJ (4). Há evidencias de relações sorológicas entre o agente do topo amarelo e o PLRV (5). Ref.: (1) Costa, A.S. Bol.Min.Agric. 82p. 1948; (2) Costa, A.S. O Biológico 15: 179. 1949; (3) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Arq.Inst.Biol. 28: 71. 1961; (4) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, Sec. Agric. Abast., RJ. 84p. 1978; (5) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 20: 50. 1994. Potyvirus Pepper yellow mosaic virus (PepYMV); vírus do mosaico amarelo do pimentão Sintomas de mosaico amarelo e deformação foliar, causado por um potyvírus novo. Acha-se registrado no DF e SP (1). Causou surto epidêmico na zona serrana do ES (2). Ref: (1) Inoue-Nagata, A.K. et al. Virus Rev.& Res. 8: 186. 2003; (2) Maciel Zambolin, E. et al. Fitopatol. Bras. 29: 325-327. 2004. Potato vírus Y (PVY); vírus Y da batata, isolado Piedade Amostrado em tomaeiros da região de Piedade, SP. Sintomas- folhas apicais pequenas, enrugadas, folíolos estreitos, clareamento e engrossamento das nervuras. Agente causal identificado como isolado do PVY. Ref.: Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 23: 125. 1956. 114 Potato virus Y (PVY); virus Y da batata Forma severa do PVY encontrada em várias regiões do Est.S.Paulo na década dos 50. Plantas afetadas têm folhas e porte menores. Folíólos arqueados para baixo. Há necrose em forma de risca paralela às nervuras, em algumas folhas médias. Tem sido referido como “risca” do tomateiro. Há mosaico em folhas novas. Foram criadas variedades resistentes. Ref.: Costa, A.S. et al. Bragantia 19: 1111. 1960; Nagai, H. & Costa, A.S. Bragantia 28: 219. 1969. Tobacco etch vírus (TEV) Mosqueado e rugosidade das folhas em tomateiro causado pelo TEV. Identificação do agente causal através de ensaios biológicos e sorológicos. Constatado no Est.S.Paulo (1). A confirmar. Ref.: (1) Pavan, M.A. & Kurozawa, C. Summa Phytopathol. 21: 49. 1995. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo TNV recuperado de raízes de tomateiros assintomáticos, mantidas em estufa, no IAC, SP. Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: XLCVII. 1960. Tobamovirus Tobacco mosaic /Tomato mosaic virus (TMV/ToMV); vírus do mosaico do fumo ou do tomate Ocorrência comum, especialmente em culturas no final do ciclo. TMV ou ToMV são facilmente transmissível mecanicamente e usualmente se dissemina com os tratos culturais como desbrota. Plantas afetadas geralmente tem menor porte, mosaico, encrespamento e enrugamento nos folíolos com certa tendência de enrolamento para cima. Há estirpes do TMV que induzem um mosaico amarelo. Descrição inicial do TMV ocorreu em SP (1). Foram criadas variedades resistentes (2). Frutos de plantas infectadas podem desenvolver manchas pardas internas (3). A primeira identificação da infecção pelo ToMV foi feita em MG através de purificação biológica, química e sorologia (4) e em SP (5). Um dos critérios usados para distinguir TMV de ToMV é que em Nicotiana siylvestris TMV torna-se sistêmico, enquanto ToMV causa lesões locais (5). No PR há o relato de mancha parda interna em frutos associada a infecçao pelo TMV (6). Foi registrado no RS (7). Ref.: (1) Costa, A.S. Bol.Min.Agric. 82p. 1948; (2) Nagai, H. & Costa, A.S. Rev.Oleric.5. 1965; (3) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 11: 77. 1971; (4) Fernándes, J.J. et al. Fitopatol.Bras. 8: 625. 1983; (5) Caner, J. et al. Fitopatol.Bras. 15: 347. 1990; (6) Lima No., V.C. et al. Rev.Set.Cien.Agr.UFPr 9: 34. 1987; (7) Daniels, J. et al. Fitopatol.Bras. 19: 296.1994. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão Primeira observação desta virose em tomateiro foi feita em amostras procedentes de Itaquaquecetuba, SP. Sintomas de linhas cloróticas internervais. O agente foi posteriormente identificado como isolado do vírus da mancha anular do pimentão (PepRSV), transmitido por nematóides (1). Foi constatado no DF (2). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Phytopathol.Zeit. 46: 209. 1962; (2) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol.Bras. 16: 251. 1991. Solanum mammosum L (Jurubeba) Solanaceae Tospovirus Tospovirus não identificado Jurubeba é utilizada como cavalo para tomateiro na região Norte. Em um campo experimental da Embrapa/Hortaliça, DF, foram constatadas plantas com bronzeamento 115 nas folhas e frutos com anéis concêntricos. O agente causal foi identificado como um Tospovirus (1). Ref.: (1) Madeira, M.C.B. et al. Fitopatol.brás. 14: 163.1989. Solanum melongena L. (Berinjela) Solanaceae Comovirus Andean potato mottle virus (APMoV); vírus do mosqueado andino da batata Berinjelas procedentes do Vale do Paraíba no Est.S.Paulo, com sintomas de mosaico, achavam-se infectado por um vírus facilmente transmitido mecanicamente a várias outras espécies. Vírus similar foi também isolado de batata, procedente de SC. Exames ao microscópio eletrônico demonstraram ser o vírus isométrico e de alta concentração. Produz efeitos citopáticos típicos de comovirus. (1, 2). É de rara ocorrência. Referido inicialmente como “mosaico da berinjela”, foi posteriormente identificado como APMoV (3, 4) e constatado também infetando batata no Est.S.Paulo (5). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Bragantia 27: 5. 1968; (2) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Phytopathol. Zeit. 79: 289. 1974; (3) de Ávila, A.C. et al. Plant Dis. Reptr. 68: 397. 1984; (4) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol.Bras. 18: 526. 1993; (5) Souza Dias, J.A.C. et al. Fitopatol.Bras. 19: 322. 1994. Tospovirus Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Tomato spotted wilt virus (TSWV) Constatada no DF infecção natural de berinjela por dois tospovirus distintos (Tomato spotted wilt virus- TSWV e o vírus da mancha anular do amendoimGroundnut ringspot tospoiírus- GRSV). Sintomas de distorção foliar e manchas anelassres. TSWV foi encontrado em plantios comerciais em Sorocaba, SP (2). Ref.: (1) Boiteux, L.S. et al. Capsicum and Eggplant Newsletter 12: 75. 1993; (2) Colariccio, A. et al. Fitopatol..Bras. 29: S148. 2004. Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento da folha da batata Isolado do PLRV que causa topo amarelo em tomateiro foi recuperado de plantas de berinjela com sintomas de clorose em SP. Estas plantas poderiam servir como fonte de inoculo para tomateiro (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Coopercotia fev.62,p.34. Potyvirus Potato vírus Y (PVY); virus Y da batata Síntomas de mosaico causado por isolados do PVY. Constatado no DF (1) e RJ (2). Algumas linhagens resistentes do cv. ‘Campinas’ foram identificadas (3). Um possível isolado do PVY foi também isolado de berinjela em Inhumas, GO (4). Ref.: (1) Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia (Lima) 9: 39. 1974; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (3) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol.Bras. 12: 144. 1988; (4) Mesquita, L.C. et al. Fitopatol.Bras. 15: 127.1990. Solanum nigrum L. (Maria-pretinha) Solanaceae Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Infecção natural pelo CMV, causando sintomas de mosaico, constatada em plantas desenvolvendo-se nas proximidades de uma cultura de pimentão, em SP. Identificação feita por ensaios biológicos, microscopia eletrônica, sorologia e RT-PCR (1). Ref.: (1) Moraes, C.A.P. et al. Summa Phytopathol. 30: 127. 2004. Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento da folha da batata 116 Isolado do PLRV que causa topo amarelo em tomateiro foi recuperado de plantas de maria-pretinha com sintomas de clorose em SP. Pode estar servindo como fonte de inóculo deste vírus para tomateiro. Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Coopercotia fev.62,p.34. Potyvirus Potato vírus Y (PVY); virus Y da batata Infecção natural de maria-pretinha por isolado do PVY no Est.M.Gerais sem menção a sintomas (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Solanum palinacanthum Dunal (Juá) Solanaceae Potyvirus Potato vírus Y (PVY); virus Y da batata Plantas de juá com síntomas de mosaico foram coletadas em diversas partes do Est.S.Paulo. Exames de laboratório revelaram que estas plantas estavam infectadas por isolados do PVY (comum e necrotico) (1). Ref.: (1) Barradas, M.M. et al. Ciencia e Cultura 30 (supl.): 416. 1976. Solalnum paniculatum L. (Jurubeba-verdadeira) Solanaceae Cucumovirus Cucumber mosaico virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Sintomas de mosaico em jurubeba-verdadeira, no Est. Pará possivelmente causados pelo CMV (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 5: 407. 1980. Polerovirus Potato leaf roll vírus (PLRV); vírus do enrolamento da folha da batata Infecção natural pelo PLRV, sem menção da sitnomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Potyvirus Potato vírus Y (PVY); virus Y da batata Infecção natural pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Solanum sessiliflorum Dunal (= Solanum topiro Humb. & Bonpl.) (Cubio) Solanaceae Tospovirus Groundnut ringspot tospovirus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Tomato chlorotic spot tospovirus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Plantas de cubio com sintomas de mosaico nas folhas foram coletados em Campos, RJ. Ensaios biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletrônica indicaram que a moléstia era causada por um isolado do GRSV (1). Em plantas com sintomas similares constatadas em amostras procedentes de Angatuba, SP, constatou-se infecção por um isolado do TCSV (2). Ref.: (1) Boari, A.J. Virus Rev. & Res. 4: 154. 1999; (2) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 29: 348. 2003. Solanum sysimbrifolium Lam.( Joá) Solanaceae Comovirus Andean potato mottle virus (APMoV); vírus do mosqueado andino da batata 117 Constatada no Est.S.Paulo a infecção natural de joá pelo APMoV. Identificação feita por ensaios biológicos e imunológico (1). Ref.: (1) Souza Dias, J.A.C. et al. Fitopatol. Bras. 19: 322. 1994. Solanum tuberosum L. (Batata) Solanaceae (revisado por Mirtes Freitas Lima) Costa & Krug (4) em sua revisão sobre moléstias de batata mencionam que as primeiras referências sobre viroses nesta cultura são de Puttemans (2) que reconhecera a “degenerescência”, em 1921, em Deodoro. Uma descrição mais precisa foi feita por Krug (3) no relatório da S. Genética do IAC, sobre a ocorrência do mosaico (mosaico Y) em um ensaio de variedades. Lorena (1) já chamava atenção ao fato de a “degenerescência” se acentuar com plantios sucessivos da mesma semente. Costa (5) faz uma atualização das viroses de batata até então. Ref.: (1) Lorena, B.A. Bol.Secret.Agric.SP p.677.1913; (2) Puttemans, Bol.Mensal Câmara Comercio Brasil-Argentina 2: 7. 