entendendo os requisitos da certificação de sistemas de

Propaganda
ENTENDENDO OS REQUISITOS DA
CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE
GESTÃO DA ENERGIA
Uma discussão sobre os desafios, impactos
e oportunidades para a eficiência energética.
JULHO DE 2011
AUTOR
Eric G.T. Huang
Gerente Global de Produtos, Energia/Sustentabilidade da SGS
RESUMO
O objetivo deste documento é dar uma introdução aos requisitos de
certificação da norma ABNT NBR ISO 50001:2011 Sistemas de Gestão da
Energia (SGE). Este documento não tem como propósito apresentar uma
explicação completa das normas de certificação e requisitos relacionados, ou
ainda de sua implementação. Ao invés disso, ele se concentra na promoção
da compreensão da norma e possibilita às organizações estabelecer os
sistemas e processos necessários para melhorar o desempenho energético.
CONTEÚDO
I. SUMÁRIO EXECUTIVO ................................................................................................................... 1
II. GESTÃO GLOBAL DA ENERGIA ....................................................................................................2
III. REQUISITOS DE SISTEMAS DE GESTÃO DA ENERGIA .........................................................3
IV. SOLUÇÕES GLOBAIS DE GESTÃO DA ENERGIA .....................................................................7
V. ABNT NBR ISO 50001:2011 E OUTRA NORMA INTERNACIONAL DE GESTÃO DA ENERGIA .10
VI. ESTUDO DE CASO ........................................................................................................................11
VII. CONCLUSÃO ................................................................................................................................13
I. SUMÁRIO EXECUTIVO
“Eficiência energética é o meio mais
promissor de se reduzir gases de
efeito estufa em curto prazo,” diz Yvo
de Boer, ex-secretário executivo da
Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
Tecnologia e instalações/equipamentos
de conservação energética são apenas
parte da abordagem para a melhoria da
eficiência energética. Gestão sistemática
e abordagem comportamental se
tornaram os principais esforços para
1
melhorar a eficiência energética
hoje em dia. O propósito da norma
ABNT NBR ISO 50001:2011, o SGE
discutido neste guia, é possibilitar
às organizações estabelecer os
sistemas e processos necessários para
aperfeiçoar o desempenho energético.
Elas se baseiam na melhoria contínua
e na abordagem de planejar-fazerverificar-agir utilizadas pelas normas
de sistemas de gestão ISO 9001 e ISO
14001 para garantir a compatibilidade
e oportunidades de integração. A
implantação destas Normas levará
à redução dos custos de energia,
emissões de gases de efeito estufa e
reduzirá os impactos negativos sobre o
meio ambiente.
II. GESTÃO GLOBAL DA ENERGIA
O DESAFIO DA ERA “CLIMA-ENERGIA”
Quais são os maiores problemas que a
humanidade enfrenta hoje? Já em 2003,
o Prêmio Nobel Richard E. Smalley
delineou o que ele disse que seria “Os
Dez problemas da Humanidade para
os próximos 50 anos”, ele colocou o
consumo de energia no topo da lista em
resposta à projeção de que a população
do mundo aumentaria de 6,5 bilhões
para 8-10 bilhões em 2050.
Nos últimos anos, muitas pessoas
listariam a energia como um problema
crescente. Certamente muitos de
nossos problemas ambientais de hoje
surgem a partir dos tipos de energia
que usamos, e o aumento da queima
de combustíveis fósseis vai acelerar a
mudança climática.
O sistema climático global está
aquecendo, com um aumento na
freqüência e intensidade de eventos
climáticos extremos, como ondas de
calor, períodos de frio, chuvas intensas,
secas e ciclones tropicais, e um
aumento do nível do mar. Foi confirmado
pelo Painel Intergovernamental das
Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (IPCC) que o aquecimento
do sistema climático é inequívoco. Onze
dos 12 anos entre 1995 e 2006 foram
classificados entre os doze anos mais
quentes desde 1850. O aumento da
temperatura é generalizada pelo mundo
inteiro, tanto no aumento do nível do
mar e diminuição na camada de neve e
gelo relacionados com o aquecimento.
A energia atual e evolução de CO2 colidem
diretamente com os repetidos avisos
enviados pelo IPCC, que conclui que
as reduções de pelo menos 50% das
emissões globais de CO2 em comparação
aos níveis de 2000 terá de ser alcançado
até 2050 para limitar a longo prazo o
aumento da temperatura média global
entre 2,0 C e 2,4 graus C. Estudos recentes
sugerem que a mudança climática está
ocorrendo mais rapidamente do que o
anteriormente previsto e que até mesmo
os “50% até 2050” pode ser insuficiente
para evitar a perigosa mudança climática.
No entanto, o mundo precisa de fontes
de energia cada vez maior para sustentar
o crescimento e desenvolvimento
econômico. Mas os recursos de energia
estão sob pressão e as emissões
de CO 2 atuais do uso de energia já
ameaçam o nosso clima. Quais as
opções que temos para mudar para um
futuro energético mais limpo e mais
eficiente? Quanto vai custar? E quais as
políticas que precisamos?
De acordo com a Agência Internacional
de Energia (IEA) “Perspectivas de
Tecnologia de Energia (ETP) 2010”,
a próxima década é crítica. Se as
emissões não atingirem o máximo
por volta de 2020 e posteriormente
diminuir progressivamente, até alcançar
a necessária redução de 50% até 2050
se tornará muito mais caro. O cenário de
linha de base da ETP2010, mostra, que
sem novas políticas, os combustíveis
fósseis continuarão a proporcionar
a maior parte das necessidades de
energia do mundo, com energia
relacionada com as emissões de CO 2
quase dobrando para 57 gigatoneladas
(Gt) em 2050. Em contraste, o ETP2010
mostra um caminho de menor custo
para reduzir pela metade as emissões
globais de CO 2 relacionadas com a
energia até 2050 (em comparação
aos níveis de 2005), consistente com
um aumento de temperatura a longo
prazo de 2 graus para 3 graus C. Ela
também mostra como a transição para
uma economia de baixo carbono irão
aumentar a segurança energética e
apoiar o desenvolvimento econômico.
