setor 1403 14030409 14030409-SP Aulas 31 e 32 EMBRIOLOGIA: ORIGEM, CONSTITUIÇÃO E FUNÇÕES DOS ANEXOS EMBRIONÁRIOS E DA PLACENTA I – ANEXOS EMBRIONÁRIOS OU MEMBRANAS EXTRA-EMBRIONÁRIAS Âmnio — delimita a bolsa cheia de líquido amniótico que envolve o embrião. — funções: hidratação, meio para flutuação (proteção contra abalos mecânicos, aderências ou deformidades) e liberdade de movimentos. Vertebrados terrestres. CLASSIFICAÇÃO DOS VERTEBRADOS EM FUNÇÃO DOS ANEXOS EMBRIONÁRIOS Córion: — envolve todos os outros anexos; adere às membranas que revestem internamente a casca dos ovos (ou à parede uterina nos mamíferos placentários, formando as vilosidades coriônicas). Vertebrados terrestres. — funções: proteção, absorção (veja alantóide e alantocório); importante nas trocas (nutrientes, gases, excretas, hormônios) placentárias. ORIGEM DOS ANEXOS — anamniotas ou analantoidianos: peixes e anfíbios — amniotas ou alantoidianos: répteis, aves e mamíferos. Obs.: saco vitelínico — único anexo nos peixes; nos anfíbios, o vitelo fica armazenado principalmente nos macrômeros (veja tipos de ovos e segmentação). Saco vitelínico ou vesícula vitelínica. — projeta-se do intestino primitivo e envolve a gema (vitelo); reduzido nos mamíferos placentários. — função: reserva nutritiva para o desenvolvimento dos embriões de peixes, répteis, aves e mamíferos ovíparos; Ectoderme e Mesoderme* Âmnio e Córion Mesoderme* e Endoderme Saco vitelínico e alantóide (projeções do intestino) * participa de todos os anexos. II – PLACENTA Alantóide — projeta-se do intestino primitivo, atrás do saco vitelínico; reduzido nos mamíferos placentários. — função: armazenar excretas nitrogenadas insolúveis (ácido úrico) produzidas durante o desenvolvimento embrionário de répteis, aves e mamíferos ovíparos; adere ao córion formando o alantocório que, junto à casca, favorece as trocas de gases (O2 e CO2) e a absorção de cálcio (fortalecimento do esqueleto e enfraquecimento da casca). Placenta Tecidos dos anexos embrionários (âmnio, córion, alantóide) + tecidos do endométrio uterino. Funções: — difusão de nutrientes, gases, excretas. — produção hormonal de progesterona (“hormônio da gravidez”) a partir do 3º- mês, na espécie humana. cavidade amniótica casca calcária porosa âmnio blastodisco ou disco embrionário córion alantóide (início) câmara de ar chalaza saco vitelino vitelo (gema) películas da casca vitelo clara albúmen (clara) Um exemplo de ovo com casca em dois momentos do desenvolvimento embrionário. ALFA-4 850150409 122 ANGLO VESTIBULARES cavidade amniótica casca âmnio córion O2 membranas da casca CO2 embrião cálcio alantocório câmara de ar alantóide saco vitelínico casca; permeável a gases, permite a troca de O2 e CO2 com a atmosfera vasos da alantóide vasos do saco vitelínico albúmen (clara); fonte de proteína e água para o embrião ectoderme mesoderme endoderme Esquema de fase intermediária do desenvolvimento embrionário de ave ou réptil, indicando os folhetos que constituem os anexos embrionários. Durante o desenvolvimento, o saco vitelínico diminui (consumo do conteúdo) enquanto a alantóide aumenta (acúmulo de excretas nitrogenadas). PLACENTAÇÃO HUMANA útero endométrio miométrio oviduto (trompa ou tuba) saco vitelino (reduzido) cavidade uterina vasos sangüíneos do cordão umbilical córion âmnio alantóide (reduzido) placenta cavidade amniótica cordão umbilical orifício do colo uterino ALFA-4 850150409 vagina 123 Embrião humano no útero. O esquema mostra como se faz a ligação do feto ao tecido uterino da mãe, por meio da placenta. O âmnio adere ao córion e ambos formam uma membrana mais fina do que a representada nesta figura. ANGLO VESTIBULARES embrião em corte transversal trofoderme ou trofoblasto cavidade amniótica intestino cordão umbilical alantóide vilosidades placenta Corte transversal de embrião humano na altura da alantóide. O saco vitelino, também reduzido, não aparece nesta secção, pois situa-se à frente da alantóide. Nos mamíferos