1935; (3) Krug, C.A. Relat.S.Genet.IAC 1929/39: 225. 1935; (4) Costa, A.S. & Krug, C.A. Bol.Tecn.IAC 514. 1937; (5) Costa, A.S. Bol.Min.Agric. 82p. 1948; (6) Costa, A.S. Boletim do Campo 190:68. 1965. Comovirus Andean potato mottle virus (APMoV); vírus do mosqueado andino da batata Sintomas de mosqueado em batata, causado por um isolado do APMoV. Este vírus havia sido descrito previamente no Brasil como “mosaico da berinjela” (ver em berinjela) (1). É transmitido por besouros crisomelídeos. É de ocorrência esporádica sem causar perdas importantes. Foi encontrado na cv. ‘Delta S’ com sintomas de mosqueado severo, em Canoinhas, SC, e identificado sorologicamente como isolado do APMV e essencialmente similar ao isolado da berinjela (3, 4). Foi transmitido experimental pelo besouro crisomelideo Diabrotica speciosa (Oliv.) (5). O vírus foi objeto de estudos moleculares (4) tendo sido o primeiro vírus no Brasil a ser inteiramente seqüenciado (6), tendo sido produzido plantas transgênicas expressando genes virais (7). A confirmaçao de sua ocorrência em batata foi feita no Est.S.Paulo (8). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Bragantia 27: 5. 1968; (2) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 8: 624. 1983; (3) Plant Dis. Reptr. 68: 997. 1984; (4) Sa, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 3: 105. 1978; (5) Costa, C.L. & de Avila, A.C. Fitopatol. Bras. 9: 401. 1984; (6)Shindo, N. et al. Plant Mol.Biol.. 19: 505. 1992; (7)Vicente, A.C.P. et al. Res.XXI Reun. An. Soc.Bras.Bioq.Biol.Mol, p.113.1992; (8) Souza Dias, J.A.C. et al. Fitopatol.Bras. 19: 322. 1994. Nepovirus Tobacco ringspot virus (TRSV); vírus da mancha anular do fumo TRSV foi sido detectado em tubérculos importados (cv. ‘Anett’) em S.Paulo (1); foi também encontrado na cv. ‘Olímpia’, plantado em Canoinhas, SC (2). Ref.: (1) Silberschmidt, K. O Biológico 31: 176. 1965; (2) Cupertino, F.P. & Costa, A.S. Bragantia 28: IX. 1969. Carlavirus Potato virus M (PVM); vírus M da batata Um possível isolado do PVM foi detectado em batata, no RS através de ensaios de transmissão e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Daniels, J. et al. Fitopatol.Bras. 18: 287. 1993. Potato virus S (PVS); vírus S da batata Causa infecção latente, mas pode reduzir produção. Primeira detecção feita usando plantas indicadoras e sorologia em um grande número de batata-semente importadas e nacionais, em SP (1). Foi detectado com incidência de cerca de 6% em levantamento realizado em 2005-2006 (5). Constatado no RS (2), MG (3) e PE (4). O PVS também foi identificado em batateiras de SP, BA, PR e SC (5). 118 Ref.: (1) Cupertino,F.P. et al. Bragantia 29: XVII. 1970; (2) Siqueira, O. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 4: 92. 1971; (3) Figueira, A.R. et al. Fitopatol.Bras. 10: 303. 1985; (4) Paz, C.D. et al. Fitopatol. Bras. 17: 154. 1992. (5) de Ávila, A.C. et al. Hort. Bras. 27: 490. 2009. Potexvirus Potato aucuba mosaico virus (PAMV); virus do mosaico aucuba da batata O mosaico aucuba da batata foi observado no Est.São Paulo em algumas variedades procedentes da Europa. Mosaico caracterizado por áreas cloroticas brilhantes. Transmissível mecanicamente, mas não tem vetor (1). Ref.: (1) Costa, A.S. Bol.Min.Agric. 82p. 1948. Potato vírus X (PVX); vírus X da batata Primeiro relato em um campo de produção de batata-semente em S.João da Boa Vista, SP. Variações constatadas em diferentes isolados colhidos no Estado de São Paulo. Geralmente causa infecção latente, mas em algumas variedades pode causar severa necrose e morte das plantas. E transmissível mecanicamente, mas não tem vetor (1, 2). Presente em quase todas as regiões produtoras de batata como RS (3), MG (4, 5), PE (5). Foi detectado em baixa frequência em estudos realizados em sete estados brasileiros, em 2005-2006 (6). Ref.: (1) Silberschmidt, K. et al. Rev.Agricultura (Piracicaba) 21: 23. 1941; (2) Silberschmidt, K. et al. Arq.Inst.Biol. 12: 27. 1941; (3) Siqueira, O. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 4: 92. 1971; (3) Figueira, A.R. et al. Fitopatol.Bras. 10: 303. 1985; (5) Paz, C.D. et al. Fitopatol. Bras. 17: 154. 1992. (6) Ávila, A.C. et al. Hort. Bras. 27: 490. 2009. Alfamovirus Alfalfa mosaic virus (AMV); vírus do mosaico da alfafa Observado pela primeira vez no Est.S.Paulo no cv. ‘Konsuragis’. Sintomas de manchas amareladas de cor creme, de forma irregular, em folhas grandes. E causado pelo AMV, transmitido por afideos. É de rara ocorrência (1). Foi também constatado no cv. ‘Hydra’, em Poços de Caldas, MG (2). Ref.: (1) Costa, A.S. Bol.Min.Agric. 82p. 1948; (2) Souza Dias, J.A.C. Summa Phytopathol. 8: 45. 1982. Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Originalmente constatado em campos experimentais de batata no IAC em 36/37. Caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas manchas/pontuações cloróticas que se transformam em pontos ou anéis necróticos, que podem coalescer e causar a morte e queda do folíolo. Pode-se manifestar na nervura principal, pecíolo e haste, progredindo de cima para baixo. Ensaios de transmissão identificaram o agente causal como sendo idêntico ao de “vira-cabeça”, TSWV (1). Disseminado na natureza por tripes. Constatado no RS (2, 3). Ref.: (1) Costa, A.S. & Kiehl, J. J.Agronomia (Piracicaba) 1: 193. 1938; (2) Siqueira, O. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 4: 92. 1971; (3) Siqueira, O. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 4: 92. 1971. Crinivirus Tomato chlorosis vírus (ToCV); vírus da clorose do tomate O primeiro relato da infecção natural de plantas de batata pelo ToCV foi feito em Cristalina, GO, detectado por RT-PCR (1) e no DF (2). Detectado no Triângulo Mineiro e Sudeste de SP (3).. Ref.: (1) Freitas, D.M.S. et al. Vírus Ver.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011; (2) Lima, M.F. & Barriolli, C. Trop.Plt.Pathol.39: 208. 2013; (3) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 39 supl. CDRom. 2013. Begomovirus Tomato severe rugose vírus (ToSRV); vírus do encarquilhamento severo do tomateiro Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV); vírus da faixa amarela das nervuras do tomateiro 119 Primeira menção em um levantamento de viroses da batata no RS (1). Há deformação dos lóbulos foliares e mosaico amarelo de bordas indefinidas. Sintomas similares aos descritos como mosaico deformante na Argentina (2). Comprovou-se sua transmissão pela mosca branca Bemisia tabaci (3). Foi constatado no Est.S.Paulo (4), onde verificou-se uma alta taxa de perpetuação do vírus através dos tubérculos, ao contrario do outro begomovirus AbMV (clorose infecciosa das malváceas) (5). Foi parcialmente purificado tendo-se produzido um anti-soro adequado para sorodiagnose (6). Plantas de batata experimentalmente infectadas por um begomovirus que causa risca amarela em folhas de tomateiro produziram sintomas de mosaico deformante (7). Análises moleculares com um isolado do RS confirmaram a identidade como begomovirus e mostrou alta homologia com Tomato yellow vein streak vírus (8,9). Detectado em Pouso Alegre, MG (10). Em SP em plantas de batata com mosaico deformante detectou-se vírus do encrespamento severo do tomate (ToSRV) (11). Infecção de batateira pelo ToSRV foi verificada também em lavouras do Estado de São Paulo (12) e na Região Central do Brasil (13). Verificou-se alta taxa de transmissão do vírus em tubérculos (14). Ref.: (1) Daniels, J. & Castro, L.A. Fitopatol.Bras. 9: 398. 1984; (2) Daniels, J. & Castro, L.A.S. Fitopatol.Bras. 10: 306. 1985; (3) Daniels, J. et al. Res.Io Enc.Oleric.Cone Sul, Pelotas, p. 30. 1985; (4) Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol. 14: 35. 1988; (5) Costa, A.S. & Vega, J. Fitopatol.Bras. 13: 115. 1988; (6) Daniels, J. & Castro, L.A.S. Fitopatol. Bras. 17: 214. 1992; (7) Souza Dias, J.A.C. et al. Fitopatol.Bras. 22: 17. 1996; (8) Ribeiro, S.G. et al. Fitopatol.Bras. 25: 447. 2000; (9) Ribeiro, SG et al. Plant Pathology 55: 569. 2006; (10) Figueira, A.R. et al. Summa Phytopathol. 32 (supl.): S58. 2006; (11) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 33(supl): S43. 2007; (12) Souza Dias, J.A.C. et al. Plant Disease, v.92, n.3, p.487, 2008; (13) Lima, M.F. et al. Virus Rev&Res. 16 (sup.1): 225. 2011; (14) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) p.83, 2012. Curtovirus, possível Brazilian tomato curly top virus (BrCTV); vírus do broto crespo do tomate Tubérculos de cvs. ‘Baronesa’ e ‘Sto.Amor ‘produziram brotos afilados, plantas fracas com entrenós curtos, copadas, folhas com clorose internerval, no RS. Plantas de tomate, Datura e fumo enxertados produziram sintomas similares aos induzidos por BrCTV (1). Ref.: (1) Siqueira, O. Fitopatologia (Lima) 8: 19. 1973. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Ocorrência natural do TSV em batata (Bragança, SP e Andradas, MG), causando aneis necroticos e necrose das nervuras e das hastes. Ref.: Costa, A.S. et al. Bragantia 23: I. 1964; Boletim do Campo 190: 68. 1965. Polerovirus Potato leafroll virus (PLRV); vírus do enrolamento da folha da batata A degenerescência da batata era conhecida entre nós desde a década dos 30 sendo causada pelo PLRV, transmitido por afideos e por tubérculos de plantas infetas. Em nossa literatura talvez a primeira citação seja de Bitancourt (1) quando relaciona as enfermidades analisadas no I.Biológico nos anos 1932/33. O vírus causa, na estação corrente, sintomas de enrolamento das folhas e as plantas infectadas produz tubérculos pequenos. Vírus restrito ao floema não sendo transmitido mecanicamente. Disseminado por afideos de maneira circulativa. O PLRV foi considerado a principal causa de degenerescência de tubérculos no Brasil (12, 13, 14). É um dos principais problemas fitossanitários desta cultura e o controle tem sido o uso de batata-semente sadia multiplicada em condições adequadas e programas de certificação. O País já produz parte da batata-semente usada nos plantios. As perdas em produtividade devido à doença podem ser de até 50% (10, 11). As perdas causadas pela infecção secundária do PLRV podem chegar a 80% dependendo da variedade. Um isolado do PLRV causa topo 120 amarelo em tomateiro e a batata poderia servir como fonte-de-inóculo. Este vírus achase presente em todas as regiões produtoras de batata. Embora o problema persista, o País organizou programas de produção de batata-semente localmente baseado nas informações sobre epidemiologia geradas pelo grupo de Costa (2-5). Estudos sorológicos comparativos demonstraram que Beet western yellows vírus (BWYV) não está associado a sintomas de enrolamento de folhas no Brasil (6). PRLV foi constatado em plantios no Estado de Pernambuco (7). Levantamentos realizados em sete estados brasileiros nos anos de 2005 e 2006 (8) e em municípios do Sul do Estado de Minas Gerais e na região do Alto Parnaíba, em 2010 (9) detectaram baixa incidência do PLRV (8) ou o vírus não foi detectado (9), respectivamente. Ref.: (1) Bitancourt, A.A. Arch.Inst.Biol. 5: 185. 