Thomas L. Friedman, o colunista de
assuntos externos para o New York
Times e três vezes vencedor do Prêmio
Pulitzer em seu best-seller númerio 1
“Hot, Flat, e Crowded”, explica uma nova
era, a era Clima-Energia apresentando
os recentes acontecimentos. Ele
mostra como 911, o furacão Katrina,
e o achatamento do mundo pela
Internet se combinaram para trazer as
questões climáticas e energia para a o
centro das discussões. “Não podemos
mais esperar para desfrutar de paz e
segurança, crescimento econômico e
os direitos humanos, se continuarmos
a ignorar os problemas-chave da Era
Clima-Energia: fornecimento de energia e
demanda, a ditadura petro, as mudanças
climáticas, pobreza, energia e perda de
biodiversidade . Como lidamos com
estes cinco problemas irá determinar
se temos paz e segurança, crescimento
econômico e os direitos humanos nos
próximos anos “. Como Friedman define,
a era se preocupa com os problemas
de energia e clima, sendo que ambos
são amplamente debatidos e requerem
soluções. Mas eles não foram muito
longe nas discussões, a muito alardeada
“revolução verde” apenas começou.
UMA GRANDE OPORTUNIDADE
“A eficiência energética é o meio
mais promissor de reduzir os gases
de efeito estufa no curto prazo”, disse
Yvo de Boer, Secretário Executivo da
Convenção-Quado sobre Mudança do
Clima da Organização das Nações Unidas
(UNFCCC). Thomas L. Friedman também
afirmou em seu livro “Não podemos
continuar o negócio no caminho usual.
Precisamos de uma revolução verde
e precisamos focar em ET - Energy
Technology -, baseado na produção
de energia renovável e eficiência
energética”. Este é o começo da nova
era - a Era do Clima Energia. Aumento
da eficiência energética se tornará o
mais importante “momento” do futuro.
Opções de baixo custo para reduzir o
consumo real - muitos dos quais já estão
disponíveis - oferecem o maior potencial
para reduzir as emissões de CO2 durante
o período até 2050.
Tecnologia de conservação de energia e
instalações/equipamentos são apenas
parte da abordagem para melhorar
a eficiência energética. Eficiência
energética na indústria é conseguida
através de mudanças na forma como
a energia é gerenciada em uma
instalação, em vez da instalação de
novas tecnologias. Gestão sistemática e
2
mudança de comportamento tornaramse os esforços centrais para melhorar a
eficiência energética hoje. Um padrão de
gestão da energia fornece um método
para integração da eficiência energética
em sistemas de gestão existentes para a
melhoria contínua.
A questão-chave para os profissionais
de gestão da energia é como apresentar
o melhor caso de gestão energética
bem-sucedida dentro de sua organização,
alcançar a tão desejada confiança no nível
de diretoria e implantar um sistema de
gestão bem-sucedido.
O propósito de um padrão de
gerenciamento da energia é fornecer um
quadro organizacional para instalações
industriais para integrar a eficiência
energética em suas práticas de gestão,
incluindo os processos de ajuste fino
de produção e melhorar a eficiência
energética dos sistemas industriais.
Gestão da energia procura aplicar
ao use de energia a mesma cultura
de melhoria contínua que tem sido
utilizado com sucesso por empresas
industriais para melhorar as práticas de
qualidade e segurança. Um padrão de
gerenciamento da energia é necessária
para influenciar a forma como a energia
é gerenciada em uma instalação
industrial, realizando assim reduções
imediatas do uso da energia através de
mudanças nas práticas operacionais,
bem como criar um ambiente favorável
para a adoção de medidas de eficiência
energética e tecnologias.
A gestão energética eficiente requer
a identificação de onde a energia é
utilizada, onde ocorrem desperdícios e
onde quaisquer medidas de economia de
energia surtirão maior efeito. A principal
característica de um SGE de sucesso
é que ele pertence e está inteiramente
integrado como um processo de gestão
embutido dentro de uma organização,
implicações da gestão energética são
consideradas em todos os estágios do
processo de desenvolvimento de novos
projetos e estas implicações são parte de
quaisquer processos de controle.
Uma mudança da cultura organizacional
é necessária a fim de compreender
o potencial industrial da eficiência
energética. Uma norma de SGE pode
fornecer uma estrutura de apoio
organizacional necessária para ir
além de uma abordagem de projeto
de economia de energia, para uma
abordagem de eficiência energética, que
busca de forma rotineira e metódica,
oportunidades de aumentar a eficiência
energética, não importando o quão
grande ou pequena ela for.
III. REQUISITOS DE SISTEMA DE
GESTÃO DA ENERGIA
A NOVA NORMA DE SISTEMAS DE GESTÃO
DA ENERGIA – ABNT NBR ISO 50001:2011
Percebendo a importância da gestão da
energia, a ISO 50001 foi desenvolvida
como a futura Norma Internacional para
gestão de energia pela Organização
1
3
Internacional de Padronização
(ISO) em 2008. A ABNT NBR ISO
50001:2011sistemas de gestão da
energia foi publicada no dia 15 de junho
de 2011. Foi antecipado que pode afetar
até 60 por cento do consumo mundial
de energia e tem o potencial de se
tornar o catalisador global de negócios
de eficiência energética industrial da
mesma forma que a ISO 9001 o faz
pela qualidade. É esperado que essa
norma atinja maior eficiência enegética,
e de longo prazo (20% ou mais) em
instalações industriais, comerciais e
McKane, et al. Eficiência Energética Industrial como Prática Padrão. Disponível no site: http://www1.cetim.fr/eemods09/pages/programme/083-McKane-final.pdf
institucionais e reduzir emissões de
gases de efeito estufa (GEE).