placentários, o córion é chamado trofoderme (trofo = nutrir; derme = pele) ou trofoblasto, por causa da função nutricional que exerce ao formar as vilosidades coriônicas, que participam da formação da placenta. Exercícios 1. Identifique as estruturas apontadas. cavidade amniótica córion âmnio tubo digestório cordão umbilical alantóide saco vitelino vilosidades coriônicas (parte fetal da placenta) ALFA-4 850150409 124 ANGLO VESTIBULARES 2. (UNICAMP-modificada) Os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre foram os anfíbios, que, porém, ainda necessitam retornar à água para a reprodução. A independência da água foi conseguida posteriormente a partir de novidades evolutivas, como as relacionadas ao ovo. d 4. (UNESP-modificada) A figura mostra um esquema do útero humano gravídico e algumas de suas estruturas. tubas uterinas e c 2 b 1 a a) Indique as letras do esquema que correspondem às estruturas que aparecem só a partir desse tipo de ovo. Identifique as estruturas indicadas. b) Cite outra adaptação reprodutiva para a vida animal em ambiente terrestre. colo do útero Em relação a este esquema, responda: a) Que nome recebe a estrutura indicada por 1? a) As estruturas são: b – córion; c – âmnio; e – alantóide b) Outras adaptações que favoreceram a sobrevivência em ambiente terrestre: fecundação interna, ovo com casca, desenvolvimento direto (ausência de larva aquática). Vilosidades coriônicas (parte fetal da placenta). b) A seta 2 refere-se ao líquido amniótico. Qual é a sua função no organismo materno? Manter o embrião hidratado e flutuante, protegido contra abalos mecânicos, aderências e deformações. 3. (UNESP) O esquema representa um ovo de ave em pleno desenvolvimento embrionário. CO 2 O 2 casca do ovo córion ORIENTAÇÃO DE ESTUDO 1 Livro 5 — Unidade II câmara de ar Caderno de Exercícios — Unidade VI Tarefa Mínima AULA 31 clara • • A estrutura indicada pelo algarismo 1 representa a) a alantóide, que armazena as substâncias nutritivas para o embrião. b) o âmnio, que acumula o líquido amniótico, no qual fica mergulhado o embrião. c) o saco vitelínico, que é uma estrutura que impede a desidratação do embrião. d) o âmnio, que é responsável pela nutrição das células embrionárias. e) a alantóide, onde são armazenados os produtos da excreção nitrogenada. ALFA-4 850150409 Resolva os exercícios 38, 39, 40, 41, 42 e 43, série 9. Consulte os itens 166 a 171, cap. 20. AULA 32 • • Resolva os exercícios 45, 47, 48, 50 e 53, série 9. Consulte os itens 172 e 173, cap. 20. Tarefa Complementar AULA 32 • 125 Resolva os exercícios 42, 44, 49, 51, 52 e 54, série 9. ANGLO VESTIBULARES Aulas 33 a 36 FISIOLOGIA ANIMAL. DIGESTÃO. TIPOS DE DIGESTÃO, TUBOS DIGESTÓRIOS INCOMPLETO E COMPLETO. DIGESTÃO HUMANA. VITAMINAS I – INTRODUÇÃO 1. Os heterótrofos, por não conseguirem produzir seu próprio alimento, retiram do meio ambiente as substâncias necessárias ao seu desenvolvimento. 2. Os monossacarídeos (glicose e frutose), as vitaminas, os sais minerais (ionizados) e a água são incorporados sem alteração por se tratarem de moléculas (ou íons) de pequeno tamanho, que atravessam, sem dificuldade, a estrutura lipoprotéica da membrana celular. 3. Moléculas mais complexas (di ou polissacarídeos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos) devem ser transformadas em moléculas menores para poderem ser absorvidas e utilizadas. 4. O processo de hidrólise a que essas moléculas insolúveis devem ser submetidas, a fim de se transformarem em substâncias mais simples e solúveis, é chamado digestão enzimática. 123 5. Tipos de digestão intracelular: em vacúolos no interior das células. extracelular: no interior de uma cavidade digestória. ausente: protozoários, poríferos, alguns parasitas (tênias, p. ex.) incompleto (sem ânus): cnidários, platelmintos. presente: completo (com boca e ânus): a partir de nematelmintos. 