1934; (2) Costa, A.S. & Krug, C.A. Bol. Tecn. IAC 514. 1937; (3) Costa,A.S. & Carvalho, A.M.B. Coopercotia fev.62. p.34.1962; (4) Cupertino, F.P. & Costa, A.S. Bragantia 29: 337. 1970; (5) Cupertino, F.P. Tese Dr., ESALQ;USP 59p. 1972; (6) Souza-Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 20: 50. 1994; (7) Assis Fo., F.M. et al. Summa Phytopathol. 22: 57. 1996. (8) de Ávila, A.C. et al. Hort. Bras. 27: 490-497, 2009. (9) Lima, M.F. et al. ALAP/ENB. ABBA. CD-ROM. N.0119. 2012. (10) Câmara, F.L.A. et al. Fitopatol. Bras. 11: 711. 1986. (11) Filgueira, F.A.R. & Câmara F.L.A. Horticultura Brasileira 4: 29-31, 1986. (12) Daniels, J. Summa Phytopathol.: 269. 1995. (13) Figueira, A.R. Summa Phytopathol. 268. 1995. (14) Souza-Dias, J.A.C. Summa Phytopathol. 21: 264. 1995. Potyvirus Potato virus A (PVA); vírus A da batata Sintomas foliares de mosaico suave, não delineado, podendo ser acompanhado de leve encrespamento, em SP. Em períodos quentes os sintomas podem desaparecer. Trata-se de um potyvirus transmitido por afídeos (1). Avaliações de perdas indicam que com um nível de infecção de 25% as perdas podem atingir 37% (2). Ref.: (1) Costa, A.S. Bol.Min.Agric. 82p. 1948; (2) Cupertino, F.P. et al. Bragantia 32: I. 1973. Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Primeiro relato em um campo de produção de batata-semente em S.João da Boa Vista, SP. Foi encontrado na var. ’Serrana Negra’, do Peru, um isolado do PVY (necrose das nervuras) que causa necrose severa em plantas de fumo inoculadas mecanicamente ou por afídeos (1, 2, 5). Quando co-infectado pelo PVX pode ocorrer necrose e morte das folhas inferiores, enquanto as superiores mostram rugosidade e mosaico; a condição e conhecida como mosaico rugoso ou crespeira (3). São conhecidas três estirpes: PVYO, PVYN e PVYC; apenas a última não foi ainda registrada Brasil (15,16). Há reduçao de produção. Disseminado por afideos. Ocorre em todas regiões produtoras de batata como no RS (5). Em MG varias estirpes do PVY foram constatadas (6). Constatado em PE (7). A presença da estirpe NTN que causa anéis necróticos superficiais em tubérculos foi registrada em SP (8) e outros estados (MG, PR, BA, GO) (10) e SC (11); estudos moleculares confirmaram esta identificação (9). Um encrespamento na cv.’Mona Lisa’ em SP foi atribuído a um isolado de PVYN (12). A presença do subgrupo necrótico PVYNTN na maioria dos municípios dos sete estados brasileiros (ES, GO, SP, MG, BA, PR, SC) visitados, confirma a disseminação dessa variante no País (13). Levantamentos da ocorrência de vírus em batateira no Brasil, no período 2005-2006 (13) e em 2010 (14) identificaram o PVY como o principal vírus da cultura da batata. Esses dados sugerem que esse vírus é a principal causa da degenerescência da batata-semente (13). Há um relato de transmissão de PVYNTN pela mosca minadoa Lyriomiza huidobrensis em tomateiro (14). Ref.: (1) Silberschmidt, K. et al. Rev.Agricultura (Piracicaba) 21: 23. 1941; (2) Nobrega, N.R. & Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 15: 307. 1944; (3) Costa, A.S. Bol.Min.Agric. 82p. 1948; (4) Silberschmidt et al. Amer.Potato J. 31: 213. 1954; (5) Siqueira, O. et al. Rev. Soc. Bras. Fitopat. 4: 92. 1971; (6) Figueira, A.R. et al. Fitopatol.Bras. 10: 302. 1985; (7) Paz, C.D. et al. Fitopatol. Bras. 17: 154. 1992; (8) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 25: 36. 1999; (9) Sawazaki, H. et al. Fitopatol.Bras. 28: S253. 2003; (10) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 30: 99. 2004; (11) 121 Souza Dias, JAC et al. Summa Phytopathol. 31(supl): S78. 2006; (12) Souza Dias, JAC et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): S95. 2007; (13) de Ávila, A.C. et al. Hort. Bras. 27: 490. 2009; (14) Lima, M.F. et al. ALAP/ENB. ABBA. CD-ROM. N.0119. 2012; (15) Salazar, L.F., 1996. Peru: CIP. 214p; (16) Singh, R.P. et al. Arch. Virol. 153: 1. 2008; (14) Salas, F.J.S. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 supl.582-1. 2013. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); Vírus do anel do pimentão Constatada em Guará, SP, infecção natural de batata pelo PepRSV, resultando em sintomas de manchas e linhas amarelas formando desenhos ou anéis concêntricos, às vezes acompanhadas de necrose nos tecidos adjacentes (1). Ref.: (1) Souza Dias, J.A.C.et al. Summa Phytopathol. 5: 21. 1979. Tobacco rattle virus (TRV) Tubérculos com sintomas de anéis na epiderme e na polpa foram constatados em 2002 em Aguaí, SP. Houve suspeita inicial de que os sintomas decorriam de infecção pelo Potato moptop virus (PMTV) mas estudos subsequentes indicam que teria havido infecção pelo TRV (1). Ref.: (1) Souza Dias, J.A.C. et al. Summa Phytopathol. 29: 95. 2003. Solanum variabile Mart. (Jurubeba-falsa) Solanaceae Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento da folha da batata Constatou-se infecção natural da jurubeba-falsa pelo PLRV em SP, podendo assim servir de fontes de inóculo para a cultura da batata, pois crescem ao seu redor (1,2). Ref.: (1) Souza Dias, J.A.C. et al. Fitopatol. Bras. 17: 156. 1992; (2) Souza Dias, J.A.C. & Costa, A.S. Res. VI Enc.Nac.Virol. 176.1992. Solanum viarum Dun. (Joá-bravo) Solanaceae Polerovirus Potato leafroll virus (PLRV); vírus do enrolamento da folha da batata Constatada infecção natural de joá-bravo pelo PLRV, sem descriçao de sintomas, em MG (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Potyvirus Potato virus Y (PVY); virus Y da batata Infecção natural de joá-bravo, por isolados do PVY no Est.S.Paulo (1, 2) e Minas Gerais, resultando em sintomas de mosaico (3). Ref.: (1) Kudamatsu, M. & Alba, A.P.C. Summa Phytopathol. 5: 15. 1979; (2) Vicente, M. et al. Fitopatol.Bras. 4? 73. 1979; (3) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Solanum violaefolium Schott. (=Lyciantes asarifolia Kunth & Bouch.) (Solanovioleta) Solanaceae (Revisado por Eliana Rivas) Dichorhavirus Solanum violaefolium chlorotic spot vírus (SvCSV), vírus da mancha clorótica de S. violaefolium Plantas com manchas cloróticas associadas à infestação por ácaros Brevipalpus phoenicis foram encontradas nos jardins do Inst. Agronômico, Campinas, SP. Plantas de Solano-violeta sadias, experimentalmente infestadas com os ácaros, apresentaram os mesmos sintomas de manchas cloróticas transmitiu os sintomas para plantas sadias. Houve transmissão mecânica para Chenopodium quinoa e C. amaranticolor. Microscopia eletrônica revelou efeito citopático do tipo nuclear, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 29: S65. 2004 122 Tymovirus Solanum violaefolium mosaic virus (EMV); vírus do mosaico da berinjela Mosaico em folhas de S. violaefolium encontrada na praça central de Piracicaba, SP, seria causado por um isolado do EMV. Esta identificação foi feita por ensaios biológicos, sorologia e microscopia eletrônica (1, 2). Análise molecular do genoma deste isolado do tymovirus revelou certa identidade com ToBMV e EMV, mas talvez o suficiente para ser considerado um novo vírus, e neste caso, o nome de vírus do mosaico de S. violaefolium (S. violaefolium mosaic vírus- SvMV) está sendo proposto (3). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 25: 441. 2000; (2) Pinto, Z.V. et al. Summa Phytopathol. 29: 79. 2003; (3) Raelo, F.A.C. et al. Summa Phytopathol 38 (supl.) CDRom 2012. Cilevirus Solanum violaefolium ringspot virus (SvRSV); vírus da mancha anular de Solanum violaefolium Manchas anelares em folhas desta solanácea rasteira ornamental foram notadas em Piracicaba, SP, em parques públicos e jardins residenciais, associados à infestação com ácaro tenuipalídeo Brevipalpus phoenicis. Exames ultraestruturais nas lesões revelaram efeito citopático do tipo citoplasmático causado por vírus transmitido por Brevipalpus (1). SvRSV foi transmitido mecanicamente e pelo ácaro Brevipalpus obovatus para numerosas outras espécies, nas quais causou lesões localizadas (2).Obteve-se parte do genoma a partir do dsRNA a partir do qual produziu-se sondas moleculares, que não reconhece CiLV-C devendo assim ser um vírus distinto deste (3). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 26: 133. 2000; (2) Summa Phytopathol. 27: 105. 2001. (3) Ferreira, P.T.O. et al. Summa Phytopathol. 33:264. 2007. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão Constatou-se uma co-infecção do SvRSV com PepRSV, resultando em manchas amarelas em folhas de S. violaefolium no jardim do Clube de Campo, Piracicaba, SP. A identificação foi feita por ensaios de transmissão, sorologia, microscopia eletrônica e ensaios moleculares (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 28: 106. 2002. Sonchus asper ( L) Hill. (Serralha-de-espinho) Asteraceae Potyvirus Lettuce mosaic virus (LMV); vírus do mosaico da alface Plantas de serralha-de-espinho com sintomas de mosaico, coletadas em Guarulhos, SP, revelaram estar infectadas com um isolado do LMV segundo ensaios biologicos, microscopia eletrônica e sorologia (1). Ref.: (1) Chaves, A.L.R. et al. Summa Phytopathol. 29: 61. 2003. Sonchus oleraceus L. (Serralha) Asteraceae Potyvirus Lettuce mosaic virus (LMV); vírus do mosaico da alface Plantas de serralha com sintomas de mosaico, coletadas em área experimental de hortaliças em S.Paulo, SP, revelaram estar infectadas com um isolado do LMV segundo ensaios biologicos, microscopia eletrônica e sorologia (1). Ref.: (1) Chaves, A.L.R. et al. Summa Phytopathol. 29: 61. 2003. Potato vírus Y (PVY); virus Y da batata Infecção natural pelo PVY, sem menção da sintomas, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Varicosavirus Lettuce big vein virus (LBVV) 123 Amostras de serralha com clareamento de nervuras e manchas cloróticas, procedentes de Guarulhos, SP mostraram estar co-infectadas com LMV e LBVV (mas não com MiLV) segundo ensaios sorológicos (1). Ref.: (1) Chaves, A.L.R. et al. Fitopatol.Bras. 29: S138. 