DESENVOLVENDO A ABNT NBR
ISO 50001:2011
A ABNT NBR ISO 50001:2011
especifica os requisitos para que
as organizações estabeleçam,
implementem, mantenham e melhore
o sistema de gestão da energia, o que
possibilita às organizações realizar uma
abordagem sistemática a fim de atingir
a melhoria contínua do desempenho
e eficiência energéticos, além de
conservação da energia. Ela auxilia
organizações a gerenciar o suprimento,
usos e consumo de energia, inclusive
a medição, documentação e relatório,
práticas de projetos e aquisição de
energia para o uso em equipamentos,
sistemas, processos e para uso do
pessoal. A implementação desta norma
levará a reduções dos gastos com
energia, emissões de gases de efeito
estufa, bem como outros impactos
ambientais, por meio da gestão
sistemática da energia.
A Organização de Desenvolvimento
Industrial das Nações Unidas (UNIDO)
foi uma das entidades que reconheceram
mais cedo que a indústria precisava
desenvolver uma resposta eficaz para as
mudanças climáticas e para a proliferação
das normas nacionais de gestão
energética. Em março de 2007, a UNIDO
recebeu uma reunião de especialistas
que levou à submissão de uma
solicitação formal ao Secretariado Central
da ISO para a consideração da realização
de trabalhos numa norma internacional
de gestão da energia.
A ABNT NBR ISO 50001:2011
estabelecerá uma estrutura internacional
para instalações industriais, comerciais
ou institucionais ou empresas inteiras
gerenciarem sua energia, incluindo a
aquisição e uso. Ela se aplica a todos
os tipos e portes de organizações,
independente das condições
geográficas, culturais ou sociais.
Em fevereiro de 2008, o Conselho
de Gestão Técnica da ISO aprovou o
estabelecimento de um novo comitê de
projetos (PC 242 – Gestão Energética)
para desenvolver a nova Norma da ISO
de Sistema de Gestão da Energia. O
comitê de projetos é composto por
35 países participantes e 5 países
observadores. A Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) e o
Instituto Nacional Norte-Americano de
Normas (ANSI) servem em conjunto
como Secretariado. O Conselho NorteAmericano de Produção EnérgicoEficiente e o Departamento NorteAmericano de Energia dão apoio ao papel
do ANSI no desenvolvimento da norma.
A conformidade com a ABNT NBR
ISO 50001:2011 irá demonstrar que
uma fábrica ou empresa possui um
SGE sustentável estabelecido, definiu
a linha de base de uso da energia
e se comprometeu a aperfeiçoar
continuamente o desempenho energético.
O primeiro comitê ISO/PC 242 reuniu-se
em Washington, DC em setembro de 2008
e novamente no Brasil em Março de 2009.
A Norma ABNT NBR ISO 50001:2011
Sistemas de gestão da energia foi
publicada em 15 de junho de 2011.
A estrutura da ABNT NBR ISO
50001:2011 inclui uma combinação
de aspectos técnicos e estratégicos
de gestão, espera-se que isso dê
uma vasta aceitação a esta norma.
A norma esta baseada na melhoria
contínua e da abordagem do PDCA
utilizada pelas normas ISO 9001 e ISO
14001 para oferecer oportunidades de
compatibilidade e integração.
OS REQUISITOS DA ABNT NBR
ISO 50001:2011
A implementação de um padrão de
gestão da energia dentro de uma
organização exige uma mudança de
práticas institucionais existentes para
a energia, um processo que pode se
utilizar da assistência técnica de peritos
de fora da organização. Uma equipe
familiarizada com sistemas de gestão,
por exemplo - qualidade, segurança e
meio ambiente, entendem a dinâmica
de criação de um sistema de gestão e
sua integração bem sucedida na cultura
corporativa da organização. Esses
especialistas, no entanto, normalmente
têm pouca ou nenhuma experiência em
eficiência energética. Em contra partida,
especialistas em eficiência energética
são altamente especializados em
eficiência energética, mas são treinados
e orientados para a identificação e
execução de projectos de eficiência
energética, sem um contexto de sistema
de gestão. A aplicação adequada das
normas de gestão da energia exige
uma formação significativa e habilidade.
Há uma necessidade de construir não
só a capacidade interna dentro das
organizações que procuram aplicar
a norma, mas também a capacidade
externa de especialistas conhecedores
para ajudar a estabelecer uma estrutura
de execução eficaz. O conjunto de
habilidades necessárias para prestar
a assistência técnica necessária para
a gestão da energia é única, já que
combina os dois sistemas de gestão e
eficiência energética.
Os requisitos gerais da ABNT NBR ISO
50001:2011 incluem:
• Um forte compromisso com a melhoria
contínua da eficiência energética.
• Nomeação de uma pessoa qualificada
para a gestão da energia.
• Desenvolvimento de um plano de
gestão da energia pela organização.
Sem um plano em prática, as
oportunidades de melhoria podem
ser conhecidos, mas não podem
ser promovidos ou implementados,
porque a gestão da energia não faz
parte da cultura organizacional e do
processo de planejamento normal.
• Avaliar os maiores usos de energia
na organização para desenvolver uma
linha de base do uso da energia e
estabelecer metas para melhoria.
