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Material Extra - III TRIMESTRE - 3º Ano – Ensino Médio
Aluno(a):
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Professor(a): Wagner Oliveira
Habilidades:
Número:
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Turma:
Data:
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Conceito: ______
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- Identificar e analisar os processos de formação do interior da Terra e de sua superfície, compreendendo suas
interferências na vida do ser humano;
- Usar escalas de tempos diferentes para descrever as transformações da Terra e o ritmo das atividades humanas;
Formação da Crosta Terrestre = Rochas originadas pelo resfriamento do magma (manto).
Estrutura da Terra:
CROSTA = Rochas/superfície (emersa e submersa) da Terra.
MANTO = Magma
NÚCLEO = Centro da Terra – Pressão – Magnetismo. “Mantém o manto derretido”.
CONVECÇÃO
O movimento das placas ocorre pelo movimento de convecção no mato. A este processo damos o nome de tectonismo, mas
também pode ser chamado de diastrofismo, que se refere a qualquer movimento da crosta terrestre, porém pode ser
classificado em epirogênese ou orogênese.
Epirogênese: é o movimento da crosta terrestre no sentido vertical. Pode ocorrer para cima (soerguimento) ou para baixo
(subsidência).
Orogênese: é o movimento da crosta terrestre no sentido horizontal, causando a separação da crosta terrestre em placas
tectônicas.
Limites das Placas:
DIVERGENTES = Se separam. O magma do manto sobe causando vulcanismo. Também chamadas de construtivas.
CONVERGENTES = Se chocam, formando cordilheiras pelo dobramento do relevo continental e fossas oceânicas pela subducção
(“mergulho” da placa tectônica de volta para o manto) . Também chamadas de destrutivas.
TRANSFORMANTES = Placas se “chocam” lateralmente, “raspam” uma na outra. Geram falhas, fossas e terremotos. Também
chamadas de conservativas.
OBS: Nos limites entre as placas tectônicas ocorrem os eventos tectônicos como terremotos, tsunamis e vulcanismo,
independente do tipo de placa. Porém, cada tipo tem um evento mais comum, como os terremotos nos limites convergentes e
vulcanismo nos limites divergentes.
TIPOS DE ROCHAS:
Rochas Ígneas (magmáticas): Formam-se pela cristalização do magma.

Vulcânicas ou extrusivas. Resfriamento rápido, na superfície. Ex: Basalto.

Plutônicas ou intrusivas. Resfriamento lento, dentro da crosta. Ex: Granito.
Rochas Sedimentares: Formadas pelo acúmulo e compactação de sedimentos (detritos de outras rochas e matéria orgânica).
Este processo de transformação dos sedimentos em rocha é chamado de diagênese. Ex: Arenito.
Rochas Metamórficas: Formam-se pela transformação (metamorfose) de outras rochas em função de altas pressões e
temperaturas. Ex: Mármore.
Agentes Formadores e Modeladores do Relevo:
Os relevos são formados pelas forças originadas no interior da Terra, chamados de agentes endógenos ou internos, como os
movimentos das placas tectônicas que causam vulcanismo, terremotos, epirogênese e orogênese. Após formados, o relevo sofre
influência dos agentes erosivos (também chamados de exógenos ou externos), como chuvas (pluvial), ventos (eólica), cursos
d’água (fluvial), neve (glacial) e mares (marítima), que irão transportar os sedimentos de uma região para outra após o
intemperismo (desagregação da rocha, formando os sedimentos), fazendo com que uma forma de relevo se desgaste enquanto
outra aumenta.
HIDROGRAFIA
Rede Hidrográfica: corresponde ao conjunto de rios de uma bacia.
Bacia Hidrográfica: corresponde à rede hidrográfica e à sua área de captação de água.
Muitas bacias drenam as suas águas em direção ao mar, outras correm para o interior.
Assim, podemos classificá-las conforme a direção da drenagem:

Exorréica: a drenagem da bacia está voltada para o oceano, os rios correm para o mar.

Endorréica: a drenagem da bacia se dá inteiramente no continente, desaguando, por exemplo, em um lago.
Ainda podemos encontrar drenagens do tipo:

Arréica: drenagem característica de áreas desérticas.

Criptorréica: bacia com drenagem subterrânea, típica de áreas de cavernas.
Lembre-se(!): A água se movimenta pela GRAVIDADE (a água só desce). Foz também é chamada de Exutório. Os tributários
também são afluentes. Divisor de águas, interflúvio e cumieira são as mesmas coisas. O Talvegue é a parte mais profunda do rio
principal, o canal do rio.
USOS DO SOLO:
NEGATIVOS:
Aceleração da erosão com esgotamento dos solos: plantio inadequado resultando na aceleração do processo de erosão,
provocando o rápido esgotamento dos solos. Torna as áreas cultiváveis praticamente estéreis.
Lixiviação: “lavagem” dos solos pelas águas pluviais, que levam os nutrientes superficiais deixando as camadas superficiais do
solo muito pobres.
Laterização: concentração de hidóxido de ferro e alumínio no solo (“ferrugem no solo”) em regiões onde existe duas estações
(úmida e seca), formando uma crosta dura de ferrugem (laterita).
Voçorocas: profundos “rasgões” provocados pelo processo de erosão. Causada pelos escoamentos superficiais resultantes de
chuvas concentradas.
Assoreamento de rios e nascentes: a falta de cobertura vegetal faz com que as chuvas carreguem maior quantidade de
sedimentos que são depositados nos rios e áreas de nascentes, diminuindo a vazão. Aumentam as enchentes e inundações.
Deslizamento de encostas: a água infiltrada encontra rochas impermeáveis e passa a se concentrar cada vez mais no local, até
que o acúmulo de água provoque o rompimento do equilíbrio de retenção do sol, causando o deslizamento. É agravado pelo
desmatamento, que deixa o solo mais vulnerável.
Salinização excessiva: em solos irrigados, onde o clima tropical e quente faz com que a evaporação da água seja muito rápida e
os sais nela contidos vão sendo acumulados no solo.
POSITIVOS:
Rotação de culturas: alternar o plantio de uma cultura com outra, pra evitar que sejam sempre retirados os mesmos nutrientes
do solo;
Pousio: deixa-se um campo sem cultivar por um período. Na nova semeadura planta-se neste campo e deixando outro trecho
sem cultivo para evitar o esgotamento do solo.
Terraceamento: são cortes nas vertentes das montanhas, formando degraus, evitando a intensificação da erosão e expande as
áreas agrícolas para regiões de declividade acentuada. “Agricultura de jardinagem”.
Curvas de nível: são esculpidos canais seguindo as cotas altimétricas do relevo para reduzir a velocidade de escoamento das
chuvas.
FUSO-HORÁRIOS
Lembre-se (!): O movimento de rotação da Terra ocorre de Oeste para Leste, fazendo com que o movimento aparente do Sol
seja de Leste para Oeste. Por isso os territórios a leste possuem horários adiantados em relação aos do oeste (a luz solar passa
antes pelo leste).
O horário do relógio não é o mesmo que o solar.
Terra = 360°, Rotação = 24hrs. 360°/24hrs = 15° (fuso-horário = 1h).
Fuso-horário = 15°, 1h = 60min. 60min/15° = 4min/1° (diferença entre o horário solar e a hora-relógio. Veja a diferença em graus
entre a longitude da localidade e do meridiano central do fuso).
A Linha Internacional da Data é o anti-meridiano de Greenwich (180° de longitude), onde aumenta-se um dia para leste e
diminui um dia para oeste.
TERRA-LUA
TERRA-SOL
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