2004. Sorghum bicolor L. (Sorgo) Poaceae Potyvirus Sugar cane mosaic virus (SCMV); vírus do mosaico da cana-de-açucar Sintomas de mosaico e faixa vermelha em folhas de sorgo em SP, resultaram infecção pelo SCMV. Pode ser transmitido pelo pulgão Rhopalosiphum maidis (Fitch.) (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Fitopatologia (Lima) 8: 7. 1973. Spathiphyllum wallisii Regel (Lírio-da-paz) Araceae (Revisado por Eliana Rivas) Dichorhavirus Clerodendrum chlorotic spot vírus (ClCSV); vírus da mancha clorótica de Clerodendrum Lírio-da-paz na vizinhança de Clerodendrum x speciosum infectado pelo ClCSV, nos jardins do campus da ESALQ, Piracicaba, SP, exibiam manchas cloróticas. Ensaios subsequentes revelaram que estas manchas se deviam à infecção natural pelo ClCSV (1). Ref. (1) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 67: 348. 2010. Coffee ringspot virus (CoRSV); vírus da mancha anular do cafeeiro Um caso de infecção natural do lírio-da-paz pelo CoRSV foi constatado em um jardim residencial em Araras,SP (1). Ref.: (1) Novelli, VM et al. Trop Plt Pathol. 34(supl) S274. 2009. Cilevirus Cilevirus não identificado Manchas anulares foram notadas em plantas de lírio-da-paz em um jardim residencial em Piracicaba, SP, associada à infestação com ácaros Brevipalpus. Estudos ultraestruturais das lesões indicaram a presença de efeito citopático similar aos causados pelos vírus transmitidos por Brevipalpus do tipo citoplasmático (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 67: 348. 2010. Spinacia oleracea L. (Espinafre) Chenopodiaceae Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Mosaico em espinafre “Horenso” atribuído a TuMV, registrado no PR (1). Ref.: (1) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984. Spylanthes oleracea L. (Jambú)- Asteracea Tospovirus Tomato chlorotic spot vírus (TCSV), vírus da mancha clorótica do tomateiro Plantas de jambú com sintomas de manchas anelares foram encontradas em Sta.Isabel, PA. Ensaios biológicos, morfológicos e moleculares identificaram o agente causal como TCSV (1). Ref.: (1) Boari, A.J. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl): 466-2. 2013. Tospovirus não identificado Amostras de jambú coletadas em SP mostraram estar infectadas com um tospovirus ainda não identificado (1). Ref.: Nozaki, D.N. Fitopatol.Bras. 31(supl):S170. 2006. 124 Stizolobium aterrimum Piper & TracyI (Mucnna preta/Bengal bean) Fabaceae Alfamovirus Alfalfa mosaic virus (AMV); vírus do mosaico da alfafa Foi constatado em um campo experimental do IAC em Campinas, SP, mosaico amarelo em mucuna preta, em alta incidência (50%). O agente causal foi identificado como AMV (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Summa Phytopathol. 12: 30. 1986. Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. (Stilosantes) Fabaceae Potyvirus Potyvirus não identificado Um potyvírus não identificado foi associado a sintomas de mosaico em stilosants, no MS (1). Ref.: (1) Silva, MS et al. Fitopatol.Bras. 31(supl):S102. 2006. Stylosanthes scabra Vogel (Alfafa-do-norte) Fabaceae Potyvirus Potyvirus não identificado Sintomas de mosaico, folíolos pequenos, entrenós curtos e porte reduzido observados em S. scabra de um campo experimental do Embrapa Gado de Cortes em Campo Grande, MS. Estudos preliminares indicaram a presença de potyvirus (inclusões cilíndricas do tipo II) não identificado, em seus tecidos (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 22: 336. 1997. Syngonium wendlandii Schott. (Imbé ternado) Araceae (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Dasheen mosaic potyvirus (DsMV); vírus do mosaico do taro Mosaico e deformação foliar em imbé ternado, causado pelo DsMV constatados no DF (1). Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol. bras 9:291. 1984 T Talinum patense L. (Língua-de-vaca) Portulacaceae Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Plantas de lingua-de-vaca com nanismo, encarquilhamento e pintas necróticas ou anelares nas folhas, encontradas em Arapoti, PR. Os sintomas foram atribuídos à infecção natural desta planta pelo TSV (1). Ref.: (1) Lima No., V.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 637. 1984. Tapeinochilus ananassae (Hassk.) K. Schum. (Gengibre-abacaxí) Costaceae (Revisado por Eliana Rivas) Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus não identificado Plantas de gengibre-abacaxi com sintomas de nanismo, faixas cloróticas e necrose das extremidades foram encontradas em plantio comercial em Pernambuco. Exames ao microscópio eletrônico detectaram partículas do tipo cytorhabdovírus. Não se logrou transmitir mecanicamente para T. ananassae e outras plantas testes. Tentativas de transmissão por enxertia não tiveram sucesso (1). 125 Ref.: (1) Coelho, R.S.B. et al. Fitopatol. Bras. 27: S 201. 2002. Thunbergia alata Sims (Amarelinha) Acanthaceae (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeos Infecção natural de amarelinha pelo CABMV na Zona da Mata, PE (1) Ref: (1) Nicolini, C. et al. Trop. Plt Pathol. 34 (supl):S271. 2009. Thunbergia erecta (Benth.) T. Anderson (Manta-do-rei) Acanthaceae (Revisado por Eliana Rivas) Cilevirus Cilevirus não identificado Plantas de manta-do-rei com manchas anelares foram encontradas associadas à infestação com ácaros Brevipalpus phoenicis. Em seus tecidos foram encontradas partículas de vírus do tipo citoplasmático, dos transmtidos por ácaros Brevipalpus (1). Ref.: (1) Nogueira et al. Summa Phytopathol. 29: 278. 2003. Torenia sp. (Torenia) Scrophulariaceae (Revisado por Eliana Rivas) Potexvirus Alternanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico da Alternathera Detecção de AltMV em planta assintomática de torenia em SP (1). Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hortic. Ornam. 14: 59. 2008. Tobamovirus Tobamovirus não identificado Relato da detecção de um tobamovírus, não identificado, sem descrição de sintomas, em SP (1) Ref. (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev. Bras. Hortic.Ornam. 16: 95.2010. Trachelospermum jasminoides Lem. (Jasmim estrelado) Apocynaceae (Revisado por Eliana Rivas) Cilevirus Cilevirus não identificado Detecção de um vírus transmitido por Brevipalpus, tipo citoplasmático, associado às manchas cloróticas em folhas de jasmim estrelado, em SP (1) Ref. (1) Kitajima, EW et al. Scientia Agricola 67: 348. 2010. Tradescantia diuretica (Mart.) Handlos (=T. elongata G. Meyer) (Trapoerabarósea) Commelinaceae (Revisado por Eliana Rivas) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Trapoeraba rósea com sintomas de mosaico e anéis cloróticos, coletada em São Paulo, SP, mostrou-se estar infetada por um isolado de CMV. Ref.: (1) Duarte, L.M.L. Fitopatol. Bras. 19: 248. 1994. Tradescantia spathacea Sv. (Abacaxi-roxo) Commelinaceae (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Potyvirus não identificado 126 Foram observadas no DF, plantas de abacaxi-roxo com sintomas de mosaico e deformação foliar. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de partículas e inclusões cilíndricas típicas de potyvirus. Não se conseguiu transmissão mecânica nas plantas-teste habituais (1). Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. & Kitajima, E.W. Fitopatol. Bras. 6: 533. 1981 Trichosanthes cucumerina L. (Quiabo-de-metro) Cucurbitaceae (revisado por J.A.M. Rezende) Potyvirus Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV); vírus do mosaico amarelo da abobrinha de moita Plantas com mosaico e deformação foliar foram encontradas em Piracicaba, SP. Os sintomas se deviam à infecção pelo ZYMV (1). Ref.: (1) Jadão, A.S. et al. Plant Disease 94: 789. 2010. Trifolium sp. (Trevo) Fabaceae Alfamovirus Alfalfa mosaic virus (AMV); vírus do mosaico da alfafa AMV foi encontrado co-infetando trevo com o vírus do mosaico do trevo branco (WClMV) em campos da Guarapuava, PR. Identificação feita por ensaios biológicos, sorológicos, morfológicos e citopatologicos (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 12: 284. 1987. Potexvirus White clover mosaic virus (WClMV); vírus do mosaico do trevo branco Plantas de trevo com sintomas de mosaico foram encontrados nas proximidades de Guarapuava, PR e analises posteriores indicaram que eram causados pelo WClMV, através de ensaios biológicos, microscopia eletrônica e sorologia (1). Ref.: Mulder, J.G. et al. Fitopatol.Bras. 12: 263. 1987. Triticum aestivum L. (Trigo) Poaceae Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus não identificado Cytorhabdovirus foi dentectado em plantas de trigo com manchas cloróticas nas folhas, em ensaios de trigo no CPAC/Embrapa, em Planaltina, DF (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatologia (Lima) 11: 16. 1976. Bromovirus Brome mosaic virus (BMV); vírus do mosaico do capim bromo BMV constatado pela primeira vez nos campos experimentais da Embrapa/Trigo, RS, em cvs. de trigo resistentes ao SBWMV, com sintomas de leve mosaico. Identificação feita por ensaios de transmissão, (mecânica, besouro Diabrotica speciosa Kirk,), círculo de hospedeiras, microscopia eletrônica e sorologia (1). Ref.: (1) Caetano, V.R. et al. Fitopatol.Bras. 15: 363. 1990. Luteovirus Turnip yellows vírus- TuYV (=Barley yellows dwarf vírus- BYDV); vírus do nanismo amarelo da cevada (Ver revisão em 9) Sintomas de amarelecimento, redução de perfilhamento e porte, queda de produtividade eram conhecidas nos trigais gaúchos desde a década dos 20, de causa controvertida, incluindo-se a viral (1-3). A confirmação da etiologia viral, resultante de infecção por isolados de BYDV foi feita por Caetano em 1968 (4). Na ocasião as perdas ocasionadas foram estimadas de 20-30%. BYDV é transmitido por diversas espécies de afídios, tendo sido Acyrthosiphum dirhodum considerado o principal; não é 127 transmitido mecanicamente ou por sementes. Possui um círculo de hospedeiras amplo entre gramíneas, infetando vários outros cereais de inverno e invasoras. Há genótipos mais resistentes e tolerantes (4,5). Plantas infectadas pelo BYDV seriam menos suscetíveis à ferrugem das folhas (6). Acha-se descrito no Estado do Paraná (7) e MS (8). Ref.: (1) Deslandes, J. Agros 2 (2): 88. 1949; von Perceval, M. Bol. 76 Sec.Agric.RS.1939; Dischinger, R. Supl.Rural Correio do Povo (17/6). 