• Seleção de indicadores de
desempenho energético e objetivos
ajuda a moldar o desenvolvimento e
implementação de um plano de ação.
4
• Funcionários e aqueles que trabalham
em nome da organização que
precisem estar ciente do uso de
energia e objetivos de desempenho
precisam de treinamento nas
práticas do dia-a-dia para melhorar o
desempenho energético.
• Os resultados devem ser
regularmente avaliados e
comunicados a todos os funcionários,
reconhecendo as grandes realizações.
O QUE A ABNT NBR
ISO 50001:2011 COBRE?
A norma ABNT NBR ISO 50001:2011
inclui quatro cláusulas principais:
1.Escopo
2.Referências Normativas
3.Termos e Definições
4.Requisitos de Sistema de Gestão
da Energia
Anexo A: Orientações para uso da norma
Anexo B: Correspondência entre as
ABNT NBR ISO 50001:2011, ABNT
NBR ISO 9001:2008, ABNT NBR
ISO 14001:2004 e ABNT NBR ISO
22000:2006
A cláusula 4 desta Norma foi repartida
em 7 sub-cláusulas. Os detalhes destas
sub-cláusulas são:
4.1 Requisitos Gerais
A organização deve:
• Estabelecer, documentar,
implementar, manter e melhorar um
SGE de acordo com os requisitos
desta Norma;
• Definir e documentar o escopo e as
fronteiras de seu SGE;
• Determinar como serão atendidos
os requisitos desta Norma, visando
atingir a melhoria contínua de seu
desempenho energético e de seu SGE.
4.2 Responsabilidade da Direção
A alta direção deve demonstrar
seu comprometimento e apoio o
SGE e melhorar continuamente sua
efetividade através de:
5
• Definição, estabelecimento,
implementação e manutenção de uma
política energética;
• Forneça uma estrutura para
estabelecer e revisar objetivos e
metas energéticas;
• Designação de um representante da
direção e aprovação da formação de
uma equipe de gestão da energia;
• Apoie a aquisição de produtos e
serviços energeticamente eficientes
e projetos para melhoria do
desempenho energético;
• Fornecimento de recursos necessários
para estabelecer, implementar, manter
e melhorar o SGE e o desempenho
energético resultante;
• Identificação do escopo e fronteiras a
serem tratados pelo SGE;
• Comunicação da importância da
gestão da energia para todos na
organização;
• Garantia de que objetivos e metas
energéticas sejam estabelecidas;
• Garantia de que os IDEs sejam
apropriados à organização;
• Consideração do desempenho
energético no planejamento de
longo prazo;
• Garantia de que os resultados sejam
medidos e comunicados em intervalos
determinados;
• Condução de análise críticas pela direção.
4.3 Política Energética
A alta direção deve definir a política
energética e garantir que esta:
• Seja documentada e comunicada em
todos os níveis da organização;
• Seja regularmente revisada e
atualizada quando necessário.
4.4 Planejamento Energético
O planejamento energético deve:
• Ser consistente com a política
energética e deve levar a atividades
que melhorem continuamente o
desempenho energético;
• Envolver uma revisão das atividades
da organização que possam afetar o
desempenho energético;
• Desenvolver, registrar e manter uma
revisão energética. A metodologia e
os critérios utilizados para desenvolver
a revisão energética devem ser
documentados. Para desenvolver a
revisão energética a organização deve:
–Analisar o uso e consumo de
energia com base em medições e
outros dados;
• Seja apropriada à natureza e escala
do uso e consumo de energia da
organização;
–Com base na análise do uso e
consumo de energia, identificar
as áreas de uso significativo de
energia;
• Inclua um comprometimento para
melhoria contínua de desempenho
energético;
–Identificar, priorizar e registrar
oportunidades de melhoria de
desempenho energético.
• Inclua um comprometimento
para garantir a disponibilidade
de informações e de recursos
necessários para se atingir os
objetivos e metas;
• Inclua um comprometimento para
cumprir os requisitos legais aplicáveis
e outros requisitos aos quais a
organização subscreve, relacionados à
sua eficiência energética e seu uso e
consumo de energia;
• Estabelecer linha(s) de base
energética utilizando as informações
da revisão energética inicial;
• Identificar os IDEs apropriados para
monitoramento e medição de seu
desempenho energético;
• Estabelecer, implementar e manter
documentados os objetivos e metas
energéticas. Os objetivos e metas
devem ser consistentes com a política
energética. As metas devem ser
consistentes com os objetivos.
4.5 Implementação e Operação
A organização deve:
• Utilizar os planos de ação e outros
resultados oriundos do processo de
planejamento para implementação e
operação;
• Garantir que quaisquer pessoas
trabalhando para ela ou em seu nome e
relacionadas aos usos significativos de
energia sejam competentes com base
em apropriada educação, treinamento,
habilidades ou experiência;
• Comunicar internamente sobre seu
desempenho energético e SGE de
forma apropriada ao tamanho da
organização;
• Estabelecer, implementar e manter
procedimento(s) para aprovar
documentos quanto à sua adequação
antes da emissão;
• Identificar e planejar aquelas atividades
de operação e manutenção que são
relativas aos seus usos significativos
de energia e que sejam consistentes
com a sua política energética,
objetivos, metas e planos de ação;
• Considerar oportunidades de melhoria
do desempenho energético e controle
operacional no projeto de instalações,
equipamentos, sistemas e processos;
• Tratar não conformidade (s) existente
(s) e potencial (is) por meio de
correções e tomando ações corretivas
e preventivas.
• Informar aos fornecedores que a
aquisição é em parte avaliada com
base em desempenho energético.