123 123 6. Tubo, trato ou canal digestório II – DIGESTÃO NO HOMEM 123 Tubo digestório: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino (delgado* e grosso**) e ânus. Glândulas anexas: salivares, fígado e pâncreas 1. Sistema digestório jejuno ceco ** intestino grosso íleo colo ascendente transverso descendente 123 * intestino delgado 14243 14243 duodeno reto 2. Fenômenos físicos e químicos na digestão humana 14243 Fenômenos físicos mastigação (na boca: dentes e língua) deglutição (boca e faringe) peristaltismo (do esôfago ao intestino) ação da bile (no duodeno) 14243 Fenômenos químicos insalivação (na boca) quimificação (no estômago) quilificação (no duodeno) 3. Boca — mastigação: ação conjunta dos movimentos da língua e dos dentes. — insalivação: ação da secreção salivar sobre o bolo alimentar, digestão parcial do amido. 4. Estômago — quimificação: ação do suco gástrico; digestão parcial de proteínas. ALFA-4 850150409 126 ANGLO VESTIBULARES 5. Intestino delgado (1º- segmento: duodeno) — local mais importante da digestão intestinal. — emulsificação de gorduras: ação física da secreção biliar. bile gota de lipídio (os sais biliares agem como os sabões ou detergentes) gotículas (aumento da superfície de contato) — quilificação: ação conjunta dos sucos pancreático e entérico (auxiliados pela ação da bile). — ação do suco pancreático (NaHCO3 e enzimas): NaHCO3 — neutralização do quimo ácido (HCl) proveniente do estômago; alcalinização do meio intestinal (soluções aquosas de NaHCO3 são alcalinas). → NaHCO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2 — ação do suco entérico: enzimas que finalizam a hidrólise dos alimentos. 6. Intestino delgado (2º- e 3º- segmentos: jejuno e íleo): — finalização da digestão intestinal. — absorção dos nutrientes, incluindo H2O, sais e vitaminas. 7. Intestino grosso: — absorção da H2O e dos sais restantes, e de vitaminas aí produzidas; compactação do bolo fecal. — produção de vitaminas, principalmente da vitamina K, por bactérias simbiontes. — eliminação das fezes (defecação) através do orifício anal. Nota: Na literatura especializada atual, encontra-se: “As lipases são produzidas pelas glândulas salivares da base da língua (lipase lingual), pelo fundo gástrico (lipase gástrica) e pelo pâncreas (lipase pancreática). Cerca de 10 a 30% das gorduras são degradadas pelas lipases lingual e gástrica, no estômago, em pH ácido, e 70 a 90% no duodeno e na parte superior do jejuno (pH ótimo da lipase pancreática: 7 a 8).” Alguns compêndios fazem, também, referência a uma lipase entérica, produzida pelas glândulas do intestino delgado. 8. Adaptações do sistema digestório — vilosidades intestinais. — prega “espiral”. — cecos intestinais. — estômago de ruminantes. — aves: ausência de dentes, papo, estômago químico (proventrículo) e estômago mecânico (moela). III – VITAMINAS O quadro seguinte deverá ser usado apenas para consulta quando da realização de exercícios. O professor comentará apenas as principais vitaminas, nomeando as avitaminoses mais conhecidas. ALFA-4 850150409 127 ANGLO VESTIBULARES FONTES DEFICIÊNCIAS Cereais integrais, lêvedo, vegetais verdes, legumes, batatas, nozes, ovos, leite, miúdos (coração, fígado, rim), carne (especialmente de porco). Afetam de modo especial as funções do sistema nervoso, do coração e do sistema gastrointestinal. Beribéri — insuficiência cardíaca, perda de apetite, indigestão, diarréia, irritação ou degeneração dos nervos periféricos (polineurite). Deficiência comum em alcoolistas (absorção prejudicada) e em comunidades cuja fonte principal de alimento é à base de arroz polido. Idem a B1 e bactérias no cólon. Semelhantes às deficiências de niacina (B3), porém de forma muito branda: dermatite, feridas na língua, rachaduras nos cantos da boca, depressão mental. B3 (PP, Ácido nicotínico, Niacina ou Nicotinamida). Idem a B1, peixe. Pelagra (= pele áspera) — dermatite (pele escamosa com erupções ou rachaduras), irritação de mucosas, diarréia, distúrbios mentais (depressão, demência), fraqueza muscular grave, fadiga. Deficiência comum em