1966; (4) Caetano, V.R. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 2: 53. 1968; (5) Tese Doutorado, ESALQ/USP, 75p. 1972; (6) Caetano,V.R. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 5: 156. 1972; (7) Caetano,V.R. & Golo, R.S. Fitopatol.Bras.5: 389.1980; (8) Paiva, F.A. & Goulart, A.P.C. Fitopatol. Bras. 17: 179. 1992; (9) Lau, D. et al. Rev. Plantio Direto(março/abril)31: 2011. Bymovirus Wheat spindle streak mosaic virus (WSSMV) Plantas de trigo com sintomas difusos de listras e/ou salpicado cloróticos foram constatadas em várias regiões tritícolas do RS. SC e PR. A presença do WSSMV foi constatada por ensaios DAS-ELISA (1). Ref.: (1) Schons, J. et al. Trop.Plant Pathol. 36 (supl) CDRom 2011. Tenuivirus Wheat white spike virus (WWSV); virus da espiga branca do trigo Esta virose, descrita inicialmente no RS (1), foi posteriormente constatado em outras regiões tritícolas, inclusive DF (4). Plantas infectadas mostram clorose ou faixas cloróticas; nervuras secundárias eventualmente sinuosas. Há perfilhamento. Espigas amarela-pálidas podendo apresentar malformação nas aristas, quase sempre chochas. Se a infecção for precoce a planta pode morrer (1). Transmitido pela cigarrinha Sogatella kolophon (Kirk) (3). Associada à presença de partículas filamentosas delgadas, do tipo Tenuivirus que produz inclusões enoveladas, grandes, no citoplasma (2). Ref.: (1) Caetano, V.R. et al. Bragantia 29: XLI. 1970; (2) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 30: 101. 1971; (3) Costa, A.S. et al. Fitopatologia (Lima) 8: 6. 1973; (4) Silva, A.R. et al. Fitopatol.Bras. 4: 152. 1979. Furovirus Soil-borne wheat mosaic virus (SBWMV); vírius do mosaico do trigo transmitido pelo solo Primeiros relatos da ocorrência do SBWMV em trigais no Brasil foram feitos no RS (1). Sintomas de mosaico em faixas, redução de porte e produção. Transmitido pelo solo, tendo como vetor o fungo Polymyxa. Há relato de sua ocorrência no Est.S.Paulo (2). Ref.: (1) Caetano, V.R. et al. Indic.Pesq.XIII. IPEAS, DNPEA. Mimeog.12p. 1971; (2) Issa, E. 3a.Reun.Na.Conj.Pesq.Trigo (mimeog.). 1971. Triumfetta sp. (Carrapichão) Tiliaceae Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon Plantas de carrapichão com sintomas de mosaico, procedentes de S.Paulo e S.Vicente, SP e Brotas, BA, estariam infectadas pelo AbMBV (1). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Tommasi, L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955. Triumfetta semitriloba Jacq. Tiliaceae Tospovirus Tospovirus não identificado Foi relatada em SP infecção natural de chagas pelo vírus de vira-cabeça (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. Begomovirus Begomovirus não identificado Begomovírus não identificado foi detectado em T. semitriloba Jacq; em PE (1) 128 Ref. (1) Assunção, L.P. et al. Planta Daninha 24: 239.2006. Tropaeolum majus L. (Chagas, nastúrcio) Tropaeolaceae Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Mosaico em chagas foi primeiramente descrito no Brasil em S.Paulo, SP. Ocorrência comum em canteiros desta ornamental. Caracteriza-se por clareamento das nervuras, faixa-das-nervuras, manchas cloroticas e anéis internervais. Transmite-se mecanicamente, inclusive para outras espécies (fumo, Nicotiana glutinosa, Zinnia elegans). Considerado similar a um vírus de chagas, descrito na Califórnia (Jensen, D.D. Phytopathology 40: 967. 1950) (1). Demonstrou-se que fumo mantido a temperaturas mais altas tornam-se mais suscetíveis à inoculação mecânica pelo TrMV (2). Partículas tipo potyvirus foram observadas em lesões locaqis de Chenopodium quinoa e C. amaranticolor, mas não em Trapaeolum (3). A doença foi também constatada no PR, tendo sido transmitido por enxertia, inoculação mecânica por pulgões. Potyvirus foram detectados em extratos de chagas e em seus tecidos, inclusões cilíndricas típicas de potyvirus (4). E possivel que corresponda a um dos potyvirus já descritos em chagas, no exterior (Tropaeolum mosaic potyvirus TrMV, Tropaeolum potyvirus 1 e 2 – TV-1 e TV-2). Um isolado do DF foi caracterizado como possível estirpe do TuMV através de ensaios biológicos e moleculares (5) Ref.: (1) Silberschmidt, K. Phytopathology 43: 304. 1953; (2) Liu, S.C.Y & Silberschmidt, K. Phytopathology 51: 413. 1961; (3) Kudamatsu, M. et al. Summa Phytopathol. 4: 3. 1978; (4) Costa Lima No., V.C. & de Souza, V.B.V. Rev.Setor Cien.Agr. UFPr 3: 66. 1981; (5) Amaral, P.P.R. et al. Virus Rev. & Res. 6: 151. 2001. Tulipa sp. (Tulipa) Liliaceae (Revisado por Eliana Rivas) Potexvirus Tulip virus X (TVX); vírus X da tulipa Em bulbos de tulipas interceptados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi detectada a presença de TVX. As plantas germinadas a partir desses bulbos apresentaram folhas cloróticas. Análises realizadas em SP (1). (1) Rivas, E.B. et al. Arq. Inst. Biol. 76: 501-504, 2009. Potyvirus Potyvirus não identificado Em tulipas à venda em comércio em São Paulo, com sintomas de ‘color break’ nas tépalas e leve mosaico nas folhas, foi detectado um potyvírus não identificado através de microscopia eletrônica de transmissão. (1) Rivas, E.B. et al. Arq. Inst. Biol. 76: 501-504, 2009. Tobamovirus Tobacco mosaic virus (TMV); vírus do mosaico do fumo Plantas de tulipas, a partir de bulbos de tulipas interceptados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, provenientes da Holanda, se apresentaram coinfectadas por TVX e TMV detectada em SP (1). Ref. (1) Rivas, E.B. et al. Arq. Inst. Biol. 76: 501-504, 2009. Alexandre, MAV et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95-100. 2010. U Unxia kubitzki H. Robinson (Botão-de-ouro) Asteraceae (Revisado por Eliana Rivas) Cilevirus 129 Solanum violaefolium ringspot vírus (SvRSV); vírus da mancha anular de Solanum violaefolium Infecção natural pelo SvRSV em plantas de botão-de-ouro, que se desenvolviam junto à plantas de Solano-violeta infectadas (1). Ref. (1) Kitajima, EW et al. Scientia Agricola 67: 348. 2010. V Vanilla planifolia Jack. ex-Andrews (Baunilha) Orquidaceae Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Morte dos ponteiros de plantas de baunilha, causada pela infecção por CMV. Relatado no Est. S.Paulo. Transmissão experimental por via mecânica, mas não por afídeos (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Robbs, C.F. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 4: 36. 1971. Verbena sp. (Verbena) Verbenaceae (Revisado por Eliana Rivas) Tobamovirus Tobamovirus não identificado Tobamovírus não identificado detectado em verbena, em SP (1). Ref. (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev. Bras. Hortic.Ornam. 16: 95-100. 2010. Vernonia polyantes Less. (Assa Peixe) Asteraceae Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); Vírus do enrolamento das folhas da batata Infecção natural de assa´peixe pelo PLRV, sem menção da sitnomatologia. Constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Potyvirus Potato virus Y (PVY); Vírus Y da batata Infecção natural pelo PVY, sem menção da sinyomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Vigna luteola (Jacq.) Benth. (feijãpo-da-praia) Fabaceae Begomovirus Begomovirus não identificado Plantas de V. luteola com sintomas de mosaico dourado foram encontrados em Peruíbe, SP. Estudos preliminares indicaram que o vírus é transmissível pela mosca branca Bemisia tabaci, mas seria distinto do mosaico dourado do feijoeiro (1). Ref.: (1) Barradas, M.M. & Chagas, C.M. Arq.Inst.Biol. 49: 85. 1982. Potyvirus Cowpea severe mosaic comovirus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Sintoma de mosaico amarelo brilhante e distorção foliar em V. luteola, observado em . Praia Grande, SP. O agente causal foi identificado como um isolado do CPSMV (1). Ref.: (1) Salas, F.J.S. et al. Res.VII Enc.Nac.Virol. 280. 1996. Vigna mungo (L.) Hepper (Feijão Mungo) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi 130 Detecção do CPSMV em feijão Mungo com sintomas de mosaico, no DF (1). Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Plant Dis.Reptr. 66: 67. 1982. Vigna radiata (L) R. Wilcz. (Feijão moyashi) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Mosaico em feijão-moyashi causado por um isolado do CPSMV, sorotipo I ocorrendo no DF (1) e Itaguaí, RJ (2). Ref.: (1) Lin, M.T. & Anjos, J.R.N. Plant Dis. 66: 67. 1982 ; (2) Brioso, P.S.T. et al. Fitopatol.Bras. 19: 420. 1994. Potyvirus Bean common mosaicvirus (BCMV); vírus do mosaico comum do feijoeiro Plantas de feijao moyashi com sintomas de mosaico e bolhosidades constatado em um campo experimental da UFCe, e que se achava infectado por um potyvirus, identificado como BCMV através de ensaios biologicos e sorológicos (1). Ref.: (1) Lima,J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 10: 303. 1985. Vigna unguiculata (L.) Walp. (Caupi, feijão-de-corda, feijão-macassar) Fabaceae Revisão: Pio Ribeiro, G. & Assis Fo., F.M. Res. Virologica 91. 1991. Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi É um vírus isométrico, de alta concentração, transmitido por besouros crisomelídeos e por métodos mecânicos, sendo endêmico nas princiapais regiões produtoras do caupi. Causa sintomas de mosaico e embolhamento. Infeta naturalmente várias outras leguminosas. O primeiro relato deste vírus no país foi feita por Oliveira em 1947,no RS (1) em material coletado no nordeste. Posteriormente foi observado em S.Paulo (2, 3) e em outras regiões do país-DF,CE,AM,PE,PI,RN,PB (5-7, 10, 16, 17, 18, 19). Há avaliações de perdas (9). Era considerado um isolado do Cowpea mosaic vírus (CPMV), mas é atualmente classificado como espécie distinta (8). Induz perdas significativas (9). Foi purificado tendo-se produzido anti-sôro específico (4). Acham-se identificados quatro sorotipos no país (11 12). Demonstrou-se sua transmissão pelo besouro crisomelideo Cerotoma arcuata (Oliv.) (13) e Diabrotica speciosa (14). Foram encontradas variedades com alta resistência ou mesmo imunes, como “Macaibo” e FP 7733-2 (15). Ref.: (1) Oliveira, M.A.Bol.Tecn.Inst.Agron.Sul (Pelotas) No.1. 1947; (2) Caner, J. et al. O Biológico 35: 13. 1969; (3) Costa, A.S. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 3: 56. 1969; (4) Oliveira, A.R. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 3: 26. 1969; (5) Cupertino, F.P. et al. Fitopatologia (Lima) 9:51. 1974; (6) Lima, J.A.A. & Nelson, M.R. Plant Dis.Reptr.61: 964. 1977; (7) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979; (8) Pio Ribeiro, G. & Paguio, O. Fitopatol.Bras. 5: 375. 