4.7 Análise Crítica pela Direção
4.6 Verificação
A organização deve:
A alta direção deve analisar criticamente
o SGE da organização para assegurar
sua continuada pertinência, adequação e
efetividade.
• Garantir que as características-chave
de suas operações que determinam
o desempenho energético sejam
monitoradas, medidas e analisadas
em intervalos planejados;
• Definir e revisar periodicamente suas
necessidades de medição;
• Garantir que os equipamentos
utilizados no monitoramento e
medição das características-chave
forneçam dados que sejam exatos e
tenham repetitividade;
• Investigar e responder aos desvios
significativos do desempenho
energético;
• Conduzir auditorias em intervalos
planejados;
O MODELO DO SISTEMA DE GESTÃO DA ENERGIA ABNT NBR ISO 50001:2011
GESTÃO
TÉCNICO
Planejar
Planejar
•Revisão energética (4.4.3)
•Política/metas/objetivos
(4.3, 4.4.6)
•Linha de base (4.4.4)
•Indicadores de
desempenho energético
(4.4.5)
•Recursos (4.2.1)
Fazer
•Treinamento (4.5.2)
•Comunicação (4.5.3)
AGIR
PLANEJAR
•Aquisição (4.5.7)
•Documentação (4.5.4)
•Controle
operacional (4.5.5)
Verificar
•Auditoria Interna (4.6.3)
•Ação corretiva/
preventiva (4.6.4)
Agir
•Análise Crítica pela
Direção (4.7)
Fazer
•Projeto (4.5.6)
Verificar
VERIFICAR
FAZER
•Monitoramento (4.6.1)
•Medição (4.6.1)
•Verificação planos de
ação (4.4.6)
Agir
•Desempenho
Energético e análise
crítica dos IDEs (4.7.1)
6
IV. SOLUÇÕES GLOBAIS
DE GESTÃO DA ENERGIA
POR QUE UMA NORMA PARA SISTEMAS
DE GESTÃO DA ENERGIA?
Com o aumento dos custos de energia
e a importância atribuída às mudanças
climáticas nos últimos anos, a eficiência
energética tem se tornado primordial.
De acordo com um relatório feito
pelo “Economist Intelligence Unit”, a
gestão da eficiência energética é vital
às empresas porque elas precisam ser
vistas como organizações que :
• Mantêm custos sob controle durante
recessões na economia;
• Posicionam-se, assim como suas
marcas como fornecedoras de
produtos verdes;
• Cumprem requisitos de conformidade
cada vez mais severos;
• Aperfeiçoam a pegada ambiental de
seus produtos e serviços; e
• Implantam controles mais fortes
das normas ambientais sobre
fornecedores.
Empresas que desperdiçam energia
estão reduzindo a lucratividade e causam
poluição que poderia ser evitada,
primeiramente por meio do aumento
da emissão de carbono, que contribui
tanto para mudança climática quanto
para o decréscimo das reservas de
combustíveis. Tornar as empresas mais
eficientes energeticamente é visto como
uma solução disponível, porém não
utilizada para lidar com o aquecimento
global, segurança energética e redução
dos combustíveis fósseis.
Como as pressões sobre as empresas
para se tornar energeticamente mais
eficientes, gestão dos recursos de forma
eficaz está provando ser ainda mais
essencial do que nunca. Além disso, os
clientes estão pedindo cada vez mais
por garantia de que organizações tratem
o ambiente de forma responsável e
são capazes de demonstrar a eficiência
energética.
A ABNT NBR ISO 50001:2011 pretende
dar orientação ao sistema de gestão da
energia para empresas e organizações
para que possam desenvolver e
implementar políticas de energia,
objetivos, metas e planos de ação, que
levam em conta os requisitos legais e
outras informações relevantes para o
uso da energia.
Um processo de gestão é necessário
para avaliar de forma proativa, gerenciar
e medir o uso de energia, a introdução do
padrão deixa claro que a implementação
da ABNT NBR ISO 50001:2011:
“... Deve levar a uma redução no
custo de energia, emissões de gases
de efeito estufa e outros impactos
ambientais, através de uma gestão
sistemática da energia.”
Muitas empresas / organizações
atualmente têm níveis de conhecimento
limitado necessário para alcançar
essas reduções e assim precisam de
orientação sobre como fazê-lo - as
melhores práticas, etc.
Melhorias na eficiência energética
vai exigir sistemas e processos
necessários para melhorar o
desempenho energético. Empresas
e organizações terão que gerenciar a
forma como usam a energia, a fim de
reduzir as emissões de gases de efeito
estufa e outros impactos ambientais,
bem como reduções nos custos de
energia e desperdício.
A ABNT NBR ISO 50001:2011 fornece
uma estrutura para integração da
eficiência energética em sistemas
existentes de gestão industrial e permite
que as organizações adotem uma
abordagem sistemática para alcançar
a melhoria contínua do desempenho
energético, eficiência energética e
conservação da energia.
Através da implementação da ABNT
NBR ISO 50001:2011, as empresas e as
organizações devem fazer um melhor
uso de seus bens que consomem
energia, identificando oportunidades
para melhorar a eficiência e reduzir o
desperdício.
Além disso, um levantamento feito pelo
Carbon Trust lançado em 23 de março
de 2011 sugeriu que para as empresas
capazes de fornecer provas credíveis de
melhorar o seu impacto ambiental, são
consideradas oportunidades comerciais
e de reputação, não menos importante
o fato de que dentre os entrevistados,
mais de 50 % são mais leais às marcas
que podem mostrar, evidência de ação.