populações nas quais o milho ou o arroz polido constituem a maior parte da dieta. (mal dos 3 D: dermatite, diarréia, demência) B12 (Cobalamina) Principalmente alimentos de origem animal: fígado, carne, peixe, leite e derivados, ovos. Algas marinhas e cogumelos. Afeta a síntese de DNA e a divisão celular (formação e maturação de hemácias) Anemia perniciosa. Obs.: Redução proposital a fim de retardar o crescimento de tumores cancerígenos. C (Ácido ascórbico) Frutas cítricas, tomate, vegetais frescos, mamão, goiaba, kiwi, acerola, morango, manga, caju, pimentão, batatas, repolho, brócolis, couve-flor. Prejudica a formação de fibras intercelulares (colágeno) do tecido conjuntivo. Escorbuto (hemorragia gengival e subcutânea, perda de dentes, gengivite, formação anormal de ossos e dentina). Dificuldade de cicatrização. Fígado, leite e derivados, ovos, A (Retinol) óleo de fígado de peixe, cenoura Obs.: antioxidante celular, comba- (o caroteno é convertido em vitamina A), beterraba, espinafre, te radicais livres. couve, brócolis, chicória, agrião. Impede a síntese de pigmento sensível à luz (púrpura visual ou rodopsina) na retina. Cegueira noturna (hemeralopia). Xeroftalmia (ressecamento da córnea). Infecções epiteliais fáceis, degeneração de mucosas, inflamação dos olhos, pele seca e escamosa. Uma das principais causas de cegueira nos trópicos. Óleo de fígado de peixe, leite e derivados, gema, fígado. Gorduras naturais sob a pele são convertidas numa forma de calciferol pela ação dos raios ultravioleta (principal fonte). Prejudica a absorção de cálcio e fósforo no intestino e a deposição nos ossos. Raquitismo em crianças: os ossos frágeis são deformados pelo peso da criança. Osteomalácia (= moleza dos ossos) em adultos: dores ósseas, fraturas, vértebras comprimidas, pernas em arco. Germe de trigo, óleos vegetais, seE (Tocoferol) Obs.: antioxidante celular, combate mentes, fígado, gema, peixe, gordura do leite, verduras e legumes. radicais livres. Ruptura de células vermelhas (hemólise), anemia, esterilidade em ratos. verduras, porco, fígado, óleos vegetais, repolho, couve-flor; bactérias intestinais (≈ 50%). Afeta a síntese de protrombina (fator de coagulação) pelo fígado; aumento do tempo de coagulação, podendo levar à hemorragia. Geralmente provocada por doença hepática ou pela má absorção de vitamina K quando faltam sais biliares para a emulsificação de gorduras. Obs.: o uso de antibióticos destrói as bactérias do cólon e a deficiência de vitamina K aparece em poucos dias. VITAMINAS B1 (Tiamina) LIPOSSOLÚVEIS HIDROSSOLÚVEIS B2 (Riboflavina) D (Calciferol) K (Quinonas) ALFA-4 850150409 128 ANGLO VESTIBULARES H— H— H— — — — OH OH —OH —OH — — OH enzimas —OH — H— H H H —O —O H H + H2O H— —OH H — H— molécula complexa —OH moléculas simples Digestão: hidrólise enzimática. AMEBA vacúolos digestivos ósculo (orifício de saída de água) espículas núcleo PARAMÉCIO alimento poros inalantes entrada de água e partículas de alimento coanócito ESPONJA digestão intracelular realizada pelos coanócitos vacúolos digestivos Nas esponjas, não há cavidade digestória; a digestão é intracelular e ocorre em vacúolos digestivos dos coanócitos, células típicas que revestem cavidades internas do corpo desses animais. Nos protozoários, a digestão é intracelular e ocorre no interior de vacúolos digestivos. gastroderme epiderme célula glandular gastroderme faringe recolhida alimento parcialmente digerido epiderme cavidade digestória ramificada boca célula epiteliodigestiva cavidade digestória (gastrovascular) PLANÁRIA HIDRA Tubo digestório incompleto. Nos cnidários e platelmintos, em geral, a digestão inicial é extracelular, na cavidade digestória. No final, o processo digestivo é intracelular e ocorre em células do epitélio que reveste a cavidade entérica. ALFA-4 850150409 129 ANGLO VESTIBULARES esôfago cecos gástricos boca ânus ânus NEMATÓIDE boca papo intestino GAFANHOTO ânus intestino boca papo faringe moela MINHOCA Tubos digestórios