1980; (9) Gonçalves, M.F.B. & Lima, J.A.A. Fitopatol. Bras. 7: 547. 1982; (10) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 7: 537. 1982; (11) Lin, M.T. et al. Phytopathology 71: 435. 1981; (12) 74: 581. 1984; (13) Costa, C.L. et. al. Fitopatol. Bras. 3: 81. 1978; (14) Fitopatol.Bras. 6: 523. 1981; (15) Rios, G.P. & das Neves, B.P. Fitopatol.Bras. 7: 175. 1982; (16) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (17) Bertacini, P.V.et al. Fitopatol.Bras. 19: 271. 1994; (18) Silva, S.P. et al. Fitopatol.Bras. 26: 520. 2001;(19) Cezar, M.A. et al. Summa Phytopathol 36(supl)#097.CDRom.2010. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV ocorre comumente, isolado ou co-infetando outros vírus de caupi (5, 6). Causa sintomas de mosaico, mas distinto do causado pelo CPSMV sendo transmitido por afídeos (1). Foi detectado em sementes. CMV constatado em ccaupi nos estados de Goiás (1), Pernambuco (5), Ceará (4), Piauí (3). 131 Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Fitopatol.Bras.5: 419. 1980; (2) 6: 193. 1981; (3) Res. 1 a Reun.Nac. Pesq. Caupi, p.101. 1982; (4) Silveira, L.F.S. & Lima, J.A.A. Fitopatol. Bras.11. 369. 1986; (5) Assis Fo., F.M. & Paz, C.D. Fitopatol.Bras. 18: 287. 1993; (6) Paz, C.D. Et al. Fitopatol.Bras. 20: 325. 1995 Begomovirus Cowpea golden mosaic virus (CPGMV); vírus do mosaico dourado do caupi Descrito pela primeira vez nos arredores de S.Luis, MA, esta virose, transmitida pela mosca branca Bemisia tabaci, ocorre comumente na cultura do caupi no NE (1,3). Já foram identificados genótipos resistentes (4). Sorologicamente este vírus seria similar ao geminivirus causador de mosaico dourado em Macroptilium lathyroides no CE (5,6). Detecção provável na PB (7). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras.7: 537. 1982; (2) Santos, A.A. & Freire Fo., F.A.Fitopatol.Bras. 9: 406; (3) 407. 1984; (4) 11: 288. 1986; (5) Lima, J.A.A. et al. Virus Rev.& Res. 3 (supl.1): 143. 1998; (6) Fitopatol.Bras.23: 319. 1998.(7) Freitas, A.S. et al. Trop Plt Pathol. 35(supl) S214. 2010. Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Mosaico em caupi, com padrão distinto do mosaico severo causado pelo CPSMV, ocorre comumente nas zonas produtoras de caupi no NE. Potyvirus tem sido identificado como agente causal. O relato mais antigo é de Paguio (1) que comenta a ocorrência do CABMV em PE. É provável que os outros casos (faixa verde das nervuras, mosaico rugoso e mosqueado severo) relatados em amostras procedentes do NE, sejam isolados diferentes do CABMV, alguns dos quais foi referido como Blackeye cowpea mosaic potyvirus (BCPMV) (2-8) o qual foi, recentemente, considerado isolado do CABMV baseado na homologia da seqüência de nucleotídeos de parte do seu genoma. Há relatos de sua presença em sementes (9). Potyvirus em caupi foi também relatado no RJ (10).Santos et al. relatam dois potyvirus ligeiramente relacionados sorologicamente, mas sem relações sorológicas com CABMV ou BlCMV os quais foram designados de mosaico rugoso e mosqueado severo (11). Há assim necessidade de estudos adicionais para averiguar se são isolados do CABMV ou distintos. Foram avaliadas linhagens resistentes aos isolados do CABMV no est.PI (12).Relatado na PB (13) Ref.: (1) Paguio, O. Fitopatol.Bras. 3: 125. 1978; (2) Lin, M.T. et al. Fitopatol.Bras. 4: 120. 1979; (3) Lima, J.A.A. & Lima, M.G. Fitopatol.Bras. 5: 415. 1980; (4) Lin, M.T. et al. Fitopatol.Bras. 5: 419. 1980; (5) Santos, A.A. et al. Fitopatol.Bras. 5: 457. 1980; (6) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 6: 205. 1981; (7) Lin,M.T. et al. Fitopatol.Bras. 6: 73. 1981; (8) 6: 193. 1981; (9) Silveira, L.F.S. & Lima, J.A.A. Fitopatol.Bras. 11: 369. 1986; (10) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (11) Santos, A.A. et al. Fitopatol.Bras. 9: 567. 1984; (12) Nogueira, M.S.R. et al. Summa Phytopathol. 32(supl):S 50. 2006.13) Cezar, M.A. et al. Summa Phytopathol 36(supl)#097.CDRom.2010. Vigna unguiiculata (L.) Walp. Subsp. sesquipedalis (L.) Verdc. (Feijão-de-metro) Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Mosaico similar ao observado no caupi é comum em plantios de feijão-de-metro tendo o agente causal sido identificado como isolados do CPSMV, no DF (1). Ref.: (1) Lin, M.T. & Anjos, J.R.N. Plant Dis. 66: 67. 1982. Potyvirus Potyvirus não identificado Mosaico em faixas em feijão-de-metro encontrado em um levantamento feito no Est. Pará associado à infecção por um potyvirus, provavelmente um isolado de CABMV (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 5: 407. 1980. 132 Vigna vexillata (L) A. Rich. (Feijão-miúdo) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Registro de infecção natural de feijão-miúdo pelo CPSMV, em PE. Identificação do vírus através de ensaios biológicos e sorológicos (1). Ref.: (1) Gueiros Jr., F. et al. Res.III Cong.Inic.Cient.UFRPe p.55. 1993. Viola odorata l. (Violeta) Violaceae (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Potato virus Y (PVYo); vírus Y da batataPlantas de violeta, com sintomas de mosaico, coletadas em SP, se achavam infectadas por um isolado do PVYo (1). Ref.: (1) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 34(supl): S47. 2008. Vitis vinifera L., Vitis labrusca L., Vitis spp. (Videira) Vitaceae (revisado por T.M.V. Fajardo) Nepovirus Grapevine fanleaf virus (GFLV); vírus da folha-em-leque da videira Plantas de videira, do porta-enxerto 106-8 (“Traviú”) apresentam sintomas de mosaico, manchas cloróticas irregulares e esparsas, faixas cloróticas em zig-zag, eventualmente, folhas menores e deformadas. Relatado em São Paulo. Transmitido por enxertia (1). Esta virose, também conhecida por "folha-em-leque" (Fanleaf), é causada pelo Grapevine fanleaf virus - GFLV (Nepovirus), que é transmitido por nematóides do gênero Xiphinema. Detecção do vírus por microscopia eletrônica foi realizada (3). No RS constataram-se alterações morfológicas em ramos (internos curtos, nós duplos, achatamento, proliferação de brotos) e folhas (menores, mosaico e deformações) nas cvs. Piróvano 54 e 149, tidas como causadas pelo agente do “fanleaf” ou “Court Noué” (4). Kuniyuki et al. (5) comprovaram que a identidade do agente causal do Mosaico do Traviú é semelhante ao do “fanleaf”. Outro isolado específico do GFLV é responsável pela variação de sintomas conhecida por "Mosaico amarelo das nervuras". Este isolado foi constatado inicialmente na cv. Niágara Rosada na região de Jundiaí, Louveira e Valinhos e na cv. Pirovano, em São Roque, SP. Folhas com manchas amarelas intensas, principalmente nas nervuras primárias (7). Pode ser transmitido mecanicamente para algumas plantas-teste (2,7). GFLV foi detectado e caracterizado por métodos sorológicos e moleculares (6,8). Ref.: (1) Kuniyuki, H. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 5: 123. 1972; (2) Kuniyuki, H. ev.Soc.Bras.Fitopatol. 5: 121. 1972; (3) Vega, J. & Kuniyuki, H. Summa Phytopathol. 4: 15. 1978; (4) Kuhn, G.B. & Siqueira, O. Fitopatologia (Lima) 9: 56. 1974; (5) Kuniyuki, H. et al. Fitopatol.Bras. 19: 224.1994; (6) Fajardo et al. Fitopatologia Brasileira 25: 505. 2000; (7) Fajardo, T.V.M. et al. In Fajardo, T.V.M. ed. Uva para processamento-Fitossanidade. Embrapa Inf. Tecnol. p.45. 2003; (8) Radaelli, P. et al. Trop. Plant Path. 34: 297. 2009. Foveavirus Grapevine rupestris stem pitting-associated virus (GRSPaV); vírus associado à canelura do ramo da videira rupestris Videiras têm redução do crescimento; ramos mais fracos; folhas jovens com início de avermelhamento ou amarelecimento; casca espessa (origem do nome "cascudo"). Em fases mais avançadas pode ocorrer caneluras. Sintomas semelhantes aos da virose “legno riccio” e "rugose wood" (1). Constatado nos estados de SP em cvs. como ‘Itália’ e ‘Rupestris du Lot’ (1) e também com sintomas menos intensos em porta enxertos como ‘Golia’ e ‘Kober 5BB’ (3), no PR (2) e RS (4). Pode ser diagnosticado por enxertia em ‘Rupestris du Lot’ (3). Um isolado severo em ‘Kober 5BB’, porém mais suave em 133 ‘Rupestris du Lot’, foi encontrado em SP (5). Esta enfermidade é causada pelo GRSPaV, tendo a confirmação sido feita também por métodos moleculares (6, 7, 8, 9). Detectado nos estados de PE, PB e BA (10). Ref.: (1) Kuniyuki, H. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 5:137. 1972; (2) Kuniyuki, H. Fitopatol.Bras. 6: 300. 1981; (3) Kuniyuki, H. & Muller, G. Summa Phytopath. 13: 26. 1987; (4) Kuhn, G.B. Fitopatol. Bras. 17: 194. 1992; (5) Kuniyuki, H. & Costa, A.S. Summa Phytopathol. 18: 13. 1992; (6) Espinha, L.M. et al. Fitopatol.Bras. 26(supl.): 533. 2001; (7) Espinha, L.M. et al. Fitopatol.Bras. 28: 206. 2003; (8) Fajardo, T.V.M. et al. Fitopatol. Bras. 29: 209. 2004; (9) Radaelli, P. et al. Trop. Plant Pathol. 34: 297. 2009; (10) Catarino,A.D.M. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) CDRom 371-1.2013 Vitivirus Grapevine virus A (GVA); vírus A da videira Acanaladura do lenho de Kober faz parte de um complexo de quatro viroses que causam alterações no lenho de videiras. Sua etiologia é atribuída ao GVA, vírus alongado (700-800 nm x 12 nm), ssRNA (7.400 nt). Dispersão por material propagativo infectado e cochonilhas (Heliococcus bohemicus, Phenacoccus aceris, Planococcus citri, Planococcus ficus, Pseudococcus viburni, Pseudococcus comstocki, Pseudococcus longispinus, Neopulvinaria innumerabilis, Parthenolecanium corni). Transmitido com dificuldade para algumas plantas-teste. No Brasil, GVA foi detectado em videiras nos estados de RS, SP e PE. A acanaladura caracteriza-se por ranhuras no lenho e forma-se sob a casca no tronco de videiras suscetíveis, em especial o cv. ‘Kober 5BB’, usada como indicadora. GVA pode causar redução no vigor, atraso na brotação e nas combinações mais suscetíveis, declínio e redução da produtividade e morte precoce (1-5). Detectado na PB e PB (6). Ref.: (1) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 25(supl.): 442. 2000; (2) Kuniyuki, H. et al. Summa Phytopathol. 27: 116-117. 2001; (3) Fajardo, T.V.M. et al. Fitopatol.Bras. 28: 521-527. 2003; (4) Kuniyuki, H. et al. Fitopatol.Bras. 28:323. 2003; (5) Moreira, A.E. et al. Fitopatol.Bras. 29: 205. 2004; (6) Catarino,A.D.M. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) CDRom 371-1.2013 Grapevine virus B (GVB); vírus B da videira Constatado em videiras ‘Niágara Branca’ e ‘Rosada’ no Estado de São Paulo (2), no RS (cv. ‘Isabel’) (3,7) e SC (4). Há atraso na brotação de primavera e menor desenvolvimento vegetativo. Sintomas tornam-se visíveis por ocasião do florescimento: ligeira clorose internerval nas folhas (1), intumescimento ao longo dos entrenós nos ramos do ano, fendas longitudinais nas áreas intumescidas e presença de tecido corticento. Conhecido como “corky bark”. A diagnose é feita na indicadora ‘LN33’, por enxertia, que exibe sintomas de fendilhamento mais severos (5). Há isolados que não causam sintomas em algumas videiras americanas (6,11). O vírus causal foi identificado como GVB, com partícula alongada (ca. 800 nm), proteína capsidial com 23 kDa e disseminado por enxertia (9,10,12,14). Foi constatado em vinhedos do Submédio São Francisco e Zona da Mata, PE (8,15). Em SP logrou-se transmitir o GVB com a cochonilha Pseudococcus longispinus (13). Detectado na BA e PB (14). Ref.: (1) Kuniyuki, H. Fitopatologia (Lima) 8: 10. 1973; (2) Kuniyuki, H. Fitopatol.Bras. 6: 153. 1975; (3) Kuhn, G.B. Fitopatol.Bras. 6: 536.1981 (4) Kuniyuki, H. Fitopatol.Bras. 6: 300. 1981; (5) Kuniyuki, H. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras. 7: 71. 1982; (6) Kuniyuki, H. & Costa, A.S. Summa Phytopathol.17: 38.1991; (7) Kuhn, G.B. Fitopatol.Bras. 17: 399. 1992; (8) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 25: 442. 2000; (9) Kuniyuki, H. et al. Fitopatol.Bras. 25: 443. 2000; (10) Nickel, O. et al. Fitopatol. Bras. 27: 279. 2002; (11) Moreira, A.E. Fitopatol. Bras. 29: 75. 2004; (12) Moreira, A.E. et al. Fitopatol. Bras. 30:538. 2005; (13) Kuniyuki, H. et al. Summa Phytopathol. 32:151. 2006; (14) Radaelli, P. et al. Pesq. Agropec. Bras. 43: 1405. 2008; (15) Pio Ribeiro, G. et al. Trop Plt Pathol. 34(supl.): S276. 2009; (14) Catarino,A.D.M. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) CDRom 371-1.2013 Grapevine virus D (GVD); vírus D da videira O complexo rugoso (“rugose wood complex”) afeta o lenho de videira causando intumescimento, caneluras e/ou acanaladuras na região sob a casca. A maioria das combinações de porta-enxertos expressa sintomas no campo. Atualmente a incidência 134 deste complexo apresenta expressão econômica na viticultura mundial. Os vírus associados ao complexo rugoso da videira são: GVA, GVB e GRSPaV. Outro vírus, GVD foi detectado em videiras sintomáticas e pode induzir redução de crescimento em algumas cvs. de porta-enxertos. GVD é o vírus menos estudado deste complexo. Recentemente dois isolados de GVD foram detectados e caracterizados molecularmente no RS (1,2). Ref.: (1) Dubiela, C.R. et al. In Girardi, C.L. et al. eds. Resumos, 9º Encontro de IC e 5° Encontro de PósGrad. Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves. p. 26, 2011; (2) Fajardo, T.V.M. Ciência Rural 42: 2127. 2012. Maculavirus Grapevine fleck virus (GFkV); vírus da mancha da videira GFkV causa infecção latente em cultivares comerciais, mas induz manchas translúcidas nas nervuras (mosaico das nervuras) na indicadora ‘Rupestris du Lot’. Identificado como GFkV (1,2,7,8), é um vírus isométrico de ca. 30 nm diâmetro (Maculavirus, Tymoviridae). Ocorre nas principais cultivares plantadas no Estado São Paulo, em incidências que podem chegar a 100% (3). Constatado também nos estados de GO, MG, PR, SC (4) e RS (6). Foi constatado nas cvs. Kyoho e Olímpia importadas do Japão (5). Constatado em vinhedos do Submédio São Francisco (9). Identificação confirmada por ensaios sorológicos (10) e moleculares (11,12). Também constatado na PB e BA (13). Ref.: (1) Kuniyuki, H. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 5: 189. 1972; (2) Kuniyuki, H. Fitopatologia (Lima) 11: 17. 1976; (3) Kuniyuki, H. & Costa, A. S. Summa Phytopathol. 5: 24. 1979; (4) Kuniyuki, H. Fitopatol.Bras. 6: 300. 1981; (5) Kuniyuki, H. & Suzukawa, Y. Fitopatol.Bras. 6: 533. 1981; (6) Kuhn, G.B. Fitopatol.Bras. 17: 435. 1992; (7) Kuniyuki, H. & Costa, A.S. Summa Phytopathol. 20:152. 1994; (8) Kuniyuki, H. et al. Fitopatol. Bras. 20:618. 1995; (9) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 25: 442. 2000; (10) Kuniyuki, H. et al. Fitopatol.Bras. 27: 635. 2002; (11) Fajardo, T.V.M. et al. Fitopatol. Bras. 29: 460. 2004; (12) Fajardo, T.V.M. et al. Ciência Rural 42: 2127. 2012; (13) Catarino,A.D.M. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) CDRom 3711.2013 Marafivirus Grapevine rupestrin vein feathering virus (GRVFV) Catarino et al. (1) detectaram GRVFV por RT-qPCR em 8% das amostras coletadas em PE. Foi feita a caracterização molecular parcial de isolados desse vírus e concluram que, também, no Brasil, GRVFV está associado aos vírus da família Tymoviridae que infectam videiras. Detectado também na BA e PB (2). Ref.: (1) Catarino, A.M. et al. Trop.Plant Pathol. 38 (supl.). CDRom 371-2. 2013; (2) Catarino,A.D.M. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) CDRom 371-1.2013. Ampelovirus (GLRaV-1, 3, 4, 5. 6) Closterovirus (GLRaV-2) Grapevine leafroll-associated vírus 1, -2, -3, -4, -5, -6; (GLRaV-1, -2, -3, -4, -5, -6); vírus associado ao enrolamento das folhas da videira 1, 2, 3, 4, 5, 6 O enrolamento da folha da videira, também conhecido no Estado de São Paulo por vermelhão ou amarelo, é uma das mais importantes virose da videira. Sintomas surgem em meados do verão. O enrolamento é inicialmente verificado nas folhas basais, até que em fins do outono, a maioria das folhas encontra-se enrolada, ficando avermelhada (normalmente com a nervura ainda verde) ou amarelada, rugosa e quebradiça. É transmissível por enxertia. Primeiro relato no país feito no Estado de SP (1). Constatado também no RS (2) além de GO, MG, PR e SC (3) e, recentemente, no Submédio São Francisco (7). Pesquisas em outros países identificaram vários vírus distintos associados ao enrolamento, referidos como GLRaV. Atualmente há a proposta da seguinte classificação taxonômica: Família Closteroviridae, Gêneros: Closterovirus (GLRaV-2), Ampelovirus, subgrupo I (GLRaV-1 e GLRaV-3), Ampelovirus, subgrupo II (GLRaV-4 e suas estirpes -5, -6, -9, -Car, -Pr), Velarivirus (GLRaV-7). No Brasil acham-se registrados GLRaV-1, -2, -3 (8,9,11,14,15), -4 (17), -5 e -6 (10,16). Foram visualizadas partículas do 135 tipo closterovirus em tecidos de calo de videira (4). Cultivares (Vitis labrusca) e híbridos americanos exibem pouco ou nenhum sintomas, entretanto, videiras européias (V. vinifera) exibem sintomas severos (5). Cochonilhas transmitem GLRaV-1, -3, -4, -5, -6 e -9; há registro de transmissão mecânica somente do GLRaV-2 para Nicotiana spp. (10). Diagnose feita por indexação em indicadoras e mais recentemente por ensaios imunológicos e moleculares (11,13,16). GLRaV-1 e -3 constatados em vinhedos do Submédio São Francisco (6). GLRaV-5 foi detectado em SP (12). GLRaV-4 detectado em PE (18). GLRaV-3 e 4 detectado na PB e BA (19). Ref.: (1) Kuniyuki, H. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 5:165. 1972; (2) Kuhn, G.B. & Siqueira, O. Fitopatologia 9:56. 1974; (3) Kuniyuki, H. Fitopatol.Bras. 6: 300. 1981; (4) Vega, J. et al. Fitopatol.Bras. 14: 137. 1989; (5) Kuhn, G.B. & Nickel, O. Informe Agropecuário 19 (194): 85. 1998; (6) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 25: 442. 2000; (7) Lima, M.F. In Lima, M.F. & Moreira, W.A. eds. Uva de mesa. Fitossanidade. Embrapa Inf.Tecnol. p.35. 2002; (8) Fajardo, T.V.M. et al. Fitopatol.Bras. 27: 58. 2002; (9) Kuniyuki, H. et al. Summa Phytopathol. 28: 311. 2002; (10) Fajardo, T.V.M. et al. In Fajardo, T.V.M. ed. Uva para processamento-Fitossanidade. Embrapa Inf. Tecnol. p.45. 2003; (11) Fajardo, T.V.M. et al. Fitopatologia Brasileira 32: 335. 2007; (12) Kuniyuki, H et al. Summa Phytopathol. 34:366. 2008; (13) Radaelli, P. et al. Pesquisa Agropecuária Brasileira 43:1405. 2008; (14) Radaelli, P. et al. Tropical Plant Pathology 34: 297. 2009; (15) Fajardo, T.V.M. et al. Ciência Rural 41:5. 2011; (16) Fajardo, T.V.M. et al. Ciência Rural 42:2127. 2012; (17) Catarino et al. In Girardi, C.L. et al. eds. Resumos, 10º Encontro IC e 6° Encontro de Pós-Grad. Embrapa Uva e Vinho. p. 47, 2012; (18) Caarino, A.D.M. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl.) : 371233333332013.; (19) Catarino,A.D.M. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl) CDRom 371-1.2013. Nanovirus Nanovirus não identificado Um possível nanovirus, ainda não identificado, foi associado a uma videira em B.Gonçalves com folhas avermelhadas, coriáceas e enroladas, através de análises moleculares (1).Ref.: (1) Basso, M.F. et al. Abst.7th IntlGeminivirus Symp. P;56. 2013.. Vírus não identificado LN33 stem grooving Constatado em videiras fazendo parte do complexo do lenho rugoso em cultivares procedentes da Serra Gaúcha (1). Induz acanaladura (ranhuras no lenho) na cv. indicadora ‘LN33’. Ref.: (1) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 27(supl.): S207. 2002. Obs.: Há informações de que quatro viroses constituem o complexo do lenho rugoso da videira ("Grapevine rugose wood complex"), causando alterações no lenho de plantas infectadas e prejudicando a formação dos vasos condutores da seiva: o fendilhamento cortical ou intumescimento dos ramos ("Corky bark"), o cascudo ou caneluras do tronco de Rupestris ("Rupestris stem pitting"), a Acanaladura do lenho de Kober ("Kober stem grooving") e a Acanaladura do lenho de LN33 ("LN33 stem grooving"). Estas viroses podem ser separadas por meio de testes biológicos com as cultivares indicadoras (Rupestris du Lot, Kober 5BB e LN33) específicas para cada vírus. Grapevine vein necrosis Anomalia no porta-enxerto cv. ‘R110’, caracterizada pela necrose das nervuras, constatada no Estado do RS (1,2). Plantas infectadas têm pouco desenvolvimento e apresentam folhas cloróticas. É transmitido por enxertia. Virose semelhante ao "Grapevine vein necrosis" relatada em outros países vitícolas (5). Foi também constatada no portaenxerto cv. ‘Solferino’ e em outros importados dos EUA e da Europa e aparenta estar amplamente difundida, sem causar sintomas evidentes (2). Constatada no Estado de São Paulo (3) e no Submédio São Francisco - PE/BA (4). A etiologia desta virose ainda não está totalmente elucidade, entretanto, relatos recentes associam esta virose a presença de estirpe específica do Grapevine rupestris stem pitting-associated virus (GRSPaV). Ref.: (1) Kuhn, G.B. Fitopatol.Bras. 17:154. 1992; (2) Kuhn, G.B. et al. Fitopatologia Brasileira 19:79. 1994; (3) Kuniyuki, H. et al. Fitopatol.Bras. 22:186.1997; (4) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 25:442. 