70% das pessoas querem que as
empresas obrigatoriamente divulguem
suas emissões de carbono. 66% da
questão pública de autenticidade da
mudança climática que a empresa
alega. A pesquisa mostra que a maioria
dos consumidores (60%) precisa
de provas de terceiros, de um órgão
respeitado de mudança climática,
antes de acreditar nas reivindicações
corporativas. Apenas 7% acreditam
somente na palavra das empresas
sobre as suas responsabilidades sobre
as mudanças climáticas e ações para
reduzir seus impactos.
O relatório sugere que há uma correlação
distinta entre os mais fortes, marcas
mais bem sucedidas e aquelas marcas
com pontuação alta nas categorias de
Reputação Corporativa, Liderança e
Inovação. A responsabilidade ambiental
é uma das características principais das
empresas líderes.
Relatório do Departamento de Inteligência de Economia. Contagem Regressiva para Copenhague. Disponível no site: http://graphics.eiu.com/marketing/pdf/copenhagen/
Sustainability_2009.pdf
2
3
Relatório Global do Instituto McKinsey: Produtividade da crescente demanda global por energia: uma perspectiva microeconômica. Disponível no site: http://www.
fypower.org/pdf/McKinsey_Global_Energy_Full.pdf
7
Resumindo a norma ABNT NBR ISO
50001:2011de SGE proporcionam os
seguintes benefícios:
• Planejamento estratégico que
requer medição, gerenciamento
e documentação para a melhoria
contínua da eficiência energética;
• Políticas de tratamento e
procedimentos baseados em todos os
aspectos da compra e uso de energia;
• Facilidade das melhorias de gestão
energética dentro do contexto de
projetos de redução das emissões de
gases de efeito estufa.
COMO FUNCIONA O PROCESSO DE
CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE
GESTÃO DA ENERGIA?
• Demonstração de melhoria contínua
da eficiência energética;
O processo de certificação da ABNT
NBR ISO 50001:2011, que é similar ao
de ISO 14001:2004, é composto pelos
seis passos a seguir:
• Criação de um Manual Energético,
um documento vivo que evolua com o
tempo, enquanto projetos e políticas
de economia de energia são realizados
e documentados;
Passo A – A SGS lhe fará uma proposta
com base no porte e natureza da sua
organização. Você pode prosseguir para
a auditoria por meio da aprovação da
proposta;
• Identificação de indicadores-chave de
desempenho, exclusivos da empresa,
que sejam rastreáveis para mensurar o
progresso;
Passo B – Você poderá solicitar à SGS
a realização de uma ‘pré-auditoria* para
conseguir uma indicação do preparo
de sua organização para a auditoria.
Esse estágio é opcional, ainda que seja
frequentemente útil para a identificação
de quaisquer fraquezas em seus
sistemas e na construção da confiança
antes da auditoria formal;
• Auxílio às organizações ao fazer
melhor uso de seu patrimônio
existente consumidor de energia;
• Oferta de orientações de
benchmarking, medição,
documentação e relatório das
melhorias da intensidade energética e
seus impactos projetados na redução
das emissões de gases de efeito
estufa;
• Criação de transparência e facilidade
de comunicação a respeito da gestão
dos recursos energéticos;
• Promoção das boas práticas de
gestão energética e reforço dos
bons comportamentos de gestão
energética;
• Auxílio às empresas na avaliação e
priorização da implantação de novas
tecnologias de eficiência energética;
• Provisão de uma estrutura para
promoção da eficiência energética ao
longo da cadeia de fornecedores; e
Passo C – A primeira parte da auditoria
formal é o ‘Estágio 1 – Análise do
Preparo’. Isto nos permite avaliar a
conformidade do sistema documentado
com os requisitos da norma para um
melhor entendimento da natureza de
sua organização, para planejar o restante
da auditoria da maneira mais eficaz
possível e para examinar inicialmente
os elementos-chave do sistema. Você
receberá um relatório após esse estágio
identificando quaisquer preocupações
ou não-conformidades observadas,
para que ações sejam tomadas
imediatamente, caso sejam necessárias;
determina o quanto seus processos
reais estão em conformidade com a
norma e com seu próprio sistema de
documentação. Ao final deste estágio,
nós apresentaremos as constatações da
auditoria classificadas tanto como nãoconformidades maiores quanto menores
juntamente com outras observações e
oportunidades de melhoria. Assim que
as não-conformidades forem tratadas,
uma revisão técnica da auditoria será
então conduzida por um gerente de
certificação autorizado pela SGS para
confirmar a emissão de um certificado;
Passo E – Nossas visitas de manutenção
serão programadas para intervalos
de seis ou 12 meses dependendo
do contrato. Durante as visitas, nós
analisamos a implementação do plano
de ação para tratamento das nãoconformidades anteriores e examinamos
certas partes obrigatórias e outras
partes selecionadas do sistema
alinhadas com o plano de auditoria que
lhes fornecemos antes de cada visita; e
Passo F – Pouco antes do terceiro
aniversário da certificação inicial,
nossa rotina de visitas será estendida
para possibilitar uma auditoria de recertificação. Visitas de manutenção
serão continuadas, como anteriormente,
num ciclo de três anos.
Passo D – Esse é o ‘Estágio 2’ do
processo inicial de auditoria. A auditoria
inclui entrevistas com você e seus
colegas, além de análise de registros. A
observação das suas práticas de trabalho
* Note que a SGS pode prover uma pré-auditoria única (análise de falhas), que pode ser realizada independentemente de qualquer atividade de certificação.