completos. A segunda abertura (ânus) do canal alimentar já está presente nos nematelmintos. À medida que os organismos apresentam maior complexidade, a digestão torna-se praticamente extracelular, em uma cavidade que já exibe inúmeras adaptações. glândulas salivares faringe esôfago estômago fígado pâncreas vesícula biliar intestino grosso duodeno (intestino delgado) íleo ceco jejuno ânus apêndice reto Sistema digestório humano. ALFA-4 850150409 130 ANGLO VESTIBULARES IV – ESTÔMAGO células secretoras de muco Estômago em corte longitudinal. Observe as pregas da superfície interna. células que secretam HCl Parte da parede do estômago células principais (secreção de pepsinogênio) Glândula gástrica em detalhe Ação da saliva ptialina (amilase salivar) AMIDO (polissacarídeo) boca faringe esôfago glândulas salivares vesícula biliar Ação da bile SACAROSE LACTOSE POLIPEPTÍDEOS MENORES sacarase lactase fígado du od Ação do suco entérico maltase Ação do suco gástrico pepsinogênio HCl pepsina PROTEÍNAS POLIPEPTÍDEOS MENORES Ação do pâncreas emulsifica gorduras e alcaliniza o meio intestinal MALTOSE MALTOSE (dissacarídeo) pH neutro GLICOSE + * GLICOSE NaHCO3 : neutraliza o HCl; alcaliniza o meio intestinal. estômago o en tripsina pâncreas PROTEÍNAS LIPÍDIOS GLICOSE + * FRUTOSE AMIDO GLICOSE + * GALACTOSE lipase amilase peptidases POLIPEPTÍDEOS ÁCIDOS AMINADOS* ÁCIDOS GRAXOS + GLICEROL * MALTOSE ÁCIDOS NUCLÉICOS peptidases ÁCIDOS * AMINADOS nucleotidases NUCLEOTÍDEOS FOSFATO * + PENTOSES + BASES ORGÂNICAS nucleases NUCLEOTÍDEOS intestino grosso jejuno ceco íleo apêndice reto ânus finalização da digestão; absorção dos produtos finais da digestão, água e sais. ALFA-4 850150409 absorção de água e sais; compactação do bolo fecal; eliminação das fezes. * produtos absorvíveis no intestino delgado 131 ANGLO VESTIBULARES V – ADAPTAÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO células epiteliais veia conduzindo sangue para o fígado microvilosidades capilar linfático camadas musculares capilares sangüíneos vilosidades Parede intestinal Vilosidades Células epiteliais Vilosidades e microvilosidades no intestino delgado. As células epiteliais que revestem as vilosidades apresentam microvilosidades, que aumentam a superfície de contato com os nutrientes, favorecendo a absorção. Intestino de tubarão cortado para mostrar a válvula espiral válvula espiral (tiflosole) Nos peixes cartilaginosos, a válvula ou prega espiral aumenta a superfície de absorção intestinal. cecos intestinais em peixe ósseo esôfago estômago intestino cecos intestinais Nos peixes ósseos, os cecos aumentam a superfície de absorção intestinal. ALFA-4 850150409 132 ANGLO VESTIBULARES esôfago intestino delgado retículo (barrete) 2 3 1 pança ou rúmen 4 omaso (folhoso) abomaso (coagulador) 1ª- passagem 2ª- passagem 1 2 3 4 Estômago de ruminantes e suas 4 câmaras. 1 degradação da celulose pela ação de bactérias e protozoários ciliados; 2 seleção de pequenos “bolos” de material semidigerido que volta à boca (mastigação prolongada); 3 absorção de água do material reingerido; 4 estômago químico: ação de enzimas; digestão dos microrganismos (≈ 70%). bico córneo língua esôfago cloaca papo estômago químico (proventrículo) intestino delgado estômago mecânico (moela) Tubo digestório das Aves. Os alimentos armazenados e amolecidos no papo passam, em seguida, à moela, onde são triturados e recebem as secreções enzimáticas produzidas pelo estreito estômago químico. ALFA-4 850150409 133 ANGLO VESTIBULARES a) 1, 4 e 5. b) 1, 4 e 6. c) 4, 5 e 6. Exercícios 1. Em que porções do canal alimentar a mucosa especializouse em glândulas produtoras de enzimas para a digestão? d) 1, 3 e 7. e) 2, 3 e 8. 6. (FCMSC-SP) O gráfico abaixo representa os perfis da atividade, em função do pH, de três enzimas digestivas do homem, designadas por I, II e III. Assinalar a alternativa que, respectivamente, as identifica: No estômago (glândulas gástricas) e no duodeno (glândulas intestinais, entéricas ou duodenais). I II III Atividade relativa 2. a) Quais são as glândulas anexas ao tubo digestório dos vertebrados? Salivares (podem faltar), fígado e pâncreas. b) Quais as que produzem enzimas digestivas? 