2000; (5) Fajardo, T.V.M. et al. In Fajardo, T.V.M. ed. Uva para processamento-Fitossanidade. Embrapa Inf. Tecnol. p.45. 2003. 136 Viróides Pospiviroidae Citrus exocortis viroid (CEVd); viróide da exocorte do citros Hop stunt viroid (HSVd); viróide do nanismo do lúpulo Os viróides do exocortis do citros (Citrus exocortis viroid - CEVd - Pospiviroid) e do nanismo do lúpulo (Hop stunt viroid - HSVd - Hostuviroid) foram detectados em videiras em Bento Gonçalves, RS (1,2,3). Ref.: (1) Ferreira, A.P.M. et al. Fitopatologia Brasileira 17:154. 1992; (2) Fonseca, M.E.N. & Kuhn, G. Fitopatol.Bras. 19:285. 1994; (3) Eiras, M. et al. Fitopatol.Bras. 31: 440. 2006. W Waltheria indica L (= W. americana L) (Malva-branca) Sterculiaceae Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon Plantas com sintomas de mosaico coletadas em S.Paulo, SP. Agente causal identificado como AbMBV (1). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Tommasi, L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955. Begomovirus não identificado Begomovirus não identificado detectado em AL infetando malva-branca (1). Ref: (1) Assunção, L.P. et al. Planta Daninha 24: 239.2006. Wissadula sp. (Malva-estrela) Malvaceae Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do Abutilon Infecção natural de Wissadula pelo AbMBV, resultando em sintomas de mosaico. Amostras procedentes de Alagoinha, PB e Brotas, BA (1). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Tommasi, L.R. Ann.Acad.Bras.Cien. 27: 195. 1955. X Xanthosoma atrovirens Koch & Bouche (Taiá, Tabatajá) Araceae (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro Mosaico em tabatajá causado pelo DsMV. Constatado no DF (1). Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol. Bras. 9: 291. 1984. Y Yucca elephantipes Regel ex.Trel (Iuca-elefante) Agavaceae (Revisado por Eliana Rivas) Badnavirus Badnavirus não identificado Plantas de Yucca com manchas cloróticas; manchas, anéis e semi anéis necróticos, procedentes do interior do Estado de São Paulo, mostraram conter em seus tecidos foliares, partículas similares a badnavírus (1). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol.Bras. 19: 479. 1994. Z 137 Zamioculcas zamiifolia (Lodd.) Engl. (Zamioculca) Araceae Potyvirus Konjac mosaic vírus (KoMV); vírus do mosaico do konjac Uma planta de zamioculca, adquirida no comércio em S.Paulo, SP, mostrou sintomas de mosaico e deformação foliar e em seu extrato ocorriam partículas do tipo potyvirus. Ensaios sorológicos e moleculares para DsMV foram negativos. Segmento amplificado por RT-PCR indicou que este potyvirus seria KoMV (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Plant Dis. 97.:1517. 2013. Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng (Copo-de-leite) Araceae (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Dasheen mosaic vírus (DsMV), vírus do mosaico do taro Em plantas de copo-de-leite, exibindo manchas cloróticas difusas, foi constatada a presença do DsMV, identificada por microscopia eletrônica e sorologia (1). Ref.: 1) Galleti, S.R. et al. Res. VI Enc. Nac. Virol. p.137. 1992. Zea mays L. (Milho) Poaceae (vírus de Zea revisado por M.C. Gonçalves) Revisao: Costa, A.S. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 4: 39. 1971; Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Proc.2nd Int.Colloq.Workshop Maize Vírus and Mycopl. p.100. 1983 Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus não identificado É uma virose de rara ocorrência em milharais. Induz faixas cloroticas largas ao longo das nervuras. Plantas infectadas têm porte e produção reduzidos. Transmitido pela cigarrinha Peregrinus maidis Ashm. (1) O vírus foi purificado (2). Tecido infectado do milho contem partículas do tipo cytorhabdovirus e partículas similares foram visualizadas no vetor (3). Foi constatado no DF e AM (4), RJ (5), RN (6). Diferiria do Maize mosaic nucleorhabdovirus (MMV) pelo fato de ser Cytorhabdovirus e tem sido referido como vírus da faixa clorótica das nervuras do milho (VFCNM).Detectado em Teresina, PI (7). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 4: 39. 1971; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 1: 34. 1976; (3) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras. 7: 247. 1982; (4) Kitajima, E.W. & van der Pahlen, A. Fitopatol.Bras. 2: 83. 1977; (5) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; (6) Oliveira, F.C. et al. Fitopatol.Bras. 17: 339. 1992; Beserra Jr., JEA et al. Trop.Plant Pathol. 36 (supl) CDRom. 2011. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Estrias cloróticas alongadas e mosaico nas folhas e nanismo foram observados em milho, no Est.S.Paulo. Enfermidade de rara ocorrência. Agente causal identificado como CMV (1). Ref.: Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Rev. Soc.Bras.Fitopatol. 5: 159, 1972. Marafivirus Maize rayado fino virus-(MRFV); vírus da risca do milho Lesões necróticas lineares ao longo das nervuras. Ocorrência comum nos milharais, mas aparentemente não interfere na produtividade, exceto quando ocorre coinfecção com SCMV, fitoplasma e espiroplasma (1,9). O vírus causal foi identificado como isolado do MRFV, descrito na C.Rica (2, 8). É transmitido pela cigarrinha Dalbulus maidis, mas não se transmite mecanicamente (1). Foi purificado e as partículas são isométricas, 30 nm, que ocorrem no parênquima do mesofilo e da região vascular (3) tendo sido tambem visualizado nos tecidos do vetor (5). Foi constatado no CE (4), RJ (6), PR (7), MG (8), SP (9). Faz parte do complexo do enfezamento, 138 juntamente com o espiroplasma e fitoplasma, transmitidos pelo mesmo vetor que tem causado perdas após a implantação do sistema de safrinha. Pode ocorrer também em infecção mista com o SCMV causando maiores perdas na produtividade (9). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 4: 39. 1971; (2) Kitajima, E.W. et al. Proc.Amer.Phytopathol.Soc. v.2, C-15. 1975; (3) Kitajima, E.W. et al. Ciencia e Cultura 28: 427. 1976: (4) Lima, J.A.A. & Gamez, R. Fitopatol.Bras. 7: 535. 1982; (5) Kitajima, E.W. & Gamez, R. Intervirology 19: 129. 1983; (6) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 9: 607. 1984; ; (7) Kitajima, E.W. & Nazareno, N.R.X. Fitopatol.Bras. 10: 613. 1985; (8) Melo, P.R. et al. Fitopatol.Bras. 25: 444. 2000. (9) Gonçalves, M.C. et al. Summa Phytopathol. 33: 22. 2007. Potyvirus Johnsongrass mosaic virus (JGMV); vírus do mosaico de Johnsongrass Detectado em amostra de milho procedente de Ribeirão Preto, SP, sorologicamente (1). A confirmar. Ref.: (1) Chaves, A.L.R. et al. Fitopatol.Bras. 25: 514. 2001. Maize dwarf msaic virus (MDMV); vírus do mosaico anão do milho Sugarcane mosaic virus (SCMV); vírus do mosaico da cana-de-açucar Há relatos, sem identificação adequada de mosaico em milho no RS (1, 2). Identificação adequada foi feita por Costa et al. no Est.S.Paulo. Ocorrência comum mas usualmente em baixa incidência. Induz sintomas clássicos de mosaico. É disseminado por pulgões (3). Há registro de mosaico em milho causado pelo Maize dwarf mosaic virus (MDMV) (4). Relatado no PR (5). O plantio de milho na safrinha, o aumento da área plantada de cana-de-açúcar no país e a emergência de novos isolados de SCMV tem favorecido o aumento da incidência do mosaico desde o início da década de 2000 (6). Alguns desses isolados, que ocorrem unicamente em milho, constituem uma nova estirpe do vírus, presente somente no Brasil (7). Apesar de menções anteriores da ocorrência do MDMV no Brasil, recentes amostragens feitas em SP,PR, MG e GO constataram apenas a presença do SCMV em plantas com sintomas de mosaico (M.C. Gonçalves, comunicação pessoal). Ref.: (1) Caetano,V.R. & Siqueira, O. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 3: 82. 1969; (2) Hagedorn, D.J. et al. Plant Dis.Reptr. 53: 165. 1969; (3) Costa, A.S. et al. Rev. Soc. Bras. Fitopatol. 4: 39. 1971; (4) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Proc.2nd Int.Colloq.Workshop Maize Vírus and Mycopl. p.100. 1983; (5) Kitajima, E.W. & Nazareno, N.R.X. Fitopatol.Bras. 10: 613. 1985; (6) Gonçalves, M.C. et al. Summa Phytopathol. 33: 22. 2007; (7) Gonçalves,M.C. et al.Pesq.Agrop.Bras. 46:362. 2011. Fijivirus Mal de Rio Cuarto virus (MRCV); vírus do nanismo rugoso do milho Foi registrado na região de Cascavel e Foz do Iguaçú, PR, plantas exibindo enações çna face dorsal da folha, redução de porte e anomalias nas espigas. Exames ao microscópio eletrônico teriam revelado presença de partículas de 70 nm no floema, sugerindo infecção por um Reovirus (1), conhecido com “maize rough dwarf vírusMRDV” na Europa. Mas, há possibilidade de que a infecção tenha sido causada pelo MRCV, que tem causado sérias perdas na Argentina. É disseminado pela cigarrinha Delcophacodeskuscheli e causa sintomas de pequenos tumores ao longo das nervuras nas folhas e redução de porte. Infeta varias outras gramíneas. A confirmar. Ref.: (1) Trevisan, W.L. et al. Fitopatol.Bras. 11: 265. 1986. Zingiber officinale Roscoe (Gengibre) Zingiberaceae (Revisado por Eliana Rivas) Cucumovirus Cucumber mosaic cucumovirus (CMV); vírus do mosaico do pepino Plantas de gengibre exibindo nanismo, clorose e rizomas pequenos foram coletados no município de São Paulo, SP. Ensaios de transmissão, sorologia e microscopia eletrônica indicaram que o agente causal da enfermidade seria CMV (1). Ref.: (1) Colariccio, A. et al. Res. VI Enc. Nac. Virol. p. 182. 1992. 139 Zinnia elegans JACQ. (Capitão) Asteraceae (Revisado por Eliana Rivas) Potyvirus Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão Sintomas de mosaico em capitão, decorrentes de infecção natural pelo BiMV, foram registrados no DF (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Lima, M.I. Fitopatol.Bras. 16: XXVI. 1991. Sunflower chlorotic mottle vírus (SuCMoV); vírus do mosqueado clorótico do girassol Potyvirus causando mosaico em Zinnia foi encontrado no noroeste do Estado de São Paulo. Ensaios biológicos e moleculares indicam que o vírus causador seria um isolado do SuCMoV originalmente descrito na Argentina (1). Ref.: (1) Maritan, A.C. et al. Fitopatol. Bras. 29: 28. 2004. Tobamovirus Tobacco mosaic virus (TMV); vírus do mosaico do fumo Plantas com sintomas de mosaico, procedentes de São José do Rio Preto, SP, estavam co-infectadas pelo TMV e um potyvírus (provavelmente BiMV). Verificou-se que TMV infectava experimentalmente capitão, quando co-inoculado com o BiMV (1). (1) Maritan, C. & Gaspar, J.O. Fitopatol.Bras. 26: 533. 2001.