8
O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DA ABNT NBR ISO 50001:2011
Visitas de manutenção em intervalos
típicos de 6 a 12 meses
Avaliação e certificação
PASSO A
PASSO C
PASSO D
Acordo
Contratual
Auditoria de
Estágio 1
Auditoria de
Estágio 2
PASSO B
Pré-Auditoria
Opcional
9
Ações e
Fechamento das
Não-Conformidades
Identificadas
Emissão do
Certificado ao
Término de
uma Auditoria
Bem-Sucedida
PASSO E
Visitas de
Manutenção
Ações e Fechamento das
Não-Conformidades Identificadas
Ciclo de Certificação Típico de 3 Anos
PASSO F
Auditoria de
Re-certificação
V. ABNT NBR ISO 50001:2011 E OUTRA
NORMA INTERNACIONAL DE GESTÃO
DA ENERGIA
O SISTEMA DE GESTÃO DA ENERGIA DA BS EN 16001:2009
O padrão Europeu BS EN 16001:2009 fornece os requisitos e orientações que
pretendem auxiliar organizações na redução tanto de custos quanto de gases de
efeito estufa. Isto é atingido por meio do desenvolvimento e implantação de um SGE.
A norma também especifica os requisitos de um SGE para permitir que organizações
desenvolvam e implementem uma política energética, estabeleçam objetivos e
programas que levam em consideração requisitos legais e informações pertinentes
ao uso significativo de energia. Ela tem como propósito a aplicação a todos os tipos
e portes de empresas e pode ser utilizada de forma independente ou integrada a
qualquer outro sistema de gestão.
A BS EN 16001:2009 reconhece que gestão energética abrange uma série
de questões, inclusive aquelas com implicações tanto estratégicas quanto de
concorrência. A demonstração da implantação bem-sucedida desta norma pode
ser usada pelas empresas para garantir aos clientes e partes interessadas que elas
possuem um SGE apropriado em vigor.
Enquanto a BS EN 16001:2009 não especifica critérios especiais de desempenho no
que diz respeito a gestão de energia, ela provê uma estrutura para a melhoria contínua
da eficiência energética de uma organização, bem como seu uso sustentável. Ela
possibilita às empresas a conduzir uma abordagem sistemática para melhoria contínua
de sua eficiência energética.
DIFERENÇAS ENTRE A ABNT NBR ISO 50001:2011 E A BS/EN 16001:2009
As principais diferenças entre os requisitos da ABNT NBR ISO 50001:2011 e a
BS EN 16001:2009 existem nas áreas de política energética, escopo de ‘Energia’
(caracterização de energia), desempenho energético, compras, sistemas de medição e
oportunidades de melhoria, como mostrado no quadro a seguir:
Tema
Diferenças
Política Energética
A ABNT NBR ISO 50001:2011 requer um compromisso relacionado com a compra de
produtos e serviços e projetos com eficiência energética.
A BS EN 16001:2009 requer apenas a consideração do consumo de energia ao comprar
equipamentos que consomem energia.
Caracterização da Energia
A ABNT NBR ISO 50001:2011 considera desempenho energético, incluindo eficiência
energética, uso e consumo de energia no escopo do SGE.
A BS EN 16001:2009 preocupa-se somente com a eficiência energética.
Documentação
Não existem procedimentos obrigatórios na BS EN 16001:2009.
Para a ABNT NBR ISO 50001:2011 o SGE deve conter os procedimentos relativos a:
• Controle de documentos;
• Comunicação interna.
Oportunidades de melhoria do
desempenho energético
A ABNT NBR ISO 50001:2011 afirma que as oportunidades de melhoria de desempenho
devem ser considerados no projeto, modificação e renovação de instalações de
equipamentos, sistemas e processos com uso significativo de energia.
A BS EN 16001:2009 considera o consumo de energia para o projeto, alteração ou
restauração de todos os ativos, incluindo os edifícios.
Sistemas de Medição
A BS EN 16001:2009 requer que as organizações tenham um plano de medição.
10
VI. ESTUDO DE CASO – COMO
E POR QUE “AUO OPTRONICS”
ESCOLHEU A ISO 50001:2011
AU Optronics Corporation (“AUO”) 8.5G TFT-LCD, localizada em Taiwan, possui a
primeira instalação do mundo a obter a certificação ISO 50001:2011 Sistemas de
gestão da energia após a publicação da norma ISO 50001:2011 pela International
Organization for Standardization (ISO) em 15 de junho. O desempenho da economia de
energia da AUO também foi certificado.
“É nossa grande honra que AUO G8.5 fab na Central Taiwan Science Park obteve
a versão IS da certificação ISO 50001:2011. Este é mais um reconhecimento
internacional após a AUO ter ganho a Certificação primeiro do mundo Platinum LEED
da USGBC em maio deste ano”, disse Shr-Kai Lin, vice-presidente da AUO Global
Manufacturing. “O sucesso da AUO em ser o primeiro fabricante no mundo a ter
ganho a certificação ISO 50001:2011 mostra que os esforços persistentes da empresa
em práticas de economia de energia verde têm sido mundialmente reconhecidos.
Certificação do sistema de gestão da energia tem ganho uma atenção considerável de
países ao redor do mundo. A ISO 50001:2011 vai se tornar o próximo destaque mundial
seguindo a ISO 9001:2008, sistema de gestão da qualidade, e ISO 14001:2004,
sistema de gestão ambiental. Obter o cerificaticado vai se tornar um pré-requisito de
competitividade internacional das empresas. A AUO continuará a reunir mais recursos
para a produção verde e inovação, abrindo caminho para a gestão ainda mais verde e
mais sustentável.”
A AUO introduziu a ISO 50001:2011, a norma internacional de gestão da energia,
na front-end TFT e instalações de módulo back-end. Seu objetivo é atingir ganhos
de energia de 25% em 2015, com 2010 como ano base. O foco da certificação ISO
50001:2011 é em gestão de produção de energia.