0 Salivares (amilase salivar ou ptialina) e pâncreas (enzimas do suco pancreático). a) b) c) d) e) 3. Que fenômeno impede que os sucos digestivos ataquem o próprio canal alimentar? A produção contínua de muco pelas glândulas do canal, que protege sua parede do contato direto com os sucos. 2 4 6 8 10 12 pH pepsina, ptialina, tripsina. pepsina, amilase gástrica, amilase pancreática. tripsina, pancreatina, pepsina. pancreatina, ptialina, pepsina. pepsina, tripsina, colinesterase. 7. Ainda em relação ao teste anterior, quais os locais de ação das enzimas I, II e III? a) estômago, cavidade bucal, duodeno. b) cavidade bucal, duodeno, estômago. c) estômago, cavidade bucal, pâncreas. d) estômago, glândulas salivares, pâncreas. e) duodeno, cavidade bucal, vesícula biliar. 4. Por que as células produtoras de proteases (enzimas que digerem proteínas) não são, normalmente, autodigeridas por essas enzimas? Porque essas enzimas são produzidas sob forma inativa. Exs. pepsinogênio, tripsinogênio. 8. (FCMSC-SP) Misturaram-se, em 6 tubos de ensaio, quantidades iguais de solução de pepsina e proteína. Os tubos diferiam nas condições especificadas na tabela abaixo: 5. (UNESP-modificado) Considere o seguinte esquema do sistema digestório humano: 1 3 TUBO pH temperatura (°C) 1 2 3 4 5 6 2 8 2 8 2 8 30 30 80 80 0 0 Haverá digestão da proteína apenas no tubo (I) e, se a temperatura passar a ser de 40°C, haverá digestão também no (s) tubo (s) (II). Qual das alternativas seguintes completa corretamente a frase anterior? a) I = 1; II = 5. d) I = 2; II = 6. b) I = 1; II = 4 e 6. e) I = 2; II = 4 e 6. c) I = 1; II = 3 e 5. 2 7 6 5 4 9. (FUVEST) Na digestão, a atividade hepática se relaciona diretamente com o processo de: a) hidrólise do amido. b) hidrólise de proteínas. c) hidrólise de sacarose. d) emulsificação de gorduras. e) emulsificação de proteínas. 8 Os órgãos que produzem enzimas digestivas que digerem proteínas são: ALFA-4 850150409 134 ANGLO VESTIBULARES 10. Consulte o quadro sobre vitaminas e identifique a quais delas se referem as frases seguintes: a) Cerca de 50% dessa vitamina é produzido por bactérias intestinais, é lipossolúvel, o fígado a utiliza na síntese de protrombina — fator plasmático que intervém na coagulação sangüínea. ORIENTAÇÃO DE ESTUDO Livro 3 Caderno de Exercícios — Unidade VIII Tarefa Mínima Vitamina K AULA 33 b) A cegueira noturna é o primeiro sintoma da avitaminose; mais tarde, se a carência se intensifica, o epitélio do olho se corneifica (xeroftalmia; gr. xero = seco), evoluindo para cegueira total. • Leia os itens 1 a 12, cap. 1. • Resolva os exercícios 1, 2, 3, 4 e 8, série 1. AULA 34 Vitamina A • Leia os itens 13 a 22, cap. 1. • Resolva os exercícios 7 (leia a nota após o item II–7 destas aulas), e 9 a 16, série 1. c) Uma pessoa que se exponha adequadamente à radiação ultravioleta não precisa dessa vitamina em sua dieta. AULA 35 Vitamina D d) Por causa dos estados de subnutrição associados aos alcoolistas, que em geral se alimentam muito mal, esse grupo de indivíduos apresenta, com freqüência, quadros de beribéri e pelagra. Leia o item 23, cap. 1. • Resolva os exercícios 17 a 27, série 1. AULA 36 Vitamina B (B1 e B3 , respectivamente). • Leia os itens 25 a 28, cap. 1. • Resolva os exercícios 5, 6 e 29 a 33, série 1. Tarefa Complementar e) Os sintomas mais comuns incluem: sangramentos subcutâneos, especialmente nas articulações, gengivas inchadas e sangrentas, queda de dentes, cicatrização lenta. AULA 36 Vitamina C (ácido ascórbico). ALFA-4 850150409 • 135 • Leia o item 24, cap.1. • Resolva o exercício 28, série 1. ANGLO VESTIBULARES Aulas 37 e 38 TROCAS GASOSAS NA RESPIRAÇÃO. ESTRUTURAS ADAPTATIVAS ÀS TROCAS NOS DIFERENTES AMBIENTES. A MECÂNICA DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS E O CONTROLE DA RESPIRAÇÃO EM MAMÍFEROS 1. Organismos aeróbios realizam as trocas gasosas da respiração pelo processo de difusão (o O2 e o CO2 passam, com maior intensidade, do meio em que se encontram em maior concentração para o de menor concentração). filamentos branquiais 2. A difusão gasosa pode ocorrer através da superfície do corpo ou através da superfície de órgãos especializados para essa função. 