Vigilância ativa é a nova técnica utilizada para o

Propaganda
O download desta publicação foi no formato DOC através do Socialland
Vigilância ativa é a nova técnica utilizada para o tratamento
do câncer de próstata
Quando o assunto é câncer de próstata, um dos temores que assombram os homens é o tratamento; seja ele
cirurgia, radio ou quimioterapia. É que, por se tratarem de procedimentos agressivos, a maioria das pessoas
tem receio de que eles causem futuras complicações, efeitos colaterais e sequelas. A boa notícia é que, graças à
evolução da medicina, nem todo câncer precisa ser operado. Hoje em dia, há um novo método disponível: a
vigilância ativa. A técnica surgiu como uma alternativa para evitar o excesso de tratamento e de exames, que
nem sempre beneficiam o paciente.
Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, a vigilância ativa consiste no
acompanhamento periódico do câncer de próstata com a finalidade de retardar o tratamento invasivo e evitar
terapias agressivas. No entanto, o método só pode ser aplicado em pacientes diagnosticados com o chamado
“tumor mínimo”, que possui pouca agressividade e se encaixa em alguns critérios, como nota seis na escala de
Gleason, nível de PSA (Antígeno prostático específico) abaixo de 10, apresenta poucos fragmentos na biópsia
e não apresenta nódulo no exame de toque retal.
De acordo com o especialista, essa técnica pode ser realizada porque o câncer de próstata normalmente demora
a se desenvolver. “Os pacientes de baixo risco podem optar pelo método. Nesses casos, o médico deve
monitorar atentamente o tumor e ao primeiro sinal de progressão da doença, ele deve iniciar o tratamento
tradicional com radioterapia ou prostatectomia”, explica. O tratamento tem sido uma saída procurada pelos
homens porque muitos deles têm receio de que a cirurgia os deixe com impotência sexual e incontinência
urinária.
Uma vez que o paciente opta pela vigilância ativa, a cada seis meses ele deve realizar o exame do toque retal,
que avalia o tamanho e se há um aumento no tumor, assim como o exame de PSA, que mede o nível de
antígeno prostático produzido pela glândula. A biopsia tumoral também deve ser feita uma vez por ano. “A
vigilância ativa é uma técnica bastante segura. Nos Estados Unidos ela já é utilizada em muitos pacientes e
possui um alto índice de sucesso, desde que realizada por uma equipe qualificada”, finaliza Maia.
Foto: Gustavo Glória
Agradecemos por utilizar mais um dos nossos serviços.
www.socialland.com.br | Jornalismo
Download