Câncer de próstata atinge 180 homens por ano no Pará.

Propaganda
Câncer de próstata atinge 180
homens por ano no Pará.
Anualmente, cerca de 180 novos pacientes ingressam no Hospital
Ophir Loyola (HOL) para tratar o câncer de próstata. De acordo
com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
(Datasus), no ano de 2013 – a mais recente atualização feita
pelo órgão -, houve a internação de 183 homens no Pará, devido
ao câncer de próstata. Trata-se do mais incidente entre os
homens de todas as regiões do País. Já os dados do HOL mostram
que, de 2000 a 2014 foram atendidos no hospital 2.553 casos da
doença. As campanhas de prevenção, que normalmente ocorrem no
mês de novembro, voltaram à tona esta semana em virtude do Dia
do Homem, comemorado hoje em todo o Brasil.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer,
estratificado pelo Grupo Fácil Consultar, o câncer de próstata
é líder em incidência entre homens do Pará, totalizando 25,09%
dos casos da doença desenvolvidos por indivíduos do sexo
masculino. Entre 2000 e 2013, foram registradas 2.557 mortes
no estado em virtude da doença. Segundo aponta o urologista
João Fabrício Mesquita, no caso do câncer de próstata, o ponto
chave é a ausência de sintomas específicos. “Ocorre uma
alteração no fluxo urinário, que se torna fraco ou
interrompido. Além disso, é comum o paciente sentir vontade de
urinar com mais frequência”, comenta. Ele reforça que estes
sintomas facilmente são confundidos aos fatores do
envelhecimento.
Arte: Ministério da Saúde-“Nem todo paciente apresenta essas
manifestações irritativas. Eles acham que é uma questão do
envelhecimento. Dores e sangramento são raros”, explica. Ainda
de acordo com o médico, quando a doença se agrava correm dores
ósseas, fraturas, dor na coluna, entre outros. “Todo tumor,
quando avança, se espalha pelo corpo e pode desencadear outros
problemas. No caso do câncer de próstata, os primeiros órgãos
de derivação são os ossos e os que integram o sistema
urinário, como a bexiga e a uretra”, completa.
Mesquita aponta duas formas de tratamento: o localizado,
quando a doença é detectada na fase inicial; e o controle,
quando o câncer está em etapa avançada. “Nas situações de
tumor localizado, o combate é feito a partir da cirurgia e da
radioterapia. A cirurgia prostatectomia radical é a que mais
comum. Outro tratamento é dizimar o tumor com a radiação”,
informa. Ele explica que no caso da doença estar avançada,
apenas é possível fazer o controle, freando os avanços. “Nesse
caso, a questão é prolongar a vida do paciente acometido a
doença”, diz.
O médico explica que o tumor de próstata não tem prevenção,
dada a origem depender de fatores genéticos. “O que podemos
fazer é o rastreio para a prevenção precoce. A ideia é
identificar no início, quando tem tratamento”, sugere.
Mesquita diz que, atualmente, as pessoas que têm baixo risco,
ou seja, que não apresentam casos do câncer de próstata na
família são orientadas a fazer exames a partir dos 40 anos, de
acordo com as recomendações de médicos norte-americanos. “Até
os 49 anos, este exame pode ser bianual, e, a partir dos 50, a
orientação é que a consulta ocorra uma vez a cada doze meses.
“A função do urologista é cuidar do envelhecimento do homem,
para que tudo possa ocorrer bem. O homem está um pouco mais
esclarecido, porém, ainda há muito que avançar e tabus a serem
quebrados”, conclui.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar
até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético.
Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93
981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)
Email:[email protected]
Download