3. Qualquer dessas superfícies deve ser fina, úmida, permeável e vascularizada (irrigada por capilares sangüíneos, quando existirem). O2 O2 4. Organismos que efetuam trocas gasosas através da superfície corporal: protozoários de vida livre, poríferos, cnidários, vermes de vida livre (planárias, minhocas*, larvas de peixes (alevinos)*, anfíbios*. O2 CO2 O2 meio externo alvéolos pulmonares meio interno O2 * presença de capilares sangüíneos subepidérmicos. 5. Órgãos que adaptam os animais às trocas gasosas na água (menor disponibilidade de O2): BRÂNQUIAS (sempre associadas ao sangue). CO2 CO2 CO2 epiderme 6. Respiram por brânquias: anelídeos marinhos (poliquetas), moluscos bivalves (ostras, mariscos), moluscos cefalópodes (polvos, lulas), crustáceos (camarões, lagostas, siris, caranguejos), ciclostomados, peixes e girinos. As trocas gasosas ocorrem por difusão através de superfícies que separam o meio externo do meio interno. Apesar de estruturalmente diferentes, os órgãos adaptados às trocas gasosas apresentam, do ponto de vista funcional, características comuns: sua superfície deve ser fina, úmida, permeável e vascularizada (quando o sangue está presente). Sendo úmidas, permitem a dissolução das moléculas gasosas; sendo finas e permeáveis, facilitam a difusão. 7. Órgãos que adaptam os animais às trocas gasosas em contato direto com o ar (maior disponibilidade de O2): PULMÕES (sempre associados ao sangue) e TRAQUÉIAS (independentes do sangue). 8. Respiram por pulmões (com menor ou maior grau de complexidade): moluscos univalves (lesmas e caracóis — cavidade do manto vascularizada) e vertebrados terrestres (anfíbios adultos, répteis, aves e mamíferos). 9. Respiram por traquéias: insetos. MINHOCA 10. Vias respiratórias humanas: narinas, fossas nasais, faringe (órgão comum aos sistemas digestório e respiratório), laringe (contém as pregas vocais), traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos pulmonares. HIDRA 11. Controle dos movimentos respiratórios no homem Bulbo: parte do sistema nervoso central, situada na região da nuca, sensível ao teor de CO2 no sangue; envia impulsos ao diafragma e músculos intercostais, provocando a inspiração. ESPONJA A PLANÁRIA CO2 + H2O H2 CO3 A MEB H+ + HCO–3 ácido carbônico (instável) ALFA-4 850150409 Estes organismos realizam trocas gasosas por difusão através da superfície de seu corpo. 136 ANGLO VESTIBULARES extremidades úmidas e permeáveis célula do corpo traquéias sacos de ar saco de ar traquéolas traquéia espiráculo parede do corpo O2 CO2 espiráculo As traquéias dos insetos conduzem o ar diretamente às células, sem passar pelo sangue (hemolinfa) que, nesse caso, não contém pigmentos transportadores de gases. arco branquial filamento branquial opérculo cortado capilares arco branquial vaso aferente filamentos branquias vaso eferente lamelas Os peixes efetuam trocas gasosas através de brânquias. ALFA-4 850150409 137 ANGLO VESTIBULARES fossas nasais faringe laringe traquéia brônquio pulmão (s ra a an ve gu ia e pu ar lm te o ria na l) r passagem do ar pa ra m diafragma o (s da an ar gu té e ria ve p no ulm so o ) na br r on te qu rm ío in lo al conjunto de alvéolos alvéolo capilar alveolar hemácia Relação entre alvéolos e capilares alveolares capilar epitélio do alvéolo o oxigênio entra nas hemácias ção tila o nio difusão do oxigê ven cavidade alveolar u d if o gás carbônico escapa para o alvéolo ás og d são ic ôn rb a c película de umidade Troca gasosa no alvéolo Sistema respiratório humano. As trocas gasosas ocorrem entre os