Outras oportunidades relacionadas com a melhoria do seu desempenho energético,
através de procedimentos de gestão. Com este sistema de gestão implementado, 10%
de conservação de energia foi alcançada pela AUO G8.5 fab na Central Taiwan Science
Park em 2011. Mais de 30 indicadores de desempenho energético (IDEs) foram criados
para as plantas e divisões para monitorar o desempenho mensalmente. Uma estimativa
de 55 milhões de kWh de eletricidade será economizado, e 35 mil toneladas de
emissões de carbono reduzidas, o efeito equivalente a reflorestar nove vezes o Central
Park de New York. O ganho de energia projetado foi duas vezes maior que o objetivo
anual do grupo.
Sem o apoio total da alta administração, a empresa não conseguiria identificar
oportunidades de economia de energia na produção, e produtividade é normalmente
a maior preocupação em qualquer fábrica. No futuro, a AUO planeja expandir a ISO
50001:2011 sistema de gestão da energia para cada uma das suas unidades de
produção. Por meio da gestão de fontes de energia, o desempenho energético também
será considerado nos contratos para aumentar o valor da gestão da energia da cadeia.
Enquanto isso, a AUO continuará a prática de economia de energia e redução de
carbono para dedicar-se às inovações verde para o aumentar a competitividade, criando
infinitas oportunidades de negócios verdes.
11
12
VII. CONCLUSÃO
Tanto a ABNT NBR ISO 50001:2011 quanto a BS EN 16001:2009 combinam os benefícios de uma ferramenta de gestão de negócios
que liga gestão energética e processos corporativos com a habilidade de atender aos crescentes requisitos de consumidores globais
para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A certificação é capaz de dar assistência genérica a uma organização para o
estabelecimento, implementação ou melhoria de um SGE. A aplicação de uma norma global de gestão energética contribui para o uso
mais eficiente das fontes de energia disponíveis, aumenta a competitividade e causa um impacto positivo nas mudanças climática.
Certificar seu Sistema de Gestão da Energia auxiliará sua organização a desenvolver e melhorar o desempenho.
SOBRE O AUTOR
SOBRE A SGS
Eric G.T. Huang
A SGS é a empresa líder mundial
em inspeções, verificação, testes
e certificação. Reconhecida como
referência global de qualidade e
integridade, empregamos mais de
64.000 pessoas e operamos uma
rede de mais de 1.250 escritórios e
laboratórios em todo o mundo. Olhamos
além das expectativas de clientes e da
sociedade, a fim de prestar serviços de
liderança ao mercado onde quer que
sejam necessários.
Gerente Global de Produtos, Energia/
Sustentabilidade da SGS
Eric G.T. Huang possui 22 anos de
experiência em engenharia e gestão
ambiental em auditorias, consultoria,
engenharia e operações, além de ser
especialista em energia e mudança
climática. Ele hoje é responsável pelo
desenvolvimento técnico dos serviços
de certificação de Sistemas de Gestão
da SGS, incluindo a ISO 50001:2011
e a BS EN 16001:2009. Eric é mestre
em Engenharia Civil e Ambiental pela
Rutgers University, EUA.
13
Ser parceiro da SGS abre portas para a
realização de processos ainda melhores,
pessoas cada vez mais habilidosas e
talentosas, cadeias de fornecimento
consistentes e conformes e relações
mais sustentáveis com clientes, o que
proporciona vantagens competitivas
rentáveis. Trabalhe com o líder mundial e
adicione valor a sua marca.
Nós temos uma história de realização
e execução bem sucedida de projetos
internacionais complexos de larga escala.
Com presença em todas as regiões ao
redor do planeta, nosso pessoal fala o
idioma e entende a cultura do mercado
local, além de operar globalmente de
forma consistente, confiável e eficaz.
Somos o líder mundial em certificações
de ISO 14001 e mudança climática e o
organismo de certificação com o maior
número de acreditações.
Para mais informações, visite
www.sgs.com/energy-management
ou mande um e-mail para
[email protected]
NOTA DE DIREITOS AUTORAIS
As informações contidas neste documento representam a visão atual da SGS SA sobre os assuntos discutidos a partir da data de publicação. Devido ao fato da SGS ter de
responder às condições mutáveis do mercado, isso não deve ser interpretado como um compromisso da parte da SGS, e a SGS não pode garantir a precisão de quaisquer
informações apresentadas após a data da publicação.
Este Guia Técnico é meramente informativo. A SGS não dá qualquer garantia expressa, sugerida ou estatutária, quanto às informações contidas neste documento.
Atender a todas as leis aplicáveis de direitos autorais é responsabilidade do usuário. Nenhuma das partes deste documento pode ser reproduzida, mantida ou introduzida
em um sistema de recuperação, transmitida de qualquer forma ou por quaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fotocópias, gravações ou de outras formas), ou para
quaisquer fins, sem autorização expressa por escrito da SGS.
A SGS poderá ter patentes, aplicações de patentes, marcas registradas, direitos autorais, ou outros direitos de propriedade intelectual que cubram o tema deste
documento. Exceto se expressamente indicado em qualquer acordo de licença por escrito por parte da SGS, o fornecimento deste documento não dá qualquer licença
sobre estas patentes, marcas registradas, direitos autorais ou outras propriedades intelectuais.
QUALQUER REPRODUÇÃO, ADAPTAÇÃO OU TRADUÇÃO DESTE DOCUMENTO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA POR ESCRITO É PROIBIDA, EXCETO SE PERMITIDO PELAS LEIS DE
DIREITOS AUTORAIS. © SGS SA 2011. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
14
© 2011 SGS SA. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
WWW.SGS.COM
Download