capilares dos pulmões e o ar do meio externo, que preenche os alvéolos. ALFA-4 850150409 138 ANGLO VESTIBULARES 3. ar inspirado 1. costelas elevadas 3. ar expirado traquéia 1. costelas retornam costela coluna vertebral 2. pulmões retornam ao volume original 2. pulmões expandidos diafragma relaxado diafragma contraído Inspiração II. Diafragma relaxa e volta à forma abaulada I. Diafragma abaixado Expiração Diagramas do tórax humano para mostrar os movimentos respiratórios. pressão atmosférica volume interno diminui; pressão interna aumenta volume interno aumenta; pressão interna diminui Modelo físico para explicar os mecanismos da respiração. Compare com os diagramas acima. 2. (FUVEST) Existem animais que não possuem órgão ou sistema especializado em realizar trocas gasosas. Na respiração, a absorção do oxigênio e a eliminação do gás carbônico ocorrem por difusão, através da superfície epidérmica. É o caso da: a) planária. b) ostra. (lamelibrânquio) c) drosófila. (traquéias) d) barata. (traquéias) e) aranha. (pulmões foliáceos — “book lungs” — ou Exercícios 1. (F.Carlos Chagas-SP) Nos seres vivos, as trocas de materiais entre organismos e ambiente devem-se, basicamente, aos processos a seguir numerados: I) Difusão por membranas semipermeáveis. II) Osmose por membranas semipermeáveis. III) Transporte ativo. A absorção de O2 e o desprendimento de CO2 em todos os seres vivos são explicados exclusivamente por: a) I d) I e III b) II e) II e III c) III ALFA-4 850150409 filotraquéias e traquéias) 139 ANGLO VESTIBULARES 3. (PUC-SP-modificado) Entre os esquemas 1, 2, 3, 4 e 5, assinale o que representa o aparelho respiratório dos insetos: a) 1 O2 b) 2 c) 3 d) 4 1 e) 5 CO 7. (FCMSC-SP) A paralisação total dos músculos intercostais e do diafragma determinará: a) a diminuição do teor de gás carbônico no sangue. b) o aumento do teor de oxigênio no sangue. c) a aceleração dos movimentos respiratórios. d) o espaçamento dos movimentos respiratórios. e) a interrupção dos movimentos respiratórios. 2 O2 CO2 8. O ritmo dos movimentos respiratórios é controlado, involuntariamente, pela a) quantidade de gás carbônico no sangue. b) quantidade de oxigênio nos pulmões. c) quantidade de açúcar no sangue. d) contração do diafragma. e) contração dos músculos intercostais. CO2 2 O2 3 9. (FCMSC-SP) Considere os seguintes fatores: I — acidez do sangue II — velocidade dos movimentos respiratórios Quando a) I aumenta, II também aumenta. b) I aumenta, II diminui. c) I aumenta, II não se altera. d) I diminui, II aumenta. e) I diminui, II não se altera. O2 CO2 4 CO2 O2 5 4. (F.Carlos Chagas-SP) Traquéia e pulmões são estruturas que têm em comum o fato de a) independerem do sistema circulatório para as trocas gasosas. b) possuírem grande superfície em contato com o ar e perderem pouca água por evaporação. c) serem altamente vascularizadas e não perderem água por evaporação. d) apresentarem pequena superfície em contato com o ar, por serem estruturas internas. e) serem altamente ramificadas, o que garante alta taxa de evaporação e manterem constante o teor de água do sangue. ORIENTAÇÃO DE ESTUDO Livro 3 Caderno de Exercícios — Unidade VIII Tarefa Mínima AULA 37 • • 5. Dos animais abaixo, os que apresentam maior variedade de estruturas para efetuar trocas gasosas com o ambiente em que vivem são: a) os peixes d) as aves b) os anfíbios e) os mamíferos c) os répteis AULA 38 • • 6. (CESGRANRIO-RJ) Na expiração não ocorre: a) relaxamento do diafragma. b) diminuição do volume pulmonar. c) contração da musculatura intercostal. d) aumento da pressão intrapulmonar em relação à pressão atmosférica. e) eliminação de dióxido de carbono. ALFA-4 850150409 Leia os itens 30 a 35, cap. 2. Resolva os exercícios 1 a 6, 8 e 10, série 2. Leia os itens 36 a 40, cap. 2. Resolva os exercícios 11, 12, 13, 15, 17, 18, 20 e 24, série 2. Tarefa Complementar AULA 38 • • 140 Leia o item 41, cap. 2. Resolva os exercícios 7, 9, 14, 16 e 19, série 2. ANGLO VESTIBULARES